16/12/10

Guerra Colonial - Foi em 16 de Dezembro de 1972 que se deu o terrível Massacre de Wiriyamu, perpetrado pelas tropas Portuguesas!

«O massacre de Wiriyamu 

O morticínio, perpetrado pelas tropas portuguesas a 16 de Dezembro de 1972, em Wiriyamu, Chawola e Juwau, foi uma das maiores manchas da nossa presença em Moçambique (sobre as circunstâncias e a execução do massacre pode ler-se: BERTULLI, Cesare, A Cruz e a Espada em Moçambique, Lisboa, Portugália Editora, s.d.). Os combonianos a trabalhar em Boroma – uma missão a 50 quilómetros das aldeias atingidas - vêm a saber do que se tinha passado no dia seguinte. Segundo o relato dos padres Emílio Franzolin e Valentim Benigna à revista italiana «Famiglia Cristiana», naquele domingo os cristãos estão em alvoroço e só entram na igreja mediante a sua insistência. Durante a oração dos fiéis, um dos jovens levanta-se e diz: «Rezemos pelos mortos de Wiriyamu.» Um outro: «Rezemos pelos que foram assassinados em Chawola...» E outros ainda: «Rezemos pelos mortos de Juwau...» «Rezemos pelos nossos irmãos, pelos feridos e pelos refugiados...» É deste modo que os missionários tomam conhecimento dos massacres acontecidos menos de 24 horas antes. Tiram fotografias de dois sobreviventes de Chawola feridos pelas balas (Podista, uma rapariga de 20 anos, e António Mixoni, de 15 anos) e põem-nos a salvo da DGS. Correm ao hospital de Tete onde estão alguns feridos e falam com os padres de Burgos, cujas paróquias abrangem as aldeias massacradas. A gente fala de 500 mortos. Não havia tempo a perder. Era preciso avisar as autoridades eclesiásticas e dar a conhecer o facto. A 19 de Dezembro escrevem o primeiro relatório, que começa do seguinte modo: «Mais ou menos pelas 14 horas, dois reactores bombardearam as povoações de Wiriyamu e Juwau, a uns 25 quilómetros de Tete, no regulado de Gandale, enquanto cinco helicópteros desembarcavam tropas armadas, que cercavam as ditas povoações e metralhavam o povo que fugia do bombardeamento». (...)A seguir lê-se: «A população de Chawola, povoação muito próxima das de Wiriyamu e Juwau, vendo o fogo dos bombardeamentos, das metralhadoras e das palhotas a arder, juntou-se atemorizada no pátio de Chawola. (...) No dia seguinte, somente no pátio de Chawola, contaram-se 53 cadáveres, dos quais foram identificados 43» (os nomes vêm mencionados no relatório). As autoridades começam por negar até a existência de Wiriyamu. Mas os relatórios chegam à Europa e são amplamente divulgados pelo padre Luís Afonso da Costa, que tinha sido expulso de Moçambique, pelo padre branco Cesare Bertulli e, depois, com mais sucesso, pelo padre Adrian Hastings, no «The Times». Curiosa é a informação dos serviços de segurança sobre a irmã espanhola Maria da Visitación Saenz de Ugarte Iriartre, que usava o nome de Maria Lúcia, residente no Hospital Regional de Tete, onde prestava serviço na cirurgia: «Depois da operação “Marosca” (nome de código do massacre), sub-repticiamente, começou a inquirir feridos e refugiados das regedorias de REGO e GANDAR que chegavam ao Hospital Regional de Tete, de maneira altamente tendenciosa.» Ainda a propósito da irmã, continua a informação: «Foi co-autora dum relatório que veio a cair nas mãos dos nossos inimigos, na Europa, e que provocaram escarcéu infame, depois da publicidade verrinosa que lhe deu o padre Adrian Hastings». A conclusão é óbvia: a sua presença «neste Estado, revela-se altamente incompatível com os superiores interesses da Nação».

A negação da História 


A acrescentar aos documentos escritos e aos testemunhos dos missionários, vimos e ouvimos os autores materiais, da chacina descreverem o que brutalmente fizeram às populações e como, dias depois foram mandados enterrar as vítimas, sem armas para que pudessem ser massacrados. Os helicópteros que os tinham levado não os vieram buscar, como estava combinado e eles acabaram por cair muma emboscada, que vitimou muitos deles.Perante tudo isto, e volvidos quase 27 anos sobre os acontecimentos, surpreende que, Kaúlza de Arriaga, à época comandante-chefe das forças armadas em Moçambique, continue a negar a existência de Wiriyamu (ver entrevista ao jornal «Público», de 13 de Março de 1999). Para o general, tratou-se simplesmente de «rumores de abusos das tropas», um escândalo montado pelos Padres de Burgos. Diz que os três inquéritos feitos não descobriram nada e concluíram que «não ocorreu nada em Wiriyamu. Não houve nenhum crime em Wiriyamu» (como se vê, os inquéritos já então tinham tradição!). Parece que só os políticos e as altas patentes militares é que nunca souberam de nada e persistem em tentar branquear a História!» in http://www.alem-mar.org/cgi-bin/quickregister/scripts/redirect.cgi?redirect=EEuukFZpZFdaulQZWT
------------------------------------------------------------------
Não há guerras justas, nem guerras limpas... Cada guerra esconde sempre momentos de expressão dos piores instintos do bicho-homem...
Sem querer desculpar, nem desvalorizar factos como estes, que são desprezíveis para a qualidade humana, conheço alguns ex-combatentes, que de facto, foram obrigados a ir lutar para um sítio hostil e desconhecido e sem perceber bem a razão porque lutavam... Afinal, Salazar cultivava a ignorância do povo, por alguma razão...
Sinceramente, repugnam-me muito mais alguns senhores que enriqueceram com esta guerra e hoje são vistos, como autênticos heróis de Abril!


Aliança - "Aquele Inverno"

Resistência - "Aquele Inverno"

Delfins - "Aquele Inverno" - (RFM)

"Delfins - Aquele Inverno

Há sempre um piano
um piano selvagem
que nos gela o coração
e nos trás a imagem
daquele inverno
naquele inferno

Há sempre a lembrança
de um olhar a sangrar
de um soldado perdido
em terras do Ultramar
por obrigação
aquela missão

Combater a selva sem saber porquê
e sentir o inferno a matar alguém
e quem regressou
guarda sensação
que lutou numa guerra sem razão...
sem razão... sem razão...

Há sempre a palavra
a palavra "nação"
os chefes trazem e usam
pra esconder a razão
da sua vontade
aquela verdade

E para eles aquele inverno
será sempre o mesmo inferno
que ninguém poderá esquecer
ter que matar ou morrer
ao sabor do vento
naquele tormento

Perguntei ao céu: será sempre assim?
poderá o inverno nunca ter um fim?
não sei responder
só talvez lembrar
o que alguém que voltou a veio contar... recordar...
recordar...
Aquele Inverno "


Documentário sobre a Guerra Colonial Portuguesa - (Parte - 1/11)

A «GUERRA» 3º Episódio - «Violência do lado Português»

A «GUERRA» 1º Episódio - "Massacres da UPA" - (Parte 1)

Guerra Colonial de Mozambique - (1964-1974)

(Como criminales de guerra)


F.C. do Porto Natação - A nadadora portista, Sara Oliveira, assina mais um recorde!

«Sara Oliveira assina mais um recorde

Sara Oliveira estabeleceu o segundo recorde nacional em dois dias, no 10.º Campeonato do Mundo de Piscina Curta, que está a decorrer no Dubai. A nadadora olímpica nadou as eliminatórias dos 50 metros mariposa em 26.78, melhorando o tempo de 26.86, que era o mais rápido de Portugal desde Dezembro do ano passado.

Sara Oliveira, que obteve o 22.º lugar, já ontem tinha batido o máximo nacional dos 200 metros mariposa. A internacional lusa ficou a apenas 30 centésimos de segundo do apuramento para as meias-finais (26.48), marca obtida pela 16.ª classificada.» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Natacao/Noticias/noticianatacao_natsaraoliveirarecorde_161210_57784.asp

Liga Europa: F.C. do Porto 3 vs CSKA 1 - E já vão 35 partidas oficiais e os Dragões sempre a vencer!

«Missão mais do que cumprida

Missão mais do que cumprida. Com a qualificação e o primeiro lugar garantidos, o FC Porto concluiu a fase de grupos da UEFA Europa League sem o registo de qualquer derrota e apenas com um empate a intrometer-se entre cinco vitórias. Algumas delas épicas até, como a de Viena ou a de Istambul. No reencontro com o CSKA, questões de qualidade e brilho voltaram a fazer a diferença (3-1).

Mas o início de jogo não foi propriamente fácil para os Dragões. A propensão contra-atacante do adversário dificultou o encaixe e motivou, inclusive, intervenções urgentes e subtis de Fucile e Otamendi para colocar ponto final nas mais perigosas movimentações búlgaras, geradas por decisões rápidas e um número reduzido de toques na bola.

O golo, ainda assim, fazia-se anunciar apenas do lado oposto. Depois do primeiro aviso realmente sério, formulado num remate cruzado de Walter, que, mais tarde, quase do mesmo local, acertaria na trave, o FC Porto marcou mesmo, num instante em que a bola parecia negar-se ao encontro com as redes. Entrou à terceira, na insistência de Otamendi, que ainda encontrou o poste no caminho.

E, se o começo não fora fácil, o recomeço tornou-se problemático. Sem prenúncio, nascido do nada, o empate aconteceu. Assinado por Dechev, que, ao 48.º minuto, aproveitou um lançamento rápido do seu guarda-redes. Estaca zero, de novo, mas por pouco tempo. Em seis minutos, já para lá de um pontapé de bicicleta de Falcao, que errou o alvo por pouco, Rúben Micael recolocou o FC Porto em vantagem.

Um penalty assegurava o descanso ao vencedor do Grupo L, mas Falcao, que sofrera a falta, permitiria a defesa a M’Bolhi na tentativa de transformação. A consegui-lo, teria marcado em todos os jogos da fase de grupos. O volume de jogo portista não sofreu, ainda assim, qualquer quebra e James fez o golo que faltava, num remate cruzado e indefensável, tão imparável como o de Moutinho, que a barra devolveu no último suspiro do jogo.

FICHA DE JOGO

FC Porto-CSKA Sófia, 3-1
UEFA Europa League, Grupo L, 6.ª jornada
15 de Dezembro de 2010
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 22.930 espectadores

Árbitro: Claudio Circhetta (Suíça)
Assistentes: Thomas Habegger e Stefan Buhlmann
Assistentes adicionais: Carlo Bertolini e Daniel Wermelinger
Quarto Árbitro: Bruno Grossen

FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Maicon, Otamendi e Alvaro; Souza, Belluschi e Rúben Micael; James, Falcao e Walter
Substituições: Falcao por Hulk (60m), Rúben Micael por João Moutinho (71m) e Souza por Guarín (80m)
Não utilizados: Maia, Sereno, Castro e Ukra
Treinador: André Villas-Boas

CSKA SÓFIA: M’Bolhi; Stoyanov, Vidanov, Aquaro e Grillo; Marquinhos, Yanchev «cap.» e Yanev; Tonev, Michel e Delev
Substituições: Grillo por Dechev (63m), Tonev por Sheridan (77m) e Yanchev por Galchev (88m)
Não utilizados: Karadzhov, Trifonov, Iliev e Esposito
Treinador: Sashko Hristov

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Otamendi (22m), Delev (48m), Rúben Micael (54m) e James (90+3m)
Disciplina: Cartão amarelo a Sheridan (80m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futfcpcskasofiacro_151210_57771.asp


«Na Europa também há Dragão invicto
 
O FC Porto venceu, esta quarta-feira, o CSKA Sófia por 3-1, com golos de Otamendi, Rúben Micael e James, em jogo de fecho do Grupo L da Liga Europa, e já lá vão 35 jogos consecutivos sem perder.

Os golos de Otamendi no primeiro tempo e de Rúben Micael e James no segundo permitiram aos Dragões de continuarem invictos, não só em terreno nacional, mas também na Europa, onde surgem como única equipa europeia que ainda não perdeu esta época em jogos oficiais.
Os Dragões entraram no encontro algo desconcentrados e a formação búlgara não soube aproveitar a entrada pouco confiante da equipa portuguesa.
O primeiro golo, da autoria de Otamendi, serviu para, além de colocar os Dragões em vantagem, desbloquear o jogo. Depois do pontapé certeiro do central argentino o CSKA pouco fez para mudar o rumo do encontro.
Ao minuto 21, na sequência de um pontapé de canto, a bola andou de lá para cá, de jogador em jogador, na grande área búlgara, sobrando para Otamendi que rematou, e com a ajuda do poste, entrou dentro da baliza de M’Bolhi.
Os Dragões ainda desperdiçaram duas excelentes oportunidades de irem mais descansados para os balneários. Ao minuto 28, Falcao isolou-se na perfeição e dentro da grande área rematou (prematuramente) à figura do guardião dos búlgaros. Dois minutos depois foi a vez de Walter rematar ao poste.
Quase em cima do intervalo, ainda houve tempo para Belluschi, de livre directo,  testar a atenção de M'Bolhi, defendendo um remate com selo de golo do médio.
Ao intervalo, o marcador apontava 1-0 a favor dos azuis e brancos.
O segundo tempo começou com o golo de empate da equipa búlgara, com Delev, numa jogada de contra-ataque a conseguir isolar-se e perante Helton, à entrada da grande área, não falhou.
Mas a formação de André Villas-Boas respondeu logo de seguida, ao minuto 53, por intermédio de Rúben Micael. James cobrou o livre para o FC Porto, a bola embateu na barreira, sobrando para o madeirense que encheu o pé e fez o segundo para os azuis e brancos.
Dois minutos depois, Vidanov fez falta sobre Falcao e o árbitro suíço Claudio Circhetta assinalou grande penalidade a favor do FC Porto. Na conversão, o colombiano falhou porque M’Bolhi acertou a direcção do remate do colombiano. O número 9 foi, mais tarde, substituído por Hulk.
Já em tempo de descontos, e numa altura em que o FC Porto "abusava" na criatividade à frente da grande área búlgara, James Rodríguez conseguiu marcar o terceiro, e último da partida, depois de uma grande jogada individual de João Moutinho. O médio ainda teve nos pés o quarto mas enviou a bola à trave no último lance do jogo.
O FC Porto continua invicto também na Europa e termina a fase de grupos com 16 pontos, primeiro do Grupo L. No sorteio para os 16 avos-de-final, a equipa portuguesa será cabeça-de-série, evitando os “tubarões” europeus.» in
http://desporto.sapo.pt/futebol/liga_europa/artigo/2010/12/15/na_europa_tamb_m_h_drag_o_invic.html

Resumo de um jogo em que o os Dragões garantiram a invencibilidade!

Jornalismo - Morreu Hoje, Carlos Pinto Coelho, o Autor e Apresentador do "Acontece", um grande programa da RTP 2!

«Morreu Carlos Pinto Coelho
15 de Dezembro, 2010

Carlos Pinto Coelho morreu nesta quarta-feira vítima de ataque cardíaco. Chegou a ser internado de urgência e submetido a uma cirurgia, mas não resistiu. Em Novembro de 2005 teve dois enfartes. Cinco anos depois, aos 66 anos, o coração do jornalista e escritor voltou a falhar - desta vez para sempre.
Ficou por cumprir o sonho de regressar com o seu Acontece à Telecinco, canal televisivo de que foi porta-voz mas que não saiu do papel. Regressado há uns meses à televisão, apresentava especiais na RTP Memória, como por exemplo o frente-a-frente com dois rivais de há 35 anos no 25 de Novembro, Vasco Lourenço e Duran Clemente.
Nascido no Porto, Carlos Nuno de Abreu Pinto Coelho foi viver para Moçambique ainda bebé. Aí viveu até aos 19 anos, altura em que trocou Lourenço Marques (actual Maputo) por Lisboa para estudar na universidade. Ao quinto ano desistiu de Direito e ingressou no jornalismo. Primeiro no Diário de Notícias - do qual foi saneado à época em que José Saramago era subdirector -, depois esteve na fundação do Jornal Novo até ser convidado, aos 33 anos, para editor de política internacional.
Da experiência na RTP - onde foi director de informação e de programas - tinha um orgulho especial em ter lançado as bases da RTP Internacional e da RTP África, bem como de ter lançado a versão portuguesa da Rua Sésamo(«a menina dos meus olhos», disse em entrevista ao SOL) .
Carlos Pinto Coelho era casado e deixa quatro filhas, duas do primeiro casamento.
SOL» in http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Interior.aspx?content_id=7061

(Herman José fala sobre a morte de Carlos Pinto Coelho)

Herman José - (Notícias à la Carlos Filinto Botelho)

Carlos Pinto Coelho / Luís Filipe Borges / 5 Para a Meia Noite

Carlos Pinto Coelho - (Última entrevista ao jornalista)

Carlos Pinto Coelho entrevista Ernesto Rodrigues - (parte1)

15/12/10

Poesia - O Meu Amigo e Poeta Ângelo Ôchoa, interpela-nos com o Poema: "Quase delida é o fim da tarde"


Ângelo Ochôa! - "Quase delida é a fim a tarde"

"Quase delida é a fim a tarde, Ângelo Ochôa

Quase delida é a fim a tarde.
Versos muitos releio meio insone.
Abre-se-me último o sol rubro
ao fundo da janela no poente.
Reacendem-se-me clarins, gozo
que meu ser alado sente.
Lidas rimas vão sumindo à vista
o percurso, passo a passo ausente.
Morto é o passado, no entanto vivo,
ido o só instante, débil felicidade.

Ângelo Ochôa"

14/12/10

Amarante - Apresentação do livro Eduardo Teixeira Pinto: a poética imagem, que terá lugar no próximo dia 18 na Casa da Calçada pelas 16 horas!

«Caros Amigos(as)

Para conhecimento junto notícia da apresentação do livro Eduardo Teixeira Pinto: a poética imagem, que terá lugar no próximo dia 18 na Casa da Calçada pelas 16 horas.
Apareçam, o Eduardo merece.

A. Patrício»
------------------------------------------------------------------------------------
Recebi este mail do meu amigo, Sr. António Patrício, sobre a apresentação do do livro Eduardo Teixeira Pinto: a poética imagem, que penso que deve ser bem acolhida, por todos os amarantinos. O Sr. Eduardo que me tirava as fotografias tipo passe, quando eu era miúdo, era sem dúvida um Poeta da Imagem. Por todos os lados do seu atelier fotográfico se viam fotografias que eram autênticas obras de Arte, com Amarante como epicentro da sua inspiração e base de trabalho. Como génio, era desligado das coisas terrenas e a desorganização era também grande, com fotografias espalhados por todos os lados... são aquelas pessoas que vivem num mundo muito seu, em que pouco lhe diz a realidade, estando mais despertos para os caminhos da Arte. Penso que, inclusive, algumas fotografias de autoria do Sr. Eduardo e de grande qualidade, se terão perdido no incêndio de que foi vitima o seu atelier, o que foi uma perda para Amarante.
Talvez se este ser especial tivesse vivido noutro meio, pudesse ser artista de renome mundial... mas ele amava como ninguém, a princesa do Tâmega, Amarante. Muito obrigado, Sr. António Patrício, por apelar à presença na apresentação do livro, sobre a obra do Sr. Eduardo, que é indubitavelmente, um amarantino ilustre, um Homem simples e Bom, de quem guardo uma grande saudade!

Amarante - Ruas do Rio da Boavista em Fregim, são um problema para os seus utilizadores!


Finalmente, após muitos meses são reparados os resguardos do Rio...

No Inverno, as águas continuam a escorrer livremente pela Rua do Rio, o que com manhãs e noites de geada, transforma o piso num perigo imediato...
-------------------------------------------------------------------
Estas duas Ruas desde que foram intervencionadas, há muito tempo, para colocação das redes de água e de saneamento básico, ficaram aos altos e baixos, com ondas perigosas que danificam os veículos que lá transitam diariamente...
Os boatos convenientemente lançados por quem manda, começaram a correr. Os paralelos da Rua do Rio iriam servir para fazer a calçada do Parque da Igreja; mas tal não se verificou...
A reparação dos ferros de resguardo do Rio demorou meses a ser realizada... obra difícil, quase como as obras de Santa Engrácia... 
Por alturas de Novembro, começam a deslizar águas Rua do Rio abaixo, até as chuvas abrandarem na Primavera... claro está, que as águas se transformam em gelo, tornando a estabilidade dos automóveis muito crítica, mas ninguém se mostra preocupado com tal. Devem ser águas de alguém importante...
E assim já vão anos de abandono de duas Ruas que mereciam mais respeito por quem decide, em Amarante e na Freguesia!


«Lenda das Obras de Santa Engrácia


Diz a lenda que Simão Pires, um cristão-novo, cavalgava todos os dias até ao convento de Santa Clara para se encontrar às escondidas com Violante. A jovem tinha sido feita noviça à força porque o seu pai não estava de acordo com o amor de ambos.
Um dia, Simão pediu à sua amada para fugir com ele. No dia seguinte, Simão foi acordado pelos homens do rei que o vinham prender acusando-o do roubo das relíquias da igreja de Santa Engrácia, que ficava perto do convento. Para não prejudicar Violante, Simão não revelou a razão porque tinha sido visto no local. Apesar de invocar a sua inocência foi preso e condenado à morte na fogueira. A cerimónia da condenação tinha lugar junto da nova igreja de Santa Engrácia, cujas obras já tinham começado. Quando as labaredas envolveram o corpo de Simão, este gritou que era tão certo morrer inocente como as obras nunca mais acabarem.

Certo é que as obras da igreja iniciadas à época da execução de Simão pareciam nunca mais ter fim. De tal forma, que o povo se habituou a comparar tudo aquilo que parece não ter fim às obras de Santa Engrácia.


Lenda das Obras de Santa Engrácia. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-12-14].
Disponível na www:





«Santa Engrâcia


Spanish virgin martyr honored by poet Prudentius and sometimes called Encratis, Encratide, or Engracia. virgem espanhol mártir homenageado pelo poeta Prudêncio e às vezes chamado Encratis, Encratide ou Engracia. She was a native of Saragossa, Spain, and was caught up in the persecution of that era. Ela era natural de Saragoça, Espanha, e foi apanhado na perseguição da época. She was tortured but survived her ordeal. Ela foi torturada, mas sobreviveu a sua provação.» in Wikipédia.

13/12/10

Amarante Doçaria Conventual - Brisas e outros doces do tâmega, especialidades amarantinas fiéis à confeção tradicional, obrigatório provar para quem vem a Amarante!



«Brisas e outros doces do Tâmega

Especialidades amarantinas fiéis à confeção tradicional.

"S. Gonçalo de Amarante/ Tantos milagres fazeis/ Que são mais milagres vossos/ estes doces e pastéis." 

 A fama das receitas do antigo Real Convento das Freiras de Santa Clara de Amarante vem de longe, com registos que remontam ao séc. XVIII. Felizmente, algumas casas amarantinas dão por bem preservados estes segredos conventuais, como é o caso da Confeitaria Tinoca e da Doçaria Mário. Ambas com vista privilegiada para o rio Tâmega.

Na margem esquerda, Ilda Vaz, 78 anos, antiga funcionária da histórica Lailai, já encerrada, mantém a produção caseira das sequilhas, lérias, foguetes, papos d'anjo, brisas do Tâmega e bolos de S. Gonçalo. Aberta há 33 anos, a Tinoca "é procurada por clientes de todo o País", segundo diz Rosa Maria, da segunda geração deste negócio familiar.

Também entre família se construiu, na margem direita, a Doçaria Mário, desde há 55 anos encabeçada pelo bem-humorado patriarca Mário Silva, 76 anos. É ele quem recorda uma troca de palavras mais acesa na Assembleia da República, em que um deputado responde a outro: "As tuas lérias conheço-as há muito, as verdadeiras são as do Mário!" Entre as especialidades, os mesmos doces confecionados à base de ovos moles, seguindo religiosamente o velho receituário.

Para saber qual a casa que inspira mais quadras e versos, nada como fazer a prova.

CONFEITARIA TINOCA
R. 31 de Janeiro, 137, Amarante
T. 255 432 907
Seg-Qui 9h-17h30
Sex 8h-17h30
Sáb 8h-12h

DOÇARIA MÁRIO
R. Cândido dos Reis, 137
T. 255 433 044
-----------------------------------------------------------------------------------
Obrigatório provar estes doces conventuais, para quem vem a Amarante!
Já agora temos Vinhos Verdes de Excelência e uma Restauração ímpar!
Amarante, Princesa do Tâmega, consolo para a vista e para a barriga!
E ademais temos Rios, Floresta e Campos Divinais...
Pena já não termos a Lai-Lai e o Alcino dos Reis!

Desporto Basquetebol: F.C. do Porto Ferpinta 94 vs Ovarense 69 - Dragões continuam a vencer e a convencer na Liga Portuguesa de Basquetebol!

«Pressão defensiva asfixiou Ovarense
Oito vitórias em oito jogos, a sexta por mais de 20 pontos (94-69) e uma exibição colectiva sem mácula, com seis jogadores a atingirem pontuações compostas por dois dígitos. Depois do Benfica, a Ovarense tombou também no Dragão Caixa, derrubada, este domingo, por uma pressão defensiva asfixiante e pelo cintilar de um ataque arrasador.
Intensa, marcada por um profundo equilíbrio após os cinco minutos iniciais, fase em que os Dragões construíram um parcial favorável de 11-2, a primeira parte expirou com os azuis e brancos na frente (41-38), mas com tudo por resolver, delegando na segunda metade a responsabilidade de definir o vencedor.
As dúvidas, contudo, não resistiriam mais do que alguns segundos, porque os dois primeiros lançamentos portistas do terceiro período não poderiam ser mais esclarecedores. Com dois triplos, de Miguel Miranda e Sean Ogirri, os Dragões, que entretanto acentuaram a pressão sobre o base adversário, acrescentaram seis pontos à diferença, redescobrindo a vertente exterior de um jogo que passou a dominar em definitivo.
O brilho crescente da equipa de Moncho López, que baralhara marcações e, sobretudo, a estratégia a Mário Leite, ao acrescentar novo foco de criatividade desde o momento em que juntou José Costa a Sean Ogirri, não tinha mais travão, mesmo privado de Julian Terrell, que atingiu a quarta falta demasiado cedo, embora já com 15 pontos somados. «O terceiro período teve grandes momentos de basquetebol e foi decisivo», observou, no final, o treinador dos Dragões, com um parcial de 30-16 a reforçar a argumentação.

«Estamos a atravessar um momento muito bom a nível ofensivo e sabíamos que conseguiríamos vencer, desde que mantivéssemos o equilíbrio entre o jogo interior e o exterior», acrescentou o técnico espanhol durante a conferência de imprensa, antes de sublinhar a relevância das alterações a que procedeu para a segunda parte. «Permitiram-nos fechar o caminho para o cesto, o que devolveu segurança e motivação à equipa». Os números da segunda metade, ao longo da qual os Dragões cavaram uma diferença de 22 pontos (53-31), são elucidativos e determinantes.

FICHA DE JOGO
III Campeonato da LPB, 8.ª jornada
12 de Dezembro de 2010
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 1.203 espectadores

Árbitros: Luís Lopes, Paulo Marques e Paulo Sousa

FC PORTO FERPINTA (94): Sean Ogirri (12), Carlos Andrade (9), Nuno Marçal (4), Greg Stempin (18) e Julian Terrell (15); Miguel Miranda (11), João Santos (11), David Gomes (2), João Soares (0), José Costa (12), Pedro Catarino (0), Diogo Correira (0)
Treinador: Moncho López

OVARENSE (69): Jason Smith (13), Fernando Neves (8), Nuno Cortez (21), Mattew Webster (8) e Ryan Schneider (5); André Pinto (2), Nuno Manarte (12), Nelson Costa (0)
Treinador: Mário Leite

Ao intervalo: 41-38
Por períodos: 23-21, 18-17, 30-16 e 23-15» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_basfcpovarensecro_121210_57658.asp

F.C. do Porto - Quando os Dragões venceram a Taça Intercontinental há 23 anos, sob uma intensa Tempestade de Neve, mas com o mesmo espírito de vitória!

«FC Porto vence Taça Intercontinental

É uma memória em branco a que permanece daquela madrugada de 13 de Dezembro de 1987. Branco de uma noite passada em frente ao televisor, reforçada  por uma camada de neve de mais de 20 centímetros.

Os heróis de Viena tiveram um momento de verdadeira provação para se mutarem em samurais de Tóquio, frente a um Penarol também habituado a outros cenários. Jaime Magalhães foi um dos que "esquiou" na final da Taça de Intercontinental e recorda que “aquilo não foi um jogo normal, foi mais uma batalha campal”. Um momento “inesquecível”, uma conquista de um conjunto de jogadores que era bem mais que isso. “Ainda hoje nos encontramos e continuamos com as mesmas brincadeiras de há 23 anos”. Há uma amizade que vai ficar “para sempre”.

O jogo foi bem mais do que os 120 minutos disputados. O ‘jet lag’ motivou uma preparação especial, com os jogadores a dormir durante o dia, ainda em Portugal, e a treinarem de madrugada. Uma compatibilização idealizada pelo especialista em metodologia de treino, José Neto, na altura preparador físico do FC Porto, integrado na equipa técnica de Artur Jorge.
As condições, como se percebe, eram muito complicadas. Muita neve, muito frio e uma bola amarela, a confundir-se com as camisolas dos uruguaios. Apesar de tudo isso,  os campeões europeus superiorizaram-se aos da América do Sul. Gomes marcou o primeiro, ainda na primeira parte, e pensava-se que esse seria o golo da vitória, tais eram as dificuldades para chegar às áreas. Contudo, Ricardo Viera, a dez minutos do fim, bateu  Mlynarczyk, num pontapé à meia volta. Madjer desperdiçou uma boa oportunidade na primeira parte do tempo extra, mas no segundo tempo, depois do calcanhar de Viena, reorçou a sua posição na História do futebol pelo chapéu de Tóquio, um grande golo a coroar um excelente exibição que lhe valeu o prémio de jogo: um automóvel Toyota, oferta do patrocinador da Taça Intercontinental.

A 13 de Dezembro de 1987, o país não foi a cama para ver os campeões do mundo. O FC Porto foi o primeiro clube português a vencer a Taça Intercontinental, competição que até hoje nenhuma outra equipa nacional foi capaz de vencer. A Toyota Cup é, de resto, uma taça repetida na sala de troféus do Dragão. O Porto, 17 anos depois, a 12 de Dezembro de 2004, repetiu o feito e entrou para a histórica como a última equipa a vencer a Taça Intercontinental, agora disputada noutros moldes. Editado por Sílvio Vieira» in http://www.rr.pt/informacao_nestedia.aspx?fid=103&did=132744
----------------------------------------------------------------------------------------------------
Nunca mais esquecerei este ano de 1987: depois da Vitória de Viena em Maio, tivemos esta grande Vitória dos Dragões; o F.C. Porto foi o primeiro clube português a vencer a Taça Intercontinental, competição que até hoje nenhuma outra equipa nacional foi capaz de vencer. O F.C. dp Porto repetiu o feito e entrou para a história como a última equipa a vencer a Taça Intercontinental... é só mais um Grande Feito Internacional do F.C. do Porto, que é uma equipa a toda a prova e todo-o-terreno.


F.C Porto 2 - Penarol 1 - (Taça Intercontinental-1987)

12/12/10

Amarante - Uma manhã de fim de Outono, esplendorosa para Fotograr a Princesa do Tâmega!



Ninguém se cansa de fotografar esta Cidade que é a Princesa do Tâmega, Amarante!

Desporto Atletismo - Jessica Campeã Europeia, Portugal de Ouro!

«Jessica campeã europeia, Portugal de ouro
Por Sapo Desporto c/Lusa
A- A+ Imprimir
A portuguesa Jessica Augusto sagrou-se este domingo campeã europeia de corta-mato na pista das Açoteias, em Albufeira, tendo Portugal conquistado igualmente o título colectivo.
A medalha de prata foi para a turca Binnaz Uslu, enquanto a também portuguesa Dulce Félix ficou com a medalha de bronze. Portugal colocou cinco atletas no “top10”.
Por equipas, Portugal somou 19 pontos, a Grã-Bretanha 65 e a Espanha 72.
Portugal soma três medalhas na prova, depois do bronze de Rui Pinto em juniores masculinos.» in http://desporto.sapo.pt/atletismo/artigo/2010/12/12/jessica_campe_europeia_portuga.html

Jessica Augusto é Campeã da Europa de Cross, em Atletismo.

Desporto Natação: Marta Marinho bateu recorde nacional dos 50 metros costas!



«Marta Marinho bateu recorde nacional dos 50 metros costas

Marta Marinho foi a figura em destaque no primeiro dia de competição dos Campeonatos Nacionais Absolutos de Piscina Curta, que decorrem até este domingo nas Piscinas Municipais da Guarda, ao bater o recorde nacional absoluto dos 50 metros costas, com o tempo de 28.42 segundos. A marca agora superada datava de 1999.

No final da primeira jornada de competição, o FC Porto Dolce Vita liderava destacado o medalheiro, com 11 medalhas: seis de ouro, duas de prata e três de bronze.» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Natacao/Noticias/noticianatacao_natmartamarinhorecorde_111210_57622.asp


Desporto Andebol: F.C. do Porto Vitalis 37 vs S. Bernardo 24 - Dragões Bicampeões voltam a golear e a Vencer, o São Bernardo de Aveiro, desta vez a contar para o Campeonato Nacional!

«FC Porto Vitalis volta a ganhar de forma expressiva

Duas competições distintas, dois resultados expressivos. Depois da goleada na Taça de Portugal, o FC Porto Vitalis voltou a vencer, de forma expressiva, o S. Bernardo, desta feita por 37-24, em partida da 15.ª jornada do campeonato.
Logo no início, os azuis e brancos chegaram a estar a perder, mas rapidamente deram a volta ao placar, concretizando um parcial de 8-1 entre os três e 11 minutos, que fixou o marcador nos 9-3.
A equipa de Ljubomir Obradovic dilatou a vantagem até ao intervalo para 18-10, irrompendo na segunda metade de modo igualmente avassalador, conseguindo fazer seis golos (e sofrer apenas um) em apenas três minutos.
O treinador dos Bicampeões Nacionais aproveitou então para promover uma maior rotação na equipa, colocando em campo todos os jogadores.

Marcaram para o FC Porto Vitalis Dario Andrade (7); Tiago Rocha (6); Ricardo Moreira (4); Inácio Carmo (4); Pedro Spínola (4); Nuno Grilo (4); Gilberto Duarte (2); Jorge Silva (2); Wilson Davyes (2); Augusto Pedro (1) e Filipe Mota (1).» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Andebol/Noticias/noticiaandebol_andfcpsaobernardo_111210_57626.asp

Taça de Portugal - F.C. do Porto 4 vs Juventude de Évora 0 - Goleada com o toque de João Moutinho e Recorde de Villas Boas!




«Taça de Portugal - Dragões passas à próxima eliminatória de forma tranquila...

O FC Porto segue em frente na Taça de Portugal, depois de ter recebido e batido o Juventude de Évora, por 4-0, este sábado. A noite foi especial para João Moutinho, que se estreou a marcar ao serviço dos Dragões e mostrou ainda outros momentos de génio. O jovem James, titular pela primeira vez, também assinou pormenores que deixam água na boca.

Já se sabia que iriam estar em confronto forças desiguais. De um lado estava uma equipa da II divisão e do outro o invencível FC Porto, que bateu um recorde que vinha da época 2003/04: os Dragões estão agora invictos há 34 jogos consecutivos. No entanto, os azuis e brancos sabiam que tinham de evitar que aparecesse em campo a «magia» da Taça de que André Villas-Boas falou na sexta-feira, em conferência de imprensa. Os Dragões não facilitaram e a magia esteve toda por sua conta.

Os alentejanos apresentaram-se em campo com uma postura defensiva, como se esperava, protegendo a todo o custo a sua grande área. James foi o primeiro a descobrir o caminho do golo: na sequência de uma arrancada pela esquerda, aos 11 minutos, em que até já parecia ter perdido o tempo de passe, serviu Falcao com um cruzamento perfeito, para o 1-0.

Depois do tento inaugural, o encontro continuou a ter sentido único: James esteve por três vezes perto do segundo, sendo que, aos 32 minutos, um corte milagroso de Paulo Letras evitou que Hulk assistisse o colombiano para o remate fatal. No entanto, o golo surgiu mesmo sete minutos depois, na sequência de uma troca de bola rapidíssima que envolveu James, Falcao e Guarín. João Moutinho deu o toque final, coroando a movimentação constante do meio-campo portista, onde quase não existiram posições fixas. A procura da ruptura na defensiva contrária foi uma constante.

Na segunda parte, o adversário procurou subir uns passos no terreno, proporcionando mais espaço à equipa da casa para a sua constante troca de bola. Nos primeiros 15 minutos da etapa complementar, o FC Porto construiu uma torrente de oportunidades que só por aparentes milagres e algumas boas intervenções do guarda-redes Tiago Martins não deram golo.

O 3-0 acabou por surgir mais tarde, do pé esquerdo de Alvaro Pereira, após assistência de Falcao. O uruguaio fez incontáveis vaivéns na ala esquerda e mereceu o prémio do golo. João Moutinho já tinha feito o gosto ao pé, mas não deixou de ter participação fundamental no lance do 4-0, rasgando a defesa contrária e servindo Alvaro Pereira, que «cedeu» o toque fatal a Walter. Quem ficou sem o prémio merecido foi James: em cima do apito final, após lance de Walter, cabeceou para intervenção aparatosa de Tiago Martins,

que assim impediu uma estreia perfeita do jovem colombiano como titular.

FC Porto-Juventude de Évora, 4-0

Taça de Portugal, quinta eliminatória
11 de Dezembro de 2010
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 26.909 espectadores

Árbitro: Marco Ferreira (AF Madeira)
Assistentes: Sérgio Serrão e Tomás Santos
Quarto árbitro: Pedro Vilaça

FC PORTO: Kieszek; Sapunaru, Sereno, Maicon e Alvaro Pereira; Guarín, João Moutinho e Ruben Micael; Hulk, Falcao «cap» e James
Substituições: Hulk por Walter (59m), Guarín por Castro (62m) e Falcao por Ukra (71m)
Não utilizados: Helton, Belluschi, Rafa e Otamendi
Treinador: André Villas-Boas

JUVENTUDE DE ÉVORA: Tiago Martins; Gambóias, Paulo Martins, Tiago Pires e Paulo Letras; João Fonseca, Cão e Cissé; Carlos Mota, Nuno Gaio «cap» e Sebastien
Substituições: Sebastien por Vítor Martelo (63m), Paulo Martins por André Xavier (63m) e Cao por Luís Barreiros (85m)
Não utilizados: Nuno Laurentino, Nelson Silva, Carlos Gomes e Viúla
Treinador: Miguel Ângelo

Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Falcao (11m), João Moutinho (39m), Alvaro Pereira (69m) e Walter (84m)
Disciplina: cartão amarelo para Tiago Pires (57m) e Castro (92m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futfcpjuvevoracro_111210_57634.asp
-----------------------------------------------------------------------------------------------------
Resumo de mais uma Vitória dos Dragões, do Primeiro Golo Oficial de Moutinho, enquanto Dragão e de um Recorde de Mourinho, batido por Villas Boas: 34 jogos sem perder... é obra!
Mas claro, Jesus diz que é por causa dos árbitros... ai que se a estupidez pagasse imposto!