01/08/16

F.C. do Porto Notícias - O FC Porto criticou, através da newsletter Dragões Diário, o Turismo de Portugal, por a entidade ter convidado o adepto francês que foi confortado por uma criança lusa na final do Euro2016 a visitar o Estádio da Luz e o Museu Cosme Damião.



«FC Porto critica Turismo de Portugal após visita de adepto francês à Luz

Os 'dragões' falaram em falta de "bom senso".

O FC Porto criticou, através da newsletter Dragões Diário, o Turismo de Portugal, por a entidade ter convidado o adepto francês que foi confortado por uma criança lusa na final do Euro2016 a visitar o Estádio da Luz e o Museu Cosme Damião.

Aludindo à visita de Anthony Vizzacaro, os 'dragões' apontam falta de "bom senso" à entidade que, de forma irónica, sugerem que mude o nome para "Turismo de Lisboa".

Confira o parágrafo da newsletter intitulado "Para brincar com o nosso dinheiro":

"O francês Anthony Vizzacaro ficou conhecido quando foi confortado por um jovem português logo após a final do Europeu de futebol. O Turismo de Portugal entendeu convidar o jovem francês a visitar Portugal. Bem, visitar Portugal é uma força de expressão, porque o jovem francês foi convidado a conhecer a capital do império e os seus arredores. Mas inaceitável foi levar o jovem a visitar o estádio e o museu do Benfica, dentro daquela ideia muito lisboeta que o clube da Luz é uma espécie de Luís XIV do desporto. Explicar aos néscios do Turismo de Portugal que o bom senso aconselharia a não misturar clubes numa coisa destas é uma perda de tempo, mas fica a sugestão a Luís Araújo, recentemente empossado como presidente, que mude o nome para Turismo de Lisboa, mas que seja financiado com o dinheiro dos impostos de quem beneficia das brilhantes ações de promoção do turismo da capital portuguesa".» in http://desporto.sapo.pt/futebol/primeira_liga/artigo/2016/08/01/fc-porto-critica-turismo-de-portugal-apos-visita-de-adepto-frances-a-luz

F.C. do Porto Ciclismo - A quinta etapa da Volta a Portugal em bicicleta terminou esta tarde em Viseu com a vitória ao sprint do espanhol Vicente de Mateos (Louletano - Hospital de Loulé), mas o destaque do dia acabou por ser o domínio praticamente perfeito da corrida por parte da equipa do W52-FC Porto-Porto Canal, que defendeu com sucesso os dois primeiros lugares da classificação geral.



«DRAGÕES CONTROLAM ETAPA, RUI VINHAS SEGUE DE AMARELO

Gustavo Veloso terminou a tirada no 10.º posto, poucos metros à frente de Rui Vinhas.

A quinta etapa da Volta a Portugal em bicicleta terminou esta tarde em Viseu com a vitória ao sprint do espanhol Vicente de Mateos (Louletano - Hospital de Loulé), mas o destaque do dia acabou por ser o domínio praticamente perfeito da corrida por parte da equipa do W52-FC Porto-Porto Canal, que defendeu com sucesso os dois primeiros lugares da classificação geral.

A mais curta das etapas em linha da edição de 2016 partiu de Lamego e foi tudo menos um passeio para o pelotão, que teve no alto da Serra de São Macário, numa contagem de montanha de primeira categoria, a sua maior dificuldade. E aí, o primeiro a cruzar a meta foi o colombiano Wilson Diaz.

O jovem corredor da Funvic Soul Cycles, que já tinha estado em destaque na segunda etapa na subida do Salto da Pedra Sentada, não deu hipótese à concorrência e é agora o novo líder da montanha. Mas o dia não foi perfeito para o colombiano, que acabou por cair numa descida e cruzar a meta muito debilitado fisicamente.

Para a equipa do W52-FC Porto-Porto Canal o dia foi relativamente tranquilo. Os Dragões controlaram completamente o andamento da corrida, marcando uma presença constante na frente do pelotão, e, tal como tinha garantido no domingo o diretor desportivo Nuno Ribeiro, limitaram-se a responder a algumas ameaças protagonizadas pelos principais rivais e a defender a amarela de Rui Vinhas.

Nos últimos 15 quilómetros, já na aproximação à cidade de Viseu, o espanhol David Belda (Team Roth), Amaro Antunes (LA Antarte) e Frederico Figueiredo (Rádio Popular Boavista) lideravam a prova, e o trio chegou a ter 30 segundos de vantagem para o camisola amarela, mas a fuga voltou a não resistir à cadência portista, que nesta fase liderava o grupo de cerca de 30 ciclistas que resistiram à mais dura subida do dia.

Na chegada a Viseu, uma das mais rápidas da edição de 2016, acabou por ser mais forte o espanhol Vicente de Mateos (Louletano - Hospital de Loulé), ao concluir a prova em 3h57m58s. Gustavo Veloso ainda tentou o sprint, mas acabou como 10.º do dia.

Na classificação geral, Rui Vinhas segue de amarelo, com 2m45s de vantagem para o companheiro de equipa e 3m02s para o terceiro, Jóni Brandão (Efapel). No top-10 seguem também Raúl Alarcón (3m45s) e António Carvalho (4m01s), numa formação portista que lidera também a classificação por equipas e tem em Gustavo Veloso o líder dos pontos (camisola verde).

Na terça-feira os ciclistas têm um dia de descanso, antes de a competição regressar para aquela que é considerada a etapa rainha da edição de 2016. Na quarta-feira, na sexta etapa, os ciclistas vão percorrer um total de 173,7 quilómetros entre Belmonte e a cidade da Guarda, num percurso que contempla duas subidas à Torre, classificadas como prémio de montanha de categoria especial. A primeira das subidas é feita pelo lado da Covilhã (19,2 quilómetros) e a segunda pela vertente de Seia (27,4 quilómetros).


Classificação da quinta etapa:

1.º - Vicente de Mateos (Louletano - Hospital de Loulé), 3h57m58s
2.º - Rinaldo Nocentini (Sporting-Tavira), mt
3.º - Francesco Gavazzi (Androni Giocattoli – Sidermec), mt
(…)
10.º - Gustavo Veloso (W52-FC Porto-Porto Canal), mt
11.º - Rui Vinhas (W52-FC Porto-Porto Canal), mt
15.º - Raúl Alarcón (W52-FC Porto-Porto Canal), mt
19.º - António Carvalho (W52-FC Porto-Porto Canal), a 4s
20.º - Ricardo Mestre (W52-FC Porto-Porto Canal), mt
70.º - Joaquim Silva (W52-FC Porto-Porto Canal), a 24m07s
71.º - Samuel Caldeira (W52-FC Porto-Porto Canal), mt
73.º - Rafael Reis (W52-FC Porto-Porto Canal), mt

Classificação geral individual:

1.º - Rui Vinhas (W52-FC Porto-Porto Canal), 21h40m56s
2.º - Gustavo Veloso (W52-FC Porto-Porto Canal), 2m45s
3.º - Jóni Brandão (Efapel), a 3m02s
(…)
7.º - Raúl Alarcón (W52-FC Porto-Porto Canal), a 3m45s
10.º - António Carvalho (W52-FC Porto-Porto Canal), a 4m01s
17.º - Ricardo Mestre (W52-FC Porto-Porto Canal), a 5m11s
54.º - Samuel Cadeira (W52-FC Porto-Porto Canal), a49m11s
85.º - Joaquim Silva (W52-FC Porto-Porto Canal), a 1h21m24s
89.º - Rafael Reis (W52-FC Porto-Porto Canal), a 1h27m29s

Classificação por equipas:

1.º - W52-FC Porto-Porto Canal, 65h09m07s
2.º - Androni Giocattoli – Sidermec, a 4m49s
3.º - Rádio Popular Boavista, a 6m08s» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/ciclismo-volta-a-portugal-etapa5-010816.aspx

Desporto Atletismo - A campeã olímpica, Rosa Mota, recorda Moniz Pereira como uma "pessoa divertida" e que "adorava viver".



«Rosa Mota lamenta morte de Moniz Pereira, um "apaixonado pelo desporto"

A campeã olímpica recorda Moniz Pereira como uma "pessoa divertida" e que "adorava viver".

A campeã olímpica Rosa Mota lamentou esta segunda-feira a morte de Moniz Pereira, que recorda como uma "pessoa divertida" e que "adorava viver", enaltecendo a paixão do professor "pelo desporto".

"É uma grande perda, ficamos todos tristes quando perdemos um amigo. Esteja onde estiver, se conseguir ver os Jogos [Rio2016], vai estar connosco. O professor era um apaixonado pelo desporto, uma pessoa divertida, que adorava viver, mas a vida é assim, a morte faz parte da vida, temos de encará-la”, disse a ex-atleta, vencedora da maratona dos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988.

Para Rosa Mota Moniz Pereira “vai manter-se vivo” na memória de todos.

A antiga atleta falava no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, antes da partida para o Rio de Janeiro, ‘palco’ dos Jogos Rio2016, já que integra a comitiva portuguesa.

Moniz Pereira morreu no domingo aos 95 anos, depois de uma vida dedicada ao atletismo e ao Sporting, que representou como dirigente, treinador e atleta.» in http://desporto.sapo.pt/atletismo/artigo/2016/08/01/uma-pessoa-divertida-e-que-adorava-viver

Troféu Cidade de Guimarães: Vitória 0 vs F.C. do Porto 2 - “Bis” de André Silva deram a vitória ao FC Porto sobre o Vitória, em jogo disputado Estádio D. Afonso Henriques​​​​



«DRAGÃO CONQUISTA TROFÉU CIDADE DE GUIMARÃES

“Bis” de André Silva deram a vitória ao FC Porto sobre o Vitória (2-0), em jogo disputado Estádio D. Afonso Henriques​​​​.

​​O último dia de julho do ano terminou com o FC Porto a erguer o Troféu Cidade de Guimarães no Estádio D. Afonso Henriques, depois de um triunfo por 2-0 sobre o Vitória, que neste domingo se mostrou pela primeira vez aos seus sócios e adeptos na nova temporada. André Silva foi o autor dos dois golos durante a primeira parte e foi, por isso, eleito o homem do jogo, o penúltimo dos azuis e brancos nesta pré-época, antes da estreia no Estádio do Dragão, frente ao Villarreal, no sábado, no dia da apresentação oficial do plantel​.

Nuno Espírito Santo apresentou um onze muito próximo daquele que entrou em campo na partida diante do Bayer Leverkusen​, com apenas três alterações: duas na defesa - com José Sá de regresso à baliza e Alex Telles ao lado esquerdo - e uma no meio-campo, com a inclusão de Danilo, que se juntou ao grupo na passada sexta-feira. Na frente mantiveram-se Otávio, Corona e André Silva, o homem mais adiantado de uma equipa que atacava num 4-2-3-1, apostando nos movimentos interiores dos extremos Otávio e Corona, e que defendia num 4-4-2, com André Silva e André André com a primeira missão de condicionar o início de construção do jogo do adversário.

E foi precisamente o médio que teve nos pés o primeiro golo do FC Porto, ainda antes de se completarem os primeiros 60 segundos de jogo - Douglas negou-o, com uma defesa para canto. Era o prenúncio para o que viria a acontecer ao minuto oito, quando André Silva inaugurou o marcador na recarga a um remate com que Corona concluiu uma excelente jogada individual. Os Dragões entravam autoritários, instalados no meio-campo adversário, exercendo uma pressão alta, à procura de roubar a bola ao adversário, de forma a chegar mais rapidamente às zonas de finalização. Foi assim, aliás, que nasceu o segundo golo: Otávio recuperou a bola e, com um passe soberbo, colocou-a no pé esquerdo André Silva, que não deu hipóteses ao guarda-redes do Vitória. O jovem avançado está com a pontaria afinada: nas três oportunidades de que dispôs na primeira parte, aproveitou duas e já conta cinco golos no mesmo número de jogos particulares realizados nesta pré-temporada.

O FC Porto vencia com justiça um Vitória que encontrava sobretudo nos lances de bola parada o único caminho para criar algum perigo junto da defensiva azul e branca. Ao intervalo, Nuno Espírito Santo deixou Danilo e Otávio no balneário, lançou Layún e Adrián López para testar a equipa num 4-4-2. O sistema mudou, mas os princípios de jogo não - nesta nova versão do Dragão é evidente a procura de atacar a baliza adversária com base em processos simples e rápidos e foi através deles que André Silva ameaçou o “hat.trick” (49m), depois de ter sido servido de forma magistral pelo lateral mexicano.

Desde aí até ao árbitro Maicon Rocha apitar pela última vez, o jogo foi baixando gradual e naturalmente de ritmo e de intensidade, não só por culpa das substituições que foram sendo feitas, mas também porque os mais de 30 dias de preparação ainda pesam nas pernas. Na parte final do encontro, já depois de Adrián López ter obrigado Douglas a mais uma boa defesa (68m), os Dragões estiveram perto do 3-0 em dois lances quase consecutivos: primeiro foi o guarda-redes do Vitória a impedir o golo a Varela, logo a seguir foi João Aurélio que não permitiu que o cabeceamento de Felipe tivesse êxito.» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/vitoria-de-guimaraes-fc-porto_particular.aspx

31/07/16

F.C. do Porto Atletas Internacionais - O guarda-redes de andebol Hugo Laurentino, que representa o FC Porto, foi homenageado pela autarquia de Ovar com um Voto de Louvor, por ter salvado a vida a um cidadão de idade avançada.



«Guarda-redes do FC Porto homenageado por salvar vida de idoso

Hugo Laurentino retirou uma pessoa de um automóvel que se preparava para ser consumido por chamas após um acidente.

O guarda-redes de andebol Hugo Laurentino, que representa o FC Porto, foi homenageado pela autarquia de Ovar com um Voto de Louvor, por ter salvado a vida a um cidadão de idade avançada.

Segundo é relatado pela Federação de Andebol de Portugal, o atleta viu na estrada um carro acidentado e apressou-se a retirar uma pessoa da viatura que de seguida seria consumida pelas chamas.

"Se não fosse ele, eu estaria morto", declarou o cidadão em questão, citado pelo site da FAP.

O presidente da Câmara de Ovar, Salvador Malheiro, elogiou "a atitude exemplar, coragem e determinação no socorro e eventual salvamento de uma vida".» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/noticias.aspx?p_epoca=bc997f7e-1ccb-423e-b90e-a432221f2b82&p_page=1

F.C. do Porto Ciclismo - O espanhol Gustavo Veloso, do W52-FC Porto-Porto Canal, venceu na tarde deste domingo a quarta etapa da Volta a Portugal em bicicleta, a única com chegada em alto de 2016, e subiu ao segundo lugar da classificação geral, sendo superado apenas pelo companheiro de equipa Rui Vinhas, que partiu para a etapa com a camisola amarela conquistada no sábado.



«VELOSO VENCE NA SENHORA DA GRAÇA, VINHAS CONTINUA DE AMARELO

Formação do W52-FC Porto-Porto Canal terminou com quatro ciclistas no top-10 da etapa.

O espanhol Gustavo Veloso, do W52-FC Porto-Porto Canal, venceu na tarde deste domingo a quarta etapa da Volta a Portugal em bicicleta, a única com chegada em alto de 2016, e subiu ao segundo lugar da classificação geral, sendo superado apenas pelo companheiro de equipa Rui Vinhas, que partiu para a etapa com a camisola amarela conquistada no sábado.

Caiu o pano sobre uma das etapas mais exigentes da edição de 2016 da Volta e as indicações dadas pela equipa do FC Porto dificilmente poderiam ser melhores. A mítica subida ao alto da Senhora da Graça, com a meta situada no topo dos 950 metros do Monte Farinha, terminou com vitória portista, com o bicampeão Gustavo Veloso a concluir os 191,9 quilómetros da etapa em 5h12m25s, a uma média de 36 quilómetros por hora. Para lá da vitória, os Dragões terminaram com quatro ciclistas nos dez primeiros da etapa e têm agora em Vinhas e Veloso os dois primeiros da classificação geral.

No dia em que as temperaturas finalmente baixaram dos 30 graus, a etapa apresentava como principais dificuldades duas contagens de primeira categoria, a segunda delas situada na meta. Na primeira, na subida à Barragem do Alvão, o primeiro a chegar foi Domingos Gonçalves (Caja Rural), que juntamente com o azarado Yannis Yssaad (Equipe Cycliste Armée de Terre) protagonizaram a fuga do dia. O duo acabou por ser desfeito depois da queda do francês, a 31 quilómetros da meta, que acabou por forçar a sua desistência, e o solitário Domingos Gonçalves foi alcançado a 14 quilómetros do final, já em Mondim de Basto.

Com o pelotão compacto, a subida teve muita agitação, em especial na frente, com Gustavo Veloso, Jóni Brandão (Efapel) e Daniel Silva (Rádio Popular Boavista), que fez grande parte da subida na liderança, como cabeças de cartaz. Mas a melhor ponta final de Gustavo Veloso acabou por prevalecer já dentro do último quilómetro. A aceleração do galego deixou os adversários sem reação e no final Daniel Silva cruzou a meta em segundo, a cinco segundos do espanhol, e Jóni Brandão em terceiro, a 12.

O camisola amarela Rui Vinhas perdeu 34 segundos para o companheiro de equipa, tendo chegado a par de Raúl Alarcón, um pouco à frente do também portista António Carvalho.

O domínio azul e branco reflete-se também na classificação por equipas, com os Dragões a liderarem com uma vantagem de 4m37s para Androni Giocattoli – Sidermec e de 6m04s para a Rádio Popular Boavista.

Na segunda-feira corre-se a quinta etapa, com o pelotão a deixar o Norte para se dirigir para o centro do país. A tirada começa em Lamego e termina em Viseu, após 153,2 quilómetros, com os destaques do dia a serem a subida ao alto de Bigorne, para uma contagem de montanha de segunda categoria, e a São Macário, numa primeira categoria ao quilómetro 92 da etapa.

Classificação da quarta etapa:

1.º - Gustavo Veloso (W52-FC Porto-Porto Canal), 5h12m25s
2.º - Daniel Silva (Rádio Popular Boavista), a 5s
3.º - Jóni Brandão (Efapel), a 12s
(…)
4.º - Raúl Alarcón (W52-FC Porto-Porto Canal), a 34s
5.º - Rui Vinhas (W52-FC Porto-Porto Canal), a 35s
9.º - António Carvalho (W52-FC Porto-Porto Canal), 46s
19.º - Ricardo Mestre (W52-FC Porto-Porto Canal), a 1m58s
54.º - Joaquim Silva (W52-FC Porto-Porto Canal), a 15m11s
72.º - Samuel Cadeira (W52-FC Porto-Porto Canal), a 20m33s
95.º - Rafael Reis (W52-FC Porto-Porto Canal), a 29m08s

Classificação geral individual:

1.º - Rui Vinhas (W52-FC Porto-Porto Canal), 17h42m58s
2.º - Gustavo Veloso (W52-FC Porto-Porto Canal), 2m48s
3.º - Jóni Brandão (Efapel), a 3m04s
(…)
6.º - Raúl Alarcón (W52-FC Porto-Porto Canal), a 3m45s
10.º - António Carvalho (W52-FC Porto-Porto Canal), a 3m57s
17.º - Ricardo Mestre (W52-FC Porto-Porto Canal), a 5m07s
48.º - Samuel Cadeira (W52-FC Porto-Porto Canal), a25m04s
88.º - Joaquim Silva (W52-FC Porto-Porto Canal), a 57m17s
93.º - Rafael Reis (W52-FC Porto-Porto Canal), a 1h03m22s

Classificação por equipas:

1.º - W52-FC Porto-Porto Canal, 53h15m13s
2.º - Androni Giocattoli – Sidermec, a 4m37s
3.º - Rádio Popular Boavista, a 6m04s» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/ciclismo-volta-a-portugal-etapa4-310716.aspx

F.C. do Porto Bilhar - Realizou-se este fim-de-semana, no salão do Benfica, em Lisboa, a fase final do Campeonato Nacional de Esperanças de bilhar às três tabelas e os atletas portistas foram o grande destaque da competição ao preencherem os quatro lugares reservados para os semifinalistas, numa competição que foi ganha por Hugo Costa.



«PORTISTA HUGO COSTA É CAMPEÃO DE ESPERANÇAS DE BILHAR ÀS TRÊS TABELAS

Dragões dominaram Campeonato Nacional ao colocar quatro atletas nas meias-finais.

Realizou-se este fim-de-semana, no salão do Benfica, em Lisboa, a fase final do Campeonato Nacional de Esperanças de bilhar às três tabelas e os atletas portistas foram o grande destaque da competição ao preencherem os quatro lugares reservados para os semifinalistas, numa competição que foi ganha por Hugo Costa.
Depois de uma fase regional, que apurou quatro atletas do Dragon Force (Hugo Costa, José Miguel Soares, Rui Filipe Carvalho e Luís Pinto) e quatro atletas do sul, os portistas garantiram todos a passagem às meias-finais, com Hugo Costa a impor-se a José Miguel Soares no jogo decisivo por 35-26. O terceiro lugar ficou para Rui Filipe Carvalho e o quarto para Luís Pinto.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/bilhar-tres-tabelas-campeonato-nacional-de-esperancas-2016.aspx

Amarante Jazente - Coleção Fotoselo ROTEP, N.º 57, Igreja Românica de Santa Maria de Jazente, fotografia do Eng. Alvelos de meados do século XX.


(Coleção Fotoselo ROTEP, N.º 57, Igreja Românica de Santa Maria de Jazente)







«Igreja de Santa Maria de Jazente

Categoria de Protecção

Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público

Cronologia
Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (ver Decreto

Nota Histórico-Artistica

Fundada em finais do século XIII, esta igreja românica desenvolve-se em planimetria retangular, sendo constituída por dois corpos correspondentes à nave e à capela-mor, à qual foi adossada a sacristia. Junto à fachada lateral direita, separada do edifício principal, foi edificada a sineira de grandes dimensões, assente sobre um pano murário. 

O conjunto exterior apresenta linhas maciças, de aparelho de granito, rematado superiormente a toda a volta por cachorrada. O frontispício é rasgado ao centro por pórtico de duas arquivoltas com tímpano vazado por cruz. Na fachada lateral direita foi aberto um portal lateral, de menores dimensões. 

A nave, coberta por tecto de madeira, possui dois altares colaterais, dispostos em ângulo. O arco triunfal, de grandes dimensões, abre para a capela-mor, também com cobertura de madeira. O altar-mor é decorado com frontal de azulejos hispano-árabes. 
Catarina Oliveira 


30/07/16

F.C. do Porto B - F.C. do Porto B 1 vs Marítimo 1 - O FC Porto B empatou 1-1 com a equipa principal do Marítimo, naquele que foi o último jogo de caráter particular da pré-temporada e que antecede a estreia na Ledman LigaPro, agendada para o próximo domingo, às 17h00, no terreno do Desportivo das Aves



«“BÊS” EMPATAM COM O MARÍTIMO ANTES DA ESTREIA NA LEDMAN LIGAPRO

Golo do FC Porto B foi apontado pelo avançado Galeno.

O FC Porto B empatou 1-1 com a equipa principal do Marítimo, naquele que foi o último jogo de caráter particular da pré-temporada e que antecede a estreia na Ledman LigaPro, agendada para o próximo domingo, às 17h00, no terreno do Desportivo das Aves.

No encontro disputado este sábado no Centro de Estágio de Luso, Mealhada, local onde a equipa da ilha da Madeira se encontra a preparar a nova época, os golos surgiram todos na segunda parte. O avançado brasileiro Galeno colocou os campeões da Segunda Liga em vantagem, aos 58 minutos, tendo depois o Marítimo, 13.º classificado da edição passada da Liga NOS, chegado à igualdade por intermédio de Donald Djoussé.

Luís Castro deu a titularidade a Raúl Gudiño; Diogo Dalot, Verdasca, Palmer-Brown, Mata; Rui Pires, Graça, Fede Varela, Cláudio, Tony Djim e Galeno. No decorrer do encontro o treinador portista fez entrar Moreto, Musa, Raúl Soares e Rui Pedro.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/maritimo-fcportob-jogo-particular-300716.aspx

F.C. do Porto Ciclismo - Ciclista do W52-FC Porto-Porto Canal esteve em grande nível e baralhou as contas dos principais favoritos.



«RUI VINHAS SURPREENDE E É O NOVO LÍDER DA VOLTA

Ciclista do W52-FC Porto-Porto Canal esteve em grande nível e baralhou as contas dos principais favoritos.

O ciclista do W52-FC Porto-Porto Canal Rui Vinhas é o novo líder da Volta a Portugal em bicicleta, depois de na tarde deste sábado se ter exibido em grande nível numa terceira etapa em que os principais candidatos ao título não foram capazes de reagir a um grupo de fugitivos no qual constava o dorsal cinco dos Dragões e que chegou a ter mais de dez minutos de vantagem para o camisola amarela.

No dia que antecedeu a tradicional subida à Senhora da Graça, a etapa esteve muito longe de ser de transição. Como tem sido habitual, as altas temperaturas, que rondaram os 35 graus centígrados, acompanharam os corredores numa tirada totalmente percorrida em solo transmontano e que foi ganha pelo australiano William Clarke (Drapac Professional Cycling), ao terminar os 158,9 quilómetros em 3h49m50s, a uma impressionante média de 41 quilómetros por hora.

Mas a grande surpresa acabou por ser Rui Vinhas. O portista partiu com 39 segundos de desvantagem para o camisola amarela, mas beneficiou da passividade das principais equipas e da falta de entendimento necessário para a perseguição dos fugitivos para forçar uma fuga que acabou por surpreender todos. O oitavo lugar na etapa, depois de uma prestação de grande nível, garantem ao ciclista azul e branco a liderança da geral, com uma margem de 3m19s para o segundo, Daniel Mestre (Efapel), e de 3m21 para o terceiro classificado, José Gonçalves (Caja Rural).

“Foi uma etapa muito movimentada desde o início. Houve muitos grupos e nós, para tentar desgastar a equipa do líder, metemos alguns ciclistas na frente. Deixaram-nos ganhar bastantes minutos e aí o meu diretor pediu-me para colaborar na frente, juntamente com o Joaquim Silva, que também foi enorme. Estou muito feliz por tudo que consegui”, afirmou após a etapa.

O bicampeão da Volta, Gustavo Veloso, chegou integrado no pelotão, a 4m45s do vencedor. Na geral segue agora com 3m35s de desvantagem para o colega de equipa.

No primeiro domingo de competição o pelotão chega à montanha, para “escalar” o Monte Farinha, na tradicional subida ao Alto da Senhora da Graça. A etapa, que é uma das mais exigentes da Volta, conta com duas contagens de montanha de primeira categoria. A primeira, ao quilómetro 147, na passagem pela Barragem do Alvão, e a segunda no final dos 191,9 quilómetros da tirada, que terá a meta em Mondim de Basto.


Classificação da terceira etapa:

1.º - William Clarke (Drapac Professional Cycling), 3h49m50s
2.º - Marco Frapporti (Androni Giocattoli), a 2s
3.º - Benjamin Thomas (Equipe Cycliste Armée de Terre), a54s
(…)
8.º - Rui Vinhas (W52-FC Porto-Porto Canal), a 54s
11.º - Gustavo Veloso (W52-FC Porto-Porto Canal), a 4m45s
27.º - Raúl Alarcón (W52-FC Porto-Porto Canal), mt
31.º - Ricardo Mestre (W52-FC Porto-Porto Canal), mt
39.º - António Carvalho (W52-FC Porto-Porto Canal), mt
68.º - Samuel Cadeira (W52-FC Porto-Porto Canal), a 5m15
94.º - Joaquim Silva (W52-FC Porto-Porto Canal), a 17m25s
95.º - Rafael Reis (W52-FC Porto-Porto Canal), mt

Classificação geral individual:

1.º - Rui Vinhas (W52-FC Porto-Porto Canal), 12h39m06s
2.º - Daniel Mestre (Efapel), a 3m19s
3.º - José Gonçalves (Caja Rural), a 3m21s
(…)
9.º - Gustavo Veloso (W52-FC Porto-Porto Canal), 3m35s
17.º - Ricardo Mestre (W52-FC Porto-Porto Canal), a 3m44s
25.º - António Carvalho (W52-FC Porto-Porto Canal), a 3m46s
28.º - Raúl Alarcón (W52-FC Porto-Porto Canal), a 3m47s
41.º - Samuel Cadeira (W52-FC Porto-Porto Canal), a5m6s
92.º - Rafael Reis (W52-FC Porto-Porto Canal), a 34m49s
99.º - Joaquim Silva (W52-FC Porto-Porto Canal), a 42m41s» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/ciclismo-volta-a-portugal-etapa3-300716.aspx

29/07/16

Amarante Ôlo - Um local onde o verde da paisagem é dominante, contraste com a rusticidade do granito de forma harmoniosa...


(Amarante Ôlo, paisagem delirante...)

Amarante Lufrei - Mais um magnífico azulejo representando São Gonçalo de Amarante, num lar da freguesia de Lufrei.


(Azulejo representando São Gonçalo de Amarante)



«São Gonçalo de Amarante

APL 986
São Gonçalo de Amarante era filho de uns agricultores de Guimarães.
Um dia, houve uma festa na sua aldeia. Os seus pais foram à festa e disseram a São Gonçalo para ficar em casa a guardar o milho dos pássaros que estava na eira a secar ao sol.
São Gonçalo queria ir muito a essa festa. Então chamou os passarinhos e guardou-os no beiral. De seguida, foi para a festa. Os pais, quando o viram, disseram-lhe que, se chegassem a casa e os pássaros tivessem comido o milho, levaria uma grande tareia. Então São Gonçalo contou-lhes o que se tinha passado.
Quando chegaram a casa, os pais ficaram muito admirados com o que ele tinha feito. Abriram o beiral e os passarinhos foram todos embora.
Como São Gonçalo não gostava de Guimarães, pegou na sua bengala e atirou-a ao ar, indo cair a uma terra chamada Lixa. Ele não gostou daquela terra e atirou-a novamente, indo cair em Amarante. Aí ficou e começou a construir um mosteiro. Como não tinha como levar a pedra, pediu a um agricultor para lhe emprestar os bois e o carro.
O agricultor disse que lhos emprestava, mas havia um problema: os bois eram muito bravos. São Gonçalo disse que não se importava e que ficava na mesma com eles. Quando os tomou, os bois ficaram mansos.
Depois de acabar de construir o mosteiro, os pedreiros não tinham como descer e atiraram-se abaixo.
O primeiro que saltou disse:
– Valha-me Deus!
Este caiu e sobreviveu.
O segundo disse:
– Valha-me a minha mulher!
Caiu e morreu.
O terceiro disse:
– Valha-me São Gonçalo!
Sobreviveu.
Um dia, São Gonçalo desapareceu. Dizem que ele está por debaixo do mosteiro, num túnel que vai dar ao rio Tâmega. Dizem também que todas as semanas vai lá um homem cortar-lhe a barba.

Fonte Biblio AA. VV., - Literatura Portuguesa de Tradição Oral s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003 , p.CR3

Ano2002

Place of collectionFigueiró (Santiago), AMARANTE, PORTO

ColectorCristina Sorte (F)


InformanteMaria Madalena Magalhães Carvalho (F), 52 y.o., Figueiró (Santiago) (AMARANTE) PORTO.» in http://www.lendarium.org/narrative/sao-goncalo-de-amarante/?tag=2638


Mondeguinas - "São Gonçalo de Amarante"


Brigada Victor Jara - "São Gonçalo"


Tranglomango - "S. Gonçalo de Amarante" - (ao vivo)


"São Gonçalo de Amarante

São Gonçalo de Amarante,
Casamenteiro das velhas,
Porque não casais as novas?
Que mal vos fizeram elas?

São Gonçalo de Amarante,
Casamenteiro das velhas,
Porque não casais as novas?
Que mal vos fizeram elas?

Seis barricas de alcatrão,
Minha orquestra de badalo,
Eis aqui a minha festa 
Que se faz a São Gonçalo.

Ó Meu São Gonçalo,
Meu São Gonçalinho,
Eu quero-me casar,
Ai, dai-me um maridinho.

São Gonçalo de Amarante,
Casamenteiro das velhas,
Porque não casais as novas?
Que mal vos fizeram elas?

São Gonçalo de Amarante,
Quer que lhe baile,
Quer que lhe cante..."

28/07/16

Amarante F.C. - O Amarante foi a grande surpresa da última temporada na Taça de Portugal e mostrou ao mundo do futebol um jovem valor: Miguelito.



«Herói de Amarante emigra e desabafa: «Triste com o futebol português»

Miguelito foi o herói do clube na última Taça de Portugal mas não teve propostas de clubes profissionais.

O Amarante foi a grande surpresa da última temporada na Taça de Portugal e mostrou ao mundo do futebol um jovem valor: Miguelito. O jogador foi o responsável pela eliminação do Marítimo na competição e apontou um total de seis golos.

Eliminado depois pelo Arouca nos «oitavos» ainda no mês de janeiro, Miguelito disse no fim do jogo que não estava a pensar no futuro: «Não estou preocupado com o futuro. Falou-se muito, mas o que hoje é certo, amanhã já era. Estou com a cabeça no Amarante. Se surgir uma oportunidade, aproveito, se não surgir, paciência.»

Passados sete meses do «brilharete» na Taça de Portugal nenhum clube dos campeonatos profissionais mostrou-se interesse e o jogador anunciou que vai rumar ao Chipre, para representar o Olympaicos Nicósia, da segunda divisão. Ao que apurou o MAISFUTEBOL, o avançado assinou por uma época e outra de opção.

Num post que escreveu nas suas redes sociais, o avançado deixou uma certeza na hora da partida: «Triste com o futebol português, triste com as pessoas que o comandam mas principalmente triste comigo.»

Miguelito, de 26 anos, referiu que os números que alcançou no Amarante eram «suficientes» para subir de nível: «Falando um pouco mais destas últimas 3 épocas, passados 7257 minutos, mais de 30 golos e ser juntamente com outro colega de profissão melhor marcador da Taça de Portugal 15/16, não foram suficientes para dar o salto nos campeonatos profissionais no país que tanto amo que é Portugal. Dizem os entendidos que o meu problema é nunca ter saído da minha zona de conforto, então , para que não haja mais desculpas, parto hoje para o Chipre numa aventura que espero que tenha um final feliz. Na próxima época irei representar o Olympiakos Nicosia, uma equipa de 2ª liga que tem como objectivo subir de divisão.

Ver mais» in http://www.maisfutebol.iol.pt/campeonato-de-portugal/taca-portugal/heroi-de-amarante-emigra-e-desabafa-triste-com-o-futebol-portugues

Amarante Santa Luzia - Quem se lembra do Café "O Nosso Sonho", dos sócios Luís e Moura, que marcou as décadas de 80-90 do Largo de Santa Luzia...


(Fotografia do Jornal "Tribuna de Amarante", cujo Diretor foi o ilustre Sr. António Pedro)


«Café "O Nosso Sonho"…

Esta fotografia dos anos 80/90, com destaque para o Pai dos meus amigos Alfredo e Zé da Costa, que herdaram a simpatia, o espírito e o bom humor do seu progenitor. O Senhor Costa um verdadeiro Senhor na verdadeira aceção da palavra, foi mais um exemplo soberbo, dos frequentadores de grande qualidade humana e cultural deste pequeno café, nas suas reduzidas dimensões físicas, mas de grande quilate na qualidade dos diálogos espontâneos que ali despontavam, entre seres humanos da ordem do maravilhoso.

Claro que esta imagem me traz boas recordações. O Meu pai, O Sr. Natal, o Sr. Olegário Rosa, o Sr. Monteiro, o Professor Gonçalves e Professora Salomé, o Sr. Guilherme do Campo da Feira, o Sr. Leitão, o Riqueza, o Dino, o pessoal do Moura Basto e da Vidraria São Pedro, a malta da Torre, o Sr. Costa, o Sr. Cândido e o Sr. Otávio... entre muitos, que seria fastidioso estar a citar... e os sócios, senhores Luís e Moura, que sabiam regrar, apimentar e açucarar, conforme as situações assim o exigiam, um ambiente masculino num registo tenso, mormente, no que às divisões dos afetos clubisticos dizia respeito.

Aquele pequeno Café, “O Nosso Sonho”, uma quimera que dois sócios concretizaram, era quase que a Sede da Torre, dado que todo o pessoal afeto, se encontrava lá, numa altura em que não havia ainda a FADA (Federação das Associações Desportivas de Amarante), mas existiam grandes despiques de futebol de 5, no campo polidesportivo da florestal, onde hoje são as piscinas; quem da minha geração, não recorda com saudade, os animados encontros de futebol de 5 que ali se disputaram... na época estival, em que o futebol nacional e regional paravam, para se concretizar todo ali em noites mágicas de excelente futebol e animado convívio... às vezes também havia sessões de pancadaria, entre clubes rivais, mas acabava sempre tudo bem!

O Café dos sócios, Sr. Luís e do Sr. Moura, ponto de alegres tertúlias, animados e disputados jogos de bilhar, jamais sairá das minhas lembranças. O Machado de Fregim, disputava com jogos psicológicos de picardias constantes em forma de diálogo num registo de gozo, e com a sua excelente técnica de bilhar, cada partida com grande suspense... foi um Café importante da Amarante da altura, interclassista e intergeracional, e de muitos encontros e afetos, da malta da margem direita do Tâmega! Aprendi ali a jogar bilhar, primeiro vendo os craques em partidas disputadíssimas, depois começando a jogar com o meu falecido Pai, que também era craque do bilhar.

A própria estrutura física do café propiciava o convívio: localizava-se na esquina onde é hoje o Novo Banco, local onde paravam as camionetas do Alberto Pinto, que eu apanhava quando vinha da escola para Fregim, a sua sala pequena, impossibilitava que as conversas não fossem gerais, todos se cumprimentavam e se falavam, não se vivia a indiferença dos dias atuais... a sua porta aberta na esquina, quase que impelia à entrada das pessoas no café, se chovia era o abrigo, se fazia sol continuava a sê-lo... portanto, era um café onde entravam e conviviam todas as classes sociais, que inevitavelmente cruzavam conversas, com todo o tipo de pessoas.

Hoje, já não conheço cafés assim, as pessoas já não conversam para que todos ouçam, andamos todos muito metidos connosco, ensimesmados com as nossas vidas stressantes, quase paranoicas. Estes cafés desempenhavam, informalmente, o papel de centros culturais, de sedes de associações de índole diverso e eram centros de convívio privilegiados, onde se faziam amizades, negócios, onde se jogava, se tomava café, se bebia, se liam os jornais do dia, mas em que sempre imperava a boa disposição e a amizade; sim, conheci ali amigos, ainda hoje não quebramos esses laços de amizade bem fundos, do tempo do “O Nosso Sonho”!

E fui um privilegiado ouvinte do Sr. Natal, um homem magro e pequeno, mas com uma inteligência rara e gigantesca, que desempenhou cargos de enorme importância, na então Vila de Amarante. Apesar da sua dimensão de Homem de grande cultura, misturava-se nas mesas do café e lá dava belas lições de vida e de história, que qualquer ouvinte “bebia” na justa medida, do que queria e do que podia acompanhar. E como era humilde o Sr. Natal, nunca levantava a voz e se punha em pontas dos pés; a sua serenidade transmitia verdade e significado, expressos nas suas sábias palavras.

Os irmãos Monteiro, retornados, eram igualmente fantásticos oradores, que nos remetiam para as paisagens Africanas, nas suas fabulosas recordações daquele enorme e rico continente, gente que trazia a mente muito mais aberta que o comum dos mortais em Amarante. O Sr. Olegário Rosas um prosador entusiástico a par do Brasileiro, Sr. Pinto Coelho, que conversavam sempre com um toque de humor rematando as suas preleções com estridentes gargalhadas.

Enfim, um café pequeno, talvez à dimensão do sonho de quem o criou, mas que extravasou muito as reais expetativas iniciais dos empreendedores e dos clientes que começaram a frequentar aquele pequeno café da Vila de Amarante, em santa Luzia, na esquina que nos leva em direção a Vila Meã e, durante aqueles tempos, para o Porto. Tempos em que se podia estacionar o carro tranquilamente à porta de um café, deixa-lo aberto, tomar um café ou uma bebida, falar com os donos, empregados e clientes, num alegre e sadio convívio... Vila de Amarante anos 80!» in http://birdmagazine.blogspot.pt/2016/07/cafe-o-nosso-sonho.html


Saúde - Uma equipa de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra conseguiu encapsular células produtoras de insulina, que funcionam como um pâncreas bioartificial passível de ser implantado nos doentes.



«Injecções diárias dos diabéticos à beira do fim?

Experiências da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra estão, para já, a ser realizadas apenas em ratos, mas com resultados muito positivos.

Pode ser o fim das injecções diárias para os diabéticos. Uma equipa de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra conseguiu encapsular células produtoras de insulina, que funcionam como um pâncreas bioartificial passível de ser implantado nos doentes.

“No fundo, é desenvolver uma forma de ter células que produzem insulina para substituir aquela que eles produzem de forma deficitária”, sintetiza Raquel Seiça, líder da equipa de investigação.

Nestas declarações à Renascença, Raquel Seiça garante que isto significaria o fim das várias injecções de insulina por dia, nos diabéticos de tipo 1.

As vantagens não se ficam, no entanto, por aqui.

“O facto de serem células encapsuladas (dentro de uma cápsula de polímeros especiais) vai permitir uma outra coisa, que é o seguinte: no caso de um transplante de pâncreas os doentes têm de fazer, até ao fim da sua vida, imunossupressores. Sendo essas células encapsuladas evita, a necessidade da administração imunossupressores e isso é o ideal porque os imunossupressores também trazem problemas aos doentes”, explica.

A microcápsula pode vir a ser instalada debaixo da pele ou no músculo, o local ainda não está definido.

A investigação tem tido resultados muito positivos mas para já apenas em ratos.» in http://rr.sapo.pt/noticia/60084/injeccoes_diarias_dos_diabeticos_a_beira_do_fim?utm_source=rss