29/07/08

António Sérgio - Todos os Professores e educadores devem ler!

«Fórum de Debate

A VIDA DOS LIVROS
De 28 de Julho a 3 de Agosto de 2008


“Ensaios sobre a Educação” de António Sérgio, com prefácio de Manuel Ferreira Patrício (2008), e “O Essencial sobre António Sérgio” de Carlos Leone (2008) são duas das mais recentes publicações da Imprensa Nacional – Casa da Moeda (IN-CM), que constituem obras muito oportunas e adequadas para o melhor conhecimento de uma das mais significativas referências culturais e cívicas da primeira metade do século XX. Através destes textos retoma-se o contacto com alguém que não pode ser esquecido. Como diz Carlos Leone, o estigma intelectual do «carácter de “mito da razão”, que Eduardo Lourenço lhe atribuiu» num célebre texto de 1969 em “O Tempo e o Modo”, determinou desconfiança perante o ensaísta, sendo certo que a “diminuição do estatuto intelectual e simbólico que a imputação de uma natureza mítica causou ao racionalismo de Sérgio foi imediata, profunda e duradoura”. No entanto, depois desse primeiro impacto, com efeito evidente nos últimos quarenta anos, estamos em condições de redescobrir o lugar importante que Sérgio ocupa na cultura portuguesa contemporânea.


UM INCANSÁVEL PEDAGOGO
António Sérgio (1883-1969) nasceu em Damão, originário de uma família fidalga do liberalismo, tendo sido seu avô ajudante de campo do rei D. Luís e governador geral do Estado da Índia. Depois de ter estado em Angola, onde seu pai esteve colocado em missão, foi aluno do Colégio Militar e alistou-se na Armada, seguindo a tradição familiar. Após o curso da Escola Naval, vai para Macau (1905), viaja para Newcastle (1906) e é colocado na Estação Naval de Cabo Verde (1907). Em Junho de 1910 casa com Luísa Epifânio da Silva, visita Paris, e aquando da implantação da República defronta-se com um dilema moral, agravado pelo suicídio de um seu grande amigo, Frederico Pinheiro Chagas. Optará pela atividade de publicista e pedagogo, dirigindo a revista “Serões” (1911) e aproximando-se da Renascença Portuguesa e de Jaime Cortesão e Raul Proença. Dedicado à atividade editorial e interessado pelos estudos pedagógicos, vai-se afastar do magistério de Teixeira de Pascoaes em “A Águia” e do saudosismo. A polémica tornar-se-á, aliás, a partir de então, um dos terrenos por excelência em que Sérgio se afirma. Depois da derrota do sidonismo, no qual o ensaísta acreditou, o pensador regressa ao estrangeiro (Brasil e Suíça). Raul Proença desafia-o, porém, a vir e a entrar na “Seara Nova”, o que acontece. A primeira metade da década de vinte será, assim, de intensa participação política, exercendo A.S. fugazmente no governo presidido por Álvaro de Castro a pasta de Ministro da Instrução Pública. Depois do 28 de Maio de 1926, intervém ativamente na oposição ao novo regime, designadamente na Liga de Paris. Regressado a Portugal iniciará um longo magistério cívico e pedagógico, apesar de estar na incómoda posição de ser contestado pela direita e pela esquerda neorrealista. O fim da Guerra parece oferecer uma oportunidade ao ensaísta e ativista político, que tem papel muito activo na tentativa de criação de uma oposição social-democrática. A candidatura do General Humberto Delgado será, aliás, resultado de uma intervenção decisiva de Sérgio…


UM INTELECTUAL COMPROMETIDO
O pensamento filosófico de A. Sérgio, desde a juventude, situa-se na reação ao cientismo naturalista e segue a esteira de Antero de Quental, desde o antipositivismo à busca de um programa cívico e pedagógico. Contudo, é o idealismo crítico de raiz neo-kantiana que constitui o elo durável entre as diversas intervenções filosóficas. A sensibilidade empírica da atividade mental, o conhecimento que temos do mundo exterior, a espontaneidade da atividade mental organizadora, por comparação, de conceitos e noções e a realidade mental que precede a ciência levam à posição idealista que permite considerar a faculdade mental como a própria unidade da consciência. E a razão torna-se, por definição, especulativa, espiritual e prática. Mas esta razão não pode esquecer as preocupações éticas – daí o carácter não egoísta do individualismo sergiano e a consideração do carácter de uno unificante que a razão possui. O ensaísta procura, assim, permanentemente um sistema completo capaz de responder universalmente aos anseios da humanidade, o que obriga à consideração da ligação intrínseca entre liberdade e coesão social. E, como “intelectual comprometido”, António Sérgio considera que as diversas facetas da modernidade constituem desafios permanentes de carácter cívico e ético. De facto, o pensador acredita “na capacidade de reformar para europeizar a cultura portuguesa” e recusa uma técnica sem mundividência filosófica – contrapondo a visão histórica do isolacionismo à perspetiva do cosmopolitismo e da abertura. Por isso, gostava de citar Goethe, para quem a História é um meio de nos livrarmos do passado, “e, desde muito cedo, insistia que no caso português havia mortos que era preciso matar, para os enterrar definitivamente”. E, não se

António Sérgio - Todos os professores devem ler!

do historiador de profissão, usou a História para tentar desvendar os mistérios da inércia coletiva. Assim, para ele, eram fundamentais os portugueses que mantiveram a sua ligação à modernidade europeia, apesar do isolamento do país à custa do autoexílio ou de uma acção semi-clandestina em Portugal, e o “escol (de intelectos, não de minorias sociais privilegiadas, como Sérgio insistia) que ainda antes do isolamento colheu ensinamentos necessários à expansão e que deve servir de exemplo para o novo escol ambicionado por Sérgio (diz Carlos Leone) para, em termos similares, se formar do exterior do país, para depois retornar a ele e contribuir para a sua modernização, sinónimo de europeização”.


A IMPORTÂNCIA DOS ESTRANGEIRADOS
A noção de “estrangeirado” assume em Sérgio pertinência não pelas mentalidades mas pelo carácter pedagógico e não histórico, reformista das práticas e não só das mentalidades. E é assim que A. Sérgio, ao contrário de algumas simplificações de uma certa vulgata, matiza as oposições, designadamente entre fixação e transporte. E o decisivo está na conceção de Portugal como país moderno, capaz de condenar a inevitabilidade do sebastianismo. A decadência nada tem a ver com um fator externo ou com um conspiração antinacional, sendo sim o resultado de uma série de opções comummente adotadas. O fechamento não é uma opção atribuível a um agente ou pequeno conjunto de agentes. É a Portugal, como um todo, que Sérgio atribui a decadência – isto é, à renúncia voluntária à modernidade a que deveria pertencer. Portugal é corrupto por se ter corrompido, e não por ter sido corrompido. Daí a necessidade de uma autorresponsabilização coletiva. Nesta perspetiva, o verdadeiro veículo da mudança social não é a alteração das leis, mas a sua remodelação económica. E assim, fiel a Antero, A.S. considera a economia um instrumento com intuito moral. Temos de saber lidar com “as duas políticas nacionais” e com os dois países que coexistem em Portugal – um conservador e isolacionista e outro moderno e aberto ao exterior. Uma vez que estamos perante faces de uma mesma identidade, é indispensável compreender os dois aspetos e matizá-los, pela ação pedagógica, para que a perspetiva aberta e cosmopolita possa prevalecer de modo estável…


A QUESTÃO EDUCATIVA
Como diz Manuel Ferreira Patrício: “ainda hoje não é possível entender, compreender e discutir a questão educativa nacional sem conhecer o pensamento pedagógico de António Sérgio”. Daí que a leitura de “Ensaios sobre a Educação” seja um exercício fundamental para a melhor compreensão da obra de António Sérgio e do seu alcance. “O Problema da Cultura e o isolamento dos povos peninsulares” (1914), “Educação Cívica” (1915), “Considerações Histórico-Pedagógicas” (1916), “Cartas sobre as Educação Profissional” (1916), “A Função Social dos Estudantes” (1917), “O Ensino como Fator de Ressurgimento Nacional” (1918) e “Sobre Educação Primária e Infantil” (1939) são textos de leitura obrigatória. Afinal, temos de voltar a ouvir António Sérgio a pôr-nos de sobreaviso: “Nós mantenhamos o santo horror ao palavreado nacional, lembrando-nos do estrangeiro que muito seriamente afirmou que a causa da decadência dos povos peninsulares – era a retórica”…

Guilherme d'Oliveira Martins» in http://www.e-cultura.pt/ForumDisplay.aspx?ID=64

Mais informações sobre este notável intelectual no seguinte link:
http://www.instituto-camoes.pt/cvc/filosofia/1910c.html

28/07/08

Amarante Louredo - Uma Visita a Louredo, em Amarante, uma Freguesia onde vivi a minha Escola Primária!

Igreja Velha Louredo, situada num local bastante panorâmico! Capela de Santa Cruz, um marco histórico do Concelho de Santa Cruz do Ribatâmega e com uma vista esplendorosa!
Largo do Estremadouro, em Louredo, um local muito antigo e central da Freguesia!
Igreja Nova de Louredo, onde se realiza a Festa em Honra do S.º João de Louredo!
Louredo está cada vez mais bonito e foi uma Freguesia da minha infância, agora com o Campo de Golfe da RTA a enquadrar-se de forma espetacular na paisagem rural da Freguesia!

27/07/08

Notícias frescas de dois frescos de Curral de Moinas!


Ai valha-me Deus que eles cada vez estão piores!

António Pinho Vargas - A Arte da Composição Musical!



António Pinho Vargas - "Dança dos Pássaros"

António Pinho Vargas & Tom Waits

António Pinho Vargas - "Momentos"

António Pinho Vargas - "As Mãos"

António Pinho Vargas - "Dinky Toys"

António Pinho Vargas - "Vilas Morenas"

Tom Waits - "Invitation To The Blues" - (Cover)



«ANTÓNIO PINHO VARGAS

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A maior parte do público recordará António Pinho Vargas como o pianista de jazz autor de temas de êxito como Tom Waits ou Dança dos Pássaros. Mas é passar ao lado de um músico com uma experiência riquíssima e um interesse por novas linguagens musicais, que ao longo de uma carreira de quase trinta anos passou pelo rock, pelo jazz e pela música erudita com uma facilidade impressionante. Mas o jazz continua a ser o seu primeiro e mais conhecido amor.

Contudo, não foi pelo jazz que o músico começou. Durante o final dos anos sessenta, primeiro como liceal e depois como universitário, fez parte dos "roqueiros" Grelha, formados por amigos de liceu, e só em 1972, inspirado por Jorge Lima Barreto, musicólogo e jornalista, inflecte para o jazz, acabando por influenciar também uma mudança de sonoridade naquele grupo.

Depois de acompanhar Rão Kyao, nomeadamente na gravação do álbum Malper-tuis (1976), o primeiro disco de jazz português feito em Portugal por músicos portugueses, forma o seu primeiro grupo áefree-jazz, Zanarp, do qual fazia igualmente 
parte o saxofonista José Nogueira, que se tornaria no seu cúmplice musical regular. O Zanarp dissolve-se para dar lugar ao Abralas, onde canta Fernando Girão, e este dá lugar, em 1979, ao Quarteto de António Pinho Vargas, uma formação áejazz mais tradicionalista composta por Pinho Vargas ao piano, José Nogueira no saxofone, e os ex-Mini-Pop Mário Barreiros e Pedro Barreiros, respectivamente na bateria e contrabaixo. Serão estes os músicos que constituirão a base do seu grupo de trabalho até ao final da década de oitenta, alargados a quinteto ou sexteto conforme a necessidade.

O início da década de oitenta traz um breve flirt com o rock, pois o pianista passa brevemente pelos Arte e Ofício e pela Banda Sonora de Rui Veloso. Não por acaso, o único álbum que Pinho Vargas regista com Veloso é Fora de Moda, o disco mais próximo dos blues e do jazz que o músico já gravou.

Mas em breve o pianista se decidirá pelo jazz, e agarra a oportunidade de gravar em nome próprio, editando em 1983 o LP Outros Lugares, que define desde logo a linguagem musical de Pinho Vargas: um jazz melódico de construção e inspiração tradicionais, recordando ora as paisagens atmosféricas popularizadas pela editora alemã ECM ora o virtuosismo de Keith Jarrett.

Outros Lugares obtém um assinalável sucesso público e crítico, mas era apenas uma selecção do muito material que Pinho Vargas tinha em carteira. O êxito obtido pelo disco permite-lhe continuar a gravar regularmente; surgirá assim em 1985 Cores e Aromas, cujo tema A Dança dos Pássaros se torna num improvável sucesso radiofónico, e, em 1987, As Folhas Novas Mudam de Cor, álbum que atingirá o top-10 de vendas e atinge o Disco de Prata, muito graças à popularidade de temas como Vilas Morenas (dedicado a José Afonso) e sobretudo Tom Waits, dedicatória àquele cantor e compositor norte-americano que ficará eternamente ligada ao pianista como a sua peça-emblema.

Simultaneamente, Pinho Vargas começa a ser convidado para compor peças para teatro e cinema (destacando-se nesta fase o filme de João Botelho Tempos Difíceis), e desponta no músico um interesse pela música erudita contemporânea que o leva inclusive a estudar durante vários meses na Holanda.

A partir de então, as suas gravações de jazz serão mais espaçadas e menos acessíveis, permitindo ao pianista dividir-se entre o jazz e a música contemporânea. Os Jogos do Mundo (1989) e Selos e Borboletas (1991) projectam novos horizontes para a sua produção de jazz, ao mesmo tempo que uma multidão de peças encomendadas por festivais e ensembles de música contemporânea celebrizam 
internacionalmente o compositor erudito. Monodia, CD publicado em 1995, é a primeira, e até agora única, gravação desta faceta de Pinho Vargas, ainda mais popular como jazzman do que como compositor.

Não espantou, por isso, o regresso a uma linguagem ainda mais depurada de jazz em 1996 com A Luz e a Escuridão, álbum em trio onde ao piano de Pinho Vargas e ao saxofone de José Nogueira (que esteve presente em todas as gravações do pianista quer como músico quer como produtor) se vem juntar, pela primeira vez na sua carreira, uma voz e não uma voz qualquer: Maria João.

Enquanto não recebemos mais notícias de Pinho Vargas, a sua mais recente edição é As Mãos (1998), um álbum retrospetivo das suas gravações de jazz.» in http://www.macua.org/biografias/antoniopinhovargas.html

Mais informação sobre este extraordinário Músico Português, no seguinte link:
http://www.antoniopinhovargas.com/biografia.php


F.C. Porto 0 vs Celtic 1 - Apresentação com derrota pedagógica!








Exibição segura, resultado injusto!

A ovação dispensada pelos adeptos logo após o apito final do árbitro é reveladora dos sinais promissores recolhidos, apesar do resultado imerecidamente desfavorável. Para a posteridade fica a imagem de um Dragão em notória evolução e com detalhes promissores para os desafios que se avizinham e de uma comunhão azul e branca que supera qualquer contratempo.
Um punhado de lances primorosamente delineados pela versão 2008/09 dos Dragões, quer na primeira metade, quer durante o segundo tempo, bastaria para elucidar os cépticos no que à imagem deixada pelos Tricampeões Nacionais diz respeito, apesar de confrontada com um desfecho injusto.
Sapuranu, Lisandro, Guarín, Rodríguez ou Farías reclamaram para si papéis de evidência ao longo da partida, mas o desfecho mais desejado pelos mais de 40 mil adeptos presentes teimou em manter-se afastado da inequívoca vontade expressa pelo Dragão.
Caprichosamente, cinco anos e meio depois a história não se repetiu, apesar dos insistentes esforços de iniciativa quase exclusiva dos anfitriões. Não é, contudo, um resultado enganador que anula uma exibição convincente, preenchida por pormenores de excelência, que promete voltar a encantar o mundo azul e branco e a conquistar outros palcos e novos cenários.

FICHA DO JOGO

Jogo de apresentação – 26 de Julho de 2008
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 42.308 espectadores
Árbitro: Luciano Silva
Árbitros assistentes: Paulo Costa e Pedro Campos
4º árbitro: Ricardo Moreira
F.C. Porto: Helton; Sapunaru, Pedro Emanuel, Bruno Alves e Lino; Guarín, Raul Meireles e Lucho; Mariano, Lisandro e Rodríguez
Jogaram ainda: Nuno, Benítez, Fucile, Rolando, Bolatti, Farías, Tomás Costa, Candeias e Fernando
Treinador: Jesualdo Ferreira
Celtic: Boruc; Hinkel, McManus, Caldwell e Mark Wilson; Paul Hartley, Donati, Robson e McGeady; Brown e Samaras
Jogaram ainda: Balde, McDonald, Hesselink, O’Dea e Caddis
Treinador: Gordon Strachan
Ao intervalo: 0-0
Marcador: Hesselink (87 min)
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O F.C. do Porto apesar das perdas insofismáveis de Bosingwa e de Paulo Assunção, aliadas às prováveis saídas de Ricardo Quaresma e/ou Lucho Gonzalez está indiscutivelmente mais débil. Dos novos reforços, destaque para Rodriguez, Guarín e de Sapunaru, mas que não encobrem as lacunas existentes. Acho incrível como Mariano Gonzalez ainda não tem tempo de passe, gostei do jovem Candeias e de Rolando, mas o ataque está muito perdulário e o meio campo mais macio sem Paulo Assunção. São as minhas primeiras impressões e considero, sinceramente, que o Sporting é a equipa mais equilibrada e melhor preparada para enfrentar esta época.

FC Porto 0-1 Celtic Glasgow (Apresentação Plantel 26.07.2008)

26/07/08

Quinta da Fonte - Problema Social Complexo!

«Limpeza étnica

O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter.
"Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..." Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos auto desalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias. Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado. Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul. É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos". Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade. O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos." A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e auto denominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil. Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor. Mário Crespo»

«COISAS DA SÁBADO: O FÁCIL NOME DE RACISTA

Num recente programa da TSF sobre o tiroteio de Loures, um ouvinte começou a barafustar contra as condições que eram oferecidas aos ciganos e aos pretos que não tinham que trabalhar como ele e os “portugueses”. Dizia o ouvinte, em tom indignado, que muitos deles vão aos correios buscar o “ordenado” que o estado lhes dá, e protestam com qualquer atraso. Não custa imaginar o ouvinte, um idoso ou reformado com idêntico purgatório nas estações do correio, a assistir à cena e a pensar que trabalhou ele toda a vida para ganhar uma magra reforma enquanto que aqueles “malandros” sem fazerem nada são sustentados pelo “governo”.

A TSF tirou-lhe a palavra porque não eram permitidos comentários racistas nem xenófobos. Não me parecia que fossem muito especialmente racistas, porque não era tanto a condição de serem “pretos” ou ciganos” (também era, como é inevitável) mas a de serem pessoas com idade para estarem no mercado de trabalho e viverem “à sua custa”. Não se pense que não há alguma razão nesta atitude. O assistencialismo do estado, com a sua panóplia de subsídios, gera exclusão e marginalidade, bolsas de pessoas que sobrevivem com os subsídios, e mais umas outras actividades na economia informal, mais ou menos ilegal, Não vivem bem, mas vivem tão mal como os seus congéneres, em condição e rendimentos, que trabalham. Daí que os pobres que trabalham sejam particularmente duros com os pobres que vivem de subsídios, em particular se partilham as mesmas comunidades, e podem ser comparados em idade e condição física e social.
O olhar de uma mãe jovem que trabalha como empregada num café é o mais cruel que há para a mãe jovem que vive do rendimento de inserção e passa as manhãs nesse café sem fazer nada, à conversa com as outras mães que também vivem do subsídio. O que muitas vezes as separa são estratégias para o subsídio: uma casou-se na Igreja, outra é mãe solteira, mesmo que as famílias por fora sejam exactamente iguais.
O problema com a nossa visão destas coisas é que não queremos ver estratégias onde achamos que há só cor e costumes, ser preto ou ser cigano. E por isso no programa da TSF, logo a seguir um à retirada da palavra, outro e outro dos ouvintes começavam a sua intervenção dizendo: “aquele senhor tem muita razão”.» in Abrupto
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Há hoje em Portugal a falência dos bairros sociais, que é evidente. No entanto teima-se em agrupar grupos sociais complexos em caixas de betão, tornando certos bairros em autênticos guetos explosivos. Muita gente, principalmente, os ditos desta esquerda hipócrita, têm muito medo a tudo o que seja chamar os bois pelos nomes. De facto, o que se passa na Quinta da Fonte, acontece em muitos bairros sociais, inclusivé em Amarante, que passa por juntar pessoas com problemas sociais, conceder-lhes o Rendimento Social de Inserção, e deixa-los com os seus vícios alimentados por nós: alcoolismo, droga, violência, etc. Mas tudo potenciado pela junção destes problemas todos num pequeno espaço de betão. Não tenham pruridos, o que eu e muitos portugueses dizem, não se trata de racismo, mas uma questão óbvia de má gestão do ordenamento das cidades. Se lhes concedem subsídios e habitação, porque não são obrigadas as pessoas a tratamentos de desintoxicação, de promoção de políticas de inserção correctas, como por exemplo, não juntar muita gente num pequeno espaço, mas espalhar as pessoas por locais mais próximos das suas origens, em Amarante, por exemplo, as suas Freguesias de origem. Mas não, preferimos subsidiar os vícios, as armas, a violência descontrolada, estando a classe média Portuguesa, a que resta, esmagada por impostos a pagar esta política de loucura social que só poderá acabar em ondas de violência incontroláveis...

Imagens incríveis do Portugal actual, qual Faroeste!

25/07/08

Ângelo Ôchoa, deixemos falar os Poetas!




















"Repetição:


Outra vez acendera um cigarro.
Outra vez à janela.
Outra vez pensara nela,
e na última prova.
Outra vez engolira
a metade do forçoso comprimido.
A véspera fora festa rija:
Incendiava-se o dividido fuel.
O mundo tornava-se incomportável.
Como sair do beco?
Se só restavam ilusórias seguranças.
Tais como janela, cigarro,
algum inesperado achado,
água por filtros purificada,
ar ventando,
de ignorado lugarejo.
Donde infamemente renovava?
Respirar, agasalhar, vestir,
aguardar o alvorecer:
O instante idealizado:
Indiferença,
e não ter que pesar,
ao esclarecer soalheiro,
a silêncio,
brandura,
sentimento.
Despertar maravilhas;
olhos crescendo,
barba feita,
cara a dar;
pobreza, abandono,
recôndito provento;
fome,
divinização,
água;
pão,
vinho,
mudez.
Noite ante a janela,
lidas, rotinas,
paradoxalmente
até à liberdade:
Febre, suor frio,
esparguete, fim roído.
Beijos sumidos,
miudinha chuva
sobre a chapa do carro.
Até logo!
Barrenta
a rampa,
o convento,
com a cerca,
terra semeada,
irmãzinhas afadigadas:
Tudo lento,
pleno,
da memória.
Evasão, ilusão,
perpetuar
o vasto dia;
paisagens arruinadas,
por fogo batidas.
O deslizar da esferográfica
na completude,
a remar a vento agreste,
a ondas e marés de sol,
estridentando sons.
Gola puxada à gabardina,
um nó à cintura,
e Celeste,
igual,
ante imprevisíveis emboscadas,
resina d'instantes.
A Leste do Paraíso…
Lembras?
O filme não,
o livro li há muito.
'Jesus is a soul man!'
O mais violento e manso
dos humanos…
O coração vazio, a alegria.
Fugir até à cidade.
Que é apenas teu,
que, entre casa e rua,
não tivesses estragado?
Redizes Aleluia?
Teus beijos, colombina…
Sorrisos, reencontro…
Blue-jeans rafadas, sonido…
As flores alumiam;
engrinaldam-se trepadeiras;
pássaros cantam
o raiar a alegria quente.
Cresce
O Sinal!
Um Te perguntou
se eras Rei.
Tu o disseste,
respondesTe,
a ferida Tua viva,
à Jerusalém Sem Fim.
Na evocação
mais firme
dO Teu Nome,
subo escadas;
e ouço: Nega-te! Ama!
Matar com sono obsessões.
'Um silêncio,
com estrelas aparece,
pra lá da desolação…'
Um anjo desagrilhoou Pedro;
aspérrimo luzeiro
sacudindo-o o livrou."



Com um abraço fraterno ao Amigo Poeta Ângelo Ôchoa que não se cansa de viver criando, de viver maravilhando-se com o nascer do Sol e com as coisas simples que realmente interessam.
O meu final de ano escolar foi cheio de trabalho, mas não é desculpa para a menor atenção que lhe dediquei, pelo que aqui me penitencio! Bem haja, Poeta Ôchoa, Grande Ser Humano e Amigo do seu Amigo, incondicionalmente!

Apito Final, agora com os desvarios do Dr. Freitas do Amaral!

«Comunicado da F.C. Porto – Futebol, SAD II

Após ter tomado conhecimento de um parecer divulgado esta sexta-feira, o Conselho de Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD vem por este meio comunicar o seguinte:

1 - Desde a primeira hora que registamos, com agrado, que fosse o Professor Freitas do Amaral a fazer uma avaliação dos factos sucedidos na reunião do Conselho de Justiça da FPF de 4 de Julho deste ano;
2 - Fizemo-lo na esperança de que tal pudesse constituir a forma idónea e independente de oferecer alguma luz a uma série de factos e de interpretações sobre os mesmos, que só vieram agravar o clima geral do futebol português e a sua respeitabilidade, dentro e fora das fronteiras nacionais;
3 - Fizemo-lo, ainda, na convicção de que o Professor Freitas do Amaral fosse a figura indicada para se colocar bem acima dos interesses em disputa, assumindo-se como aferidor equidistante dos acontecimentos, necessária e convenientemente apartado dos factos controvertidos;
4 - Infelizmente, constatamos, após uma análise sumária do ‘Parecer Jurídico’ ontem entregue à FPF e que hoje foi divulgado publicamente, que as nossas expectativas eram demasiado ingénuas e optimistas, já que a opinião do Professor Freitas do Amaral nos parece excessivamente parcial, nalguns pontos até tendenciosa, sempre, do princípio ao fim, em favor da facção que optou por continuar a reunião do CJ após o seu encerramento pelo presidente desse órgão;
5 - Na verdade, a nossa estupefacção é crescente e alicerça-se, também, na questão de que das muitas opiniões emitidas por eminentes juristas, nem sempre coincidentes, acerca dos factos ocorridos na referida reunião, algumas pendiam mais a favor de uma posição e outras tendiam para o inverso – mas raramente se entendeu um juízo pensado e supostamente abalizado que, em mais de cem páginas, optasse por outorgar toda a razão a apenas um dos lados em disputa, deixando a outra posição completamente a descoberto de qualquer conforto legal ou doutrinário;
6 - Deste modo, para nosso espanto, consideramos o tom do ‘Parecer’ excessivo e o seu sentido parcial, tanto assim que o mesmo quase parece constituir uma ‘Consulta’ de uma das partes da questão e não uma opinião de quem procura descobrir a verdade e encontrar uma solução equilibrada e justa;
7 - Muitos são os equívocos, os realces indevidos e os «esquecimentos» incompreensíveis, na selecção dos factos que o Professor Freitas do Amaral optou por verter no seu ‘Parecer’ – para já, apenas nos referiremos a alguns:

a) O citado ‘Parecer’ considera «nula» a decisão de encerramento da reunião do CJ pelo seu presidente, pelo facto de, no seu entender, não encontrar motivos, circunstâncias excepcionais, que fundamentem esse encerramento antecipado;
b) Designadamente não considera que tivesse existido «tumulto», percorrendo, depois, o reputado professor, um longo percurso pela origem latina da expressão, para, de seguida, concluir, em língua portuguesa, que nada existia que justificasse a qualificação da reunião como «tumultuosa»;
c) Não precisamos de fazer excursões em qualquer língua morta ou viva, para além da nossa língua mãe, para percebermos que, no decurso de uma reunião de um órgão colegial composto por juristas, a utilização de expressões como «vai para o raio que te parta», dirigidas ao seu presidente ou a qualquer um dos seus membros não corresponde à normalidade dos factos, nem se adequa ao clima de tranquilidade indispensável para o funcionamento regular de um órgão com aquelas responsabilidades;
d) De tal modo assim é, que os cinco vogais que teimaram, obstinadamente, em prosseguir ulteriormente a reunião, levando a carta a Garcia, de acordo com o próprio ‘Parecer’, descreveram aqueles minutos como «de tensão», «nervosismo» e, ainda, «momentos difíceis»;
e) Tendo, aliás, um deles, o Dr. Mendes da Silva, já na suposta segunda parte da reunião, declinado a possibilidade de a ela presidir, dado o seu estado de indisposição…
f) Mas nem assim, pelos vistos, o Professor Freitas do Amaral julgou ver abalado o clima de normal urbanidade que possibilitasse o decorrer dos trabalhos de um órgão desta natureza;
g) Quase nos atrevemos a pensar que o Professor acaba por criar uma nova interpretação para o conceito de reunião de órgãos colegiais bastante distinta, por certo, daquele que consta no Código de Procedimento Administrativo de que foi o principal redactor em tempos, pelos vistos, já demasiado longínquos…
h) A predilecção pelas razões de uma das partes vai a tal ponto que o Professor Freitas do Amaral nem mesmo considera estranhos alguns comportamentos que se situam, a todos os níveis, fora do Direito, da sua lógica mais elementar e dos seus princípios mais basilares;
i) Por exemplo, o douto ‘Parecer’, tão ávido de reprovações e de censuras para apenas um dos lados, nada diz, nem sequer se pronuncia sobre o facto do Dr. João Abreu ter participado na votação acerca do seu próprio impedimento, votando a revogação de uma decisão do presidente que lhe dizia directamente respeito!
j) Não é preciso, sequer, ser jurista para saber que ninguém pode decidir em causa própria, participando activamente com o seu voto numa decisão em que é o principal interessado – mas nem mesmo este tão evidente, quanto elementar, arrepio do Direito impressionou o Professor Freitas do Amaral, que o preferiu silenciar…

8 - Lamentamos profundamente que este ‘Parecer’ tenha extravasado largamente o que foi requerido, tecendo comentários inadequados e não solicitados, de entre eles destacando-se os que foram feitos sobre o «caso julgado» e o carácter definitivo das «decisões»;
9 - Lamentamos ainda que não tenha contribuído minimamente para aclarar os factos, nem para serenar o ambiente turvado no futebol nacional;
10 - Felizmente, estamos perante uma mera «consulta», disfarçada de Parecer, que esperamos que seja como tal encarada pelo Cliente – a FPF – a qual, certamente, não esquecerá que a decisão sobre este assunto compete sempre, num Estado de Direito Democrático, aos Tribunais, onde, aliás, já está a ser discutida;
11- Na verdade, ao longo de muitas décadas, o País habituou-se a visualizar duas personalidades distintas na figura de Freitas do Amaral: o Professor moderado e, sobretudo nos últimos anos, o político que em quase tudo o que diz e faz parece apostado em desmentir a imagem do universitário. Infelizmente, estamos em crer que foi a figura do político que emergiu neste ‘Parecer’.

Porto, 25 de Julho de 2008

O Conselho de Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD» in http://www.fcporto.pt/Info/Futebol/Noticias/infofut_futcomunicadosad2_250708_36700.asp
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O Dr. Freitas do Amaral é indiscutivelmente um grande Professor Universitário, mormente no que concerne ao Direito Administrativo. Contudo, enquanto politico sempre se destacou por uma trajectória sinuosa, passando da Direita para o Centro Esquerda sem nenhum pudor, mas sempre num tom conflituoso e de difícil colegialidade, nos orgãos a que pertenceu e que nalguns casos, presidiu. Não me surpreenderam as conclusões deste "Parecer" encomendado pelo Sr. Gilberto Madaíl ao Dr. Freitas do Amaral. o que me choca mais é a total parcialidade do dito parecer, quanto ao resto já esperava. Mas como ouvi o Dr. Marcelo Rebelo de Sousa entre outros eminentes juristas, terem uma opinião diametralmente oposta continuo, enquanto portista tranquilo, embora tendo a consciência plena de que isto é uma guerra para favorecer quem nada venceu dentro das quatros linhas e de que temos a justiça dos casos Casa Pia, Meddie, Vale e Azevedo, BCP, etc. Isto foi um Parecer político, no sentiudo de prejudicar o Norte em detrimento da Capital. Abaixo os vendidos da capital Capitalista, viva o F.C. do Porto!

Momentos "Chavez", também em Portugal!

















Estou espantado com a benevolência com que pessoas ditas socialistas, como o Eng. José Socrates, recebem quase de joelhos o ditador Hugo Chavez! Tudo a troco de petróleo, tanto criticam os Americanos e acham piada ao figurão, por barris de petróleo. Haverá ditaduras boas e más? As ditaduras de esquerda são boas e as de direita são más? Lembro que na antiga União Soviética foram assassinadas em nome do Socialismo, mais pessoas do que em qualquer guerra! Para não falar na China, em que se permite o massacre do Tibete, com um silêncio ensurdecedor! E depois acham piada a estes figurões, Fidel Castro, Hugo Chavez, etc. Estranho critério Democrático este! Mas pensando bem, observando os assomos autoritários e autocráticos do Engenheiro Sócrates, bate tudo certo!

Mas melhor do que eu, se refere a isto e muito mais o Dr. Pacheco Pereira:

"COISAS DA SÁBADO: VENEZUELA, ANGOLA, LÍBIA
Estes interessantes países são agora os amigos de coração do nosso Primeiro-ministro. Todos eles têm dinheiro, coisa que falta cá, e governantes pouco escrupulosos em usar o poder que vem desse dinheiro para prosseguirem políticas internas pouco democráticas, para não lhes chamar outra coisa, e políticas externas agressivas. O nosso Primeiro-ministro, como puro pragmático que é, não se dispensa de fazer elogios esfuziantes, muito para além do que se espera de um governante da União Europeia de um pais democrático. Nesses países deixou de lado a roupagem de “esquerda” que usa na Assembleia, a de “progressista”, que usa para os encontros da JS, para assumir a do negociante que faz uma troca oferecendo a legitimação vinda de um governante da UE, em troca dos negócios com as elites politica e economicamente mais corruptas do planeta." in http://abrupto.blogspot.com/

24/07/08

"Can't take my eyes off of you" - Excelente Música Transgeracional!




Damien Rice - "I can't take my eyes of you"

Damiem Rice - "I Can't Take My Eyes Off You" - (Phantom of the Opera mv)

Andy Williams - "Can't Take My Eyes Off You" - (Oct. 1967)

Muse - "I can't take my eyes off you" - (live)

The Killers - "Can't Take My Eyes Off You" - (6/23/07)

Boys Town Gang - "Can't Take My Eyes Off You"

Lauryn Hill - "Can't Take My Eyes Off Of You"

Frankie Valli & amp; The Four Seasons- "Can't Take My Eyes Off You"

Ian Somerhalder - "Can't take my eyes off of you"

LAS SEVENTIES - "Can´t take my eyes off of you"

Frankie Valli - "Can´t take my eyes off of you"

Damien Rice - "I can't take my eyes of you" - (James Dean Tribute)

Mary Wilson of the Supremes - "Can't Take My Eyes Off of You"


«Can't Take My Eyes off You


"Can't Take My eyes off you"
Single por Frankie Valli
Lançado 1967
Formato LP
Gênero Pop
Produção e arranjos Frankie Valli


Can't Take My Eyes off You é um das mais conhecidas e tocadas canções de todos os tempos, lançada em 1967 por Frankie Valli. Tornou-se um dos maiores sucessos do artista e, desde então, uma comum referência na música e na cultura pop, tendo recebido dezenas de versões cover através dos anos, por artistas tão variados quanto Gloria Gaynor, Lauryn Hill, Diana Ross, Boys Town Gang e Muse.
A sua letra, bastante romântica, é comumente usada no cinema e na televisão, como canção-tema para cenas envolvendo pares românticos. Como foi o caso do filme 10 coisas que eu odeio em você, onde o protagonista aparece no estádio de futebol do colégio cantando esta musica com a ajuda da Banda Marcial da escola.» in Wikipédia.


"Frankie Valli » Can't Take My Eyes Off You Lyrics


Complimentary “Can't Take My Eyes Off You” ringtone
You're just too good to be true.
Can't take my eyes off you.
You'd be like Heaven to touch.
I wanna hold you so much.
At long last love has arrived
And I thank God I'm alive.
You're just too good to be true.
Can't take my eyes off you.


Pardon the way that I stare.
There's nothing else to compare.
The sight of you leaves me weak.
There are no words left to speak,
But if you feel like I feel,
Please let me know that it's real.
You're just too good to be true.
Can't take my eyes off you.


I love you, baby,
And if it's quite alright,
I need you, baby,
To warm a lonely night.
I love you, baby.
Trust in me when I say:
Oh, pretty baby,
Don't bring me down, I pray.
Oh, pretty baby, now that I found you, stay
And let me love you, baby.
Let me love you.


You're just too good to be true.
Can't take my eyes off you.
You'd be like Heaven to touch.
I wanna hold you so much.
At long last love has arrived
And I thank God I'm alive.
You're just too good to be true.
Can't take my eyes off you.


I love you, baby,
And if it's quite alright,
I need you, baby,
To warm a lonely night.
I love you, baby.
Trust in me when I say:
Oh, pretty baby,
Don't bring me down, I pray.
Oh, pretty baby, now that I found you, stay.."


Mais informações sobre esta música extraordinária, no seguinte link:
http://letras.terra.com.br/frank-valli/76948/