Algumas imagens de mais uma vitória do Amarante F.C.
Momento do golo de Maia, na conversão de uma grande penalidade!
O Amarante F.C. conseguiu mais uma preciosa vitória, contra um adversário valioso, embora se tratasse do último classificado. Com efeito, os Maiatos, agora orientados por uma antiga glória do F.C. do Porto, Carlos Secretário, que também alinhou no Real Madrid e foi várias vezes internacional por Portugal, apresentaram um futebol que não corresponde à sua classificação atual. Já na primeira volta nos derrotaram e neste jogo venderam muita cara a derrota. O Amarante F.C. não tendo feito um jogo brilhante, fez o suficiente para vencer, com alguma sorte à mistura, conquistando mais três preciosos pontos, rumo ao objetivo final. No Amarante F.C. destacaram-se, o guardião Marco, Jorginho primeiro e segundo, Rochinha, Paulinho, Pedro Pontes e Brito e o jovem Marcos, com uma excelente exibição cotando-se, quanto a mim, como o melhor jogador em campo. Marcos está um jogador mais maduro e jogou muito bem em zonas mais atrasadas do campo, revelando-se também um excelente carrilhador de jogo. Parabéns, Amarante F.C., vamos rumo às vitórias!
Imagens do 2.º golo do Amarante F.C., também de grande penalidade!
A história do encontro deste fim de tarde no Dragão poderia resumir-se aos golos portistas. Um na primeira metade, da autoria de Farías, e outro ao cair do pano, por Quaresma, atribuíram o desfecho acertado a uma partida com insistência azul e branca como nota dominante e com inevitável marca de Campeão no resultado final. Não era propriamente de caça que se tratava a disputa em pleno Palco das Emoções portistas, antes a possibilidade de os Dragões voarem mais alto do que o Aves, tendo a arte futebolística como meio propulsor. Foi exactamente isso que aconteceu na partida da 5ª eliminatória da Taça de Portugal, muito por culpa dos poderosos argumentos apresentados pelos comandados de Jesualdo Ferreira, capazes de descolar destemidamente rumo ao ambicionado sucesso. Foi com ritmo argentino que o F.C. Porto se lançou para a ascendência no jogo, com Lucho e Farías a assumirem papel de relevo ao longo da primeira meia hora de disputa. Primeiro foi o capitão portista a combinar na perfeição com Mariano e a rematar para defesa apertada do guarda-redes contrário, e, pouco depois, foi a vez do compatriota Farías seguir-lhe o exemplo, ganhando espaço na área avense e rematando com perigo, num claro sinal de pré-aviso para o que logo se seguiria. À passagem da meia hora da primeira metade, um livre cobrado na direita por Lino teve destino exemplar até à cabeça de Farías que, em plena zona de perigo adversária, literalmente, voou para assinar o primeiro avanço azul e branco no marcador. O descanso não havia de chegar sem que os Bicampeões Nacionais voltassem a acercar-se da baliza avense, por Mariano e por Lino, que mais não fizeram do que acentuar a inevitável toada de insistência portista até então registada. A segunda metade trouxe mais do mesmo ao duelo, com outros protagonistas a procurarem escrever o seu nome na história do encontro. Bolatti e Lucho, aos 75 minutos, desperdiçaram uma soberana ocasião dupla para alargarem o pecúlio dos Dragões, atirando de perto, por duas vezes, contra a muralha defensiva adversária. Quaresma tentou igualmente afinar a pontaria do ataque azul e branco, criando e trabalhando um lance de perigo junto da baliza contrária, mas a falta de atirador adiou a emenda de sucesso. No entanto, o número 7 azul e branco não deixaria que o espectáculo fechasse com tão escasso desenlace para traduzir a hegemonia portista, e, já em cima do apito final do árbitro, aproveitou uma jogada de insistência, pois claro, do ataque dos Dragões, para selar o resultado final do encontro com uma conclusão bem colocada e melhor intencionada, num desfecho que se define numa palavra: ajustado.
Taça de Portugal 2007/08 – 5ª Eliminatória (19 de Janeiro de 2008) Estádio do Dragão, no Porto Assistência: 20.319 espectadores
Árbitro: Artur Soares Dias (AF Porto) Assistentes: Rui Licínio e Vítor Carvalho 4º árbitro: António Moreira
F.C. PORTO: Nuno; Fucile, João Paulo, Stepanov e Lino; Bolatti, Lucho «cap.» e Kazmierczak; Adriano, Farías e Mariano Substituições: Kazmierzak por Quaresma (61 min), Adriano por Lisandro (74 min) e Mariano por Cech (81 min) Não utilizados: Ventura, Pedro Emanuel, Raul Meireles e Castro Treinador: Jesualdo Ferreira
CD AVES: Rafael; Grosso, Sérgio Nunes, Miguel Vítor e Pedro Geraldo; Marcelo Henrique e Mércio; Leandro, Gouveia e Castro; Leandro Tatu Substituições: Castro por Robert (46 min), Marcelo Henrique por Pascal (46 min) e Gouveia por Romeu (75 min) Não utilizados: Rui Faria, Rui Miguel, Nuno Mendes e Zambujo Treinador: Henrique Nunes
Ao intervalo: 1-0 Marcadores: Farías (31 min) e Quaresma (90 min) Disciplina: Cartão amarelo para Sérgio Nunes (37 min), Marcelo Henrique (40 min), Pedro Geraldo (63 min), Mariano (79 min), Miguel Vítor (82 min) e Quaresma (90 min)» in site F.C. Porto.
Imagens dos dois golos do F.C. Porto de mais uma vitória importante! ----------------------------------------------------------------------------- Finalmente temos Farias, mais um cheirinho de Mariano Gonzalez, Bolatti e Lino; mas só o primeiro começa a convencer num ano de fracasso nos reforços escolhidos. Mas Farias começa a destacar-se num jogo em que Lucho e Fucile foram os propulsores, Adriano procura a forma que o notabilizou nas épocas anteriores, em que foi um jogador importantíssimo para a conquista dos dois últimos campeonatos. Este foi também um jogo especial, dado que foi este honrado adversário que vencemos no Dragão, na última jornada do ano anterior, para sermos campeões e o Aves descer. Que subam rapidamente à divisão principal do futebol português, a Vila das Aves merece outros voos. Ricardo Quaresma, em nítida baixa de forma, entrou nos últimos minutos para dar o golpe fatal, como ele tanto aprecia; oxalá este tento sirva para que o nosso mágico volte a soltar magia no Dragão e não só. O que os adeptos não devem é assobiar o Ricardo Quaresma sempre que uma jogada não lhe sai bem ou por ele não ter passado a bola mais cedo. Os génios são assim e Quaresma foi sempre assim, mas deu-nos muitas alegrias, nunca se esqueçam disso. Aquele tirar da camisola foi uma forma de protesto do jogador para com os adeptos, que lhe valeu um cartão amarelo. Mais valia ao Mister Jesualdo Ferreira ter protegido o jogador neste jogo, dado que ele não está num bom período de forma. Agora, o Quaresma também tem que ser superior e não ligar às provocações exteriores. E se quer sair do clube já, que o diga claramente, não deve é enviar recados pelos jornais em jeito de ameaça, até porque, os mesmos que o assobiam hoje, foram os que aplaudiram e vibraram antes; o futebol também é paixão e as paixões são irracionais... Venham os próximos!
"El Mariachi (Desperado)
Gipsy Kings
Composição: Indisponível
Soy un hombre muy honrado,
Que me gusta lo mejor
A mujeres no me faltan,
Ni al dinero, ni el amor
Jineteando en mi caballo
Por la sierra yo me voy
Las estrellas y la luna
Ellas me dicen donde voy
Ay, ay, ay, ay
A,y ay mi amor
Ay mi morena,
De mi corazon
Me gusta tocar guitarra
Me gusta cantar el sol
Mariachi me acompana
Quando canto my cancion
Me gusta tomar mis copas
Aguardiente es lo mejor
Tambien la tequilla blanca
Con su sal le da sabor
Ay, ay, ay, ay
.... .... ....
Me gusta tocar guitarra
.... .... ....
Me gusta tomar mis copas
.... .... ....
Ay, ay, ay, ay
.... ... .... ( 2 x )"
«Mariachi is a type of musical group, originally from Cocula, Jalisco,Mexico. Usually a mariachi consists of at least two violins, two trumpets, one Mexican guitar, one vihuela (a high-pitched, five-string guitar) and one guitarrón (a small-scaled acoustic bass). They dress in silver studded charro outfits with wide-brimmed hats. The original Mariachi were Mexican street musicians or buskers.[1] Many mariachis are professional entertainers doing paid gigs in the mainstream entertainment industry. Professionals are normally skilled at more than one instrument, and they also sing. They sometimes accompany ranchera singers such as Vicente Fernandez. Although ranchera singers dress in a traje de charro, they are not mariachis.
Although mariachis are hired to play at events such as weddings and other formal occasions, such as a quinceañera (fifteenth birthday celebration for girls), they are very often used to serenade women because many of the songs in a typical repertoire have as a theme the desire to touch the heart of the opposite sex. Some of the songs are sad; others are about how much that special someone appreciates your company. Trios of mariachis can be found for hire in different places at night (the best known venues are Plaza de los Mariachis in Guadalajara and Plaza Garibaldi in Mexico City) for the purposes of serenading. Mother's days are also another popular occasion for mariachis.
Tourists frequently confuse mariachis with all types of buskers seen in Mexico, such as jarochos. Mariachi refers to musicians who dress and play in a style typical of the Mexican state of Jalisco, although the style and music played has spread far beyond the limits of Jalisco and jalisciense music itself. Generally a guitarrón and a vihuela must be included for a group to be considered a mariachi.» in Wikipédia. Desperado Mariachi
«Antonio Banderas
Antonio Banderas - José Antonio Domínguez Banderas (Málaga, 10 de agosto de 1960) é um ator, produtor, cantor e diretor espanhol de cinema.
Foi futebolista antes de ingressar na carreira artística. É casado com a também atriz Melanie Griffith, que conheceu durante as filmagens de Quero Dizer que te Amo.
É amigo pessoal do cineasta Pedro Almodóvar e esteve em vários filmes do diretor, como Matador, Ata-me!, Mujeres al borde de un ataque de nervios e La ley del deseo, entre outros. Só depois de atuar em vários filmes europeus é que o ator estreou em filmes comerciais dos Estados Unidos, como A Máscara do Zorro e outros filmes de ação.
Estreou na direção com Loucos do Alabama, em 1999.» in Wikipédia.
«Joaquim António Portugal Baptista de Almeida (Lisboa, 15 de Março de 1957) é um actor português.
Abandonou o Curso de Teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, partindo para os EUA onde recebeu formação no The Lee Strasberg Theatre and Film Intitute em Nova Iorque. Trabalhou em teatro nas Produções de Shakespeare em Nova Iorque (New York Shakespeare Productions). Trabalhou noutras peças, como Blood Wedding de Lorca, What Would Jeanne Moreau Do (WPA Theatre) ou The Count of Mount Cristo de Dumas.
Com quase 60 trabalhos no cinema, Joaquim de Almeida, o mais internacional dos actores portugueses, fluente em sete línguas, contracenou com variados nomes do cinema internacional. Participou em produções de países como os EUA, Brasil, México ou Argentina. Actuou ao lado de Michael Caine, Richard Gere e Bob Hoskins em The Honorary Consul (1983), Isabelle Huppert em Milan Noir (1987), Harrison Ford em Clear and Present Danger (1994), Antonio Banderas e Salma Hayek em Desperado (1995), Marcello Mastroianni em Sostiene Pereira (1996), Owen Wilson e Gene Hackman em Behind Enemy Lines (2001), Daryl Hannah em Eu Puta (2004).
Celebrizou-se também com a sua interpretação em filmes como Good Morning, Babylon (1987), e The Soldier (1982). Retrato de Família, de Luís Galvão Telles (1991) valeu-lhe o Prémio de Melhor Actor no Festival de Cinema do Cairo (Egipto).
Em Portugal a sua participação em Tentação (1998), do realizador Joaquim Leitão valeu-lhe um Globo de Ouro na categoria de Melhor Actor. Foi dirigido também por Leonel Vieira, António Pedro Vasconcelos, Maria de Medeiros, Fernando Lopes, José Nascimento e Teresa Villaverde.
Em 2004 integrou o elenco de doze episódios da série de culto 24 nos EUA em que contracenou com Kiefer Sutherland. Teve outras participações em séries como The West Wing (2004), La Femme Nikita (1998) e Miami Vice (1985).
É filho de João Baptista de Almeida e da já falecida Maria Sara Portugal. Tem cinco irmãos: Isabel Maria, Ana Maria, Jorge, João e José António. Foi casado com Cecília, com quem tem o filho Lorenço, nascido em 1992, e com Maria do Carmo Pereira, com quem tem a filha Ana, nascida em 2002.É conhecido como o "Phil Hartman Latino".» in Wikipédia.
---------------------------------------------------------------------------- Desperado é um filme que não me canso de ver, primeiro pelo palco da acção, o solo Mexicano de que gosto particularmente, depois pelas guitarras dos Mariachi, e finalmente, devido às interpretações Brilhantes de António Banderas e de Joaquim de Almeida, entre outros. Claro que a acção é bastante fantasiosa, mas gosto daquelas ecologias do tipo Mexicano, daquela forma de ser bem latino. Particularmente bem, esteve Joaquim de Almeida, a encarnar a personagem do grande mafioso e traficante de droga. Simplesmente brilhante!
O elenco completo do filme "Desperado", poderá ser consultado em:
http://www.imdb.com/title/tt0112851/
«O estudo, intitulado Administração das Escolas: A Situação Actual e a Proposta em Debate - As Opiniões dos Presidentes dos Conselhos Executivos em Funções, foi realizado pela professora universitária Manuela Teixeira, especialista na área da administração educacional. Na base deste estudo está a proposta governamental de revisão do regime jurídico da administração das escolas públicas do pré-escolar e dos ensinos básicos e secundários, que prevê o reforço da participação das famílias e comunidades na direcção estratégica dos estabelecimentos de ensino. O projecto de decreto-lei do Governo, em consulta pública até ao final de Janeiro, pretende reforçar também a liderança e a autonomia das escolas. Uma das alterações mais polémicas prende-se com a figura do presidente do conselho geral, que não poderá ser docente, mas sim um representante dos pais, da autarquia ou da comunidade. Das entrevistas que realizou aos presidentes dos conselhos executivos sobre a situação actual e a proposta do governo, Manuela Teixeira disse à agência Lusa «não ter ficado surpreendida» com o resultado. «Evidencia o problema grave da participação dos representantes exteriores à escola», disse a ex-secretária-geral da Federação Nacional de Educação (FNE). De acordo com a professora, o estudo permitiu concluir que a proposta de «dar maioria no conselho geral a pessoas exteriores à escola e ao impedir que a presidência seja de alguém ligado à escola só pode ter dois resultados: ou o órgão não vai funcionar correctamente, ou vai ser agarrado pela autarquia ou pela lógica partidária». «Não é por acaso que os órgãos executivos que me responderam e que estão salvaguardados pelo anonimato apontam no sentido da partidarização ou de ficarem submetidos ao poder da autarquia», acrescentou. Relativamente à questão do aumento dos poderes dos órgãos executivos «eles (presidentes) não o reconhecem». «Reconhecem que têm mais trabalho e mais responsabilidade, mas não mais poder», sublinhou. Manuela Teixeira disse que concorda com alguns aspectos da proposta do Governo, mas discorda «da forma como se passa do modelo actual para o novo, sem a presidência e com uma minoria dos membros da escola» no conselho executivo. «Os professores e o pessoal não docente perdem o poder de intervenção e de participação», afirmou. Segundo a docente, os professores perdem poder «tanto no Conselho Geral, como no Conselho Pedagógico, como na possibilidade de eles próprios escolherem os órgãos de coordenação pedagógica intermédia». Os não docentes «perdem assento no Conselho Pedagógico e são subalternizados no Conselho Administrativo, onde passam a ser o 3º membro referido e não o 2º, como sempre aconteceu», lê-se no estudo. Manuela Ferreira concluiu que a proposta do governo «necessita de profundas alterações para que possa contribuir para a melhoria da vida e os resultados escolares, ao invés de se transformar em mais uma fonte de conflitos e de descontentamento». O estudo Administração das Escolas: A Situação Actual e a Proposta em Debate - As Opiniões dos Presidentes dos Conselhos Executivos em Funções vai ser apresentado hoje durante o seminário Autonomia e Governança das Escolas, promovido pela FNE. Para a realização do estudo, Manuela Ferreira comparou a actual proposta do governo com a legislação de 1991 e 1998 e entrevistou presidentes dos conselhos executivos do Continente. Os presidentes entrevistados representam 9,1 por cento da população de que se retira a amostra e com uma distribuição geográfica próxima da população. (Fonte - Lusa/SOL)» ---------------------------------------------------------------------------- Sabemos que as autarquias são a maior fonte de corrupção em Portugal, pelo menos assim dizem os estudos acerca desta temática. Neste contexto, acho que esta proposta de permitir às autarquias entrar na gestão das escolas, só poderá contribuir para a degradação das mesmas e para o aumento exponencial do nepotismo que já se vai notando nas escolas e que nas autarquias atinge o expoente máximo. Pobre país o nosso, que quer as escolas entregues aos ninhos da corrupção e dos favorecimentos ilícitos. Isto numa escola que se quer Democrática, para construir uma Democracia cada vez melhor...
Espere um minuto, baby… Fique um pouco comigo Você disse que me daria luz, mas você nunca tinha me falado nada sobre o fogo...
Afogando-se no mar de amor, onde todo mundo adoraria se afogar E agora já era Já não importa mais Mas me ligue quando você construir sua casa
E ele foi como um grande vôo no escuro dentro da tempestade... Eu achei que tivesse encontrado minha cara metade – ele estava cantando... e desamarrando os cadarços, e desamarrando os cadarços...
Sara, você é a poetisa no meu coração Nunca mude, nunca pare E agora já era Já não importa mais Mas me ligue quando você construir sua casa...
A noite está chegando e os pássaros voaram por dias Eu ficaria em casa, à noite, o tempo todo... Eu iria a qualquer lugar, a qualquer lugar... Me peça e eu irei, porque eu me importo...
Sara, você é a poetisa no meu coração Nunca mude, nunca pare E agora já era Já não importa mais Mas eu te visitarei quando você construir sua casa...
Tudo o que eu sempre quis era saber que você estava sonhando.... Há um sentimento que nunca deixou de existir...."
A saída de António Costa para a Câmara de Lisboa pode ser interpretada de muitas maneiras. Mas, se as intenções podem ser interessantes, os resultados é que contam. Entre estes, está o facto de o candidato à Autarquia se ter afastado do Governo e do Partido, o que deixa Sócrates praticamente sozinho à frente de um e de outro. Único senhor a bordo tem um mestre e uma inspiração. Com Guterres, o primeiro-ministro aprendeu a ambição pessoal, mas, contra ele, percebeu que a indecisão pode ser fatal. A ponto de, com zelo, se exceder: prefere decidir mal, mas rapidamente, do que adiar para estudar. Em Cavaco, colheu o desdém pelo seu partido. Com os dois e com a sua própria intuição autoritária, compreendeu que se pode governar sem políticos. Onde estão os políticos socialistas? Aqueles que conhecemos, cujas ideias pesaram alguma coisa e que são responsáveis pelo seu passado? Uns saneados, outros afastados. Uns reformaram-se da política, outros foram encostados. Uns foram promovidos ao céu, outros mudaram de profissão. Uns foram viajar, outros ganhar dinheiro. Uns desapareceram sem deixar vestígios, outros estão empregados nas empresas que dependem do Governo. Manuel Alegre resiste, mas já não conta. Medeiros Ferreira ensina e escreve. Jaime Gama preside sem poderes. João Cravinho emigrou. Jorge Coelho está a milhas de distância e vai dizendo, sem convicção, que o socialismo ainda existe. António Vitorino, eterno desejado, exerce a sua profissão. Almeida Santos justifica tudo. Freitas do Amaral reformou-se. Alberto Martins apagou-se. Mário Soares ocupa-se da globalização. Carlos César limitou-se definitivamente aos Açores. João Soares espera. Helena Roseta foi à sua vida independente. Os grandes autarcas do partido estão reduzidos à insignificância. O Grupo Parlamentar parece um jardim-escola sedado. Os sindicalistas quase não existem. O actual pensamento dos socialistas resume-se a uma lengalenga pragmática, justificativa e repetitiva sobre a inevitabilidade do governo e da luta contra o défice. O ideário contemporâneo dos socialistas portugueses é mais silencioso do que a meditação budista. Ainda por cima, Sócrates percebeu depressa que nunca o sentimento público esteve, como hoje, tão adverso e tão farto da política e dos políticos. Sem hesitar, apanhou a onda. Desengane-se quem pensa que as gafes dos ministros incomodam Sócrates. Não mais do que picadas de mosquito. As gafes entretêm a opinião, mobilizam a imprensa, distraem a oposição e ocupam o Parlamento. Mas nada de essencial está em causa. Os disparates de Manuel Pinho fazem rir toda a gente. As tontarias e a prestidigitação estatística de Mário Lino são pura diversão. E não se pense que a irrelevância da maior parte dos ministros, que nada têm a dizer para além dos seus assuntos técnicos, perturba o primeiro-ministro. É assim que ele os quer, como se fossem directores-gerais. Só o problema da Universidade Independente e dos seus diplomas o incomodou realmente. Mas tratava-se, politicamente, de questão menor. Percebeu que as suas fragilidades podiam ser expostas e que nem tudo estava sob controlo. Mas nada de semelhante se repetirá. O estilo de Sócrates consolida-se. Autoritário. Crispado. Despótico. Irritado. Enervado. Detesta ser contrariado. Não admite perguntas que não estavam previstas. Pretende saber, sobre as pessoas, o que há para saber. Deseja ter tudo quanto vive sob controlo. Tem os seus sermões preparados todos os dias. Só ele faz política, ajudado por uma máquina poderosa de recolha de informações, de manipulação da imprensa, de propaganda e de encenação. O verdadeiro Sócrates está presente nos novos bilhetes de identidade, nas tentativas de Augusto Santos Silva de tutelar a imprensa livre, na teimosia descabelada de Mário Lino, na concentração das polícias sob seu mando e no processo que o Ministério da Educação abriu contra um funcionário que se exprimiu em privado. O estilo de Sócrates está vivo, por inteiro, no ambiente que se vive, feito já de medo e apreensão. A austeridade administrativa e orçamental ameaça a tranquilidade de cidadãos que sentem que a sua liberdade de expressão pode ser onerosa. A imprensa sabe o que tem de pagar para aceder à informação. As empresas conhecem as iras do Governo e fazem as contas ao que têm de fazer para ter acesso aos fundos e às autorizações. Sem partido que o incomode, sem ministros politicamente competentes e sem oposição à altura, Sócrates trata de si. Rodeado de adjuntos dispostos a tudo e com a benevolência de alguns interesses económicos, Sócrates governa. Com uma maioria dócil, uma oposição desorientada e um rol de secretários de Estado zelosos, ocupa eficientemente, como nunca nas últimas décadas, a Administração Pública e os cargos dirigentes do Estado. Nomeia e saneia a bel-prazer. Há quem diga que o vamos ter durante mais uns anos. É possível. Mas não é boa notícia. É sinal da impotência da oposição. De incompetência da sociedade. De fraqueza das organizações. E da falta de carinho dos portugueses pela liberdade.» in Público, António Barreto.
--
"O cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um!!!"
------------------------------------------------------------------------------
O Doutor Salazar de facto ganhou o concurso do Melhor Português de todos os tempos , porque são muitos os seus seguidores que, em forma de Democratas de Abril e com a protecção duma comunicação social presa ideologicamente a uma suposta esquerda, que governa mais à direita, que a direita mais ortodoxo. São estes os paradoxos do nosso panorama politico português, que estão a desmantelar as conquistas de Abril, apregoando a defesa das mesmas, com um senhor propagandista, coadjuvado por muitos seguidores banqueiros!
Considerando:a. Que número 1 do artigo 34º do Decreto Regulamentar nº 2/2008, de 10 de Janeiro, estabelece que as escolas têm 20 dias úteis - isto é, até 11 de Fevereiro - para elaborar e aprovar, em Conselho Pedagógico, os instrumentos de registo de avaliação de desempenho dos professores, tendo em conta as recomendações que forem formuladas pelo Conselho Científico para a Avaliação de Professores, nos termos do nº 2 do artigo 6º do mesmo diploma;b. Que foi aprovado, em 12 de Dezembro de 2007, o decreto regulamentar que define a composição do referido Conselho Científico, cuja publicação ainda se aguarda, e que, até esta data, não foram disponibilizadas as recomendações que permitam realizar o trabalho definido no ponto anterior;c. Que, nos termos do mesmo artigo 34º, também até 11 de Fevereiro, o Conselho Pedagógico tem de rever o projecto educativo e o plano anual de actividades de modo a definir objectivos e metas, enquanto o presidente do Conselho Executivo elabora os indicadores de medida que, em conjunto, constituem as referências da avaliação de desempenho dos professores;d. Que, eventualmente, os Conselhos de Turma, devem rever, também até 11 de Fevereiro, os objectivos fixados nos projectos curriculares de turma, a fim de dar cumprimento ao disposto no nº 2 do artigo 8º do Decreto Regulamentar nº 2/2008;e. Que, nos termos do nº 2 do artigo 13º deste Decreto Regulamentar, os objectivos e metas referidos devem ser considerados pela comissão de coordenação da avaliação de desempenho, a criar no âmbito do Conselho Pedagógico, para o estabelecimento de directivas visando uma aplicação objectiva e harmónica do sistema de avaliação;f. Que, as referências definidas nas alíneas c) e d), bem como as directivas da aliena e), são imprescindíveis para verificar até que ponto e de que modo os avaliados atingem os objectivos individuais a que se propõem, os quais, nos termos do 2 do artigo 34º do Decreto Regulamentar citado no ponto 1, devem ser elaborados, até 25 de Fevereiro, por cada professor e acordados com os avaliadores (coordenador de departamento curricular e presidente do conselho executivo);g. Que ainda se aguarda pela publicação das grelhas de avaliação previstas no artigo 20º do Decreto Regulamentar nº 2/2008, as quais carecem de desenvolvimento pelas escolas para definição de descritores dos níveis de desempenho;h. Que se aguarda a publicação de um despacho que permita a delegação de competências de observação de aulas por parte de outros professores titulares, nos termos dos números 2 e 3 do artigo 12º do Decreto Regulamentar nº 2/2008;i. Que, ainda neste ano lectivo, o presidente do Conselho Executivo tem de calendarizar, com a obrigatória implicação de cada professor e do coordenador de departamento curricular, a observação de duas aulas, correspondendo cada uma a uma unidade didáctica diferenciada, o que face aos pontos anteriores, irá ocorrer no 3º período;j. Que, em consequência dos pontos anteriores, a melhoria das aprendizagens e dos resultados escolares dos alunos vai passar, inevitavelmente, para segundo plano, uma vez que o tempo disponível dos coordenadores de departamento curricular, do presidente do Conselho Executivo e dos professores vai ser usado para a concepção e desenvolvimento do processo de avaliação de desempenho;Propõe-se o seguinte:1) Que o Conselho Pedagógico e o Conselho Executivo proponham ao Ministério da Educação, através da Direcção Regional de Educação do Alentejo, que seja adiada até ao final do presente ano lectivo a realização das acções previstas no 1 do artigo 34º do Decreto Regulamentar nº 2/2008, de 10 de Janeiro;2) Que as acções previstas no 2 do artigo 34º do Decreto Regulamentar nº 2/2008, de 10 de Janeiro, sejam realizadas até 31 de Outubro de 2008;3) Que a calendarização da observação de aulas e o desenvolvimento do processo de avaliação de desempenho ocorram a partir de Setembro de 2008. Esta proposta foi apresentada pelo Coordenador do Departamento de Ciências Sociais e Humanas na reunião extraordinária do Conselho Pedagógico, realizada no dia 17 de Janeiro de 2008. Após discussão, a proposta foi aprovada por unanimidade. Omito a referência à escola porque é secundário.
Que este exemplo nos ilumine o caminho, para um processo mais ponderado e justo! Voltamos aos iluminados, acabaram os órgãos colegiais. Agora os Chefes é que mandam de forma unívoca, como o cinzentão que caiu da cadeira, carregado de poder a que não soube dar destino e bom proveito; pelo contrário! Pois é, agora os Chefes dizem que tem que se iniciar os processos a meio de um ano letivo e às ovelhinhas resta obedecer ao cajado do Pastor iluminado, nem que ele seja um ser demente, um doente... E então, desta maneira, eu prefiro que o meu Chefe seja, claramente e assumidamente um gestor, nunca um professor, porque pelo que eu já desconfiava os piores inimigos da classe docente, são os professores. Aqueles que já há muito não dão aulas, falam de cátedra dos problemas pedagógicos e da educação... e depois a alguns, até conhecemos a sua longínqua experiência na docência, a dar aulas mesmo. E aí, como diz uma colega minha e muito bem, não bate a bota com a perdigota! Objetivos individuais, o meu contributo para a diminuição do abandono escolar, o que é que eles querem com isso, os dita...dores! Desconfio cada vez mais deste bloco central e presidencial de interesses, que divide para reinar, que faz das pessoas meros números, que só querem papelada, burocracia, mas concomitantemente apregoam o Simplex! Desconfio destes dita...dores, filhos de Abril, desconfio daqueles que nos pedem para criar seres mais felizes, quando nos tornam em seres que não vão ter tempo para investigar, para a família, só vão ter tempo para fazer planos e grelhas bonitas, sejam elas eficazes ou não... E claro, não sejamos ingénuos, a promiscuidade entre os Executivos das Escolas que se prolongaram no tempo, na tradição do Dr. Salazar, e as autarquias, verdadeiras fontes de corrupção em Portugal (pelo menos é o que os relatórios públicos traduzem), não são desprezáveis. Assim como o salto dos gestores para cargos políticos, também não tem sido em pequena escala; mas esses pseudoprofessores, serão todos avaliados com Excelente, senão esperemos! Os professores só podem dar aulas felizes, se tiverem projetos de vida felizes! E convido esses dita...dores que denominam os professores de malandros, que acompanhem o meu dia-a-dia de preparação e gestão das minhas actividades letivas e dos meus colegas da ESA e que depois me expliquem como terei tempo para a minha família, ou não terei mais direito a tê-la, com a burocracia exponencial que me propõem atualmente! Convido porque tenho a minha consciência tranquila e não sou malandro como alguns dita...dores, que já não são professores, que têm vergonha de ser professores, nos apelidam de forma maldosa!
«A Câmara de Amarante disponibilizou hoje à tarde o Portal de Turismo do Município, desde já acessível no endereço www.amarante.pt/turismo. Com mais este site – o endereço "amarante.pt" já dispõe de sites relativos às Freguesias, à Biblioteca Municipal e também aos dois espaços internet, além do site institucional da Câmara Municipal – o Município de Amarante prossegue a sua caminhada pelas novas tecnologias e sobretudo pela aplicação da internet ao desenvolvimento e conhecimento dos cidadãos. Segundo a autarquia, o Portal do Turismo dirige-se, sobretudo, "a públicos externos, que procuram Amarante para as suas férias, fins-de-semana ou actividades de lazer". O portal contém informação sobre a oferta turística de Amarante, património natural e construído e ainda um guia sobre os principais estabelecimentos de restauração e hotelaria. O Portal de Turismo de Amarante tem por enquanto apenas uma versão em português, mas a câmara anuncia que terá também, em breve, conteúdos em inglês. É de recordar que o município tem feito importantes investimentos no domínio do digital, sendo considerado um caso de estudo o lançamento da rede sem fios na cidade, permitindo aos cidadãos aceder em vários pontos do centro urbano gratuitamente à internet, quer em casa quer na rua, neste caso através de computadores portáteis ou de pequenos aparelhos de bolso (os chamados PDA). Além de ter previsto para o curto prazo a expansão da rede "wireless" a outras zonas da cidade, como Santa Luzia, a Câmara de Amarante investiu também recentemente em dois espaços internet – em Vila Meã (antigos paços do concelho) e em Amarante (Campo da Feira) – que registam já hoje quase uma centena de utentes diários.» in Marão online. -------------------------------------------------------------------------
Aí está uma aposta que o Município Amarantino tem ganho, através da acção positiva da Câmara Municipal de Amarante. Aqui há tempos já tinha sido referenciada numa edição da revista Exame Informática, a criação da Rede Wireless da cidade de Amarante, agora alargada também a Vila Mea. Trata-se sem dúvida de um excelente serviço que Autarquia Amarantina presta aos seus munícipes. O Portal de Turismo, do qual eu o Professor Pedro Carvalho e os alunos finalistas do ano lectivo anterior, Bruno Files e David Leite, do Curso Tecnológico de Informática da Escola Secundária de Amarante, também demos um grande contributo, dado que as funcionalidades e recolha de recursos para a elaboração deste portal, foram desenvolvidos por eles em contexto do estágio que desenvolveram no Posto de Turismo da Câmara Municipal de Amarante. Parabéns Bruno e David, que agora são alunos do primeiro ano da faculdade, mas que deram uma prova de grande brilhantismo, ainda como alunos da Escola Secundária/3 de Amarante. Este projecto é tanto mais pertinente, quanto a Internet é um excelente meio de promoção à escala global e a cidade de Amarante aponta o turismo como um factor de desenvolvimento e de crescimento social e económico!
Bruno e David, durante a sua PAT (Prova de Aptidão Tecnológica), na apresentação do seu trabalho, que serviu de base ao Portal de Turismo da C.M.A.
«Hat-trick» de Rui Pedro em jogo de extrema eficácia
O F.C. Porto venceu o Penafiel por 0-4, em jogo da sétima ronda do Campeonato de Inverno da Liga Intercalar. O resultado alargado, para o qual contribuiu de forma decisiva o «hat-trick» de Rui Pedro, premeia, acima de tudo, a extrema eficácia dos Dragões, que assinaram, pela segunda vez, a maior goleada da competição. Depois do empate frente ao Boavista, na última jornada, a formação azul e branca queria mais contra o Penafiel, ambição que viu traduzida em golos logo aos dois minutos do encontro, altura em que Rui Pedro inaugurou o marcador, abrindo assim caminho para um triunfo expressivo e para uma tarde em que esteve particularmente inspirado. Perante um rival lutador, mas sempre desacertado no capítulo da finalização, ora por responsabilidade própria, ora pelas boas intervenções de Nuno, o F.C. Porto chegou ao 0-3 ainda antes do intervalo, saindo para os balneários cada vez mais perto de repetir o resultado que continua a valer-lhe, até agora, o recorde de maior goleada da prova (já tinha batido o Sp. Braga por 4-0, na terceira jornada). André André, com uma assistência que acabou desviada para dentro da própria baliza por um jogador do Penafiel, e Rui Pedro, com a assinatura do golo mais bonito da tarde, foram os responsáveis pelo dilatar da vantagem da equipa azul e branca, que só fecharia o marcador aos 55 minutos, após mais um remate de sucesso de Rui Pedro. Num encontro em que os Dragões actuaram com bastantes atletas jovens, destaque para uma boa entrada do júnior Miguel Galeão na partida, que, além de ter assistido Rui Pedro para o 4-0, podia mesmo ter festejado o golo, caso o seu cabeceamento, logo no início da segunda metade do desafio, não tivesse escolhido embater na barra em vez de fundo das redes.
FICHA DE JOGO 7ª Jornada do Campeonato de Inverno da Liga Intercalar 2007/08 16 de Janeiro de 2008 Estádio 25 de Abril, em Penafiel Árbitro: Pedro Vilaça Árbitros Assistentes: António Vieira e Alexandre Birra 4º Árbitro: Paulo Ribeiro
Penafiel: Vasco Viana; André, Penela, João Pedro e Hélder; Rafa, Alex e Ferreira; Calamari, Nelson e Fabrício Substituições: Ferreira por Dani (46m), Nelson por Ricardo (46m), Calamari por Pedro (46m), Hélder por Jorge (54m) e Fabrício por Humberto (83m) Não utilizados: Avelino e Diego Treinador: António Sousa
F.C. Porto: Nuno «cap.»; Eridson, André Pinto, Tengarrinha e Stephane; Ramon, André André e Graça; Marco Aurélio, Josué e Rui Pedro Substituições: Josué por Miguel Galeão (46m), Ramon por Chula (60m), Rui Pedro por Seixas (66m) e Graça por Pedro Branco (83) Não utilizados: Ruca, Paulinho e Stepanov Treinador: Rui Barros
Ao intervalo: 0-3 Marcadores: Rui Pedro (2m, 19m e 55m) e André André (16m) Disciplina: cartão amarelo a Chula (69m), Seixas (70m), Rafa (83m), Stephane (86m) e Jorge (86m)» in Site F.C. Porto. ---------------------------------------------------------------------------- Mais uma ronda da Liga Intercalar, mais uma excelente vitória do F.C. Porto, que apresentou neste jogo uma equipa muito jovem. E quem mais brilhou, foi um jovem ponta de lança oriundo das camadas jovens do F.C. do Porto, Rui Pedro, com um "Hat-trick" que é sempre uma motivadora marca, para um avançado. Num momento em que regressam à equipa os jovens jogadores, Hélder Barbosa, até então emprestado à Académica de Coimbra e Rabiola, emprestado ao Vitória de Guimarães, é consolador para um portista como eu, ver os jovens da cantera azul e branca despontarem para o estrelato. Boa sorte!
Numa estrada escura e abandonada,
vento fresco em meus cabelos,
Cheiro ardente de baseado,
se arguendo pelo ar.
Logo a frente na distância,
eu vi uma luz flamejante.
Minha cabeça ficou pesada
e minha visão escureceu,
Eu tive que parar para dormir.
Lá estava ela na entrada da porta;
Eu ouvi o sino da recepção
e estava pensando comigo mesmo:
"Isso poderia ser o Céu ou o Inferno".
Então ela acendeu um candelabro
e me mostrou o caminho.
Havia vozes pelo corredor,
Eu acho que ouvi elas dizerem...
Bem-vindo ao Hotel Califórnia,
Que lugar encantador,
Que rosto encantador.
Vários quartos no Hotel Califórnia,
Qualquer época do ano,
você pode encontrar aqui.
Sua mente é depravada,
ela tem as curvas de uma Mercedes,
Ela tem uma porção de lindos,
lindos rapazes,
que os chama de amigos.
Como eles dançam no jardim,
doce suor de verão,
Alguns dançam para lembrar,
alguns para esquecer.
Então eu chamei o Capitão,
"Por favor, traga-me meu vinho".
Ele disse:"Nós não temos este vinho(spirit) aqui desde 1969".
E aquelas vozes continuavam a me chamar,
lá de longe,
Te acordando no meio da noite
Só para ouví-las dizerem...
Bem-vindo ao Hotel Califórnia,
Que encantador, que rosto encantador.
Eles estão vivendo no Hotel Califórnia,
Que surpresa agradável,
traga seus pretextos.
Espelhos no teto,"Pink Champagne" no gelo,
E ela disse: "Nós somos todos apenas prisioneiros aqui
Por nossa própria conta".
E no aposento do mestre,
Eles reunidos para a grande festa.
Eles apunhalavam aquilo
com seus punhais de aço,
Mas simplesmente não podiam matar a besta.
A última coisa que me lembro, eu estava
Fugindo pela porta.
Eu tinha de encontrar a passagem de volta
Para o lugar onde estava antes.
"Relaxe", disse o porteiro da noite,
"Nós somos programados para receber
Você pode dar "check out" quantas vezes quiser,
Mas você nunca pode ir embora!""
Escritor português, nasceu em Amarante, em 1719, tornando-se pároco de Jazente a partir de 1753, cargo ao qual resignou, por doença, em 1783. Estudou em Coimbra e foi uma das presenças da Arcádia Portuense que reuniria por finais de 1760. A sua vida repartiu-se entre esta, as festas conventuais e a solidão rústica. Como poeta, sobretudo sonetista, cantou os temas horacianos do amor epicurista e da dourada mediania rural. A obra legada fornece-nos preciosos depoimentos históricos e também por ela sabemos dos seus prazeres (a caça, a pesca, o jogo, a boa mesa); das suas fraquezas, do seu triste envelhecer, dos seus amores, pois revela-nos episódios concretos de um relacionamento com Nise (anagrama de Inês da Cunha). Os sonetos respeitantes a esta constituem o mais pungente drama de amor do século XVIII português. Além de poesia de circunstância, deixou textos de conteúdo moral e poesia de matiz romântica.
Bibliografia: Poesias, 1786-1787» inInfopédia.
«Paulino António Cabral- Poeta Paulino António Cabral, Abade de Jazente, nasceu na Quinta do Reguengo, na freguesia de S. Pedro da Lomba, a 6 de Maio de 1720, sendo conhecido pela sua poesia sarcástica, crítica da sociedade da época em que viveu. Filho de João Cabral Moreira e Ana Cerqueira Pereira, formou-se em Cánones pela Universidade de Coimbra, em 17 de Junho de 1741. Em 1752, foi nomeado abade da freguesia de Jazente, onde viveu 30 anos (até 1783) e donde lhe veio o nome de Abade de Jazente, pelo qual é, geralmente, conhecido. Morreu em 20 de Novembro de 1789, tendo sido sepultado na Igreja de S. Pedro, na cidade de Amarante, por ser irmão da confraria da invocação deste santo. De entre os seus escritos, saliente-se: "Romance hendecassylabo sobre o Terramoto fatal da cidade de Lisboa sucedido no primeiro de Novembro de 1755" (1760). "Poesias de Paulino Cabral de Vasconcelos - Abade de Jazente" (1786). Alguns dos sonetos de Paulino António Cabral são documentos interessantes para a história de Amarante, como os relativos à derrocada da sua ponte medieval, em 10 de Fevereiro de 1763.» in site C.M. Amarante.
Sonetos I
"Cagando estava a dama mais formosa, E nunca se viu cu de tanta alvura; Mas ver cagar, contudo a formosura Mete nojo à vontade mais gulosa!
Ela a massa expulsou fedentinosa Com algum custo, porque estava dura: Uma carta de amores de alimpadura Serviu àquela parte mal cheirosa:
Ora mandem à moça mais bonita Um escrito de amor que, lisonjeiro, Afetos move, corações incita:
Para o ir servir de reposteiro À porta onde o fedor e a trampa habita, Do sombrio palácio do alcatreiro!"
Soneto II
"Piolhos cria o cabelo mais dourado; branca remela o olho mais vistoso; pelo nariz do rosto mais formoso o monco se divisa pendurado:
Pela boca do rosto mais corado hálito sai, às vezes bem ascoroso; a mais nevada mão é sempre forçoso que de sua dona o cu tenha tocado;
Ao pé dele a melhor natura mora, que deitando no mês podre gordura, fétido mijo lança a qualquer hora:
Caga o cu mais alvo merda pura: pois se é isto o que tanto se namora, em ti mijo, em ti cago, oh formosura!"
NOTA: Soneto atribuído, quer a Bocage, quer ao Abade de Jazente. Daniel Pires. Edições Caixotim, 2004
Afinal em Amarante também tivemos o nosso Bocage, o famoso Abade de Jazente! Confesso que já tinha ouvido falar bastante desta figura, mas só recentemente fui investigar a sua obra. Só posso dizer que o ilustre Escritor tinha uma pena bastante satírica e dada a um humor muito especial e que há data, deveria gerar muitos calafrios às donzelas e não só! É também um homem que nos deixou importantes referências históricas, em forma de poesia, a duas catástrofes que marcaram o seu tempo: o grande terramoto em Lisboa e a queda da Ponte medieval de Amarante, que foi substituída pela atual Ponte de São Gonçalo de Amarante; tornando-o também importante em termos históricos, o que me leva a tentar conhecer mais coisas sobre ele e toda a sua obra. Bravo Abade de Jazente, mais um Amarantino com pena ligeira e profícua!
"Haja o que houver Eu estou aqui Haja o que houver espero por ti Volta no vento ô meu amor Volta depressa por favor Há quanto tempo, já esqueci Porque fiquei, longe de ti Cada momento é pior Volta no vento por favor... Eu sei quem és pra mim Haja, o que houver espero por ti... Há quanto tempo, já esqueci Porque fiquei, longe de ti Cada momento é pior Volta no vento por favor
Eu sei quem és pra mim Haja, o que houver espero por ti..."
Retomo o enunciado bíblico, não para sugerir aos meus leitores que rezem o Pai Nosso, mas proclamar a necessidade de uma pacificação exigente. Venha a nós o vosso reino! Um reino de concórdia e de unidade no essencial dos projectos educativos! Um reino de cooperação solidária entre os professores de forma a ir diluindo as desconfianças, as invejas e as intrigas! Um reino de diálogo desarmado entre os professores e as famílias, onde os superiores interesses das crianças sejam o centro da acção! Um reino que vá dispensando os simulacros e as aparências! Um reino da humildade e da sensatez. Venha a nós o vosso reino! Um reino onde a alegria de ensinar seja possível! Onde os pequenos milagres ainda possam acontecer! Onde o respeito e o amor ao próximo sejam mais do que palavras! Onde a dádiva, a entrega e a compaixão sejam o coração da escola! Venha a nós o vosso reino! E não nos deixeis cair na tentação do rebanho, da mediocridade, da indigência e do deixa andar. E não nos deixeis cair na tentação da acefalia, da subserviência, e do medo. Venha a nós! ------------------------------------------------------------------------------ Não fosse este o país que o Escritor Eça de Queirós tão bem descreveu, duma forma intemporal e eu, ainda poderia, alegremente, embarcar nestas esperanças inconsistentes!