13/11/09

Aurora Cunha - Uma atleta que se constitui como um Símbolo Maior do Clube do Dragão, o F.C. do Porto!



«AURORA CUNHA
(Atletismo)

Foi a primeira grande conquistadora de títulos do atletismo do FC Porto. Envergou ao longo de duas décadas a camisola azul e branca, que vestiu pela primeira vez em 1975. Campeã do Mundo de estrada, campeã da Europa e recordista nacional nas várias distâncias, Aurora Cunha foi atleta olímpica, participando por três vezes no maior acontecimento desportivo do Mundo. Especialista nos cinco mil e dez mil metros, foi responsável por uma nova dinâmica na secção de atletismo do clube, cativando e entusiasmando muitos outros atletas e novas apostas, numa modalidade até então quase sem expressão no FC Porto. Mantém o mesmo amor e dedicação ao FC Porto que revelou ao longo da carreira, tendo sido distinguida e homenageada várias vezes pelo seu empenho em prol do crescimento da modalidade.»


Aurora Cunha: «Nunca abandonei o clube»



No dia em que se celebraram os 25 anos do primeiro título mundial conquistado ao serviço do FC Porto, Aurora Cunha respondeu às perguntas colocadas pelos leitores do www.fcporto.pt. A 11 de Novembro de 1984, em Madrid, a atleta azul e branca sagrou-se Campeã do Mundo de Estrada e iniciou um ciclo de grandes sucessos e conquistas. Segue-se a entrevista dos adeptos, em que Aurora Cunha recorda várias etapas marcantes da carreira.

Passados 25 anos sobre o primeiro titulo mundial conquistado ao serviço do FC Porto, o que sentiu nesse dia? João Silva, sócio n.º 98513
Senti uma alegria enorme. Estava longe do país e não me apercebi da grandeza do feito. Durante a tarde recebemos telegramas de felicitações do primeiro-ministro e do Presidente da República e só aí é que eu e o Fonseca e Costa, o meu treinador, nos apercebemos da grandeza do feito.

Gostava de saber se o primeiro título mundial teve um sabor especial por ter sido conquistado com a camisola do FC Porto. Noutro clube teria tido o mesmo significado? Joana Borges, Paredes
O facto de ter sido no FC Porto teve um significado muito grande. Tinha sido finalista olímpica, com dois recordes nacionais, e procurava algo mais na carreira. Consegui-o e proporcionei ao FC Porto um dos seus primeiros grandes títulos internacionais.

A Aurora Cunha tem consciência de que foi a atleta azul e branca que melhor encarnou o verdadeiro espírito do Dragão na modalidade de atletismo? Hélder Barros, Amarante
Fui uma atleta que nunca abandonou o clube e perdi alguns milhares de contos por isso. Em 1985 recebi uma proposta do Benfica, mas optei por continuar ligada ao FC Porto, porque o coração falou mais alto.

A sua relação com o FC Porto é só profissional ou também sentimental? Bruno Vieira
Foi sempre sentimental, vivo as vitórias e as derrotas do clube, apesar de não fazer parte da sua estrutura. Quem veste uma camisola durante 20 anos dificilmente esquece os bons e os maus momentos.

Li numa biografia sua que, a nível nacional, venceu 22 campeonatos individuais, foi seis vezes campeã nos 1.500 metros, oito vezes nos 3.000 metros, quatro vezes nos 5.000 metros e quatro vezes no corta-mato. Não se cansava de ganhar? Ana Sofia, Oeiras
Não, porque corria por prazer. É sempre bom ganhar, até porque sentia que esta massa associativa também vive de vitórias.

O facto de nunca ter sido medalhada nos Jogos Olímpicos é a maior decepção da sua carreira? João Barbosa, Vila Nova de Gaia
Não é uma decepção. Fui sexta nos Jogos Olímpicos de 1984, o que não é para qualquer atleta. Em Barcelona 1992 tinha o objectivo da medalha, não a ganhei, mas ganhei a minha filha, que é a minha medalha mais importante. Soube três meses depois que estava grávida.

Que distância gostava mais de correr? José Lopes, Faro
No meio-fundo fiz tudo, desde os 800 aos 10.000 metros, durante muitos anos. Devia ter ido para a maratona mais cedo. Mas gostava mais dos 10.000 metros em pista, quando ia para os grandes palcos, com 50 ou 60 mil pessoas a ver.

No decurso da inauguração do Dragão Caixa, foi homenageada como uma das 24 Lendas do FC Porto, ao lado de Fernanda Ribeiro, no atletismo. O que é que isso representou para si? João Barbosa, Vila Nova de Gaia
Nunca nos esquecemos desses momentos, que são sempre bonitos e motivos de orgulho. Para além disso, servem para os mais novos saberem quem somos e que temos ali o nosso nome por algo importante.

Gostaria de ser homenageada no Estádio do Dragão? Bruno Vieira
Já fui homenageada na inauguração do Dragão Caixa. O que posso dizer é que qualquer atleta que representou o seu clube de coração vê estas situações como um motivo de orgulho e satisfação.

Como é que uma ex-atleta continua a viver o clube? Acompanha o dia-a-dia do FC Porto? José Chaves, Matosinhos
Continuo a acompanhar e interesso-me pelo que ocorre no dia-a-dia. Temos de saber conviver com os bons e os maus momentos.

Ser atleta do FC Porto transmitia-lhe uma garra especial? Paula Martinho, Gondomar
Sem dúvida. Quando corria sozinha nas ruas de Lisboa com aquela camisola não era fácil e tinha grande prazer em ganhar lá provas. Mas, na verdade, acho que a grande maioria das pessoas tinha um carinho muito grande por mim.

Sentia alguma animosidade em algumas provas por ser atleta do FC Porto? Armanda Trancoso, Porto de Mós
Não, pelo contrário, era sempre acarinhada. Penso que isso se deve ao facto do atletismo ser uma modalidade bem vista em todo o país. Claro que havia sempre adeptos que não gostavam das vitórias do FC Porto.» in site F.C. do Porto.



«Aurora Cunha
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Aurora Cunha
Informações pessoais
Modalidade Atletismo
Nascimento 31 de Maio de 1959 (51 anos)
Ronfe, Guimarães, Portugal
Nacionalidade Portugal portuguesa
Clube FC Porto (1978 - 1994)
Individual (2000)
Período em atividade (1978 - 2000)
Aurora Cunha (31 de Maio de 1959, Ronfe, Guimarães) é uma atleta profissional portuguesa.
Entrou no atletismo aos 15 anos, com a camisola do Juventude de Ronfe. Era ainda muito jovem quando bateu os recordes nacionais dos 1500 e dos 3000 metros. Depois de passar pelo Sporting, acabou por optar pelo Futebol Clube do Porto, seu clube do coração.
Em 2000 concorre como Individual (segundo o site da Federação Portuguesa de Atletismo nos seus arquivos do ano de 2000).
Ao longo da sua carreira, Aurora Cunha foi vencedora de importantes troféus em provas de corta-mato, meio-fundo e fundo. Foi campeã mundial de estrada em três anos consecutivos — 1984, 1985 e 1986 — e venceu as maratonas de Paris (1988), Tóquio (1988), Chicago (1990) e Roterdão (1992), bem como a São Silvestre de São Paulo em 1988.
Aurora Cunha representou Portugal em três edições dos Jogos Olímpicos sem, no entanto, conseguir ser medalhada.
Aurora Cunha viveu durante muitos anos em Vila do Conde e reside há aproximadamente 8 anos na Póvoa de Varzim.

Índice

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[editar] Recordes Pessoais

[editar] Campeonatos Nacionais

[editar] Jogos Olímpicos

[editar] Campeonato Mundial de Atletismo

[editar] Campeonatos da Europa de Atletismo

[editar] Ligações externas




(Portugueses nos Olímpicos: Vitórias e Fracassos)

12/11/09

Ciências Humanas - Morreu o Grande Antropólogo Claude Lévi-Strauss, Fundador do Estruturalismo!

«Claude Lévi-Strauss

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Se procura o fabricante de roupa, consulte Levi Strauss.
Claude Lévi-Strauss
Claude Lévi-Strauss
Nascimento 28 de novembro de 1908
Bruxelas, Bélgica
Morte 30 de outubro de 2009 (100 anos)
Paris
Nacionalidade Francesa
Ocupação Acadêmico, etnógrafo
Escola/tradição Antropologia estrutural (fundador), estruturalismo, sociologia francesa
Principais interesses Antropologia, sociologia, etnografia, linguística, metodologia, estética, epistemologia, mitologia
Idéias notáveis Mitografia, pensamento selvagem, estruturas do parentesco
Influências Rousseau, Kant, Karl Marx, Sigmund Freud, Roman Jakobson, Saussure, Durkheim, Marcel Mauss, Malinowski, Radcliff-Brown, Franz Boas, Merleau-Ponty, Sartre
Influenciados Althusser, Bourdieu, Zizek, Lacan, Foucault, Derrida, Baudrillard, Sahlins, Jameson, Pêcheux, Umberto Eco, Barthes, Pierre Clastres, Eduardo Viveiros de Castro
Claude Lévi-Strauss (Bruxelas, 28 de novembro de 1908Paris, 30 de outubro de 2009) foi um antropólogo, professor e filósofo francês. É considerado fundador da antropologia estruturalista, em meados da década de 1950, e um dos grandes intelectuais do século XX.
Professor honorário do Collège de France, ali ocupou a cátedra de antropologia social de 1959 a 1982. Foi também membro da Academia Francesa - o primeiro a atingir os 100 anos de idade.
Desde seus primeiros trabalhos sobre os povos indígenas do Brasil, que estudou em campo, no período de 1935 a 1939, e a publicação de sua tese As estruturas elementares do parentesco, em 1949, publicou uma extensa obra, reconhecida internacionalmente.
Dedicou uma tetralogia, as Mitológicas, ao estudo dos mitos, mas publicou também obras que escapam do enquadramento estrito dos estudos acadêmicos - dentre as quais o famoso Tristes Trópicos, publicado em 1955, que o tornou conhecido e apreciado por um vasto círculo de leitores.

Índice

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[editar] Biografia


Pintura de Lévi-strauss por Pablo Secca.

Caricatura de Lévi-Strauss

[editar] Primeiros anos

Claude Lévi-Strauss nasceu em Bruxelas, de uma família judia de origem alsaciana, das cercanias de Strasburgo. Mas, à época do seu nascimento, seu pai, Raymond Lévi-Strauss - um pintor retratista, que acabou arruinado pelo advento da fotografia - tinha um contrato a cumprir na cidade e sua mulher, Emma, estava prestes a dar à luz. Assim, o pequeno Claude ali passou as primeiras semanas de vida.
O avô materno, com quem ele viveu durante a Primeira Guerra Mundial, era o rabino da sinagoga de Versailles. Seu bisavô, Isaac Strauss, era regente de orquestra na corte - à época de Luís Filipe e depois, sob Napoleão III.[1]

[editar] Vida escolar e política

Depois de concluir a escola primária em Versalhes, instala-se em Paris para prosseguir seus estudos secundários - primeiro no tradicional Lycée Janson-de-Sailly e depois no Lycée Condorcet, um dos melhores colégios de Paris.[2]
No final dos seus estudos secundários, encontra um jovem socialista filiado a um partido belga e se liga à esquerda, familiarizando-se rapidamente com a literatura política que até então lhe era desconhecida, incluindo Marx. Torna-se militante da S.F.I.O., encarregado de coordenar o grupo de estudos socialistas, tornando-se depois Secretário Geral dos Estudantes Socialistas.

[editar] Início da trajetória acadêmica

Estuda Direito na Faculdade de Direito de Paris, obtendo sua licença antes de ser admitido na Sorbonne, onde se graduou em Filosofia em 1931 (obterá seu doutorado em 1948, com a tese As estruturas elementares do parentesco).
Depois de passar dois anos ensinando filosofia no Liceu Victor-Duruy de Mont-de-Marsan e no liceu de Laon, o diretor da Escola Normal Superior de Paris, Célestin Bouglé, por telefone, convida-o a integrar a missão universitária francesa no Brasil, como professor de sociologia da Universidade de São Paulo. Esse telefonema seria decisivo para o despertar da vocação etnográfica de Lévi-Strauss, conforme ele próprio iria declarar mais tarde: "Minha carreira foi decidida num domingo de outono de 1934, às 9 horas da manhã, a partir de um telefonema."[3]

[editar] Estadia no Brasil

Entre 1935 a 1939, Lévi-Strauss lecionou sociologia na recém-criada Universidade de São Paulo, juntamente com os professores integrantes da missão francesa, entre eles: sua mulher Dina Lévi-Strauss, Fernand Braudel, Jean Maugüé e Pierre Monbeig.
Junto com Dina, Strauss também excursionou por regiões centrais do Brasil, como Goiás, Mato Grosso e Paraná. Publicou o registro dessas expedições no livro Tristes Trópicos (1955), neste livro ele conta inclusive como sua vocação de antropólogo nasceu nessas viagens.
Em uma de suas primeiras viagens, no norte do Paraná, teve seu esperado primeiro contato com os índios, no rio Tibagi, porém ficou decepcionado, ao supor sem muito conhecimento etnográfico que "os índios do Tibagi (Kaingang) não eram nem 'verdadeiros índios', nem 'selvagens'" (Lévi-Strauss 1957:160-161).
Porém ao final do primeiro ano escolar (1935/1936), ao visitar os Kadiweu na fronteira com o Paraguai e os Bororo no centro de Mato Grosso, lhe rendeu sua primeira exposição em Paris nas férias de (1936/1937), o que foi fundamental para entrada de Lévi-Strauss no meio etnológico francês, conforme admite ele próprio:[4] "Eu precisava fazer minhas provas de etnologia, porque não tinha formação alguma. Graças à expedição de 1936, consegui créditos do Museu do Homem e da Pesquisa Científica, ou do que acabaria se chamando assim. Com esse dinheiro, organizei a expedição nambiquara."
Em 1938 foi realizada uma expedição até os Nambikwara no Mato Grosso, com financiamento francês e brasileiro, que deveria durar um ano. De fato, durou seis meses - de maio a novembro do mesmo ano. Além do casal Lévi-Strauss, participaram o médico e etnólogo francês Jean Vellard e o antropólogo brasileiro Luis de Castro Faria, que aponta os problemas que a missão enfrentou com os órgãos públicos brasileiros, por contar com o patrocínio de Paul Rivet, ligado ao Partido Socialista francês, e que se tornara persona non grata no Brasil porque supostamente teria difamado o país na França.[5]Luis Grupioni aponta as resistências existentes no SPI quanto à segurança da missão e a relutância de Lévi-Strauss em aceitar um fiscal do Conselho de Fiscalização das Expedições Artísticas e Científicas:"Mais que a possível simpatia socialista identificada aos membros da expedição, era a perspectiva de fiscalização e controle de uma expedição estrangeira, o que teria impedido a concessão da licença." [6]
A missão também visitou os últimos homens e mulheres Tupi-Kaguahib no rio Machado, hoje considerados desaparecidos.
O período no qual passou no Brasil, foi peça fundamental em sua carreira e no seu crescimento profissional, além de ter despertado em Strauss sua vocação etnológica. Disse: "Um ano depois da visita aos Bororo, todas as condições para fazer de mim um etnógrafo estavam satisfeitas"(1957).

[editar] Retorno à França

Após três anos no Brasil, Lévi-Strauss voltou à França, reconhecido no meio etnológico. Diz ele, em Tristes Trópicos: "Um ano depois da visita aos Bororo, todas as condições para fazer de mim um etnógrafo estavam satisfeitas."[7]
Seu livro As estruturas elementares do parentesco foi publicado em 1949 e, instantaneamente, consagrou-se como um dos mais importantes estudos de família já publicados. O título é uma paráfrase ao título do livro de Émile Durkheim, As formas elementares da vida religiosa.
No final da década de 1940 e começo da década seguinte, Lévi-Strauss continuou a publicar e experimentou considerável sucesso profissional. Em seu retorno à França ele se envolveu com a administração do CNRS e do Musée de l'Homme, até ocupar uma cadeira na quinta seção da École Pratique des Hautes Études, aquela de 'Ciências Religiosas' que havia pertencido previamente a Marcel Mauss e que Lévi-Strauss renomeou para "Religião Comparada de Povos Não-Letrados".
Apesar de bem conhecido em círculos acadêmicos, foi apenas em 1955 que Lévi-Strauss se tornou um dos intelectuais franceses mais conhecidos ao publicar Tristes Trópicos, livro autobiográfico acerca de sua passagem pelo Brasil e contato com os ameríndios na década de 1930, que contém uma visão eurocêntrica, e até certo ponto colonialista.

[editar] Colégio de França

Em 1959 Lévi-Strauss foi nomeado para a cadeira de Antropologia social do Collège de France. Por volta desse período publicou Antropologia estrutural, uma coleção de ensaios em que oferece tanto exemplos como manifestos programáticos do estruturalismo. Começou a organizar uma série de instituições e confrontos entre as visões existencialista e estruturalista que iria eventualmente inspirar autores como Clastres e Bourdieu. Foi também eleito doutor honoris causa de diversas universidades pelo mundo.

[editar] Últimos anos

Apesar de aposentado, Lévi-Strauss continuava a publicar ocasionalmente volumes de meditações sobre artes, música e poesia, bem como reminiscências de seu passado.
Claude Lévi-Strauss morreu em 30 de outubro de 2009[8][9], poucas semanas antes da data em que faria 101 anos.[10] A morte só foi anunciada quatro dias depois.[10]
O presidente da França Nicolas Sarkozy o definiu como "um dos maiores etnólogos de todos os tempos".[11] Bernard Kouchner, o ministro de Assuntos Exteriores francês, afirmou que Lévi-Strauss "quebrou com uma visão etnocêntrica da história e humanidade [...] Em um tempo em que tentamos dar sentido a idéia de globalização, construir um mundo mais justo e humano, eu gostaria que o eco universal de Claude Lévi-Strauss ressonasse mais forte".[12] O jornal The Daily Telegraph afirmou no obituário do antropológo que Lévi-Strauss foi "uma das influências pós-guerra dominantes na vida intelectual francesa e o principal expoente do Estruturalismo nas Ciências sociais".[13] A secretária permanente da Académie Française Hélène Carrère d'Encausse disse: "Ele era um pensador, um filósofo [...] Nós nunca encontraremos outro como ele".[14]

[editar] Citações

O antropólogo é o astrônomo das ciências sociais: ele está encarregado de descobrir um sentido para as configurações muito diferentes, por sua ordem de grandeza e seu afastamento, das que estão imediatamente próximas do observador.” Antropologia Estrutural, 1967.
"Meu único desejo é um pouco mais de respeito para o mundo, que começou sem o ser humano e vai terminar sem ele - isso é algo que sempre deveríamos ter presente". - Aos 97 anos, em 2005, quando recebeu o 17º Prêmio Internacional Catalunha, na Espanha.

[editar] Premiações

[editar] Condecorações

[editar] Prêmios e medalhas

[editar] Doutor honorário

Referências

  1. Un anarchiste de droite, L'Express, 17 de outubro de 1986.
  2. Discurso de recepção de Claude Lévi-Strauss na Academia Francesa, 1974.
  3. « Ma carrière s'est jouée un dimanche de l'automne 1934, à 9 heures du matin, sur un coup de téléphone. »Cf. Didier Eribon, « Comment on devient ethnologue », in Claude Lévi-Strauss.
  4. Lévi-Strauss no Brasil: a formação do etnólogo, por Fernanda Peixoto. Mana vol.4 n.1 Rio de Janeiro, Abril de 1998.
  5. FARIA, Luis de Castro. 1984. A Antropologia no Brasil: Depoimento sem Compromisso de um Militante em Recesso. Anuário Antropológico 82. Brasília: Tempo Brasileiro. pp. 229, apud Fernanda Peixoto, op. cit.
  6. GRUPIONI, Luis D.B. Coleções e expedições vigiadas. Os etnólogos no Conselho de Fiscalização das Expedições Artísticas e Científicas no Brasil,São Paulo, Hucitec/ANPOCS, 1998.
  7. LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. São Paulo: Anhembi, 1957:261.
  8. Público.pt. Morreu Claude Lévi-Strauss. Página visitada em 3-11-2009.
  9. France-info.com. L’ethnologue Claude Levi-Strauss est mort. Página visitada em 3-11-2009.
  10. Erro de citação Tag inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas NYTobit
  11. Anthropologist Levi-Strauss dies. BBC (2009-11-03). Página visitada em 2009-11-03.
  12. Erro de citação Tag inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas euro
  13. Claude Lévi-Strauss. The Daily Telegraph (2009-11-03). Página visitada em 2009-11-03.
  14. Lizzy Davies (2009-11-03). French anthropologist Claude Lévi-Strauss dies aged 100. The Guardian. Página visitada em 2009-11-03.

[editar] Bibliografia

[editar] Ligações externas

» in wikipédia.


Andebol: F.C. do Porto 36 vs Belenenses 23 - F.C. do Porto Vence Categoricamente o Belenenses e Apura-se para os oitavos-de-final da Taça de Portugal!

FC Porto vence Belenenses e segue na Taça de Portugal
Por Redacção

«O FC Porto qualificou-se, esta quarta-feira, para os oitavos-de-final da Taça de Portugal, após ter derrotado o Belenenses por 36-23.
Os «azuis-e-brancos», com Tiago Rocha em bom plano (fez sete golos), cedo assumiram ascendente na partida, fugindo no marcador no início da segunda parte. Nesse período, Elledy Semedo, do Belenenses, sofreu dura entrada de um adversário e teve mesmo de ser transportado ao hospital, devido a fractura no nariz.
A equipa de Ljubomir Obradovic torna-se assim na primeira equipa apurada dos 16 avos-de-final, cuja grande parte dos restantes encontros será disputada no próximo domingo.» in http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=182592

11/11/09

AMARANTE - CINECLUBE DE AMARANTE PROJECTA DOIS FILMES DE MANUEL MOZOS E CONVIDA O REALIZADOR!

«CINECLUBE DE AMARANTE PROJECTA DOIS FILMES DE MANUEL MOZOS E CONVIDA O REALIZADOR

2009 tem sido um ano bom para o realizador lisboeta Manuel Mozos: o documentário “Ruínas” foi premiado em festivais portugueses e estrangeiros, o filme “4 Copas” estreou-se no circuito comercial e houve ainda oportunidade para a realização e estreia de um novo documentário sobre a fadista Aldina Duarte (“Aldina Duarte: Princesa Prometida”).
Paralelamente, Manuel Mozos tem sido objecto de várias retrospectivas um pouco por todo o país, o que contribui para se consolidar como um dos nomes mais interessantes do novo cinema português, depois de uma carreira iniciada em 1989.
A convite do Cineclube de Amarante, Manuel Mozos estará este fim-de-semana na cidade para assistir à projecção de dois filmes seus: “4 Copas” e “…Quando Troveja”.
“4 Copas”, que será exibido no dia 13 às 21h30, conta com João Lagarto, Filipe Duarte, Rita Martins e Margarida Marinho nos principais papéis e retrata a história de um estranho triângulo amoroso que se desenrola em Lisboa.
“…Quando Troveja”, um filme de 1999, passa pela segunda vez no ecrã do Cineclube de Amarante. Trata-se de uma história de desencontros amorosos, de contornos sobrenaturais, e que poderá ser vista no dia 14, às 17h00.
No final das sessões o público terá a oportunidade de dialogar com Manuel Mozos e perceber a forma como um realizador vê a criação artística e o cinema em Portugal.»

(Informação gentilmente enviada, pela Minha Colega e Amiga, Professora Elsa Cerqueira!)
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