19/05/13

Arte Literatura - Prefácio de "SobreViver", pelo Poeta Joaquim Pessoa.



«UMA POESIA CORAJOSA

SobreViver é um livro que interroga, se interroga, nos interroga, e
que confronta a vida e a morte, num mundo onde nada morre, tudo se transforma. Miguel Almeida começa por se interrogar: “Como explicar a morte / E a falta de sentido da vida?”. A vida como supremo bem, a morte como fim de tudo, parece ser esta a ideia fundamental do autor, nas dúvidas e nas incertezas. E parece-me que nas certezas também, sobretudo porque, neste homem, existe um outro, o escritor, o poeta que quer saber o sentido da vida, saber do seu percurso enquanto “água que corre”. Provavelmente, em busca da “perspectiva total do todo” pode o poeta ser enganado, ludibriado por uma dimensão humana que ele próprio quer ultrapassar para romper limites, iniciar ou reiniciar viagens onde possa atingir e percorrer territórios que estejam para lá da emaranhada selva das perguntas.


O que ser? O que preferir?, sendo nós impotentes na escolha, como se ela estivesse já determinada, essa “sentença que nos espera, uma pena que a vida tem para cumprir”. E como se a vida fosse um sonho, a solução é fugir-lhe talvez através do amor, de um sonho alheio, tendo consciência de que a única certeza é também a única dúvida: “ Hoje estou aqui, / Na Terra / Mas amanhã /Quem o saberá?”.

Esta é uma obra que obedece a uma perspectiva e a um sentimento existencialistas. Necessariamente uma obra onde todas as angústias existenciais existem ou, diria melhor, permanecem, e onde o poeta para além de se/nos interrogar, dialoga consigo próprio:

“O que vais ser?

Não sei, sei lá!
Não o sabes, sabes lá?!
Não, não sei.
Não sabes, é claro que sabes
Não sabes, como ninguém o pode saber.”

E fica sem resposta, uma resposta que a si mesma se interroga:
“Quantos são os que quiseram ser o que são, / E quantos, sendo aquilo que agora são / Nunca foram aquilo que algum dia desejariam ser?”

Todo o texto do livro é um desfiar do novelo intrincado de perguntas que o poeta a si mesmo formula em nome da nossa existência, da nossa vida quotidiana,da nossa vontade, do nosso futuro. É, de certa maneira, não o Livro do Desassossego, mas um livro de desassossego. “E vives procurando / A dor dos outros, que sentida fazes tua /Num sonho alheio, por onde foges à vida”. Como um desengano, um enorme e doloroso desengano para o qual Miguel Almeida não se coíbe de fixar uma solução individualmente comprometida: “(…) por tal engano / Mais vale então morrer, /Que viver assim, / (N)a vida toda, (n)um (des)engano.”

Por outro lado, o autor, apesar da consciência de que numa vida passageira só quase há lugar para perguntas e mais perguntas inquietas e sem resposta (O Sentido da vida), encara essa mesma vida como uma luta permanente “para chegar a saber quem é”.

Sempre tive para mim que a grande poesia está inevitavelmente perto da filosofia, sendo por vezes muito difícil destrinçar a qual dos campos pertencem, exactamente, os versos. Eduardo Lourenço, perante a questão da existência de um pensamento filosófico português, sustenta que onde ele é mais evidente é no discurso dos poetas.

Miguel Almeida é um poeta-filósofo que faz do ponto de interrogação a sua arma, o motor para avançar no seu tempo, no nosso tempo, sempre em busca de respostas que sabe não existirem cabalmente, mas que, ao formular as suas perguntas, ao levantar as suas questões (e as nossas, entenda-se) mesmo deforma retórica, são uma forma de abanar um certo conformismo genético de todos nós, de colocar o leitor em luta com o poema ou, melhor dizendo, com as ideias,as inquietações e as dúvidas que este levanta e suscita.

Mais do que um livro de sentimento, SobreViveré um livro de pensamento. Logo, um livro inquieto e incómodo, não acomodado à escrita branca, tão em moda na poesia portuguesa dos últimos anos, aquele tipo de escrita da qual Giovanni Papini disse não ser poesia, mas casca e serradura de poesia. Não é um livro em que predomine a imagética ou a construção metafórica, um livro de “inspiração”. É um livro de “respiração”, de quem constrói uma poesia agarrada à vida, ao ser, ao estar, ao permanecer. Não se procurem as “lindas imagens” nas páginas de SobreViver. Essas, cabe-nos a nós, os seus leitores, criá-las em função dos desafios que o poeta nos coloca. Esta é uma poesia que, mais que sugerir, diz. E também deixa claro que Miguel Almeida é um poeta que faz muita falta no panorama da literatura portuguesa, é uma voz carregada de individualidade colectiva e, por isso, não encontro significativos paralelos em relação ao seu discurso. Já tinha ficado impressionado com o autor, quando há algum tempo adquiri e li de um fôlego o seu excelente Templo da Glória Literária, excepcional sobre todos os pontos de vista, mas um livro diferente na sua construção, da obra que estamos a analisar.

O autor revela-se, cada vez mais, um poeta de discurso sólido, criativo, empenhado perante a vida, com uma poesia que se pensa a si mesma e que pensa cada um de nós, entre os quais o poeta se encontra incluído. Poeta que não hesita em se (nos) perguntar, como uma criança grande: “E se fôssemos imortais e vivêssemos para sempre?”. Para além de retórica, a pergunta é traquina. Miguel Almeida sabe bem que “para viver há uma séria exigência: continuar a ser criança”.

O lirismo do poeta é muito contido, mais suave que doce, de uma emoção racional e nele, também, a palavra “útero” tem o tamanho do mundo. Dele, nasce o homem, mas também a liberdade e o conhecimento, e a liberdade do conhecimento, a escolha e a dúvida e, inevitavelmente, a poesia. A vida é mais plena fora do corpo, esse “corpo limitado pelos anos e pelas maleitas que ele traz, / um corpo que nos obriga a pensar outra vez no nosso corpo / agora de uma maneira menos existencial, mas mais essencial”. Para o poeta, como para quase todos nós, a vida é uma luta em que também o corpo participa arduamente(“Para nascer, para viver e para evitar ter que morrer”).

Miguel Almeida sente mais com o pensamento do que pensa com o sentimento e, na sua racionalidade, está a génese da sua poesia. Vê e observa com os “olhos da mente”.

Poeta assumidamente existencialista, através da sua poesia elaborou para a vida uma receita corajosa:

“Se não fores ousado e arrojado,
Se não assumires o risco de querer ser,
Um derrotado exemplar, para que serve a vida?
Se não for mais que uma oportunidade desperdiçada”.
Para o poeta, “a vida é como é, / Não é como deveria ser”. E “Todos somos escravos/ E senhores da vida”.

Correria o risco de poder escrever um texto demasiado longo para a função de analisar e apresentar esta obra, e sei que não o devo fazer por diversas razões, sobretudo porque, ao lê-la, o leitor fará igualmente o seu juízo que, ainda que diferente, poderá ser tão certo e tão legítimo quanto o meu. Quero apenas acrescentar o que poucas vezes se faz na abordagem introdutória a um texto literário: que vale a pena ler sem pressas este livro, mastigá-lo, degustá-lo, retirar dele o prazer de se confrontar com cada poema, dar-lhe luta, até. Porque a luta do leitor com o poema é uma luta consigo mesmo, que o obriga a soltar a coragem de se interrogar. E interrogar-se é criar “histórias de valentia ou cobardia”. Porque, como nos lembra o poeta, “Aqui, / Neste mundo,/ As pessoas / Já não são / Aquilo / Que fingem ser”.

SobreViver é uma grata possibilidade de leitura de uma escrita adulta, séria, desafiante. “Que nisso”, o poeta “procura ser excepcional”.

Joaquim Pessoa» in

Página no facebook do livro "SobreViver:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=532975903421916&set=a.175549152497928.49676.100001285343098&type=3&theater

F.C. do Porto Sub-19 Futebol: F.C. do Porto 2 vs Guimarães 0 - Jovens Dragões batem congéneres vitorianos e acabam campeonato em segundo lugar.

 

«Juniores vencem Guimarães
 A equipa de Sub 19 do FC Porto bateu este sábado o Guimarães por 2-0 na última jornada do campeonato nacional de juniores. O FC Porto terminou a competição em segundo lugar.

Um golo de Rafa, logo aos sete minutos, e outro de André Silva, aos 79, fizeram o resultado, num jogo em que o domínio dos jovens do FC Porto foi absoluto.

Esta vitória não chegou, no entanto, para os juniores se sagrarem campeões, tendo terminado a competição com menos um ponto do que o Benfica, sendo que o FC Porto foi a melhor equipa nos jogos com os grandes, tendo vencido duas vezes o Sporting, terceiro classificado, e uma o Benfica, com quem empatou o outro jogo.» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Formacao/noticiaformacao_futsub19fcpguimaraes_180513_75507.asp

Segunda Liga - Naval 0 vs F.C. do Porto 0 - Jovens Dragões B acabam época empatando na Figueira da Foz.

 
«Equipa B termina época com nulo 
O FC Porto B empatou a zero no terreno da Naval 1.º Maio, em jogo da 42.ª e última jornada da Segunda Liga de futebol, terminando a prova em 14º lugar, com 54 pontos.

Num jogo que ficou assinalado pelo protesto dos jogadores da Naval, que pararam durante o primeiro minuto da partida, reclamando por causa dos cinco meses de salário em atraso, tendo contado com a solidariedade do FC Porto B, que durante esse período se limitou a trocar a bola no seu meio-campo, as defesas foram sempre superiores aos ataques e a divisão de pontos aceita-se.

Em final de temporada e sem objectivos em causa, a qualidade de jogo não foi elevada, com a bola muito longe das duas balizas. Ainda assim, foi a Naval que dispôs da melhor oportunidade para marcar, quando já na recta final e com o FC Porto B reduzido a dez unidades por expulsão de Mikel, Pedro Moreira rematou ao travessão da baliza de Stefanovic.

FICHA DE JOGO

Naval-FC Porto B, 0-0
Segunda Liga, 42.ª jornada
18 de Maio de 2013
Estádio Magalhães Pessoa, na Figueira da Foz
Assistência: cerca de 100 espectadores

Árbitro: Luís Ferreira (Braga)

NAVAL: Taborda, Carlitos, Robson Terra, Tikito, Eusébio, Djibril, André Fontes, Regula (Pedro Moreira 89m), Tinoco, André Carvalhas (Marcelo Santiago 89m) e Télinho (Vítor Alves 73m).
Não utilizados: Ricardo Neves, Tiago Mesquita, Raul e Diogo Silva.
Treinador: Álvaro Magalhães

FC PORTO B: Stefanovic, Diogo Maciel, José António, Tiago Ferreira, M'Bola, Michel Seri, Mikel, Edu, Tozé (David Bruno 89m), Caballero (Dellatorre 77m) e Vion (Fábio Martins 73m).
Não utilizados: Elói, Pedro Moreira, Sérgio Oliveira e Frederic.
Treinador: Rui Gomes

Cartões amarelos: Mikel (69m e 82m) e Edu (86m)
Cartão vermelho: Mikel (82m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futnavalfcpbcro_180513_75511.asp

18/05/13

F.C. do Porto Hóquei Patins: F.C. do Porto Império Bonança 7 vs S.L. Benfica 3 - Dragões batem Águias inapelavelmente e conquistam 21.º Campeonato Nacional!

 
«O campeão voltou

O FC Porto é o novo campeão nacional de hóquei em patins, a duas jornadas do fim, após bater o Benfica por 7-3, no Dragão Caixa. Os portistas somam o seu 21.º título de campeão nacional e o 11.º em 12 épocas consecutivas, num encontro em que os lisboetas se tornaram meros figurantes da festa do título, chegando aos 15 minutos a perder por 4-0.

O capitão Reinaldo Ventura e Caio "bisaram", sendo os restantes golos da autoria de Hélder Nunes, Jorge Silva e Ricardo Barreiros, mas há ainda que destacar o papel do guarda-redes Edo Bosch nesta vitória. O espanhol esteve verdadeiramente intransponível.

O FC Porto entrou em campo com uma clara preocupação em não se desequilibrar defensivamente, jogando pelo seguro e tentando aproveitar o contra-ataque. Foi uma estratégia que se revelou mais do que adequada, até porque cabia ao visitante – três pontos atrás dos Dragões na classificação – ir atrás do prejuízo. Os lances de perigo repartiram-se nos primeiros 10 minutos, com o Benfica a atirar ainda uma bola ao poste, na melhor oportunidade até então.

O que se seguiu foi um vendaval ofensivo que durou cinco minutos e que deixou o adversário completamente desorientado. Reinaldo, aos 12 minutos, numa jogada individual finalizada com um remate cruzado, abriu o marcador. No minuto seguinte, o capitão converteu uma grande penalidade a castigar falta de Valter Neves sobre Caio. Em pouco mais de um minuto, Caio “bisou”, primeiro num contra-ataque em que foi assistido por Ricardo Barreiros e depois numa jogada individual pela esquerda. No marcador lia-se 4-0 que a reconquista do título estava perto.

O ataque portista era autêntica faca quente em manteiga e, do outro lado, Edo Bosch até defendeu um penálti e a respectiva recarga. Esteban Ábalos reduziu, num remate de meia distancia, aos 23 minutos, mas, logo depois, Hélder Nunes, num lance cheio de classe, recolocou a vantagem portista em quatro golos.

O campeão estava encontrado, mas a festa continuou logo no primeiro minuto da segunda parte, graças a um tento de Jorge Silva. O número de golos portista chegou ao mítico sete aos 31 minutos, por intermédio de Ricardo Barreiros. Com naturalidade, os Dragões foram optando por ataques mais longos e por conservar a posse de bola. Ainda assim, só o habitual guarda-redes suplente, Pedro Henriques, evitou uma goleada ainda mais histórica.

FICHA DE JOGO

FC Porto Império Bonança-Benfica, 7-3
Campeonato nacional, 28.º jornada
18 de Maio de 2013
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Joaquim Pinto (Porto), Luís Peixoto (Lisboa) e Ricardo Leão (Lisboa)

FC PORTO: Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira, Ricardo Barreiros, Reinaldo Ventura (cap.) e Jorge Silva
Jogaram ainda: Caio, Hélder Nunes, Vítor Hugo, Tiago Losna e Nelson Filipe (g.r.)
Treinador: Tó Neves

BENFICA: Ricardo Silva (g.r.), Valter Neves (cap.), Esteban Ábalos, Carlos López e Cacau
Jogaram ainda: Diogo Rafael, João Rodrigues, Luís Viana, Pedro Henriques (g.r.) e Marc Coy
Treinador: Luís Sénica

Ao intervalo: 5-1
Marcadores: Reinaldo Ventura (12m e 13m), Caio (13m e 14), Esteban Ábalos (23m), Hélder Nunes (24m), Jorge Silva (26m), Ricardo Barreiros (31m), Valter Neves (40m) e Luís Viana (47)
Disciplina: cartão azul para Jorge Silva, Valter Neves e Luís Viana» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/HoqueiPatins/Noticias/noticiahoquei_hoqfcpslbcro_180513_75483.asp

Associação Desportiva de Amarante - ADA 2 vs FOZ 1 - As jovens jogadores da Ada são Campeãs, temos uma equipa de Futsal Feminino, que faz ver, com o seu futebol de grande qualidade!



(ADA-2 FOZ-1 - Futsal Feminino-1ª Parte- 4-5-2013)


(ADA-2 FOZ-1 -Futsal Feminino-2ª Parte- 4-5-2013)

Poesia - O Meu Amigo e Poeta, Ângelo Ochôa, interpela-nos com o Poema: "La Chanson des Vieux Amants"



 



"La Chanson des Vieux Amants,

enquanto explode sol pelo afogueado Ribatejo da CP,

antes alheia, te dás, e acompanhas-me,

prece ensonada, coração dolente:

Vivemos, lentamente, o que em disfarce nos foge,

tanto quanto a ânsia alcança:

A aventura, a viagem,

quando os bravos pinheiros deixam antever o azul,

e a melodia morre-se, e os gestos se desvanecem."

"La Chanson des Vieux Amants", por Ângelo Ochôa



"La Chanson des Vieux Amants", por Ângelo Ochôa 


 (Jacques Brel - "La Chanson des Vieux Amants")


"La chanson des vieux amants
Jacques Brel


Bien sûr, nous eûmes des orages
Vingt ans d'amour, c'est l'amour fol
Mille fois tu pris ton bagage
Mille fois je pris mon envol
Et chaque meuble se souvient
Dans cette chambre sans berceau
Des éclats des vieilles tempêtes
Plus rien ne ressemblait à rien
Tu avais perdu le goût de l'eau
Et moi celui de la conquête

{Refrain:}

Mais mon amour
Mon doux mon tendre mon merveilleux amour
De l'aube claire jusqu'à la fin du jour
Je t'aime encore tu sais je t'aime

Moi, je sais tous tes sortilèges
Tu sais tous mes envoûtements
Tu m'as gardé de pièges en pièges
Je t'ai perdue de temps en temps
Bien sûr tu pris quelques amants
Il fallait bien passer le temps
Il faut bien que le corps exulte
Finalement finalement
Il nous fallut bien du talent
Pour être vieux sans être adultes

{Refrain}

Oh, mon amour
Mon doux mon tendre mon merveilleux amour
De l'aube claire jusqu'à la fin du jour
Je t'aime encore, tu sais, je t'aime
Et plus le temps nous fait cortège
Et plus le temps nous fait tourment
Mais n'est-ce pas le pire piège
Que vivre en paix pour des amants
Bien sûr tu pleures un peu moins tôt
Je me déchire un peu plus tard
Nous protégeons moins nos mystères
On laisse moins faire le hasard
On se méfie du fil de l'eau
Mais c'est toujours la tendre guerre

{Refrain}

Oh, mon amour...Mon doux mon tendre mon merveilleux amour
De l'aube claire jusqu'à la fin du jour
Je t'aime encore tu sais je t'aime."

F.C. do Porto Andebol: F.C. do Porto Vitalis 26 vs S.L. Benfica 23 - Dragões batem Águias no Dragão Caixa e sagram-se Pentacampeões Nacionais de Andebol!

FC Porto é pentacampeão

«FC Porto é pentacampeão

Equipa portista revalida título de campeão nacional de andebol ao vencer o Benfica por 26-23 no Dragão Caixa.» in http://desporto.sapo.pt/andebol/artigo/2013/05/17/fc_porto_pentacampe_o.html


«Mágico “penta”

O FC Porto Vitalis sagrou-se esta sexta-feira pentacampeão, a uma jornada do fim do Andebol 1, após bater o Benfica por 26-23. Este é apenas o segundo pentacampeonato da história da modalidade em Portugal, após os cinco campeonatos consecutivos conquistados pelo Sporting nos anos 1960 e 70. Com 18 títulos, os Dragões são agora a equipa com mais títulos nacionais.

Esta decisiva vitória – a margem de três golos era necessária para confirmar desde já o título – foi obtida graças a um ambiente fantástico, num pavilhão repleto, e a uma segunda parte fortíssima, já que ao intervalo o Benfica vencia por um tento. Destaquem-se as prestações ofensivas do capitão Ricardo Moreira (10 golos em 13 remates) e de Wilson Davyes (sete golos).

A primeira parte decorreu sob o signo (esperado) do equilíbrio, com a única vantagem de dois golos (2-4) a ser obtida no raiar da partida, pelos forasteiros. De resto, também o FC Porto esteve na frente e registaram-se ainda nove empates. Hugo Laurentino efectuou algumas defesas de grande nível, mas, do outro lado, os guarda-redes do Benfica efectuaram detiveram ainda mais remates (oito contra seis).

Ao intervalo, a vantagem tangencial dos lisboetas explicava-se não tanto pela falha de Tiago Rocha num livre de sete metros (à entrada do minuto 20), mas sobretudo pela menor eficácia portista na primeira linha (42 por cento contra 62 do adversário).

No segundo tempo, os Dragões entraram em campo com Quintana na baliza e menos um jogador, por exclusão. Porém, Ricardo Moreira fez o 13-13 e, pouco depois, colocou o FC Porto na frente, num contra-ataque, após grande defesa do guarda-redes cubano. Com uma defesa mais agressiva e João Ferraz a revelar-se como atirador certeiro, os portistas construíram uma liderança de dois golos (18-16, 19-17 e 20-18), anulada aos 20-20, mas retomada com duas “bombas” de Wilson Davyes (22-20), aos 49 minutos.

A superioridade parecia definitivamente azul e branca e os Dragões aproveitaram duas exclusões adversárias para cimentar e deixar aproximar o fim da partida. A eficácia benfiquista desceu a pique e quando Elias Nogueira marcou o 26-22, a dois minutos e meio do fim, percebeu-se que o “penta” era uma certeza.

Já lá vão 78 jogos sem perder em casa e relembre-se ainda que o Benfica não vence na casa do Dragão desde 1990. É tempo de celebrar uma das gerações mais vitoriosas de sempre do andebol português.

FICHA DE JOGO

FC Porto Vitalis-Benfica, 26-23
Andebol 1, fase final, grupo A, nona jornada
17 de Maio de 2013
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: espectadores

Árbitros: Eurico Nicolau e Ivan Caçador

FC PORTO VITALIS: Hugo Laurentino e Alfredo Quintana (g.r.); Gilberto Duarte (3), Tiago Rocha (1), Ricardo Moreira (cap., 10), Elias Nogueira (1), Daymaro Salina, Wilson Davyes (7),Pedro Spínola (2), Filipe Mota, João Ferraz (2) e Hugo Rosário
Treinador: Ljubomir Obradovic

BENFICA: Vicente Álamo e Ricardo Candeias (g.r.); David Tavares (6), Carlos Carneiro (4), Dario Andrade (3), Davor Cutura (6), José Costa (3), Inácio Carmo (1), Álvaro Rodrigues, Cláudio Pedroso, Tiago Pereira, João Pais e João Lopes
Treinador: Jorge Rito

Ao intervalo: 12-13.» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Andebol/Noticias/noticiaandebol_andfcppenta_170513_75459.asp



 (FC PORTO PENTACAMPEÃO ANDEBOL 2008-13)

17/05/13

Amarante - O maior parque aquático de montanha da Península Ibérica reabre na próxima semana em Amarante e promete um verão divertido na cidade!



«Parque aquático de montanha: Diversão garantida em Amarante!
13 Maio 2013

O maior parque aquático de montanha da Península Ibérica reabre na próxima semana em Amarante e promete um verão divertido na cidade!


O verão promete ser muito animado em Amarante. É que dia 24 de maio reabre o maior parque aquático da Península Ibérica, um espaço que é sinónimo de dias refrescantes e divertidos para toda a família.

São 36000 m2 de diversão para miúdos e graúdos com uma paisagem inesquecível, incluindo quatro pistas rápidas, dois escorregas caracol, uma piscina de ondas interior, uma piscina de aprendizagem e uma piscina para crianças, além de restaurante. Um mundo de diversão aquática para descobrir na estação quente.

Localizado no Tâmega Clube, o Parque Aquático de Amarante abre todos os dias da semana, entre as 10h00 e as 19h00, de 24 de maio a 22 de setembro.

Por pertencer Mota-Engil Turismo o Parque Aquático de Amarante tem acesso gratuito por parte dos hóspedes do Hotel Navarras e do Hotel Casa da Calçada, também propriedade do grupo.

Para os restantes utilizadores, os bilhetes custam entre 6 e 8,50 euros para crianças, entre 12 e 17 euros para adultos e de 30 a 40 euros o bilhete família, disponível para dois adultos e duas crianças.

Saiba tudo sobre este espaço de diversão no site do Parque Aquático de Amarante.» in http://escape.expresso.sapo.pt/boa-vida/experiencias/parque-aquatico-montanha-diversao-garantida-amarante-16979512



 (Amarante Parque Aquático)


 (Amarante 2011 Parque Aquático)


 (Férias desportivas de vlc no Parque Aquático de Amarante)

16/05/13

Poesia - O Meu Amigo e Poeta, Ângelo Ochôa, interpela-nos com o Poema: "O espectáculo mais belo de ver"


http://www.advivo.com.br/index.php?q=sites/default/files/imagecache/imagens-mutirao/imagens/homens_trabalhando.jpg



"‘O espectáculo mais belo de ver
na Terra alcançada do Espaço
são os homens a trabalhar.’
Por mim, contenta-me de inteira alegria,
o afã do prédio aqui ao lado:
Observo-o a avançar cada hora;
com longas lidas com que vai sofridas
não me foi dado surpreender
a nenhum operário um movimento errado."

Ângelo Ochôa, Poeta

"O Espectáculo mais belo de ver" - Ângelo Ochôa