23/10/11

Energia Atómica - A produção está parada na central nuclear de Almaraz, porque foram detetadas altas temperaturas numa bomba de refrigeração!




«Altas temperaturas levam a paragem na central nuclear de Almaraz


A produção está parada na central nuclear de Almaraz, porque foram detetadas altas temperaturas numa bomba de refrigeração. A decisão de parar a produção é uma medida preventiva que se destina a evitar que se alcance um valor que faça parar automaticamente o reator. As autoridades espanholas garantem que esta paragem não coloca em risco nem as pessoas, nem o meio ambiente. Ouvido pela Antena1, o ambientalista Nuno Sequeira, da Quercus de Portalegre, considera que é mais um sinal de que algo está mal na central nuclear que fica a 100 km de Portugal, em Cáceres.
2011-10-23 14:20:13» in http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Altas-temperaturas-levam-a-paragem-na-central-nuclear-de-Almaraz.rtp&headline=46&visual=9&article=491681&tm=7

«Central nuclear de Almaraz


A Central nuclear de Almaraz é uma central nuclear situada no município de Almaraz (Cáceres), na comarca natural Campo Arañuelo e refrigerada pelo rio Tejo. É do tipo PWR e pertence às empresas Iberdrola, Unión Fenosa e Endesa.
Tem dois reactores: Almaraz I de 973,5 MW e Almaraz II de 982,6 MW. Produz 9% de toda a energia que se produz em Espanha [carece de fontes]. O sistema de refrigeração é de circuito aberto (para a albufeira de Arrocampo).
Começou a sua construção em 1972; o primeiro reactor começou a operar em 1981 e o segundo em 1983. Ocupa uma área de 1.683 hectares.
Segundo o Foro Nuclear, durante 2005 a unidade I gerou 7 823,32 milhões de kWh e a unidade II gerou 5 536,66 milhões de kWh.
Foi a quarta central nuclear construída em Espanha, depois da José Cabrera (Zorita) , Santa María de Garoña (Burgos) e Vandellos I, sendo, não obstante, a primeira central de segunda geração em Espanha.
[editar]Gestão


A central de Almaraz é gerida por:
Iberdrola (51,2%)
Endesa (23,3%)
Unión Fenosa (19,3%)
Hidroeléctrica del Cantábrico (5,5%)
Nuclenor (0,7%)
[editar]Ligações externas


Foro Nuclear, Almaraz I
Foro Nuclear, Almaraz II
Página das Centrais de Almaraz e Trillo
Localização no Google Maps
Ecologistas-Extremadura pedem medidas urgentes para garantir o fecho de Almaraz em 2010.» in http://pt.wikipedia.org/wiki/Central_nuclear_de_Almaraz

(Central Nuclear de Almaraz, funcionamento e recarga combustível)

Desporto Motociclismo - O piloto italiano Marco Simoncelli (Honda) foi hoje declarado morto pela organização do Mundial de motociclismo, na sequência das sequelas de uma violenta queda na segunda volta do Grande Prémio da Malásia, em Sepang!

Simoncelli morre na Malásia

«Simoncelli morre na Malásia


O piloto de 24 anos da Honda não resistiu a uma queda aparatosa no circuito de Sepang.


O piloto italiano Marco Simoncelli (Honda) foi hoje declarado morto pela organização do Mundial de motociclismo, na sequência das sequelas de uma violenta queda na segunda volta do Grande Prémio da Malásia, em Sepang.
Marco Simoncelli sofreu uma aparatosa queda na curva 11 do Grande Prémio da Malásia, acabando por ser abalroado pelo norte-americano Colin Edwards (Yahama), depois também tocado pela mota do transalpino Valentino Rossi (Ducati).
Na sequência do embate, Simoncelli, de 24 anos, perdeu o capacete e foi arrastado para o meio da pista, sendo a corrida interrompida de imediato e, depois, cancelada.» in http://desporto.sapo.pt/motores/artigo/2011/10/23/simoncelli_em_estado_cr_tico.html




(Morre Marco Simoncelli no MotoGP em Sepang)


Marco Simoncelli

(Marco Simoncelli & Team Gresini 2011)

(In Affectioned Memory of Marco Simoncelli)

F.C. do Porto Sub-19: Gil Vicente 1 vs F.C. do Porto 4 - Dragões dão cambalhota e goleiam na segunda parte do encontro!



«JUNIORES: FC PORTO FOI VENCER À FEIRA

O FC Porto foi este sábado vencer a Santa Maria da Feira o Feirense, em jogo a contar para a 11.ª jornada da primeira fase do campeonato nacional de juniores, resultado que mantém os Dragões isolados na liderança.

O jogo nem começou muito bem para os jovens Dragões, que chegaram ao intervalo a perder por 1-0. A equipa reagiu na etapa complementar, dando a volta ao resultado e acabando a golear.

Alves (56m), Fábio Martins (70m), Tó Zé (75m) e Ebo (84m) foram os autores dos golos do FC Porto, que com esta vitória atingiu os 27 pontos, mais dez do que os segundos classificados, Guimarães e Braga.» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Formacao/noticiaformacao_futjunfeirafcp_221011_64666.asp


#fcporto    #sub19    #alves    #fábiomartins    #tózé    #ebo    #vitória

22/10/11

F.C. do Porto Basquetebol: F.C. do Porto Ferpinta 81 vs Barcelos 66 - Dragões são Campeões Nacionais de Basquetebol!




«ANDRADE OUTRA VEZ MVP

Com Carlos Andrade a repetir a distinção de MVP, mas atingindo agora um registo notável, expresso no duplo-duplo de 15 pontos e 17 ressaltos, o campeão nacional somou nova vitória por números expressivos (81-66) e atenuados pela conclusão do encontro com um cinco absolutamente improvável, que permitiu as estreias de Rui Lopes e Eduardo Guimarães na Liga. O Barcelos foi adversário.

O parcial de 9-0 com que os Dragões abriram o jogo parecia prenunciar uma tarde tranquila, num indício que perderia todo e qualquer sentido ao final do segundo período, com o Barcelos a sair em vantagem (31-32) para o intervalo, depois do quarto em que os azuis e brancos experimentaram mais dificuldades no lançamento (10-20).

Com a informação presente de que a equipa de Barcelos obrigara a Ovarense a tempo extra na jornada anterior, a abordagem portista à segunda parte e, em particular, ao terceiro período, revelar-se-ia decisiva, ao ponto de José Rodrigues, o treinador da equipa visitante, se ter referido ao desempenho dos Dragões falando num “massacre” e distinguindo o processo defensivo do opositor.

E foi precisamente no terceiro período, em que os campeões compuseram um parcial de 28-12, que emergiu Carlos Andrade, com uma exibição determinante e certificada pelos 7 pontos marcados e os 8 ressaltos conquistados no penúltimo quarto. No último, após o alargamento da diferença às duas dezenas e já depois de Stempin ter acumulado a quinta falta e ter atingido os 20 pontos, Moncho López promoveu as estreias de Rui Lopes e Eduardo Guimarães, cumprindo os minutos finais com um cinco absolutamente português e extremamente jovem: Miguel Maria, Eduardo Guimarães, Rui Lopes, André Boavida e David Gomes.

Ainda assim, o treinador galego dos Dragões reconheceria, já depois de terminada a partida, as dificuldades impostas pelo Barcelos. “O adversário contrariou muito bem o nosso jogo e fez-nos procurar soluções que só fomos capazes de encontrar na segunda parte”, admitiu Moncho López, que distinguiu na qualidade e na postura do opositor “uma lufada de ar fresco” para o basquetebol português.

FICHA DE JOGO

Campeonato da Liga, segunda jornada
22 de Outubro de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 829 espectadores

Árbitro principal: Nuno Monteiro
Árbitros auxiliares: Paulo Marques e Pedro Maia

FC PORTO (81): Reggie Jackson (5), Digo Correira (9), Carlos Andrade (15), Miguel Miranda (12) e Greg Stempin (20); João Santos (10), José Costa (5), David Gomes (1), Miguel Maria (2), André Boavida (2), Rui Lopes (0), Eduardo Guimarães (0)
Treinador: Moncho López

BARCELOS (66): Carlos Fechas (11), Nuno Oliveira (10), Augusto Matos (21), Pedro Silva (3) e Sergi Brunet (10); Tiago Barreiro (6), João Moreira (5), Ivo Gonçalves (0)
Treinador: José Rodrigues

Ao intervalo: 31-32
Por períodos: 21-12, 10-20, 28-12 e 22-22» in 
http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_basfcpbarcelos_221011_64662.asp

F.C. do Porto Andebol: F.C. do Porto Vitalis 26 vs Águas Santas 23 - Dragões travam os Maiatos no Dragão!




«GILBERTO DUARTE "BOMBARDEOU" ÁGUAS SANTAS

Com Gilberto Duarte, autor de oito golos, em grande destaque, o FC Porto Vitalis recebeu e bateu este sábado o Águas Santas, que liderava o Andebol 1, por 26-23. Os Dragões colocam-se assim no terceiro lugar do campeonato, a par do Sporting, mas a apenas um ponto dos maiatos e do Benfica.

A primeira parte decorreu sob o signo do equilíbrio, com alternâncias no marcador mas com o FC Porto na frente na maior parte do tempo. Os portistas chegaram ao intervalo com dois golos à maior, igualando a vantagem mais gorda que tinham conseguido até aí. Em destaque estiveram Gilberto Duarte (quatro golos em cinco remates de primeira linha), Ricardo Moreira (pelas situações de contra-ataque) e o guarda-redes Hugo Laurentino (47 por cento de eficácia.

Na segunda parte, Gilberto Duarte manteve a veia “bombardeira” e, mercê de uma defesa mais agressiva e de um contra-ataque supersónico, o FC Porto disparou no marcador, chegando aos 18-13 aos 37 minutos. Tinha razão Filipe Mota, quando, na antevisão do encontro, preconizava que o adversário não teria “pedalada” para manter o andamento azul e branco.

Os portistas ainda sofreram uma série de exclusões – a equipa de arbitragem manteve critérios no mínimo estranhos, desfavoráveis aos Dragões -, mas o máximo que o Águas Santas conseguiu foi reduzir a desvantagem para três golos. O guarda-redes António Campos conseguiu adiar a decisão do encontro, mas, à passagem dos 22 minutos, com Hugo Santos a concretizar um contra-ataque, o FC Porto chegou aos 24-17 e assegurou a vitória. Até ao apito final, bastou gerir a vantagem.

Na sala de imprensa, Ricardo Costa analisou a prestação do FC Porto: “A grande diferença esteve na defesa. Fizemos um bom jogo, contra uma equipa que jogou as suas armas em ataques prolongados, o que nos forçou a cometer alguns erros. A nossa atitude defensiva permitiu-nos fazer contra-ataques que nos puseram numa situação mais confortável”. Relativamente à sua presença no banco, o treinador adjunto dos Dragões sublinhou que “o importante é continuar a vencer e que chegue o Obradovic, porque faz falta à equipa”.

FICHA DE JOGO

FC Porto Vitalis-Águas Santas, 26-23
Andebol 1, primeira fase, nona jornada
22 de Outubro de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 1.405 espectadores

Árbitros: André Andrade e Telmo Neves

FC PORTO VITALIS: Hugo Laurentino (g.r.), Filipe Mota, Dario Andrade (3), Ricardo Moreira (3), Daymaro Salina (2), Tiago Rocha (3) e Gilberto Duarte (8)
Jogaram ainda: Alfredo Quintana (g.r.), Pedro Spínola (4), Vasco Santos, Sérgio Rola, Hugo Santos (1), Duarte Carregueiro e Melancic (2)
Treinador: Ricardo Costa

ÁGUAS SANTAS: António Campos (g.r.), Jorge Sousa (1), Joel Rodrigues (4), Pedro Cruz (8), Nuno Pimenta (1), Eduardo Salgado (4) e Albano Lopes (4)
Jogaram ainda: Juan Couto (1)
Treinador: Jorge Borges

Ao intervalo: 13-11» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Andebol/Noticias/noticiaandebol_andfcpaguassantas_221011_64670.asp

Música Pop/Rock - Tom Jones, o Homem da Voz Poderosa!




TOM JONES - "Delilah" - (1968)

Tom Jones - "Delilah"

Luciano Pavarotti and Tom Jones - Delilah"

Tom Jones - "SEX BOMB" - (Live 1999)

Tom Jones - "My Way"

TOM JONES - "LET IT BE" - (LIVE U.S. TV)

TOM JONES - "I'm Coming Home"

TOM JONES - "OVER THE RAINBOW" - ( LIVE U.S. TV )

TOM JONES - "ALL BY MYSELF" - (LIVE)


Tom Jones - "It's Not Unusual" - (Live)
Tom Jones - "She's a Lady"

Tom Jones - "Love Me Tonight"

TOM JONES - "Green Green Grass Of Home" - (1989)
TOM JONES - "Kiss" - (1989)

«Tom Jones
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Informação geral
Nome completo Thomas John Woodward
Nascimento 7 de Junho de 1940 (71 anos)
Origem Pontypridd, País de Gales
País Reino Unido
Gêneros Pop
R&B
Balada
Blue Eyed Soul
Período em atividade 1963–atualmente
Página oficial http://www.tomjones.com
Sir Tom Jones, OBE, nascido Thomas Jones Woodward, (Pontypridd, 7 de junho de 1940) é um cantor de música pop do País de Gales.
Aos dezesseis anos ele se casou e teve um filho, muito antes de se tornar um ídolo pop. Apesar de suas freqüentes e bem divulgadas relações extra-conjugais (incluindo um romance com a ex-Miss Mundo de 1973 Marjorie Wallace), ele permanece casado, e é tido como um homem de família. Jones mora nos Estados Unidos, mas é visto freqüentemente visitando sua terra natal de Gales.


[editar]Carreira


Tom alcançou a fama durante os anos 60, e depois de vários sucessos no Reino Unido, tornou-se um cantor de cassinos de Las Vegas. Entre seus principais sucessos de começo de carreira estão:
It's Not Unusual (1965)
What's New Pussycat?, composta por Burt Bacharach (1965)
Thunderball, tema do filme homônimo de James Bond (1966)
The Green, Green Grass of Home (1966), seu compacto de mais sucesso, que passou então a ser associado com o País de Gales, embora tenha sido inspirada nos EUA
I'll Never Fall In Love Again (1967)
Delilah (1968)
Can't Help Yourself (1968)
Without Love (1969)
She's A Lady (1971)
A carreira de Jones estagnou-se a partir de então, e só conseguiria novo fôlego em 1987 com o lançamento de "A Boy From Nowhere". Depois disso ele passou a gravar com uma geração mais nova de músicos.
O penúltimo álbum de Jones, Reload, lançado em 2000, transformou-se no maior sucesso de sua carreira: apresentava versões de outros artistas, gravadas em duetos com eles, utilizando seus produtores e métodos de gravação. Em seguida veio Mr.Jones, lançado em 2002, e no ano seguinte Tom seria premiado com um Brit Awards por sua contribuição à música.
Tom é quem canta o tema de abertura da série de desenhos Duck Dodgers.


[editar]Ligações externas


O Wikiquote possui citações de ou sobre: Tom Jones
Página oficial
IMDB (em inglês) no Internet Movie Database» in Wikipédia.


"Its Not Unusual


It's not unusual to be loved by anyone
It's not unusual to have fun with anyone
but when I see you hanging about with anyone
It's not unusual to see me cry,
oh I wanna' die
It's not unusual to go out at any time
but when I see you out and about it's such a crime
if you should ever want to be loved by anyone,
It's not unusual it happens every day no matter what you say
you find it happens all the time
love will never do what you want it to
why can't this crazy love be mine
It's not unusual, to be mad with anyone
It's not unusual, to be sad with anyone
but if I ever find that you've changed at anytime
it's not unusual to find out that I'm in love with you
whoa-oh-oh-oh-oh"


Política Internacional - Eça de Queirós foi além de um grande escritor, um excelente analista da situação nacional e internacional, do século XIX... até hoje!




«1872 2011 

1872 Portugal e a Grécia 2011
!!! ? 139 anos depois ? !!!


Eça de Queirós escreveu em 1872:


"Nós estamos num estado comparável apenas à Grécia: a mesma pobreza, a mesma indignidade política, a mesma trapalhada económica, a mesmo baixeza de carácter, a mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se em paralelo, a Grécia e Portugal"
(in As Farpas)


1872 ? !!! Verdadeiramente impressionante !!! ?2011»
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Impressionante a capacidade de análise sócio-política, que Eça de Queirós possuía. Sendo ele um fabuloso escritor, era também um "sociólogo" da melhor espécie, ao caracterizar tão bem, a maneira de ser dos Portugueses... mas, foi muito criticado ao longo dos tempos, por isso mesmo... punha o dedo na ferida da nacionalidade da vaidade!

Música Portuguesa - "Os Suspensórios" actuam hoje em Celorico de Basto, 21H30, Auditório dos Bombeiros Voluntários!

Os Suspensórios


Last Chance - Banhos Velhos Turitermas

Last Chance | Myspace Music Videos


Os Suspensórios - "Preguiça" - (é um bem precioso)
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O Meu aluno Samuel do CPTGEI, sempre em grande destaque... boa atuação para os Suspensórios!

Amarante - Comunhão Solene, Igreja de Fregim, Agosto de 1979!

1979
Ora os meus amigos que estão nesta fotografia comigo, podem dizer o nome e a posição, só para relembrar tempos idos...

21/10/11

“ O Bode Ranhoso do Marão® „: Os papelitos da polémica



“ O Bode Ranhoso do Marão® „: Os papelitos da polémica: Uma das minhas fontes secretas, enviou-me esta foto, assim podemos ver a azáfama do deputado Pedro Saraiva, antes de distribuir os fam...

Arte Literatura - Uma fotografia autografada do meu Primo Alexandre Babo, que ofereceu em vida à minha Mãe!

Alexandre Babo
Alexandre Babo, Escritor

«Alexandre Babo


Alexandre Feio dos Santos Babo (Lisboa, 30 de Julho de 1916 - Cascais, 2 de Novembro de 2007) foi um dramaturgo, jornalista e escritor português. Era filho do jurista, escritor, Republicano e Maçon Carlos Cândido dos Santos Babo (1882-1957), e casado com a artista plástica Elsa Peixoto.


Índice [esconder]


1 Biografia
2 Algumas obras publicadas
2.1 Peças teatrais
2.2 Contos
2.3 Romances
2.4 Ensaio
2.5 Biografias/Memórias
3 Fontes de Consulta


[editar]Biografia


Alexandre Babo ingressou em 1933 na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, licenciando-se em 1939. Foi desde muito novo militante antifascista e democrata. Em 1936, na clandestinidade, foi iniciado na Maçonaria, fazendo parte da Acção Anticlerical e Antifascista e do Bloco Académico Antifascista, onde lutou contra o salazarismo. Em 1941 fundou com Amaral Guimarães e Abílio Mendes as Edições Sirius que tiveram uma importante contribuição cultural. Após a Segunda Guerra Mundial, vai para Paris como delegado da revista Mundo Literário. Em Londres foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e, posteriormente, em 1960, foi correspondente do Jornal de Notícias e cronista da BBC.
Em 1943 ingressou no Partido Comunista Português. Como advogado interveio nos julgamentos do Tribunal Plenário do Porto e no Supremo Tribunal de Justiça em defesa de acusados políticos. Fez parte do Conselho do Porto do Movimento de Unidade Democrática e da Comissão Distrital da Campanha do General Norton de Matos.
Enquanto exercia advocacia no Porto fundou, junto com António Pedro e Egito Gonçalves, o Teatro Experimental do Porto. Separou-se deste para, em 1960, contribuir para a fundação do Teatro Moderno do Clube Fenianos Portuenses junto com Luís de Lima e Fernando Gaspar. Foi director do Círculo de Cultura Teatral e em 1964, de volta a Lisboa, fundou O Palco, Clube de Teatro. Fez crítica de teatro durante dez anos.
Entre 1961 e 1965 foi colaborador permanente do Jornal de Notícias, com uma crónica às segundas-feiras. Desde 1965 exerceu advocacia em Lisboa. No campo das letras dedicou-se ao teatro, à ficção, à crítica, ao jornalismo e à tradução. Foi um dos fundadores da Associação Portuguesa de Escritores, em 1973, tendo sido sócio honorário daquela associação e cooperante da Sociedade Portuguesa de Autores desde 1977. Foi co-fundador da Liga Para o Intercâmbio Cultural Social Científico com os Povos Socialistas, da Associação Portugal-URSS. Com outros, ajudou a fundar a Associação Portugal-RDA, sendo seu secretário-geral até à unificação das Alemanhas.
Várias das suas obras foram proibidas pela censura da PIDE. Recebeu a medalha de mérito cultural da Câmara Municipal de Cascais, Concelho onde vivia. Faleceu aos 91 anos, no dia 2 de Novembro de 2007, no Hospital de Cascais, deixando vários textos inéditos.


[editar]Algumas obras publicadas


[editar]Peças teatrais


1951 - Há uma Luz que se Apaga
1955 - Encontro
1961 - Estrela para um Epitáfio
1972 - Jardim Público
1977 - A Reunião


[editar]Contos


1957 - Alguns Contos
1972 - Sem Vento de Feição


[editar]Romances


1994 - A Nativa do Arquipélago do Vento


[editar]Ensaio


1958 - Problemas de Teatro


[editar]Biografias/Memórias


1957 - Autobiografia
1984 - Memórias de um Caminheiro
1995 - Carlos Babo: O Espírito da Resistência
1999 - No Meu Tempo


[editar]Fontes de Consulta


BABO, Alexandre - Carlos Babo: O Espírito da Resistência, Edições Universitárias Lusófonas, Col. Meia Hora de Leitura, N.º 7, Lisboa, 1995.
VENTURA, António - Revoltar para resistir. A Maçonaria em Almada (1898 - 1937), Câmara Municipal de Almada, Col. Estudos Locais, Almada, 2010, pp. 112-114.
Campo das Letras - Biografias de Autores: Alexandre Babo, in http://www.campo-letras.pt/autores/alex_babo.html» in http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandre_Babo


«Carta onde Alexandre Babo, descreve o General Humberto Delgado, a José Correia Tavares


“Meu caro José Correia Tavares: Seria vaidade se te desse isto como um valor cotado na bolsa do mérito, agora ou mais tarde. Não. Certamente nada valerá para o futuro. Apenas se quando o meu espólio para amigos ou “ratos de biblioteca”, ao menos que dê qualquer coisa de mim a um amigo. Não é vaidade nem humildade em demasia, que o João de Deus considerava vitupério. Sei o que valho relativamente e não perco as dimensões.

Uma personalidade perturbante

O General Humberto Delgado, ainda hoje, tanto tempo passado sobre o seu meteórico e determinante aparecimento na vida política portuguesa, tanto tempo passado sobre o seu assassinato infame — e infamemente não punido, tanto no respeitante aos seus executores como aos seus mandantes e cúmplices — é para mim uma personalidade perturbante e, de certa forma, enigmática.
Lembro-me, para lá da sua chegada triunfal ao Porto, onde praticamente toda a cidade o vitoriou, aquela límpida manhã, com toda a baixa portuense guardada por um impressionante aparato policial, criando uma barreira à população que pretendia aproximar-se do seu herói, que pernoitou no Hotel Infante de Sagres. E eis que, à frente de umas duas dezenas, se tanto, de elementos da sua candidatura, envergando a sua farda de general, sobressaindo entre todos os civis que o acompanhavam, ele sai do hotel e desce até à Avenida dos Aliados, num passo cadenciado e rápido de raiva, como se aquele provocar de força bruta significasse a consciência de uma nação farta de ser dominada, momento histórico inesquecível para quem o viveu. Um grito, como chama de som, rompeu espontâneo de todos quantos ali o esperavam.


Maxilares comprimidos, rostos tensos, lágrimas de revolta e de ira, em todos os rostos. Alguns militares — tenentes ou capitães (é pena que os seus nomes não fiquem gravados na vergonha da história) —, na impossibilidade de deterem o general e o seu pequeno grupo, ordenavam aos subalternos que espancassem quem pretendesse furar o cordão que, afinal, tão impotentemente os separava. As suas bocas — ouvi-as bem perto — vomitavam insultos soezes, palavrões de taberna. Entre a polícia que continha a multidão, muitos eram os que fingiam bater e murmuravam: “Se os gajos percebem que não bato, lixam-me”. E o grupo do “general sem medo” continuava a sua marcha para S. Bento, entre vivas à liberdade e morras ao fascismo, num acto electrizante de arrojo e determinação, que galvanizava todos os que o viam, dignificados pela sua coragem, com lágrimas de fel de um ódio legítimo e não contido.


Foi então que qualquer coisa — talvez só possível naquele Porto, de honra e de liberdade — surgiu, imagem que não mais se desvanecerá de minha memória, como da de tantos e tantos milhares de pessoas que a isso assistiram. Espetáculo espantoso, que uma vez mais era a certeza de que aquela canalha tinha — mais tarde ou mais cedo — os dias contados. De todo o casario que os olhos abarcavam, de cada minúscula janela, ou porta, ou simples fresta, lenços brancos acenavam um adeus de admiração, de gratidão e de esperança também, ao general que jogara tudo por tudo, oferecendo-lhe ali, agora sim, medalhas que se não conseguem em vitórias de secretaria. As muitas que ornavam a sua farda, assim como os dourados galões, nada valiam perante aquela fraterna condecoração dada por um povo — essa, realmente imperecível, imortal, e que o acompanhará pelos tempos fora, no Panteão da pátria onde os seus restos mortais merecidamente já repousam.
Quando a candidatura do general foi anunciada, não aderi a ela e, no escritório do António Macedo e do Mário Cal Brandão, gravei um pequeno depoimento justificativo da minha não adesão. Desconfiava de um general, desde o princípio homem de confiança do regime e de Salazar, que de um momento para o outro se alcandorava à chefia de uma oposição tenaz e de sempre. Afigurava-se-me cedo para o aceitar, aguardando o decorrer dos acontecimentos para o apoiar. De resto, julgo que muita gente tomou esta posição. Quando, no entanto, na sua apresentação à comunicação social, contra a vontade expressa do diretório da campanha, à pergunta de um jornalista sobre o que faria de Salazar, no caso de ser eleito presidente, da República, ele respondeu “Obviamente o demito”, todos começámos a acreditar no acerto da escolha.

É evidente que a minha atitude pessoal não tem qualquer interesse histórico, salvo na medida em que ela correspondeu à de milhares e milhares de portugueses democratas. E, claro é também que, a partir do autêntico levantamento nacional que a sua passagem pelo país ia provocando, e de que a ida ao Porto foi um marco decisivo, nenhumas dúvidas tínhamos de que, fossem quais fossem os erros que aquele homem viria a cometer, ele era o homem certo na hora certa, capaz de fazer tremer e até ruir o edifício do fascismo português. 
Afastado da organização da campanha, não tive, durante muito tempo, qualquer contacto directo com o general Humberto Delgado, limitando-me a ir aos comícios e manifestações de rua, salvo uma única vez, poucos dias antes de pedir asilo na Embaixada do Brasil, ocasião em que fui a sua casa com o meu querido amigo Dr. Martinho de Faria, advogado em Barcelos, e a mulher dele, a Elsa Araújo Faria. Antes, porém, assisti, por pura casualidade, a um dos acontecimentos marcantes da sua campanha. 
Tinha ido a Coimbra, ao comício que ele ali fizera, e, quando terminou, fui ao Hotel Astória, para me encontrar com o Artur Santos Silva. Havia ali um plenário da candidatura, onde deviam tomar-se decisões extremamente importantes. Ali encontrei o meu querido amigo Professor Luís Albuquerque com a mulher, o Dr. Jaime Cortesão e a esposa, e o filho, Dr. António Cortesão, médico no Porto. Enquanto o plenário se reunia, ficámos a conversar numa salinha a seguir ao hallde entrada. Pouco tempo depois, notámos um movimento estranho entre a segurança do general e os elementos da candidatura que estavam fora do encontro. Alguém entrou no salão do conclave, enquanto outros ficavam à entrada, a falar com um homem que conheci como vice-director da PIDE no Porto, o inspector Porto Duarte. De imediato, abriu-se a porta e o general surgiu, com cara de poucos amigos, a perguntar onde estava o senhor que lhe queria falar. O Porto Duarte aproximou-se, exibindo o cartão que o identificava, e, embora bastante pálido, procurando esconder um certo nervosismo, disse-lhe: “Sou eu”. O general observou com um ostensivo desprezo o cartão e o portador e perguntou-lhe:
— “E depois? Que quer?”
— “Quero comunicar-lhe que não está autorizado a seguir para o Norte. Terá que regressar a Lisboa”.
— “Oiça, eu não recebo ordens que não venham de alguém com a minha categoria, ou superior. Portanto, de si não as recebo”.
Isto passava-se na nossa frente. Várias pessoas se ti-nham aproximado. O Porto Duarte esboçou um gesto, quase imperceptível, de levar a mão à arma, mas o general atalhou brutalmente:
— “E se o pretender fazer com uma pistola, tenho aqui outra”. E mostrou, na cintura, a arma que trazia. 


Habituados ao terror da PIDE, esta cena não parecia real. O general olhava para o outro como se fosse um verme, deu meia volta e voltou para a reunião. O PIDE estava branco como a cal, hesitou uns segundos e saiu. Passado pouco mais de um quarto de hora, foi-nos comunicado que o hotel estava cercado por forças do exército e da guarda republicana e que ninguém podia abandonar o local até nova ordem. Aguardámos até perto das duas da manhã, momento em que um oficial entregou ao general uma ordem escrita do Comandante da Região Militar, proibindo-o de se dirigir para o Norte, como estava planeado, mandando-o regressar a Lisboa.
Acabada a reunião, via-se que todos dela saíam profundamente preocupados. Regressei com o Artur e o José Neves. Soube que o general tinha posto as cartas na mesa — “dera tudo, esperava que lhe retribuíssem algum”. Ainda ouvi comentários, entre dentes: “Este homem é doido e torna-se perigoso”.


Nessa noite, o Dr. Arlindo Vicente desistia da sua candidatura e toda a oposição, a esmagadora maioria do país, se unia à volta de Humberto Delgado para tentar derrubar o salazarismo. O ato eleitoral, à custa dos golpes mais baixos, das fraudes mais descaradas, ia ser uma farsa, como farsa dramática era aquela pseudo-campanha.
Por onde o general passava, havia um levantamento irreprimível, que os constantes ataques da GNR, da PSP e, às vezes, do exército, não conseguiam evitar. Especialmente o Norte e o Alentejo, eram o alastrar de um incêndio que tinha que ser contido ou… 
Se surgisse um chefe revolucionário...

Julgo, pelo que vi, que se, nesse momento, surgisse alguém com a capacidade de um chefe revolucionário, nada o deteria. (Recordo uma noite no Porto em que as mães incitavam os filhos a ir para a rua manifestar--se; e elas também iam. Num comício em Guimarães, onde falava o Paulo Cunha, a favor do Tomás, “eles” foram perseguidos a tiro. De regresso de um comício em Fafe, vi na Maia um grupo de militares, chefiado por um alferes, atacar a polícia que pretendia dispersar a multidão que vitoriava o general). Mas não houve, infelizmente, ninguém. E parte dos que acompanhavam o general não tinha a coragem dele, nem os seus desígnios de então.
A partir daí foi aumentando a repressão, dia a dia, hora a hora, mais violenta e brutal, mais despudorada. Nas vésperas das eleições, muitos dos dirigentes das candidaturas já estavam presos e os outros aguardavam a mesma sorte. O problema era também a entrega das listas. A PIDE procurava apanhá-las e evitar que fossem entregues nos vários distritos. O medo tornava-os estúpidos e sem o mínimo pejo.

O Mário Cal Brandão pediu-me — dado que eu não era elemento conhecido da candidatura — para entregar as listas em Barcelos, em Braga e no distrito de Viseu.


Por outro lado, conhecia todos aqueles a quem as listas deviam ser entregues. Mesmo assim, aconselharam-me que usasse todas as cautelas. Deixei o meu automóvel na garagem do Luís Veiga e levei o carro dele. Pedi a uma amiga minha que me acompanhasse, para fingir ser um passeio romântico. E a missão foi cumprida.


Mas o medo era de tal ordem que algumas das listas que entreguei a um médico – felizmente uma parte insignificante – foram logo lançadas a um poço. E depois foi a vergonha total. Os resultados das mesas eram por toda a parte 90 e mais por cento, mesmo em circunscrições onde toda a gente sabia que o general tinha uma esmagadora maioria. Lembro-me que então (refiro por ser um caso que verifiquei) só cinco eleitores tinham votado no Tomás, e o resultado foi de 96%. Foi, como disse, pouco tempo antes de o general pedir asilo na Embaixada, que fui a casa dele, em Lisboa, com o Martinho de Faria e a Elsa Faria. Durante mais de duas horas, quase só ouvimos o general. A dura prova por que passara tinha deixado nele marcas evidentes. Havia nele uma mistura de revolta e de espanto. Nós, que sofríamos a ilegalidade e a violência há muito tempo, tínhamos, em cada agravo sofrido, um assomo de revolta, mas “sabíamos com que contar”. Não havia surpresa nem espanto. Raiva, apenas raiva. No general tudo era diferente. Toda a sua vida correra na mó de cima, mesmo a sua situação de delfim do Salazar o colocava para lá das discriminações, das perseguições, do pântano de injustiças e de pequenas e grandes pulhices que nos cercavam, a nós os dominados.
Só durante a campanha o general se deve ter apercebido da verdadeira realidade do regime de que fora suporte e da máquina que o procurava destruir. Mal sabia ele que o ódio terrível o faria um dia cair numa emboscada assassina. Mesmo então, começava a perceber, mas ainda não totalmente, que o regime iria, sem dores de consciência, até ao crime mais sórdido. Pobre general! Bem doloroso foi o caminho que o levou muito depois de assassinado até ao Panteão. Embora os seus assassinos – executantes, mandantes e cúmplices – continuem gozando uma infame imunidade. Ele falava, gesticulava, ameaçava como se o atacassem. Conhecedor da muita miséria interior do regime, planeava para abater o regime comprar três ou quatro generais e outros tantos almirantes, e por pouco dinheiro. Não devo ter dito meia dúzia de frases e estava profundamente perturbado com aquilo a que assistia. Já não distinguia a exaltação do desconcerto. Tudo aquilo me afligia, política e humanamente. 
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Este Primo escritor, filho do Escritor e Grande Republicano de Amarante, foi também um grande escritor e lutador contra a Ditadura Salazarista. O seu Pai lutou muito pela República, chegando a ser Ministro da Instrução, nos primeiros anos da mesma. O Alexandre era uma Pessoa muito afável e por quem nutro uma grande consideração, isto apesar de já não fazer parte do mundo dos vivos... fez questão de me enviar todos os seus livros publicados antes de morrer e já com algum sofrimento e cansaço, quis vir ao meu casamento, o que muito me honrou!

Amarante - De 15 de Outubro a 20 de Novembro, cerca de 30 restaurantes de Amarante servem o melhor da cozinha tradicional desta região, numa iniciativa da Associação Empresarial local!




«Amarante: Restaurantes mostram o melhor da gastronomia tradicional no “Amarante à mesa”


Iniciativa da Associação Empresarial de Amarante decorre até 20 de Novembro e envolve cerca de 30 restaurantes da cidade.
De 15 de Outubro a 20 de Novembro, cerca de 30 restaurantes de Amarante servem o melhor da cozinha tradicional desta região, numa iniciativa da Associação Empresarial local.
A inauguração do “Amarante à mesa” teve lugar no passado sábado, com a transmissão em directo do programa Terra-a-Terra, da TSF, a propósito deste certame. Um debate moderado pelo jornalista Nuno Amaral da TSF. Nesta “conversa à mesa” da rádio sentaram-se o presidente da Associação Empresarial, Luís Miguel Ribeiro; o presidente da Associação de Produtores de Vinho Verde (Proviverde), Castelo Branco; o presidente da Confraria dos Doces Conventuais, Luís Sardoeira; o proprietário do restaurante “Casa Coelho”, Filipe Coelho e o Historiógrafo de Amarante António Patrício.
O “Amarante à mesa” envolve cerca de três dezenas de restaurantes, diversas tasquinhas típicas e as confeitarias da cidade num evento que pretende proporcionar às pessoas a degustação dos pratos típicos desta região, mantendo as ancestrais tradições no seu peculiar método de confecção.
O tradicional cabrito assado, regado com o generoso vinho verde de Amarante e acompanhado do estaladiço pão de Padronelo, é servido à mesa valorizando o enorme potencial gastronómico desta região como um património a saborear. Para a sobremesa, não se dispensam os doces conventuais amarantinos, como as lérias, os papos d’anjo, as brisas do Tâmega ou até um S. Gonçalo.
Na ementa do “Amarante à mesa” constam o cabrito assado, a feijoada à moda de Amarante, a vitela, o vinho verde, o pão de Padronelo, o fumeiro e os doces conventuais.
Nestes dias, os restaurantes vão recuperar algumas das receitas tradicionais indissociáveis do património gastronómico tão típico de Amarante.
Ao longo do “Amarante à mesa” haverá muita animação, reviver de tradições, workshops, provas de vinho, tertúlias, actividades de lazer para que, em cada um dos fins-de-semana, haja um motivo diferente de interesse para acompanhar o prazer de sentar à mesa e saborear o melhor paladar da gastronomia amarantina.
Ao longo destas cinco semanas, a gastronomia é a principal atracção num território cheio de motivos de interesse para passar bons momentos, desde a paisagem natural da imponente Serra do Marão e do rio Tâmega ao património histórico da rota do românico e ao ex-líbris do centro histórico, numa combinação perfeita de todos os sentidos.» in http://www.averdade.com/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiI0MzMwIjtzOjk6ImlkX3NlY2NhbyI7czoxOiIzIjt9

Terrorismo - ETA anuncia fim dos tempos de terror, que espalhou abundantemente com a sua luta armada, em quase 50 anos!




«ETA anuncia fim de 43 anos de luta armada




"Uma decisão clara, firme e definitiva". Foi assim que a organização terrorista ETA anunciou hoje o fim da luta armada pela independência do País Basco.
O anúncio foi feito através de um comunicado escrito e em vídeo publicado nas edições digitais dos diários bascos Gara e Berria.

Os três encapuzados que comparecem em nome da organização terrorista apelaram aos governos de Espanha e França para "abrir um espaço de diálogo direto", destinado a solucionar "as consequências do conflito".

"É tempo de olhar para o futuro com esperança. É tempo de atuar com responsabilidade e valentia", sublinha um dos etarras no comunicado.
Entretanto, o primeiro-ministro espanhol já reagiu à notícia do cessar-fogo da ETA. "Haverá uma democracia sem terror, mas não sem memória", disse, esta tarde, no Palácio de Moncloa, o primeiro-ministro José Luís Zapatero.
Visivelmente emocionado, o dirigente político dirigiu-se ao povo espanhol dizendo-se "consciente da importância transcendental do anúncio", sublinhando a sua "confiança" e a dos espanhóis na "democracia e liberdade de Espanha".
"Durante muitos, demasiados anos, sofremos e combatemos o terror até conseguirmos finalmente que a razão democrátia abrisse caminho. E isto só é possível graças à determinação de todos os governos democráticos e seus presidentes", referiu.
Anúncio do cessar-fogo chega depois de conferência de paz
O anúncio do cessar-fogo acontece três dias depois da Conferência de Paz de San Sebastián, em que os vários representante internacionais instaram ao fim da violência numa declaração de cinco pontos produzida durante o congresso. Globalmente, o comunicado sugeria o início de conversações entre os governos francês e espanhol com a organização terrorista. 
Durante muitos, demasiados anos, sofremos e combatemos o terror até conseguirmos finalmente que a razão democrátia abrisse caminho      José Luís Zapatero, primeiro-ministro espanhol
A ETA diz que está a começar "um novo tempo político". A violência da luta, explicam, levou-lhes muitos companheiros e muitos continuam presos. "Não foi um caminho fácil", escrevem no comunicado, sem nunca fazer referência aos milhares de vítimas que fizeram ao longo dos anos.
No documento, a ETA refere-se diretamente à conferência internacional que decorreu segunda-feira no País Basco, onde estiveram, entre outros, Kofi Annan e Gerry Adams, que considerou "uma iniciativa de grande transcendência política. 
"A resolução reúne os ingredientes para uma solução integral do conflito e conta com o apoio de amplos setores da sociedade basca e da comunidade internacional", afirmam.
O Batasuna, o partido político que para muitos é o braço político da organização, mas que no início do ano se demarcou da atuação da ETA ao pedir publicamente um cessar-fogo definitivo, ainda não se procunciou sobre a decisão da organização.
829 vítimas mortais em 43 anos
O grupo separatista basco foi fundado em 1959 e enveredou pela luta armada em 1968. A Euskadi Ta Askatasuna tinha como objetivo a formação de um estado independente - a Euskadi.
Cinco décadas após a sua formação, a organização estava agora debilitada por uma forte operação policial e judicial lançada sobre si nos últimos dois anos.
Durante os 43 anos de vigência, a ETA anunciou vários cessar-fogos. Primeiro em 1989, depois em 1996 e 1998, mais tarde em 2006 e agora em 2011. Porém, a organização terrorista regressou sempre com ataques mortais.
O grupo separatista basco matou 829 pessoas, fez milhares de feridos e sequestrou centenas de civis.
@ Vera Moutinho e Nuno de Noronha» in http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1195445.html

(ETA em fim de percurso)
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