«SABIA QUE SÉRGIO CONCEIÇÃO JÁ VENCEU O LIVERPOOL? Foi titular contra os reds na estreia como jogador do FC Porto, mas foi Domingos, o pai de Gonçalo, quem resolveu. O histórico de confrontos não é propriamente animador, mas o FC Porto já venceu o Liverpool. Se pesquisou por “competições oficiais”, azar, não encontrou o jogo que o brasileiro Carlos Alberto resolveu a cinco minutos do fim no SkyDome, no Canadá, nos tempos de Steven Gerrard, Djibril Cissé e Michael Owen. Sim, sensivelmente dois meses depois de vencer a Champions em Gelsenkirchen e dez meses antes de o Liverpool lhe suceder em Istambul. E essa foi só a última de três vitórias contra os reds, todas em particulares ou provas não oficiais. A relação de amigáveis entre FC Porto e Liverpool começou muito antes, em maio de 1968, quando Atraca resolveu o primeiro jogo para os azuis e brancos num particular disputado no Estádio das Antas. E antes da vitória no SkyDome, em julho de 2004, ainda há a estreia absoluta de Sérgio Conceição em 1996, quando o FC Porto foi a Anfield e Domingos fez o resultado (2-0), encerrando a questão depois de assistido por Sérgio, hoje treinador de Gonçalo, o filho do ponta de lança. Não se sabe se por coincidência ou por simples capricho do destino, o mesmo Carlos Alberto do SkyDome festejou o 33.º aniversário a 11 de dezembro, dia do sorteio dos oitavos de final da Liga dos Campeões que colocou o Liverpool no caminho dos Dragões, o que não deixa de ser curioso. Já agora, tome nota: na única vez em que o FC Porto superou uma equipa inglesa nos “oitavos” da Champions, Carlos Alberto estava lá. Foi Costinha que marcou, mas o brasileiro estava lá. Depois só marcou e parou na final. Se não acredita em coincidências, se abomina talismãs e tem por hábito rir dos episódios do acaso, então divirta-se com esta série de números criteriosamente retirados desta e de outras edições da Liga dos Campeões. A seleção foi feita para que possa recuperar o que já passou e se prepare para o que está para vir. A 13.ª qualificação do FC Porto para a fase a eliminar em 22 participações serve só de ponto de partida. 7 Entre os sete potenciais adversários, quatro falavam inglês, dado que inflacionava as probabilidades de o FC Porto regressar à Grã-Bretanha. O sorteio tratou de as confirmar, colocou o Liverpool no caminho dos Dragões e promoveu o reencontro entre azuis e reds mais de dez anos depois. A última vez em que se cruzaram no mesmo relvado foi na época de 2007/08, na fase de grupos da Champions, com um empate no Dragão (1-1), que começou a ser escrito por Lucho González, e vitória dos ingleses em Anfield (4-1). Antes, em 2000/01, nos “quartos” da Taça UEFA, verificaram-se os mesmos resultados, embora por outros números: nas Antas não houve golos (0- 0) e os ingleses resolveram a eliminatória em casa (2-0). 5 O Liverpool é um dos clubes históricos e com mais êxitos do futebol inglês: venceu a Premier League por 18 ocasiões, levantou sete Taças de Inglaterra, oito Taças da Liga e 15 Supertaças. A nível internacional, foi cinco vezes campeão europeu, ganhou três edições entre Liga Europa e Taça UEFA, e mais três Supertaças Europeias. Regressou a uma final internacional em maio de 2016, tendo perdido a Liga Europa para o Sevilha, tal como tinha acontecido nove anos antes, em maio de 2007, na Liga dos Campeões, então frente ao Milan. 1996 A estreia oficial de Sérgio Conceição com a camisola do FC Porto aconteceu aos 66 minutos de uma Supertaça que ficou célebre, não exatamente pelo que se passou naquela tarde de 18 de agosto de 1996, mas pelo que se passaria um mês mais tarde na Luz, onde os Dragões venceram por 5-0. A estreia absoluta, no entanto, estava gravada desde julho, precisamente frente ao Liverpool e no torneio daquela cidade, em que também participaram o Everton e o Borussia Mönchengladbach. Ganhou o FC Porto, com dois golos de Domingos, e Sérgio alinhou de início, na companhia de mais cinco debutantes: Wozniak, Lula, Fernando Mendes, Wetl e Artur. 2004 É certo que o histórico é favorável à equipa da cidade dos Beatles, mas a verdade é que, na primeira vez que defrontaram uma equipa inglesa nos “oitavos” da Champions, os azuis e brancos levaram a melhor. O adversário foi o Manchester United, que foi derrotado no Dragão (2-1) e depois não foi além de um empate em casa no segundo jogo (1-1). Estávamos em 2004 e o FC Porto caminhava em direção a Gelsenkirchen e à conquista do segundo título de campeão europeu do seu palmarés. 23 O Liverpool foi quarto classificado na anterior edição da Premier League e por isso chegou à Liga dos Campeões por via do play-off, em que teve de suar para afastar os alemães do Hoffenheim. A campanha no Grupo E, que disputou com Sevilla, Spartak Moscovo e Maribor, foi bem mais tranquila. Ganhou três jogos, empatou três e ficou no primeiro lugar. Marcou 23 golos e sofreu seis. 6 Os reds foram o segundo ataque mais concretizador da fase de grupos, apenas atrás do Paris-Saint Germain (25). O egípcio Mohamed Salah integra, ao lado de Messi e Ronaldo, o pódio dos que mais remataram, mas os mais eficazes da equipa de Jürgen Klopp foram os brasileiros Roberto Firmino e Philippe Coutinho (agora jogador do Barcelona) - o primeiro marcou seis golos e o segundo cinco, tantos quantos fez Aboubakar. Nas assistências quem se destaca é o inglês James Milner que, com seis, foi o jogador da fase de grupos que realizou mais passes para golo. 15 O FC Porto terminou a fase de grupos da Champions com 15 golos marcados e o quinto melhor ataque da prova. Com uma média de dois golos e meio por jogo, os Dragões marcaram a cada 36 minutos e tiveram em Aboubakar o melhor marcador. O internacional camaronês fez cinco golos, o equivalente a um terço dos golos da equipa, influência que reforçou com o acréscimo de duas assistências. Entre as 32 equipas envolvidas na primeira fase da prova, só o Paris Saint-Germain, o Liverpool, o Real Madrid e o Chelsea marcaram mais do que os azuis e brancos. 4 Com primeiras partes mais produtivas do que as segundas, o FC Porto marcou em quase todas as fases do jogo, com especial destaque para o último quarto de hora da primeira metade, período em que apontou quatro. Os 15 minutos seguintes, pelo contrário, foram absolutamente inférteis e deles não resultou qualquer golo. Aos nove minutos do jogo com o Mónaco, no Estádio do Dragão, Aboubakar fez o golo mais rápido dos azuis e brancos na fase de grupos; Maxi Pereira fez o mais tardio aos 93 da vitória sobre o Leipzig, também no Porto. 5 Antes dos jogos de ontem à noite, eram apenas cinco os jogadores com mais golos marcados do que Aboubakar na atual edição da Liga dos Camepões, e a verdade é que Cristiano Ronaldo (9), Neymar (6), Roberto Firmino (6), Harry Cane (6) e Cavani (6), todos eles com mais tempo de utilização, não são cinco jogadores quaisquer. Com os cinco golos marcados, o internacional camaronês fecha o top 5 da lista dos melhores marcadores do FC Porto na Liga dos Campeões, com um total de 11 golos, ainda longe dos 19 de Jardel, mas apenas a um de igualar Jackson Martínez e a dois de ascender ao segundo lugar partilhado pelos argentinos Lucho González e Lisandro López. 7 O FC Porto-Mónaco foi o segundo jogo com mais golos marcados da fase de grupos da Champions, sendo superado nesta matéria apenas pelo PSG-Celtic, que terminou com a vitória dos parisienses por 7-1 e com mais um golo marcado do que os sete registados 15 dias mais tarde, na partida do Dragão (5-2). As goleadas do Liverpool ao Maribor e ao Spartak de Moscovo, ambas por 7-0, surgem também na segunda posição. 540 Sérgio Conceição utilizou 21 jogadores, mas só dois disputaram todos os minutos da fase de grupos: Marcano e Alex Telles completaram as nove horas (540 minutos) do acumulado dos seis jogos. A expulsão de Felipe contra o Mónaco, na última jornada, retirou-lhe a condição de totalista e atirou-o para o quinto lugar do ranking dos mais utilizados, atrás de Danilo e Brahimi. Só os quatro primeiros têm mais de 500 minutos em campo. 54 Danilo Pereira não foi o mais utilizado, mas foi o que maior distância percorreu na soma dos seis jogos, ficando a menos de 700 metros de atingir os 55 quilómetros. Dos zero aos 54 quilómetros (mais 310 metros), o internacional português gastou 532 minutos, correndo mais de 102 metros por cada minuto de utilização. Não satisfeito, foi também o portista com maior índice de eficácia no passe, completando 85 por cento dos passes tentados. Este texto é uma adaptação do trabalho assinado por Alberto Barbosa e João Queiroz na edição de dezembro de 2017 da Dragões, a revista oficial do FC Porto, a que pode aceder e subscrever aqui. O FC Porto-Liverpool desta quarta-feira, jogo da primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, tem início às 19h45 (RTP1 e Sport.TV1), será antecipado pelo Porto Canal a partir das 17h00, acompanhado no Facebook e seguido em tempo real no Twitter e na App oficial do FC Porto. No fim, far-se-á toda a análise no Porto Canal e em www.fcporto.pt, com a crónica e as declarações do treinador e de outros intervenientes.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Lancamento-FC-Porto-Liverpool-1a-mao-oitavos-Champions-1718.aspx
«MIGUEL QUEIROZ CHAMADO À SELEÇÃO Portugal vai disputar o terceiro jogo da fase de pré-qualificação para o EuroBasket 2021 a 25 de fevereiro. Miguel Queiroz, jogador do FC Porto, é um dos 12 convocados da seleção nacional de basquetebol para o jogo da fase de pré-qualificação para o EuroBasket2021, agendado para o dia 25 de fevereiro, em Sines, frente à congénere de Chipre. Recorde-se que Portugal parte para este terceiro jogo depois da derrota diante de Chipre (67-69) e da vitória sobre o Luxemburgo (91-85).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/basquetebol-140218.aspx
«Ana Sofia descobriu esta "maria-café" a mais de mil metros de profundidade A bióloga portuguesa Ana Sofia Reboleira descobriu na Abecássia o milpés mais profundo do planeta, uma nova espécie que aumenta para 44 as espécies descobertas pela cientista da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca. Com o nome científico de ‘Heterocaucaseuma deprofundum’, segundo a bióloga, “uma referência ao facto de ser o milpés que ocorre a maior profundidade”, a nova espécie foi descoberta a mais de mil metros de profundidade, numa expedição ibero-russa do Cavex Team à gruta mais profunda do mundo, localizada na Abecássia, no Cáucaso Ocidental. Trata-se de um milpés ou millípede, comummente conhecidos como "maria-café”, um animal cavernícola que “vive debaixo de terra e por isso carece de pigmento corporal, tem olhos muito reduzidos, antenas e patas muito longas e alimenta-se de detritos”, explicou hoje Ana Sofia Reboleira à agência Lusa. A nova espécie, descrita agora na revista Zootaxa, pertence a uma ordem de milpés “que se chama ‘Chordeumatida’ e é um dos maiores exemplares desta ordem”, revelando uma tendência para o gigantismo “muito pronunciada nos animais cavernícolas, tal como acontece com as faunas das ilhas”, acrescentou a bióloga. Os exemplares da espécie foram recolhidos nas grutas Krubera-Voronja e Sarma, atualmente a segunda e terceira grutas mais profundas do mundo, pela bióloga, que é também espeleóloga, o que tem contribuído para que tenha descoberta várias novas espécies para a ciência em várias grutas do mundo. “Ao contrário do que acontece no mar profundo, ou na exploração espacial, a tecnologia não permite que sejam veículos operados remotamente a realizar as colheitas, por isso, a única forma de descobrir estes animais é mesmo ir lá e proceder às recolhas nas profundezas destas cavidades”, sublinhou Sofia Reboleira. Depois de recolhido, o milpés foi alvo de estudo taxonómico, com recurso à utilização de técnicas microscópicas avançadas, como a microscopia eletrónica de varrimento, que permite uma visão 3D da morfologia externa do organismo. A descoberta do milpés encontrado “à maior profundidade de sempre”, e que “faz parte da comunidade de invertebrados mais profunda do planeta”, é, para a bióloga “extraordinariamente interessante para perceber a extensão da distribuição vertical de invertebrados no subsolo”. O milpés mais profundo de sempre está depositado no Museu de História Natural da Dinamarca, parte da Universidade de Copenhaga onde Ana Sofia Reboleira é professora. A publicação na revista Zootaxa resulta de um trabalho em colaboração com os investigadores Dragan Antic, da Universidade de Belgrado, e Ilya Turbarov, da Academia Russa das Ciências. Com esta, aumentam para 44 as novas espécies descobertas pela bióloga que é também responsável pela descoberta de cinco novos géneros para a ciência, muitas delas em território nacional, colocando inclusivamente Portugal na lista dos pontos quentes ("hotspot") de biodiversidade subterrânea à escala mundial.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/a-portuguesa-ana-sofia-descobriu-esta-maria-cafe-a-mais-de-mil-metros-de-profundidade
«África do Sul declara estado de catástrofe natural em todo o país devido à seca As autoridades sul-africanas proclamaram hoje o estado de catástrofe natural em todo o país devido à seca histórica que assola a África do Sul há vários meses a região da Cidade do Cabo, ameaçada de ficar sem água potável. Segundo a AFP, a decisão, publicada hoje, foi tomada depois de uma “reavaliação da amplitude e da gravidade da seca atual”, e confia a partir de agora a gestão da crise ao Governo. As autoridades sul-africanas tinham apontado o dia 11 de abril como o ‘Dia Zero’, o primeiro dia em que faltaria água nas torneiras, tendo depois adiado a estimativa para dia 16 do mesmo mês. O adiamento deve-se ao declínio no uso de água para fins agrícolas, porque muitas quintas nalgumas províncias, que incluem a própria cidade, escolheram usar as reservas que lhes foram alocadas em vez de usar água corrente. As autoridades avisaram os habitantes para, ainda assim, continuarem a cumprir as indicações oficiais, que limitam o uso de água a 50 litros por pessoa. A grave seca que assola a zona é um fenómeno invulgar, já que não só deriva da escassez de precipitação que caracterizou a passada estação de chuvas (abril-outubro), como de o nível de chuva ter sido particularmente baixo também nos dois anos anteriores. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), só num duche de cinco minutos, gastam-se cerca de 100 litros de água.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/africa-do-sul-declara-estado-de-catastrofe-natural-em-todo-o-pais-devido-a-seca
(Cidade do Cabo pede à população que reduza consumo de água por grave seca)
«DEFESA TAMBÉM ATRACA Lateral esquerdo fez o único golo do primeiro jogo entre FC Porto e Liverpool, disputado nas Antas em maio de 1968. Em 1968, com José Maria Pedroto no banco, o FC Porto defrontou pela primeira vez o Liverpool. O jogo, realizado no Estádio das Antas, acabou com o triunfo dos Dragões (1-0), um mês antes da conquista da Taça de Portugal. Em contagem decrescente para os oitavos de final da Liga dos Campeões, fase em que o FC Porto defronta o Liverpool, recordamos o primeiro jogo de que há registo entre os dois clubes. Foi num encontro particular, no dia 22 de maio de 1968, no Estádio das Antas, e os Dragões venceram com um golo marcado por Atraca. Sob o comando de José Maria Pedroto, o FC Porto vivera uma temporada de muitos altos (até ao último terço do campeonato) e alguns baixos (fase final da prova), que arredaram a equipa da luta pelo título nacional, que tanta ilusão provocara. Arbitragens infelizes, alguma falta de sorte e uma outra exibição menos conseguida comprometeram o objetivo no campeonato, mas sobrava a Taça de Portugal para conquistar. E o Mestre soube como fazê-lo, conduzindo a equipa até à final do Jamor, onde venceu o Vitória de Setúbal. Pelo caminho, nos “quartos” e nas meias-finais, eliminou Belenenses e Benfica. Foi precisamente entre o final do campeonato e esta última fase da Taça de Portugal que o FC Porto recebeu o Liverpool. Frente a frente estavam os terceiros classificados das ligas portuguesa e inglesa. Os Reds – como são conhecidos os jogadores do Liverpool – apresentavam-se nas Antas como um dos grandes de Inglaterra (tinham sido campeões em 1965/66) e, como tal, favoritos. Mas foram surpreendidos pelo futebol ofensivo apresentado pela equipa de Pedroto, e jamais conseguiram o domínio que, certamente, esperariam. Lê-se em “O Porto” (25/05/1968): “A equipa inglesa impressionou-nos favoravelmente pelo seu trato de bola, sentido prático, rapidez, colocação. Foi pena que se defendesse demasiado (por vezes com oito elementos, mas normalmente com seis) e não praticasse um futebol mais aberto”. Seja porque era essa a estratégia delineada, seja porque sentiu o temor dos ingleses, a equipa do FC Porto soltou-se, apresentou um futebol ofensivo, jogando perto da área contrária, acabando por ser premiada com o golo de Atraca, que valeria o triunfo. E o lance capital do desafio é também salientado no comentário como exemplo da forma destemida como os portistas jogaram: “E repara-se na curiosidade de ser Atraca, o defesa-esquerdo, a obter o tento. Este facto demonstra que o FC Porto atuou ao ataque”. A história, entretanto, tornaria ainda maior o Liverpool, também através de grandes conquistas nas provas da UEFA; pelas mesmas razões, também o FC Porto cresceria e subiria ao patamar dos maiores que têm lugar no Olimpo do futebol europeu. Segue-se mais um confronto de gigantes. Herói improvável O golo que valeu o triunfo do FC Porto foi marcado pelo defesa-esquerdo Atraca, aos 86 minutos, fazendo deste algarvio o herói improvável do encontro. João Eleutério Luís Atraca é o seu nome e chegou às Antas no ano de 1962, vindo de Faro. Apesar de assediado pelo Benfica, escolheu o FC Porto, sobretudo, porque fora destacado para cumprir o serviço militar no norte e seria mais fácil a desvinculação ao clube de origem (Farense), ao abrigo da lei de transferências militares. A adaptação foi rápida, tanto que confessou ao jornal O Porto (fevereiro de 1962) gostar “desta gente, da Direção, dos camaradas e da massa associativa”. “Senti-me bem e resolvi ficar”. E ficou até final da temporada de 1968/69. Disputou, com a camisola do FC Porto, 171 jogos oficiais (incluindo oito na então chamada Taça das Cidades com Feira, que deu origem à Taça UEFA), durante os quais marcou apenas três golos. Daí ter sido o herói improvável, numa era em que os laterais tinham como missão quase exclusiva defender. Desta vez, o defesa foi lá à frente dar uma ajuda ao ataque e, à falta de quem tivesse mais pontaria, Atraca acertou na baliza de Ray Clemence, deixando o seu nome para a história como o primeiro portista a conseguir um golo frente ao Liverpool. A consagração de Américo O guarda-redes Américo começou por ser a estrela da noite no relvado do Estádio das Antas. O campeonato português acabara (assim como o inglês) e, com o seu epílogo, consagrou-se o vencedor do prémio Somelos Helanca, atribuído ao melhor (e mais regular) jogador da prova, o portista Américo. Antes de o jogo começar, o guarda-redes titular dos Dragões (e, na altura, também da seleção nacional) recebeu 20 mil escudos (cerca de 6.500 euros nos dias de hoje, tendo por base o índice de atualização de preços no consumidor) e o FC Porto um troféu em prata, avaliado em mais de 80 mil escudos (cerca de 26.000 euros, pelo mesmo índice). O então prestigiado prémio resultou da parceria entre a empresa Somelos Helanca e o jornal A Bola, cujos jornalistas atribuíam, em todos os jogos, pontuação aos futebolistas utilizados. A luta foi, desde o início da temporada, entre o portista e o benfiquista Eusébio, sorrindo no final ao guarda-redes do FC Porto, pelo que a noite do encontro com o Liverpool foi também uma oportunidade para os adeptos portistas homenagearem um dos melhores guarda-redes de sempre do FC Porto e do futebol português. Ficha do jogo FC PORTO-LIVERPOOL,1-0 Jogo no Estádio das Antas 22 de maio de 1968 Árbitro: Caetano Nogueira FC Porto: Américo; Sucena, Bernardo da Velha, Valdemar, Atraca; Pavão, Gomes; Jaime (Rolando, 45’), Djalma (Artur Augusto, 87’), Pinto (Manuel António, 23’) e Nóbrega (Malagueta, 45’). Liverpool: Clemence; Lawler, Wall, Ross, Yeats; Strong, Calhagham; Arrowsmith, Hateley, St. John e Graham. Marcador: Atraca (84’) Texto publicado na edição de janeiro da Dragões, a revista oficial do FC Porto, a que pode aceder aqui.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Primeiro-jogo-com-o-Liverpool-revista-Dragoes-janeiro-2018.aspx
«ALGARVE É O PRIMEIRO GRANDE TESTE DO ANO W52-FC Porto-Mestre da Cor leva dois reforços à prova que reúne no sul alguns dos melhores ciclistas do mundo. A Volta ao Algarve de 2018 está muito perto de sair para a estrada. Na sua 44.ª edição, aquela que é uma das mais prestigiadas provas em solo português mantém a principal característica que a tem tornado numa referência do calendário do ciclismo internacional. Entre 14 e 18 de fevereiro, a região algarvia vai parar para ver passar alguns dos melhores ciclistas nacionais e internacionais, num pelotão que sairá de Albufeira com um total de 175 ciclistas divididos entre 25 equipas. Face a anos anteriores, a versão de 2018 da prova algarvia não apresenta grandes alterações. Serão percorridas um total de cinco etapas em cinco dias consecutivos, com o terceiro a estar reservado para o contrarrelógio individual em Lagoa, no distrito de Faro, o que representa uma das três pequenas alterações face à edição anterior (correu-se em Sagres). As emoções maiores ficam para o segundo e quinto dias, com duas chegadas ao alto. A etapa de 15 de fevereiro terminará no Alto da Fóia, com a diferença que este ano a subida à Serra de Monchique vai ser feita pela vertente mais longa (15 quilómetros, com as inclinações a chegarem aos 9,2%). Para último dia, normalmente o dia de todas as diferenças e decisões, está reservada a tradicional subida ao Alto do Malhão, que teve como último vencedor o então portista Amaro Antunes (atualmente na CCC Sprandi Polkowice). A derradeira etapa terá a cidade de Faro como ponto de partida para os 173,5 quilómetros que fecham a Algarvia. Em competição, a defender as cores da W52-FC Porto-Mestre da Cor, estarão os seguintes corredores: Gustavo Veloso (que se assumirá como chefe de fila), Ricardo Mestre, César Fonte, Ángel Sánchez Rebollido, João Rodrigues, José Neves e Samuel Caldeira. Etapas 1.ª etapa (14 de fevereiro): Albufeira - Lagos, 192,6 km 2.ª etapa (15 de fevereiro): Sagres - Fóia (Monchique), 187,9 km 3.ª etapa (16 de fevereiro): Lagoa - Lagoa, 20,3 km (contrarrelógio individual) 4.ª etapa (17 de fevereiro): Almodôvar - Tavira, 199,2 km 5.ª etapa (18 de Fevereiro): Faro - Malhão (Loulé), 173,5 km» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/antevisao-volta-algarve-18.aspx
«Especialistas acreditam ter sido encontrada mais arte rupestre no Guadiana Cinco gravuras que especialistas acreditam ser de arte rupestre foram descobertas nas margens do rio Guadiana, em Elvas, após a descida das águas provocada pela seca, achado que vai ser analisado pela Direção Regional de Cultura do Alentejo. Fonte dos serviços regionais do Ministério da Cultura disse hoje à agência Lusa que está já prevista uma deslocação de técnicos ao local para estudar as gravuras, encontradas na semana passada, que os arqueólogos admitem ser da época pós-paleolítica. "Eu diria que há uma forte probabilidade de serem figuras pré-históricas e que, estando emersas, deverá aproveitar-se a oportunidade para destacar uma equipa de especialistas de arte rupestre”, defendeu, por seu turno, o presidente da Associação dos Arqueólogos Portugueses, José Morais Arnaud, em declarações à Lusa. Os painéis foram encontrados na semana passada, na margem portuguesa do Guadiana, por um antigo militar espanhol, Joaquin Larios Cuello, na zona da ponte da Ajuda, perto da cidade raiana de Elvas, no distrito de Portalegre. O historiador Luís Lobato de Faria, que tem acompanhado no terreno a descoberta, adiantou à Lusa que as gravuras aparentam ter "milhares de anos” e lembram a forma de serpentes e de figuras humanas através de picotados em rochas. Devido à descida das águas, em consequência da seca, segundo Luís Lobato de Faria, estão também a surgir gravuras na margem espanhola do rio. “Já desenhámos parte das gravuras para que fiquem salvaguardadas”, disse o historiador, recordando que, em 2001, foi feito um levantamento de gravuras de arte rupestre na mesma zona. A descoberta das gravuras, que vão ser estudadas por especialistas, tem sido debatida nos últimos dias na página de Internet “Archport”, considerada o mais antigo fórum de discussão dedicado à arqueologia em Portugal. As primeiras gravuras de arte rupestre no Guadiana foram descobertas na década de 70 do século XX, na zona do Pulo do Lobo, no concelho de Mértola, distrito de Beja, tendo, depois, em 2001 e 2002, sido registados mais achados aquando da construção da Barragem do Alqueva. Nessa altura, foram identificadas gravuras representando animais e figuras geométricas, ao longo de uma faixa que se estende por mais de dez quilómetros no concelho de Alandroal, distrito de Évora. "Descobrimos centenas de figuras, ao longo de muitos quilómetros, na zona de influência da Barragem do Alqueva. A estação principal, aquela que tinha mais gravuras, chama-se Mulenhola”, recordou hoje à Lusa o responsável pelo projeto de investigação de arte rupestre do Alqueva, António Martinho Batista. “Algumas das gravuras que foram descobertas na parte espanhola, nessa altura, eram paleolíticas. Na parte portuguesa, a maior parte eram gravuras pós-glaciares”, acrescentou. António Martinho Batista afirmou que as gravuras agora descobertas dão a entender que são do período entre o “neolítico e o calcolítico”. "São figuras abstratas e inserem-se precisamente na cronologia daquilo que foi descoberto em 2001 e 2002 nos trabalhos desenvolvidos pelo Centro Nacional de Arte Rupestre", sublinhou. Nos últimos dias, Joaquin Larios Cuello e o casal Luís Lobato de Faria e Eunice Gomes têm explorado a zona ribeirinha, na sequência de um projeto destinado a "estudar a identidade cultural e a fomentar a economia através do setor do turismo". O casal, que explora uma unidade de alojamento local e tem uma empresa de animação turística no concelho de Alandroal, promove passeios culturais um pouco por toda a raia alentejana, onde conheceu o espanhol Joaquin Larios Cuello.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/especialistas-acreditam-ter-sido-encontrada-mais-arte-rupestre-no-guadiana
«Facebook está a "envelhecer". Utilizadores mais jovens estão a “fugir” para plataformas rivais Um estudo no Reino Unido mostra que a rede de Mark Zuckerberg está a perder a popularidade entre os adolescentes e os jovens adultos, mas que para os utilizadores com mais de 55 anos a história já é outra. O relatório da eMarketer, citado pelo The Guardian revela que o Facebook está a envelhecer e que, durante este ano, o número de utilizadores entre os 55 e 65 anos será de 6.4 milhões no total, o que representa um aumento de 500 mil novos utilizadores acima da barreira dos 55 anos. A celebrar 14 anos, a rede social ainda continua a ser aquela onde as pessoas passam mais tempo, mas parece estar em declínio, principalmente para os utilizadores entre os 12 e os 24 anos. De acordo com a previsão do estudo, 6,7 milhões de utilizadores dentro dessa faixa etária vão usar o Facebook regularmente este ano, o que representa menos 700 mil do que no ano passado. E parece que a preferência está a recair na plataforma rival, o Snapchat, conforme diz Bill Fisher, analista da eMarketer. "O Facebook tem um problema de adolescentes", explica, acrescentando que, apesar de, até agora, o Facebook ter conseguido “que quem muda de plataformas acabe no Instagram", “há agora sinais de que os jovens estão a ser influenciados pelo Snapchat", acrescentou. Também nos EUA, esta é uma tendência, conforme noticia o Recode, que afirma que o número de utilizadores daquela rede social, entre os 12 e os 17 anos, diminuiu 9,9% em 2017, num total de 1,4 milhões de consumidores. O valor é três vezes superior ao que a eMarketer previu no ano passado, que seria uma queda de 3,4%. Entre os motivos apontados para este declínio, o principal é a existência das muitas opções que os jovens têm para se manterem em contato com os amigos e familiares.» in https://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigos/facebook-esta-a-envelhecer-utilizadores-mais-jovens-estao-a-fugir-para-plataformas-rivais
«China constrói área de testes para barcos não tripulados A construção começou no passado sábado em Zhuhai, na província de Guangdong, no sul da China. O campo de teste marítimo de Wanshan vai abranger uma área de 771 quilómetros quadrados (297 milhas). No ano em que (finalmente) a ponte Hong Kong–Zhuhai–Macau estará pronta, tornando-se a maior travessia sobre o mar do mundo, a economia marítima de Zhuhai teve um novo impulso, com o anúncio da construção de um campo de testes offshore para navios autónomos, noticia o Business Insider. Vão ser instalados no projeto dispositivos de internet, instalações de comunicação e iluminação, com o sistema a ser também equipado com radares de navegação, cais de ancoragem automáticos e outros auxiliares para permitir o teste dos navios em cenários variados e multidimensionais. Tudo isso permitirá testar tecnologias e recolher dados, em tempo real, do desempenho dos barcos autónomos na prevenção de obstáculos, na pilotagem remota, em operações autónomas. O projeto, que irá ocupar uma área de cerca de 297 milhas, resulta de uma parceria entre o governo de Zhuhai, a China Classification Society (CCS), a Wuhan University of Technology e a Zhuhai Yunzhou Intelligence Technology. Em dezembro, a China terá realizado um primeiro teste com barcos autónomos, destacando-se o Huster-68, de 6,8 metros, que, juntamente com outros veículos de superfície não tripulados, realizou uma patrulha ao redor do Reservatório Songmushan.» in https://tek.sapo.pt/noticias/computadores/artigos/china-constroi-area-de-testes-para-barcos-nao-tripulados
«NATAÇÃO: VITÓRIA PORTISTA NO TORNEIO DO REI Dragões somaram 300 pontos na sétima edição da prova, realizada na Piscina do Vitória de Guimarães. A equipa de natação do FC Porto venceu a sétima edição do Torneio do Rei, destinado ao escalão de Masters, que se realizou no passado sábado, na Piscina do Vitória de Guimarães. Os azuis e brancos somaram 300 pontos, tendo ficado a grande distância do segundo, o Foca-Felgueiras (143), e do terceiro, o Sporting de Braga (99). Organizado pela secção de natação do clube minhoto, com o apoio da Associação de Natação do Norte de Portugal, o torneio contou com a participação de 173 atletas (118 masculinos e 55 femininos) em representação de 18 clubes.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/torneio-natacao-110218.aspx
«SOARES FOI A CHAVE PARA REASSUMIR A LIDERANÇA FC Porto venceu o Chaves, por 4-0, e volta a ter dois pontos de vantagem para o segundo classificado. Soares bisou. O FC Porto voltou na tarde deste domingo à liderança da Liga NOS após vencer no terreno do Desportivo de Chaves, por 4-0, na 22.ª jornada. No Estádio Engenheiro Manuel Branco Teixeira, casa do Desportivo de Chaves, os Dragões deram uma lição de futebol ofensivo e eficácia, fazendo parecer fácil uma tarefa que objetivamente não o é: o Chaves não perdia em casa desde o final de agosto. Os primeiros minutos da partida foram o melhor espelho do que acabaria por se passar em 90 minutos de bom futebol. Para isso contribuiu a atitude das duas equipas, que entraram em campo à procura da essência do jogo: de jogar rápido, atacar e claro, chegar ao golo. Nessa tarefa, a última, acabaram por ser mais felizes os portistas, também porque, justiça seja feita, foram sempre os que mais fizeram por isso. Dois minutos de jogo e já Herrera contava o primeiro tiro à baliza de António Filipe, que ainda agora deve estar com as mãos quentes por ter evitado o golo do capitão azul e branco. Seguiram-se boas ações de Otávio, que terminou com Soares a ver o golo negado por um corte em cima da linha, Corona, que, depois de quebrar Bressan viu um cruzamento venenoso não ser correspondido, até que apareceu a dupla Sérgio Oliveira-Soares. Lembra-se deles do último jogo. Voltou a dar resultado. O primeiro voltou a assistir o segundo para abrir o marcador, desta vez com um remate colocado de pé esquerdo. À reação do Chaves impôs-se José Sá, com a defesa da tarde, aos 22 minutos, o que legitimou a vantagem portista que seria dobrada no minutos 28. Sobre a direita, Maxi esperou, olhou para Soares, e endereçou-lhe um cruzamento daqueles a que é impossível dizer que não. Foi exatamente assim que pensou o brasileiro, porque usou, desta vez o pé direito, para, de primeira, fazer um grande golo. Quanto a António Filipe, só voltou a ver a bola quando esta lhe foi devolvida pela rede. Vale a pena rever, quer o cruzamento, quer a finalização. Sempre jogado a um ritmo alto, o primeiro tempo poderia ter dado mais: Corona e Soares trabalharam para Marega, mas Maras evitou o 3-0 (32m) que acabaria mesmo por acontecer já no segundo tempo, com um outro mediador na jogada. Otávio, ele que foi uma das surpresas no 11, e, ora pelo centro, ora pela ala, foi sempre uma dor de cabeça para os flavienses, usou o calcanhar para assistir Marega, que aos 57 minutos disse sim a nova possibilidade de se tornar o melhor marcador dos azuis e brancos no campeonato (16). Daí até ao apito final foi um FC Porto senhor do jogo, equilibrado e a jogar mais com a cabeça do que com o coração. Afinal, os três pontos estavam seguros (e liderança do campeonato também) e já na quarta-feira vêm aí o Liverpool. Mas havia mais. Ficaram a perder os que saíram mais cedo do Estádio, porque o que Herrera e Sérgio Oliveira construíram foi uma autêntica obra de arte. O passe picado de mexicano, a receção de Sérgio Oliveira e o remate violento de primeira, para fezer o 4-0, rivalizam com a “obra” de Maxi e Soares, concluída uns minutos antes. Missão cumprida, e bem, no campeonato, está agora aberta a via para a primeira mão os oitavos de final da Liga dos Campeões, o que é sinónimo de um dos jogos mais aguardados do ano no Dragão. VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2017%20-%202018/soares-foi-a-chave-para-reassumir-a-lideranca-2-11-2018.aspx
«SIM, É VERDADE, SOMOS CAMPEÕES EUROPEUS DE FUTSAL Portugal teve de ir a prolongamento para bater a Espanha por 3-2 e sagrar-se campeão europeu pela primeira vez. A seleção portuguesa de futsal sagrou-se, este sábado, campeão europeu pela primeira vez ao bater a Espanha por 3-2, resultado alcançado em prolongamento, na final do Europeu de 2018, disputado em Liubliana, na Eslovénia. Esta foi a segunda presença dos portugueses numa final, depois de, em 2010, no Europeu da Hungria, Portugal ter perdido, curiosamente, com a Espanha por 4-2. Hoje, a história foi outra e esta seleção, comandada por Ricardinho, leva a Taça da Campeão Europeu para casa. Portugal começou bem, com um golo prematuro de Ricardinho - tornou-se neste europeu o melhor marcador de sempre em fases finais de europeus com 22 golos - com o melhor jogador do mundo da modalidade a recuperar à entrada da área e a rematae sem hipóteses para Paco Sedano. Nos instantes finais do primeiro tempo, Pedro Cary demorou muito tempo a chegar à bola e Marc Tolrà conseguiu fazer um desvio subtil. O guarda-redes André Sousa ainda se esticou, mas não conseguiu evitar o empate espanhol. Na segunda parte, Miguelín aproveitou uma desatenção da defesa da seleção portuguesa e Lin, que estava completamente sozinho ao segundo poste, só teve de encostar, colocando os espanhóis em vantagem e mais perto do título. Portugal não desistiu e, a um minuto do final da partida, Bruno Coelho apareceu solto à boca da baliza e com um toque acrobático, restabeleceu a igualdade. No prolongamento, Bruno Coelho ‘bisou’, na conversão de um livre direto, no último minuto, assegurando o primeiro título de Portugal.» in https://desporto.sapo.pt/modalidades/futsal/artigos/sim-e-verdade-somos-campeoes-europeus-de-futsal
Portugal 3-2 Spain (Euro Futsal - FINAL) - All Goals & Highlights 10/02/2018
«Inquérito revela hiato de 36 minutos entre alerta e combate ao incêndio Houve demora na mobilização de meios de emergência após o incêndio de um autocarro no interior do túnel em Junho de 2017. O inquérito ao incêndio num autocarro dentro do Túnel do Marão revela um "hiato temporal" de "36 minutos" entre o alerta e o início do combate e aconselha uma revisão dos procedimentos para agilizar a chegada dos meios Um autocarro de passageiros ardeu a 11 de Junho de 2017 dentro do Túnel do Marão, inserido na Autoestrada 4 (A4), que liga Amarante a Vila Real e na sequência do incidente o secretário de Estado da Protecção Civil ordenou a realização de um inquérito pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC). O documento, a que a agência Lusa teve hoje acesso, aponta algumas lacunas e faz recomendações a nível, por exemplo, da revisão dos planos de Emergência e de Intervenção dentro da infraestrutura, que totaliza 5.665 metros. Do incêndio não resultaram feridos, mas o autocarro ardeu integralmente, a infraestrutura rodoviária sofreu danos significativos e teve que ficar encerrada ao trânsito durante alguns dias. As conclusões do inquérito revelam que se verificou um "significativo hiato temporal", de "36 minutos", que mediou entre o alerta da ocorrência e o início da acção de combate ao incêndio. O início da ocorrência foi registado às 20h30, tendo sido accionadas corporações de Amarante e Vila Meã, porque o incidente ocorreu na galeria sul, e os meios apenas chegaram ao local às 20h57. A acção de combate ao fogo começou às 21h06 e não antes devido, segundo o relatório, "à necessidade de prévias acções de reconhecimento e montagem de equipamentos". O fogo no autocarro foi, depois, extinto em "dois minutos e 36 segundos". O documento refere que é "indispensável rever os procedimentos em ordem a garantir uma mais célere resposta dos meios despachados para o local" e considera que o posto de controlo, localizado junto à saída de Amarante, deveria ser reaberto para fazer uma ligação operacional, a articulação, assistência, intervenção e apoio com os agentes de protecção e socorro. Este centro foi desactivado e transferido para as instalações da Infraestruturas de Portugal (IP), em Almada. O relatório classifica esta questão como "pertinente", já que o centro de controlo acessível aos intervenientes no teatro de operações poderia ter permitido visualizar as imagens do túnel, tanto mais porque se "constatou que, aquando da respectiva chegada ao local, a acção dos agentes foi atrasada devido às dificuldades de visualização provocadas pelo excessivo fumo proveniente do interior". Embora o Plano Prévio de Intervenção (PPI), da responsabilidade da ANPC, e do Plano de Emergência Interno (PEI), da IP, sejam considerados "documentos exaustivos", o relatório salienta a adopção de "medidas concretas tendentes a agilizar a chegada dos meios ao local e o início da respetiva actuação". O documento aponta que as equipas das Unidades Móveis de Intervenção e Apoio (UMIA), cuja actuação está prevista no Plano de Emergência Interno, "levaram muito tempo a chegar ao emboquilhamento (três minutos e oito segundos)" e "não fizeram o procedimento de primeira intervenção". Ouvidas durante o inquérito, estas equipas declararam que não se aproximaram do veículo sinistrado nem realizaram este procedimento devido "à dimensão do incêndio e por questões de segurança". O documento acrescenta que é preciso "aperfeiçoar os procedimentos previstos em matéria de evacuação, mormente em ordem a definir quem acompanha e coordena o grupo de utentes a evacuar (chefe de fila), quem segue em último lugar no grupo, bem como a prever a identificação de todos os utentes e verificar se foram todos evacuados para local seguro". Procedimentos que "não se verificaram nesta situação". O relatório destaca que quando o Centro Distrital de Operações de Socorro tentou contactar o representante da Infraestruturas de Portugal (IP), indicado no Plano Prévio de Intervenção, verificou que o número de telefone estava errado. Num primeiro momento, a função de comandante de operações de socorro (COS) foi assumida por uma bombeira, condutora da ambulância da corporação de Amarante, tendo sido posteriormente assumida pelo comandante da corporação. O relatório não coloca em causa o desempenho da bombeira, mas refere que, se o incidente tivesse provocado danos materiais, ela estaria "seguramente empenhada em outras tarefas". Em despacho publicado na quinta-feira, em Diário da República, o Governo determinou a revisão "com urgência" e até "31 de Março" dos planos de Emergência Interno do e de Intervenção no Túnel do Marão, ainda a elaboração de um Plano de Prevenção e a posterior realização de um simulacro de incêndio.» in https://www.publico.pt/2018/02/09/sociedade/noticia/inquerito-revela-hiato-de-36-minutos-entre-alerta-e-combate-ao-incendio-1802704
«REGRESSO AOS TRIUNFOS FRENTE AO ÁGUAS SANTAS FC Porto retomou o caminho das vitórias na 22.ª jornada do Andebol 1 ao bater o Águas Santas, por 32-25. O FC Porto venceu na tarde deste sábado a formação do Águas Santas, por 32-25, em jogo da 22.ª jornada do Andebol 1. Neste regresso aos triunfos, após o desaire a meio da semana frente ao Sporting, a equipa de Lars Walther não deu hipóteses a um conjunto maiato que só “desarmou” no segundo tempo e que tudo fez para dificultar ao máximo a conquista dos três pontos. No Dragão Caixa, assistiu-se a uma partida de andebol muito disputada e os Dragões estiveram longe de ter uma tarde tranquila. Frente a uma equipa agressiva, que na primeira meia hora soube sempre aproveitar os erros, quer na defesa, quer no ataque azul e branco, os Dragões foram obrigados a jogar no limite para evitar qualquer tipo de surpresa indesejada. A equipa maiata foi acompanhando o marcador até à dezena e sensivelmente até aos primeiros 20 minutos da partida, a partir dos quais se verificou a primeira grande diferença no marcador (13-9). Sempre em vantagem, os portistas saíram para o descanso a vencer por dois (15-13), margem que alargaram logo nos primeiros lances do segundo tempo. Gradualmente, a qualidade e a melhor condição física dos azuis e brancos acabou por se impor, com o mérito de nunca terem baixado a intensidade até ao final. A diferença, que era de quatro, passou para os 6 e chegou a ser de oito golos, com o resultado final a fixar-se nos 32-25. Na classificação, os três pontos valem uma subida provisoria ao segundo lugar, com menos quatro do que a liderança do Sporting. No final da partida o técnico Lars Walther mostrou-se feliz pela vitória após o desaire no clássico e destacou a boa resposta, sobretudo emocional, dos seus jogadores: “Entrámos um pouco nervosos pelo que se passou no jogo anterior. Nem sempre é fácil recuperar a equipa porque estávamos à espera desse jogo há muito tempo. Estou contente com esta vitória, mas continua a haver muito trabalho para fazer. Toda a gente quer jogar e quer jogar bem e estamos a trabalhar muito para chegar de novo ao topo. Sobre hoje, penso que os faltou um pouco de agressividade na defesa e um bocadinho mais de paciência nos ataques mais longos”, afirmou. FICHA DE JOGO FC PORTO-ÁGUAS SANTAS, 32-25 Andebol 1, 22.ª jornada 10 de fevereiro de 2018 Dragão Caixa, Porto Árbitros: Fernando Costa e Diogo Teixeira FC PORTO: Hugo Laurentino, Sérgio Morgado, Victor Iturriza (4), Nikola Spelic, Yoel Morales (3), Miguel Martins (3), Ángel Hernández (3), Rui Silva (1), Daymaro Salina (2), José Carrillo (4), Diogo Branquinho (3), António Areia (2), Miguel Alves (5) e Aleksander Spende (2) Treinador: Lars Walther ÁGUAS SANTAS: António Campos, Renato Ribeiro, Pedro Cruz (7), Gonçalo Vieira (3), Miguel Neves, Pedro Pacheco, Miguel Gomes (3), Mário Oliveira (1), Rúben Sousa (1), Jorge Mendes, Rúben Santos (2), Tiago Pereira, André Rei (8) e Luís Frade Treinador: Rolando Freitas Ao intervalo: 15-13» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-Aguas-Santas-22a-jor-1a-fase-Andebol-1-1718.aspx
«SABER MARCAR E SABER SOFRER Vitória caseira dos Dragões sobre a Oliveirense (4-3) nos 16 avos de final da Taça de Portugal. Pelo segundo ano consecutivo, o FC Porto Fidelidade voltou a ser o carrasco da Oliveirense da Taça de Portugal de hóquei em patins. Este sábado, no Dragão Caixa, garantiu a qualificação para os oitavos de final com uma vitória por 4-3, construída com os golos de Rafa, Ton Baliu, Hélder Nunes e Reinaldo García. Na época passada, naquele mesmo pavilhão, ganhou por 7-3 e seguiu para as meias-finais da competição, rumo à reconquista do troféu do qual já era detentor. A primeira parte foi intensa, mas muito tática, como se previa num jogo a eliminar, em que qualquer erro podia ser fatal, e começou praticamente com um remate de João Souto ao ferro da baliza de Nélson Filipe. A Oliveirense entrou melhor, mas o FC Porto foi a equipa que esteve por cima durante maior parte do tempo. Logo aos quatro minutos, na primeira transição rápida da partida, o capitão Hélder Nunes serviu Rafa para primeiro golo da tarde, o 22.º na temporada do avançado. A vantagem deu confiança aos Dragões, que arriscaram sempre mais e foi com justiça que voltaram a marcar, numa bonita jogada coletiva que terminou como merecia, com uma excelente finalização de Ton Baliu (21m). Numa fase do jogo em que o FC Porto estava por cima, foi a Oliveirense a reduzir, pouco depois, por Pablo Carcela (23m), que assim fixava o resultado ao intervalo. Curiosamente era o mesmo que se verificava no jogo disputado há pouco mais de um mês, em Oliveira de Azeméis, em que os campeões nacionais levaram a melhor no jogo da primeira volta do campeonato (3-1). O início do segundo tempo fi uma fotocópia do primeiro. João Souto teve pontaria a mais e acertou, pela segunda vez, no ferro da baliza portista, logo no reatamento. A Oliveirense voltava a entrar melhor, mas foi o FC Porto a chegar ao terceiro golo. Num jogo com muitas faltas, a União chegou primeiro à décima e colocou Hélder Nunes frente a Puigbi, para o primeiro livre direto e para aquele que viria a ser o melhor momento do jogo: um golo sublime do defesa/médio que colocava o marcador com uma diferença de dois (28m). E, tal como na primeira parte, Pablo Cancela, também de livre direto, não deixou que essa margem prevalecesse no encontro por muito tempo (31m) Nesta altura, o jogo estava muito mais equilibrado, a Oliveirense dava uma boa réplica, mas numa altura em que jogava em inferioridade numérica, não foi capaz de evitar o golo de Reinaldo García que estava no sítio certo e à hora certa para assinar o 4-2 (38m). Pouco depois, Nélson Filipe negou o golo à equipa de Oliveira de Azeméis, num livre direto, mas já não foi capaz de suster o remate de Jordi Bargalló, logo a seguir, que depressa devolveu a margem mínima ao marcador (40m). Ainda faltava muito para se jogar: a Oliveirense foi em busca do empate, mas o guarda-redes portista esteve sempre seguro, tal como, aliás, esteve Puigbi, na outra baliza, que no duelo particular com Hélder Nunes levou a melhor nos noutros dois livres diretos em que estiveram cara a cara. O golo que dava uma maior tranquilidade não chegou, mas a verdade é que o FC Porto soube sofrer e conservar, com mestria, a vantagem até ao fim para poder continuar em busca da 17.ª Taça de Portugal do palmarés. FICHA DE JOGO FC PORTO FIDELIDADE-OLIVEIRENSE, 4-3 Taça de Portugal, 16 avos de final 10 de fevereiro de 2018 Dragão Caixa Árbitros: Rui Torres e José Pinto (Porto) FC PORTO FIDELIDADE: Nélson Filipe (g.r.), Reinaldo Garcia, Hélder Nunes (cap.), Gonçalo Alves e Rafa Suplentes: Carles Grau (g.r.), Telmo Pinto, Ton Baliu, Jorge Silva e Álvaro Morais Treinador: Guillem Cabestany OLIVEIRENSE: Xavier Puigbi (g.r), Nuno Araújo, Jordi Bargalló, João Souto e Ricardo Barreiros Suplentes: Marco Gaspar (g.r.), Pedro Moreira, Josep Selva, Pablo Cancela e Jordi Burgaya Treinador: Tó Neves Ao intervalo: 2-1 Marcadores: Rafa (4m), Ton Baliu (21m), Pablo Carcela (23m e 31m), Hélder Nunes (28m), Reinaldo García (38m), Jordi Bargalló (40m) Disciplina: cartão azul a Ricardo Barreiros (11m)» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-Fidelidade-Oliveirense-16-avos-Taca-de-Portugal-1718.aspx