«PENTACAMPEÕES DISPARAM NA FRENTE DO ANDEBOL 1
Os maiatos, que tinham vencido no Dragão Caixa na primeira fase da competição, apenas foram capazes de criar dificuldades aos portistas nos primeiros 15 minutos.
Com Pedro Cruz de regresso, após cumprir castigo, o Águas Santas entrou bem na partida, chegando a conseguir uma vantagem de dois golos aos 12 minutos (6-8). Ljubomir Obradovic pediu um "time-out" e a equipa azul e branca regressou ao jogo com uma defesa mais agressiva e mais perto da linha dos nove metros (por vezes num sistema 3-2-1). Também com Quintana no lugar de Hugo Laurentino, "fechando" a baliza, os Dragões conseguiram um parcial de 6-1 e passaram a liderar por 12-9.
A partir daí, não mais os maiatos pareceram capazes de discutir o encontro, até porque, resolvidos os problemas defensivos, o FC Porto mostrou-se imparável no ataque. Ao intervalo, os portistas tinham 20 golos em 21 remates, sendo que o único a falhar foi Gilberto Duarte que, paradoxalmente, foi o melhor jogador em campo. Com 11 golos (sete deles na primeira parte), quase todos resultantes de "tiros" indefensáveis de meia distância, o lateral-esquerdo terá feito uma das melhores exibições da carreira. O cartão vermelho exibido a Nuno Roque, no final do primeiro tempo (devido a toque por trás sobre Ricardo Moreira), também diminuiu as capacidades dos forasteiros.
Na segunda parte, os pentacampeões nacionais geriram calmamente a vantagem que traziam do intervalo (20-14) e houve tempo para todos os atletas de campo convocados entrarem em jogo, com o "benjamim" Miguel Martins, de 16 anos, a assinar o 33-24 final. Houve alguns períodos de desconcentração - o Águas Santas chegou a fazer um parcial de 5-0 -, mas a superioridade do FC Porto não esteve em causa.
Para análise final, ficam números notáveis: 71 por cento de eficácia aos nove metros, 93 aos seis metros, e cem por cento em livres de sete metros e contra-ataques. Para rever, ficam apenas as 15 falhas técnicas. Houve uma espécie de desforra sobre o Águas Santas - que quebrou, em Setembro de 2013, uma série de 82 encontros sem derrotas do FC Porto no seu pavilhão -, mas o mais importante é que o inédito hexacampeonato que os portistas perseguem está um passo mais perto.
FICHA DE JOGO
FC Porto Vitalis-Águas Santas, 33-24
Andebol 1, fase final, 3.ª jornada
25 de Março de 2014
Dragão Caixa, no Porto
Árbitros: Daniel Freitas e César Carvalho
FC PORTO VITALIS: Hugo Laurentino (g.r.), Gilberto Duarte (11), João Ferraz (6), Tiago Rocha (1), Ricardo Moreira (cap., 4), Mick Schubert (1) e Wilson Davyes (6)
Jogaram ainda: Alfredo Quintana (g.r.), Pedro Spínola (3), Alexis Hernandez, Hugo Santos, Miguel Sarmento, Hugo Rosário, Nuno Carvalhais e Miguel Martins (1)
Treinador: Ljubomir Obradovic
ÁGUAS SANTAS: Telmo Ferreira (g.r.), Joel Rodrigues (2), Pedro Cruz (4), Bosko Bjelanovic (3), Juan Couto (cap., 1), Eduardo Salgado (1) e Mário Lourenço (1)
Jogaram ainda: Rui Duarte (g.r.), Nuno Roque (6), Jorge Sousa (3), Mário Oliveira (1), Pedro Vieira, João Baltazar (2), Miguel Vieira, João Afonso e Tiago Rodrigues
Treinador: Paulo Faria
Ao intervalo: 20-14
Disciplina: cartão vermelho a Nuno Roque (27m)» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC_Porto_Vitalis-Aguas_Santas_fase_final_Andebol_1.aspx