01/08/17

Amarante Música - A terra de Amadeo de Souza-Cardoso, a nobre Princesa do Tâmega, foi um dia absurdamente parisiense.



«O caminho marítimo para Amarante

Um título pode ser construído a partir de um absurdo aparente. Sobretudo quando parece absurdo considerar apenas aparente o absurdo contido na hipótese de um itinerário marítimo até Amarante. Dispensam-se, por inúteis, lições práticas de geografia. A terra de Amadeo de Souza-Cardoso foi um dia absurdamente parisiense. Mais parisiense, até, do que o absurdo cosmopolitismo contido naquele antro onde, de Modigliani a Picasso, de Appolinaire a Picabia ou Chagall, se atropelavam os génios capazes de transformar a vivência quotidiana num irreal alforge de mundos novos. E outros.

As inesquecíveis e singulares cores da vida advêm do inesperado. Do improvável. Do inverosímil. Nunca seríamos o que somos, nunca teríamos chegado onde chegámos, se o paradoxo não nos fosse tão natural como o respirar. Há sempre um longo caminho a percorrer entre o momento inicial de uma ideia, na aparência sem sentido, e a reconfortante confirmação de que, afinal, o processo de construção do qual resulta a sua concretização, nos faz sentir apaziguados. Depois de tanta turbulência gerada, o triunfo do inesperado é, mesmo na mais insignificante das ações, a confirmação de que a vida é o maior dos segredos alguma vez construídos pela espécie humana.

No passado fim de semana aconteceu em Amarante, pelo segundo ano consecutivo, algo de similar ao incessante desejo de demonstrar as infinitas delícias jorradas por esse mundo ilógico no qual tanto gostamos de navegar.

O festival MIMO tinha tudo para não dar certo. É de graça para o público, e isso só pode ser decisão de loucos num mundo todo ele assente na lógica do lucro e da sacralização do dinheiro. Decorre numa cidade do interior, sem tradição de organização de festivais similares, e isso poderia ser o caminho mais curto para o desastre. É concebido por uma brasileira, Lu Araújo, que começou por organizar uma iniciativa similar em Olinda, e isso só poderia descambar, ou em arrogância de quem chega, ou em menorização por parte de quem está. Promove o património, organiza concertos em igrejas ou museus, e isso poderia transformar-se no descalabro absoluto, com incontroláveis turbas a violarem os sagrados templos, da religião ou da cultura.

A procura do novo e diferente está para lá da simples noção de aventura. Contém, antes, o desejo de rasgar outros trilhos para desvendar o que, sendo para nós desconhecido, não é menos relevante ou indispensável à construção de uma identidade coletiva. O outro, afinal, somos nós. Depende do ponto de observação.

O MIMO constrói-se desse indomável desejo de provocar o gosto pela diferença, mesmo quando não dispensa algumas âncoras musicais capazes de contribuírem para um sentido mais global de pertença. Espetáculos a roçar o sublime, como o da inglesa Ala.Ni, no final da tarde de domingo no claustro do Museu Amadeo Souza-Cardoso, as guitarras tuaregues dos Tinariwen, que não vimos, mas nos dizem terem constituído um dos momentos mais comoventes do festival, ou ainda Céu, Herbie Hancock e Rodrigo Amarante, bem como o cada vez mais surpreende Manuel Cruz, cujo universo criativo está já muito para lá da simples produção musical, provocaram uma espécie de abalo sísmico emocional na envolvente do rio Tâmega.

Lu Araújo não é, e presume-se que não pretenda ser, uma Madre Teresa de Calcutá, pelo menos na sua parte simpática e menos polémica. O MIMO é o resultado de uma aposta empresarial, com todas as consequências daí inerentes. Ainda assim, soube construir uma espécie de estado de graça, pelo modo como, sem perder de vista a necessidade de, no final, pagar as contas, ou os ordenados das inúmeras pessoas que contribuem para o por de pé, consegue colocar a promoção cultural, a valorização dos espaços, um novo aproveitamento do património, no epicentro do que acaba por se transformar numa declaração de amor a toda uma região. Até pelas novas mundividências geradas entre a população local.

Os benefícios diretos da realização do festival não abrangem apenas Amarante. A cidade de Pascoaes e Agustina será a mais beneficiada, por razões óbvias, mas há todo um conjunto de estruturas dos concelhos vizinhos, em particular na área hoteleira e da restauração, a sentirem o impacto positivo deste evento anual.

No próximo ano o festival regressa nos dias 20, 21 e 22 de julho. Lu Araújo atreveu-se, do outro lado do Atlântico, a imaginar uma travessia da qual resultou este encontro de um caminho marítimo para Amarante. Aportou por ali e mostrou como um absurdo aparente é apenas um aparente absurdo.» in http://expresso.sapo.pt/cultura/2017-07-31-O-caminho--maritimo-para-Amarante


Céu - "Eu amo Você"


"Eu Amo Você
Céu

Toda vez que eu olho
Toda vez que eu chamo
Toda vez que eu penso
Em lhe dar
Ah, ah

O meu amor
Oh! Oh!
Meu coração
(Pensa que não vai ser possível)
De lhe encontrar
(Pensa que não vai ser possível)
De lhe amar
(Pensa que não vai ser possível)
Te conquistar
Ah

Eu amo você, menino
Eu amo você
Eu amo você, menino
Uh, uh
Eu amo você

Toda vez que eu olho
Toda vez que eu chamo
Toda vez que eu penso
Em lhe dar
Ah, ah

O meu amor
Ô, ô
Meu coração
(Pensa que não vai ser possível)
De lhe encontrar
(Pensa que não vai ser possível)
De lhe amar
(Pensa que não vai ser possível)
Te conquistar
Ah

Eu amo você, menino
Eu amo você
Eu amo você, menino
Uh, uh

Eu te amo
Eu te amo sim
Eu te amo sim
Eu te amo sim
Eu te amo sim
Eu te amo sim
Eu te amo sim
Eu te amo sim
Eu te amo sim"

31/07/17

Amarante Literatura - Em 1917, há 100 anos, Teixeira de Pascoaes publica a 2.ª edição de «A Terra Proibida» completamente remodelada.



«Em 1917, Pascoaes publica a 2.ª edição de «A Terra Proibida» completamente remodelada.

Em Abril desse mesmo ano, dedicou-me mais uma quadra que traduz toda a sua ternura por mim:


"Meu pequenino lírio de beleza
e de ternura...
Minha estrelinha acesa
Na minha noite escura."

Eu tenho agora quatro anos. Começam a surgir as minhas próprias lembranças. Recordo um dia em que fiz uma perrice. Meu Tio deu-me um safanão bem merecido. Depois, passou o dia a pedir-me perdão e a acariciar-me.

Lembro-me das longas discussões sobre a guerra de 1914-18 com o pai e o Ângelo César, que teria então uns dezasseis anos.

Lembro-me de ver o Poeta e o pai a passearem ao longo do corredor, para trás e para diante, a trautearem a Marselhesa, depois do jantar.» in fotobiografia "Na sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.

http://www.lerjorgedesena.letras.ufrj.br/antologias/ensaio/apresentacao-da-poesia-de-teixeira-de-pascoaes/

"ESTUDO CRÍTICO — A vida de Pascoaes, decorrendo de 1877 a 1952, assistiu assim à expansão colonial, à agitação republicana, ao regicídio, à vida precária da república, a vinte e seis anos dos quarenta e quatro do regime atual de Portugal. Não tendo sido nunca um político, no sentido militante da palavra, e apesar do seu tom retórico de profeta romântico e visionário, Pascoaes manteve sempre interêsse pelas realidades do mundo político (que êle interpretava à sua maneira), e soube evoluir, sem abandonar o idealismo de republicano liberal, desde os tempos áureos em que foi a maior figura do movimento da “Renascença Portuguêsa”, fundado em 1911 com a missão de elevar culturalmente os ideais da República democrática, até à nobre oração pela paz, que proferiu em 1950, a convite de grupos de extrema-esquerda, e ao discurso com que, em 1951, agradeceu a homenagem promovida pelos estudantes de Coimbra, e à qual aderiram, numa comovente consagração, tôdas as correntes literárias e políticas não-oficiais de Portugal, homenageando a grandeza poética e a independência intelectual e moral dêsse fidalgo republicano de Entre-Douro-e-Minho, nado e criado nas mesmas serranias em que o país se formou.

Desde o juvenilíssimo primeiro livro — Embriões — de 1895, que fêz Guerra Junqueiro (1850-1923) dizer ao pai de Pascoaes que distraísse o filho de fazer versos, porque não era poeta (e o livro, como os dois seguintes, era realmente muito mau), até aos póstumos Últimos Versos, de 1953, a obra de Teixeira de Pascoaes é imensa: cêrca de 75 títulos, se contarmos as reedições retocadas e ampliadas de alguns dos seus livros de poemas, que refundia constantemente, e os numerosos folhetos em que se dispersou. E, à primeira vista, é imensamente variada também: poesia, desde longos poemas como Marános e Regresso ao Paraíso, com milhares de versos, até coletâneas de poeminhas ou de aforismos poéticos, conferências de doutrinação crítica ou moral, peças de teatro, romances, e as biografias filosóficas que, tanto ou mais que a poesia, lhe deram renome internacional. Mas a variedade desta obra tão vasta é a da grandeza e da originalidade de uma personalidade excepcional, que, poderíamos dizer, transformava em Pascoaes tudo o que tocava. É um vento de lirismo desenfreado que devora tudo, uniformiza tudo, identifica tudo, eleva tudo a um egotismo cósmico, em que cristianismo e paganismo se congraçam num humanismo transcendente, eivado de panteísmo naturalista, e em que, singularmente, o homem que o poeta é apenas figura, mas avassaladoramente, como um estilo e uma visão, ainda quando usa das íntimas e singelas circunstâncias da sua própria vida. 
Desordenadamente e caòticamente muito culto, não se despegou nunca Pascoaes da estrita tradição próxima da poesia que lhe era imediatamente anterior — Antero, Junqueiro, Cesário Verde, João de Deus, Antônio Nobre, as novelas de Camilo —, que transfundiu numa síntese originalíssima; e pode dizer-se que, na poesia, foi primeiro contra êle e a influência da sua escola “saudosista”, que o modernismo português se revoltou, depois de um namoro infeliz (Pessoa e Sá-Carneiro chegaram a colaborar na Águia, a revista da “Renascença Portuguêsa”, e foi Fernando Pessoa quem, na sua estréia como crítico e polemista em 1912, proclamou, com um exa-gêro suspeito, e para escândalo dos próprios saudosistas, as excelências poéticas de Pascoaes e dos seus seguidores como Jaime Cortezão e Mário Beirão). A clivagem que Pascoaes e Pessoa representaram na poesia portuguêsa, entre um velho e um nôvo mundo (que, no entanto, também se reclamava de Cesário e de Nobre, mas também de Camilo Pessanha, e do pós-simbolismo europeu), é muito significativamente simbolizada na mútua atitude de ambos: Pascoaes, até à morte (e êle sobreviveu dezessete anos ao Pessoa que era mais nôvo que êle onze), sempre recusou a Pessoa a qualidade sequer de poeta, insistindo nas suas altas virtudes de crítico (pois como crítico elogioso dêle mesmo se estreara); e Pessoa manteve sempre, para com êle, uma correta deferência fria, como a veneração que é devida aos grandes deuses mortos. Não foi, porém, observado nunca que certo sôpro de epopéia, certa largueza panteísta do tom, certa expansividade retórica e evocativa, transparentes, sobretudo, no heterônimo Álvaro de Campos, são sob o versilibrismo métrico e estrófico, muito menos de Walt Whitman que do próprio Pascoaes que antecipara e realizara, em muito da sua obra, aquela atmosfera da grande ode pindárica, no verdadeiro sentido originário, e não no das rígidas e artificiais imitações dos árcades." in Apresentação da poesia de Teixeira de Pascoaes http://www.lerjorgedesena.letras.ufrj.br/antologias/ensaio/apresentacao-da-poesia-de-teixeira-de-pascoaes/

Amarante Monverde - Wine Experience Hotel - Os quartos do hotel Monverde estão literalmente no meio das vinhas que dão origem ao Quinta da Lixa.



«Dormir entre as uvas do vinho verde

Os quartos do hotel Monverde estão literalmente no meio das vinhas que dão origem ao Quinta da Lixa. O hotel de charme, que foi todo desenhado para permitir experiências ligadas ao vinho verde, acabou de receber mais um prémio internacional.

Os cachos ainda a amadurecer nas videiras trazem a promessa dos vinhos que dali vão sair. É neste jardim de vinhas com 33 hectares no concelho de Amarante que está inserido o hotel Monverde, da mesma família proprietária dos vinhos Quinta da Lixa. Em plena Região Demarcada dos Vinhos Verdes, o hotel pretende proporcionar uma série de experiências ligadas ao vinho, e para chegar aos seus 30 quartos, que funcionam em antigas casas de caseiros ou espigueiros recuperados, é literalmente preciso fazer uma caminhada entre as videiras.

Afirmando-se como o primeiro hotel de referência associado ao vinho verde, o Monverde Wine Experience Hotel abriu há dois anos, e desde então não tem parado de arrecadar prémios.

Acabou agora de ser distinguido com mais um, desta vez um prémio World Luxury Spa para a Europa, na categoria Luxury Hideaway Spa, pelo seu Wine Spa, onde não faltam tratamentos de vinoterapia. Este é o segundo prémio conquistado em 2017 pelo hotel vínico no concelho de Amarante, a somar-se ao da Best of Wine Tourism. Só em 2016, o Monverde recebeu cinco galardões, com destaque para o certificado ecológico europeu (EU Ecolabel Certificate), pelo recurso a materiais naturais na sua construção, a reutilização de águas para rega, entre outros critérios ambientais.

“Na região do vinho verde não havia nenhum produto hoteleiro de alta qualidade”, lembra Miguel Velez, CEO da Unlock Boutique Hotels, empresa gestora da unidade de turismo rural, frisando que o sucesso do hotel também segue a onda do “interesse crescente que tem tido o vinho verde, que não era muito reconhecido a nível internacional. E quando se junta uma região vinícola a crescer em notoriedade, e um hotel com este ambiente único, no meio de vinhas, é um cocktail muito interessante, e que dá uma força acrescida para captar mercados internacionais”.

“Nestas vinhas há uma grande história e até se fazem pedidos de casamento”

Segundo Miguel Velez, “se este hotel fosse no Douro, uma região já bastante reconhecida a nível internacional pelos seus vinhos, se calhar não teria o mesmo impacto”. Mas tratando-se da região demarcada dos vinhos verdes, “acaba por despertar uma curiosidade maior, até aos próprios portugueses, além de termos muitos clientes internacionais que nunca na vida viram uma vinha - e isto de ter de se fazer uma caminhada entre as videiras até chegar aos quartos é uma coisa única para alguns americanos ou brasileiros, por exemplo”.

Proporcionar uma série de experiências associadas ao vinho verde, desde passeios guiados às vinhas “com a explicação do tipo de vinho que ali é feito e provas no terreno, até ao restaurante ou tratamentos de vinoterapia no spa, tudo isto conta uma grande história e dentro de uma quinta onde se produzem vinhos verdes”, frisa Miguel Velez.

Os clientes podem participar nas vindimas na altura própria (que nesta região são tardias, estendendo-se pelo mês de outubro) ou mesmo escolher um lote entre as várias castas (Loureiro, Avesso, Arinto, Touriga Nacional ou Vinhão) para fazer um vinho personalizado. “Aqui as experiências atingem desde o principiante que nunca viu uma vinha, até à pessoa mais entendida em vinhos e que inclusivamente quer ter uma garrafa com o seu rótulo”, destaca ainda o gestor. “As atividades que se fazem aqui atravessam toda a complexidade associada ao próprio vinho. E do ponto de vista turístico a vinha também serve de mote a coisas originais, como pedidos de casamento”.

E tem sido inúmeros os pedidos de casamento feitos nas vinhas do hotel Monverde - para não falar dos casamentos propriamente ditos ou dos batizados que têm tido lugar na quinta. “São os próprios hóspedes que explicitam no momento das reservas que querem fazer pedidos de casamento, normalmente a futura noiva não tem conhecimento, e nós fazemos toda a 'mise en scène'. O Monverde presta-se muito a isso, com a sua vinha e o ambiente de romantismo”, adianta Miguel Velez. “Assim como também já tivemos a adega reservada em exclusivo para um jantar a dois, um casal que quis festejar três anos de namoro. São coisas únicas que só ali é possível fazer”.

A própria arquitetura do hotel foi pensada de forma a trabalhar com as estruturas que já existiam e desenvolver a parte turística de forma a dar todo o protagonismo à vinha. “O mote sempre foi integrar o projeto no meio da paisagem, e não o contrário”, frisa Fernando Coelho, o arquiteto que desenvolveu todo o projeto “que levou sete anos a fazer, desde o primeiro risco até ficar pronto”.

Na casa principal da quinta, que segundo o arquiteto “é uma casa senhorial mais ou menos da época de Serralves, anos 50 a anos 70”, funciona a receção, restaurante, o bar vínico e as áreas comuns e de serviços do hotel, um edifício ao qual foi acoplado uma parte nova, onde funciona o spa. Do ponto de vista arquitetónico, “a paisagem da vinha sempre foi considerada a principal mais-valia, e todos os edifícios tinham de ficar integrados”.

“E normalmente neste tipo de hotéis ligados ao vinho, como se vê nas grandes herdades do Alentejo, a vinha está longe. Aqui o objetivo foi permitir uma verdadeira experiência de se poder dormir no meio das vinhas”, salienta.

O arquiteto Fernando Coelho chama ainda a atenção para a predominância de materiais naturais na construção, como a madeira que reveste o edifício a nível interior ou exterior, ou a reutilização da pedra da própria propriedade. E adianta que para chegar aos tons verde azeitona e castanho “pegámos em folhas da videira em duas alturas diferentes, na primavera e no outono, e fizemos 25 decomposições de cores de cada folha”. O verde predominante da folha de parra na primavera foi escolhido para a casa principal, e o castanho do outono para outros edifícios.
Com diárias a partir de €110 em quarto duplo em época baixa, e que nos quartos superiores vão até €250, o hotel Monverde tem estado com a ocupação em alta. E desde que a Unlock assumiu a sua gestão, em novembro de 2016, os resultados mensais têm subido sempre a dois dígitos, num crescimento médio de 30% face ao ano anterior. “Tem sido um desafio fantástico e a operação está a correr muito bem”, garante Miguel Velez, para quem o Monverde “já se afirmou como sendo o melhor hotel na região do vinho verde”.

Artigo publicado na edição do Expresso Diário de 26/07/2017» in http://expresso.sapo.pt/economia/2017-07-30-Dormir-entre-as-uvas-do-vinho-verde


(Espaços & Casas nº 326, Hotel Monverde)


(Monverde Hotel, by Quinta da Lixa)


(Monverde - Wine Experience Hotel)


F.C. do Porto Ciclismo - António Carvalho foi o melhor ciclista da W52-FC Porto-Mestre da Cor da edição de 2017 da Volta a Albergaria, terminando os 155,7 quilómetros da etapa na sétima posição.



«ANTÓNIO CARVALHO FOI O MELHOR PORTISTA EM ALBERGARIA

Ciclista da W52-FC Porto-Mestre da Cor terminou na sétima posição.

António Carvalho foi o melhor ciclista da W52-FC Porto-Mestre da Cor da edição de 2017 da Volta a Albergaria, terminando os 155,7 quilómetros da etapa na sétima posição. O corredor azul e branco gastou mais 25 segundos do que o vencedor da tirada, o espanhol Jesus del Pino (Efapel), que cumpriu a distância em 3h52m53s.

Mais distante, mas ainda dentro do top-10, terminou outro portista: Joaquim Silva gastou mais 1m39s do que del Pino. Daniel Freitas terminou em 11.º (1m48s), Angel Rebollido em 16.º (3m03s), Juan Ignacio Pérez em 18.º (3m36s), João Rodrigues no 23.º posto (3m36s) e José Ferreira em 43.º (3m44s).

No que respeita à classificação coletiva, o conjunto portista foi o vencedor da prova, terminando com a 57 segundos de avanço face à LA Aluminios/Metal e com 1m49s face ao Sporting.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/ciclismo-volta-albergaria-2017.aspx

F.C. do Porto Bilhar - O bilharista do FC Porto Daniel Sánchez venceu na tarde deste domingo os Jogos Mundiais de bilhar às três tabelas, cuja edição de 2017 se realizou na cidade de de Wroclav, na Polónia.



«SÁNCHEZ DE OURO NOS MUNDIAS DE BILHAR ÀS TRÊS TABELAS

Bilharista do FC Porto venceu na final o italiano Marco Zanetti.

O bilharista do FC Porto Daniel Sánchez venceu na tarde deste domingo os Jogos Mundiais de bilhar às três tabelas, cuja edição de 2017 se realizou na cidade de de Wroclav, na Polónia. O jogador espanhol ultrapassou no jogo decisivo o italiano Marco Zanetti, por 40-33, fechando assim com chave de ouro uma época memorável na sua já recheada carreira: foi considerado o melhor jogador de 2017, ano que termina como numero um da hierarquia mundial. Ao serviço do FC Porto venceu o campeonato, a Supertaça, a Taça de Portugal e a Taça dos Campeões Europeus.

Também este domingo, mas na categoria esperanças, outro portista deu nas vistas ao vencer o Campeonato Nacional de Esperanças. Na Academia de Bilhar do Estádio do Dragão, Luís Almeida, do Dragon Force, derrotou na final o colega de equipa de 13 anos, Luís Pinto, por 3-1.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/S%C3%A1nchez-de-ouro-nos-Mundias-de-bilhar-%C3%A0s-tr%C3%AAs-tabelas.aspx

30/07/17

Amarante Fregim - Na Rua da Mó, temos a frescura que nos é proporcionada pela Fonte da Era, pelo menos desde 1940, dizem as pedras...


(Nas pedras pode-se ler que esta fonte tem quase oitenta anos, pelo menos...)

F.C. do Porto - O FC Porto vai ser transportado num novo autocarro de dois andares, de última geração, adaptado pela MAN, através do seu Bus Modification Center, às necessidades específicas de uma equipa de futebol de alta competição.



«UM AUTOCARRO PERSONALIZADO PARA O FC PORTO

MAN adaptou o NEOPLAN Skyliner às necessidades específicas da equipa.

O FC Porto vai ser transportado num novo autocarro de dois andares, de última geração, adaptado pela MAN, através do seu Bus Modification Center, às necessidades específicas de uma equipa de futebol de alta competição.

O interior do NEOPLAN Skyliner foi desenhado de forma personalizada, a pensar no FC Porto, com características únicas em áreas essenciais como segurança e conforto. A imagem gráfica exterior é igualmente distinta, com a marca de um adepto portista.

No andar inferior do autocarro, destacam-se entre outras coisas uma cozinha totalmente equipada e uma sala de reuniões. No piso superior, saltam à vista as cadeiras individuais topo de gama, com espaço para o descanso e o conforto em viagem, para além de equipamento wi-fi e sistema multimédia. É possível ajustar o ar condicionado em cada andar, de forma distinta.

Sem descurar o conforto, a segurança é um parâmetro de máxima importância. Nesse sentido, o autocarro NEOPLAN Skyliner encontra-se equipado com os melhores sistemas de assistência: sistema de assistência de travagem (EBA), controlo de estabilidade (ESP), sistema de manutenção na faixa de rodagem (LGS) e ainda amortecedores de choque eletrónicos da MAN ComfortDriveSuspension (CDS).

Em conjunto com todo este equipamento, o autocarro conta com um motor que consome menos combustível, cumpre a norma sobre a emissão de gases de escape Euro 6 e, por conseguinte, protege o meio ambiente.

O FC Porto passará a ser transportado para os seus jogos por este autocarro com especificidades extraordinárias, o primeiro NEOPLAN Skyliner do mundo especialmente adaptado para uma equipa de futebol.

Para reforçar o caráter verdadeiramente único do veículo, o clube desafiou o adepto Bruno Sousa a desenvolver de forma articulada com o FC Porto a imagem gráfica exterior do novo autocarro.

“Uma honra e um orgulho” foi o termo utilizado pelo vice-presidente da MAN Alemanha, Heiko Haumer, sobre a parceria da sua empresa com o FC Porto, que se junta assim a um lote de clubes ilustres (FC Barcelona, Paris Saint-Germain ou Bayern Munique) transportados por um veículo da marca germânica. O dirigente deixou ainda votos de sucesso desportivo aos Dragões, esperando que o autocarro seja palco de inúmeros festejos.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/apresentacao-do-novo-autocarro-300717.aspx

F.C. do Porto Apresentação da equipa - Equipa e adeptos reuniram-se no Estádio do Dragão para a Apresentação do FC Porto versão 2017/18.



«FAMÍLIA UNIDA E SEM FRONTEIRAS

Equipa e adeptos reuniram-se no Estádio do Dragão para a Apresentação do FC Porto versão 2017/18.

Passaram mais de dois meses - 77 dias, em bom rigor -, desde que o Estádio do Dragão abriu as portas pela última vez para o FC Porto jogar. Tempo, porém, insuficiente para quebrar o espírito de união da equipa e dela com os adeptos tão evidente na temporada passada e que dá claros sinais de ser ainda mais forte nesta nova que agora chega. A onda azul e branca começou a (re)crescer nos dois últimos jogos particulares, em Guimarães e no Algarve, e voltou a ser enorme neste regresso da família a casa.

É um dia especial e particularmente ansiado no calendário azul e branco, que acontece em pleno verão, um período de reencontros dos emigrantes com a terra natal e também com o clube do coração, propício para celebrações familiares como esta. É, portanto, um dia Sem Fronteiras, como o tema em que se inspiram os equipamentos para a nova época. Este ano calhou no último domingo de julho, levando uma romaria ao Estádio do Dragão desde as primeiras horas da tarde: a praça que o envolve ganhou vida com uma série de atividades, que tiveram como ponto alto a apresentação em primeira mão do novo autocarro que transportará a equipa.

O espetáculo prosseguiu dentro das quatro paredes de casa. Primeiro com a música de Mundo Segundo, o alter ego do portuense Edmundo Silva, que cantou, entre outras, Margens do Douro, canção em que presta uma bela homenagem à Velha Invicta, coração azul e branco e cujo vídeoclip foi gravado no Estádio do Dragão e que foi ali mostrado pela primeira vez. Depois, sim, chegou um dos momentos mais aguardados, aquele em que os jogadores foram chamados ao relvado, um a um, sob o olhar atento de Draco, a mascote. Iker Casillas, o mais experiente do plantel, foi o primeiro a ser anunciado, porque continua a vestir usar a camisola 1, e Rui Pedro, um dos mais jovens, foi o último, já que mantém a 33.

Já com o plantel e equipa técnica reunidos no palco colocado junto da bancada nascente, as colunas do Dragão começaram a entoar o Hino do FC Porto cantado pela voz inconfundível de Maria Amélia Canossa, acompanhada, a plenos pulmões, por todos ali presentes. A cerimónia de apresentação não poderia terminar sem a volta a todo o estádio dos jogadores, uma oportunidade para se reforçarem os laços com os adeptos que, como foi possível constatar, continuam​ inquebráveis.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/apresentacao-201718-300717.aspx

F.C. do Porto Jogo de Apresentação - FC Po​rto com vitória confortável sobre o Deportivo (4-0) no jogo de apresentação, sendo que, Aboubakar marcou dois golos.



«DEMOLIDOR E PROMETEDOR

FC Po​rto com vitória confortável sobre o Deportivo (4-0) no jogo de apresentação. Aboubakar marcou dois golos.

O FC Porto segue invicto nesta pré-temporada e continua a dar boas indicações quando vê o início do campeonato cada vez mais próximo. Este domingo, dia em que o Estádio do Dragão teve casa cheia, de entusiasmo e de esperança, para a equipa ser apresentada aos adeptos, venceu o Deportivo da Corunha por 4-0, com um bis de Aboubakar, um golo de Corona e outro de Marega, que fazem subir para 13 os remates certeiros nos cinco jogos particulares realizados até agora na pré-temporada.

O encontro assinalou o regresso dos galegos ao Porto numa reedição da meia-final da edição 2003/04 da Liga dos Campeões que os azuis e brancos conquistariam em Gelsenkirchen e o reencontro de Sérgio Conceição a uma casa onde outrora brilhou como jogador. Nesta estreia no Dragão o treinador repetiu o onze que fez alinhar de início na passada quinta-feira frente ao Portimonense (5-1), reforçando os sinais de que já tem pensada a estrutura-base da equipa que vai iniciar a Liga NOS no próximo dia 9 de agosto, com a receção ao Estoril​.

Não se esgotaram aí as semelhanças com o jogo no Algarve, assim com os outros dois particulares, com o Vitória de Guimarães (2-0) e os mexicanos do Chivas (2-2), porque o FC Porto voltou a marcar cedo, a terminar o primeiro quarto de hora. Foi Aboubakar quem fez levantar o estádio pela primeira vez, após uma jogada desenhada por Brahimi, continuada por Corona com um remate ao ferro e finalizada com uma recarga do internacional camaronês.

Foi a sequência natural de mais uma entrada forte e autoritária dos azuis e brancos, com uma pressão muito alta na saída da bola, que expõe ao adversário ao erro, e um jogo rápido e vertical, sempre de olhos postos na baliza. A jogada do 2-0 é disso um exemplo claro: Danilo abriu na direita para Corona, que cruzou para o inevitável Aboubakar encostar para o sexto golo da conta pessoal em cinco jogos desta pré-temporada. Decorria o último minuto da primeira parte e o marcador espelhava a superioridade portista perante um Deportivo que, ainda assim, obrigou Casillas a duas boas defesas aos remates perigosos de Bruno Gama e Bakkali.

O início do segundo tempo trouxe apenas uma novidade, porque o FC Porto trocou o equipamento principal pelo alternativo, o laranja, e os treinadores não mexeram nos 11. No campo também pouco mudou: os azuis e brancos continuaram ser uma equipa agressiva, com e sem bola, como o treinador tanto gosta, mantiveram o bloco alto, com uma linha avançada muito móvel, que baralha e desposiciona quem defende. Foi assim, aliás, que, logo aos 55 minutos, foi encontrado o caminho para o 3-0, assinado por Corona que, após intercetar um mau passe de um defesa, entrou na área em velocidade e bateu Rubén.

O terceiro golo foi o mote para Sérgio Conceição começar alterar as peças do xadrez, o que acabou, naturalmente, por descaracterizar a equipa que, ainda assim, não deixou de criar oportunidades junto da baliza da formação da Galiza. Uma delas foi aproveitada da melhor forma por Marega que, aos 87 minutos, fixou o resultado final de mais uma exibição prometedora do FC Porto neste início de 2017/18.

VER FICHA DE JOGO» in 
http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/demolidor-e-prometedor-7-30-2017.aspx

29/07/17

F.C. do Porto Equipa B - O FC Porto B venceu na tarde deste sábado o Elche B, por 3-0, numa partida particular que decorreu nas instalações do Soccer Inter-Action, em Enguera, nas quais está sediada a escola Dragon Force Valência.



«“BÊS” VENCEM PARTICULAR FRENTE AO ELCHE B

FC Porto B venceu por 3-0 a partida realizada nas instalações do Soccer Inter-Action, em Enguera (Valência)

O FC Porto B venceu na tarde deste sábado o Elche B, por 3-0, numa partida particular que decorreu nas instalações do Soccer Inter-Action, em Enguera, nas quais está sediada a escola Dragon Force Valência e em que os Dragões têm realizado durante a última semana um estágio de pré-temporada.

A equipa orientada por António Folha venceu por 3-0, com os golos a chegarem apenas no segundo tempo. O primeiro a encontrar o caminho das redes foi o belga Toni Djim, aos 54 minutos, seguindo-se Galeno, aos 73 e André Pereira, aos 81.

Cada vez mais perto está a estreia dos azuis e brancos em jogos oficiais, uma vez que para o dia 6 de agosto está agendada a primeira jornada da Ledman LigaPro, que reserva uma receção ao Gil Vicente (16h00, Porto Canal).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/futebol-particular-elche-b-fc-porto-b-290717.aspx 

Amarante Acidentes - Uma rapariga de 20 anos morreu na noite desta sexta-feira depois de ser atropelada pelo namorado, na localidade de Real, em Amarante.



«Rapariga de 20 anos morre atropelada em Amarante 

Homem estaria a realizar uma manobra de marcha atrás. Acidente aconteceu em Amarante.

Uma rapariga de 20 anos, Laura Micaela Magalhães, morreu na noite desta sexta-feira depois de ser atropelada pelo namorado, na localidade de Real, em Amarante. 

O homem estaria a realizar uma manobra de marcha com uma carrinha ligeira de mercadorias. 

Segundo os vizinhos da vítima o jovem iniciou de imediato manobras de reanimação à namorada enquanto a tia desta chamava as autoridades e as equipas de socorro. 

A ambulância dos bombeiros de Vila Meã estão no local a fazer o levantamento do corpo da jovem. O acidente aconteceu por volta das 19h00. A GNR está no local a investigar.» 



Espaço - Até ao momento pensava-se que apenas os pólos lunares continham água, mas agora, como sugere o estudo, acredita-se que por baixo de toda a superfície da Lua podem ser encontrados vestígios de água.



«Afinal há mais água na Lua do que se pensava

Não está nos pólos, mas também não está à vista de todos. Não se sabe ao certo qual é a quantidade, mas um novo estudo sugere que a Lua tem muito mais água do que se pensava, está é por baixo da superfície.

Um novo estudo realizado veio gerar a confusão no mundo científico. Até ao momento pensava-se que apenas os pólos lunares continham água, mas agora, como sugere o estudo, acredita-se que por baixo de toda a superfície da Lua podem ser encontrados vestígios de água. Só não se sabe ao certo a quantidade existente.

Foi através da análises de rochas lunares que os cientistas detetaram a existência de pequenos vestígios de água dentro de esferas de vidro. Estas esferas foram formadas por uma erupção de magma proveniente do centro da Lua à milhares de milhões de anos, acabando por "prender" e preservar alguns vestígios de água.

Depois de verificarem este feito, os cientistas analisaram dados de satélite recolhidos por um aparelho indiano em órbita lunar para confirmarem, ao certo, onde é que estavam estas pequenas esferas de vidro. Os resultados mostram que, para além dos pólos, existem vários pontos da superfície lunar com material vulcânico rico em água.

Durante muito anos acreditava-se que a Lua estaria completamente seca mas, em 2008, os cientistas encontraram vestígios de água em pequenas esferas de vidro nas rochas recolhidas durante a missão Apollo, de 1970. A partir desse ponto foram reunidas mais evidências que atestavam a existência de água na Lua. A quantidade exata continua a ser um mistério, mas as possibilidades dão agora espaço para que esta exista ao longo de todo o satélite natural.» in http://tek.sapo.pt/noticias/computadores/artigos/afinal-ha-mais-agua-na-lua-do-que-se-pensava


(Existe Muito Mais Água na Lua do que se Imaginava e Isso Pode Explicar a Água da Terra)

Amarante Fregim - No Rio em Fregim as flores de Verão estão pujantes, apesar da violência do calor e do sol.



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