21/12/10

Portugal - Ilha do Pico no Arquipélago dos Açores, uma Beleza de Portugal!

 «Ilha do Pico
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Pico
Localização de Ilha do Pico em Oceano Atlântico
Ilha do Pico
Pico
Localização no Oceano Atlântico
38° 28' 19" N 28° 21' 50" O
Localização
Dados gerais
País Portugal
Localização Oceano Atlântico
Arquipélago Açores
Área 447 km²
Ponto culminante Montanha do Pico, 2 351 m
População 14 806 hab. 2001
Imagem
Localização
Montanha do Pico, Ilha do Pico.
A Ilha do Pico é a segunda maior ilha do Arquipélago dos Açores, no Atlântico Norte. Dista 8,3 quilómetros da Ilha do Faial e 15 km da Ilha de São Jorge. Tem uma superfície de 447 km²; uma linha de costa com 151,84 km de comprimento, um número 31 ilhéus entre grandes e pequenos. Conta com uma população residente de 14 806 habitantes (em 2001). Mede 42 km de comprimento por 20 km de largura. [1]
Deve o seu nome a uma majestosa montanha vulcânica, a Montanha do Pico, que culmina num pico pronunciado, o Pico Pequeno ou Piquinho. Esta é mais alta montanha de Portugal e a terceira maior montanha que emerge do Atlântico, atingindo 2 351 metros acima do nível do mar.
Administrativamente, a ilha é constituída por três concelhos: Lajes do Pico e Madalena, ambos com seis freguesias, e São Roque do Pico, com cinco freguesias.
Dispõe, em Bandeiras, de um moderno aeroporto regional com ligações aéreas directas com Lisboa (TAP/SATA Internacional) e Terceira (Lajes) e Ponta Delgada (SATA Air Açores). Tem ligações marítimas diárias (Transmaçor) com a cidade da Horta e as vilas das Velas e da Calheta. Durante os meses de Verão usufrui de ligações marítimas com as restantes ilhas do arquipélago.

Índice

[esconder]

[editar] Geologia

"Pico é a mais bela, a mais extraordinária ilha dos Açores, duma beleza que só a ele lhe pertence, duma cor admirável e com um estranho poder de atração. É mais do que uma ilha - é uma estátua erguida até ao céu e amolgada pelo fogo - é outro Adamastor como o do cabo das Tormentas." (BRANDÃO, Raúl. As ilhas desconhecidas.)
A ilha emergiu de uma fractura tectónica de orientação ONO-ESSE – a mesma que deu origem à ilha do Faial, denominada Fractura Faial-Pico, que se desenvolve ao longo de 350 km, desde a Crista Médio Atlântica (sigla CMA) até uma área a Sul da Fossa do Hirondelle.

[editar] História


Ilha do Pico vista da Fajã Grande, Calheta, ilha de São Jorge.

Vista aérea da Ilha do Pico.

O Pico nevado visto da marina da Horta, Ilha do Faial.

Moinho do Mistério de São João, Pico.

Montanha do Pico vista do mar.

[editar] Da Descoberta e Povoamento

À época dos Descobrimentos portugueses, na fase henriquina, a ilha foi designada como ilha de São Dinis, conforme consta no testamento Infante.
Posteriormente, na cartografia do século XIV, encontra-se denominada como "ilha dos Pombos".
Acerca do seu primeiro povoador, nas Lajes do Pico, Frei Diogo das Chagas refere:
"O primeiro homem que se pratica por certo haver entrado nesta Ilha para a povoar foi um Fernando Álvares Evangelho, o qual vindo a buscar a tomou pela parte do Sul, (…) saltou em terra onde se diz o penedo negro, e com ele um cão que trazia, e o mar se levantou de modo que não deu lugar a ninguém mais saltar em terra, e aquela noite se levantou vento, de modo a que a caravela no outro dia não apareceu, e ele ficou na Ilha com seu companheiro, o cão; e nele esteve um ano sustentando-se da carne dos porcos, e outros gados bravos, que com o cão tomava (pois o Infante quando as descobriu, em todas mandou deitar gados, havia nelas, quando depois se povoaram, muita multiplicação deles) (…)." (CHAGAS, Diogo (Frei). Espelho Cristalino em Jardim de Várias Flores. Secretaria Regional de Educação e Cultura/Universidade dos Açores, 1989.)
Frei Agostinho de Monte Alverne, entretanto, acrescenta:
"Outros dizem que os primeiros povoadores foram os que mandou Job Dutra, da ilha do Faial, porque estando à sua janela, vendo esta ilha do Pico pela parte sul, mandou um barco de gente para a povoar por esta parte, onde hoje é a freguesia de São Mateus. E é esta ilha tão fragosa, que, povoando-a estes por esta parte e os outros pela outra, dois anos estiveram sem saberem uns dos outros, nos quais o capitão Job Dutra mandou pedir a capitania e a alcançou, e uns e outros povoadores se avistaram e festejaram muito." (Frei Agostinho de Monte Alverne. Crónicas da Província de São João Evangelista (v. III). Ponta Delgada: Instituto Cultural de Ponta Delgada, 1988. p. 191)
Em 29 de Dezembro de 1482, a ilha foi integrada na Capitania do Faial pela Infanta D. Beatriz, em virtude de Álvaro de Ornelas, seu primeiro capitão do donatário não ter tomado posse efetiva da ilha por volta de 1460.
Em 1501, Lajes do Pico foi elevada a Vila e sede de concelho pelo Manuel I de Portugal. Em 1542 foi a vez de São Roque do Pico e em 1712 (1723?), a de Madalena, confirmando a sua importância económica como porto de ligação com o Faial, e também como local de residência dos proprietários dos extensos vinhedos da zona, já então produtora de vinho, o Verdelho do Pico.
Além da agricultura (trigo, pastel), da pecuária e da pesca, a economia da ilha, desde o início do povoamento, foi marcada pelo cultivo da vinha e a produção de vinho. Sobre elas, o Padre António Cordeiro registou:
"O maior fruto, e mais célebre desta Ilha do Pico é o seu muito e excelente vinho, e quantas mil pipas dê cada ano (…) as outras ilhas, as armadas, e frotas, os estrangeiros o vão buscar, e o muito que vai para o Brasil, e também vem para Portugal; a razão deu-a já o antigo Frutuoso Liv. 6 cap. 41, dizendo que o vinho do Pico não só é muito, mas justamente o melhor, (…), porque é tão generoso e forte, que em nada cede ao que na Madeira chamam Malvazia; antes parece que este vence aquele, porque da Malvazia, pouca quantidade basta para alienar um homem do seu juízo, não se acomoda tanto à saúde; porém o vinho passado do Pico, emprega-se mais em gastar os maus humores, confortar o estômago, alegrar o coração, e avivar, e não fazer perder o juízo, e uso da razão, além de ser suavíssimo no gosto, e muito 'confortativo', ainda só com o cheiro; e por isso é muito estimado, (…)." (Pe. António Cordeiro. História Insulana das ilhas a Portugal Sujeitas no Oceano Ocidental. Secretaria Regional da Educação e Cultura, 1981. p. 474.)
A sua cultura foi apurada, ao longo dos séculos, com o auxílio dos frades Franciscanos, Domincanos e, mais tarde, Jesuítas, nos séculos XVII e XVIII.

[editar] Do século XIX aos nossos dias

Em meados do século XIX, essa produção sofreu um rude golpe com o ataque do Oídio (1852) que, oriundo dos Estados Unidos, destruiu as cepas de vinha europeias. A recuperação foi lenta e fez-se à base de novos bacelos. Como alternativa, desenvolveu-se o cultivo de frutos como as laranjas, maçãs, pêssegos e figos (estes dois últimos também utilizados na produção de aguardente), que rapidamente atingiu níveis capazes de suportar a exportação no circuito regional. Desta forma, tornou-se um hábito diário a deslocação de picoenses para a Ilha do Faial com o objectivo de proceder à venda da fruta.
No mesmo período, a ilha foi o principal centro baleeiro no período áureo da caça ao cachalote, tendo conseguido ultrapassar o declínio que resultou da cessação da caça, no último quartel do século XX, com a pesca do atum e a indústria de conservas, e, mais recentemente, com a valorização turística associada à observação de cetáceos.
Em nossos dias, em Julho de 2004, a UNESCO considerou a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico como Património da Humanidade. A área assim classificada engloba os lajidos das freguesias da Criação Velha e de Santa Luzia. Presentemente, pretende-se constituir um Parque Nacional na Ilha do Pico, englobando a área da Montanha do Pico e o Planalto Central.

[editar] Património

Em termos de património natural destacam-se a Gruta das Torres, na Criação Velha, e o conjunto geológico denomiando Furnas do Frei Matias.
Em termos de património cultural destacam-se, na Madalena, o Museu do Vinho, instalado em um antigo Convento das Carmelitas, o Museu da Indústria Baleeira, em São Roque do Pico, e o Museu Regional dos Baleeiros, nas Lajes do Pico.
São tradicionais na ilha a festa e procissão do Senhor Bom Jesus (São Mateus, Madalena), as comemorações da Semana dos Baleeiros (em Nossa Senhora de Lurdes), as do Cais Agosto (no Cais do Pico, em São Roque), a festa de São Roque, as festas de Santa Maria Madalena, a Semana das Vindimas, e as Festas do Espírito Santo.

[editar] Economia

Os habitantes do Pico dedicam-se principalmente à agricultura (produtos hortícolas, fruta e cereais), à pesca e à pecuária, esta última muito desenvolvida, em especial no concelho de São Roque do Pico. A vinha, outrora uma das grandes riquezas da ilha, sendo o vinho do Pico exportado para a Inglaterra e para a América do Norte, e que chegou a ser servido à mesa do próprio czar do Império Russo, foi gradualmente afectada pela praga do oídio na segunda metade do século XIX, perdendo importância. A cultura da vinha domina a parte ocidental da ilha, sendo a vinha "Verdelho do Pico" cultivada em pequenas quadrículas de terreno separados por muros de pedra solta de basalto, chamados localmente de "currais", que devido às suas características e extensão (cerca de 2 voltas ao equador do nosso planeta) contribuíram para a classificação como património da humanidade.
As indústrias da ilha estão, na sua quase totalidade, ligadas ao ramo alimentar: lacticínios, pesca, com a maior fábrica de conservas de atum do arquipélago dos açores, destilarias e moagens.
No artesanato destaca-se a escultura em basalto e em osso de baleia, bem como rendas e bordados.

[editar] Gastronomia

A gastronomia a ilha é muito rica, nomeadamente no que toca aos produtos do mar. Os crustáceos como a lagosta, o cavaco e o caranguejo, os moluscos, como as lapas e as cracas, as lulas e os polvos servem de base a pratos variados e ricos. Entre os peixes destacam-se espécies como a abrótea, o chicharro, a moreia, a Veja (parecido com o bacalhau), o írio, a salema, o cherne, a garoupa, o espadarte.
As carnes de bovino e suíno encontram-se presentes em pratos da culinária regional como “molha de carne à moda do Pico”, “torresmos”, “linguiças” e “morcelas”. Em termos de laticínios destacam-se os queijos de São João e do Arrife, ambas produzidos a partir do leite de vaca. São consumidos com vinho verdelho, vinho de cheiro ou outros produzidos localmente e pão de massa sovada.
Falar do vinho do Pico, é sinónimo de orgulho. A cultura da vinha está associada aos primeiros tempos do povoamento, nos finais do século XV. O vinho verdelho, a partir da casta do mesmo nome, ganhou reputação mundial ao longo dos séculos, chegando à mesa dos czares russos. A partir do século XIX são introduzidas novas castas que dão origem a vinhos de mesa brancos e tintos. O modo de cultivo, contra a aspereza dos terrenos vulcânicos quase sem terra vegetal, em currais, que são áreas muradas de pedra negra, de muito pequena dimensão, marca igualmente a cultura da Ilha do Pico.
A prova da importância local e mundial é o facto da UNESCO, em Julho de 2004, ter considerado a Paisagem Protegida de Interesse Regional da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, criada em 1996, como Património Mundial da Humanidade. Currais, maroiços, que são diversos amontoados de pedra em forma de pirâmide, vinhas e adegas com os seus equipamentos, são elementos emblemáticos da vinha e do vinho».
Em termos de doces destacam-se os pratos de arroz doce, massa sovada e rosquilhas. Em termos de digestivos destacam-se o bagaço do Pico, a aguardente de figo ou um dos vários licores a partir de amora, nêspera ou de uma “angelica”.

[editar] Áreas Protegidas

As Áreas protegidas da ilha do Pico tem um total de 157,09 km2 em terra e 74,37 km2 no mar. Encontram-se catalogadas da seguinte forma:

Referências





Açores2006
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Ilha dos Açores, uma dádiva da Natureza!

20/12/10

AMARANTE: Ministro da Agricultura anuncia entidade para promover produtos hortícolas no mercado externo!

AMARANTE: Ministro da Agricultura anuncia entidade para promover produtos hortícolas no mercado externo«AMARANTE: Ministro da Agricultura anuncia entidade para promover produtos hortícolas no mercado externo


Lusa
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“Será uma estrutura dedicada à promoção da exportação de frutas, flores e produtos hortícolas de Portugal e que vai dinamizar o mercado externo”, afirmou o ministro.


Armindo Mendes/Lusa

Amarante, 17 dez (Lusa) - O ministro da Agricultura, António Serrano, anunciou hoje em Amarante que na segunda-feira vai ser apresentada uma nova entidade para a promoção de produtos hortícolas no mercado externo.
Segundo o ministro, a entidade vai-se chamar "Portugal Fresh" e vai congregar todas as associações do setor, contando com o envolvimento do Governo.
“Será uma estrutura dedicada à promoção da exportação de frutas, flores e produtos hortícolas de Portugal e que vai dinamizar o mercado externo”, afirmou o ministro a propósito da visita que hoje realizou a uma exploração de quivis, em Vila Meã, Amarante.
António Serrano explicou à Lusa que os agricultores destes setores têm muita qualidade e produção, “mas têm trabalhado no mercado externo de forma muito individual”.
“Isso não é viável”, observou. Para o ministro, Portugal tem das melhores condições da Europa para desenvolver este tipo de produtos, destacando as frutas, as flores e os hortícolas.
“O que precisamos é de ganhar mais escala, mais organização comercial para vender bem com uma marca chapéu que seja conhecida, que se afirme no mercado internacional”, explicou.
Este setor, reforçou António Serrano, já representa 13 por cento das exportações da agricultura, mas tem potencial para crescer bastante.
Sobre o setor dos quivis, António Serrano elogiou os investimentos que estão a ser realizados no norte do país, lembrando que os produtores estão “suportados em cooperativas que recebem a produção e comercializam aquilo que é produzido”.
Salientou, no entanto, a necessidade de os produtores continuarem a aumentar as suas áreas de produção.
“O objetivo aqui é conseguir aumentar áreas, porque são muito pequenas. É importante que possam ter condições, adquiram novos espaços para aumentar a dimensão média e desse ponto de vista tornar mais rentável a sua atividade”, afirmou.
Esta visita foi realizada a convite da Associação de Produtores de kiwi (AKV) para fazer um balanço da campanha do produto, que terminou em novembro.
APM.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Lusa/Fim» in http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=3709
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Pois Senhor Ministro, concordo com a sua afirmação de que a nossa agricultura precisa de promoção externa... mas não precisa já há muito tempo?!

Política Nacional - Governo - ou seja o Estado, nós todos - vai injectar 500 milhões no BPN!

«Governo vai injectar 500 milhões no BPN

O Governo vai injectar mais 500 milhões de euros no BPN, através de um aumento de capital, avança o Público, segundo o qual a CGD vai abandonar a administração da instituição.
Falhadas as duas tentativas para a reprivatização do BPN, o Executivo vê-se forçado a aumentar o capital do banco, com vista a limpar a situação líquida negativa.
Esta medida contribuirá para um agravamento do défice orçamental (de cerca de 0,3 por cento do PIB) no ano em que for realizada, escreve o Público, segundo o qual a opção de liquidação também não teria custo zero para o Estado.
O BPN tem empréstimos concedidos pela CGD de 4,8 mil milhões de euros e depósitos de três mil milhões de euros.
De acordo com o jornal, a Caixa Geral de Depósitos vai abandonar a administração do BPN, onde está desde que o banco foi nacionalizado.
Contactado pela TSF, o Ministério das Finanças fez saber que para já não vai comentar esta notícia.» inhttp://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1739201
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A Apresentadora de Televisão e Atriz, Catarina Furtado dizia num spot publicitário, onde foi muito bem paga, o seguinte: "O Banco BPN é o Banco com lugar para todos".
Olhe que não, cara Senhora Catarina Furtado; o BPN é o Banco para todos serem furtados, menos alguns privilegiados, é claro... será que ninguém prende estes tipos?!

Desporto Futebol - Os Dragões estão de parabéns pelos 36 jogos oficiais, que realizaram, consecutivamente, sem perder...

A Armada invicta terminou 2010 em grande estilo, Parabéns Dragões!
Boas Festas de Natal e um Próspero Ano Novo para todos os Dragões!

19/12/10

Liga Zon/Sagres: Paços de Ferreira 0 vs F.C. do Porto 3 - Dragões já levam 36 jogos oficiais sem perder; é obra senhores e Bom Ano 2010 para a Família Portista!

«Para o ano há mais


Mais do mesmo, ainda que servido em doses e intensidades diferentes, só podia engordar o invejável ciclo em que não entram derrotas e que se estende já ao longo de 36 jogos. O FC Porto venceu por 3-0, mas a lista de marcadores deveria ser mais extensa e incluir outros nomes, além dos de Otamendi, Hulk e Walter. No último desafio do ano colocado por André Villas-Boas à equipa, foi a vez do Paços de Ferreira tombar.

Ensaios ou preliminares não foram necessários, ainda que a chuva e o frio recomendassem um período de aclimatização, mesmo que breve. Mas não. Em poucos minutos, o líder estava diante do golo. Entrou forte, num registo enérgico e rigoroso, que não reservava tempo para o adversário respirar ou se recompor de uma sequência alucinante de lances de perigo, que faziam da vantagem portista uma inevitabilidade.

Depois das ameaças de Falcao e Sapunaru, Otamendi marcou mesmo, na sequência de um livre cobrado por Hulk. Fê-lo de cabeça e com cabeça, surgindo isolado na área, de forma inesperada e inteligente, ao aproveitar a dupla marcação mobilizada por Falcao. O cabeceamento, que todos esperavam do colombiano, foi, afinal, do central argentino. Fulminante e indefensável.

Ritmo, configuração e sentido de jogo não sofreram qualquer alteração após o golo, que esteve para acontecer de novo para os Dragões. Falcao acertou no poste, já depois de tirar Cássio do caminho, e Hulk passou por todos, excepto pelo guarda-redes do Paços de Ferreira, que, deitado para o lado errado, negou, com o pé direito, a oportunidade de remate, com redes desertas, ao brasileiro.

O Paços de Ferreira, que alimentava a pretensão de entrar para a história na pele do primeiro opositor a derrotar o FC Porto, não fazia muito mais do que defender, conseguindo criar a primeira situação de perigo já para lá da meia-hora, instante que Otamendi resolveu a dois tempos, num misto que combinou audácia e valentia, e poupou qualquer reacção a Helton.

A resposta pacense ficou adiada para o reatamento, quando, por fim, se jogava nos dois lados do relvado. Mas o FC Porto logo reequilibrou, antes de o jogo quebrar em dois, com as equipas a desenvolverem à vez o ataque, sustentado, maioritariamente, em transições rápidas, sem que delas resultasse algo de novo. Só quando se jogava tempo extra, Hulk, na transformação de uma grande penalidade, e Walter, assistido pelo primeiro, fizeram os golos que o desequilíbrio profundo da primeira parte havia negado aos Dragões.

FICHA DE JOGO

Paços de Ferreira-FC Porto,
Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira
19 de Dezembro de 2010

Árbitro: Artur Soares Dias (Porto)
Assistentes: Bertino Miranda e Rui Licínio
Quarto Árbitro: Rui Silva

PAÇOS DE FERREIRA: Cássio; Baiano, Filipe Anunciação «cap.», Bura e Jorginho; André Leão, Bruno de Paula e Leonel Olímpio; Manuel José, Mário Rondon e Pizzi
Substituições: Manuel José por Nélson Oliveira (62m), Bruno de Paula por David Simão (70m) e Pizzi por Amond (80m)
Não utilizados: António Filipe, Samuel, Nuno Santos e Pedro Queirós
Treinador: Rui Vitória

FC PORTO: Helton «cap.»; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Alvaro; Guarín, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Falcao e James
Substituições: Falcao por Walter (46m), James por Souza (60) e Belluschi por Maicon (90m)
Não utilizados: Kieszek, Fucile, Castro e Rúben Micael
Treinador: André Villas-Boas

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Otamendi (10m), Hulk (90+2m) e Walter (90+4m)
Disciplina: cartão amarelo a Otamendi (32m), Pizzi (38m), André Leão (53m), James (59m), Leonel Olímpio (60m), Filipe Anunciação (63m), Walter (72m), Alvaro (90m) e David Simão (90+1m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futpacosferreirafcp_191210_57872.asp

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Dragões muito fatigados, pois vencem fora e dentro de portas consecutivamente, ao contrário de outros que são uma vergonha, vencem há 36 jogos oficiais consecutivos; Bom Natal e Próspero Ano de 2010 para todos os desportistas em geral e Dragões, em particular.

2010.12.19 (20h15) - Paços de Ferreira 0-3 FC Porto

Clube do Regime não quer mais que a Águia de Barnabé voe na Luz!

«Águia de Barnabé não voa mais na Luz
Luís Antunes

O poleiro preparado para a aterragem da "Vitória" foi retirado minutos antes do jogo sem a descida da águia. O verdadeiro motivo do litígio entre os responsáveis do Benfica e Juan Barnabé, tratador da "Vitória", está ainda por esclarecer, embora se refira que a divergência possa relacionar-se com o facto do espanhol ter passado a gerir semelhante espectáculo na Lazio.
"Proibiram-me de entrar pelo túnel dos jogadores e estou sempre a ser humilhado. Neguei entrar pela porta da maratona, porque estava a chover. Passámos muito mal pelo parque de estacionamento, com insultos e agressões. O chefe de segurança Rui Pereira dificulta-me sempre a vida e está sempre a humilhar-me", disse Barnabé  às rádios ainda antes do embate.
No final, Ricardo Felgueiras, seu advogado, ampliou o rol de acusações. "Foi proibido de fazer voar a águia, agredido e deitado ao solo por três seguranças. Além disso, recebeu ordem directa do administrador, Domingos Soares Oliveira, para abandonar as instalações. Se não, ia saber quem ele era", referiu.
O causídico revelou que o representado trabalhou seis anos sem receber qualquer cêntimo. "Há pessoas aqui do Sporting que o querem impedir de trabalhar", acentuou.
"Houve uma pessoa que não cumpriu as regras da casa e aqui ninguém está acima da instituição", disse por sua vez João Gabriel, director de comunicação do Benfica.» in http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Desporto/Interior.aspx?content_id=1738466
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Parece que os guarda-costas ao serviço do Clube do regime têm ordens para malhar forte e feio, quais capangas ao serviço do orelhudo... lembram-se de como na época anterior, colocaram de fora Hulk e Sapunaru... com insultos e tentativas de agressão a todos os elementos da comitiva dos Dragões... pois agora foi o tratador da águia a levar...
Quando ouvia nos relatos os relatadores e comentadores da Rádio Difusão Portuguesa a dizerem que este voo da Águia era um espectáculo único e muito bonito, tentei vislumbrar os seus comentários ontem, mas era só: não sabemos  o que se passa, coitadinhos, só se informam daquilo que querem...

F.C. do Porto Sub-19: F.C. do Porto 4 vs Sport Clube Freamunde 0 - Jovens Dragões somam e seguem na frente com mais uma goleada!

«Sub-19: FC Porto goleia o Freamunde

A equipa de sub-19 do FC Porto somou este sábado mais três pontos com Campeonato Nacional de Juniores A, depois de ter goleado o Freamunde, no Olival, por 4-0. Os golos dos azuis e brancos foram apontados por Christian (10 e 67m), Ricardo Ferreira (50m) e Fábio Nunes (80m).

A equipa de Rui Gomes alinhou com Maia, David, Romário, Hugo Sousa, Ricardo Ferreira, Eduardo, Engin, Christian, Filipe, Tó Zé e Rafael. Jogaram ainda Rúben, Fábio Martins e Fábio Nunes.» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Formacao/noticiaformacao_futsub19fcpfreamunde_191210_57860.asp


«FICHA DE JOGO:


Campeonato Nacional de Juniores - Zona Norte - 18ª Jornada
Futebol Clube do Porto 4-0 Sport Clube Freamunde


Data: 18 de Dezembro de 2010
Hora: 15h
Local: Centro de Treinos e Formação Desportiva de PortoGaia - Olival

Equipa de Arbitragem:
Carlos Dias (árbitro principal), Vítor Santos e Pedro Martins (árbitros assistentes)

FUTEBOL CLUBE DO PORTO:
Tiago Maia; David Carneiro Bruno, Hugo Sousa (Capitão), Ricardo Ferreira e Romário dos Santos; Eduardo Silva 'Edu', António Carvalho 'Tozé', Christian Atsu (Fábio Nunes, 70 min.) e Engin Bekdemir (Rúben Teixeira, int.); Rafael Diniz 'Rafinha' (Fábio Martins, 67 min.) e Filipe Barros 'Pipo';

Suplentes não utilizados: Samir Badr, Hugo Basto, Bacar Baldé e Joaquim Lupeta;
Treinador: Rui Gomes


SPORT CLUBE FREAMUNDE: Rodrigo; Tiaguinho, Batista(capitão), Vieira e Márcio; Pedrinho, Edu, Roberto Silva (Fábio Jorge, 60 min.), Luís Machado (Fábio, 67 min.) e Babo; Arnold;
Suplentes não utilizados: Moura, Monteiro, Ivo e Dani;
Treinador: Tonanha
Indisciplina: Pedrinho(30 min.)e Arnold(84 min.); Rúben Teixeira(70 min.),


Resultado ao intervalo: 1-0
Resultado final: 4-0


Marcadores: Christian Atsu(11 e 66 mins.), Ricardo Ferreira(49 min.), Fábio Nunes(81 min.)


Melhores em campo: Christian Atsu (FC Porto) e Pedrinho (SC Freamunde)




CRÓNICA:

Paulo Jorge, Ricardo Alves e João Amorim. Todos no estaleiro. Em face destas ausências, Rui Gomes tem recorrido por diversas vezes a Tomás Podstawski (sub-17) para colmatar o seu principal problema táctico: a ausência de um pivô defensivo.



No entanto, e como a necessidade aguça o engenho, o técnico portista testou hoje um 4x4x2, com Pipo e Rafinha em cunha. A equipa não respondeu bem, sobretudo os atacantes. Na segunda parte, com David Bruno como '6', a equipa ganhou consistência, e caminhou tranquilamente para uma vitória fácil, frente a um adversário frágil colectivamente.


É um estranho caso de analisar esta equipa do Freamunde. Isto porque tem bons jogadores, mas um fraco colectivo. Olhando friamente, possui uma equipa com jogadores de características muito semelhantes, o que produz pouco desiderato em termos de equipa. Uma questão de planeamento. Hoje, numa tarde fria, nunca ousou contrariar a supremacia portista. Mostrou Pedrinho, médio com excelente técnica, como o seu elemento mais interessante.


Com Christian Atsu e Engin Bekdemir em constantes movimentos interiores, o Porto ia tentando descobrir espaços no miolo, e assim desenhar os seus lances, sempre pedindo as entradas dos laterais. Se David Bruno e Romário responderam bem, o mesmo não se pode dizer de Pipo e Rafinha - desarticulados - bem como de Engin Bekdemir, perdido na lógica da táctica.


Ainda assim, foi o turco Engin quem deu o primeiro sinal de perigo num remate de fora da área, ao minuto 5. O golo surgiria logo depois: boa jogada de Tozé na esquerda, passe para Pipo, que serviu Christian, na passada, concluir com êxito com o pé direito. Neste período Pipo dava algum lampejo do seu talento, e aos 17 minutos protagonizou uma jogada magnífica: depois de se desembaraçar de dois adversário rematou em arco, para grande defesa de Rodrigo.


Apesar de dominar, e de ter mais posse de bola, os dragões não conseguiam mover-se dentro do seu sistema de 4x4x2. Com pouca resposta dos visitantes, o jogo tornou-se sensaborão. As oportunidades eram poucas. Aos 27, remate de Pedrinho para defesa segura de Tiago Maia. Depois, aos 31', foi Rafinha quem testou Rodrigo, após bom trabalho de Tozé pelo meio. Sem grande história o intervalo terminou com uma boa tabelinha entre Rafinha e Christian, com este último, em esforço, a rematar ligeiramente ao lado.


Na segunda parte o Porto subiu de rendimento, muito por culpa da colocação de David Bruno na posição '6'. A equipa ganhou consistência, uma nova dinâmica e criatividade, e com isso apareceu mais forte junto do seu adversário, que ficou naturalmente fragilizado. Esta alteração foi fundamental.


Aos 48 minutos, primeira oportunidade do segundo tempo, com Pipo a rematar contra a defesa, na sequência de uma jogada desenhada por Edu. Na sequência do canto segundo golo dos portistas: canto muito chegado à baliza de Christian e Ricardo, de rompante, a cabecear com êxito.


Era Pedrinho a principal fonte de irreverência dos contrários, e aos 55 o jogador voltou a estar em evidência: grande remate, em arco, para excelente parada de Tiago Maia. Galvanizado pela chamada ao jogo da Liga Europa, o guardião portista está em grande forma! O Porto respondeu de pronto, e Pipo até marcou, mas o árbitro considerou fora-de-jogo do portista na altura do último toque.


Aos 66 minutos o Porto fez o 3-0: Edu entrou bem pela direita, chegando à linha de fundo. O cruzamento encontrou Rafinha, mas Rodrigo defendeu: na recarga, com a baliza à mercê, Christian fez o terceiro golo. Foi o seu último lance, dado que foi substituído logo de seguida.


Já com Fábio Nunes na partida, foi do algarvio a origem de nova situação mas o seu cruzamento foi correspondido por Fábio Martins, com um remate ao lado. Este lance serviria de antecâmara ao quarto golo: canto de Tozé, bom trabalho de Hugo Sousa e Fábio Nunes, à boca da baliza, a emendar com êxito.


Antes do final, destaque para um excelente livre batido por Pedrinho que chegou mesmo a entrar - o lance foi invalidado por alegada mão de Arnold em cima da linha - e por um remate de Edu, a cair do pano, que saiu à figura de Rodrigo. Em jogo fácil para os dragões, arbitragem positiva do trio comandado por Carlos Dias.




ANÁLISE INDIVIDUAL: FUTEBOL CLUBE DO PORTO

Tiago Maia - Muito seguro, não se inibiu de sair a soco sempre que necessário. Excelente estirada ao minuto 55, impedindo o golo a Pedrinho. Está em óptima forma.



David Carneiro Bruno - No sistema de 4x4x2, pedia-se muita colaboração ofensivas dos alas, e David Bruno respondeu em pleno. Chamado a pivô defensivo na segunda parte cumpriu, dando azo aos seus inúmeros passes longos e certeiros. Dos melhores em campo.


Ricardo Ferreira - Jogou...e marcou! É um central com uma veia goleadora muito apurada, e é temível nos lances de bola parada. Factor extra de motivação para um central que hoje cumpriu as instruções, isto apesar de alguma velocidade de Arnold ter feito mossa.


Hugo Sousa - Atento nos lances pelo chão, foi inultrapassável no 1x1. Muito combativo, deu ainda uma ajuda ao meio-campo, funcionando como um segundo pivô por diversas ocasiões. Bom trabalho para o golo de Fábio Nunes.


Romário dos Santos - Participativo, rompeu pelo flanco no primeiro tempo, aproveitando o espaço proporcionado pelas diagonais de Christian. Na segunda parte começou mais comedido, mas a anarquia táctica proporcionou-lhe correrias e diversas incursões. Exibição sem grandes preocupações.


Eduardo Silva 'Edu' - Assumiu as rédeas do meio-campo, não sentindo grande pressão aos seus movimentos. Boa percentagem de passes longos, soube perceber as linhas de subida e interpretar as movimentações dos companheiros.


António Carvalho 'Tozé' - Pormenores técnicos que fizeram a diferença, mas um certo alheamento do 4x4x2, justificada com as movimentações interiores dos alas. Na segunda parte, em 4x3x3, recuperou posições, subiu no terreno, e esteve perto do golo.


Engin Bekdemir - Os deslocamentos interiores costumam ser por si usados em catadupa, mas hoje não lhe saíram bem. Algo parado em termos de movimento, perdeu tempo de passe e passou ao lado da partida, sendo substituído com alguma naturalidade.


Christian Atsu - O melhor jogador em campo. Desequilibrou quer pelo meio, quer pelo flanco esquerdo, com raides recheados de técnica e velocidade. Marcou e assistiu, acrescentando-se como mais um avançado, dada a inércia destes. Uma exibição completa.


Rafael Diniz 'Rafinha' - Os avançados portistas não estiveram bem. Rafinha esteve desinspirado, nunca conseguindo oferecer superioridade em termos de desmarcação. Na segunda parte, em 4x3x3, perdeu-se no meio dos centrais e não trabalhou como pivô. Em 'off'.


Filipe Barros 'Pipo' - Também com exibição apagada, teve nalguns rasgos individuais pontos positivos na sua actuação. No 4x4x2 demorou a adaptar-se, isto apesar de ter estado melhor que Rafinha. Como ala direito, em 4x3x3, procurou em demasia o golo, faltando-lhe alguma profundidade pela linha.

Ruben Teixeira
- Entrou para o lado direito da defesa, e beneficiou de algum espaço para criar perigo. Missão mais complicada quando Arnold descaiu para o seu flanco.



Fábio Martins - Algo desinspirado nas acções, apareceu no segundo poste a finalizar por diversas vezes - uma das suas especialidades - mas sem êxito.


Fábio Nunes - Acelerou pelo flanco, como é seu timbre, e carimbou a lista de marcadores, correspondendo a um cruzamento de Hugo Sousa.




ANÁLISE INDIVIDUAL: SPORT CLUBE DE FREAMUNDE

Rodrigo - Um estilo um pouco desconcertante, é certo, mas eficaz. Não teve culpas nos golos e registou boas intervenções, uma delas magistral. Aconteceu aos 17 minutos, a remate de Pipo.



Tiaguinho - Não teve argumentos para parar Christian. O portista levou definitivamente a melhor, sobretudo em velocidade.


Vieira - Bons pormenores de desarme, e um posicionamento que neutralizou os atacantes por diversas ocasiões. Melhor no chão, ganhou alguns duelos no 1x1.


Batista - Também rubricou uma boa exibição, sobretudo em antecipação e pelo ar. De registo para alguns passes longos, em profundidade.


Márcio - No flanco esquerdo, posicionamento certo mas poucas armas para travar os portistas. Perdeu os duelos com naturalidade.


Pedrinho - É o melhor jogador do Freamunde. Tem uma boa capacidade técnica, leitura de jogo assinalável, alguma velocidade, e um remate calibrado. Não se perde nada ao que se dizer que pode pensar em voos mais ambiciosos.


Edu - Presença no meio-campo com combatividade, dando firmeza ao sector. Boa presença em termos de pressão e desarme.


Luís Machado - Apareceu em melhor plano na segunda parte, com pormenores técnicos que deram trabalho a Ruben Teixeira. Porém, o seu esforço foi inconsequente.


Roberto Silva - Mostrou o seu remate potente, na primeira parte, mas ficou-se por aí na sua lista de argumentos. Esperava-se mais do antigo jogador do Boavista.


Babo - Caiu muito na zona dos centrais, pelo que o seu trabalho ficou condicionado. Bons pormenores técnicos.


Arnold - Rápido, e muito possante, causou algum alvoroço mas, não tendo uma técnica evoluída, ficou-se pelas intenções.


Fábio Jorge - Acrescentou-se como segundo avançado, numa altura em que o Freamunde deixou um pouco de lado a ala direita do ataque.


Fábio - Entrou para refrescar o flanco esquerdo e o miolo, e deu alguma acutilância.


Pacheco - Pouco tempo em campo impede avaliação precisa.


Texto: Gil Nunes.» in http://www.academia-de-talentos.com/artigo/2010/12/18/juniores-fc-porto-4-0-sc-freamunde
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