Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tulipa Ruiz é uma
cantora,
compositora e
ilustradora[1] brasileira. Nascida em São Paulo, mudou-se com a mãe Graziella e o irmão, Gustavo Ruiz, para uma cidade pequena em Minas Gerais, São Lourenço. A cantora cresceu entre brincadeiras no mato, cachoeiras e rodas de violão à beira da fogueira. Na adolescência, com a influência do ambiente musical da família, trabalhou numa loja de discos da cidade. Saiu de Minas Gerais aos 22 anos para cursar Comunicação e multimeios na PUC-SP
[2]
Depois que voltou para a capital paulista, trabalhou quase dez anos como jornalista. Nos últimos anos, passou a abraçar os desenhos – outra paixão de criança – e, ao criar seu Myspace, resolveu defender sua vocação para música e colocou algumas canções na página. Foi o suficiente para abraçar a ideia, começar a fazer shows.
[3]. Participou de shows de nomes como
DonaZica,
Trash Pour 4,
Júnio Barreto,
Ortinho,
Projeto Cru,
Na Roda,
Tiê,
Nhocuné Soul e
Cérebro Eletrônico. Fez desenhos para livros infantis, agendas, capas de discos e cartazes de shows. Interessa-se por gravações em campo, texturas, ruídos, bordados e cantigas de ninar.
[4].
Quando estudava na PUC, em São Paulo, Tulipa participou de várias bandas e projetos, até que em um show do Pochete Set(banda formada por Tulipa, Luiz Chagas e Gustavo Ruiz),o jornalista Ronaldo Evangelista gostou do que viu e convidou Tulipa para fazer uma apresentação solo. Então vieram as canções que o irmão registrou em seu estúdio caseiro e ela publicou no Myspace.
Em dezembro de 2008 decidiu sair da Agência de Comunicação em que trabalhava para ficar três meses compondo com o irmão e ilustrando. Então foi convidada para o Festival da Trama, no Teatro Oficina.
[5] Fez seu primeiro show solo para valer em 2009 no Teatro Oficina, depois, Prata da Casa no SESC Pompéia, colecionando elogios da crítica, inclusive do conceituado produtor musical
Nelson Motta [6] aumentando exponencialmente o público e gravou seu primeiro disco:
Efêmera. E, mesmo diante de tamanha expectativa, não decepcionou.
Efêmera saiu no final de maio de 2010 e rapidamente conquistou a crítica e público. Com canções sutis e poeticamente diretas, cheias de arranjos simples e melodias doces e circulares embaladas pela voz única de Tulipa.
[7]
Construiu o que chama de "pop florestal" - metade paulista, metade mineiro, com composições próprias, do pai e do irmão, o guitarrista
Gustavo Ruiz.
[8]
Sua música Efêmera faz parte da trilha sonora do jogo FIFA 11 da EA SPORTS.
[editar]Influências
Tulipa contou que foi um concerto da cantora norte-americana
Meredith Monk que mudou sua vida:
"Fiquei absolutamente embasbacada quando assisti ao concerto Impermanência, da criadora de óperas contemporâneas Meredith Monk. Como se quarenta mil fichas sobre espiritualidade, canto, respiração e amadurecimento tivessem caído ali na minha frente. Chorei de atrapalhar o colega do banco ao lado. Foi um rito de passagem para mim. O jeito que Meredith explora a voz, rompendo a barreira entre canto e palavra, me comoveu e fortaleceu. Aprendi que o palco é um lugar sagrado, de poder e experimentação. Foi lindo entender isso."
[9]
[editar]Discografia
- Efêmera (YB Music/2010)
- Tudo Tanto(Natura Musical/2012)[11]
[editar]Vida pessoal
Nascida em Santos, morou até os três anos de idade em São Paulo. Após a separação dos pais mudou-se para São Lourenço, MG. Seu pai, Luiz Chagas é jornalista e músico do Isca de Polícia, banda que acompanhava
Itamar Assumpção. Tulipa contou em entrevista a Revista da Gol (edição de junho de 2010) que recebeu esse nome por causa do filme "A Tulipa Negra".
[12]
Tulipa desenvolve um belo trabalho com desenhos, tendo feito o design da capa de seu primeiro álbum. No tumblr "Ateliê da Tulipa" expõe vários de seus trabalhos.
[13]
[editar]Prêmios e indicações
[editar]Ligações externas