«Ambientalistas apontam que os rios em El Salvador estão a agonizar
Por Green Savers com Lusa 16:00 - 15 Março 2023
Defensores do ambiente pediram na terça-feira ações “urgentes” perante “a contaminação e destruição” dos rios em El Salvador, dos quais disseram que estão a “agonizar”, por ocasião do Dia Internacional de Ação pelos Rios.
O ecologista Alejandro Labrador, da Unidade Ecológica Salvadorenha (UNES), indicou durante uma conferência de imprensa que a situação dos rios no país é “realmente preocupante”, porque “as águas superficiais e subterrâneas estão em estado “realmente alarmante de contaminação e ameaça de extinção”.
Segundo o Ministério do Ambiente, 80% dos rios de El Salvador “estão contaminados por diferentes fontes” e recebem grande parte das 380 toneladas de lixo que “não têm tratamento final”.
Além disso, 68% da água superficial de El Salvador está contaminada.
Labrador adiantou que “79% dos rios devem ser submetidos a processos de recuperação ou de saneamento e cerca de 30%, ou menos, beneficiam de processos de recuperação paulatina, mal conseguindo sobreviver”.
Apontou ainda que “no país, os rios e as águas superficiais agonizam e estão expostos a uma exploração desmedida por parte das grandes indústrias que realmente estão a complicar a vida das populações menos favorecidas com o acesso à água, em termos de qualidade e quantidade, bem como aos ecossistemas e meios de vida”.» in https://greensavers.sapo.pt/ambientalistas-apontam-que-os-rios-em-el-salvador-estao-a-agonizar/
Empate a zero com o Inter ditou eliminação do FC Porto nos oitavos de final da Liga dos Campeões.
A aventura europeia do FC Porto terminou de forma ingrata com duas bolas aos postes nos derradeiros instantes da segunda mão dos oitavos de final. De volta ao Estádio do Dragão com uma desvantagem mínima trazida de Itália, os azuis e brancos empataram sem golos contra o Inter e falharam o acesso aos “quartos” da principal prova de clubes do mundo.
Só deu Porto na primeira parte. Com seis novidades de início - e privados tanto de Pepe como de Otávio, ausências de peso por motivos distintos - os Campeões de Portugal entraram com tudo desde cedo. Logo ao segundo minuto foi a ponta da luva de Onana quem impediu que o foguete teleguiado disparado por Matheus Uribe resultasse em golo. Esse ímpeto pareceu ter esmorecido nos instantes que se seguiram, mas a confirmação de que era falso alarme chegou um quarto de hora depois quando uma ação ofensiva sobre a esquerda resultou num remate rasteiro de Eustaquio que o guarda-redes camaronês segurou a dois tempos.
Para lá do terço inaugural Mehdi Taremi não deu o devido seguimento à melhor jogada até então, porém não viria a faltar ação até ao descanso. Primeiro, a forte insistência portista culminou numa finalização imperfeita de Evanilson. Depois, já depois dos 45 regulamentares, uma desatenção de Uribe acabou desaproveitada por Lautaro Martínez. Por fim, em cima do apito para o descanso, um cruzamento de Pepê desviado por Eustaquio errou o alvo por pouco.
A tendência inverteu-se no regresso. Pese embora Uribe tenha lançado novo míssil longínquo, Barella respondeu de imediato e talvez tenha sido essa tentativa a servir de rastilho para o único período em que os nerrazzurri estiveram por cima. Já com André Franco e Toni Martínez nos lugares de Eustaquio e Evanilson, o FC Porto reassumiu o comando dos destinos da contenda diante de um adversário a quem cada vez menos interessava jogar.
Marko Grujic voltou a testar Onana na sequência de um ressalto pós-lançamento, Galeno obrigou o guardião africano a sujar o equipamento e o “all in” de Sérgio Conceição chegou com as entradas de Wendell e Danny Namaso para as vagas de Zaidu e Uribe, antes de o quarto árbitro erguer a placa que assinalava o número de minutos adicionais: sete. Se nos primeiros três pouco se passou, nos últimos sucedeu precisamente o contrário.
Decidido a marcar o golo que levaria a eliminatória para prolongamento, Toni Martínez tentou de tudo num pontapé acrobático que antecedeu três lances desesperantes para os quase 50 mil presentes. Dumfries começou por cortar em cima da linha um golo certo de Marcano, Taremi acertou no poste direito e Grujic subiu ao segundo andar para ver o 1-0 ser-lhe negado pelo travessão. Confrontados com tamanho infortúnio, os Dragões caíram de pé, ainda que reduzidos a dez após expulsão de Pepê.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230314-pt-quartos-esbarraram-no-ferro
(🎙Conferência de Imprensa ⚽Rescaldo FC Porto-Inter Milão)
«DIOGO COSTA ELEITO O MELHOR GUARDA-REDES DA LIGA PELO QUINTO MÊS CONSECUTIVO
13 DE MARÇO DE 2023 15:00
99 azul e branco somou 22,22% das preferências e superou Bruno Varela e Odysseas Vlachodimos em fevereiro.
Pelo quinto mês esta época, depois de ter superado a concorrência em outubro, novembro, dezembro e janeiro, Diogo Costa venceu o prémio de Melhor Guarda-Redes do campeonato em fevereiro. Titular da baliza do FC Porto nas 24 jornadas disputadas até ao momento, o jovem guardião português tem sido essencial para o FC Porto ser uma das defesas menos batidas da Liga.
«Descoberta arqueológica em Portugal com 2900 anos pode reescrever a História
Uma descoberta no sítio arqueológico da Rocha do Vigio, no Alentejo, indica que já se usavam ferramentas de aço da Europa muito antes do que se pensava.
Um novo estudo publicado na Journal of Archeologial Science desafia a crença história de que as ferramentas de aço só se espalharam pela Europa durante o Império Romano.
A pesquisa descobriu que as ferramentas de aço já estavam a ser usadas na Europa há cerca de 2900 anos, durante o Final da Idade do Bronze. E as ferramentas analisadas não foram encontradas num país qualquer, mas sim em Portugal.
Os investigadores fizeram análises geoquímicas a estelas antigas da Península Ibérica — pedras erguidas tipicamente esculpidas com imagens ou palavras — e descobriram que estas eram feitas com arenito de quartzo silicatado.
“Tal como a quartzite, esta é uma rocha extremamente dura que não pode ser trabalhada com ferramentas de bronze ou pedra, apenas com aço temperado“, explica o primeiro autor do estudo, Raphael Araque Gonzalez.
Para confirmar se estes monumentos foram verdadeiramente esculpidos com ferramentas de aço, os investigadores analisaram uma cinzel de ferro encontrado em Rocha do Vigio, na margem direita do Guadiana, no Alentejo, que também remonta à Idade do Bronze Final.
Os cientistas descobriram que o cinzel era feito de aço heterogéneo rico em carbono, que foi preciso para trabalhar com o duro arenito de quartzo silicatado.
Os investigadores testaram como outras ferramentas da época conseguiriam esculpir uma pedra igual e apenas apenas o cinzel de aço temperado foi capaz de fazer inscrições, escreve o ZME Science.
“O cinzel da Rocha do Vigio e o contexto onde ele foi encontrado mostram que a metalurgia do ferro, incluindo a produção e têmpera do aço, foram provavelmente desenvolvimentos nativos de pequenas comunidades descentralizadas da Península Ibérica, e não devido à influência de processos de colonização posteriores”, diz Araque Gonzalez.
“Os povos da Idade do Bronze tardia na Península Ibérica eram capazes de temperar o aço. Caso contrário, não teriam podido trabalhar os pilares”, acrescenta.
“Isso também tem consequências para a avaliação arqueológica da metalurgia do ferro e esculturas de quartzito em outras regiões do mundo”, conclui o investigador.
O estudo tem implicações importantes na avaliação arqueológica de esculturas de metalurgia do ferro e quartzito noutras regiões do mundo. Até agora, supunha-se que não era possível produzir aço de qualidade adequada no início da Idade do Ferro e certamente não na Idade do Bronze Final.
Jovem avançado assinou um hat-trick na vitória dos Sub-17 frente à Académica (4-0).
Gonçalo Sousa foi o protagonista da vitória dos Sub-17 portistas (4-0) na receção à Académica, da nona jornada da Fase de Apuramento do Campeão Nacional de Juniores B. Ainda na primeira parte e em apenas três minutos, entre os 42 e os 45, o 9 portista deu e ampliou a vantagem dos azuis e brancos, tendo chegado ao terceiro remate certeiro da manhã à passagem da hora de jogo. Ainda antes do final, Gil Martins também fez o gosto ao pé (81m). Com este resultado, os Dragões passam a somar 20 pontos, ficam a apenas um de Sporting e de SC Braga (21) e a quatro do Benfica (24).
Os Sub-17 portistas, orientados por Ricardo Costa, alinharam com Denis Gutu, Bernardo Ramirez (João Pereira, 77m), Duarte Nogueira (Mamadu Queta, 33m), Tomé Almeida, Guilherme Venâncio, João Teixeira (Amadú Camara, 45m), Alassana Baldé (Rafael Gomes, 45m), Gil Martins, Gonçalo Sousa, Rodrigo Mora (Tiago Sousa, 33m) e Gonçalo Paiva.
FC Porto e Sporting empataram na 5.ª jornada da fase final do campeonato.
A equipa de Sub-19 do FC Porto empatou a zeros frente ao Sporting (0-0), em Alcochete, na 5.ª jornada da fase de apuramento de campeão do Campeonato Nacional de Juniores A. Depois de uma primeira parte sem golos, o nulo persistiu também nos segundos 45 minutos e cada equipa ficou com um ponto (0-0). O FC Porto soma agora cinco pontos, menos sete do que os líderes Famalicão e Benfica, e está na sexta posição da tabela classificativa.
Os Sub-19 portistas, orientados por Nuno Capucho, alinharam com Diogo Fernandes, Dinis Rodrigues (Bernardo Ferreira, 89m), António Ribeiro, Luís Gomes, Adramané Cassama, Mariano Regal, Ussumane Djaló (Francisco Guedes, 68m), André Oliveira (Bruno Pires, 57m), Alfa Baldé (Jeremy Agbonifo, 57m), Umaro Candé e Jorge Meireles (Tiago Andrade, 89m).
FC Porto bateu o Estoril por 3-2 na 24.ª jornada do campeonato.
O futebol é feito de constantes recomeços e só os melhores conseguem manter o talento e a atitude intactos quando há momentos de infelicidade e de injustiça no jogo. Frente ao Estoril, o FC Porto demorou menos de cinco minutos a responder a ambos os golos sofridos e garantiu mais três pontos (3-2) importantes (são já 57) no campeonato nacional.
Sérgio Conceição mudou duas peças no onze em relação à vitória em Chaves, fez entrar Fábio Cardoso e João Mário, mas o ímpeto portista no arranque da partida não fugiu ao que é o costume. Com os Dragões a rodear a baliza do Estoril nos instantes inaugurais, foi de Marko Grujic o primeiro remate. Uma bomba que saiu ao lado, mas que parecia levar uma nota de aviso para o que se seguiria pouco depois.
Ainda antes do cronómetro marcar a dezena de minutos, na sequência de um canto batido à direita por André Franco, Toni Martínez desviou ao primeiro poste e o médio sérvio, referência habitual nas bolas paradas, apareceu ao segundo poste a cabecear de forma certeira para o fundo das redes adversárias (9m).
Numa partida que vinha sendo de sentido único e azul e branco, o Estoril conseguiu chegar ao empate no primeiro remate que fez no Estádio do Dragão. Após uma tentativa bloqueada de Tiago Gouveia e uma sucessão de ressaltos à entrada da área portista, a bola sobrou de novo para o jogador estorilista, que estabeleceu um empate que duraria muito pouco tempo (26m).
Nem cinco minutos passaram e os adeptos voltaram a celebrar nova vantagem dos Dragões. Zaidu, projetado à esquerda, cruzou, Toni Martínez tocou para Namaso e o remate do 19 só foi travado pelo guarda-redes, que defendeu para o poste. Mais astuto do que os defesas oponentes foi André Franco que se antecipou e encostou para a baliza de Dani Figueira. Até ao intervalo, Gustavo Correia, que até tinha mostrado um amarelo a Grujic pela primeira falta do jogo, não admoestou o já amarelado Cassiano após um pisão no tendão de Aquiles de Eustaquio.
Matheus Uribe foi a novidade no regresso para a etapa complementar, que teve como destaque pela negativa a saída de João Mário por lesão (55m). Aos 65 minutos, e novamente num lance isolado, Gustavo Correia assinalou grande penalidade para o Estoril por mão de Pepe e Francisco Geraldes empatou a partida (2-2).
Mais uma vez, o empate foi de escassa duração e o FC Porto devolveu justiça ao marcador. Mexer derrubou o recém-entrado Taremi, que havia sido desmarcado pelo também regressado aos relvados Galeno, dentro da área e o árbitro assinalou grande penalidade. Da marca dos onze metros, o iraniano não perdoou e o Dragão festejou o 3-2 (70m). Assim se escreveu a história de 90 minutos em que a resposta esteve, de facto, na ponta da bota dos azuis e brancos.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230310-pt-respostas-na-ponta-da-bota
Highlights | Resumo: FC Porto 3-2 Estoril Praia (Liga 22/23 #24)
AJM/FC Porto bateu o GC Vilacondense (3-1) e vai discutir a conquista da Taça de Portugal com Sporting ou PV2014/Colégio Efanor.
A AJM/FC Porto venceu nesta sexta-feira o GC Vilacondense (3-1), em Viana do Castelo, com os parciais de 25-18, 22-25, 25-15 e 25-9, qualificando-se assim para a final da Taça de Portugal, um troféu que escapa às bicampeãs nacionais há duas temporadas.
Na final da Taça de Portugal, agendada para este sábado (21h00, Sport TV), no Centro Cultural de Viana do Castelo, a AJM/FC Porto vai defrontar o Sporting ou o PV20214/Colégio Efanor.
FICHA DE JOGO
GC VILACONDENSE-AJM/FC PORTO, 1-3
Taça de Portugal, Final 4, meias-finais
10 de março de 2023
Centro Cultural de Viana do Castelo
Árbitros: Luís Meireles e Rui Reis
GC VILACONDENSE: Bruna Guedes e Cláudia Vila Cova (líberos); Ana Rita Silva, Margarida Pedrosa, Ana Rita Baptista, Maiara Moreira, Inês Costa, Ana Vale, Luciana Bezerra, Rita Lopes, Bruna Viana, Ana Fonseca, Marlene Pereira e Catarina Fernandes
Treinador: João Pedro Vieira
AJM/FC PORTO: Joana Resende e Sofia Buande (líberos); Clarisse Peixoto, Aline Delsin, Rita Silva, Jurja Vlasic, Ana Gamboa, Klára Vyklicka, Janaina Vieira, Victória Alves, Thuany Bardin, Tia Jimerson, Beatriz Moreira e Kyra Holt
«Ficar 24 horas sem dormir pode envelhecer anos o cérebro
10 MARÇO, 20237 MARÇO, 2023
Fazer uma “direta” pode envelhecer o cérebro até dois anos, segundo um novo estudo. No entanto, esta consequência pode ser revertida.
Para uma vida saudável, é recomendado dormir, em média, sete a oito horas por noite. No extremo oposto disso, o que pode acontecer com o cérebro de quem passa mais de 24 horas sem dormir? Segundo uma equipa internacional de cientistas, o órgão pode envelhecer temporariamente de um a dois anos, após uma única noite de privação completa do sono.
É o que relata o novo estudo sobre os efeitos da privação do sono, publicado na revista científica Journal of Neuroscience. No estudo, foram analisadas as mudanças no cérebro em 134 voluntários saudáveis, com idades que variavam de 19 a 39 anos, através de exames de ressonância magnética.
“A perda de sono afeta amplamente o cérebro humano a vários níveis”, reforçam a equipa de cientistas, composta por membros do Centro de Investigação Jülich, na Alemanha, da Universidade de Zurique, na Suíça, e da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca.
Privação total de sono (sem dormir por uma noite);
Privação parcial de sono (três horas de sono por uma noite);
Privação crónica de sono (cinco horas todas as noites por cinco noites);
Grupo de controlo (oito horas todas as noites).
Após passar pelos períodos de privação de sono, todos os voluntários foram novamente orientados a terem uma boa noite de sono. Após cada noite da experiência, os participantes passavam obrigatoriamente por uma ressonância magnética, o que permitiu as comparações e definiu o impacto da quantidade de horas dormidas com as mudanças no cérebro.
“Observamos consistentemente que a privação total do sono aumentou a idade cerebral em 1-2 anos em relação à diferença média do grupo com a linha de base [que dormiu oito horas]”, afirmam os autores do estudo sobre o processo de envelhecimento causado pelo estado de vigília constante.
Por outro lado, “a idade do cérebro não foi significativamente alterada pela restrição aguda (três horas na cama por uma noite) ou pela restrição parcial crónica do sono (cinco horas na cama por cinco noites consecutivas)”, pontuam os investigadores. Por outras palavras, dormir mal é melhor do que não dormir para a saúde do cérebro.
A boa notícia do estudo é que as alterações encontradas no estudo europeu são temporárias. “Curiosamente, após uma noite de recuperação do sono, a idade do cérebro não diferia mais da linha de base”, afirmam os autores. É como se uma boa noite de sono pudesse rejuvenescer o cérebro de pessoas jovens após as 24 horas de privação.
No entanto, os cientistas ainda não sabem quais são os efeitos de restrições do sono mais duradouras. Isto porque, na experiência, foi medido apenas o impacto de uma noite sem dormir. É possível imaginar que as alterações sejam diferentes após uma semana de privações constantes de sono. Para estimar esse risco, novos estudos são ainda necessários.
FC Porto voltou a vencer o Sarzana (7-3) na Liga dos Campeões, agora em casa dos italianos.
O FC Porto somou o segundo triunfo na Liga dos Capós este resultado, os azuis e brancos passam a somar oito pontos e dividem a liderança do grupo com o Trissino, que venceu na receção ao Noia (9-5).
A primeira parte deste reencontro entre Sarzana e FC Porto foi muito animada, como comprova o 4-2 favorável aos Dragões que se registava ao intervalo. Xavier Barroso deu vantagem ao coletivo portista e Davide Borsi bisou na resposta dos italianos, mas Gonçalo Alves seguiu-lhe o exemplo e Roc Pujadas também faturou.
A etapa complementar dificilmente poderia ter começado melhor para os campeões nacionais, que viram Gonçalo Alves completar o hat-trick e aumentar a diferença para 5-2 com apenas 13 segundos jogados. Rafa elevou para 6-2 pouco depois e o Sarzana ainda reduziu por intermédio de Facundo Ortiz, mas não impediu o FC Porto de levar os três pontos para casa, até porque Ezequiel Mena ainda fechou as contas finais em 7-3.
O FC Porto volta a entrar em campo no próximo domingo, às 18h30 (FC Porto TV/Porto Canal), no Parque das Tílias, frente ao Riba D'Ave, em jogo da 21.ª jornada do Campeonato Nacional.
FICHA DE JOGO
SARZANA-FC PORTO, 3-7
Liga dos Campeões, Grupo B, 4.ª jornada
9 de março de 2023
PalaHockey Sarzana, em Sarzana (Itália)
Árbitros: Raul Burgos e Josep Antoni Ribó (Espanha)
SARZANA: Simone Corona (g.r.), Davide Borsi (cap.), Sergio Festa, Jerónimo García e Facundo Ortiz
Suplentes: Alessio Bianchi (g.r.), Bruno Alonso, Mattia Rispogliati, Andrea Perroni e Francesco De Rinaldis
Treinador: Paolo De Rinaldis
FC PORTO: Xavier Malián (g.r.), Xavier Barroso, Reinaldo García (cap.), Rafa e Gonçalo Alves
Suplentes: Tiago Rodrigues (g.r.), Telmo Pinto, Ezequiel Mena, Roc Pujadas e Carlo Di Benedetto
«O asteroide 2023 DW pode ter encontro marcado com a Terra no Dia dos Namorados de 2046
A NASA anunciou esta terça-feira que está a vigiar o recentemente descoberto 2023 DW — um asteroide com quase 50 metros de diâmetro que tem uma pequena probabilidade de atingir a Terra em 2046.
Numa publicação no seu perfil no Twitter, a agência espacial norte-americana NASA anunciou estar a vigiar um pequeno asteroide, com cerca de 50 metros de diâmetro — o tamanho aproximado de uma piscina olímpica.
O asteroide em causa, designado 2023 DW, foi descoberto a 27 de fevereiro e encontra-se atualmente a cerca de 0,12 UAs da Terra (cerca de 18 mil milhões de quilómetros). Uma UA, ou Unidade Astronómica, é a distância entre o nosso planeta e o Sol.
Segundo uma estimativa divulgada esta quarta-feira pelo Centro de Coordenação de Objetos Próximos da Terra da agência espacial europeia ESA, há uma probabilidade pequena, mas não nula, de o asteroide colidir com o nosso planeta: 1 em 560, ou seja, 0,18%.
A eventual colisão do asteroide aconteceria no dia 14 fevereiro de 2046 — e este é um encontro que ninguém gostaria de ter no Dia dos Namorados.
O impacto de um corpo desta dimensão causaria estragos significativos à escala regional, mas não seria um Extinction Level Event; a humanidade sobreviveria tranquilamente ao evento.
Por comparação, o asteroide que explodiu em Chicxulub, que recentemente se confirmou ter sido responsável pela extinção dos dinossauros, tinha um diâmetro de 10 a 15 quilómetros — cerca de 200 vezes maior do que o do 2023 DW.
O 2023 DW é, ainda assim, quase três vezes maior do que o asteroide de Chelyabinsk, corpo com 20 metros e 13.000 toneladas que em 2013 atingiu a atmosfera sobre os Montes Urais, na Rússia, a uma velocidade superior a 18 km/s.
O corpo celeste explodiu a uma altitude de 30 km, libertando uma energia de cerca de meia megatonelada — o equivalente a 35 bombas de Hiroxima.
Neste momento, o asteroide está classificado com 1 na Escala de Torino, que categoriza de 0 a 10 os corpos celestes de acordo com a sua probabilidade de impacto na Terra —ou seja, a probabilidade de colisão do 2023 DW é muito baixa, mas não nula.
A rota do asteroide está a ser acompanhada em tempo real pelo programa Eyes On Asteroids da NASA, e será traçada com melhor precisão nas próximas semanas.
Segundo o EarthSky, a probabilidade de colisão do 2023 DW foi inicialmente estimada em 1/700 — um pouco mais baixa do que os 1/560 apontados neste momento.
“Quando descobrimos um novo objeto, demoramos algumas semanas a recolher dados para reduzir as incertezas e prever a sua órbita futura”, explica a agência espacial norte-americana.
É provável então que a rota do 2023 DW seja traçada com mais precisão e que a possibilidade de colisão com a Terra venha a ser brevemente descartada.
Mas caso se venha a verificar que o asteroide está mesmo a caminho do nosso planeta, nem tudo está perdido.
O recente sucesso da Missão DART, da NASA, que em outubro enviou uma nave suicida contra o asteroide Dimorphos e desviou a sua rota, permite-nos antever que lá para 2046 estaremos ainda mais bem preparados para o que der e vier.