14/07/12

Literatura - Um grupo de investigadores estrangeiros partiu à procura de Fernando Pessoa e encontrou um espólio de inéditos a ir desde a crítica ao salazarismo à prosa desconhecida de Álvaro de Campos, passando pelas milhares de folhas escritas guardadas religiosamente na Biblioteca Nacional!



«Arca de Pessoa revela material “para cinquenta anos de trabalho”

Um grupo de investigadores estrangeiros partiu à procura de Fernando Pessoa e encontrou um espólio de inéditos a ir desde a crítica ao salazarismo à prosa desconhecida de Álvaro de Campos, passando pelas milhares de folhas escritas guardadas religiosamente na Biblioteca Nacional.

Jerónimo Pizarro nasceu na Colômbia e vive hoje em Portugal por causa de Fernando Pessoa.  Numa sala da Biblioteca Nacional perante papéis em tom amarelo, escritos a lápis, caneta ou dactilografados rodeado pelo espólio do escritor, o investigador revela-nos que havia afinal mais do que uma arca onde o poeta depositava os seus escritos.

“Há muito muito material, é uma fonte de trabalho o para 40, 50 anos”, diz o professor da Universidade dos Andes, titular da Cátedra de Estudos Portugueses do Instituto Camões na Colômbia.

“É difícil esgotar a riqueza deste espólio. Há em todos os géneros, poesia, prosa…O plano é resgatar e reeditar o capital editorial da Ática, a primeira editora de Fernando Pessoa”, conta Jerónimo Pizarro, que acaba de coordenar com o italiano António Cardiello a publicação do inédito "Prosa de Álvaro de Campos". 

“O plano que temos é continuar a publicar o que Pessoa escreveu nos últimos cinco anos de vida. Isso significa dar a conhecer o muito que escreveu sobre esoterismo”, exemplifica.

Mas há mais. “Temos muitos textos de índole política, muito muito crítico da ditadura, do salazarismo, e que temos ainda que conhecer muito melhor os textos sociológicos e políticos de Fernando Pessoa entre 1930 a 1935”. 

Depois de já ter contribuído com oito volumes para a melhor compreensão da obra de Fernando Pessoa, Jerónimo Pizarro trabalha agora na edição de novos inéditos.

O espólio é uma espécie de puzzle do qual é preciso juntar as peças, e neste labirinto de criação, Pessoa nem sempre facilitou a vida a quem o estuda, conta Jerónimo Pizarro, que explica que o desafio a quem hoje estuda a obra não se coloca apenas em descobrir qual dos heterónimos está a escrever, mas também em decifrar a letra.

Guardado em mais de uma centena de caixas, o espólio de Fernando Pessoa está desde 2010 digitalizado e acessível, parcialmente, por internet através do site da Biblioteca Nacional.

Hoje esta ferramenta de trabalho facilita a investigação, até  porque no imenso espólio há folhas onde há ao mesmo tempo um aforismo de Álvaro de Campos ou um verso do Livro do Desassossego. Percorrer este mundo de Pessoa é um trabalho de detetive, já que escrevia em qualquer papel e em três línguas diferentes.

Jerónimo Pizarro teve a ajuda de outros pessoanos no trabalho de digitalização da biblioteca de Fernando Pessoa. Ao seu lado teve o argentino de ascendência italiana Patricio Ferreno; o italiano António Cardiello e canadiana Pauly Bothe, filha de um pai alemão e uma mãe irlandesa que trocou a vida no México por Portugal, há cinco anos, depois de ter aberto um livro de Fernando Pessoa . 
                               
O olhar de Pessoa cegou o italiano António Cardiello, que se cruzou com o poeta através das traduções de António Tabucchi e ganhou um novo amor. Está há oito anos em Portugal.

Há seis está Patrício Ferrero, que deu os primeiros passos no português através de Pessoa. Este pessoano diz ser mais fácil aprender uma língua do que entender o mundo de Fernando Pessoa.

Jerónimo, António, Pauly e Patrício juntam-se a outros nomes como o colombiano Jorge Uribe ou o americano Richard Zenith. Estrangeiros que são agora também portugueses por causa de Fernando Pessoa - o autor que não se esgota.

Na próxima semana pode ainda acrescentar imagem aos sons do espólio de Pessoa com a grande reportagem da Renascença V+.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=30&did=70066

(Mariano Deidda - Fernando Pessoa, inédito)


(Fernado Pessoa - Poema do Menino Jesus - Alberto Caeiro) 




"Poema do Menino Jesus



Num meio-dia de fim de primavera


Eu tive um sonho como uma fotografia


Eu vi Jesus Cristo voltar à terra.


Veio pela encosta de um monte.


E era a eterna criança, o Deus que faltava.


Tornando-se outra vez menino,


A correr e a rolar pela relva


E a arrancar flores para deitar fora.


E a rir de modo a ouvir-se de longe.


Tinha fugido do céu.


Era nosso demais para fingir desegunda pessoa da Trindade.


Um dia, que Deus estava dormindo


e que o Espírito Santo andava a voar


Ele foi até a caixa dos milagres e roubou três.


Com o primeiro, ele fez com que ninguém soubesse que ele tinha fugido.


Com o segundo, ele criou-se eternamente humano e menino.


E com o terceiro ele criou um Cristo e o deixou pregado numa cruz que serve de modelo às outras.


Depois ele fugiu para o sol


e desceu pelo primeiro raio que apanhou.


Hoje ele vive comigo na minha aldeia


e mora na minha casa em meio ao outeiro.


É uma criança bonita, de riso e natural.


Atira pedra aos burros.


Rouba a fruta dos pomares.


E foge a chorar e a gritar com os cães.


Nem sequer o deixaram ter pai e mãe


como as outras crianças.


Seu pai eram duas pessoas: um velho carpinteiro


e uma pomba estúpida, a única pomba feia do mundo.


E sua mãe não tinha amado antes de o ter.


Não era mulher, era uma mala em que ele tinha vindo do céu.


E queriam que justamente ele pregasse o amor e a justiça.


Ele é apenas humano,


limpa o nariz com o braço direito,


chapina as possas d'água;
colhe as flores, gosta delas,


esquece-as.


E porque sabe que elas não gostam
e que toda a gente acha graça,


ele corre atrás das raparigas
que carregam as bilhas na cabeça e levanta-lhes as sáias.


A mim, ele me ensinou tudo.


Ensinou-me a olhar para as coisas.


Aponta-me todas as belezas que há nas flores.


E mostra-me como as pedras são engraçadas


quando a gente as tem nas mãos e olha devagar para elas.


Ensinou-me a gostar dos reis e dos que não são reis.


E tem pena de ouvir falar das guerras e dos comércios.


Diz-me muito mal de Deus.


Diz que ele é um velho estúpido e doente.


Sempre a escarrar no chão e a dizer indecências.


E que a Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meias.


E o Espírito Santo coça-se com o bico;


empoleira nas cadeiras e suja-as.


Tudo no céu é tão estúpido como nas Igrejas.


Diz-me que Deus não percebe nada das coisas
que criou - do que duvido.


"Ele diz por exemplo que os seres cantam sua glória.


Mas os seres não cantam nada
se cantassem, seriam cantores.


Eles apenas existem e por isso são seres..."


Ele é o humano que é o natural.


Ele é o divino que sorri e que brinca.


E é por isso que eu sei com toda certeza que ele é o Menino Jesus verdadeiro.


E depois, cansado de dizer mal de Deus


ele adormece nos meus braços.


E eu o levo ao colo para minha casa.


Damo-nos tão bem na companhia de tudo


que nunca pensamos um no outro.


Mas vivemos juntos os dois


com um acordo íntimo,


como a mã0 direita e a esquerda.


Ao anoitecer, nós brincamos nas cinco pedrinhas do degrau da porta de casa.


Graves, como convêm a um deus e a um poeta.


É como se cada pedra fosse um universo


e fosse por isso um grande perigo deixá-la cair no chão.


Depois ele adormece.


E eu o deito na minha cama despindo-o lentamente


seguindo um ritual muito limpo, humano e materno até ele ficar nu.


E ele dorme dentro da minha alma.


Às vezes ele acorda de noite e brinca com os meus sonhos.


Vira uns de perna para o ar.


Põe uns encima dos outros.


E bate palmas sozinho sorrindo para o meu sono.


Quando eu morrer, filhinho, seja eu a criança, o mais pequeno.


Pega-me tu ao colo.


E leva-me para dentro da tua casa.


E deita-me na tua cama.


E conta-me histórias, caso eu acorde, para eu tornar a adormecer.


E dá-me os sonhos teus para eu brincar..."


(Alberto Caeiro)


Corrupção - Um dos poucos políticos que em Portugal manteve uma luta cerrada contra a corrupção, contra a corrente principal...



«Eis um Homem! T3 Ep.39 

DESCRIÇÃO - Paulo Morais, ex-vice-presidente da CM do Porto e vice-presidente da ONG "Transparência e Integridade" diz que o parlamento é o grande centro da corrupção em Portugal e que a corrupção é a verdadeira causa da crise. Entrevista de Luís Gouveia Monteiro.» in http://videos.sapo.pt/kzZH4Ua8qCjuDPNQkL9a

13/07/12

Poesia - José Diniz, um Poeta de Fregim, que também se inspirou na nossa freguesia!



"À minha aldeia

Na minha aldeia solitária e triste
Que o sol beija por entre os pinheirais
Sagrado é para mim tudo o que existe
E vós meus tristes olhos contemplais.

Sagrada é a paz da tarde que declina,
Pela vertente íngreme do Outeiro,
Sagrado é o terno rouxinol que trina,
Sobre o galho franzino do amieiro.

Sagrado é o chão que piso em passos leves,
Dentro e fora do povo e dos casais,
E aquelas orações doces e breves,
No silêncio das tardes outonais.

Sagrados são os raios de luar,
Que a enchem de luz em noites calmas,
E das fontes o doce murmurar,
Na solidão que envolve as nossas almas.

É a canção do regato cristalino,
Na melindrosa e eterna melodia,
E no alto a torre lá do cimo,
A cruz que o sol afaga todo o dia."

José Diniz, 1964 (in "Os meus primeiros versos")

F.C. do Porto Basquetebol: Segundo o jornal "O Jogo", vai ser extinta a SAD do basquetebol portista e a secção volta para o clube, da mesma forma que o hóquei em patins e o andebol!




«Basquetebol do FC Porto pode continuar


Informação avançada ontem não se deverá confirmar, avança o jornal "O Jogo". Será, no entanto, extinta a SAD do basquetebol portista.


Afinal, o FC Porto não irá extinguir a equipa profissional de basquetebol. A notícia que correu ontem ao final da tarde parece afinal ter contornos diferentes. 


Segundo o jornal "O Jogo", vai ser extinta a SAD do basquetebol portista e a secção volta para o clube, da mesma forma que o hóquei em patins e o andebol. 


Com alterações já realizadas no plantel antes do reinício do campeonato, a equipa profissional do FC Porto continuará a competir, embora com algumas mudanças que incluem uma redução no orçamento e a previsível redução de salários. 


O presidente da Federação da modalidade tinha, esta quinta-feira, lamentado, a Bola Branca, a possível extinção do basquetebol dos dragões.» in http://rr.sapo.pt/bolabranca_detalhe.aspx?fid=44&did=69940

História - uma equipa de investigadores britânicos e canadianos protagonizou uma destas descobertas importantes ao recuperar, em rochas da Terra Nova (Canadá) que estão entre as mais “velhas” que possuem fósseis, aqueles que são os seres tipo-animais fossilizados mais antigos que se conhecem!




«Estudo: Os seres tipo-animais mais antigos conhecidos foram preservados pelas cinzas de um vulcão


A descoberta destes fósseis-relíquia, que terão vivido sob o oceano a grandes profundidades o que torna “impossível” que pertençam ao reino das plantas, foi realizada por investigadores britânicos e canadianos na Terra Nova (Canadá), e vai ser anunciada no número de julho da revistaJournal of the Geological Society.


A reconstrução do passado histórico da Vida no planeta Terra é um trabalho contínuo que resulta diretamente do estudo do registo fóssil. Apesar das ser fragmentário e incompleto, este registo é uma preciosa janela que permite o acesso a tempos muito anteriores ao aparecimento espécie humana.


O aparecimento das primeiras formas de vida e a determinação das suas características tem fascinado gerações de cientistas mas o progresso nesta área pode ser um processo lento, acelerado apenas por descobertas pontuais muito significativas de fósseis.


Recentemente, uma equipa de investigadores britânicos e canadianos protagonizou uma destas descobertas importantes ao recuperar, em rochas da Terra Nova (Canadá) que estão entre as mais “velhas” que possuem fósseis, aqueles que são os seres tipo-animais fossilizados mais antigos que se conhecem.


Trata-se de rangeomorfos (do inglês rangeomorphs), organismos multicelulares cuja forma faz lembrar a de certo tipo de corais mas que, na realidade, não se assemelham a nenhum organismo vivo e que não se sabe ao certo onde se encaixam na árvore da Vida.


Com efeito, estes seres “misteriosos” terão vivido sob os oceanos a grandes profundidades, onde a luz não chega, o que torna impossível que sejam plantas. No entanto, também é possível que não tenham apresentado todas as características que identificam um animal.


Os fósseis de rangeomorfos agora recuperados na Reserva Ecológica de Mistaken Point foram preservados para a posteridade por terem ficado envoltos pela cinzas resultantes da erupção de um vulcão numa ilha vizinha, que terá tido lugar há 579 milhões de anos, no Período Edicariano, durante o qual apareceram os primeiros organismos multicelulares.



Os 100 exemplares em causa, que têm entre 6 mm e menos de 3 cm de tamanho, aparentam ser formas imaturas significativamente mais pequenas que as formas que lhes deram origem, encontradas em áreas vizinhas, que podiam atingir os 2 m de comprimento, é anunciado num artigo que será publicado no número de julho da revista Journal of the Geological Society.


Alexander Liu, investigador da Universidade de Cambridge que é um dos autores do artigo que será publicado em breve explica a relevância da descoberta “Estes juvenis estão excecionalmente bem preservados, e incluem espécies nunca antes encontradas em rochas com esta idade, o que aumenta a diversidade taxonómica conhecida dos sítios onde foram recuperados fósseis do princípio do Período Edicariano”, ao que acrescenta “A descoberta confirma uma diversidade de formas fósseis de rangeomorfos digna de nota muito cedo na sua história evolutiva”.
Por seu lado, Martin Braser, docente da Universidade de Oxford que também participou na investigação, dá a conhecer o passo seguinte da investigação  “Estamos agora a explorar ainda mais atrás no tempo para tentar descobrir exatamente quando é que estes misteriosos organismos apareceram pela primeira vez e aprender mais sobre os processos que levaram à sua diversificação na «explosão do [Período] Edicariano» que pode se pode ter refletido na profusão de novas forma que vemos no Câmbrico [o período que se seguiu e teve lugar entre há 542 e 488 milhões de anos atrás]”.» in http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Noticias/content/Estudo-Os-seres-tipo-animais-mais-antigos-conhecidos-foram-preservados-pelas-cinzas-de-um-vulcao?bl=1


A Origem das Espécies (Charles Darwin)

F.C. do Porto - O FC Porto e a Nike orgulham-se de apresentar os equipamentos do bicampeão nacional para 2012-2013!




«VESTE A NOVA PELE DO DRAGÃO


O FC Porto e a Nike orgulham-se de apresentar os equipamentos do bicampeão nacional para 2012-2013. A mais recente colecção conta novamente com três linhas distintas de vestuário – competição, treino e casual. A nova pele do Dragão estará disponível a partir de sexta-feira nas Lojas FC Porto.


À semelhança das últimas temporadas, a Nike optou por trabalhar o guarda-roupa completo dos verdadeiros campeões. Jogadores, equipa técnica, staff e adeptos vão poder vestir-se a rigor durante todo o ano, seja no terreno de jogo, no campo de treino, na rua ou nas bancadas do Dragão.


O equipamento principal promove um regresso às origens, com apenas três listas, com o branco central a receber e destacar o escudo de campeão nacional. Nas mangas, o acabamento azul-marinho dá-lhe um toque extra de classe. A principal novidade reside uma vez mais no traje alternativo, desta vez com faixas horizontais e dois tons de roxo.


A aposta, com claras tendências modernistas, reitera o lado inovador da marca e do clube azul e branco. Os novos equipamentos são também ecológicos, feitos a partir de poliéster reciclado.


Já apaixonado? Então corre antes que esgotem!» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futnovosequipamentos_120712_69695.asp


(FC Porto Kits 2012-2013)

Amarante - O Poder central ataca de novo Amarante, agora com a retirada de competências, ao nosso tribunal!





«"Proposta do Governo beneficia advogados das grandes cidades", diz Marinho e Pinto a propósito da reforma do mapa judiciário 


O bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho  e Pinto, disse hoje que a proposta de reforma do mapa judiciário "vai beneficiar  os advogados dos grandes centros urbanos", por "concentrar nas grandes cidades  os principais serviços de Justiça". 


"Isso vai criar muito mais trabalho para quem lá está. Esses advogados  serão extraordinariamente favorecidos por estas medidas da Justiça", afirmou. Marinho e Pinto falava aos jornalistas quando participava, em Amarante,  numa manifestação de protesto contra a perda de competências do tribunal  local, convocada pela delegação da Ordem dos Advogados. 


O bastonário da classe considerou que "este Governo não pode colocar  a Justiça no mercado como se fosse uma mercadoria, segundo as regras da  oferta e da procura". Insistiu que o mapa judiciário, proposto em junho pelo Ministério da  Justiça, "vai concentrar e degradar a Justiça, tornando-a mais lenta e distante  dos cidadãos". "Esses megatribunais vão funcionar muito mal", disse, acrescentando:  "É preciso que a justiça seja repartida equitativamente, de acordo com as  necessidades das populações e não com as conveniências dos burocratas que  estão encerrados nos gabinetes do ministério a mexer nos tribunais como  se mexe nas pedras de um tabuleiro de xadrez".  


O bastonário afirmou também que o encerramento de tribunais e a retirada  de competências a outros constituirá "um gravíssimo retrocesso para a democracia,  porque vai tornar as zonas do interior ainda mais deprimidas". 


"É necessário que o Estado Governe para todas as regiões do país e para  todas as populações. Este Governo tem de tratar as pessoas como seres humanos  e não como números", frisou.  Questionado sobre se, perante os protestos dos advogados, a Ordem pede  a demissão da ministra da Justiça, o bastonário disse que neste processo  Paula Teixeira da Cruz "está a ter uma atuação pouco consentânea com a dignidade  dos governantes". "Tem andado a pescar à linha, a tentar dividir as pessoas afetadas e  prejudicadas com este mapa judiciário", afirmou.  


Acompanhado da representante da Ordem dos Advogados em Amarante, Lúcia  Coutinho, e do presidente da Câmara Municipal, Armindo Abreu, o bastonário  lembrou que a reforma do mapa judiciário "está conseguir um estranho consenso". "Todos lhe estão a dizer não, do Norte a Sul do país, mesmo os autarcas,  os advogados e dirigentes do seu próprio partido", disse.  


Para o bastonário, que é natural de Amarante, "era bom que o Governo  olhasse para o sentir das populações e não fechasse os olhos às manifestações  públicas".  


Na manifestação de hoje, no largo de S. Gonçalo, participaram centenas  de pessoas, incluindo dirigentes afetos a vários partidos, nomeadamente  o presidente da Assembleia Municipal, o social-democrata Pedro Cunha, e  o líder local do PSD, José Luís Gaspar, para além de Armindo Abreu, do PS.


Em Amarante trabalham mais de meia centena de advogados, que contestam  o facto de o ministério da Justiça pretender transferir para Gondomar, a  mais de 50 quilómetros de distância, a competência de julgar os processos  criminais e cíveis de maior relevância. 


A última proposta de mapa judiciário, de junho, prevê para Amarante  uma instância local, mas a versão que tinha sido apresentada em janeiro  apontava para a criação de instâncias centrais, de competência alargada,  em Amarante e no concelho vizinho de Penafiel.» in http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/07/12/proposta-do-governo-beneficia-advogados-das-grandes-cidades-diz-marinho-e-pinto-a-proposito-da-reforma-do-mapa-judiciario-



(Populares manifestaram-se em Amarante)

12/07/12

Ciência - Estudos recentes consideram que alguns animais têm consciência, tal como os seres humanos!

Sinal cerebral de alguns animais é semelhante ao dos humanos.


«Especialistas declaram que animais têm consciência


Neurocientistas basearam-se em dados científicos.


Afinal, talvez a necessidade que o polvo Paulo, o adivinhador dos resultados das selecções durante o Europeu de Futebol, tinha de opinar sobre os resultados tinha razão de ser. 


Segundo uma equipa de neurocientistas, incluindo o canadiano Philip Low, criador do iBrain – dispositivo que irá ajudar o físico Stephen Hawking a comunicar usando a mente –, declarou na semana passada, em Cambridge (Inglaterra) que alguns animais têm consciência, tal como os seres humanos.


Os especialistas emitiram mesmo um comunicado formal sobre este assunto, durante a Francis Crick Memorial Conference, onde cientistas se reuniram para apresentar os últimos resultados científicos sobre estudos de interpretação da consciência.


Após analisarem o sinal cerebral de alguns animais, como pássaros, macacos, elefantes, golfinhos, polvos, cães e gatos, por exemplo, encontraram semelhanças com o dos seres humanos. Durante a conferência, Philip Low avançou que “as evidências mostram que os seres humanos não são os únicos a apresentarem estados mentais, sentimentos, acções intencionais e inteligência”.


Esta foi a primeira realizada até ao momento e focou-se na consciência em animais humanos e não humanos, com o objectivo de fornecer "uma perspectiva baseada unicamente em dados científicos".» in http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=54818&op=all


(Marcel Benedeti - Animais tem alma?)



(Os animais tem alma e valem pelos melhores amigos)



(Nem Cachorro quer ser Corintiano)

Amarante - Flores de início de Verão, em Rio, Fregim!

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(Flores de inicio de Verão, em rio, Fregim, Amarante)

11/07/12

Amarante - A Antiga Casa da Granja, em São Veríssimo, São Gonçalo, está em obras e a ficar muito bonita!

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A antiga casa do Visconde da Granja está a ser restaurada pelos actuais proprietários e parece-me que está a ficar muito bem... esta é uma casa muito antiga de Amarante, pelo que é sempre com agrado que se vê a reparação de uma "joia da coroa".


«António Barreto Ferraz de Vasconcelos
(Visconde da Granja)
(1789-1861)

Chamava-se António Barreto Ferraz de Vasconcelos. Nasceu em 23 de Maio de 1789. Era filho do desembargador Casimiro Barreto Ferraz de Vasconcelos e de D. Angélica Margarida Pereira da Silva MedeIa. Era neto paterno de José Barreto Ferraz, cavaleiro da Ordem de Cristo e senhor do morgado dos Barretos e de outros, e de D. Maria Josefa de Vasconcelos. Era neto materno de João António da Silva MedeIa, corregedor na Guarda e cavaleiro do hábito de Cristo, e de D. Ana Bernardina Xavier Pereira, pertencente a uma respeitável família de Barcelos. José Barreto Ferraz era filho de Luís Marques Romano, senhor do morgado dos Romanos, e de D. Micaela de Lima Pimentel. Era neto paterno de Francisco Marques Romano, senhor do dito morgado, e de D. Catarina Saraiva Coutinho, herdeira da casa de seus pais. Era neto materno de Pedro Tavares Pacheco, correio-mor de Aveiro e fidalgo da Casa Real, e de D. Joana de Lima.

Os pais do avô paterno de José Barreto Ferraz foram: - Manuel Marques Ferreira, filho de Francisco Marques Ferreira; e Maria Luísa Romana, instituidora do morgado dos Romanos e filha de Lúcio Cíncio, romano de nação, de que tomou esta família o apelido de Romano. Os pais da avó paterna foram: - Francisco Barreto Ferraz, / pág. 409 / irmão de Manuel Ferraz Barreto, instituidor do morgado dos Barretos; e D. Margarida Saraiva Coutinho.

Os pais do avô materno de José Barreto foram: - Manuel Tavares, correio-mor de Aveiro, fidalgo da Casa Real e filho de Pedro Tavares, que teve iguais honras e exerceu o mesmo emprego; e D. Bernarda de Oliveira Pacheco, filha de Domingos de Oliveira e de D. Maria Pacheco. Os pais da avó materna foram: - Estêvão Teixeira Pimentel e Ana de Lima, filha de Belchior Leitão.

José Barreto Ferraz, ou José Barreto Ferraz Teixeira Pimentel, fez uma justificação da sua nobreza, por cujo motivo obteve o foro de fidalgo da Casa Real.

Como se vê da sua genealogia, aqui exposta, descendia, por sua avó paterna, de um indivíduo dos apelidos Barreto Ferraz, talvez por entender que eram mais nobres; apesar de virem por linha feminina, adotou esses apelidos, desprezando outros, que não eram menos distintos, tais como os de Oliveira, Pacheco, Tavares, Ferreiras e ainda outros.

António Barreto Ferraz de Vasconcelos era irmão de José Barreto Ferraz de Vasconcelos, de quem se fala em lugar próprio,""" e era sobrinho de D. Joana Teresa Barreto Ferraz Teixeira Pimentel que, no convento de S. João Evangelista, de carmelitas descalças, professou sob o nome de Joana Teresa da Conceição. Ainda teve outros parentes muito próximos, cujos nomes figuram entre os dos Aveirenses Notáveis.

Por alvará de 18 de Setembro de 1803, teve a confirmação do foro de fidalgo cavaleiro da Casa Real, que havia sido concedido a seu avô e a seu tio Januário Barreto Ferraz Teixeira Pimentel, de quem seu pai havia ficado herdeiro e sucessor na administração do vínculo da Granja e de outros.

Em 1804 começou a cursar a Faculdade de Leis na Universidade, concluindo a sua formatura em 1809; sempre deu grandes provas de aplicação e de inteligência.

Pertenceu ao Batalhão Académico, formado por estudantes, que tinha por fim ajudar o Exército Português a expulsar da Península Ibérica as hostes de Napoleão Bonaparte; como militar, não deixou de imitar os brios dos seus antepassados. Em 27 de Junho de 1810, foi nomeado juiz de fora de Óbidos e Caldas da Rainha, por cujo motivo deixou de pertencer àquele Batalhão.

Segundo a opinião do Sr. João Augusto Marques Gomes, fundando-se nos apontamentos que lhe dera Casimiro Barreto Ferraz Sacchetti, o visconde da Granja casou com D. Maria Bibiana Barbosa Sacchetti, em 25 de Junho de 1814. No entanto o Almanak de Portugal, de Luís Travassos Valdez, diz que esse casamento se efetuara em 25 de Julho do ano antecedente.

/ pág. 410 / A esposa do visconde da Granja era filha legítima do conselheiro Bernardo Xavier Barbosa Sacchetti e de D. Maria Teresa Ferreira, a que no mesmo Almanak se dá o nome de D. Maria Teresa Cláudia da Purificação.

Em 21 de Maio de 1815, foi António Barreto despachado corregedor do crime do bairro dos Romulares, em Lisboa. No mesmo ano e por alvará de 15 de Junho, foi feito comendador da Ordem de Cristo com a pensão de 100:000 réis anuais. Em 4 de Março de 1818 e por carta régia passada no Rio de Janeiro, obteve o despacho do lugar vitalício de síndico do Senado de Lisboa.

Tomou parte muito activa na evolução politica de 24 de Agosto de 1820, cuja história é muito conhecida. E tão assinalados serviços prestou a essa causa que, em 16 de Junho de 1821, foi premiado com o despacho de desembargador da Relação do Porto.

Em virtude dos acontecimentos políticos de 1823, foi obrigado em 4 de Novembro a aposentar-se no mesmo cargo. No dia 6 de Fevereiro de 1827, em consequência da Carta Constitucional, outorgada pelo primeiro imperador do Brasil, foi António Barreto reintegrado no mesmo emprego.

Em 1828, como outros portugueses, manifestou-se contra o Governo estabelecido e a favor da mesma Carta; por esse motivo, teve de ausentar-se da pátria e refugiar-se em França.

Os acontecimentos políticos, em 1832, começaram a ser-lhe favoráveis; por isso, regressou à pátria. E, em 13 de Dezembro desse ano, foi nomeado presidente da provisória Relação do Algarve e das Províncias do Sul, onde fossem estabelecidas as autoridades do partido da augusta filha daquele imperador, ficando também com os plenos poderes de nomear os funcionários para os respectivos territórios. Em 19 de Setembro do ano imediato, foi nomeado presidente da Relação de Lisboa e, em 6 de Dezembro, foi agraciado com a carta de Conselho.

A mesma augusta senhora nomeou em 24 de Setembro de 1834 um novo Ministério, por que nesse dia falecera seu extremoso pai. Para a pasta dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça foi escolhido António Barreto Ferraz de Vasconcelos. No mesmo ano e por carta de 1 de Dezembro, foi agraciado com a grã-cruz da Ordem de S. Tiago da Espada.

Em 23 de Abril do ano imediato, pediu e obteve a sua exoneração do cargo de ministro. Para isso concorrera o andamento das coisas políticas, cujos funestos resultados já previa e que serviram de pretexto para a revolução levantada em 9 de Setembro de 1836 e que desse mês tomara o nome; esses acontecimentos muito o desgostaram. E o visconde da Granja, depois de haver pedido a exoneração de todos os cargos públicos, deixou a capital e veio estabelecer aqui a sua residência; assim foi vivendo, ora em Aveiro, ora na sua quinta da Moita, freguesia da Oliveirinha, deste concelho.

Depois de haver sido deputado pelo círculo de Évora, foi eleito para o mesmo cargo pelo círculo de Viana do Minha, em 1838. Em 27 de Maio de 1842, foi nomeado par do Reino e, em 30 de Setembro do mesmo ano, foi nomeado primeiro relatar do Supremo Conselho de Justiça Militar, lugar que exerceu até à sua morte.

/ pág. 411 /  Nos acontecimentos políticos de 1846 tomou uma parte muito activa a favor da Carta, de que foi sempre um acérrimo partidista, apesar de ter sido um dos que em 1820 proclamaram a Constituição, que desse ano tomara o nome.

Aqui, como governador civil do Distrito, teve todos os poderes do Ministério para praticar o que fosse mister contra a revolta, chamada a Patuleia, em que foram proclamados os princípios da mesma Constituição. Estas variantes bem mostram quanto na política são incoerentes os grandes homens. Fez assinalados serviços ao Ministério e, por isso e por decreto de 13 de Agosto de 1847, foi elevado à categoria de visconde da Granja.

Passou em Aveiro os últimos anos da sua existência, vivendo modestamente e muito concentrado e recebendo, apenas, alguns amigos em dias determinados. Durante esses anos, tratou de reorganizar a administração dos seus haveres e dos que havia herdado de seu irmão José Barreto Ferraz de Vasconcelos, que acima se referiu.

Em Aveiro, no dia 27 de Abril de 1861, faleceu o único visconde da Granja; o seu cadáver foi enterrado na capela de S. Bartolomeu, da qual fora décimo administrador e que havia pertencido a seus antepassados. Sua esposa, nascida em 2 de Dezembro de 1784, já havia falecido em 21 de Setembro de 1854.

A Granja, de que António Barreto teve o título de visconde, era um vasto território, onde ficam hoje o bairro da Beira-Mar e diversas ruas; fazia parte do prazo de Gil Homem, de quem os Barretos se diziam descendentes. O pai do visconde da Granja assinava-se Casimiro Barreto Ferraz de Vasconcelos e, com ou sem este último apelido, também usava dos apelidos Teixeira Pimentel, como seu irmão primogénito.

Do consórcio dos viscondes da Granja houve um único filho: - Casimiro Barreto Ferraz Sacchetti, que nasceu em Lisboa, em 8 de Dezembro de 1816, e morreu na quinta da Moita, a 12 de Outubro de 1895. Foi pai de António Barreto Ferraz Sacchetti, de quem falo em lugar próprio, e avô do Dr. Casimiro Barreto Ferraz Taveira, que era governador civil deste Distrito em 1 de Fevereiro de 1908 e que em 4 de Julho do mesmo ano foi admitido a membro da Câmara dos Pares.» in http://www.prof2000.pt/users/avcultur/aveirilustres/viscondedagranja.htm


A Atriz e Escritora Rosa Lobato Faria, foi casada com o filho do visconde de Granja e viveu nesta casa, como se pode constatar nesta passagem de uma entrevista:


"Onde se conheceram?
Tinha-o conhecido em Caminha. Era filho do visconde da Granja. Eu vivia em função do cinema e, como nos filmes, a minha ideia era ter uma saia enorme, cruzar as pernas e casar com o visconde da Granja.

Como foi esse primeiro casamento?
Ele tinha mais quatro anos do que eu e trabalhava na produção de vinhos do pai. Tivemos três filhos. O curso acabou-se. A ideia subjacente era a seguinte: ou és casada ou tiras o curso. E eu até nem gostava do curso. Fui viver para um solar em Amarante que fazia parte do meu sonho cinematográfico." in http://www.sabado.pt/Multimedia/Videos/Sociedade/Rosa-Lobato-Faria-entrevista-de-vida.aspx


Jogos de Preparação: Servette 0 vs F.C. do Porto 2 - Bis de Kleber dá vitória aos Dragões, neste apronto a meio da primeira semana de trabalho!




«KLEBER “BISA” NO PRIMEIRO TESTE


Kleber terminou a época com um “hat-trick”, em Vila do Conde, mas a veia goleadora parece não se ter esbatido durante as férias. No primeiro encontro da pré-época, no terreno dos suíços do Servette, o avançado brasileiro “bisou” e deu aos Dragões uma vitória por 2-0. Num encontro que dominaram por completo, os azuis e brancos mostraram já algumas ideias sólidas.


As novidades em relação à época passada foram as inclusões do jovem David e Sereno, como defesas laterais, e de Christian Atsu, na frente de ataque. Frente ao quarto classificado do último campeonato suíço, o FC Porto aplicou desde o primeiro minuto uma pressão alta e intensa, que lhe permitiu recuperar muitas bolas no meio-campo adversário. Para além disso, tentou trocar a bola a preceito, num jogo de posse que já é conhecido de temporadas anteriores.


Os primeiros sinais de perigo foram dados por Djalma, com um remate às redes laterais, aos oito minutos, e Kleber, com um cabeceamento ao lado, aos 11. Aos 28, Fernando teve um remate de fora da área que quase surpreendia o guardião Barroca. Notava-se uma forte vontade dos portistas em pegar no jogo, mesmo com alguns passes falhados, o que constitui uma situação normal neste momento da época.


O primeiro golo surgiu aos 29 minutos, fruto de uma finalização fria de Kléber, após assistência de Atsu. Tratou-se de uma combinação simples e eficaz, que premiou também os esforços do ganês, muito activo durante os 65 minutos que esteve em campo.


Na segunda parte, manteve-se o mesmo registo, com David a passar para o lado direito da defesa e Mangala a assumir o flanco contrário, fruto das substituições operadas aos 58 minutos. Kleber “bisou” de cabeça aos 61, ao corresponder em voo a um cruzamento perfeito de Lucho, com o pé esquerdo. Até ao apito final, o suplente Iturbe ainda teve duas boas oportunidades para aumentar a contagem.


Os números finais são esclarecedores: 13 remates do FC Porto contra apenas três do adversário e 61 por cento da posse de bola. Quer Helton quer Bracali foram meros espectadores. Quinta-feira é já um novo dia de trabalho no estágio dos Dragões em Prangins, com um novo encontro particular agendado para sábado (18h15 de Portugal Continental), frente aos franceses do Evian, no Complexo Desportivo Bout du Lac, em Le Bouveret.


FICHA DE JOGO


Servette-FC Porto, 0-2
Jogo particular
11 de Julho de 2012
Stade de Genève, em Genebra
Assistência: 8.869 espectadores


Árbitro: Stephan Studer (Suíça)
Assistentes: Jean-Yves Wicht e Stéphane de Almeida
Quarto árbitro: Damien Carrel


SERVETTE: Barroca; Gomes, Kasunga, Poceiro e Rüfli; Grippo, Pont, Moutinho e Paratte; Ramizi e Chalali
Substituições: Chalali por Daniel Soares (58m), Paratte por Gissi (58m), Moutinho por Fargues (67m), Pont por Pomevor (67m) e Kasunga por De Matos (84m)
Não utilizados: Fábio Monteiro, Kevin Mbabu, Damier Hempler, Frédéric Torres, Alexandre Infante e Kevin Ben
Treinador: João Alves


FC PORTO: Helton; Sereno, Maicon, Otamendi, David; Fernando, Defour e Lucho (cap.); Djalma, Kleber e Christian Atsu
Substituições: Helton por Bracali (46m), Djalma por James (58m), Defour por Castro (58m), Sereno por Mangala (58m), Fernando por Mikel (65m), Kleber por Iturbe (65m), Lucho por Pedro Moreira (65m) e Christian Atsu por Kelvin (65m)
Não utilizado: Kadú
Treinador: Vítor Pereira


Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Kleber (29m e 61m)
Cartões amarelos: Poceiro (77m) e Kasunga (79m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futfcpservette_110712_69663.asp


Servette 0-1 FC Porto por jimbrasalonso
(Servette 0-1 FC Porto)


Servette 0-2 FC Porto por simaotvgolo12
(Servette 0-2 FC Porto)

Agro-pecuária: Os agricultores de uma região no Sul de França estão a alimentar as suas vacas com mais de um litro de vinho tinto por dia, para produzir carne de elevada qualidade!




«Vacas 'alcoolizadas' em vida para serem um luxo no prato


Amantes de carne que se deliciem. Para aprimorar a qualidade da carne que, por fim, culmina nos pratos para o deleite dos consumidores, os agricultores de uma região no Sul de França estão a alimentar as suas vacas com mais de um litro de vinho tinto por dia. O resultado, dizem, é uma «carne luxuosa».


Um luxo no prato, e uma abundância de álcool durante a vida. Isto para as vacas. A ideia está a ser executada na comuna de Lunel-Viel, uma localidade no sul de França, pertencente ao departamento de Herault – um dos 100 nos quais o país está dividido e organizado.


Nesta localidade com pouco mais de 3 mil habitantes, a ambição é, porém, vasta: a de produzir a melhor carne na Europa, tal como o apontou o Daily Telegraph. Este objectivo levou a que algumas vacas da região fossem inicialmente alimentadas por uma mistura de feno, cevada e uvas. Mas o arrojo foi mais longe.


O produtor Jean-Charles Tastavy decidiu presentear vinho a três das suas vacas, que assim passaram a bebe-lo nas suas refeições diárias. O seu proprietário ofereceu a explicação: «Para cada animal, o álcool devia ser equivalente à quantidade recomendada para o ser humano – dois a três copos de vinho por dia».


As contas da proporção resultaram que cada vaca ingerisse entre um litro a um litro e meio de vinho por dia. E de castas e origens variadas. Presenteadas com este novo luxo, as vacas tê-lo-ão ingerido «com prazer», de acordo com Claude Chaballier, proprietário da quinta onde decorreu a experiência.


Luxo em vida, e luxo no prato. Laurent Pourcel, um cozinheiro já galardoado com uma estrela Michelin, citado pelo diário britânico, referiu que a carne oriunda destas vacas «tem uma textura muito especial, linda e tenra, que é caramelizada durante a confecção».


Alcoolizar vacas é assim a mais recente aposta vinda desta pequena região no Sul de França. Porém, o requinte dado às vacas na sua alimentação torna mais caro o preço a pagar depois à mesa, para as pessoas: um bife desta carne custará pelo menos 100 euros.» in http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=54064


(Vaca bebendo vinho)

10/07/12

Internet - O poder da Blogosfera, na promoção de locais afastados dos grandes centros...




"Blogosfera local na rede global


Quando em 2007 iniciei o meu blogue, estava longe de imaginar o poder de difusão desta ferramenta informática. Tinha-a como uma forma de colocar em rede pensamentos, imagens, notícias de uma forma rápida… assim como que uma espécie de diário informático, reservatório pessoal do que mais me interpelou na espuma dos dias que passam; este conceito de diário aberto tem muito a ver, com a ideia que esteve presente na genesis desta ferramenta.


O meu interesse foi crescendo, pois comecei a produzir postagens transversais e também com uma tendência muito local, salientando sempre tudo o que a Amarante diz respeito. A minha caixa de correio começou então a ser inundada de agradecimentos e pedidos de mais publicações, quando por exemplo postava sobre uma freguesia de Amarante e recebia o feed-back de inúmeros emigrantes que me davam testemunhos e agradecimentos emocionados sobre os pequenos trabalhos que eu ia apresentando e difundia, sobre as suas raízes geográficas e afectivas.


Isso e a vontade de fazer uma divulgação do nosso belo e grandioso concelho, levou a que ainda não tivesse parado de ir acrescentando postagens ao meu blogue. Claro que, procuro abordar todos os temas que me agradam e que abrangem um largo espectro de interesses. Gosto de falar de tudo o que me chama a atenção, com maior ou menor profundidade e com opinião comprometida, com os meus ideais e interesses pessoais. A liberdade de expressão que o blogue proporciona transformou-se numa forma alternativa e poderosa do manifesto de ideias.


Claro que hoje em dia, há muitos e variados blogues, especializados em temáticas diversas e de grande qualidade, com a crescente difusão desta ferramenta, há pessoas que já fazem desta atividade profissão, através das imensas possibilidades que a incorporação e divulgação de publicidade permitem. O mercado e os média não ficaram ao lado desta corrente e começaram a entrar pelos blogues pessoais e institucionais adentro, e pelos vistos com ganhos de escala consideráveis.


O aparecimento do facebook e do twiter, formas ainda mais rápidas e instantâneas de comunicar, parecem ter moldado a forma de produção atual de blogues. O blogue passou a ter um registo mais estruturado, orgânico, complexo, com blogues temáticos que são autênticas obras de arte, enriquecidas pelas inúmeras possibilidades que a tecnologia multimédia e de hipertexto, lhes confere.


Ao contrário do que pensava inicialmente, acerca da efemeridade da informação das postagens nos blogues, posso constatar na análise de trafego e de consultas do meu que, não raras vezes, quando se trata de informação relativa a freguesias, continuam a ser consultados anos depois da sua colocação no ar. O mesmo se passa para as postagens mais profundas e elaboradas.


Estudos recentes indicam que a marca facebook já ultrapassou a quota de mercado da marca google, mas os blogues de qualidade vão resistindo ao passar do tempo, numa era em que a tecnologia tem um intenso, mas curto ciclo de vida.


Por tudo isto e por muitos outros motivos que seria fastidioso estar aqui a escalpelizar, penso que faz sentido darmos visibilidade às nossas freguesias, ao nosso concelho, nem que seja através de uma simples fotografia de um qualquer amador, dum banal retrato quotidiano… algures na rede alguém vai sorrir, recordar aquele sítio que tanto ama e de que sente saudades; para mim basta isso para ter o meu modestíssimo “trabalho” pago."


Helder Barros, 10-07-2012 


(Artigo que sairá na próxima edição do Jornal de Amarante)



(O Poder da Blogosfera)

Política Nacional - Ter sido Presidente da Assembleia geral de uma Associação de Folclore foi um dos aspectos valorizados na experiência profissional do ministro... um País de Folclore, mas no pior sentido do termo!




«Folclore valorizou currículo de Relvas


Ter sido presidente da assembleia geral de uma Associação de Folclore foi um dos aspetos valorizados na experiência profissional do ministro. Currículo valeu-lhe 160 dos 180 créditos necessários para concluir a licenciatura na Lusófona.


Ser presidente da assembleia geral da Associação de Folclore da Região de Turismo dos Templários - o que aconteceu entre 2001 e 2002 - valeu a Miguel Relvas a valorização do seu currículo pela Universidade Lusófona.


Segundo o "Diário de Notícias" e o "Correio da Manhã", a experiência profissional do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares permitiu-lhe conseguir 160 dos 180 créditos necessários para concluir a licenciatura de Ciências Políticas e Relações Internacionais.


Miguel Relvas fez depois exames a quatro das 36 disciplinas obrigatórias: Quadros Institucionais da Vida Económica, Política e Administrativa, Introdução ao Pensamento Contemporâneo, Teoria do Estado da Democracia e da Revolução e Geoestratégia, Geopolítica e Relações Internacionais.


A Universidade Lusófona disponibilizou ontem aos jornalistas, por 30 minutos, o processo curricular do ministro, que completou a licenciatura em 2006/2007. Miguel Relvas pagou 1.777 euros para tirar o curso na Lusófona.» in http://expresso.sapo.pt/folclore-valorizou-curriculo-de-relvas=f738638#ixzz20EFPQlCe


Estudei eu tanto... para quê... bastava meter umas cunhas...



Doutor instantâneo (ministro Miguel Relvas) - Ricardo Araújo Pereira (4/07/2012) 



((Miguel) Relvas Tu és Sobredotado - Paródia Músical)



(Universidade Fufónoba - O Sketch)
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Triste país este que está completamente mexicanizado... para que andei eu a tirar o meu curso de engenharia na FEUP, na velhinha Rua dos Bragas, na cidade do Porto, onde tive que ter médias de entrada superior a 15 valores e imagine-se tive que fazer 60 cadeiras semestrais... depois tive que tirar a profissionalização em serviço, mais quatro cadeiras anuais na Escola Superior de Educação do IPP... para quê, se neste País o que está a dar é o Xico-Espertismo.


Depois de José Sócrates, com a conclusão estranha da sua licenciatura, numa não menos sombria teia de amiguismos e nepotismos a pergunta que sobra é: "Quantos mais gravatinhas azuis, usando a expressão do meu Amigo Sr. A. Magalhães, tiraram partido desta Republica das Bananas?... Tantos jovens a queimarem pestanas para um futuro de desemprego e o Senhor Relvas - não tem ao menos a dignidade de se demitir?...


Tudo começou, a meu ver, com a malparida Lei de Bolonha, que a meu ver retirou qualidade e dignidade aos cursos superiores... depois veio a farsa do Programa Novas Oportunidades, que o Eng. Sócrates lançou, talvez por lhe conhecer os obscuros fundamentos, como ninguém... pelos vistos agora está a estudar Filosofia, numa boa Universidade de Paris, mas à nossa custa... deve estar a aprender os Fundamentos da Retórica ou da "Arte de Enganar", na teoria, pois na prática, vai ter muitas equivalências...


Não tem porque chegamos ao vale tudo, ao salve-se quem puder, nesta floresta de gravatinhas azuis, que invadiram em boa hora, os Poderes Local e Central, as Administrações Públicas e Público-Privadas... mas a culpa também é nossa, somos um povo da cunha, do amiguismo, em todos os domínios da sociedade... se for preciso até para a fila do Pão, aparece um xico-esperto a tentar dar o golpe; não me venham dizer que a semente que deixamos nas ex-colónios, onde grassa a corrupção, não foi lançada por nós... depois abundam as ervas daninhas, em relvas dos homens das gravatinhas azuis.