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02/04/09

André Rieu - A Arte Musical em forma de Violino!




André Rieu - "Amigos para Siempre"

André Rieu - "Granada"

André Rieu - "Love Theme From" - (Romeo & Juliet)

Andre Rieu - "Que será, será!"

André Rieu - "Waltzing Mathild" (in Australië)

Andre Rieu - "La Traviata" - (in Seattle)

ANDRÉ RIEU - "The godfather/Stranger in paradise" - (in Cortona)

André Rieu & Orchestra - "MY WAY" - (Tribute To Frank Sinatra)

André Rieu - "Shostakovich' Second Waltz"

ANDRÉ RIEU - "The Light Cavalry" - (cavalaria ligeira)

André Rieu - "Don't Cry For Me Argentina" - (New York City)

André Rieu & Riverdance - "Lord of the Dance"

André Rieu - "Barcarolle"

ANDRÉ RIEU - "The Glenn Miller Melody"

André Rieu - "The Blue Danube"

André Rieu - "Spanish Eyes" - (2006)

Andre Rieu & Australian Pipe Band - "Amazing Grace 2008"

André Rieu in London playing Sirtaki Greek Greece Dance

Victory, Bond and André Rieu

André Rieu & The Dubliners

«

André Rieu

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

André Rieu

André Riueu
Informação geral
Nome completo André Léon Marie Nicolas Rieu
Ocupação Violinista, Maestro
André Rieu (Maastricht, Países Baixos, 1º de outubro de 1949) é um violinista e regente holandês.
Aos 60 anos, André Rieu, conhecido como o "embaixador das valsas", divide o topo das paradas pop da Alemanha, França e Holanda, junto a nomes como Celine Dion, Madonna, Britney Spears e Michael Jackson. Além disso, suas performances primorosas e modernas valeram-lhe os melhores postos das paradas clássicas da Billboard. O resultado são dez milhões de discos vendidos e uma carreira de sucesso em mais de trinta países.
Filho de um diretor de orquestra que fez dos seis filhos músicos, André já tocava violino aos cinco anos. Mas foi só quando tocou sua primeira valsa, enquanto estudava no conservatório, que a paixão pela música surgiu. Como violinista da Orquestra Sinfônica de Limburg, ele mantinha atividades musicais paralelas, gravando discos independentes. O CD Strauss & Co, lançado em 1994, chegou aos EUA com o título “Da Holanda, com Amor”, e na França, Espanha e Brasil como “Valsas”. Os vários nomes não atrapalharam em nada a trajetória do álbum que transformou o artista em um fenômeno de crítica e vendas, com repercussão em seus trabalhos seguintes, como "The Vienna I Love", "André Rieu In Concert" e "The Christmas I Love", "Love Around the World", entre muitos outros.
Os shows de André são exibidos no Brasil através da Rede Vida de televisão, na emissora, anunciou que fará uma de suas apresentações em território brasileiro em breve.
Em 2009 foi lançado no Brasil o CD DVD André Rieu Live in Austrália, com os melhores momentos deste super show.

[editar] Ligações externas

03/01/09

Il Divo - Um Quarteto Vocal Fantástico, que trata muito bem os Temas Clássicos da Música Mundial!




Il Divo - "Hallelujah"


Il divo - "My Way"

El Divo - "Unchained Melody"

Il Divo - "Without You" - (desde el dia que te fuiste)

Il Divo - "All By Myself"

Il Divo - "When I Need You"

Il Divo - "Hero"

Il Divo - "Somewhere"

Il Divo - "The Man You Love"

Il Divo - "Mama"

Il Divo - "Passerá"

Il Divo - "Pour Que Tu M'aimes Encore"

«Il Divo

Integrantes
Urs Bühler
Sébastien Izambard
David Miller
Carlos Marín

Il Divo é o nome do quarteto musical que tem como integrantes o suíço Urs Bühler (tenor), o norte-americano David Miller (tenor), o francês Sébastien Izambard (voz popular) e o espanhol Carlos Marín (barítono).
Idealizado pelo britânico Simon Cowell, o Il Divo é bastante comparado aos Três Tenores, mas difere destes por fazer uma mistura de música clássica com pop, o que permite aos cantores explorar muito o seu potencial vocal.
Conhecidos por cantar novas versões de clássicos da música internacional, o grupo já gravou três CD's. No Brasil, a música Regresa a Mi (uma versão em espanhol de Unbreak My Heart, conhecida na voz de Toni Braxton) tornou o grupo bastante conhecido por ter sido incluída na trilha sonora da novela América, da Rede Globo.
O quarteto também já cantou em conjunto com outros artistas, como aconteceu com Celine Dion na canção I believe in you, que fez parte da trilha do filme O Rei Leão, e com Toni Braxton em Times of our lives, tema do Campeonato Mundial de Futebol de 2006.» in Wikipédia.

"Il Divo - Hallelujah (aleluia)

Un soldado a casa regreso
Y un niño enfermo se curó
Y hoy no hay trabajo en el bosque de la lluvia
Un desamparado se salvo
Por causa de una buena acción
Y hoy ya nadie lo repudia, aleluya!
Aleluya, Aleluya, Aleluya, Aleluya,
Un ateo que consiguió creer
Y un hambriento y tener de comer
Y hoy donaron a una iglesia una fortuna
Que la guerra pronto se acabara
Que en el mundo al fin reinara la paz
Que no habrá miseria alguna, aleluya!
Aleluya, Aleluya, Aleluya, Aleluya,
Porque la norma sea el amor
Y no gobierne la cruzion sino
Lo bueno y lo mejor del alma pura
Porque Dios nos proteja de un mal final Porque un dia
podamos estar de en tal
Porque acaben un dia con tanta furia, aleluya!
Aleluya, Aleluya, Aleluya, Aleluya, Aleluya, Aleluya"

Mais informações sobre este quarteto vocal fantástico, no seguinte link:
http://www.ildivo.com/

16/07/08

Maria Callas - Um Míto do Canto Lírico!

«Maria Callas

Maria Callas, numa imagem captada de um vídeo.Maria Callas (Nova Iorque, 2 de Dezembro de 1923 — Paris, 16 de Setembro de 1977) foi uma cantora lírica soprano de ascendência grega, considerada a melhor soprano que o mundo já teve.

Biografia

Nascida Ánna María Cecilía Sofía Kalogerópulu (em grego Άννα Μαρία Καικιλία Σοφία Καλογεροπούλου), Callas era filha de imigrantes gregos e, devido a dificuldades económicas, teve de regressar à Grécia com sua mãe em 1937. Estudou canto no Conservatório de Atenas, com a soprano coloratura Elvira de Hidalgo.
Existem diferentes versões sobre sua estreia. Alguns situam-na em 1937, como Santuzza numa montagem estudantil da Cavalleria Rusticana, de Mascagni; outros, na Tosca (Puccini) de 1941, na Ópera de Atenas. De todo o modo, o seu primeiro papel na Itália teve lugar em 1947, na Arena de Verona, com a ópera La Gioconda, de Ponchielli, sob a direcção de Tullio Serafin, que se tornaria seu “mentor”.
Callas começou a despontar no cenário lírico em 1948, com uma interpretação bastante notável como protagonista da ópera Norma, de Bellini, em Florença. Todavia, a sua carreira só viria a projectar-se à escala mundial no ano seguinte, quando a cantora surpreendeu a crítica e o público ao alternar, na mesma semana, récitas de I Puritani, de Bellini, e Die Walküre, de Wagner. Preparou o papel de Elvira para a primeira ópera em apenas dois dias, a convite de Serafin, para substituir uma outra cantora. (Para se ter ideia do seu feito, é o mesmo que pedir a Birgit Nilsson, famosa soprano dramático, para cantar Violetta em La Traviata.) Callas não teve tempo para aprender o libretto completo, apenas a música, e o ponto teve de a auxiliar com o texto.
A partir dos anos 50, Callas começou a apresentar-se regularmente nas mais importantes casas de espetáculo dedicadas à ópera, tais como La Scala, Convent Garden e Metropolitan. São os seus anos áureos.
A par da fama como cantora internacional, surgiu a sua fama de tigresa, muitas vezes considerada temperamental pelo seu perfeccionismo. A rivalidade com Renata Tebaldi ficou famosa e as brigas públicas, através de declarações aos jornais, várias vezes lhe renderam a primeira página, tal como seus triunfos operáticos. Era uma figura extremamente pública e contribuiu para reacender o estrelato da ópera e dos seus intérpretes. Alguns críticos afirmam, inclusive, que até nas editoras havia uma divisão, para acirrar as disputas entre Callas e Tebaldi, e influenciar as comparações entre gravações feitas por Tebaldi ao lado do tenor Del Monaco, e de Callas ao lado de Di Stefano.
A sua voz começou a apresentar sinais de declínio no final dessa década, e a cantora diminuiu consideravelmente as participações em montagens de óperas completas, limitando a sua carreira a recitais e noites de gala e abandonando os palcos em 1965. O abandono deveu-se em grande parte ao desequilíbrio emocional da cantora, que ao conhecer Aristóteles Onassis, se dedicou integralmente ao seu amado, afirmando ter começado nessa altura sua vida de verdade. Foi então que parou de ensaiar, adiou e cancelou apresentações, se tornou figura constante em noites de festa, chegando a beber, tudo coisas que contribuíram para o declínio da sua voz e o fim da carreira.
Em 1964, encorajada pelo cineasta italiano Franco Zefirelli, voltou aos palcos na sua maior criação, Tosca, no Convent Garden, contracenando com Tito Gobbi, um amigo de longa data. Essa Tosca está disponível em DVD (apenas o segundo acto) e em CD (completa) e entrou para a história do mundo da ópera. A sua última apresentação numa ópera completa foi como Norma e Paris, em 1965, e devido à sua saúde vocal debilitada não aguentou até o fim, desmaiando ao cair da cortina, no final da terceira parte.
No início dos anos 70, passou a dedicar-se ao ensino de música na Juilliard School. Em 1974, entretanto, regressou aos palcos para realizar uma série de concertos pela Europa, Estados Unidos e Extremo Oriente ao lado do tenor Giuseppe di Stefano. Embora tenha sido um sucesso junto do público, o espectáculo foi massacrado pela crítica especializada. A voz já não era a mesma, mas o que mantinha o público firme nas apresentações era o amor. A sua actuação foi prejudicada, pois uma vez que tinha de fazer muito mais esforço para manter a afinação, a entrega à interpretação não foi tão subtil como no passado.
Cantou em público pela última vez a 11 de Novembro de 1974 no Japão.
Onassis, então casado com Mrs. Kennedy, teve sérios problemas de saúde e acabou por falecer. Callas isola-se do mundo, e passa a viver na Avenue Georges Mandel, em Paris, com a companhia da governanta, Bruna, e do motorista, Ferruccio. Um possível regresso é ensaiado e a cantora é motivada pelo cineasta italiano Franco Zefirelli, mas Callas já não tinha a segurança do passado. Faltava-lhe vontade. Tentou realmente outras funções, como professora, directora artística, mestre de coro, mas nada a satisfazia. Não sabia sequer como deslocar um coro. Começou a impor exigências absurdas para as apresentações. Essa é agora sua maneira de dizer não, exigindo o impossível. Foi equacionada uma gravação da Traviata, com o tenor em ascensão Luciano Pavarotti, mas o projecto foi abandonado por Maria. Alguns amigos ainda a visitavam com frequência. O maestro Giulini, o crítico John Ardoin, mas Callas já estava "morta" há muito tempo, e a 16 de Setembro de 1977, simplesmente deixou de existir, pouco antes de completar os 54 anos, no seu apartamento em Paris, na sequência de um ataque cardíaco.
As suas cinzas foram espalhadas no Mar Egeu, como era de sua vontade.

Vida pessoal

Maria Callas foi a mais controversa e possivelmente a mais dedicada intérprete lírica. Com uma voz de considerável alcance, Callas encantou nos teatros mundiais de maior destaque. Esta intérprete, senhora de raros dotes vocais e interpretativos, revolucionou o mundo da ópera, trazendo-a novamente às origens. Para Maria Callas a expressão vocal era primordial, em detrimento dos exageros vocais injustificados - tudo na ópera tem que fazer sentido por forma a dar ao público algo que o mova, algo credível.
Esta foi a mais destacada e famosa cantora lírica, e fez jus à sua fama, pois interpretou várias dezenas de óperas de diversíssimos estilos. Callas perpetuou-se em papéis como Medea, Norma, Tosca, Violetta, Lucia, Gioconda, Amina, entre outroas, continuando, nestes papéis, a não existir nenhuma artista que lhe faça sombra.
Um dos aspectos que certamente contribuiu para a lenda que se formou em torno de Maria Callas diz respeito à sua conturbada vida pessoal. Dona de um temperamento forte, que parecia o correlato perfeito para a intensa carga dramática com que costumava abordar suas personagens no palco (veja abaixo), tornou-se famosa por se indispor com maestros e colegas em nome de suas crenças estéticas.
Em 1958, depois de, doente, ter abandonado uma récita de Norma na Ópera de Roma, foi fortemente atacada pela imprensa italiana, que julgou que a soprano queria ofender o presidente italiano, presente na plateia. O escândalo comprometeu a sua carreira na Itália e, no mesmo ano, Callas entrou em disputa com Antonio Ghiringhelli, dirigente do La Scala, que não a queria mais no teatro. Somente em 1960 voltou a apresentar-se no La Scala, na ópera Poliuto de Donizetti; ainda em 1958, foi sumariamente demitida do Metropolitan por Rudolf Bing, que desejava que ela alternasse apresentações de La Traviata e Macbeth, óperas de Verdi com exigências vocais muito distintas para a soprano. À exigência de Bing, Callas celebremente respondeu que sua voz não era um elevador.
Em 1959, rompeu um casamento de dez anos com seu empresário, G. B. Meneghini, muito mais velho do que ela. Manteve, em seguida, uma tórrida relação com o milionário grego Aristoteles Onassis, com quem não foi feliz e que rendeu variadíssimo material para tablóides sensacionalistas.
Trabalhava intensamente e em mais de uma ocasião subiu aos palcos contra a recomendação dos seus médicos. Com uma forte constipação, a 2 de janeiro de 1958 escapou da Ópera de Roma pela porta das traseiras após um primeiro acto medíocre de Norma, de Bellini, numa récita prestigiada pelo então presidente da Itália, Giovanni Gronchi, o que gerou o escândalo acima referido. A 29 de Maio de 1965, ao concluir a primeira cena do segundo acto de Norma, Callas desfaleceu e a apresentação foi interrompida. Depois disso, ela só cantaria em ópera mais uma vez, numa última apresentação de Tosca no Covent Garden de Londres, ao lado de Tito Gobbi.
Poucos sopranos podem rivalizar com Callas no que diz respeito à capacidade de despertar reações intensas entre os seus admiradores e detratores. Elevada à categoria de “mito” e conhecida mesmo fora do círculo de amantes de ópera, ela criou em torno de si uma legião de entusiastas capazes de defender a todo custo os seus méritos. Apesar da mútua amizade, as disputas entre os seus fãs e os de Renata Tebaldi tornaram-se célebres, chegando mesmo nalguns casos às vias de facto.

Características

Callas possuía uma voz poderosa que, embora não se destacasse pela beleza do timbre, tinha uma amplitude fora do comum. Isto permitia à cantora abordar papéis desde o alcance do mezzo-soprano até o do soprano coloratura. Com domínio perfeito das técnicas do canto lírico, possuía um repertório incrivelmente versátil, que incluía obras do bel canto (Lucia de Lammermoor, Anna Bolena, Norma), de Verdi (Un ballo in maschera, Macbeth, (La Traviata) e do verismo italiano (Tosca), e até mesmo Wagner (Tristan und Isolde, Die Walküre).
Apesar destas características, Callas entrou para a história da ópera pelas suas inigualáveis habilidades cénicas. Levando à perfeição a habilidade de alterar a "cor" da voz com o objectivo de expressar emoções, e explorando cada oportunidade de representar no palco as minúcias psicológicas de suas personagens, Callas mostrou que era possível imprimir dramaticidade mesmo em papéis que exigiam grande virtuosismo vocal por parte do intérprete - o que usualmente significava, entre as grandes divas da época, privilegiar o canto em detrimento da cena.
Muitos consideram que o seu estilo de interpretação imprimiu uma revolução sem precendentes na ópera. Segundo este ponto de vista, Callas seria tributária da importância que assumiram contemporaneamente os aspectos cénicos das montagens. Em particular, é claramente perceptível desde a segunda metade do século XX uma tendência entre os cantores em favor da valorização de sua formação dramatúrgica e da sua figura cénica - que se traduz, por exemplo, na constante preocupação em manter a forma física. Em última análise, esta tendência foi responsável pelo surgimento de toda uma geração de sopranos que, graças às suas habilidades de palco, poderiam ser considerados legítimos herdeiros de Callas, tais como Joan Sutherland ou Renata Scotto.

Gravações

Entre as diversas gravações célebres de Callas, encontram-se:

Independente

Verdi, Macbeth. Com Enzo Mascherini, Gino Penno e Mario Tommasini. Regência de Victor De Sabata. La Scala, 1952.
Puccini, Tosca. Com Tito Gobbi e Giuseppe di Stefano. Regência de Victor De Sabata. La Scala, 1953. Considerada por muitos gravação de referência para a ópera de Puccini.
Bellini, Norma. Com Ebe Stignani, Mario Filippeschi e Nicola Rossi-Lemeni. Regência de Tullio Serafin. La Scala, 1954.
Donizetti, Lucia di Lammermoor. Com Rolando Panerai, Giuseppe di Stefano e Nicola Zaccaria. Regência de Herbert von Karajan. Berlin, 1955. Outra das gravações de Callas considerada de referência.
Verdi, La Traviata. Com Ettore Bastianini e Giuseppe di Stefano. Regência de Carlo Maria Giulini. La Scala, 1955. Famosa gravação em que a direcção de cena ficara a cargo do cineasta Lucchino Visconti.
Verdi, Il Trovatore. Com Fedora Barbieri, Rolando Panerai e Giuseppe di Stefano. Regência de Herbert von Karajan. La Scala, 1956.
Donizetti, Anna Bolena. Com Giulietta Simionato e Gianni Raimondi. Regência de Gianandrea Gavazzeni. La Scala, 1957.

Pela EMI

Norma
I Puritani
La Sonnambula
Carmen
Lucia di Lammermoor
Cavalleria Rusticana
La Gioconda
La Boheme
Madama Butterfly
Manon Lescaut
Tosca
Turandot
Il Barbiere di Siviglia
Il Turco in Italia
Aida
Un Ballo in Maschera
La Forza del Destino
Rigoletto
La Traviata
Il Trovatore

Pela FONIT CETRA

"Incontri memorabili"
Vol. 1: Maria Callas Nicola Filacuridi, Regente: Oliviero de Fabritiis, 18 de fevereiro de 1952
Vol. 2: Maria Callas Beniamino Gigli, Regente: Alfredo Simonetto, 27 de dezembro de 1954
Vol. 7: Maria Callas Gianni Raimondi, Regente: Alfredo Simonetto, 19 de novembro de 1956
"Norma", 29 de junho de 1955
"Parsifal", 21 de novembro de 1950
"La Gioconda", 1952
"La Traviata", 1953
"Arie Celebri"

Referências

Maria Callas : A Musical Biography, de Robert Levine. ISBN 1579122833.
The Callas Legacy: The Complete Guide to Her Recordings on Compact Disc, de John Ardoin. ISBN 093134090X.
The Unknown Callas: The Greek Years, de Nicholas Petsalis-Diomidis. ISBN 157467059X.
Maria Meneghini Callas, de Michael Scott. ISBN 1555531466.
Maria Callas : A Mulher por trás do Mito, de Ariana Huffington.» in http://saber.sapo.pt/wiki/Maria_Callas

Maria Callas - "Butterfly" - (Puccini)

Callas - "The Carmen"

Maria Callas - "Ave Maria" - (Ottelo)


27/03/08

Ukulele Orchestra of GB - Música Clássica, Boa e Divertida!





Ukulele Orchestra of GB - "The Good the Bad the Ugly"

The Ukulele Orchestra of GB - "Smells Like Teen Spirit"

Ukulele Orchestra of GB - "Life on Mars"

Ukulele Orchestra of GB - "Wuthering Heights"

Ukulele Orchestra of GB - "Fly Me of the Handel"

The Ukulele Orchestra of GB - "You Don't bring me Flowers"

Ukulele Orchestra of GB - "Satellite of Love"

Ukulele Orchestra of GB - "Teenage Kicks"

Ukulele Orchestra of GB - "Should I stay or should I go?"

Ukulele Orchestra of GB - "Hey Ya"

«The Ukelele Orchestra of GB


The Ukulele Orchestra of Great Britain is a musical ensemble featuring ukuleles in different registers and an acoustic bass guitar (although the orchestra prefer to class it as a bass ukulele).
Founded in 1985,[1] the orchestra has since performed in many worldwide venues, including the Royal Festival Hall and the Glastonbury Festival. The Orchestra has appeared on TV in the UK and elsewhere. Members were commissioned to write and record music for two editions of "The South Bank Show", and the orchestra has featured on "Tomorrow's World", Blue Peter", The Slammer", "Richard and Judy" and "This Morning" and other shows, on UK TV. The orchestra performed at the 50 year anniversary VE day celebrations in Hyde Park (with Cliff Richard and Vera Lynn), before an estimated audience of 170,000. The orchestra has toured Japan, US, Canada, and Europe. Albums include Precious Little, The Secret of Life, Top Notch and a large back catalogue of recordings including a 2005 DVD, Anarchy in the Ukulele, recorded at the Barbican in London.
Their version of "Dy-Na-Mi-Tee" (with vocals by Hester Goodman), reached #81 in the UK singles charts in 2005. Also featured on the CD single were covers of the instrumental "Wonderful Land" and "Natural Woman", with (male) lead vocals provided by musical director George Hinchliffe.
Recent years have seen television appearances on programmes such as Jools Holland's Hootenanny. High praise has been forthcoming from the press for live shows.[2][3]
The orchestra has had varying line-ups over the past two decades, but is currently performing as an octet, with seven ukulele players and one bassist. The members wear traditional orchestra dress for performances, with the men in tuxedos and the women in smart evening wear. A typical Ukulele Orchestra gig comprises songs and instrumentals from all kinds of musical backgrounds: regulars include Kate Bush's "Wuthering Heights" reworked as a swinging jazz number, Tchaikovsky's "Dance of the Sugar Plum Fairy", "Anarchy in the UK" performed in the style of Simon and Garfunkel, and the theme tune from Shaft. The orchestra also compose and perform their own pieces, as well as arranging medleys - for example, David Bowie's "Life on Mars?" is melded with "My Way", "For Once in My Life", "Substitute", and more.
The group has shied away from featuring the music of George Formby, Britain's most famous ukulele musician; however, in recent years, they have included a rendition of his song "Leaning on a Lamppost" in a Russian style.


Current members
David Suich
Peter Brooke-Turner
Hester Goodman
George Hinchliffe
Richie Williams
Kitty Lux
Will Grove-White
Jonty Bankes (bass ukulele)» in Wikipédia.


Mais informações sobre esta orquestra no seu site oficial:
http://www.ukuleleorchestra.com/main/home.aspx

08/09/07

Música Clássica - Freddie Mercury e Monserrat Caballé!




Freddie Mercury - Last Performance "Barcelona"

Freddie Mercury & Monserrat Caballe - "How can i go on"

Monserrat Caballé - "Ave Maria"

Freddie Mercury - "Those Are The Days Of Our Lives"

«Freddie Mercury & Montserrat Caballé

Freddie Mercury, nome artístico de Farrokh Bommi Bulsara, (Zanzibar, 5 de Setembro de 1946 — Londres, 24 de novembro de 1991) foi o vocalista e líder da banda de rock britânica Queen. Ele é considerado pelos críticos como um dos melhores artistas de sempre e com uma das vozes mais conhecidas do mundo, e numa recente pesquisa realizada com vários músicos conhecidos, ele foi eleito, o melhor cantor de rock de todos os tempos.» in http://www.lastfm.com.br/music/Freddie%2BMercury%2B%2526%2BMontserrat%2BCaball%25C3%25A9

"Barcelona

I had this perfect dream
un sueno me envolvio

This dream was me and you
tal vez estas aqui.
I want all the world to see
un stinto me guiaba

A miracle sensation
my guide and inspiration!
Now my dream is slowly coming true.

The wind is a gentle breeze
el me hablo de ti.
The bells are ringing out
el canto vuela.
They're calling us together
guiding vs forever

Wish my dream would never go away.

- Barcelona - It was the first time that we met

- Barcelona - How can I forget
The moment that you stepped into the room

You took my breath away.

- Barcelona - La musica vibro y e Ilanos unio

And if God is willing we will meet again
some day.

Let the songs begin
deialo nacer

Let the music play
ahh.
Make the voices sing
nace un gran amor

Start the celebration
ven a mi
and cry
grita!
Come alive
vive
and shake the foundations from the skies.
Ah
ah
shaking all our lives!

- Barcelona - Such a beautiful horizon

- Barcelona - Like a iewel in the sun.
Por ti sere gaviota de tu bella.
- Barcelona - Suenan las campanas

- Barcelona - Abre tus pvertos al mundo.

If God is willing
if God is willing

If God is willing
friends until the end

Viva Barcelona!"

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Faço deste post uma homenagem a todas as grandes vozes que conheci, mas neste momento, tendo como único destinatário, o grande Luciano Pavarotti, o cantor global! Que melhor dupla para lhe render uma merecida homenagem, do que Freddie Mercury e Monserrat Caballé! Viva a música de qualidade, que é eterna!

06/09/07

Música Clássica - Morreu o Grande Tenor, Luciano Pavarotti, 6-09-2007!


Great Tenor, Luciano Pavarotti!


Sarah Brightman e Andrea Bocelli - "Time to Say Goodbye"


The Three Tenors-Carreras-Domingo-Pavarotti and many friends--Nessun Dorma


Luciano Pavarotti - "Ave Maria" - Schubert

«Morreu Luciano Pavarotti
06.09.2007 - 08h06 AFP, Lusa
O tenor italiano Luciano Pavarotti, 71 anos, morreu hoje de madrugada em sua casa, na cidade de Modena, Itália, em consequência de um cancro no pâncreas, anunciou a agência noticiosa Ansa. O funeral decorre no sábado, na mesma cidade.
Operado em Julho do ano passado a um tumor no pâncreas, Pavarotti tinha sido hospitalizado em Agosto, mas nas últimas semanas estava em casa, rodeado da família.
O agravamento súbito do estado de saúde do cantor lírico tinha sido noticiado ontem à noite pelos meios de comunicação social italianos, acabando por falecer durante a madrugada, de acordo com a Ansa.
A notícia da morte espalhou-se rapidamente em Modena e as autoridades policiais estabeleceram um cordão de segurança em torno da casa do tenor, onde já se encontra um veículo funerário, referiu a cadeia de televisão RAI.
Devido a um "estado febril", Pavarotti tinha sido hospitalizado em Modena a 8 de Agosto, regressando a casa no dia 25 para aí prosseguir a convalescença.
Uma operação às costas, no início do ano passado, seguida da intervenção cirúrgica ao pâncreas, em Julho, tinham obrigado o tenor a cancelar uma digressão de despedida com 40 concertos pelo mundo inteiro que havia iniciado em Maio de 2004.
Pavarotti não era visto em público há vários meses, embora, depois da operação de Julho do ano passado, tivesse anunciado a sua disposição de retomar a digressão de despedida, no início deste ano, mas não chegou a concretizar o seu desejo.
No início do Verão deste ano, numa homenagem ao tenor realizada na ilha de Ischia, perto de Nápoles (sul de Itália), a mulher de Pavarotti tinha afirmado que o seu marido estava bem de saúde e que estava a preparar o lançamento de um disco.
"Nunca se pode saber bem com esta doença, mas acho que Luciano se vai safar, ele está bem. Está a terminar um quinto ciclo de quimioterapia, não perdeu um único cabelo e acima de tudo nem emagreceu", afirmou na altura Nicoletta Mantovani.
Em comunicado divulgado ontem de manhã pela Ansa, Luciano Pavarotti tinha manifestado a sua "emoção" pela criação em Itália de um prémio de "excelência cultural", do qual foi o primeiro galardoado.
"Inclino-me, cheio de emoção e gratidão, pelo prémio que acaba de me ser atribuído, porque me dá a oportunidade de continuar a celebrar a magia de uma vida ao serviço da arte", afirmara Luciano Pavarotti no comunicado.
"O maior tenor do Mundo"
Luciano Pavarotti foi considerado como "o maior tenor do Mundo" desde o desaparecimento do "grande Caruso" em 1921.
Dotado da mais excepcional e cara voz do Mundo, o italiano soube impor-se nos palcos mais prestigiados - do Scala de Milão à Metropolitan Opera de Nova Iorque - com a sua imponente figura, a soberba barba escura e sorriso cativante.
Nascido a 12 de Outubro de 1935 em Modena (norte de Itália), Luciano decidiu-se primeiro pelo ensino, mas optou definitivamente pelo canto em 1961.
"A Boémia" de Puccini - a sua ópera preferida - que interpretou no palco da ópera de Reggio Emília, trouxe-lhe um êxito fulgurante, que depressa ultrapassou as fronteiras de Itália e da Europa.
Donizetti ("A filha do Regimento"), Bellini ("A Sonâmbula"), Rossini ("Guilherme Tell"), Verdi ("Rigoletto") estão presentes em mais de 30 anos de digressões mundiais do triunfante tenor.
Amante dos puro-sange, das massas frescas e dos bons vinhos, este gigante de 1,90 de altura (para um peso variável de 85 a 120 quilogramas) é pai de quatro filhas e avô.
Casou-se em segundas núpcias em Dezembro de 2003 com a sua ex-colaboradora Nicoletta Mantovani, trinta anos mais nova.
Limitando os seus concertos a cem por ano, as maiores divas - Montserrat Caballé, Kiri Te Kanawa, Joan Sutherland - acompanharam-no nas suas actuações.
Em Julho de 1998, durante um mega-concerto transmitido a partir da Torre Eiffel (Paris), José Carreras e Plácido Domingo formaram com Pavarotti um trio de tenores.
Capaz de cantar desde o clássico às variedades, passando pelo canto napolitano, não hesitou, desprezando a fúria dos críticos, em formar duetos com Sting, Joe Cocker ou Mariah Carey para defender causas humanitárias.
À frente de uma das maiores fortunas do Mundo e de uma farta discografia, o tenor do século, de 71 anos, empreendeu em Maio de 2004 uma digressão mundial de despedida, interrompida em Julho do ano passado já por causa da doença que o viria a matar.
José Carreras relembra amigo como um grande cantor e jogador de póquer
O tenor espanhol José Carreras comentou a morte de Pavarotti relembrando-o como um grande cantor de ópera, um bom amigo seu, um óptimo cozinheiro e um excelente jogador de póquer.
"As melhores recordações são as da intimidade. Tinha uma personalidade muito divertida", declarou Carreras ao jornal sueco "Expressen", país onde deu ontem um concerto.
"Nós devemos recordá-lo como o grande artista que era, um homem com um extraordinário carisma", acrescentou Carreras, que formava com Pavarotti e Placido Domingo o célebre trio da história da ópera mundial - os três tenores.» in Público on-line.
Para mim o tenor Luciano Pavarotti foi como que, um professor, na verdadeira acepção da palavra. Quando ouvi, pela primeira vez os três tenores a actuar, Luciano Pavarotti, Plácido Domingos e José Carreras, comecei a gostar de música clássica. Pela forma airosa e despretensiosa, como eles souberam transmitir a sua mensagem, que penso que passava por dar mais popularidade, ao mundo um pouco hermético e elitista da música clássica. Continuei a acompanhar Luciano Pavarotti, o que mais me impressionou, nos seus encontros musicais, de amigos músicas das áreas do Pop e do Rock, foi a forma despojada como se apresentava, totalmente anti-vedeta e sem medo da mistura! Foram encontros fantásticos! Claro que há quem diga que ele queria ser popular a todo o custo. Sinceramente, não me parece que, uma pessoa com a sua qualidade, não precisava disso, para atingir o estrelato; ele nasceu para ser uma grande estrela da música clássica! Hoje ouvi na TV, uma professora universitária, da área da música clássica, definir, brilhantemente, o tenor Luciano Pavarotti: "A sua voz era um potente instrumento musical, muito eficiente, pois com pouco esforço e violência física, consegue projectar uma voz muito potente e bela, impossível ao comum dos mortais". Adorava ter assistido a um concerto ao vivo, deste tenor; presumo que seria uma experiência arrepiante! Como diria o nosso grande poeta, Luís Vaz de Camões, os grandes homens, são os que se conseguem libertar da lei da morte. É o caso, Luciano Pavarotti, nunca morrerá no reino da música, a sua voz é uma referência indelével. Costumo compará-lo a João Paulo II, na medida em que também ele, conseguia uma grande empatia com a juventude. Depois era um ser humano excelente, com um sorriso cativante e simpático. Ele mostrou-me a beleza de Avé Maria de Schubert e Nessun Dorma de Puccini, que na interpretação dele, são arrepiantes! Descansa Pavarotti, canta uma canção no céu, para que todos nós possamos ser melhores e vivamos numa harmonia cósmica, mais adequada à nossa natureza de humanos.

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Mais informações sobre Luciano Pavarotti, em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Luciano_Pavarotti

Música Clássica - Luciano Pavaroti - "Viva Forever!".







Spice Girls & Luciano Pavarotti - "Viva Forever"

«Luciano Pavarotti
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Luciano Pavarotti
Luciano Pavarotti 15.06.02 cropped2 (squared).jpgPavarotti em performance no Stade Vélodrome
Informação geral
Nome completo Luciano Pavarotti
Apelido Pavarotti
Data de nascimento 12 de outubro de 1935
Módena, Emília-Romanha
 Itália
Data de morte 6 de setembro de 2007 (71 anos)
Módena, Itália
Gêneros Ópera
Instrumentos vocal
Extensão vocal Tenor
Período em atividade 1961 - 2004
Afiliações Os Três Tenores
Página oficial www.lucianopavarotti.com
Assinatura Luciano Pavarotti Signature.svg
Luciano Pavarotti, Cavaliere di Gran Croce OMRI (Módena, 12 de outubro de 1935 — Módena, 6 de setembro de 2007) foi um cantor (tenor lírico) italiano, grande intérprete das obras de Donizetti, Puccini e Verdi, dentre outros em seu grande repertório. É reconhecido como o tenor que popularizou mundialmente a ópera.[1]
Pavarotti começou sua carreira profissional como tenor em 1961 na Itália. Em 1961, fez sua primeira performance internacional, em La Traviata de Giuseppe Verdi, em Belgrado, Sérvia. Ele cantou nas maiores casas de óperas da Itália, nos Países Baixos, Viena, Londres, Ankara, Budapeste e Barcelona. O jovem tenor tornou-se conhecido durante uma turnê australiana ao lado da renomada soprano Joan Sutherland em 1965. Ele fez sua estreia nos Estados Unidos em Miami, também em convite da soprano. Sua posição como o tenor lírico líder de sua geração veio entre os anos de 1966 e 1972, durante suas performances no Teatro alla Scala de Milão e em outras casas de ópera italianas. No Metropolitan Opera House, ele cantou o papel de Tonio de La fille du régiment de Gaetano Donizetti e recebeu o título de "Rei dos Dós", quando ele cantou a aria "Ah mes amis...pour mon âme". Ele ganhou fama mundial com sua brilhante e bonito tom, especialmente pelo alcance. Ele foi o melhor tenor em bel canto, em Aida de Verdi e La Bohème, Tosca e Madama Butterfly (Giacomo Puccini) de sua geração. No fim da decada de 1970 e 1980, ele continuou apresentando-se nos maiores teatros do mundo.
Tornou-se popular entre o público na Copa do Mundo de 1990 na Itália, com performances de Nessun Dorma de Puccini de Turandot, na apresentação dos Os Três Tenores, ao lado dos tenores e amigos Plácido Domingo e José Carreras[2]. Os três apresentaram-se novamente diversas vezes.
Sua última performance em uma ópera, no Metropolitan Opera foi em março de 2004. Um ano depois, a Fundação Ítalo-Americana nacional o indicou a Calçada Ítalo-Americana da Fama, em reconhecimento ao seu trabalho durante toda a vida. Sua última aparição em um palco foi na abertura do Jogos Olímpicos de Inverno, em Turim, em 2006, quando ele cantou pela última vez "Nessun Dorma" e recebeu uma ovação calorosa de milhares de pessoas.
No dia 6 de setembro de 2007, ele morreu em sua casa, em Módena, graças a um câncer no pâncreas, aos 71 anos.
Pavarotti gravou duetos [3] com Anastacia,Mariah Carey, James Brown, Frank Sinatra, Zucchero, Ricky Martin, Laura Pausini, Elton John, Spice Girls, Bryan Adams, Andrea Bocelli, Queen, Céline Dion, Eros Ramazzotti, Jon Bon Jovi, The Corrs, U2, Roberto Carlos, entre outros,[4] especialmente para causas beneficentes, nas quais se envolveu bastante.

Índice

[esconder]

[editar] Biografia

Luciano Pavarotti nasceu em 1935, em Modena, no Norte da Itália. Filho de Fernando Pavarotti, um padeiro e tenor amador, e Adele Venturi, uma funcionária de uma fábrica de cigarros[5]. Mesmo que ele fale bem de sua infância, sabe-se que tinham pouco dinheiro e viviam todos em um pequeno apartamento de dois quartos. De acordo com Pavarotti, seu pai tinha uma ótima voz de tenor, mas rejeitou a possibilidade de seguir a carreira musical por causa do nervosismo. A Segunda Guerra Mundial forçou a família a mudar-se de cidade em 1943. No ano seguinte, se mudaram para uma pequena residência em um campo, onde o jovem Pavarotti desenvolveu um interesse na agricultura.
Após abandonar o sonho de se tornar um goleiro de futebol, Pavarotti passou sete anos em treinamento vocal. As primeiras influências musicais de Pavarotti vieram das gravações de seu pai, muitas dessas sendo de Beniamino Gigli, Giovanni Martinelli, Tito Schipa e Enrico Caruso. O tenor favorito de Pavarotti e ídolo foi Giuseppe Di Stefano. Ele também foi muito influenciado por Mario Lanza[6]. Aos nove anos de idade, ele começou a cantar com seu pai no pequeno coral local.
Durante a adolescência chegou a ter aulas de violão, mas não levou o estudo do instrumento adiante.
Após ter tido um interesse típico em esportes, o que parece ser normal para uma criança, ele graduou-se na Escola Magistrale e ficou face-a-face com um dilema de que carreira escolher. Ele sempre foi interessado na carreira de goleiro, mas sua mãe o convenceu dele ser professor. Ele, consequentemente, lecionou em uma escola primária por dois anos, mas finalmente seguiu na carreira musical. Seu pai, sabendo dos riscos dessa carreira, apenas o aconselhou com relutância.
Pavarotti começou seus estudos de música em 1954, aos 19 anos de idade com Arrigo Pola, um respeitado professor e tenor profissional em Modena, oferecendo-lhe aulas sem remuneração. Em 1955, ele cantou pela primeira vez com sucesso, quando ele era membro do Corale Rossini, um coral masculino de Modena, que seu pai também fazia parte, com quem ele ganhou o Prêmio Internacional Eisteddofd em Llandollen, Gales. Posteriormente, ele disse que esse foi a experiência mais importante da sua vida e que o inspirou a ser um cantor profissional[7]. Nesse período, Pavarotti conheceu Adua Veroni. Eles se casaram em 1961.
Quando seu professor, Arrigo Pola, mudou-se para o Japão, Pavarotti começou a estudar com Ettore Campogalliani, que também foi professor da amiga de infância de Pavarotti, Mirella Freni, com quem a mãe de Luciano tinha trabalho na fábrica de cigarros. Como Pavarotti, Freni estava destinada a ter uma grande carreira operística. Eles dividiram o palco em performances memoráveis e fizeram grandes gravações juntos.
Durante os anos de estudo musical, Pavarotti teve dois empregos para se sustentar - o primeiro como professor de uma escola primária e o segundo como vendedor de seguros. Quando um nódulo em suas cordas vocais fez ele ter um concerto "desastroso" em Ferrara, ele resolveu desistir da carreira de cantor.

[editar] Carreira

[editar] Décadas de 1960 e 1970

Pavarotti em concerto no Palácio de Constantino na comemoração do 300º aniversário de São Petesburgo.
Pavarotti começou sua carreira como tenor em pequenas casas de óperas regionais, fazendo sua estreia como Rodolfo em La Bohème (Puccini) no Teatro Municipale em Reggio Emilia em abril de 1961.
Logo no início da sua carreira, dia 23 de fevereiro de 1963, ele estreiou na Ópera Estatal de Viena, no mesmo papel. Em março e abril de 1963, Viena voltou a vê-lo no papel de Rodolfo e Duca de Mantova, em Rigoletto (Verdi). No mesmo ano, ele interpretou Rodolfo no Royal Opera House, Covent Garden, em Londres, substituíndo Giuseppe di Stefano que estava indisposto[8].
Mesmo tendo sucesso nas suas interpretações, os primeiros papéis de Pavarotti não o levaram ao estrelado que alcançaria depois. Seu envolvimento com a soprano Joan Sutherland (e seu marido, o maestro Richard Bonynge), que em 1963 procuravam um tenor mais alto do que ela para acompanhá-la em uma turnê australiana[9]. Com seus mais de 1,80m de altura e sua presença física, Pavarotti era o ideal. Os dois cantaram quarenta performances em dois meses e posteriormente, Pavarotti creditou a Sutherland sua técnica de respiração, que sustentaria sua carreira[10].
Pavarotti fez sua estreia estadunidense na Grande Ópera de Miami em fevereiro de 1965, cantando em Lucia di Lammermoor de Gaetano Donizetti, ao lado de Joan Sutherland. O tenor que iria cantar, inicialmente o papel, ficou doente repentinamente. Como Sutherland já havia feito uma turnê com o jovem Pavarotti, acreditava que ele estaria familiarizado com o papel.
Logo após, em 28 de abril, Pavarotti fez sua estreia no La Scala, revivendo a famosa produção de La Bohème de Franco Zeffirelli, com sua amiga de infância Mirella Freni, e Herbert von Karajan conduzindo. Após uma extensiva turnê australiana, ele retornou ao La Scala, onde cantou o papel de Tebaldo em I Capuleti e i Montecchi, em 26 de março de 1966, com Giacomo Aragall como Romeo. Sua primeira performance como Tonio em La fille du régiment de Donizetti, no Royal Opera House, Covent Garden, em 2 de junho do mesmo ano. Foi nessa performance que ele ganhou o título de "Rei dos Dós". Ele conseguiu outro triunfo em Roma, dia 21 de novembro de 1969, quando cantou em I Lombardi de Verdi com Renata Scotto.
Seu maior sucesso nos Estados Unidos veio em 17 de fevereiro de 1972, em uma produção de La fille du régiment, no Metropolitan Opera House em Nova Iorque, quando ele levou o público ao delírio, alcançando nove dós na ária "pour mon âme". Ele bateu o record, sendo chamado dezessete vezes ao palco.
Pavarotti cantou seu primeiro recital internacional no William Jewell College, em Liberty, Missouri em 1 de fevereiro de 1973. Por causa do seu nervosismo e seu suor em excesso, ele levou um lenço ao seu recital, então esse tornou-se sua marca registrada.
Ele começou a frequentar performances televisivas em março de 1977, com Rodolfo (La Bohème) na primeira produção de Live from the Met. Ele recebeu inúmeros Grammys e discos de ouro e platina por suas performances. Entre os discos que encabeçam a lista, estão La Favorita (Gaetano Donizetti) com Fiorenza Cossotto e I Puritani (Vincenzo Bellini) com Joan Sutherland.
Em 1976, Pavarotti fez sua estreia no Festival de Salzburgo, aparecendo em um recital solo dia 31 de julho, acompanhado pelo pianista Leone Magiera. Pavarotti retornou ao festial em 1978, com um recital e no papel do Cantor Italiano em Der Rosenkavalier de Richard Strauss, em 1983 com Idomeneo e em 1985 e 1988 com recitais solo. Em 1979, ele foi a capa da revista Time[11]. No mesmo ano, Pavarotti retornou a Ópera Estatal de Viena após uma abstinência de quatorze anos. Com Herbert von Karajan, conduzindo, Pavarotti candou o papel de Manrico em Il Trovatore. Em 1978, ele apareceu em um recital solo no Livre from Lincoln Center.

[editar] Décadas de 1980 e 1990

No início da década de 1980, ele criou a Pavarotti Competição Internacional de Voz, para jovens cantores, os vencedores cantaram ao lado dele em 1982, em La Bohème e L'Elisir D'amore (Gaetano Donizetti). Na segunda competição, em 1986, os vencedores apresentaram-se em La Bohème e Un Ballo in Maschera (Verdi). Para celebrar seus 25 anos de carreira, ele levou os vencedores da competição para a Itália para performances de gala de La Bohème em Modena e Gênova e posteriormene para China, com a performance em Pequim. Para concluir a visita a China, Pavarotti interpretou pela primeira vez no Grande Hall das Pessoas, para 10 mil pessoas, recebendo uma ovação em pé pelos seus nove dó tenor. A terceira competição aconteceu em 1989, novamente apresentando L'Elisir D'Amore e Un ballo in maschera. Os vencedores da quinta competição acompanharam Pavarotti em performances na Filadélfia em 1997.
Na metade da década de 1980, Pavarotti retornou para as duas casas de ópera que lhe proporcionou sucesso: Ópera Estatal de Viena e Teatro alla Scala. Em Viena, Pavarotti interpretou Rodolfo em La Bohème com Carlos Kleiber conduzindo, juntamente com Mirella Freni como Mimi; como Nemorino em L'elisir d'amore; como Radamés em Aida, conduzido por Lorin Maazel; como Rodolfo em Luisa Miller e como Gustavo em Un Ballo in Maschera, conduzido por Claudio Abbado. Em 1996, Pavarotti apareceu pela última vez na Compania, em Andrea Chénier.
Em 1985, Pavarotti cantou Radamés no La Scala, ao lado de Maria Chiara, conduzidos por Maazel, sendo essa performance, grava em vídeo. Sua performande da ária "Celeste Aida" recebeu uma ovação de dois minutos na noite de abertura. Em 1988, ele interpretou Rodolfo novamente, ao lado de Mirella Freni na Ópera de São Francisco, também gravado em vídeo. Em 1992, o La Scala viu Pavarotti na nova produção de Don Carlo, conduzida por Riccardo Muti. A performance de Pavarotti foi criticada por alguns observadores e vaiada por outros.
Pavarotti tornou-se mais conhecido mundialmente em 1990, quando cantou "Nessun Dorma", ária da ópera Turandot de Giacomo Puccini, sendo a música tema da Copa do Mundo da FIFA de 1990. A conquista da ária foi seguida pelo grande sucesso do primeiro concerto de Os Três Tenores, acontecendo no encerramento da Copa do Mundo, em Roma, com Plácido Domingo e José Carreras, sendo conduzidos por Zubin Mehta, tornando-se a gravação erudita mais vendida na história. O ponto alto do concerto foi com "O Sole Mio" de di Capua. Esse concerto é o momento erudito mais lembrado da história moderna. Na década de 1990, Pavarotti apareceu em muitos concerto a céu aberto, incluíndo concertos televisionados no Hyde Park em Londres, para um público de 150 mil pessoas. Em junho de 1993, para mais de 500 mil pessoas no Central Park em Nova Iorque. Em setembro de 1993, ele apresentou-se na Torre Eiffel em Paris, cantando para mais de 300 mil pessoas. Seguindo o concerto origial, em 1990, Os Três Tenores apresentaram-se nas Copas do Mundo de 1994 (Los Angeles), 1998 (Paris) e 2002 (Yokohama).
O sucesso de Pavarotti não aconteceu sem dificuldades. Ele ganhou a reputação de "Rei dos Cancelamentos", pela frequência em que ele cancelava suas performances. Em 1989, a relação do tenor com Ardis Krainik da Ópera Lírica de Chicago ficou estremessida. Em um período de oito anos, Pavarotti cancelou 26 das 41 performances na Compania e o mundo assistiu Krainik cogitar a possibilidade de banir Pavarotti dos palcos da Compania[12].
Em 12 de dezembro de 1998, ele tornou-se o primeiro e único cantor de ópera a apresnetar-se no Saturday Night Live, cantando com Vanessa L. Williams. Ele também cantou ao lado de U2 em 1995 e com Mercedes Sosa em um grande concerto na Arena La Bombonera do Boca Juniors, em Buenos Aires, Argentina, em 1999.

[editar] Anos 2000

Pavarotti durante um concerto em Turim.
Ele recebeu inúmeros prêmios e honras, incluíndo Kennedy Center Honors em 2001. Também entrou para o Livro dos Records duas vezes: uma pela Em 2004, por ter sido o cantor de ópera a ser chamado ao palco por mais vezes (165 vezes)[13] e por ter gravado o álbum erudito mais vendido na história (In Concerto, dos Os Três Tenores).
No fim de 2003, ele gravou seu último álbum Ti Adoro. Mais de 13 músicas foram compostas e produzidas por Michele Centonze, que também tinha produzido o "Pavarotti e Amigos", entre 1998 e 2000. O tenor descreveu o álbum como um presente de casamento para Nicoletta Mantovani.
Pavarotti começou sua turnê de despedida em 2004, aos 69 anos de idade, apresentando-se uma vez nos lugares que fizeram parte da sua carreira de 40 anos. Sua última performance no Metropolitan Opera House, em Nova iorque, em 13 de março de 2004, recebendo uma calorosa ovação de 11 minutos[14] pela performance de Maio Cavaradossi de Tosca, Giacomo Puccini. Em 1 de dezembro de 2004, ele anunciou sua turnê de despedida, passando por 40 cidades. O Brasil estava nessa lista. Foi também em 2004, que um dos empresários de Pavarotti Herbert Breslin, publicou um livro: O Rei e Eu.
Em março de 2005, Pavarotti passou por uma cirurgia no pescoço para reparar duas vértebras. No início de 2006, ele submeteu-se a uma cirurgia na coluna e contraiu uma infecção em um hospital de Nova Iorque, forçando o cancelamento de concertos no Estados Unidos, Canadá e Reino Unido[15].
Em 10 de fevereiro de 2006, Pavarotti cantou "Nessun Dorma" no cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Turim, em 2006, sua última performance. Sua performance recebeu a mais longa e calorosa ovação da noite. Leone Magiera, que dirigiu a performance, revelou em suas memórias, em 2008, que a performance foi gravada semanas antes[16]. "A orquestra fingiu tocar para o público, eu fingia conduzir e Luciano fingia cantar. O efeito foi maravilhoso", ele escreveu. O empresário do tenor, Terri Robson, disse que o tenor não queria aceitar o convite da comissão, pois não aguentaria cantar a noite, em uma temperatura negativa. A comissão acabou convencendo-o a gravar a música.

[editar] Morte

Durante sua turnê de despedida, Pavarotti foi diagnosticado com câncer pancreático, em julho de 2006. O tenor lutou contra as implicações deste diagnóstico, submetido a uma cirurgia abdominal de grande porte e começou a fazer planos para a retomada de sua turnê. Na quinta-feira, 6 de setembro de 2007, ele morreu em Modena, Itália, aos 71 anos de idade. Poucas horas depois de sua morte, seu empresário, Terri Robson, fez o comunicado oficial: "O maestro travou uma longa e dura batalha contra o câncer pancreático, que acabou lhe tirando a vida. [...] Ele manteve-se positivo até finalmente sucumbir, nos últimos estágios da doença"[17][18][19].
Segundo vários relatos, pouco antes de morrer, o cantor recebeu os sacramentos da confissão e Unção dos enfermos da Igreja Católica[20].
O funeral do tenor aconteceu na Catedral de Modena. Andrea Bocelli, José Carreras, Bono Vox, Romano Prodi e Kofi Annan[21] compareceram ao funeral. A Frecce Tricolori, uma compania de aviação de demonstração, da Força Aérea Italiana, sobrevoou a Catedral deixando a mancha verde-branca-vermelha, as cores da bandeira italiana. Após a procissão do funeral pelo centro de Modena, o caixão de Pavarotti foi levado até a aldeia de Castelnuovo Rangone e enterrado junto aos túmulos de seus pais. O funeral foi transmitido ao vivo pela CNN. A Ópera Estatal de Viena e o Hall do Festival de Salzburgo estenderam bandeiras pretas, em sinal de luto[22] Tributes were published by many opera houses, such as London's Royal Opera House.[23]. Homenagens foram publicadas por muitas casas de óperas, como o Royal Opera House, Covent Garden e o Metropolitan Opera House. O gigante time de futebol, Juventus, do qual pavarotti era um fã de longa data, colocou uma mensagem de despedido em seu site, que dizia: "Adeus Pavarotti, coração preto e branco", referindo-se as famosas listras do time.

[editar] Tributos

Em 12 de outubro de 2007, no dia em que Pavarotti completaria 72 anos de idade, o Google exibiu um cartoon de Pavarotti no lugar o "L" em seu logo[24]. Um concerto de tributo aconteceu no Avery Fisher Hall dia 14 de fevereiro de 2008, em Nova Iorque[25].

[editar] Testamento

Seu testamento foi lido um dia após sua morte e o seundo no mesmo mês[26]. Ele deixou uma propriedade nos arredores de sua cidade natal, Modena, uma mansão em Pesaro, um apartamento em Monte Carlo e três apartamentos em Nova Iorque[27].
Advogados da viúva de Pavarotti, Giorgio Bernini, Anna Maria Bernini e o empresário Terri Robson, anunciaram em 30 de junho de 2008 que sua família resolveu amigavelmente a situação (uma situação de 300 milhões de euros, aproximadamente 480 milhões de dólares, na época). Pavarotti deixou duas vontades: que seus bens fossem divididos pela lei italiana, dando metade para sua segunda esposa, Nicoletta Mantovani e a outra metado dividiria-se para suas quatro filhas; a segunda vontade era deixar suas propriedades nos Estados Unidos para Mantovani. O juíz acatou essa vontade, mas no fim de julho de 2008, um procurador público de Pesaro, Massimo Di Patria, investigou alegações de que Pavarotti não estava em juízo com suas faculdades mentais quando assinou os documentos[28][29][30]. Um advogado da viúva, Nicoletta afirmou em declarações que havia uma disputa entra a Sra. Mantovani e as três filhas do primeiro casamento[31].

[editar] Vida Pessoal

Em 13 de dezembro de 2003 ele se casou com sua assistente pessoal, Nicoletta Mantovani e teve uma filha com ela, Alice. Um segundo filho, Riccardo, não sobreviveu, graças a complicações no parto, em janeiro de 2003. Pavarotti também teve três outras filhas de seu primeiro casamento, com Adua, eles foram casados por 34 anos e tiveram Lorenza, Cristina e Guiliana. No momento de sua morte, ele tinha uma neta.

[editar] Em Portugal

Pavarotti actuou duas vezes em Portugal.[32] A primeira em 13 de janeiro de 1991 no Coliseu de Lisboa num concerto denominado "Uma Noite com Luciano Pavarotti". Pavarotti cantou árias de Donizetti, Verdi, Massenet, Puccini, Leoncavallo e canções napolitanas.
Em 21 de Junho de 2000 actuou no Estádio São Luís, em Faro com cenário do arquitecto Tomás Taveira. Na viagem entre Lisboa e Faro, partiu-se um vidro do jacto privado do cantor, a cabine despressurizou e o avião caiu mais de três mil metros. O tenor não ganhou para o susto, comentando "Desta vez safei-me".
O incidente resultou numa otite e alguns problemas nas cordas vocais, pelo que teve de receber tratamento numa clínica próxima de Faro.

[editar] No Brasil

Pavarotti esteve no Brasil sete vezes. A primeira foi em 1979, realizando dois recitais: um no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, e o outro no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo, onde cantou para quatro mil pessoas sem o microfone.[33] A última vez que ele esteve no Brasil foi em 2000, com uma apresentação dos Três Tenores, no Estádio do Morumbi, em São Paulo. Também cantou em dueto com o cantor Roberto Carlos em Porto Alegre no ano de 1998, outra apresentação dos dois juntos era esperada para o ano de 2007 em Minas Gerais mas foi cancelada devido a motivos de saúde de Luciano Pavarotti.[34][35]

[editar] Outros Trabalhos

[editar] Filme e Televisão

Pavarotti participou de apenas um filme, uma comédia romântica chamada Yes, Giorgia (1982), mas apareceu em mais de 20 performances de óperas televisionadas entre 1978 e 1994, a maioria no Metropolitan Opera House e todas disponíveis em DVD.

[editar] Humanitarianismo

Pavarotti produzia, anualmente, os concertos beneficentes chamados "Pavarotti e Amigos", em sua cidade natal, Modena, Itália, cantando ao lado de grandes músicos de vários estilos, incluindo Bryan Adams, Bono Vox, Mariah Carey, Sheryl Crow, Céline Dion, Elton John, Queen, Sting, Spice Girls e Jon Bon Jovi, para arrecadar fundos para as causas da ONU. Concertos foram feitos para as crianças das guerras e vítimas das guerras da Bósnia, Guatemala, Kosovo e Iraque.
Ele produziu um concerto beneficente para arrecadar dinheiro para as vítimas de tragédias como o Sismo de Spitak, que matou 25 mil pessoas na Armenia[36], em dezembro de 1988 e cantou Ave Maria de Charles Gounod com o legendário cantor frances, Charles Aznavour.
Ele foi amigo íntimo da Diana, Princesa de Gales. Eles arrecadaram fundos para eliminar minas terrestres usadas em guerras. Ele acabou sendo convidado para cantar no funeral da Princesa, mas recusou o convite, pois não se sentiria bem ao cantar. Entretanto, ele atendeu ao convite posteriormente.
Em 1998, ele foi apontado como Mensageiro da Paz das Nações Unidas, usando sua fama para trazer contribuições para a ONU, incluíndo os projetos de HIV/AIDS, direitos infantis, pobreza, entre outros projetos[37]. Em 1999 apresentou-se em Beirut, para marcar o resurgimento do Líbano no cenário mundial, após 15 anos de guerra civil. Foi o maior concerto acontecido em Beirut após a guerra, reunindo 25.000 pessoas[38]. Em seus concertos beneficentes, Pavarotti arrecadou mais do que qualquer outro individualmente[39].
Pavarotti recebeu o Prêmio Nansen da Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, pelos seus trablahos, e outras honras incluem: Prêmio Liberdade de Londres, Prêmio pelos Serviços Humanitários da Cruz Vermelha, MusiCares Pessoa do Ano da Academia de Artes e Ciências Nacional[40][41].
Ele foi o Patrono da Delta Omicron, uma fraternidade musical internacional[42].

[editar] Discografia

Pavarotti possui uma vasta discografia composta por álbuns de estúdio, onde transita dos clássicos eruditos às canções mais populares do interior da Itália, coletâneas de canções dos grandes nomes na música mundial, gravações de várias das óperas em que atuou, álbuns ao vivo de alguns dos concertos que realizou ao longo se sua carreira, com participações de expoentes da música lírica, bem como de ídolos da cultura pop.[43][44][45]

[editar] Ver também

Referências

  1. Pavarotti popularizou a ópera? (em português). Shvoong. Página visitada em 28 de setembro de 2009.
  2. Luciano Pavarotti, el gran tenor (em espanhol). El provenir. Página visitada em 28 de setembro de 2009.
  3. Pavarotti e Friends - Um show inesquecível (em português). G1. Página visitada em 28 de setembro de 2009.
  4. Falecimentos no mundo da música (em português). Music Globe News. Página visitada em 30 de setembro de 2009.
  5. Luciano Pavarotti Biography (1935-2007)
  6. [1]
  7. Pavarotti eisteddfod career start. BBC Online (6 September 2007). Página visitada em 2007-09-07.
  8. Paul Arendt, "It Was All About the Voice," The Guardian,(Italy), September 7, 2007
  9. Joan Sutherland quoted in Paul Arendt, "It Was All About the Voice," The Guardian, (London), September 7, 2007: "The young Pavarotti was a revelation to the opera world. He made his debut in the United States with us in Miami in 1965. He then came as part of our company to Australia, where he sang three times a week for 14 weeks, and we went on to make countless recordings together.
  10. Ariel David, "World Mourns Italian Tenor Pavarotti," WTOPnews.com, September 6, 2007
  11. Time Cover Archive, Sept 24th, 1979
  12. Herbert H. Breslin, The King and I: The Uncensored Tale of Luciano Pavarotti's Rise to Fame by His Manager, Friend and Sometime Adversary, New York: Doubleday Publishing, 2004 ISBN 978-0-385-50972-5 ISBN 0-385-50972-3
  13. Block, Mervin (October 15, 2004). '60 Minutes' Story About Singer Hits False Note. Poynter Online. Página visitada em 2009-09-28.
  14. Pavarotti (em português). O Diário de Cuiabá. Página visitada em 30 de setembro de 2009.
  15. Pavarotti 'will return to stage'. BBC News (25 de julho de 2006). Página visitada em 5-9-2007.
  16. Kington, Tom (7 de abril de 2008). Pavarotti mimed at final performance. The Guardian. Página visitada em 28-8-2009.
  17. "Tenor Luciano Pavarotti dead at 71" on cnn.com, September 6, 2007; retrieved on 2007-09-06
  18. Pavarotti dead at 71: manager; retrieved on 2007-09-06
  19. "Pavarotti Dead At Age 71", CBS News, 7 September 2007.
  20. Pavarotti returns to the Catholic faith before dying, by Catholic News Agency
  21. People gather at Modena Cathedral to say farewell to Pavarotti|
  22. "Black flag flies over Vienna Opera House for Pavarotti", Agence France-Presse, 2007-09-06. Página visitada em 2007-09-06.
  23. Castonguay, Gilles. "Luciano Pavarotti dead at 71", Reuters, 2007-09-06. Página visitada em 2007-09-06.
  24. Google logos 2007 October - December
  25. Pavarotti: Italy, world mourns. China View (7 September 2007). Página visitada em 2007-09-05.
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  28. ap.google.com, Pavarotti widow, daughters agree on inheritance[ligação inativa]
  29. uk.reuters.com, Pavarotti's widow and daughters reach inheritance deal
  30. independent.co.uk, Widow settles dispute with Pavarotti's daughters over will
  31. Lee, Felicia R. (1 July 2008). Pavarotti's Daughters and Widow Reach Deal. The New York Times. Página visitada em 5 April 2010.
  32. Jovens tenores homenageiam Pavarotti (em português). Jornal Oeste Online. Página visitada em 30 de setembro de 2009.
  33. A primeira vez que Pavarotti veio ao Brasil (em português). G1. Página visitada em 28 de setembro de 2009.
  34. A morte de Luciano Pavarotti (em português). O Estado de São Paulo. Página visitada em 30 de setembro de 2009.
  35. Pavarotti esteve sete vezes no Brasil (em português). O Estado de São Paulo. Página visitada em 28 de setembro de 2009.
  36. Alessandra Rizzo, "Italian tenor Pavarotti dies at age 71" on yahoo.com[ligação inativa]; retrieved on 2007-09-06
  37. "Luciano Pavarotti to Promote UN Causes During Series of Concerts, 2005 - 2006", U.N. Press release, 5/4/2005, retrieved on 6 September 2007
  38. Pavarotti quebrou uma diferente barreira do som (em inglês). CNN. Página visitada em 21 de maio de 2010.
  39. Crossette, Barbara (31 de maio de 2001). "United Nations: Honor For Tenor With Midas Touch". World Briefing (The New York Times). Página visitada em 06/09/2007
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  42. Delta Omicron
  43. Luciano Pavarotti - Discografia (em inglês). Página oficial. Página visitada em 28 de setembro de 2009.
  44. Luciano Pavarotti (em inglês). discogs. Página visitada em 28 de setembro de 2009.
  45. Artist: Luciano Pavarotti (em inglês). musicbrainz. Página visitada em 29 de setembro de 2009.

[editar] Ligações externas

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Commons
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"Amigos para siempre
(Friends for life)
Sarah
I don't have to say
A word to you
You seem to know
Whatever mood
I'm going through
Feels as though
I've known you forever
José
You
Can look into my eyes and see
The way I feel
And how
The world is treating me
Maybe I have known you forever
both
Amigos para siempre
Means you'll always be my friend
Amics per sempre
Means a love that cannot end
Friends for life
Not just a summer or a spring
Amigos para siempre
I feel you near me
Even when we are apart
Just knowing you are in this world
Can warm my heart
Friends for life
Not just a summer or a spring
Amigos para siempre
Sarah
We share memories
I won't forget
And we'll share more,
My friend,
We haven't started yet
Something happens
When we're together
José
When
I look at you
I wonder why
There has to come
A time when we must say goodbye
I'm alive when we are together
both
Amigos para siempre
Means you'll always be my friend
Amics per sempre
Means a love that cannot end
Friends for life
Not just a summer or a spring
Amigos para siempre
I feel you near me
Even when we are apart
Just knowing you are in this world
Can warm my heart
Friends for life
Not just a summer or a spring
Amigos para siempre
José
When
I look at you
I wonder why
There has to come
A time when we must say goodbye
both
I'm alive when we are together
Amigos para siempre
Means you'll always be my friend
Amics per sempre
Means a love that cannot end
Friends for life
Not just a summer or a spring
Amigos para siempre
I feel you near me
Even when we are apart
Just knowing you are in this world
Can warm my heart
Friends for life
Not just a summer or a spring
Amigos para siempre
Amigos para siempre
Means you'll always be my friend
Amics per sempre
Means a love that cannot end
Friends for life
Not just a summer or a spring
Amigos para siempre
Amigos para siempre"
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Soube-se hoje, através dos noticiários das Rádios e TV que Luciano Pavaroti se encontra gravemente doente! Aconteça o que acontecer, Luciano Pavaroti, viverá para sempre, através do seu legado musical e do seu humanismo! Viva, Luciano Pavaroti!


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