Defesa esquerdino chega emprestado pelo Gil Vicente com opção de compra.
Depois de Kaio Henrique e Domingos Andrade, Felipe Silva é a terceira cara nova do FC Porto B para a temporada 2024/25. Aos 22 anos, o defesa de 1,88 metros prepara-se para trabalhar às ordens de João Brandão durante o período de cedência com opção de compra. Irá vestir a camisola azul e branca com o número 44.
Nascido em Florianópolis, capital do estado brasileiro de Santa Catarina, o canhoto fez toda a formação no Avaí e chegou a representar o emblema da terra natal no Brasileirão, até despertar o interesse do Gil Vicente e até se mudar para Barcelos, onde passou toda a temporada 2023/24.
Debutou na Liga Portuguesa logo à décima jornada, em Famalicão (1-3), fez por merecer a primeira titularidade à 18.ª, uma vitória sem golos sofridos em Portimão (2-0), e voltou a ser lançado por Vítor Campelos no dérbi minhoto que se seguiu (1-0). Pelo meio foi três vezes titular na Taça de Portugal: contra o FC Serpa (1-0), o Amarante (3-1) e o Vitória de Guimarães (1-3), sempre no eixo da defesa.
Já sob o comando técnico de Tozé Marreco, que o utilizou no corredor esquerdo nas três derradeiras ronda do campeonato, regressou ao onze para fazer a única assistência no Bessa (1-1), saiu do banco para ajudar a manter a folha limpa no triunfo caseiro frente ao Farense (2-0) e somou mais 43 minutos no desaire da última jornada na Amadora (0-1).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20240815-pt-felipe-silva-reforca-a-equipa-b
Poste norte-americano chegou à Invicta no verão passado.
Tal como Miguel Queiroz, Tanner Omlid, Miguel Maria e João Guerreiro, também Phil Fayne decidiu prolongar o vínculo que o liga ao FC Porto e renovou contrato por mais uma temporada, até 2025. Na época de estreia com as cores portistas, o poste norte-americano somou médias superiores a 12 pontos e cinco ressaltos em 40 jogos.
Phillip Darnell Fayne II nasceu há 27 anos na cidade californiana de Elk Grove, formou-se na Universidade de Illinois e deu meia volta ao mundo para cumprir o sonho de jogar basquetebol. Em 2019/20 representou os argentinos do Libertad Sunchales, em 2020/21 fez a melhor época da carreira ao serviço dos finlandeses do Kataja Basket, em 2021/22 vinculou-se aos alemães do Giessen 46ers e em 2022/23 destacou-se ao serviço dos polacos do King Szczecin, emblema pelo qual se sagrou campeão nacional.
No verão de 2023 trocou a Polónia pela Invicta e foi apresentado como o primeiro reforço da equipa que chegou às finais da Liga Portuguesa e da Taça Hugo dos Santos, aos “quartos” da FIBA Europe Cup e que venceu a Taça de Portugal. Prestes a iniciar a segunda campanha de azul e branco, o gigante de 2,06 metros terá a concorrência do reforço Gonçalo Delgado nas posições interiores do coletivo às ordens de Fernando Sá.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20240815-pt-phil-fayne-renova-ate-2025
«Reviravolta e goleada dos Sub-19 em casa do campeão
14 de Agosto de 2024 17:56
FC Porto esteve a perder por 2-0, mas saiu de Braga com uma grande vitória por 5-2.
A equipa de Sub-19 do FC Porto triunfou nesta quarta-feira em casa do SC Braga, por 5-2, em jogo da 2.ª jornada do Campeonato Nacional de Juniores A. Bernardo Lima (45m+1 e 73m), Tiago Silva (53m), de penálti, André Miranda (58m) e Leonardo Fajardo (82m) apontaram os golos da reviravolta dos Dragões, que estiveram a perder por 2-0. Os azuis e brancos somam assim seis pontos em seis possíveis.
Os Sub-19 portistas, orientados por Sérgio Ferreira, alinharam com Gonçalo Silva, Duarte Nogueira, Mamadu Queta, Martim Chelmik, José Afonso, Tiago Silva (Rodrigo Gonçalves, 84m), Bernardo Lima, João Abreu, André Miranda (Fábio Amaral, 72m), João Pedra (Mateus Mide, 61m) e Leonardo Fajardo (Francisco Curvelo, 84m).
O mais recente basquetebolista a prolongar contrato com o FC Porto vive “sentimentos espetaculares” cada vez que veste a camisola azul e branca. Acabado de renovar até 2025 e desejoso de “ganhar o campeonato”, João Guerreiro revela que “o objetivo continua a ser o mesmo”, assume ser “um jogador muito mais maduro” do que quando chegou à Invicta e, aos 33 anos, mostra-se “mais preocupado em ajudar a equipa”, porque “alcançar os objetivos é o mais importante”.
“A nível individual é ajudar a equipa nos treinos e nos jogos, dar sempre o meu melhor, disputar todas as bolas divididas, ganhar ressaltos importantes e marcar uns lançamentos de três pontos quando me for permitido”, explica o extremo/poste com “a certeza absoluta de que os adeptos vão lá estar” quando a equipa precisar: “O apoio que nos dão constantemente tem sido espetacular e espero que continuem a dá-lo, porque vai ser muito importante nesta caminhada”.
Pensamento único
“Poder representar este clube desperta-me sentimentos espetaculares, vai ser o terceiro ano a fazê-lo e espero que corra melhor do que os anteriores, porque o nosso objetivo continuar a ser o mesmo. Estivemos perto de ganhar o campeonato, a fase final não nos correu tão bem e espero que este ano corra melhor.”
Duas temporadas positivas
“Têm sido anos espetaculares e talvez a conquista da Taça de Portugal tenha sido o ponto mais alto desse tempo, a histórica qualificação para os quartos de final da FIBA Europe também foi um marco bastante importante e agora espero ganhar o campeonato, algo que tanto ambicionamos.”
Um jogador diferente
“Sou um jogador muito mais maduro do que há dois anos, é óbvio que todos gostam de jogar, mas nesta fase da minha carreira estou mais preocupado em ajudar a equipa e fazer o meu melhor nos treinos e nos jogos em que sou chamado. Para mim isso é ótimo, poder ajudar o clube a alcançar os objetivos é o mais importante.”
Metas para 2024/25
“A nível individual é ajudar a equipa nos treinos e nos jogos, dar sempre o meu melhor, disputar todas as bolas divididas, ganhar ressaltos importantes e marcar uns lançamentos de três pontos quando me for permitido. Em termos coletivos é voltar a ganhar a Taça de Portugal, tentar ganhar o campeonato que nos tem fugido há algum tempo, repetir a boa campanha europeia e, quiçá, fazer uma ainda melhor.”
Aos adeptos
“O apoio que nos dão constantemente tem sido espetacular e espero que continuem a dá-lo, porque vai ser muito importante nesta caminhada. Sinto que este vai ser um bom ano e acho que as condições estão reunidas. Principalmente nos momentos menos bons, porque eles acabam sempre por surgir e é aí que precisamos deles. Tenho a certeza absoluta de que os adeptos vão lá estar e de que daremos o máximo para alcançar os objetivos propostos inicialmente.”» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20240814-pt-sinto-que-este-vai-ser-um-bom-ano
Daniel Chaves orientou o primeiro treino esta terça-feira.
Concluídos os habituais exames médicos e testes físicos, a equipa de futebol feminino do FC Porto realizou esta terça-feira o primeiro treino da temporada 2024/25. Daniel Chaves, o timoneiro da recém-criada secção, teve 28 jogadoras à disposição no Estádio de Pedroso: 21 do plantel principal e sete sub-19 chamadas à pré-época.
Guarda-redes: Bárbara Marques, Sofia Bernardo, Lara Duarte (sub-19), Margarida Ferreira (sub-19) e Sofia Noronha (sub-19);
Defesas: Ema Gonçalves, Rita Martins, Karoline Lima, Marta Rodrigues, Mariana Queirós, Joana Ferreira, Bruna Rosa, Ana Martins e Beatriz Silva (sub-19);
Médias: Inês Valente, Matilde Vaz, Inês Oliveira, Catarina Pereira, Carolina Almeida, Cláudia Lima e Renata Correia (sub-19);
(A Casa de Manhufe, na fantástica visão artística e impressionista de Amadeo de Souza Cardoso!)
(Fotografia da casa na atualidade vista do terreiro frontal)
«Na primeira (P23, segundo o catálogo), como que numa experiência impressionista, captura uma atmosfera de fim de tarde, quando o sol radiante e anguloso, tinta toda a paisagem de amarelos e laranjas; uma “luz intensa, desta terra cheia de coisas pitorescas.” (Souza-Cardoso, 1910b). Pinceladas mais rápidas, numa tela pequena e portátil, onde o pintor dedica tempo a definir apenas a torre acastelada, como marca identitária principal da casa; o resto do casario tosco, e a vegetação muitas vezes uma simples pincelada grossa.» in https://pontesdevista.wordpress.com/2018/05/22/o-bom-filho-a-casa-pintou-manhufe-e-mancelos-na-pintura-de-amadeo-de-souza-cardoso-1887-1918/
Equipa de voleibol foi recebida por André Villas-Boas no Auditório Fernando Sardoeira Pinto e visitou o Museu.
A viver os primeiros dias de 2024/25, a equipa de voleibol foi recebida na manhã desta segunda-feira por André Villas-Boas e a restante Direção no Auditório Fernando Sardoeira Pinto, onde escutou um breve discurso do presidente e foi tirada uma fotografia de grupo, e visitou o Museu FC Porto.
Entre as caras novas em estreia no espaço que concentra toda a história do clube, esteve Puck Hoogers, que ficou a perceber que “representar o FC Porto é realmente especial”. A Zona 4 explicou também que “o Museu é maior do que pensava” e está recheado com “o passado e os valores do clube”, algo que mexeu com as emoções: “Quando cheguei, arrepiei-me. É lindíssimo. É muito bom saber a história do clube”.
Já conhecedora do palmarés azul e branco, Bruna Guedes revelou o “orgulho gigante” sentido por as voleibolistas estarem “representadas” naquele espaço nobre e demonstrou vontade de “acrescentar mais troféus esta época”. Já com conhecimento de causa, a camisola 18 ficou satisfeita por as caras novas “poderem ficar a entender o valor que o clube tem para os adeptos e para a cidade”.
Puck Hoogers
“Foi muito boa esta visita. O Museu é maior do que eu pensava e aprendi imenso sobre o passado e os valores do clube. É muito bom saber a história do clube, é lindíssimo. Quando cheguei, arrepiei-me porque percebi que representar o FC Porto é realmente especial. Vim cedo para o Porto, por isso estive livre nos primeiros dias e fui até à praia, visitar a cidade e ficar a conhecer um bocadinho a comida e as pessoas. É tudo fantástico. Fizemos muitos testes e exames, correu tudo bem. As minhas companheiras são muito afáveis e acho que vamos ter uma época muito boa.”
Bruna Guedes
“É sempre bom regressar aqui porque conseguimos ver o passado, como o clube foi formado. Estarmos aqui representadas é um orgulho gigante. Esperemos que esta época possamos acrescentar aqui mais troféus. Conseguimos perceber a mística do clube e as novas atletas podem ficar a entender o valor que o clube tem para os adeptos e para a cidade. Está a correr bem, com muito trabalho. Estamos a conhecer-nos, há muitas atletas novas e estamos a criar laços e a passar bom tempo juntas.”» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20240812-pt-representar-o-fc-porto-e-realmente-especial
Fernando Pascoal Neves faria 77 anos esta segunda-feira.
Pavão escreve-se com S maiúsculo, S de saudade. Glória e drama fundem-se na breve história de um grande guerreiro transmontano, que a morte levou aos 26 anos. Toda a mística de Pavão é balizada por ilustres portistas: António Feliciano descobriu-o nas ruas de Chaves, Artur Baeta lutou com toda a alma para o trazer para o Porto, José Maria Pedroto faria dele o estratega inspirado que limitaria quase ao extremo o fosso de desigualdades na luta pelos títulos.
Foi, é e será difícil falar de Pavão, a primeira morte súbita nos estádios portugueses. Caiu fulminado no minuto 13 da jornada 13, num dia de bola nas Antas, triste dia que escureceu subitamente, à notícia da sua morte, anunciada depois de uma vitória por comemorar. Tristeza que nunca mais teve fim.
Pavão era Fernando, até um ser inspirado lhe colocar o mais galante dos rótulos: a forma como ultrapassava adversários em cadeia, sempre de braços abertos, ficou como intrigante e graciosa imagem e apelido desse rapaz que, um mês depois de completar 19 anos, liderava insuspeitamente as tropas de Flávio Costa, numa flamante vitória sobre o Benfica, em que Pavão já exerceu a influência dos predestinados.
Infatigável e erudito, capaz de reprimir linhas de adversários e desarmar, com assistências de príncipe, as melhores estratégias, Pavão viria a emancipar-se definitivamente através da visão de José Maria Pedroto. Visão e visionário em sintonia perfeita, a sintonia harmoniosa que só traz boas memórias antes da morte.
A qualidade do seu jogo permanecerá flutuante no imaginário do Dragão, e os limites dessa memória só atraem superlativos: transmontano de raça, lutador implacável, futebolista cerebral, de qualidade técnica superior e passe adocicado e letal, Pavão caiu prostrado numa das mais perversas partidas que o destino pode pregar. A lenda nasceu no próprio dia, porque ele era a parte mais bela da essência do futebol. Alguém que ousava arredondar todos os caminhos, esculpindo jogadas com o nome do futebol.
Épocas no FC Porto: 9
Jogos: 229
Golos: 25
Títulos: Taça de Portugal 1967/68
Outros clubes: Desportivo de Chaves (camadas jovens)
FC Porto B empatou com o Alverca (1-1) na ronda inaugural da Segunda Liga.
A equipa B do FC Porto arrancou oficialmente a temporada 2024/25 com um empate frente ao Alverca (1-1). Apesar de terem entrado a perder, os comandados de João Brandão foram sempre superiores ao conjunto recém-promovido, acabando por resgatar um ponto e evitando o desaire na primeira de 34 jornadas da Liga Portugal 2.
Além dos sete jovens que integraram o estágio do plantel principal, o novo técnico dos “bês” lançou de início o Rodrigo Fernandes no eixo da defesa, Domingos Andrade no setor intermédio, André Oliveira ao lado do reforço contratado ao Felgueiras, Abraham Marcus num dos corredores do ataque e Anha Candé como ponta de lança, mas foi o número 86 quem começou por criar perigo: Rodrigo Mora disparou o primeiro remate da tarde e, logo a seguir, deixou Marcus em posição privilegiada, porém faltou pontaria ao esquerdino.
Outros tantos minutos volvidos, aos 20, os visitantes adiantaram-se na sequência de um lance infeliz de Diogo Fernandes, que recebeu mal um atraso de Rodrigo e acabou por introduzir a bola na própria baliza (0-1). O guardião de 19 anos deu sinais de vida pouco depois, mantendo o encontro à distância mínima antes de Mora voltar a ameaçar num tiro rasteiro à entrada da área.
No regresso das cabines, após canto de Dinis Rodrigues desviado pela defesa forasteira, Marcus disparou sem pedir licença para o fundo das redes forasteiras e repôs alguma justiça no marcador (1-1). Tiago Andrade rendeu o avançado nigeriano à passagem do minuto 70, João Teixeira e Alfa Baldé fizeram o mesmo a Domingos Andrade e Gonçalo Sousa e, pelo meio, Diogo Fernandes redimiu-se do infortúnio na primeira parte com uma excelente intervenção que manteve o empate.
Já com Filipe Sousa no lugar de Dinis Rodrigues, Gabriel Brás corou uma excelente exibição com um corte em cima da linha de golo (e do apito final) que antecedeu a terceira grandes chance de Rodrigo Mora, um remate distante e colocado para boa intervenção de Bravim. Apesar da hegemonia no número de remates (14 contra 11) e na posse de bola (59%), os Dragões não traduziram esse domínio em golos e o triplo apito de Gonçalo Neves soou para assinalar a divisão de pontos.
“Saio satisfeito com o comportamento e a disponibilidade da equipa. Entrámos bem, a criar oportunidades, eles marcaram claramente contra a corrente do jogo e perdemos um pouco a solidez, o que é normal pela forma como sofremos. Acabámos a primeira parte a dominar e faltou mais discernimento, frieza e sermos mais serenos dentro da área adversária. Tal como o Vítor Bruno referiu, há uma unidade que procura defender os interesses do clube, são muitos jovens, terminámos o jogo com cinco juniores de primeiro ano em campo e isso reflete a ideia que temos para esta equipa B. Eles têm de crescer com competição e com sucesso, porque no FC Porto trabalha-se sob uma cultura de vitória. Queremos potenciá-los ao máximo, este jogo terminou e amanhã às 7h30 estão a entrar no Olival para começarem a preparar o próximo jogo”, declarou João Brandão no rescaldo da partida.
Segue-se uma deslocação a Tondela no próximo dia 19 de agosto, uma segunda-feira, às 18h00 (Sport TV+).
FICHA DE JOGO
FC PORTO B-FC ALVERCA, 1-1
Liga Portugal 2, 1.ª jornada
11 de agosto de 2024
Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival
Árbitro: Gonçalo Neves
Assistentes: Vítor Aires e Daniel Santos
Quarto árbitro: Luís Costa
VAR: José Bessa
AVAR: Sérgio Jesus
FC PORTO B: Diogo Fernandes; Dinis Rodrigues, Gabriel Brás (cap.), Rodrigo Fernandes, Martim Cunha, Domingos Andrade, André Oliveira, Rodrigo Mora, Gonçalo Sousa, Abraham Marcus e Anha Candé
Substituições: Abraham Marcus por Tiago Andrade (70m), Domingos Andrade por João Teixeira (77m), Gonçalo Sousa por Alfa Baldé (77m) e Dinis Rodrigues por Filipe Sousa (89m)
Não utilizados: Gonçalo Ribeiro; Luís Gomes, Gil Martins, Jorge Meireles e Luís Mota
Treinador: João Brandão
FC ALVERCA: Bravim; Iago Mendonça, Varela, Dias (cap.), Lucas Kawan, Pires, Diogo Martins, Bicalho, Andrezinho, Brenner Lucas e Carter
Substituições: Andrezinho por Luís Miguel (67m), Diogo Martins por Mateus Sarará (67m), Carter por João Lima (80m), Lucas Kawan por Vítor Bruno (80m) e Brenner Lucas por Janickson (86m)
Não utilizados: Pedro Silva; Paulo, Kauan e Talisca
Treinador: José Pedro
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Diogo Fernandes (20m, a.g.) e Abraham Marcus (54m),
FC Porto bateu o CB Cangas (37-29) e venceu a Gaia Handball Week.
A equipa de andebol do FC Porto terminou a Gaia Handball Week com um registo cem por cento vitorioso. 18 horas depois de vencerem o Puente Genil (33-23), os portistas aplicaram a mesma receita frente ao CB Cangas (37-29), somaram seis pontos em seis possíveis e garantiram a vitória final na competição, à frente do Benfica (cinco) e dos dois emblemas espanhóis.
Sem Fábio Magalhães, que havia apresentado queixas físicas na véspera, Magnus Andersson fez alinhar 18 atletas: Sebastian Abrahamsson, Diogo Rêma e Bernardo Sousa; Pedro Valdés, André Sousa, Victor Iturriza, Thorsteinn Gunnarson, Jakob Mikkelsen, David Fernández, Diogo Oliveira, Rui Silva, Daymaro Salina, Vasco Costa, Mamadou Diocou, Leonel Fernandes, Antonio Martínez, Pedro Oliveira e Ricardo Brandão.
“Estou muito satisfeito com estes dois jogos, temos três semanas de treinos e por vezes é difícil perceber em que ponto nos encontramos. Conseguimos jogar bom andebol, mas também tivemos alguns minutos em que não dermos o nosso melhor. Há muitos aspetos positivos e margem para melhorar. Vamos continuar a trabalhar, isto é a pré-época, tenho dado minutos a toda a gente e ontem não começámos bem. Hoje devíamos ter estado melhor na segunda parte, mas no final recuperámos o controlo e estaremos mais atento a alguns aspetos do jogo”, declarou o técnico azul e branco no rescaldo da partida.
Antes de iniciarem a participação no Torneio Cidade de Viseu, que inclui embates diante do Melsungen (sexta-feira, 15h00) e do Ademar León (sábado, 17h00), os Dragões ainda defrontam o Marítimo num jogo de preparação marcado para as 18h00 de quarta-feira no Pavilhão dos Desportos de Vila Real.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20240811-pt-nota-positiva-no-segundo-teste
De regresso a casa e aos golos. Leonardo Fajardo assinou três dos quatro remates certeiros com que o FC Porto se estreou a vencer no campeonato nacional de juniores (4-0) frente ao Chaves. O avançado inaugurou o marcador em Pedroso aos 27 minutos, bisou aos 68 e festejou pela terceira vez aos 78, antes de ser substituído. João Abreu, já em tempo de compensação (90m+1), selou o resultado final.
Os sub-19, orientados por Sérgio Ferreira, alinharam de início com Gonçalo Silva, Duarte Nogueira, Mamadu Queta, Martim Chelmik, José Afonso (Gonçalo Paiva, 78m), Tiago Silva (Rodrigo Gonçalves, 65m), André Miranda (Fábio Amaral, 60m), Bernardo Lima, Leonardo Fajardo (Francisco Curvelo, 78m), João Abreu e João Pedra (Mateus Mide, 65m).
Três golos valeram outros tantos pontos ao FC Porto na 1.ª jornada da Liga.
O FC Porto entrou com o pé direito na edição 2024/25 da Liga Portuguesa. De volta a casa uma semana depois da reviravolta histórica que valeu a conquista da Supertaça, em Aveiro, os portistas receberam e venceram o Gil Vicente, por 3-0, na ronda inaugural do campeonato. Galeno, Iván Jaime e Danny Namaso assinaram os golos festejados pelos 46.813 espetadores presentes no Estádio do Dragão.
Vítor Bruno fez duas mudanças na equipa que lançara de início frente ao Sporting - promovendo as entradas de Eustáquio e Iván Jaime para os lugares de Marko Grujic e João Mário, entregando o corredor direito da defesa a Martim Fernandes e o esquerdo a Galeno -, mas o grande protagonista dos instantes iniciais foi Pepe, lendário central e capitão acabado de pendurar as botas por quem as bancadas se levantaram para aplaudir de pé.
Vinte minutos volvidos, aos 23, Nico González subiu ao segundo andar e deixou um aviso para o que vinha aí: o primeiro remate certeiro do FC Porto na Liga, marcado por Galeno de grande penalidade após corte com o braço de um defesa gilista que levou o VAR a intervir (1-0). Andrew ainda adivinhou o lado e tocou na bola, porém esta entraria mesmo junto ao poste direito. Até ao intervalo ainda houve tempo para Gonçalo Borges e Iván Jaime desperdiçarem duas oportunidades no mesmo lance.
O descanso parecia ter feito maravilhas aos barcelenses, que regressaram das cabines com outro fulgor e estiveram perto de marcar nos primórdios da etapa complementar, mas era sol de pouca dura. Imediatamente depois de o perigo rondar a baliza de Diogo Costa, 105 metros mais à frente, Gonçalo Borges serviu Nico González e o galego errou o alvo, antes de o mesmo assistente servir outro espanhol, no caso Iván Jaime, que teve tempo e espaço para colocar a bola no fundo das redes e longe do alcance do guardião forasteiro (2-0).
Já com Pepê e Vasco Sousa nos lugares de Gonçalo e de Eustáquio, Nico recebeu um passe delicioso de Alan Varela, rodou no coração da área e sofreu falta de Andrew. Na cobrança do castigo máximo subsequente, Namaso bateu o penálti clássico (3-0) e cedeu a vaga a Fran Navarro. A uma dúzia de minutos dos 90, Sandro Cruz viu o segundo amarelo e o respetivo cartão vermelho após entrada dura sobre Vasco Sousa, que passou a formar dupla no meio-campo com André Franco após as saídas de Nico e de Iván Jaime, rendido por Evanilson. O encontro não terminou sem que Navarro ficasse a centímetros de faturar com o peito.» in https://www.rtp.pt/play/direto/rtp2
«A estafeta de Iúri e Oliveira catapulta o ciclismo de pista: Portugal ganha medalha de ouro no Madison
Pela primeira vez na história, Portugal ganha um ouro fora do atletismo. A glória é de Iúri Leitão e Rui Oliveira, capazes de realizar uma prova épica, no limite, obtendo um título olímpico que perdurará na eternidade do desporto nacional.
Vão fazer-se documentários sobre esta tarde. Estes rapazes vão-se tornar heróis. Iúri Leitão, em 48 horas, tornou-se um ídolo do olimpismo português.
De Los Angeles a Saint-Quentin-en-Yvelines. De Carlos Lopes a Iúri Leitão e Rui Oliveira. O roteiro dourado de Portugal será qualquer coisa assim.
Tinha de ser assim. No país da falta de apoio, do improviso no desporto, tinha de ser o ciclismo de pista a mandar esta mensagem. Em 2009 havia nada. Criou-se Sangalhos, apostou-se numa geração de corredores. Os resultados, mesmo com menos meios que os outros, estão à vista.
Gabriel Mendes, o selecionador nacional, o ideólogo de tudo isto, passou a prova na lateral da pista, parecendo calma e sereno. Eles tinham um plano. Um plano dourado.
A celebração foi eufórica, caótica, épica, a tradução daquelas últimas voltas. Madison, ciclismo de pista. O olimpismo nacional veio aqui buscar um ouro inédito fora do atletismo.
O Madison deve o seu nome ao famoso Madison Squadre Garden. No conhecido recinto nova-iorquino disputaram-se, entre 1899 e 1961, os seis dias de Nova Iorque, uma competição de ciclismo onde se correu, pela primeira vez, esta disciplina. Devido a esta origem, o Madison é conhecido como course à l’Américaine em França ou Americana em Espanha.
Esta é uma corrida de regras simples, mas de mecânica complexa. Há 15 equipas de dois corredores cada, só estando um deles a competir em cada momento. Os ciclistas vão-se revezando, dando as mãos e lançando o companheiro, numa espécie de estafeta em cima de bicicletas.
Durante 200 voltas (50 quilómetros), há 20 sprints pontuáveis, com o último deles a ter pontos a dobrar. Tal como no Omnium, dar uma volta de avanço vale 20 pontos, um ouro precioso nestas contas.
Ver estes voadores ciclistas em bicicletas sem travões a passarem estas estafetas é caótico, um jogo de perícia e destreza em cima de duas rodas, com pouca margem para erro entre a velocidade elevada, a impossibilidade de travar e a confusão entre o ciclista de cada equipa que está a competir e o que está a descansar. O descanso é, basicamente, deixar-se ir, porque, lá está, aqui não se trava.
O primeiro ataque de Portugal deu-se antes do quarto sprint. Iuri Leitão acelerou, Rui Oliveira confirmou as suas belas capacidades a rolar e impor ritmos altos e aumentou a margem. Chegou a parecer que os portugueses dariam uma volta de avanço, mas ficaram-se pelos 5 pontos da vitória no sprint. Na disputa por pontos seguintes, voltou a haver destaque nacional, com 3 pontos somados pela vice-liderança desse sprint.
Após a ofensiva, Portugal passou cerca de 100 voltas gerindo forças. Foi caindo posições, indo até ao 11.º lugar. Poderia haver motivos para pensar que, nas derradeiras voltas, o melhor a atingir seria um diploma. Mas não. Tinha de ser de outra forma.
Tinha de ser in extremis. Um ataque vigoroso. Vantagem ganha. Sprints vencidos
Eles foram subindo, mas não se contentaram com isso. Aceleraram e aceleraram, fazendo a sua estafeta, abrindo caminho um para o outro. Não era ciclismo, era dança, era baile, era uma fuga para a vitória.
A fuga deu uma volta de avanço ao grupo principal a 10 voltas do fim. Passaram para primeiro. Os portugueses no Velódromo aguentaram a respiração. Eles não pararam. Não iam parar, o último sprint valia a dobrar. O plano tático, genial e brilhante, foi concluído vencendo o derradeiro sprint, um glorioso atravessar da meta de Iúri Leitão.
Madison. Sabe o que é? Não importa. Rui Oliveira e Iúri Leitão explicam que há aqui força, inteligência, tática, talento. Planeamento.