O FC Porto voltou à ação no campeonato como se havia despedido. Praticamente três semanas depois da vitória sobre o Portimonense, e menos de 72 horas depois de uma importante vitória em Marselha, os campeões nacionais regressam dos Açores com três pontos na bagagem. Arrancada a ferros, a vitória pela margem mínima concretizou-se graças à inspiração de Luis Díaz em cima do descanso. Com este triunfo num terreno difícil, os Dragões mantêm a distância na perseguição aos emblemas que ocupam as posições cimeiras do campeonato, antes de virarem o foco para a receção ao Manchester City, já na próxima terça-feira.
O jogo começou frio como o tempo no arquipélago. A atacar contra o fortíssimo vento de fim de tarde em Ponta Delgada, o FC Porto insistia no jogo exterior. 35 minutos, o saldo de cruzamentos espelhava bem a aposta portista: dez contra zero. Momentos antes, num lance com Luis Díaz, Rashid havia sido admoestado com um cartão amarelo bastante alaranjado. À entrada para os derradeiros cinco minutos da etapa inicial, as decisões de João Pinheiro a favor da equipa da casa voltaram a deixar dúvidas. Primeiro, Villanueva derruba Otávio dentro da área insultar e o juiz de Viatodos apontou para a marca de pontapé de canto. Após a cobrança, Grujic cabeceou para o fundo das redes de Marco Rocha, já o árbitro tinha apitado bola fora no canto de Sérgio Oliveira. Os campeões nacionais não tiraram o pé do acelerador e o único minuto de descontos compensou a persistência. Manafá arrancou pela direita, cruzou alto e atrasado para Díaz, num espetacular pontapé acrobático, colocar a bola no poste mais distante da baliza da casa e adiantar o FC Porto no marcador.
No regresso dos balneários, a chuva e a brisa intensificaram-se, mas a toada do encontro manteve-se. Sem qualquer momento de destaque até ao 65.º minuto, Sérgio Conceição lançou Marega e Matheus Uribe para os lugares de Taremi e do amarelado Grujic. Só um erro do guardião açoriano criou sobressalto, antes de Marchesín encaixar facilmente um pontapé de moinho disparado por Ukra. Depois das entradas de Fábio Vieira e João Mário, o FC Porto podia ter chegado ao segundo golo, mas as iniciativas do camisola 23 azul e branco sobre o flanco direito não foram concretizadas por Otávio nem por Sérgio Oliveira. Para lá dos noventa, Marchesín voltou a segurar tranquilamente um desvio de cabeça após um livre lateral no ataque do Santa Clara.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20201128-pt-de-regresso-dos-acores-com-tres-pontos-na-bagagem
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