04/03/15

Arte Fotografia - Exposição de Fotografia de Eduardo Teixeira "Sensibilidades", de 7 de março a 26 de abril, no Museu Municipal Prof. Álvaro Viana de Lemos, na Lousã.



(Amarante TV - Amarante para o mundo...)

Empreendedorismo - À procura de parceiros e até de griffes para desenvolver o produto, a Gomavial alega ainda que em tempo de crise é o produto ideal para ser concebido e desenvolvido esteticamente, de forma a que seja elegante, irreverente e de custo mais acessível.



«EMPRESA FABRICA SAPATOS COM SOLAS DE PNEUS RECICLADOS

É mais barato, resistente ao desgaste e aderente a qualquer solo.

A Gomavial, empresa especializada em tecnologias inovadoras, lança uma ideia para o mercado: solas de sapatos concebidas com pneus reciclados.

A ideia, desenvolvida por cinco engenheiros da marca, apresenta como vantagens o facto de ser mais resistente ao desgaste e de baixo custo, uma vez que são utilizados pneus reciclados.

À procura de parceiros e até de griffes para desenvolver o produto, a Gomavial alega ainda que em tempo de crise é o produto ideal para ser concebido e desenvolvido esteticamente, de forma a que seja elegante, irreverente e de custo mais acessível.» in http://lifestyle.sapo.pt/fama/noticias-fama/artigos/empresa-fabrica-sapatos-com-solas-de-pneus-reciclados

03/03/15

Amarante Fregim - Fim de tarde de Verão, Agosto de 1989, Casa do Rio, Mãe, Pai e Primos que eram como Irmãos, sempre na palhaçada.


(Mãe, Pai, Primo Mário o mano Xandinha e o meu Volkswagen 1302 S lá ao fundo, o meu primeiro carro, porque o meu Pai disse-me que para aprender a conduzir tinha que ser um carro de aço e sem modernices...)

Amarante Literatura: Amarante descrita por um sábio, na Agenda-Almanach de 1917, no seu primeiro ano de publicação, ilustrado com gravuras, edição da tipografia (FLOR do TÂMEGA).




«Amarante descrita por um sábio

Da Gazeta de Portugal, de ha muitos anos:

"Imagine você que eu sou uma rua e você outra, que ha uma ponte a ligar-nos e que um rio passa por baixo.

Ao lado da ponte está o convento de S. Gonçalo; é um edifício muito sujeitoso, todo de abóboras tendo aos cantos pirangulas tudo também de abobora. Por baixo ha um grande mediterrâneo, onde os frades faziam adega e em cima tem um almirante de onde se vê toda a serra do marão, por ahi além.

Debaixo da ponte caçam-se montes de barbaros, também há salomões, mas é lá mais para riba.

Ao pé do convento tem meu irmão uma lameira, que só de erva sustenta sete bestas, e quando eu lá estou, oito."» 

Vila de Avó - Situada na encosta entre as serras da Mendacha e a dos Almoinhos, a origem da fidalga e nobre Vila de Avô perde-se na bruma do tempo e esvai-se no fumo da tradição.



«A HISTÓRIA

Situada na encosta entre as serras da Mendacha e a dos Almoinhos, a origem da fidalga e nobre vila de Avô perde-se na bruma do tempo e esvai-se no fumo da tradição. Porém, há historiadores que atribuem aos Túrdulos a sua fundação, no ano 500 A.C.. Assim o escreveu J. Nobre da Fonseca.

Sabe-se, porém, de fonte segura, tão numerosos e concludentes são os testemunhos, que os romanos se fixaram em Avô por onde fizeram passar a célebre Via Imperial, com 14 pés de largura. Saía de Lisboa, bifurcava em Conimbriga para a Guarda, Salamanca, etc.. Havia sido aberta pela V Legião Romana, quando Júlio César esteve na Península Ibérica pela segunda vez e atravessava o rio Alva próximo do castelo de Avô.

No caminho que se dirige a Anseriz, logo acima das últimas casas da vila, pode ver-se ainda um troço dessa estrada em regular estado de conservação; e um pouco além da Senhora do Mosteiro, no caminho para Aldeia das Dez, há também restos desta antiga calçada.

Em tempos mais recuados, Avô era designada por Avaao - denominação que ainda persistia em 1453. Esta palavra derivava de vau, pois era a vau que o rio Moura era transposto antes da construção da primeira ponte. De facto, apesar de muito mais antiga,a ponte sobre o Alva só muito mais tarde se transformou em realidade.

Nessa época, pelo seu fraco caudal, o rio Moura era a porta de entrada para a vila de Avô.

Os romanos substituíram a palavra bem portuguesa vau por ad vadum, o que significa a mesma coisa.

Não sabemos exactamente as razões que levaram os romanos a fixarem-se em Avô; mas é quase certo que tivesse sido o ouro e o chumbo que ao tempo abundavam nas margens do Alva.

No ano de 710, Avô foi dominada pelos árabes que desenvolveram intensa actividade agrícola em seus vales criamosos.

Em 1059 a nobre vila foi conquistada pelo rei D. Fernando de Castela que a povoou de cristãos e lhe deu por governador o conde D. Sisnando.

Posteriormente foi couto de D. Afonso Henriques, doado a sua filha natural D. Urraca Afonso, casada com D. Pedro Afonso, neta de Egas Moniz.

D. Afonso Henriques foi também o fundador da primitiva igreja de Avô, edificada exactamente no local onde presentemente se encontra a matriz. Ao que parece, foi Soeiro Formarigues quem em 1093 ampliou o templo e construiu o claustro.

A actual igreja de duas torres cimeiras foi edificada no sec. XVI e reedificada em 1764.

Em 1187, D. Sancho I cedeu a povoação de Avô e respectivo castelo a sua irmã natural D. Urraca Afonso, casada com D. Pedro Afonso Viegas, filho de Egas Moniz, em troca com a antiga vila de Aveiro.

Seguidamente, nomeou D. Pedro Afonso Viegas alcaide-mor de Avô - o primeiro a ocupar este alto cargo.

No mesmo ano em que o "Rei Povoador" dava a vila de Avô à sua Irmã, concedia-lhe também carta do foral e instituía o seu primeiro município. O foral tem a data de 1 de Maio.

Mais tarde este título foi atribuído aos bispos de Coimbra, que acumulavam também os de "Senhores de Coja e condes de Aranil", e aos quais entregou a vila, o castelo e domínios.

A 12 de Setembro de 1514, D. Manuel I outorgou novo foral à vila de Avô.

O município avoense devia ser importantíssimo, pois era governado por Juíz Ordinário de vara branca com atribuições do Crime e Órfãos. Tinha capitão-mor, sargento-mor e uma companhia de Ordenanças.

Foi Provedoria da Guarda e Corregedoria de Linhares.

Os titulos de "Alcaide-Mor" do castelo de Avô e de "Senhor" de Côja, como todos os titulos existentes à data da implantação do regime liberal, foram abolidos pelos decretos de Mousinho da Silveira, em 1832.

Incompreensível e inesperadamente, e à revelia do seu passado de grandeza, da sua história, da riqueza e beleza dos seus pergaminhos - um decreto datado de 24 de Outubro de 1855 estinguiu o município, integrando a vila no concelho de Oliveira do Hospital.

Fonte: Tarquínio Hall» in http://www.terralusa.net/?site=175&sec=part4

«Foral de Avô (1187)

Em nome de Deus Esta é a carta de foral que eu, Rei D. Sancho, juntamente com minha mulher, Rainha D. Dulce, e com os meus filhos, Rei D.Afonso e Rei D. Henrique, e as minhas filhas, Rainha D. Teresa e Rainha D. Sancha, faço aos habitantes presentes e futuros de Avô.

E assim damos para que nesse lugar tenhais por foro que cada jugo de bois deis um moio do qual uma terça parte seja de trigo, outra de centeio e outra terça de milho E de um boi, dois quartos, terçados do mesmo modo e deis esse pão tal qual para vós tomardes Do vinho deis a dízima E quem trabalhar o linho dê um manípulo. E de morada do monte, de quatro coelhos e mais, deis um coelho Do caçador de baraça um lombo Do porco duas costeletas De modo de cera, de dois arredes e mais, deis um arredei E quem cometer Homicídio voluntariamente pague 10 maravedis; de rousso 10 maravedis, de merda na boca (calúnia) 10 maravedis; componha o fundo de haveres ou gado com «coisas» novas Quem sair com armas contra um bando perde-as. Quem ferir com lança, ou com gládio, ou com cutel ou com espora pague 3 maravedis ao dono da terra e 1 maravedil ao ferido.
O homem de Avô não seja, senão por expressa vontade, mordomo ou serviçal O homem de Avô nada pague a outro, melhor do que acima está escrito nesta carta O homem de Avô que quiser vender a sua herdade, venda-a a tal homem que faça dela seu foral e do preço dê a dízima ao palácio.
Carta feita no mês de Maio, era milesima ducentesima vigesima quinta (Maio 1187).

Nós, reis, acima nomeados que mandamos fazer esta carta no concelho de Avô, pelas nossas próprias mãos assinamos E assinada confirmamos.

Quem quer que observar este nosso feito seja bendito Quem o infringir seja maldito.

Fonte: Tarquínio Hall» in http://www.terralusa.net/?site=175&sec=part4


(Vila de Avo - Oliveira do Hospital - Coimbra)


(AVÔ OLIVEIRA DO HOSPITAL SALTO DA PONTE SOBRE RIO ALVA)


(Vila de Avó, Oliveira do Hospital)

02/03/15

Amarante Literatura - Um manuscrito inédito do escritor Teixeira de Pascoaes está a gerar alguma polémica na cidade do poeta, Amarante, segundo o jornal «Público».



«Obra inédita de Teixeira de Pascoaes gera polémica em Amarante

Manuscrito foi entregue à afilhada do autor pelo ex-presidente da Câmara, mas alegadamente pertencia ao espólio adquirido pela autarquia por 420 mil euros.

Um manuscrito inédito do escritor Teixeira de Pascoaes está a gerar alguma polémica na cidade do poeta, Amarante, segundo o jornal «Público». Tudo porque o anterior presidente da Câmara Municipal, Armindo Abreu, mandou entregar à afilhada do escritor, Adelaide Teixeira, vários manuscritos de Pascoaes, incluindo o inédito «Cartas a Uma Poetisa», que alegadamente fazem parte do espólio adquirido pela Câmara à família do autor, em 2013. 

A decisão do ex-presidente foi tomada há mais de um ano, mas só foi concretizada no mandato do atual  presidente de Câmara, o social-democrata  José Luís Gaspar, que entrou em funções em outubro de 2013 e que deu cumprimento ao despacho assinado pelo seu antecessor.  

O caso só foi tornado público recentemente, num programa de rádio local, e está a gerar grande controvérsia em Amarante. Há quem critique a decisão de Armindo Abreu, que, segundo o jornal «Público» foi advogado da afilhada do escritor antes mesmo de se ter tornado presidente de Câmara, em 1995, e exija explicações. 

O coronel e amigo da família do escritor, João Sardoeira, e o centrista Fernando Moura Lopes acusam o antigo presidente da Câmara de ter entregado parte do espólio da autarquia, comprado à família de Pascoaes por 420 mil euros, sem ter dado conhecimento disso à vereação e exigem uma clarificação. Além disso, Sardoeira acusa o ex-autarca de não ter salvaguardado uma cópia do manuscrito, temendo o futuro do mesmo. 

Armindo Abreu, por sua vez, considera que apenas respeitou a memória do escritor, expressa em testamento, e considera que, desta forma, a obra poderá ser finalmente publicada. Além disso, afirma que a Câmara não poderia ter comprado algo que não era da família do autor. Segundo Armindo Abreu, quando os funcionários fizeram o inventário do espólio os manuscritos em causa não apareceram e só foram encontrados quando foram buscar as obras. 

O poeta Teixeira de Pascoaes deixou à afilhada Adelaide Teixeira, filha do empregado, várias propriedades e obras literárias, onde se incluía este «Cartas a Uma Poetisa». A afilhada terá reclamado a entrega destas obras, que estiveram na posse da família antes de serem compradas pela Câmara, mas nunca levou a questão a tribunal.» in http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/masnucrito/obra-inedita-de-teixeira-de-pascoaes-gera-polemica-em-amarante




«Manuscrito inédito de Pascoaes gera polémica em Amarante
LUÍS MIGUEL QUEIRÓS 02/03/2015 - 07:02

A Câmara de Amarante comprou o espólio de Teixeira de Pascoaes por 420 mil euros e entregou depois um manuscrito inédito a uma afilhada do escritor. O ex-presidente da autarquia, Armindo Abreu, diz que se limitou a respeitar o testamento de Pascoaes.

O ex-presidente da Câmara de Amarante, Armindo Abreu, mandou entregar a uma afilhada de Teixeira de Pascoaes, Maria Adelaide Barros Teixeira, vários manuscritos do escritor – incluindo o inédito Cartas a Uma Poetisa –, que fariam parte do espólio do autor de Marânus, comprado pela autarquia à família de Pascoaes, no início de 2013, por 420 mil euros.

A entrega dos manuscritos, que Adelaide Teixeira vinha reclamando com base no testamento deixado por Pascoaes, acabou por só se concretizar já após a entrada em funções, em Outubro de 2013, do actual executivo camarário, presidido pelo social-democrata José Luís Gaspar, mas dando cumprimento ao despacho assinado por Armindo Abreu no final do seu mandato.

Esta decisão do ex-presidente, tomada há mais de um ano, só recentemente chegou ao conhecimento público. No programa de rádio O Lado B da Política, um fórum de debate de assuntos locais, o coronel João Sardoeira, amigo da família de Pascoaes, e o centrista Fernando Moura Lopes acusaram Armindo Abreu de ter entregado parte do espólio de Pascoaes comprado pela autarquia, e de o ter feito através de um despacho de que não deu conhecimento à vereação. 

Sardoeira acrescenta que “é preciso perceber se falta mais alguma coisa”, e observa que o espólio, “que se julgaria que iria ficar na Biblioteca, onde estão já outros espólios literários, foi afinal encaixotado e armazenado na cave do Museu Amadeo Souza Cardoso, onde ainda se encontra indisponível”. A opção pelo museu, deveu-se, segundo Armindo Abreu afirmou ao PÚBLICO, a este “oferecer melhores condições de segurança”.

Moura Lopes citou nesse programa uma carta enviada à autarquia por Adelaide Teixeira, na qual esta, após agradecer “com apreço” o “cuidado” que Armindo Abreu tivera com o manuscrito inédito, escreve: “pois não o fez constar do espólio comprado por saber que me pertence”. A carta foi enviada em Agosto de 2013, após a compra do espólio e antes de o ex-presidente da Câmara ter assinado o despacho de entrega dos manuscritos.

“Parece uma estratégia de ‘eu compro e a seguir você tem’”, disse então Moura Lopes, defendendo que o assunto “necessita urgentemente de clarificação”. Também João Sardoeira acha que “havia desde o início a intenção de desviar estes manuscritos para a afilhada de Pascoaes” e argumenta que, mesmo existindo dúvidas, “não cabia ao presidente decidir se a senhora tinha ou não tinha direito a eles”.

Diz o testamento, que expressa bem o afecto que o escritor dedicava a esta sua afilhada: “Lega ainda à mesma sua afilhada Adelaide as seguintes obras, dele testador: Idílio Pastoril, Dois Jornalistas, O anjo e a Bruxa, O Senhor Fulano, Uma Fábula e Cartas a uma Poetisa, pois deve ao amor que lhe consagra os últimos lampejos da sua inspiração”.

Em declarações ao PÚBLICO, Sardoeira censura ainda Abreu por não ter ao menos pedido à Biblioteca Nacional que fizesse uma cópia certificada dos documentos que mandou entregar. “Como sabemos o que vai acontecer agora aos manuscritos?”, pergunta. “Podem perder-se, haver um incêndio, ser vendidos”. Este neto de Albano Sardoeira, fundador do Museu Amadeo Souza Cardoso e patrono da Biblioteca Municipal, critica também a actual gestão camarária, que “está a par do assunto há meses e ainda não agiu”. 

Ainda antes de se tornar pela primeira vez presidente da Câmara de Amarante, em 1995, Armindo Abreu foi advogado de Adelaide Teixeira, designadamente em processos de disputas de terrenos que envolviam a família de Pascoaes, disse ao PÚBLICO João Vasconcelos, sobrinho-neto do escritor. Ainda hoje as duas famílias têm pendente em tribunal um litígio em torno de uma capela.

Armindo Abreu defende que se limitou a “respeitar a memória do poeta”, entregando a Adelaide Teixeira o que Pascoaes lhe doou em testamento, e disse ao PÚBLICO assumir inteiramente a sua decisão, ilibando de quaisquer responsabilidades o seu sucessor José Luís Gaspar. Abreu, que preside actualmente à Assembleia Municipal de Amarante, acredita ter agido “em benefício do interesse público”, já que, argumenta, as Cartas a Uma Poetisa poderão agora ser finalmente publicadas. E está “convencido de que será possível chegar a acordo com eles [a afilhada de Pascoaes e o seu companheiro, Lino Couto] para que, em condições de total transparência, o manuscrito fique depositado na Biblioteca” de Amarante.

Até hoje só foram publicadas duas cartas desta ficção epistolar que Pascoaes nunca chegou a publicar em vida: uma num livro que Mário Garcia dedicou ao poeta, e outra na revista Cadernos de Tâmega. Lino Couto garante que em ambos os casos as cartas foram transcritas a partir de cópias dactilografadas, já que a família de Pascoaes, garante, sempre afirmara não ter o manuscrito e nunca o apresentou publicamente.

A afilhada de Pascoaes recebeu a agenda intacta, e com ela um manuscrito que não constava das obras que lhe tinham sido legadas pelo poeta.

“Se o manuscrito de Cartas a Uma Poetisa estivesse expressamente mencionado no espólio comprado pela Câmara, tínhamos que pôr uma acção em tribunal para garantir que ele nos era entregue”, diz o companheiro de Adelaide Teixeira (estão tecnicamente divorciados, mas não se separaram), que tem já propostas para publicar o inédito de Pascoaes. Segundo afirmou ao PÚBLICO, só não se decidiu ainda porque a tiragem sugerida (500 exemplares) lhe parece demasiado pequena. 

Um testamento de 1948

A actual polémica tem as suas verdadeiras raízes num papel com mais de 66 anos, o testamento de Teixeira de Pascoaes, que este assinou, diante de um notário e das devidas testemunhas, no dia 30 de Novembro de 1948, poucos anos antes de morrer, em 1952. Instituindo como principal herdeiro o seu sobrinho João Vasconcelos, o autor de Regresso ao Paraíso e S. Paulo legava à afilhada Adelaide, filha do seu empregado José Teixeira, a posse ou o usufruto de várias propriedades, e ainda seis obras literárias da sua autoria, algumas já então publicadas, outras não.

Diz o testamento, que expressa bem o afecto que o escritor dedicava a esta sua afilhada: “Lega ainda à mesma sua afilhada Adelaide as seguintes obras, dele testador: Idílio Pastoril, Dois Jornalistas, O anjo e a Bruxa, O Senhor Fulano, Uma Fábula e Cartas a uma Poetisa, pois deve ao amor que lhe consagra os últimos lampejos da sua inspiração”.

Lino Couto diz que, após a morte do escritor, a família de Adelaide Teixeira recebeu efectivamente alguns dos manuscritos referidos no testamento, como por exemplo o de Uma Fábula, uma obra então inédita que a afilhada de Pascoaes veio a fazer publicar, em 1978, na editora portuense Brasília. Mas não entregou outros, cujo paradeiro terá dito desconhecer. Entre eles, o de Cartas a Uma Poetisa, e também o de Idílio Pastoril, título inicialmente atribuído por Pascoaes à primeira novela que escreveu, O Empecido, que ele próprio tardiamente publicou em 1950.

Com base no despacho de Armindo Abreu, Adelaide Teixeira recebeu não apenas cinco diferentes versões manuscritas de Cartas a Uma Poetisa, mas também o manuscrito de Idílio Pastoril. Acontece que. nas páginas iniciais da agenda em que Pascoaes escreveu esta obra, encontrava-se ainda um outro manuscrito, intitulado Cartas a Um Poeta, sem relação com As Cartas a Uma Poetisa nem, tanto quanto se sabe, com O Empecido. Por sugestão da directora da Biblioteca Municipal de Amarante, explicou Armindo Abreu ao PÚBLICO, achou-se preferível “não rasgar essas páginas”, de modo que a afilhada de Pascoaes recebeu a agenda intacta, e com ela um manuscrito que não constava das obras que lhe tinham sido legadas pelo poeta.

A questão dos manuscritos reclamados por Adelaide Teixeira nunca foi publicamente referida durante o processo de compra do espólio, embora Sardoeira garanta que já em 2002, quando se comemorou o cinquentenário da morte de Pascoaes, Armindo Abreu sabia da existência destes manuscritos. “A família da afilhada de Pascoaes falou na altura com o presidente da Câmara, com a Assírio & Alvim, então editora da obra de Pascoaes, e com António Mega Ferreira [que estava a organizar a exposição Os Dias de Pascoaes no Museu de Amarante], tentando reclamar os manuscritos, que nunca lhe foram dados”, diz Sardoeira.

Autor da Fotobiografia de Pascoaes e de outras obras sobre o autor, Mega Ferreira foi uma das pessoas que ajudaram a Câmara a comprar o espólio, enviando a Armindo Abreu uma carta em que sublinhava a importância desse acervo “de valor literário e histórico inestimável”, destacando os manuscritos, a correspondência ou “a valiosa colecção de desenhos”, e elogiando a viúva de João de Vasconcelos, Maria Amélia Teixeira de Vasconcelos, “pela forma como soube defender e preservar esse património” ao longo de décadas.

O estado de saúde da actual proprietária da Casa de Pascoaes, com quem a Câmara negociou a compra do espólio, não permitiu ao PÚBLICO ouvi-la, mas o seu filho João explica que a autarquia comprou tudo o que estava nas três salas da chamada “ala de Pascoaes”, incluindo os móveis fabricados segundo desenho do próprio escritor, a única parte do acervo que ainda se encontra na casa de S. João de Gatão. João Vasconcelos diz que os manuscritos depois entregues a Adelaide Teixeira estavam nesses aposentos e “foram levados juntamente com tudo o resto”, e que a família sempre presumiu que integravam o conjunto comprado pela autarquia. “Nós vendemos tudo o que lá estava, foi isso que a Câmara exigiu”, diz o sobrinho-neto de Pascoaes.

Contradições

Armindo Abreu retorque que a Câmara não podia adquirir à família de Pascoaes o que não era dela. “Só comprámos o espólio de Teixeira de Pascoaes que era propriedade da Casa de Pascoaes”. Segundo o ex-presidente, “quando os funcionários da Câmara foram fazer o inventário do espólio, esses manuscritos inéditos não apareceram, e só depois da compra, quando se foi buscar o espólio, é que os encontraram”.

Logo nessa altura, diz, a afilhada de Pascoaes reclamou pessoalmente junto dele a entrega dos manuscritos. Ainda antes de lhe endereçar a carta citada por Moura e Silva, que Abreu diz ter “passagens capciosas, porque podem dar a entender que houve um conluio”. De acordo com Armindo Abreu, foi ele próprio que, “após um período de hesitação”, sugeriu a Adelaide Teixeira que lhe escrevesse a reclamar os manuscritos. “E depois mandei entregar-lhos”, diz, defendendo que “o modo como os manuscritos foram guardados em Pascoaes”, que considera configurar “uma posse oculta”, invalida o argumento de que a revindicação da afilhada do poeta teria perdido validade.

Abreu menoriza também o argumento – utilizado por Moura e Silva e João Sardoeira no referido programa de rádio – de que não faria sentido a autarquia reconhecer a Adelaide Teixeira direitos que ela própria nunca tentara fazer valer em tribunal, quando esta até não hesitou em processar a família de Pascoaes por questões relacionadas com terrenos. “De que é que servia ir a tribunal, se a família dizia que não tinha os manuscritos?”, pergunta Abreu.

Se parece provável que a família de Pascoaes nunca tenha feito publicar as Cartas a Uma Poetisa para evitar questões com Adelaide Teixeira, já o facto de a família desta última nunca ter reclamado os manuscritos em tribunal pode ter, diz João Sardoeira, uma explicação diferente da que adianta o autarca. “Podem ter tido receio de ficar sem os manuscritos que já tinham, porque o testamento diz que Pascoaes doa as obras, o que poderá ser interpretado como dizendo apenas respeito aos direitos de autor, e não aos manuscritos."

Lino Couto defende a actuação de Armindo Abreu. “Sabia que não podia negociar o que não era da família e teve o cuidado de perguntar o que era nosso”, diz Lino Couto, que acha que o “único erro” cometido pelo autarca foi o de “ter feito crer que ia comprar o espólio todo”.

Couto acha mal que se esteja a atacar Abreu e que “as pessoas que retiveram estas coisas na Casa de Pascoaes durante tanto tempo estejam incólumes”. E assegura: “Falam em conluio, mas a mim ninguém me fez favor nenhum e eu não paguei um tostão."

No entanto, a sua versão dos acontecimentos não parece condizer exatamente com a de Armindo Abreu. Lino Couto diz que falou com os funcionários da autarquia que estavam a fazer o inventário do espólio na Casa de Pascoaes e soube por um deles, cujo nome não adianta, que estavam lá as Cartas a Uma Poetisa. “A tal carta que escrevemos à Câmara”, explica, “foi uma maneira de divulgar, de dizer que sabíamos que as Cartas estavam lá”.

Um imbróglio que muito provavelmente virá a ser legalmente dirimido. "Se a Câmara não fizer nada, eu próprio levo isto a tribunal”, garante João Sardoeira.» in http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/manuscrito-inedito-de-pascoaes-gera-polemica-em-amarante-1687743


Associação Empresarial de Amarante - No próximo fim-de-semana, de 6 a 8 de março, vai decorrer a 15ª edição da feira de Stock Off, no Pavilhão Desportivo Municipal, em Amarante.



«Amarante: De 6 a 8 de março vai decorrer a feira Stock Off

No próximo fim-de-semana, de 6 a 8 de março, vai decorrer a 15ª edição da feira de Stock Off, no Pavilhão Desportivo Municipal, em Amarante.

A iniciativa é da Associação Empresarial de Amarante e conta com o apoio do município. O objetivo desta feira é permitir que os associados da AEA possam escoar stocks armazenados de coleções anteriores, após o fim da época de saldos.

Durante os três dias, os visitantes vão poder encontrar vestuário e calçado de homem, senhora e criança, bem como acessórios, decoração e bijuteria, a preços ainda mais baixos, com descontos até 70%.

O evento vai decorrer das 20h00 às 24h00, no dia 6; das 10h00 às 24h00, no dia 7 e das 10h00 às 20h00, no dia 8. A entrada é gratuita.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/9975


(Stock Off Amarante)


(2012 - Feira Stock Off em Amarante)


(AEA STOCK OFF MARÇO 2014)

Associação Desportiva de Amarante - A Associação Desportiva de Amarante organiza, no dia 8 de março, em Amarante, a Caminhada Solidária "Há ir e voltar", com o objetivo de ajudar o projeto de construção de uma Escola no Quénia.



«Amarante: ADA organiza caminhada de apoio à construção de escola no Quénia
02/03/2015, 17:31

A Associação Desportiva de Amarante organiza, no dia 8 de março, em Amarante, a Caminhada Solidária "Há ir e voltar", com o objetivo de ajudar o projeto de construção de uma Escola no Quénia.

O evento terá inicio as 15h30, no Largo de S. Gonçalo, e terá como trajeto as Quelhinhas e Escadinhas da Cidade de Amarante. “Não são obrigatórias inscrições, porque todas as doações serão entregues e recebidas de coração”, refere a organização.

O objetivo desta caminhada passa por ajudar a Diana Vasconcelos, do projeto ”Há ir e voltar”, a angariar fundos para o mobiliário da Escola dos Meninos de Kibera-Quénia.

A Organização lança o convite para “passar um Domingo diferente e fazer a diferença”, agradecendo o apoio da Câmara Municipal de Amarante, da União de Juntas de Freguesias de Amarante, da Associação Desportiva de Amarante, Megapublicidade e Gardenia flores e eventos.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiI5OTc4Ijt9


(Aqui está ser construída uma escola! Há ir e voltar)


(Aqui vai nascer uma escola! - Há ir e voltar)


(Dançar pela causa Há ir e voltar)

Ambiente e Ecologia - A água encontrada em alguns lagos do globo poderá conter uma bactéria ligada à demência, de acordo com os cientistas.



«ÁGUA DOS LAGOS PODE ESTAR LIGADA AO AUMENTO DA DEMÊNCIA

A água encontrada em alguns lagos do globo poderá conter uma bactéria ligada à demência, de acordo com os cientistas. Segundo um estudo desenvolvido pelas universidade de Notthingham e McGill, na Canadá, o número de algas venenosas encontradas em lagos de água doce ingleses tem aumentado drasticamente desde 1880, e os cientistas temem que a vida das plantas possa ser uma ameaça para a água que é bebida em vários países e que pode danificar também o fígado e sistema nervoso.

A alga tem, inclusive, sido associada a condições neuro-degenerativas como Alzheimer, Parkinson e doença do neurónio motor. O estudo, que examinou mais de 100 lagos em toda a Europa e América do Norte, descobriu que, nos últimos 200 anos, 58% dos lagos viram um aumento significativo na concentração de pimentos de lagas azuis e verdes.

Segundo os cientistas, isto poderá estar relacionado com a poluição da indústria e esgotos que enviam nitrogénio e fósforo para os lagos nos quais as algas vivem. Os primeiros sinais da exposição a estas algas são a comichão na pele, irritação, gastroenterite ou problemas respiratórios.

“Descobrimos que as populações cianobacteriais expandiram-se bastante em muitos lagos desde o início dos fertilizantes industriais e rápido crescimento urbano”, explicou ao Daily Mail Zofia Taranu, da Universidade de McGill. “Já sabíamos que a cianobactéria prefere as condições quentes e ricas em nutrientes, mas o nosso estudo foi também o primeiro a demostrar o efeito dos nutrientes como o fósforo e nitrogénio”.

A proliferação de algas pode cortar o oxigénio dos peixes e, só no Reino Unido, dezenas de cães são abatidos todos os anos devido à sua ingestão.» in http://greensavers.sapo.pt/2015/03/02/agua-dos-lagos-pode-estar-ligada-ao-aumento-da-demencia/


(Sistema permite transformar rios poluídos em incríveis jardins flutuantes)


(Rios e afluentes de Fortaleza estão poluídos)


(Água, A contaminação dos rios poluídos pelo lixo.)

01/03/15

Liga NOS: F.C. do Porto 3 vs Sporting C.P. 0 - ​Vitória concludente do FC Porto sobre o Sporting, por três bolas sem resposta, com noite de sonho do avançado espanhol.



«“HAT-TRICK” DE TELLO DIZIMOU O LEÃO

​Vitória concludente do FC Porto sobre o Sporting (3-0) com noite de sonho do avançado espanhol.

​O FC Porto recebeu e venceu este domingo o Sporting (3-0), no Estádio do Dragão, em jogo referente à 23.ª jornada da Liga portuguesa. Numa partida amplamente dominada pelos Dragões, Tello foi a grande figura do colectivo mais forte, apontando os três golos do triunfo portista (31m, 58m e 83m).

O 162.º clássico entre FC Porto e Sporting para o campeonato começou devagar e foi ganhando intensidade com o desenrolar do tempo. Com Evandro a surgir entre o onze titular dos Dragões, a equipa comandada por Julen Lopetegui encontrou um adversário bem organizado nos instantes iniciais e demorou 16 minutos até desbravar finalmente um caminho para a baliza de Rui Patrício. Após recuperação de Evandro, Jackson Martínez, em zona frontal, rematou ligeiramente ao lado, dando o primeiro aviso da noite. A cadência ofensiva dos azuis e brancos foi crescendo no tempo e Brahimi ameaçou o golo em duas ocasiões (18m e 25m), mas a primeira explosão de alegria não demoraria muito mais.

Aos 31 minutos, num gesto a fazer lembrar o golo de antologia que apontou a este mesmo Sporting no clássico da Liga 2012/13, Jackson Martínez “matou” a bola no peito e lançou Tello para a glória com um passe magistral de calcanhar. Na cara de Rui Patrício, o avançado espanhol deixou o guarda-redes cair para um lado e rematou com sucesso para o outro, provocando o êxtase absoluto entre os mais de 40 mil adeptos portistas que marcaram presença no Estádio do Dragão. No minuto anterior, já Herrera tinha ficado a centímetros do sucesso, mas o chapéu tentado a Rui Patrício depois de tirar dois adversários do caminho pecou por excesso (30m). Vantagem mais do que justa do FC Porto ao intervalo, perante um Sporting que pouco ou nada incomodou Fabiano durante o primeiro tempo.

A etapa complementar voltou a mostrar um FC Porto intenso, dinâmico e dominador. Apenas cinco minutos volvidos após o reatamento, Tello e Jackson voltaram a desbaratar a defensiva lisboeta, mas o 2-0 não surgiu quase que por milagre. Este lance foi quase como que um prenúncio do que sucederia momentos depois, novamente com a sociedade entre Jackson Martínez e Tello a fazer das suas. Novamente numa troca dos papéis habitualmente desempenhados pelos dois jogadores, o avançado colombiano voltou a servir o camisola 11 com conta, peso e medida, deixando-o novamente frente-a-frente com o Rui Patrício. Com a mesma frieza demonstrada no primeiro golo, Tello não vacilou uma vez mais e dobrou a vantagem portista, bisando no encontro (58m).

A noite de sonho do avançado espanhol estava longe de estar terminada e conheceria novo momento alto aos 83 minutos. Desta feita lançado por Herrera, Tello completou o “hat-trick” e assumiu-se como a figura maior de uma noite em que os Dragões dizimaram os leões, devolvendo assim uma gracinha que alguns tanto propalaram após o triunfo lisboeta para a Taça de Portugal, neste mesmo Estádio do Dragão. Vitória clara e inequívoca do FC Porto cujos números não deixam margem para qualquer dúvida, mesmo para os que habitualmente não querem ver. Quinto triunfo consecutivo para a Liga sem consentir qualquer golo e o primeiro lugar novamente à distância de quatro pontos.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2014%20-%202015/%E2%80%9Chat-trick%E2%80%9D-de-tello-dizimou-o-leao-3-1-2015.aspx


(Hattrick Tello All Goals FC Porto vs Sporting Lissabon 3-0 Highlights HD 01/03/2015)

F.C. do Porto Andebol: VOJVODINA 27 -FC PORTO 29 - Gilberto Duarte, Ricardo Moreira e Daymaro foram os melhores marcadores do triunfo dos Dragões sobre o Vojvodina, na Sérvia.



«HEXACAMPEÕES VENCEM NA SÉRVIA E ESTÃO NA LUTA PELOS “QUARTOS”

​Gilberto Duarte, Ricardo Moreira e Daymaro foram os melhores marcadores do triunfo sobre o Vojvodina (29-27).

O FC Porto obteve este domingo a sua primeira vitória no grupo C da Taça EHF, ao bater, em terreno sérvio, o Vojvodina, por 29-27. Os Dragões - que tiveram em Gilberto Duarte, Ricardo Moreira e Daymaro Salina (cinco golos em cinco remates) os seus melhores marcadores - estão assim no terceiro lugar do agrupamento, com dois pontos, menos dois do que o Füchse Berlim e quatro do que o Skjern. Isto quer dizer que, a meio caminho desta fase da competição, os azuis e brancos estão na luta pelo acesso aos quartos-de-final da prova.

Os primeiros minutos foram marcados pela superioridade das defesas sobre os ataques. Os sérvios apresentavam uma defesa agressiva, que de 6-0 passava rapidamente para um 3-2-1; por seu turno o habitual 6-0 dos Dragões também causava dificuldades ao Vojvodina. Aos 10 minutos, a vantagem azul e branca era mínima (4-3, com os três primeiros golos a saírem das mãos de Daymaro), mas alargou-se a partir daí até um máximo de cinco golos (10-5), aos 20 minutos.

A vantagem explicava-se com algumas dificuldades dos sérvios nas trocas de marcação, exploradas pelos portistas com entradas aos seis metros, bem como com o aproveitamento do contra-ataque. Por outro lado, Quintana exibia-se a grande altura (terminaria a primeira parte com uma eficácia de 42 por cento). Kasal apareceu ofensivamente, com dois tiros indefensáveis no final da primeira parte, mas até ao intervalo os sérvios recuperaram até ao 13-15, com o guarda-redes Perovic a revelar-se bem mais efectivo do que Kocic.

A vantagem azul e branca de dois golos foi rapidamente anulada no início do segundo tempo, com o Vojvodina a chegar à frente do marcador logo aos três minutos (16-15). O FC Porto cometia então muitas falhas técnicas e apenas GIlberto Duarte marcou para os hexacampeões nacionais nos primeiros nove minutos da segunda parte. Seguiu-se uma fase confusa da partida, em que ambas as formações chegaram a ter dois elementos excluídos.

Porém, o que emergiu do turbilhão foi um novo empate 22- 22 (aos 47 minutos), com Gilberto Duarte (cinco golos na segunda parte) a fazer grande parte do trabalho ofensivo dos azuis e brancos. Entrou-se então no período em que cada posse de bola vale ouro e foram os Dragões a explorar mais a sua mina. Duas perdas de bola em ataque da equipa da casa, a quatro minutos do fim, permitiram ao FC Porto concretizar dois contra-ataques (finalizados por Ricardo Moreira e Daymaro Salina) e passar o resultado de 25-25 para 27-25. Até ao final, os azuis e brancos limitaram-se a garantir um triunfo num recinto difícil.

FICHA DE JOGO

VOJVODINA-FC PORTO, 27-29
Taça EHF, grupo C, terceira jornada
1 de Março de 2015
Sportska Hala Slana Bara, em Novi Sad

Árbitros: Kursad Erdogan e Ibrahim Özdeniz (Turquia)

VOJVODINA: Kocic e Perovic (g.r.); Zivkovic (1), Orbovic (4), Todorovic (5), Elezovic (5), Marjanovic, Smiljanic, Jovanovic, Lazovic, Arsenic (4), Nikolic (2), Denic, Stankovic (6), Becirovic e Curkovic 
Treinador: Dorde Cirkovic

FC PORTO: Alfredo Quintana (g.r.); Gilberto Duarte (7), Yoel Cuni Morales, João Ferraz (4), Miguel Martins, Daymaro Salina (5), Ricardo Moreira (6), Alexis Hernandez (1), Hugo Santos (1), Nuno Roque (2), Michal Kasal (3) e Mick Schubert 
Treinador: Ljubomir Obradovic

Ao intervalo: 17-19.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Vojvodina-FC-Porto-taca-EHF-Andebol-2014-2015.aspx

Segunda Liga: F.C. do Porto B 3 vs Beira-Mar 2 - Jovens Dragões valentes batem equipa de Aveiro comandada por Paulo Alves.



«“BÊS” VENCEM BEIRA-MAR POR 3-2

Roniel (3m), Igor Lichnovsky (17m) e Frédéric (69m) fizeram os golos do FC Porto B frente aos aveirenses.

O FC Porto B venceu, este domingo, o Beira-Mar, por 3-2, no Estádio Luís Filipe Menezes, no Olival, em partida da 31.ª jornada da Segunda Liga. Numa verdadeira chuva de golos no Olival, Roniel (3m) e Igor Lichnovsky (17m) marcaram ainda na primeira metade, com Edema a responder aos 33, tendo Frédéric aumentado para 3-1 aos 69 minutos e Bilal, aos 77, reduzido novamente para 3-2, fazendo o resultado final e não impedindo a 14.ª vitória na competição dos “bês”.

Com Diego Reyes no onze inicial e mesmo sem Gonçalo Paciência, convocado para o clássico, e os castigados David Bruno, Pavlovski e Pité, os Dragões entraram no jogo em excelente plano, com pressão elevada e jogadas muito rápidas por ambas as faixas laterais do campo. Numa dessas investidas, logo aos três minutos, e no seguimento de uma jogada de entendimento pela esquerda, Rafa cruzou, o defesa Fábio Santos não conseguiu aliviar a bola e Roniel, oportuníssimo, inaugurou o marcador. Os “bês” não abrandaram e Igor Lichnovsky ameaçou primeiro (aos 11m, de cabeça, para boa defesa do guardião adversário) e marcou logo depois (13m): o central chileno aproveitou da melhor forma (mais um) belo cruzamento de Rafa, num livre directo, e rematou de cabeça sem hipóteses para Rui Rego, fazendo o 2-0.

Os Dragões trocavam bem a bola e a defesa aveirense estava em sobressalto mas o Beira-Mar, na primeira oportunidade que teve, fez o 2-1, com Edema a surgir sozinho na área dos portistas (33m). O golo forasteiro semeou intranquilidade nas hostes azuis e brancas mas, apesar de um ligeiro ascendente dos visitantes, o resultado não sofreu mais alterações até ao intervalo. A segunda metade começou num ritmo mais morno, apesar do ligeiro ascendente dos comandados de Luís Castro na partida, e só aos 69 minutos é que houve mais motivos de interesse, com Frédéric a aproveitar uma escorregadela de um opositor para entrar na área e, beneficiando de alguma sorte num ressalto, a ultrapassar Rui Rego para fazer o 3-1.

Os visitantes não deitaram a toalha ao chão e reduziram para 3-2, num livre marcado de forma irrepreensível por Bilal, aos 77 minutos. Os Dragões souberam segurar a vantagem até ao final e alcançaram o oitavo lugar, em igualdade com o Sporting B, ambos com 47 pontos. O próximo compromisso do FC Porto B é contra o Norwich e está agendado para quarta-feira, às 14h30, em desafio da terceira jornada do grupo A da Premier League International Cup que vai ser disputado no Colney Training Centre, em Norwich, Inglaterra, com transmissão em directo do Porto Canal.

FICHA DE JOGO

FC PORTO B-BEIRA-MAR, 3-2
Segunda Liga, 31.ª jornada
1 de Março de 2015
Estádio Luís Filipe Menezes, no Olival

Árbitro: Sérgio Piscarreta (Algarve)
Assistentes: João Ribeiro e Filipe Pereira
Quarto árbitro: Pedro Ribeiro

FC PORTO B: Raul Gudiño; Víctor García, Diego Reyes, Igor Lichnovsky e Rafa; Tomás Podstawski, Leandro Silva (cap.) e Francisco Ramos; Roniel, André Silva e Frédéric
Substituições: Roniel por Ruben Macedo (67m), Leandro Silva por Graça (78m) e Frédéric por Anderson (90+2m)
Não utilizados: Kadú, Diego Carlos, Clever, Anderson e Tony Ddjim 
Treinador: Luís Castro

BEIRA-MAR: Rui Rego; Pedro Moreira (cap.), Giordano, Fábio Santos e André Nogueira; Anderson Melo e Edu; Chaparro, Paulinho e Manafra; Edema
Substituições: Pedro Moreira por Bilal (46m), Edema por Nádson (65m) e Manafra por Edivândio (80m)
Não utilizados: Márcio Santos, Vitor Vinha, Kinglsey e Juliano
Treinador: Paulo Alves

Ao intervalo: 2-1
Marcadores: Roniel (3m), Lichnovsky (17m), Edema (33m), Frédéric (69m) e Bilal (77m)
Disciplina: cartão amarelo a Tomás Podstawski (19m), Frédéric (30m), Pedro Moreira (44m), Anderson Melo (72m), Francisco Ramos (82m), Graça (87m), Bilal (88m) e Raul Gudiño (90m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/fcportob-beira-mar.aspx

F.C. do Porto Sub 17 Futebol: Padroense 2 vs F.C. do Porto 2 - ​Os Jovens Dragões "mais velhos" empataram frente à equipa Sub-16.



«SUB-17 EMPATAM COM O PADROENSE

​Os mais velhos empataram frente à equipa Sub-16 dos Dragões por 2-2.

​Os Sub-17 empataram, este domingo, com o Padroense (equipa Sub-16 do FC Porto), por 2-2, em partida disputada no Campo de Treinos do Padroense e a contar para a quinta jornada da segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores B. Foi o primeiro empate dos comandados de Bino nesta fase, num jogo muito intenso e equilibrado frente à única equipa que, a par dos Dragões, ainda está invicta nesta altura da competição.

A partida ficou pautada pela intensidade nos duelos e pelo ascendente dos Dragões durante os 80 minutos, o que não foi suficiente para alcançar a vitória. Após o desperdício de uma oportunidade clara de golo, os Sub-17 chegaram à vantagem num remate de fora da área, num golo de belo efeito de Miguel Sousa, aos 33 minutos. No entanto, o empate surgiu ainda na primeira metade, numa bola bombeada para a área após um pontapé de canto, num lance muito confuso.

Após o intervalo, os Dragões começaram a dominar a partida, chegando ao golo aos 48 minutos, através de um cabeceamento de Issa Marega. Os Sub-17 beneficiaram de mais oportunidades para aumentar a vantagem, mas o Padroense não desistiu e chegou ao empate, novamente após uma bola parada, num momento de infelicidade de Rui Pires, que fez um auto-golo. Até ao final, os jovens portistas não conseguiram ser eficazes em frente à baliza, garantindo um ponto na deslocação a um terreno difícil.

Os Sub-17 alinharam com: Tiago Martins; Diogo Casimiro, Issa Marega, Bruno Pereira e Diogo Queirós; Rui Pires, Madiu Bari (Michael Morais, 50m) e Miguel Sousa; Generoso (Pedro Pereira, 56m), Idrisa e Madi Queta.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub-17-empatam-com-o-Padroense.aspx


Formação: Sub-17 - C. Nacional (5.ª jornada, 2.ª fase): Padroense-FC Porto, 2-2 (01/03/15)

F.C. do Porto Sub 15 Futebol: Rio Ave 1 vs F.C. do Porto 1 - Jovens Dragões empatam pela primeira vez na segunda fase do campeonato.



«SUB-15 EMPATAM EM VILA DO CONDE

Primeiro empate na segunda fase dos comandados de Luís Gonçalves.

​Os Sub-15 empataram a uma bola com o Rio Ave, este domingo, em partida da sexta jornada da segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores C, disputada no Campo de Treinos n.°1 do Rio Ave. Depois de um nulo ao intervalo, Leandro Campos marcou o primeiro golo da partida logo no início da segunda metade, mas a dez minutos do final os vila-condenses conseguiram empatar, mantendo tudo na mesma na classificação, em que Dragões e Rio Ave partilham a liderança, com quatro vitórias, um empate e uma derrota, com a diferença de golos a ser favorável aos portistas.

Neste quarto encontro da época com o Rio Ave, assistiu-se a uma primeira parte muito disputada entre as duas equipas, com poucas oportunidades de golo. Ainda assim, a melhor situação de perigo foi dos jovens portistas, através de um remate cruzado de Tiago Lopes. Na segunda parte, e após algumas alterações ao intervalo, os Sub-15 entraram melhor no jogo e, logo nos minutos iniciais, Leandro Campos fez o golo, num belo chapéu sobre o guarda redes adversário. Os Dragões não conseguiram concretizar as várias oportunidades que criaram a partir do golo e acabaram por sofrer o empate aos 60 minutos, na sequência de uma bola parada.

Os comandados de Luís Gonçalves estão na liderança da segunda fase, zona Norte, com 13 pontos, tantos quanto o Rio Ave e com dois de avanço sobre o Sporting de Braga, terceiro classificado. A próxima partida dos Sub-15 é a recepção ao V. Guimarães, a contar para a sétima jornada da competição, e está agendada para o próximo sábado, às 11h00, no Estádio Luís Filipe Menezes, no Olival.

Os Sub-15 alinharam com: João Cardoso; Paulo Moreira, João Serrão (cap.), Nuno Damas e Ruben Moura; Romário Báro, Afonso Sousa e Fábio Vieira (João Mário, 36m); Ruben Teixeira (Vitor Ferreira, 36m), Leandro Campos (Vasco Paciência, 55m) e Tiago Lopes (Miguel Magalhães, 67m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub-15-empatam-em-Vila-do-Conde.aspx


Formação: Sub-15 - Campeonato Nacional (2.ª fase, 6.ª j.): Rio Ave-FC Porto, 1-1 (01/03/15)

Ambiente e Ecologia - Um fotógrafo registou ao largo da costa de Massachusetts, nos EUA, um fenómeno natural que deixou as ondas do mar congeladas, retendo a sua forma típica.



«Fotógrafo regista ondas congeladas em praia dos EUA

Um fotógrafo registou ao largo da costa de Massachusetts, nos EUA, um fenómeno natural que deixou as ondas do mar congeladas, retendo a sua forma típica.

Jonathan Nimerfroh partilhou as suas fotografias no Instagram e no Twitter, explicando que o horizonte «parecia estranho» durante a sua mais recente visita à praia em Nantucket.

«Quando cheguei ao topo das dunas, vi que a partir das 300 jardas [cerca de 274 metros] da costa o oceano estava a começar a congelar», disse à NBC News.

«A maior parte das ondas tinha uns dois pés [60 cm] de altura, com alguns conjuntos mais elevados, pelo nível da cintura», observou.

«Que experiência, estar na praia absolutamente gelado a ver as ondas congeladas e a surfá-las na minha cabeça. Fico a pensar, será que alguém conseguiria desenhar-me uma prancha especial?»

«No dia seguinte voltei à praia para ver se tinham derretido, mas no mesmo sítio a água tinha ficado completamente sólida e não havia ondas nenhumas», recordou.

«Andei a perguntar a todos os pescadores e surfistas se alguma vez tinham visto isto, e todos eles disseram que era a primeira vez. 

É o resultado do inverno mais frio que tivemos em 81 anos. Parece que, entre todos a quem perguntei, nenhum era velho o suficiente para se lembrar de um inverno tão frio como este», concluiu.» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=761944


(Ondas congeladas)


(UMA APRESENTAÇÃO DAS BELAS ONDAS CONGELADAS DA ANTÁRTICA)


(Onda de gelo avança sobre casas em lago no Canadá)