Avançado de 16 anos integra o plantel de Juniores B do FC Porto.
Fábio Rodrigo Gonçalves Amaral, mais conhecido pelo primeiro e último nome no mundo do futebol, rubricou o primeiro vínculo profissional de uma curta mas promissora carreira. Extremo direito às ordens de Ricardo Costa nos Sub-17 do FC Porto, o jovem de 16 anos soma 17 presenças, 3 golos e 5 assistências na presente temporada.
Radiante e orgulhoso
“Estou muito feliz porque este é um grande motivo de orgulho para mim, para a minha família e para todos os que me acompanharam até agora. Fico feliz por receber este voto de confiança do FC Porto e prometo continuar a fazer o meu trabalho com o objetivo de chegar ao mais alto nível.”
Autorretrato
“Sou um jogador forte no um para um, com qualidade técnica, rápido e explosivo.”
Fã de Pepê
“Se tivesse que escolher uma referência no atual plantel se calhar seria o Pepê, porque tem caraterísticas idênticas às minhas, faz duas posições, tanto lateral como extremo, e identifico-me com ele.”
FC Porto ascende ao comando da Liga de basquetebol após vitória em Oliveira de Azeméis (71-83).
A equipa de basquetebol do FC Porto manteve hábitos antigos (mas saudáveis) no início do novo ano. No primeiro jogo de 2023, os Dragões foram ao tradicionalmente complicado Pavilhão Dr. Salvador Machado bater a Oliveirense por 71-83 e somar um triunfo que lhes subir à liderança isolada do Campeonato Nacional com mais um ponto do que o Benfica.
Esperava-se um jogo de grande cartaz bem disputado entre dois históricos da modalidade e foi isso mesmo que começou por acontecer. A Oliveirense entrou melhor e chegou a dispor de um avanço de mão cheia antes de Danjel Purifoy sair do banco para dizer “presente” e reverter o rumo da contenda na segunda metade do segundo período.
Equilibrada até perto do intervalo, a partida tinha Darius Carter como melhor marcador à ida para as cabines (14) e, no regresso, a vantagem portista dobrou dos oito para os 16 pontos num ápice. Os azuis e brancos já dominavam praticamente todos os capítulos da estatística quando Max Landis, Charlon Kloof, Brian Conklin Michael Finke se colaram a Purifoy no topo da tabela dos concretizadores. Os unionistas esboçaram resposta, reduziram o atraso para um dígito, mas Landis (21 pontos) e companhia não estavam dispostos a deixar fugir o primeiro lugar da tabela classificativa.
“Uma vantagem de dez pontos no basquetebol não é quase nada, andámos boa parte do jogo nessa vantagem que deu algum conforto para tomarmos algumas más decisões que não se fizeram sentir. A mudança esteve na intensidade e concentração defensiva, obrigámos a Oliveirense a jogar de uma forma diferente, a precipitar-se nos lançamentos e acabaram por nos fornecer algumas transições rápidas e eficazes. Estou satisfeito com a reação dos jogadores e pela forma como retomámos a competição. A liderança é importante se a conseguirmos manter até ao início da segunda fase para termos vantagem nos playoffs. Ainda falta muito jogo e o que se vai resolver agora é a Taça da Liga e a competição europeia em que estamos focados”, declarou Fernando Sá após o soar da buzina.
Segue-se a receção ao CD Póvoa agendada para as 18 horas de sábado no Dragão Arena (FC Porto TV/Porto Canal).
FICHA DE JOGO
OLIVEIRENSE-FC PORTO, 71-83
Liga Portuguesa de Basquetebol, 16.ª jornada
4 de janeiro de 2023
Pavilhão Dr. Salvador Machado, em Oliveira de Azeméis
Árbitros: Luís Lopes, Tiago Perdigão e Frederico Maia
OLIVEIRENSE: Darius Carter (16), João Balseiro (3), Max Kouguere (8), Julien Ducree (11) e André Bessa (2)
Suplentes: Malcolm Richardson (2), Guilherme Almeida, Nickolas Neal (12), Frederico Rodrigues, Henrique Barros (4), Arnette Hallman (13) e Kevin Silva
Treinador: João Figueiredo
FC PORTO: Miguel Maria (3), Francisco Amarante (3), Max Landis (21), Brian Conklin (10) e Michael Finke (13)
Suplentes: Danjel Purifoy (12), Vlad Voytso (3), Keven Gomes, João Guerreiro (3), Miguel Queiroz (5), Luís Silva e Charlon Kloof (10)
Jovem de 16 anos é um dos pilares da formação líder do Campeonato de Juniores B.
Depois de Gonçalo Sousa chegou a vez de Vasco Santos rubricar o primeiro vínculo profissional da carreira. Seguindo o exemplo do colega de equipa, o jovem central que também atua como médio defensivo prolongou a ligação ao clube onde chegou em 2015/16 oriundo do Boavista.
Sub-10 à data da mudança para o grande clube da cidade, Vasco foi subindo de escalão época após época e ainda passou pela Dragon Force antes de, na temporada 2020/21, se fixar no plantel Sub-15 e realizar a campanha que serviu de preâmbulo para um ano de afirmação ao longo do qual tem sido aposta regular no onze inicial de Ricardo Costa.
Primeiras sensações
“É um grande voto de confiança. Vou continuar a trabalhar sempre no máximo para continuar a corresponder às expetativas do clube. Vou dar sempre o meu melhor porque o objetivo é chegar à equipa A num nível top.”
Sonhos e objetivos
“Chegar à equipa principal, sem dúvida alguma, e fazer história neste clube.”
Orientado por um antigo central
“Tenho aprendido muito com o mister Ricardo Costa. É um exemplo no FC Porto e a nível internacional. Consegue-se aprender muito com ele, tanto na vertente mental como na desportiva.”
Jovem avançado de 16 anos é o melhor marcador da Série A do Campeonato Nacional de Sub-17.
Gonçalo Sousa prolongou a ligação ao FC Porto ao assinar o primeiro contrato profissional da carreira. Aos 16 anos, o avançado dos Sub-17 portistas atravessa um grande momento de forma, estando no topo da lista de marcadores da primeira fase do Campeonato Nacional de Juniores B com 13 golos. Além da veia goleadora, soma também cinco assistências e é uma das caras que mais curiosidade tem suscitado nos líderes da etapa inaugural desse escalão.
Natural de Ermesinde, o jovem iniciou a carreira no Núcleo Desportivo do Colégio de Ermesinde, tendo, em 2016, ingressado no FC Porto. Na Invicta, começou por jogar nos Sub-15 e, depois de uma temporada fora de portas em que disferiu 12 remates certeiros em 24 jogos, regressou esta época para fazer parte do plantel à disposição de Ricardo Costa.
A felicidade por iniciar uma nova etapa de azul e branco
“Estou muito feliz por assinar o meu primeiro contrato profissional com o FC Porto. Era uma coisa que sonhava desde que entrei para Dragon Force Ermesinde. É um momento muito feliz para mim, para a minha família e é mais um passo para o que pretendo para a minha vida e para a minha carreira.”
O objetivo de chegar à equipa principal do clube do coração
“O meu sonho é chegar à equipa principal do FC Porto e dar muitas alegrias aos nossos adeptos. Sou portista, sinto este clube desde sempre e não há nada que me deixe mais feliz do que vestir esta camisola. Sei a responsabilidade que é e vou dar o meu melhor, dia após dia, para conseguir alcançar os meus sonhos.”
As memórias que quer transportar para o futuro
“Há uns anos entrei em campo com a equipa do FC Porto, na altura pela mão do Brahimi. Foi um momento emocionante, inesquecível. Claro que hoje em dia é apenas uma passagem, porque o que eu gostava mesmo era, daqui por uns anos, ser eu a levar pela mão outra criança. Era sinal que tinha realizado o meu sonho.”» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230103-pt-goncalo-sousa-assina-contrato-profissional
«Encontrados vestígios da presença do abutre-barbudo há 29 mil anos no Vale do Lapedo
Trabalhos de arqueologia realizados por especialistas do Laboratório de Arqueociências da Direção-Geral do Património Cultural permitiram identificar a presença do abutre-barbudo, há 29 mil anos, no Abrigo do Lagar Velho, no Vale do Lapedo, em Leiria.
De acordo com resultados dos trabalhos de arqueologia, publicados na ‘Scientific Reports’ da edição de hoje da revista Nature, o abutre-barbudo (Gypaetus barbatus) terá vivido no Abrigo do Lagar Velho na mesma época de grupos de caçadores do Paleolítico Superior, nomeadamente há 29 mil anos.
A descoberta decorre dos trabalhos de arqueologia que continuam a ser realizados pelas especialistas Ana Cristina Araújo e Ana Maria Costa, da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), em colaboração com Joan Daura e Montserrat Sanz, da Universidade de Barcelona, em torno do local onde foi sepultada uma criança do Paleolítico Superior, que faleceu no decurso do seu quinto ano de vida.
Conhecida internacionalmente como o Menino do Lapedo, esta é a primeira e ainda única sepultura do Paleolítico Superior a ser identificada em Portugal.
De acordo com as especialistas da DGPC, a identificação da presença do abutre-barbudo, mais conhecido por quebra-ossos, foi feita através de fezes fossilizadas (coprólitos), tendo-se verificado que os coprólitos são “extremamente numerosos em toda a sequência sedimentar, incluindo em níveis com ocupação humana paleolítica”.
“Neste artigo é pela primeira vez descrito o excremento fossilizado de abutre-barbudo e proposto um novo morfotipo que poderá ser, a partir de agora, utilizado pelos investigadores de todo o mundo para a identificação desta ave no registo arqueológico. A caracterização dos coprólitos foi realizada a partir de estudos comparativos com excrementos de especímenes atuais e a partir de análises morfométricas e composição química”, explicaram as especialistas.
Para além da importância da identificação da presença destas aves no local há 29 mil anos, “as fezes fossilizadas são por si só importantes elementos de informação”.
“Estes dois excrementos são verdadeiras cápsulas de informação: o pólen ali armazenado, por exemplo, permite determinar quais as plantas (entre árvores, arbustos e ervas) que caracterizavam aquele espaço (a paisagem envolvente); as plantas, por sua vez, espelham condições climáticas específicas”, indicaram ainda Ana Cristina Araújo e Ana Maria Costa.
No entender das especialistas da DGPC, “conhecer os cenários ambientais é fundamental para compreender as opções/estratégias de sobrevivência das comunidades humanas e da sua relação com os animais, nomeadamente o abutre-barbudo, hoje extinto em Portugal e em grande parte da Europa”.
O artigo hoje publicado envolveu especialistas do Laboratório de Arqueociências da DGPC, assim como da Universidade de Barcelona, tendo as investigações contado com o apoio e colaboração do Município e Museu de Leiria, do Parque Nacional de Ordesa e Monte Perdido, do Centro de Rescate y Cría de Quebrantahuesos (CRIAH) e da Fundación para la Conservación del Quebrantahuesos (FCQ).» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/encontrados-vestigios-da-presenca-do-abutre-barbudo-ha-29-mil-anos-em-leiria
«Algas castanhas podem ser um poderoso aliado no combate às alterações climáticas
As algas castanhas, da classe Phaeophyceae, podem absorver até 550 milhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera todos os anos, convertendo-o numa espécie de substância viscosa que é libertada de volta para o ambiente. Contudo, esse muco não é facilmente degradado, pelo que o gás com efeito de estufa poderá ficar aprisionado durante muito tempo.
Esta é uma das principais conclusões de uma investigação de cientistas do Instituto Max Planck para o estudo de microbiologia marinha, na Alemanha, e que os leva a afirmar que as algas castanhas podem ser um aliado fundamental no combate às alterações climáticas, desempenhando “um papel decisivo” na proteção da atmosfera e do clima.
Tal como as outras plantas, as algas castanhas absorvem dióxido de carbono para produzirem a sua própria energia, através da fotossíntese. Estima-se que, como resultado desse processo, essas plantas marinhas libertem no mar cerca de um terço do CO2 absorvido sob a forma de excreções viscosas. Dependendo da composição dessa substância, pode ser mais ou menos rapidamente degradada por outros organismos que a usam como alimento.
Focando-se numa espécie em particular de algas castanhas, a Fucus vesiculosus, também conhecida como bodelha ou fava-do-mar, os cientistas descobriram que cerca de metade das excreções eram compostas por um polissacarídeo sulfatado chamado fucoidana, que “é tão complexo que outros organismos têm dificuldade em usá-lo”, explica Hagen Buck-Wiese, um dos autores do artigo publicado na revista ‘Proceedings of the National Academy of Sciences’.
“Ninguém parece gostar dele”, assinala, pelo que o carbono retido na fucoidana não volta rapidamente à atmosfera, podendo ficar retido durante longos períodos de tempo.
Por isso, os investigadores dizem que as algas castanhas, especialmente a fava-do-mar, tem capacidade para capturar tanto dióxido de carbono num ano como o que é emitido pela Alemanha no mesmo período.
Para este estudo, os cientistas recolheram amostras das algas presentes na Estação Zoológica de Tvärminne, no sul da Finlândia, pois essas plantas são particularmente abundantes em zonas costeiras rochosas, onde fixam as suas raízes, em latitudes temperadas e frias, onde absorvem grandes quantidades de dióxido de carbono proveniente de todos os cantos do planeta.
Buck-Wiese diz que o próximo passo para a equipa é estudar outras espécies de algas castanhas noutras partes do mundo, pois “o grande potencial” destas plantas marinhas no que toca à proteção climática exige que seja feito mais trabalho de investigação para perceber como podem ajudar a reduzir a concentração de gases com efeito de estufa que estão a aquecer a Terra além do que seria natural.
Estima-se que existam hoje entre 1.500 e 2.000 espécies distintas de algas castanhas em todo o mundo.
Em 2014, investigadores do Centro de Ciências do Mar (CCMAR), da Universidade do Algarve, alertavam para o desaparecimento das algas castanhas no Sul de Portugal devido ao aumento da temperatura.
Analisando essa classe de plantas marinhas na Ria Formosa, os cientistas perceberam que o aquecimento dessa área ocorrido nos últimos 40 anos tem vindo a causar o desaparecimento das algas castanhas, sugerindo que tal pode tratar-se de “mais uma consequência das actuais alterações climáticas”, e que, de acordo com outros estudos realizados, em breve poderemos assistir ao “completo desaparecimento das populações desta espécie que ainda sobrevivem nestas regiões mais a Sul e que são geneticamente distintas das populações do centro e norte da Europa”.» in https://greensavers.sapo.pt/algas-castanhas-podem-ser-um-poderoso-aliado-no-combate-as-alteracoes-climaticas/
«Cientistas portugueses participam em estudo internacional sobre a biodiversidade do oceano Atlântico
Uma equipa de cientistas descobriu a explicação para até 88% da biodiversidade de foraminíferos planctónicos (parte do zooplâncton) fossilizados nos últimos 100 anos no fundo do oceano Atlântico, com base na análise de fatores ambientais como a temperatura da água, a produtividade desses seres microscópicos e as correntes marinhas.
“Como é que a biodiversidade dos oceanos varia e quais os fatores que a influenciam, de modo a poder preservá-la”. Este foi, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o mote que esteve na origem da investigação publicada na revista ‘Frontiers’, e a fossilização terá ocorrido “ainda antes das consequências mais importantes da atividade humana durante o século XX”, pelo que “estas descobertas são fundamentais para uma melhor compreensão da forma como as alterações climáticas podem afetar a biodiversidade no futuro, assim como para a conservação dos oceanos”.
Em comunicado, o IPMA diz que “todos estamos preocupados com o desaparecimento de muitas espécies que fazem parte deste mundo maravilhoso, ou seja, com a diminuição da biodiversidade nos oceanos”, e que “para poder preservar a biodiversidade dos oceanos, é fundamental descobrir como é que ela varia e quais os fatores que a influenciam”, isto é, quais os mecanismos que promovem essa diversidade de espécies e a sua distribuição.
Para isso, os investigadores recorreram a “métodos estatísticos para quantificar a dinâmica da biodiversidade” e descobriram que, “em larga escala”, as três variáveis usadas explicam “a distribuição das espécies de foraminíferos [espécies de zooplâncton] no Atlântico durante o último século”.
“Os investigadores conseguiram também determinar as principais zonas das diferentes comunidades no Oceano”, aponta o IPMA, e “descobriram ainda os pontos de viragem das comunidades, para cada uma das variáveis ambientais”.
“Sabendo como a biodiversidade se distribui e varia com estas variáveis no passado, podemos, utilizando os modelos climáticos atuais, estimar como poderá ser afetada no futuro”, afiança.
«“Como um filme do Indiana Jones”. Descoberta caverna com 3300 anos “congelada no tempo” em Israel
Os arqueólogos encontraram dezenas de peças de cerâmica intactas datadas do reinado do faraó egípcio Ramessés II e suspeitam que a caverna era usada para rituais fúnebres.
É a descoberta de uma vida. Uma equipa de arqueólogos em Israel, perto de uma praia no sul de Tel Aviv, encontrou uma caverna “excecional” esta terça-feira que foi fechada há 3300 anos para ser protegida dos olhares mais curiosos.
A caverna remota ao período dos antigos egípcios, durante o reinado do faraó Ramessés II, que governou entre 1279 e 1213 A.C. num território que se estendeu desde o Sudão até à Síria.
A descoberta foi feita por trabalhadores de construção com uma escavadora que acidentalmente irromperam pelo telhado da caverna. Foram depois chamados arqueólogos ao local que notaram que a caverna parecia estar “congelada no tempo”, com relíquias de bronze e cerâmica intactas. Estes objetos costumavam ser usados cerimónias fúnebres devido às crenças de que ajudavam os mortos no além.
Num comunicado, a Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI) relata que foram encontradas dezenas de vasos de cerâmica, cálices, panelas, jarras e lanternas. Alguns dos artefactos não eram locais e tinham sido fabricados na Síria, Líbano e Chipre. A equipa vai analisar quaisquer vestígios orgânicos que possam existir nos vasos para tentar descobrir o que estes guardavam, escreve o Live Science.
“Esta é uma descoberta de uma vida. É extremamente raro encontrar um cenário de um filme de Indiana Jones — uma caverna com vasos intactos durante 3300 anos, desde o fim da Idade de Bronze”, revela Eli Yannai, arqueólogo da AAI.
Apesar de ter estado escondida e protegida durante todo este tempo, desde a sua descoberta, a caverna já terá sido assaltada, estando já a decorrer uma investigação para se tentar identificar quem são os invasores.
Há agora planos para uma escavação arqueológica e dezenas de académicos e especialistas de todo o mundo já manifestaram o seu interesse em integrar a equipa. Os cientistas pretendem descobrir mais informações sobre como funcionavam os rituais fúnebres do antigo Egipto.
A lenda maior do futebol brasileiro tinha 82 anos e estava a lutar contra um cancro.
Edson Arantes do Nascimento, mais conhecido como Pelé, morreu hoje aos 82 anos. A informação foi adiantada pelo seu agente, Joe Fraga, à Associated Press.
O brasileiro, para muitos considerado o melhor jogador de futebol de sempre, lutava contra um cancro do colón e estava internado no Hospital Israelita Albert Einsten, em São Paulo desde o dia 29 de novembro, devido a um registo da "progressão da doença oncológica", o que obrigou o antigo atleta a necessitar cuidados médicos próximos relacionados com disfunções renal e cardíaca.
No dia 21 de dezembro, numa publicação nas redes sociais, uma das suas filhas, Kely Nascimento, escreveu que o “Natal em casa foi suspenso.
“Nós decidimos com os médicos que, por várias razões, será melhor a gente ficar por aqui mesmo, com todo esse cuidado que esta nova família Einstein nos dá", detalhou.
Hoje, Kely Nascimento confirmou o óbito através de uma publicação no Instagram. "Tudo que nos somos é graças a você. Te amamos infinitamente. Descanse em paz".
Os gestores da página oficial de Pelé no Twitter anunciaram também a sua morte. "A inspiração e o amor marcaram a jornada de Rei Pelé, que faleceu no dia de hoje. Amor, amor e amor, para sempre", lê-se.
O último boletim médico, divulgado na semana passada, indicava que Pelé apresentava uma "progressão" do cancro do cólon e que estava a receber tratamento para "disfunções renais e cardíacas", num quarto comum.
O ex-jogador foi internado inicialmente para uma reavaliação do seu tratamento por quimioterapia para este cancro, detetado em setembro do ano passado, e para tratar uma infeção respiratória provocada pela covid-19, segundo médicos e a sua família.
Os seus familiares negaram que fosse uma emergência, mas o estado de saúde do ex-jogador piorou com o passar dos dias.
O ex-craque acompanhou o Campeonato do Mundo do Qatar pela televisão do seu quarto de hospital, como mostraram várias fotografias das suas filhas.
Durante o Mundial, recebeu diversas homenagens e votos de melhoras de craques do futebol, como do francês Kylian Mbappé e do capitão inglês Harry Kane. Em Doha, a imagem de Pelé decorou vários prédios, com uma mensagem desejando-lhe uma rápida recuperação.
Pelé, que é considerado um dos grandes nomes do futebol mundial, venceu três Mundiais (1958, 1962 e 1970) dos cinco que o Brasil tem no palmarés, numa carreira em que apontou 650 golos, quase todos pelo Santos e pela ‘canarinha’.
Edson Arantes do Nascimento, o único futebolista a conseguir vencer três Mundiais, nasceu em Três Corações, no estado de Minas Gerais, em 23 de outubro de 1940.
«Morreu a cantora Linda de Suza, autora de "Mala de Cartão"
A cantora portuguesa morreu em França, onde estava hospitalizada devido a "insuficiência respiratória". Tinha 74 anos.
Teolinda Joaquina de Sousa Lança, conhecida por Linda de Suza, morreu hoje aos 74 anos em Gisors, em França, revelou o agente da artista, Fabien Lecoeuvre, à agência France-Presse.
De acordo com a AFP, a cantora portuguesa estava hospitalizada em Gisors, tendo morrido devido a "insuficiência respiratória" e diagnosticada com covid-19.
Otávio fez o golo mais rápido da história do Dragão e Mehdi Taremi assinou um hat-trick na goleada ao Arouca (5-1).
O FC Porto recebeu e venceu nesta quarta-feira o Arouca (5-1), no Estádio do Dragão, em jogo a contar para a 14.ª jornada da Liga. Com este resultado, os azuis e brancos passam a somar 32 pontos, menos cinco do que o Benfica, que tem menos um encontro disputado.
Não há como não começar esta crónica pelo golo mais rápido da história do Estádio do Dragão: estavam decorridos apenas 23 segundos quando Otávio abriu o ativo frente ao Arouca, na recarga a um remate de Gabriel Veron defendido por Ignacio Arruabarrena. O início frenético dos campeões nacionais teve em Gabriel Veron uma das principais figuras, pois foi o extremo brasileiro a assistir Mehdi Taremi com mestria para o 2-0 (18m). Os mais de 45 mil adeptos que estiveram no Dragão quase festejaram o 3-0 à passagem dos 32 minutos, mas o remate de Marko Grujic saiu ligeiramente ao lado.
Com uma cadência ofensiva para a qual o Arouca nunca teve argumentos, o FC Porto construiu grande parte do triunfo na etapa inicial, pois ao intervalo já vencia por 3-0. Antes de Tiago Martins apitar para o descanso, ainda houve tempo para Mehdi Taremi aumentar a contagem e bisar no encontro, assistido pelo génio habitual de Otávio (34m). A primeira parte foi um regalo para os olhos de qualquer portista, mas a segunda não lhe ficou muito atrás, até porque começou praticamente com Mehdi Taremi a completar o hat-trick (50m) e a igualar Gonçalo Ramos, do Benfica, no topo da lista dos melhores marcadores do campeonato, ambos com nove remates certeiros.
Mesmo a vencer por 4-0, o FC Porto não tirou o pé do acelerador e nunca deixou de querer engordar ainda mais a vantagem. Mehdi Taremi, indiscutivelmente a grande figura da noite, voltou a evidenciar-se ao forçar o autogolo de Opoku que deixou o resultado em 5-0 (70m). O Arouca ainda fez o golo de honra por intermédio de Bruno Marques (75m), mas o FC Porto fez uma exibição de altíssimo nível e ofereceu uma goleada a Jorge Nuno Pinto da Costa no dia em que o melhor e mais titulado presidente da história do desporto completa 85 anos de vida. Neste mesmo dia, Sérgio Conceição somou a 215.ª vitória como treinador do FC Porto e igualou José Maria Pedroto no topo desta lista.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20221228-pt-de-persa-e-bem