13/11/07

Círculo Aberto - Para além do corpo presente...



«Nas políticas e nas práticas educativas vivemos excessivamente da figura do corpo presente: não interessa o que se faz (ou fez), nem o como se faz, nem o impacto que teve na vida dos alunos; o que interessa é que se esteja presente não importa a fazer o que quer que seja.

Este tese pode sustentar-se em múltiplas evidências: o que interessa é que se esteja na escola e se assine o livro de ponto; o que interessa é que se cumpra o programa sumariando a matéria organizada pelo manual; o que interessa é que se relate (por escrito) o que é suposto fazer; o que interessa não é o que é mas o que parece ser; o que interessa é a imagem, a marca, o embrulho, a aparência; o que interessa é o lugar no ranking ainda que isso que se consiga à custa de práticas eticamente condenáveis e educacionalmente insustentáveis.

Vivemos pois no reino da aparência, do simulacro e do faz de conta. No jogo do gato e do rato. Reino e jogo alimentados pela lógica do iluminado centralismo burocrático que protege e desresponsabiliza; pelas maquinações do poder e das influências; pelos medos ancestrais de existir na liberdade, na autonomia, e na responsabilidade que poderia fazer de nós autores da nossa existência profissional; pelo recurso sistemático ao bode expiatório e à culpabilização sempre do outro (assuma ele a forma que assumir…).

Neste complexo quadro, defende-se que os professores deveriam estar nas escolas para além do corpo presente. Que até poderiam estar não estando. Que até poderiam e deveriam ocupar a inativa presença de outro modo (um modo mais colaborativo, mais produtivo, mais construtivo e menos solitário do estar à espera de ser chamado para…).

Mas isso só será imaginável quando se olhar para o professor como um profissional. Que organiza o seu tempo e mobiliza o seu saber para servir o melhor possível os seus alunos.» in Correio da Educação N.º 313 12 de Novembro de 2007.
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Vou utilizar a frase "Que até poderiam estar não estando.", que de facto retrata bem o que é a vida da maioria dos docentes. Sim porque maus profissionais, existem em todas as profissões. Mas, pelo que conheço e já conheço muitos professores, a grande maioria são docentes, psicólogos, assistentes sociais, médicos, pais adotivos, tutores, amigos, sexólogos, psiquiatras, etc. E mais, a grande maioria dos professores leva muito trabalho para casa, pois as aulas têm que ser preparadas, os testes e trabalhos têm que ser criados e corrigidos, e toda a teia burocrática que o Ministério da Educação criou, ocupa muito do nosso tempo em tarefas burocráticas e administrativas. Quando chegamos a casa e como ainda temos direito a ter filhos, temos que guardar algum tempo para dedicar à família, enquanto conseguirmos. Para não falar que muitas vezes temos que imprimir testes, trabalhos, planificações e apontamentos em nossa casa, porque na escola nunca o conseguiríamos em tempo útil. Nós ainda não temos gabinetes como os professores universitários, nem como os ministros!


12/11/07

Música Pop/Rock - A Música "Forever Young", por Bob Dylan e vários... Grande Música!!!


Bob Dylan - "Forever Young / Baby, Let Me Follow You Down"

Ella - "Forever Young"


ROD STEWART - "Forever Young"

Alphaville - "Forever Young"

The O.C. - Ryan & Marissa - "Forever Young"

"Forever Young"


«Bob Dylan and "Forever Young"

This article is about the song by Alphaville. For songs with the same title by other artists, and for other uses of the term, see Forever Young.
"Forever Young"
Single by Alphaville
from the album Forever Young
B-side Welcome to the Sun
Released 1984
Format 7" single, CD single
Genre Synthpop
Length 3.50
Label WEA
Writer Bernhard Lloyd
Marian Gold
Frank Mertens
Producer Colin Pearson
Wolfgang Loos
Andreas Budde
"Forever Young" is the title track from German rock/synthpop group Alphaville's 1984 debut album. Though it was not the group's highest-charting European hit and failed to reach the American Top 40 despite three separate U.S. single releases, "Forever Young" became something of a pop standard and has been covered by numerous artists since its 1984 debut.
Originally released by Alphaville as a single in 1984, "Forever Young" was available in both its original mix and also in a dance version titled the "Special Extended Mix." Over the years the band has released several remixes and demo versions of the song.
The song's music video shows the band performing in a cathedral-like structure. A number of ragged people ranging from children to the elderly awake to observe the band, then walk through a diamond-shaped glowing portal.
[edit] Influence
"Forever Young" has become something of a pop culture standard. It has been performed by numerous musical groups and in different versions and has appeared in television series, movies, and advertisements. The song plays during scenes in the television series Passions, It's Always Sunny in Philadelphia (episode 103: "Underage Drinking: A National Concern"), the North American version of Queer as Folk (season 1, episode 18), and One Tree Hill (season 4, episode 16). It also plays in the movie Listen to Me and during the school dance scene of the 2004 film Napoleon Dynamite. In 2006 and 2007 the song was used in advertisements for the Scandinavian banks SEB in Estonia and Sweden, and Nordea in Denmark. It also appeared in prom-themed advertisements for Saturn ION automobiles.
Just a year after the song's initial release, pop singer Laura Branigan covered "Forever Young" on her album Hold Me and began a tradition of performing the song as an encore at her concerts. In 1996 the Canadian Eurodance group Temperance released a cover version of the song which reached number 8 on the Canadian Dance Chart. Idol 2006 contestant Sara Burnett performed "Forever Young" on the Swedish television show. Her performance qualified her for the show's top 10 and appears on the soundtrack Det bästa från idol 2006 (The best from Idol 2006). Other artists to have covered "Forever Young" in the years since its original release include the Countdown Singers, DJ Space C, David Monte Cristo, DJ Company, Dune, BnH, Emil Wakin Chau, Fire & Ice, Interactive, Waterboy, Ella, Tune Up!, and Axel Rudi Pell. In 2001 Swedish group Ainbusk re-wrote the song in their native language as an existential Christmas carol titled "Förevigt nu".» in Wikipédia.
Pois é "For ever young" também teve uma versão similar Portuguesa, com o muito famoso "Elixir da eterna juventude" de Sérgio Godinho, também uma excelente canção sobre este tema, velha aspiração da humanidade, que é uma utopia recorrente. É verdade, somos biodegradáveis, essa é que é essa, resta-nos viver o melhor possível, o tempo que nos é destinado! Quanto à música, grande interpretação, como sempre de Bob Dylan, que dá à musica aquele toque especial, faz sempre a diferença, está sempre na vanguarda da interpretação musical.

"Forever Young


May God bless and keep you always,
May your wishes all come true,
May you always do for others
And let others do for you.
May you build a ladder to the stars
And climb on every rung,
May you stay forever young,
Forever young, forever young,
May you stay forever young.

May you grow up to be righteous,
May you grow up to be true,
May you always know the truth
And see the lights surrounding you.
May you always be courageous,
Stand upright and be strong,
May you stay forever young,
Forever young, forever young,
May you stay forever young.

May your hands always be busy,
May your feet always be swift,
May you have a strong foundation
When the winds of changes shift.
May your heart always be joyful,
May your song always be sung,
May you stay forever young,
Forever young, forever young,
May you stay forever young."


Um link interessante sobre a Fundação "Forever Young", em:
http://www.foreveryoung.org/


Alunos em destaque da semana passada!



Ana Margarida, num excelente enquadramento paisagístico, algures na Suíça!


O Diogo e a Ana Margarida estão em grande forma e são sempre os primeiros a entregar os seus trabalhos e a acabar todas as tarefas que lhe são propostas. E mais, sempre de forma proficiente, competente e organizada. Para eles, tarefa proposta é tarefa executada! A Vânia e o Luís também estão muito empenhados, mas podem e devem fazer muito mais, dado que, têm bastantes capacidades. A Cátia, a Adriana, a Andreia, a Luísa e a Valéria são umas malandrecas, estudam muito pouco, também se empenham pouco, situação que eu quero que mude; mas são uma simpatia. Começo a gostar deste 9.º D, apesar de ser um grupo difícil, uma turma com alguns problemas de comportamento e de aproveitamento, mas ao contrário do que pensa a excelentíssima Ministra da Educação, há muitos professores que gostam destes desafios e de contornar as adversidades, em suma, gostam de Projectos Educativos e Projectos curriculares de Turma, que os desafiem, no domínio da dificuldade da relação pedagógica . Não gosto é de comparar tudo, escolas de interior, de bairros sociais, colégios de meninos ricos; para isso não, a minha formação profissional e humana, não mo permitem! Acredito em vocês, turma 9.º D, vamos lutar, vamos ganhar, não vamos desistir!

Estrela da Amadora 2 vs F.C. Porto 2 - Mais um deslize comprometedor!







«Empate inesperado contra muita chama do Dragão

Nem tudo se explica com este lance, mas bem que ele podia ter sentenciado o encontro deste domingo à noite entre Estrela e F.C. Porto. Lisandro tirou um brilharete da cartola aos 61 minutos, após assistência perfeita de Quaresma, mas a bola acabou por acertar no poste, que impediu o terceiro golo dos Dragões e abriu caminho para a recuperação da equipa da Reboleira.
Numa história marcada inevitavelmente por um momento de infortúnio do nº 9 portista, a verdade é que diversas jogadas anteriores também podiam ter contribuído de forma diferente para o desfecho desta partida da 10ª jornada da Liga 2007/08, que, apesar de não ter terminado com o resultado mais desejado pelos Dragões, em nada afecta a sua caminhada invicta na competição e a sua posição de liderança na tabela classificativa.
Raul Meireles foi o primeiro a ensaiar o remate à baliza adversária e a revelar a ambição do F.C. Porto de vencer o jogo na Amadora, reforçada instantes depois por uma boa jogada de Tarik e carimbada, aos 24 minutos, por Lisandro, que, na sequência de um belo cruzamento de Raul Meireles, rodou sobre um defesa do Estrela e rematou colocadíssimo, não dando hipóteses ao guarda-redes Nelson.
Até ao intervalo, os Bicampeões dominaram o encontro e o cenário não se alterou já na segunda parte, praticamente inaugurada com o segundo golo do F.C. Porto, desta feita por intermédio de Raul Meireles, num lance em que a bola ainda sofreu um desvio de Marco Paulo. Para a memória do lance, de realçar a grande jogada de entendimento entre Quaresma e Raul Meireles. Tudo parecia encaminhado para mais uma vitória dos Dragões no campeonato e a goleada esteve iminente no tal remate de Lisandro aos 61 minutos, mas como quem não marca arrisca-se a sofrer, o F.C. Porto acabou por perceber o significado do ditado nos 10 minutos finais da partida, perante um Estrela que até então não tinha revelado qualquer argumento para bater a equipa de Jesualdo Ferreira.
Aos 86 minutos, na sequência de um livre, Maurício reduziu para 1-2, e, já em cima dos 90, Mateus aproveitou da melhor forma uma grande penalidade, empatando o jogo e fixando o resultado final.
FICHA DE JOGO
Liga 2007/08, 10ª jornada (11 de Novembro de 2007)
Estádio José Gomes, na Amadora
Árbitro: João Ferreira (Setúbal)Árbitros Assistentes: Pais António e Luís Ramos4º Árbitro: Nuno Campos
Estrela: Nelson; Rui Duarte, Wagnão, Maurício «cap.» e Hélder Cabral; Marcelo Goianira, Marco Paulo e Tiago Gomes; Yoni, Anselmo e Moreno Substituições: Marcelo Goianira por Mateus (46m), Yoni por Jeremiah (46m) e Moreno por Ndiaye (72m)Não utilizados: Pedro Alves, Daniel, Nuno Viveiros e Hugo CarreiraTreinador: Daúto Faquirá
F.C. Porto: Helton; Bosingwa, Stepanov, Bruno Alves e Fucile; Paulo Assunção, Raul Meireles e Lucho González «cap.»; Tarik Sektioui, Lisandro e QuaresmaSubstituições: Lucho González por Bolatti (69m), Tarik Sektioui por Adriano (76m) e Raul Meireles por Kazmierczak (87m)Não utilizados: Nuno, Pedro Emanuel, Cech e Hélder PostigaTreinador: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 0-1Marcadores: Lisandro (24m), Raul Meireles (50m), Maurício (86) e Mateus (90m) Disciplina: cartão amarelo a Marcelo Goianira (29m), Wagnão (53)» in site F.C. Porto.
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Snr. Jesualdo Ferreira, acho que a brincadeira está a ir longe de mais. Estamos fartos de ver o F.C. Porto a jogar apenas o quanto baste, queremos ver uma equipa muito mais aplicada. Será que a preparação física da equipa só dá para 60 minutos de jogo. A equipa está sempre em poupança de esforços, a poupar não sei para quê. Será que vamos assistir ao mesmo filme do ano passado. Os senhores Helton e Stepanov, não reúnem, de momento condições para continuar no onze principal. A jogadores profissionais exige-se mais aplicação e concentração, competitivas. Porque foi dispensado o Jorginho, que quando entrava na segunda parte, sabia segurar a bola e equilibrar a equipa, ao contrário dos pseudo-reforços, deste ano. Snr. Presidente Pinto da Costa, faça o favor de acompanhar a equipa mais de perto, porque isto está a descambar e nós os portistas que até fazemos sacrifícios, para quando podemos, ir ao estádio, merecemos mais, muito mais respeito, para não falar da honra da instituição F.C. do Porto!





Apesar de tudo tivemos alguns momentos, à Porto!

11/11/07

3.ª Divisão Nacional Série B: Amarante F.C. 2 vs Serzedelo 0 - Alvinegros mais isolados na frente!






Mais uma bela tarde Outono, no Municipal de Amarante!



Alguns momentos de mais uma vitória do Amarante F.C.!
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O Amarante F.C. conquistou mais três pontos de forma categórica, alargando assim a sua vantagem para três pontos, dado que, o seu concorrente mais directo empatou. Destaque para mais uma péssima arbitragem, de um árbitro mal coadjuvado, pelos seus auxiliares, com erros muito grosseiros, por parte deste trio. No entanto, a superioridade do Amarante F.C. foi demasiado evidente, pelo que continuamos na frente da Série B, da terceira divisão nacional. Desta vez o jogador em destaque foi o extremo esquerdo, Jorginho, com mais uma magnifica exibição, secundado pelo também Jorginho, lateral direito que é um excelente jogador de futebol!


Arte Literatura - Morreu, o Dramaturgo, Jornalista e Escritor, Alexandre Babo!

«Alexandre Babo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Alexandre Feio dos Santos Babo (Lisboa, 30 de Julho de 1916 - Cascais, 2 de Novembro de 2007) foi um dramaturgo, jornalista e escritor português.
Índice[esconder]
[editar] Biografia
Alexandre Babo ingressou em 1933 na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, licenciando-se em 1939. Foi desde muito novo militante anti-fascista e democrata. Em 1936 entrou para a Maçonaria, fazendo parte da Acção Anticlerical e Antifascista e do Bloco Académico Antifascista, onde lutou contra o salazarismo. Em 1941 fundou com Amaral Guimarães e Abílio Mendes as Edições Sirius que tiveram uma importante contribuição cultural. Após a Segunda Guerra Mundial, vai para Paris como delegado da revista Mundo Literário. Em Londres foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e, posteriormente, em 1960, foi correspondente do Jornal de Notícias e cronista da BBC.
Em 1943 ingressou no Partido Comunista Português. Como advogado interveio nos julgamentos do Tribunal Plenário do Porto e no Supremo Tribunal de Justiça em defesa de acusados políticos. Fez parte do Conselho do Porto do Movimento de Unidade Democrática e da Comissão Distrital da Campanha do General Norton de Matos.
Enquanto exercia advocacia no Porto fundou, junto com António Pedro e Egito Gonçalves, o Teatro Experimental do Porto. Separou-se deste para, em 1960, contribuir para a fundação do Teatro Moderno do Clube Fenianos Portuenses junto com Luís de Lima e Fernando Gaspar. Foi director do Círculo de Cultura Teatral e em 1964, de volta a Lisboa, fundou O Palco, Clube de Teatro. Fez crítica de teatro durante dez anos.
Entre 1961 e 1965 foi colaborador permanente do Jornal de Notícias, com uma crónica às segundas-feiras. Desde 1965 exerceu advocacia em Lisboa. No campo das letras dedicou-se ao teatro, à ficção, à crítica, ao jornalismo e à tradução. Foi um dos fundadores da Associação Portuguesa de Escritores, em 1973, tendo sido sócio honorário daquela associação e cooperante da Sociedade Portuguesa de Autores desde 1977. Foi co-fundador da Liga Para o Intercâmbio Cultural Social Científico com os Povos Socialistas, da Associação Portugal-URSS. Com outros, ajudou a fundar a Associação Portugal-RDA, sendo seu secretário-geral até à unificação das Alemanhas.
Várias das suas obras foram proibidas pela censura da PIDE. Recebeu a medalha de mérito cultural da Câmara Municipal de Cascais, vila onde vivia. Faleceu aos 91 anos, no dia 2 de Novembro de 2007, no Hospital de Cascais.
[editar] Algumas obras publicadas
[editar] Peças teatrais
1951 - Há uma Luz que se Apaga
1955 - Encontro
1961 - Estrela para um Epitáfio
1972 - Jardim Público
1977 - A Reunião
[editar] Contos
1957 - Autobiografia e Alguns Contos
1972 - Sem Vento de Feição
[editar] Ensaio
1958 - Problemas de Teatro» in Wikipédia.

«Morreu Alexandre Babo Fundador do TEP faleceu aos 91 anos O dramaturgo Alexandre Babo, 91 anos, um dos fundadores do Teatro Experimental do Porto, faleceu sexta-feira à noite, no Hospital de Cascais, disse à Lusa fonte familiar
Lusa
O velório decorre este domingo, de manhã, na Igreja Paroquial da Parede (arredores de Lisboa), efectuando-se o funeral segunda-feira. A cremação não tem ainda hora e local definidos, disse a mesma fonte. Natural de Lisboa, Babo licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa, em 1933, exerceu a advocacia, fundou com o poeta Egito Gonçalves e o jornalista João Maio o Teatro Experimental do Porto, convidando para encenador o pintor António Pedro. Daquele grupo separou-se em 1960 para dirigir, com Luís de Lima e João Apolinário, o Grupo de Teatro Moderno, também no Porto, no Clube dos Fenianos. Desde muito novo foi anti-fascista, tendo em 1936 entrado para a Maçonaria e em 1943 para o Partido Comunista Português. Entre as suas peças refira-se "Há uma luz que se apaga" e "Estrela para um epitáfio". Com o jornalista e escritor Orlando Neves escreveu "O mundo dos porquês" para jovens. Editou ainda dois livros de contos, o ensaio "Problemas de teatro" e uma autobiografia em dois volumes intitulada "Recordações de um caminheiro - entre duas guerras" (1984) e "Recordações de um caminheiro - a longa espera" (1993). » in SIC Online
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A família da minha Mãe, os Babo's, estão a desaparecer de forma acelerada. Agora foi o seu primo, Alexandre Babo, que só conheci pessoalmente, por duas vezes, a primeira, há cerca de 12 anos, em que ele foi recebido na Câmara Municipal de Amarante, no sentido de criar uma Fundação, em Figueiró, em honra do seu pai, o escritor, Carlos Babo. A segunda vez, foi no dia do meu casamento, em que ele já muito debilitado, fez questão de se descolar de Lisboa a Amarante, para assistir à cerimónia e me dar a honra da sua presença. Com a minha mãe, mantinha um ritual, de trocar correspondência mensalmente, pois ele sempre dizia que eram já poucos os Babo's, por isso queria perpetuar esse contacto familiar. Como presente, no meu casamento, ofereceu-me um quadro que coloquei na minha sala de estar e o seu excelente livro, "Memórias de um caminheiro". Que melhor prenda eu poderia receber de um homem das artes: obras de arte, que era o que ele mais estimava; a arte, sob qualquer forma de expressão. O Mundo fica infinitamente mais pobre sem pessoas assim, sem esta sensibilidade estética. Até sempre primo Alexandre Babo, paz à sua alma!


Peça que o falecido Primo Alexandre Babo me ofereceu, no meu casamento e que guardo com grande honra!


10/11/07

Política Nacional - Catalina Pestana, a mulher sem medo... da verdade!


«Catalina Pestana foi escolhida para ficar à frente da Casa Pia num momento difícil da instituição. Dois governos validaram essa escolha, o que significa que, de algum modo, passou o teste de ter o lugar apenas por compadrio político. É verdade que o critério para se estar à frente da Casa Pia, como da Santa Casa da Misericórdia, é um pouco bizarro e mal esclarecido, pois corresponde a um perfil muito sui generis de pessoas, que inclui sempre alguma relação privilegiada com a Igreja e com redes de influência entre o trabalho social, o militantismo católico, mesmo heterodoxo, e algumas maçonarias sem nome, como a que existia à volta de Maria de Lurdes Pintasilgo. São também, nos últimos anos, “lugares de mulheres”, na ideia que estas serão mais sensíveis aos problemas sociais que essas instituições defrontam. É uma mescla estranha, de que Catalina Pestana faz parte, mas isso neste caso funciona mais como território de independência.
O que Catalina Pestana tem vindo a dizer preto no branco em entrevistas públicas, a que se soma a informação que acrescentou em privado e confidencialmente aos responsáveis do MP e da Casa Pia, é que existe uma acção concertada, para proteger um grupo de poderosos envolvidos em crimes de pedofilia. Aponta o dedo a círculos do PS e da maçonaria. Concretiza as suas acusações reafirmando a sua convicção da culpabilidade de Paulo Pedroso e acusando os socialistas de terem alterado os Códigos para proteger os acusados no processo Casa Pia. Catalina Pestana não faz meias acusações, coloca nomes, circunstâncias e factos suspeitos na sua voz, na primeira pessoa.
A resposta a Catalina por parte dos visados é, para não ir mais longe, frouxa e incomodada. Por um lado, há uma clara tentativa de a desacreditar, por outro, uma ausência de acção que só dá força às suspeitas lançadas. Por exemplo, nomeia directamente Paulo Pedroso, que no passado processou muitos dos seus acusadores e jornalistas que trataram o caso, mas que agora diz ter intenção de não o fazer à sua acusadora actual. Do mesmo modo, continua sem ser esclarecida a história das alterações aos Códigos nos seus artigos mais sensíveis para o caso Casa Pia, sem se perceber o que aconteceu às actas da Comissão e quem introduziu essas alterações. Sabe-se quem diz que não foi responsável, não se sabe quem foi o responsável e parece cada vez mais que há um encobrimento sobre essa alterações.
Não me parece haver loucura especial nas palavras de Catalina Pestana e os que agora a tentam desacreditar foram alguns dos que a escolheram ou a aceitaram para as funções que exerceu. É verdade que essas palavras são diminuídas pelo clima de perseguição contra os políticos em geral para que o MP deixou descambar o processo Casa Pia cujas fragilidades são evidentes. Tanto se quis pescar de arrasto que se perdeu o foco nos primeiros peixes da rede, e há deficiências que Catalina aponta que não precisam de ser explicadas por qualquer conspiração, basta a negligência e a politização justicialista da investigação para as explicar. Mas, descontando tudo isto, alguma coisa sobra e é suficientemente grave para não ser coberta por qualquer manto de silêncio. O que Catalina Pestana diz, caso seja verdade, conduziria, em qualquer país civilizado, à queda do governo e à incriminação de todos os envolvidos naquilo que é, na verdade, o retrato de uma conspiração.» in Blog Abrupto.
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A Dra. Catalina Pestana constitui-se para mim, como uma enorme esperança, de que afinal, ainda há seres humanos pelos quais, vale a pena acreditar e que o amanhã poderá ser melhor. Enfim, que ainda existe uma réstia de esperança para a humanidade... ainda que muito ténue. Ela poderia ter seguido aquele costumo tão português, da pessoa bem colocada na vida, saindo para a sua reforma dourada. Mas não; existe algo muito grave a inquietá-la, ela sente que, por muito que a tentem silenciar e desacreditar, ainda tem uma missão por concluir. Trata-se de uma pessoa que não silenciou a sua revolta, em chás das tias e quejandos. Não, ela tem um imperativo de consciência, para revelar o que viu, o que verifica estar a ser paulatinamente encoberto e esquecido. O mais fácil para ela, seria certamente fugir, ignorar a sua consciência mais profunda e quedar-se num silêncio conivente, não levantar ondas; aposto que muitos passarões até lhe financiavam uma volta ao mundo, só para ela se esquecer, ou, simplesmente, para não falar de certas coisas... Ela não, ela quer salvaguardar os mais infortunados, os Bibis, os bodes expiatórios! Os senhores do poder, muitos, democratas de Abril, cedo se acostumaram, despudoradamente, a viver anafadamente, à custa da miséria dos mais desgraçados, a viver à grande, a serem uns senhores; quanto mais não seja senhores da podridão, pois foram imitar os piores vícios do regime ditatorial que Portugal aguentou durante 50 anos. Bem haja, Dra. Catalina Pestana, às vezes suspeitava que já não existia gente corajosa, gente frontal, gente com ideais; só vemos lambe-botas anafados e pidescos. Força Dra. Catalina Pestana, não desista de lutar por um país mais digno, nós precisamos de gente assim, para verdadeiramente honrarmos Abril, estamos fartos de tachistas de esquerda! Parabéns, Dr. Pacheco Pereira, excelente artigo, sobre uma grandiosa mulher, de grandes causas!

Amarante - Em Fregim, há matizes esplendorosas, de um Outono belíssimo!








Cores magnificas estas, deste Outono magnifico de 2007!

O Outono é sempre uma estação do ano, com uma combinação de cores magnificas. Este Outono soalheiro, ainda veio reforçar mais esta tendência natural. As vinhas, os diospireiros, os carvalhos, entre muitas outras espécies, estão com umas cores muito especiais, muito fotogénicas; umas matizes que só a natureza sabe criar e pintar... Este Outono de 2007, está radioso de cores! Estas tonalidades são autênticos quadros, ou melhor, são inspiradoras dos melhores quadros jamais pintados!

09/11/07

Música Pop/Rock - "The House of the Rising Sun" - Música Fabulosa!



Bob Dylan - "House Of The Rising Sun"

The Animals - "The House Of The Rising Sun"

Pink Floyd - "House of the Rising Sun"

Chiaki Naomi - "The House of The Rising Sun"

Duran Duran - "House of the Rising Sun"

Friid Pink - "House of the Rising Sun"

Joan Baez - "House of the Rising Sun"

Nina Simone - "The Bitter End Cafe" - (1968)

Muse - "House Of The Rising Sun" - cover


"House of the Rising Sun" / Devil went down to GA



«"The House of the Rising Sun" is a folk song from the United States. Also called "House of the Rising Sun" or occasionally "Rising Sun Blues", it tells of a life gone wrong in New Orleans. Depending on the version, the song may be sung from the perspective of a woman or a man. The best-known rendition of the song is by the English group The Animals in 1964, which was a number one hit in both the United States and United Kingdom.» in Wikipédia.




"House of the Rising Sun


There is a house in New Orleans
They call the Rising Sun
It's been the ruin of many a poor girl
And me, Oh Lord! was one
My mother was a tailor,
She sewed them new blue jeans.
My lover he was a gambler, Oh Lord,
Gambled down in New Orleans.


My lover, he was a gambling man
He went from town to town;
And the only time he was satisfied
Was when he drank his liquor down.
Now the only thing a gambling man needs
Is a suitcase and a trunk;
And the only time he's ever satisfied
Is when he's on a drunk.


If I only list'nd when my dear mother said:
Beware, my child, when you roam,
Keep away from drunkards and all those gambling men,
It's best by far to come home.
Go and tell my baby sister
Never do like I have done,
But to shun that house in New Orleans
That they call the Rising Sun.


With one foot on the platform,
And one foot on the train
I'm goin' back to New Orleans
To wear the ball and chain.
I'm going back to New Orleans
My race is almost run;
I'm going back to spend the rest of my life
Beneath that Rising Sun."

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Esta música que Bob Dylan foi o primeiro a tocar e a cantar, viria a tornar-se um êxito retumbante, pela interpretação dos The Animals, sendo uma das músicas mais tocadas de sempre e o seu êxito, em muito se deve, à excelente conjugação instrumentos, letra e voz que a composição encerra! É das tais músicas que, parece que existiram desde sempre, pelo menos para os amantes de música, como eu! Fico sempre extasiado, quando a ouço! Grande Música!


08/11/07

O anoitecer na ESA, captado por Dr. Micl!


Magnifica fotografia do anoitecer na ESA, neste Outono com um tempo e umas tonalidades fantásticas, captada pela objectiva de Dr. Micl (Michal Lewtak), o caçador de momentos.

07/11/07

Jimi Hendrix & Vários - "Hey Joe"







Jimi Hendrix - "Hey Joe"

Jimi Hendrix - "Hey Joe" - Cover by Electricladyband

David Gilmour ft. Seal - "Hey Joe"

Slash - "Hey Joe" - Jimi Hendrix Tribute

Jimi Hendrix at Woodstock 1969
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E pensar que eu nasci, nestes anos loucos, da década de 60 e pricípio de outra, não meno conturbada, a de 70. O meu ano, de excelente colheita, 1969, com o mais louco Woodstock de sempre, prometia novos mundos, para o mundo! Foram tempos de grandes revoluções... os actuais estão a pedir outras, isto está tudo muito conformado, andamos muito distraídos a arranjar dinheiro para comer, mas a vida não pode ser só isso! Se for só isto, mais vale desistirmos, da humanidade! Mais vale voar e fugir!