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28/11/19

Música Portuguesa - A abrir a edição de 2019, a portuguesa Marta Pereira da Costa – primeira e única guitarrista profissional de Fado a nível mundial.



«Marta Pereira da Costa e Chico da Tina representam Portugal no MIMO Festival Brasil


O MIMO Festival arrancou no Brasil, no passado fim-de-semana, estreando-se em São Paulo, após 15 anos de história e presença em outras cidades.

A abrir a edição de 2019, a portuguesa Marta Pereira da Costa – primeira e única guitarrista profissional de Fado a nível mundial – abriu o Fórum de Ideias, no Sesc 24 de Maio, e, perante uma plateia de fãs curiosos, falou sobre o feminismo na música instrumental e afirmou ter vontade de tocar com Hamilton de Holanda. Ao entardecer, emocionou a plateia que assistiu ao seu primeiro concerto no Theatro Municipal de São Paulo, onde teve honras de abertura. A plateia estava calorosa e Marta Pereira da Costa comprovou que para a arte não existem fronteiras. No domingo, 24, a guitarrista voltou a actuar, desta vez no Sesc Santos.

“Há dois anos toquei no MIMO em Amarante e fiquei com muita vontade de vir ao MIMO no Brasil. Abri a nova edição em São Paulo, num teatro lindíssimo e correu muito bem. O público brasileiro é caloroso e carinhoso. Voltei a tocar, um dia depois, no Sesc Santos, uma sala grande com óptimas condições e fui super bem recebida. Terminei o concerto com o ‘Carinhoso’ e a plateia cantou toda. Foi muito bonito”, conta Marta Pereira da Costa que aproveitou para assistir a outros concertos e participar nos Fórum de Ideias e workshops do festival. “Este festival é especial, tem espectadores fiéis. Sinto-me também parte do público, tenho participado em várias propostas do programa. Tive oportunidade de assistir ao concerto do Hamilton de Holanda e de o conhecer. Ele desafiou-se para participar do show dele no Rio. Já estamos a preparar essa ‘canjinha”, como eles dizem“, adiantou. Esta participação acontece na próxima sexta-feira, dia 29, após o concerto de Marta Pereira da Costa no Parque das Ruínas, no Rio de Janeiro.

Quem também foi representar Portugal no MIMO Brasil foi Chico da Tina, vencedor da 1.ª edição portuguesa do Prémio MIMO de Música, que se realizou em Julho. O músico de Viana do Castelo actuou no MIMO Festival Amarante e estreou-se no Brasil no passado sábado, 23, na Praça das Artes em São Paulo. Ao vivo, mostrou que nem só de fado vivem os portugueses e desafiou, ao seu jeito, os limites do politicamente correto com o corajoso e original atrevimento lírico nas suas canções. Agora que usufruiu do prémio de actuar no Brasil, Chico da Tina partilha que vai ficar por lá uma temporada. E explica: “Estes últimos tempos em Portugal foram difíceis porque estive a fazer o meu álbum e fui alvo de uma campanha difamatória contra o meu bom nome. Vi-me obrigado a refugiar num estúdio secreto na Figueira da Foz após duas tentativas de envenenamento em plena luz do dia. A vinda para o Brasil, no contexto do Festival MIMO, veio em boa hora pois permitiu-me romper com esse ciclo persecutório de que estava sendo alvo. Fui muito bem recebido e senti que as pessoas realmente me queriam ajudar. Actualmente fala-se muito na questão da insegurança que se vive no Brasil… eu não senti nada disso. Insegurança senti-a em Portugal, motivo pelo qual estarei ausente dos palcos e da Europa por tempo indeterminado. A minha dívida para com o Festival MIMO e as pessoas que o fazem (não obstante as tremendas dificuldades passadas esse ano) é enorme. Um bem haja.”

Depois de São Paulo, o MIMO Festival instala-se no Rio de Janeiro, de 29 a 1 de Dezembro, com palcos na Fundição Progresso, Museu da República e Cinema Odeon. Além da portuguesa Marta Pereira da Costa, actuam Amadou & Mariam, Noura Mint Seymali, Hamilton de Holanda, Jards Macalé, entre outros.

Em 2020, o MIMO Festival regressa a Amarante, em datas a anunciar em breve.» in https://infocul.pt/cultura/marta-pereira-da-costa-e-chico-da-tina-representam-portugal-no-mimo-festival-brasil/


Marta Pereira da Costa - "Terra" - (Vídeo Oficial)


Marta Pereira da Costa & Pedro Pinhal - "Ai Mouraria"


Marta Pereira da Costa & Camané - "Fado Laranjeira" - (Vídeo Oficial)


Marta Pereira da Costa com Richard Bona - "Encontro" - (Vídeo Oficial)


Marta Pereira da Costa & Rui Veloso - "Casa Encantada"


Marta Pereira da Costa - "Encontro" - (ao vivo)


Marta Pereira da Costa & Pedro Jóia - "Fado Lopes" - (ao vivo)


"Fado Lopes" José Lopes arr. D.Lloyd - Guitarra Portuguesa - Marta Pereira da Costa 


Marta Pereira da Costa - "Fado Lopes" - (ao vivo)


Marta Pereira da Costa - "Minha Alma" - (Vídeo Oficial)




"Fado Laranjeira
Alfredo Marceneiro

Em tenra laranjeira
Ainda pequenina
Onde poisava um melro
Ao declinar do dia

Depois de te beijar
A boca purpurina
Um nome ali gravei
O teu nome Maria
Depois de te beijar
A boca purpurina
Um nome ali gravei
O teu nome Maria

Em volta um coração
Também com arte e jeito
Ao circundar teu nome
A minha mão gravou

Esculpi-lhe uma data
E o trabalho feito
Como selo d' amor
No tronco lá ficou
Esculpi-lhe uma data
E o trabalho feito
Como selo d' amor
No tronco lá ficou

Mas no rugoso tronco
Eu vejo com saudade
O símbolo do amor
Que em tempos nos uniu

Cadeia de ilusões
Da nossa mocidade
Que o tempo enferrujou
E que depois partiu
Cadeia de ilusões
Da nossa mocidade
Que o tempo enferrujou
E que depois partiu

E à linda laranjeira
Altar pregão d'amor
Que tem a cor da esperança
A cor das esmeraldas

Vão as noivas colher
As simbólicas flores
Para tecer num sonho
As virginais grinaldas
Vão as noivas colher
As simbólicas flores
Para tecer num sonho
As virginais grinaldas"

19/11/19

Música Portuguesa - O músico, compositor e produtor José Mário Branco, um dos mais importantes autores e renovadores da música portuguesa, morreu esta terça-feira aos 77 anos, confirmou à agência Lusa o seu ‘manager’, Paulo Salgado.



«Morreu o músico José Mário Branco

O músico, compositor e produtor José Mário Branco, um dos mais importantes autores e renovadores da música portuguesa, morreu esta terça-feira aos 77 anos, confirmou à agência Lusa o seu ‘manager’, Paulo Salgado.

O músico, compositor e cantor José Mário Branco morreu esta terça-feira aos 77 anos. A notícia foi confirmada à Agência Lusa pelo seu manager, Paulo Salgado.

Nascido no Porto, em maio de 1942, José Mário Branco é considerado um dos mais importantes autores e renovadores da música portuguesa, em particular no período da Revolução de Abril de 1974, cujo trabalho se estende também ao cinema, ao teatro e à ação cultural.

O último álbum de originais, "Resistir é vencer", data já de 2004. Depois disso, José Mário Branco participou no projecto Três Cantos, ao lado de Sérgio Godinho e Fausto Bordalo Dias, que resultou numa série de concertos, um álbum e um DVD.
Foi fundador do Grupo de Ação Cultural (GAC), fez parte da companhia de teatro A Comuna, fundou o Teatro do Mundo, a União Portuguesa de Artistas e Variedades e colaborou na produção musical para outros artistas, nomeadamente Camané, Amélia Muge, Samuel e Nathalie.

José Mário Branco editou o primeiro longa-duração, "Mudam-se os tempos mudam-se as vontades", ainda no exílio em França, em 1971, musicando textos de Natália Correia, Alexandre O’Neill, Luís de Camões e Sérgio Godinho.

No entanto, os 50 anos de vida musical do autor português são marcados a partir da gravação em 1967 do primeiro EP, "Seis cantigas de amigo", editado dois anos depois pelos Arquivos Sonoros Portugueses.

A edição de "Ser solidário", de 1982, inclui a gravação de "FMI", uma das composições mais célebres de José Mário Branco.

Nascido no Porto, em maio de 1942, José Mário Branco é considerado um dos mais importantes autores e renovadores da música portuguesa, em particular no período da revolução de abril de 1974, cujo trabalho se estende também ao cinema, ao teatro e à ação cultural.

Foi fundador do GAC - Grupo de Acção Cultural, fez parte da companhia de teatro A Comuna, fundou o Teatro do Mundo, a União Portuguesa de Artistas e Variedades e tem colaborado na produção musical para outros artistas, nomeadamente Camané, Amélia Muge, Samuel e Nathalie.

Em 2016, José Mário Branco assegurou a direção musical do filme "Alfama em si", de Diogo Varela Silva.

A vida de José Mário Branco foi passada em revista, com a participação do próprio músico, no documentário "Mudar de vida", de Nelson Guerreiro e Pedro Fidalgo.

Em 2018, José Mário Branco cumpriu meio século de carreira, tendo editado um duplo álbum com inéditos e raridades, gravados entre 1967 e 1999. A edição sucede à reedição, no ano anterior, de sete álbuns de originais e um ao vivo, de um período que vai de 1971 e 2004.

"UM DISCO PARA JOSÉ MÁRIO BRANCO"

Este ano, mais de dez artistas, como Osso Vaidoso, Ermo, Camané ou Walkabouts interpretaram temas de José Mário Branco, num disco-tributo. "O objetivo era mostrar a plasticidade da música do Zé Mário Branco, é muito abrangente e inspirou muita gente de várias gerações. A obra dele é um mundo", afirmou à agência Lusa Rui Portulez, produtor executivo do álbum.

"Depois de José Afonso, é este José o nome mais importante a fixar na música de intervenção, em particular, e como referência incontornável da música portuguesa, em geral", afirma Rui Portulez num dos textos que acompanham o álbum.

Nascido no Porto em 1942, José Mário Branco cumpriu em 2018 meio século de carreira, tendo editado um duplo álbum com inéditos e raridades, gravados entre 1967 e 1999. A edição sucede à reedição, no ano anterior, de sete álbuns de originais e um ao vivo, de um período que vai de 1971 e 2004.

Na altura, em declarações à Lusa, José Mário Branco dizia que não dava qualquer importância a efemérides e celebrações de datas redondas.

"Não são coisas que me motivem muito, tenho respeito pelo respeito das pessoas, mas essas histórias das efemérides…", afirmou.

O compositor não mostrava, então, pressas em gravar coisas novas, por preferir trabalhar para outros músicos - "Não me sinto menos interessado por não ser eu a cantar" - e a isto juntava ainda uma certa resistência em subir a um palco.

"Comecei a sentir-me um bocado museológico em cima do palco. Há uns tempos que eu não faço concertos nem recitais, mas felizmente não paro de trabalhar e de fazer coisas de que gosto imenso", disse.

Em agosto, a RTP1 estreou um documentário sobre José Mário Branco, que fez parte da série de produções “Vejam Bem”. O episódio encontra-se disponível na RTP Play.» in https://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/morreu-jose-mario-branco-avanca-a-rtp


José Mário Branco - "Eu vim de longe, eu vou para longe" - (Disco "Ser solidário" - LP 1982)


José Mário Branco - "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades"



José Mário Branco - "Canto dos torna-viagem"


José Mário Branco - "Cantiga do fogo e da guerra"



José Mário Branco - "Do Que Um Homem É Capaz"


José Mário Branco - "Inquietação" - ["Ser solidário" - (LP 1982)]


José Mário Branco - "Qual é a tua, ó meu"



José Mário Branco - "Fado em dó maior"


José Mário Branco - "Elogio de Caeiro"


José Mário Branco - "Queixa das almas censuradas"


José Mário Branco - "FMI"


José Mário Branco - "O charlatão"


José Mário Branco - "Cantiga para pedir dois tostões"


José Mário Branco - "Cantiga da velha Mãe"


José Mário Branco - "Menina dos meus olhos"



"Inquietação
José Mário Branco

A contas com o bem que tu me fazes
A contas com o mal por que passei
Com tantas guerras que travei
Já não sei fazer as pazes

São flores aos milhões entre ruínas
Meu peito feito campo de batalha
Cada alvorada que me ensinas
Oiro em pó que o vento espalha

Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda

Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda

Ensinas-me fazer tantas perguntas
Na volta das respostas que eu trazia
Quantas promessas eu faria
Se as cumprisse todas juntas

Não largues esta mão no torvelinho
Pois falta sempre pouco para chegar
Eu não meti o barco ao mar
Pra ficar pelo caminho

Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda

Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda

Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Mas sei
É que não sei ainda

Há sempre qualquer coisa que eu tenho que fazer
Qualquer coisa que eu devia resolver
Porquê, não sei
Mas sei
Que essa coisa é que é linda"

16/09/19

Música Portuguesa - Roberto Leal - nome artístico de António Joaquim Fernandes - nasceu em Macedo de Cavaleiros a 27 de novembro de 1951 e cedo foi obrigado a emigrar para o Brasil.



«Morreu o cantor Roberto Leal. Músico lutava contra um cancro há dois anos

Estava internado na unidade semi-intensiva do hospital Samaritano em São Paulo.

Morreu o cantor Roberto Leal aos 67 anos. Músico lutava contra um cancro há dois anos.

O português estava internado na unidade semi-intensiva do hospital Samaritano em São Paulo desde a madrugada de quinta-feira. O cantor terá tido uma reação alérgica a um medicamento que tomou. Nas últimas horas acabou por ter complicações devido a insuficiência renal.

Segundo o jornal brasileiro, o velório decorre até às 14h00 e o funeral está marcado para as 15h00, no Cemitério Congonhas, na zona sul de São Paulo.

Roberto Leal - nome artístico de António Joaquim Fernandes - nasceu em Macedo de Cavaleiros a 27 de novembro de 1951 e cedo foi obrigado a emigrar para o Brasil. Com apenas 11 anos viajou com os pais e os nove irmãos para a América do Sul.

Em São Paulo, após trabalhar como sapateiro, vendedor de doces e feirante, iniciou o seu legado no mundo da música como cantor de fados e músicas românticas e gravou o seu primeiro disco em 1970.

O seu primeiro sucesso chegou em 1971 com 'Arrebita'. Acabou por se popularizar e rápido chegou aos grandes auditórios brasileiros.

teve a sua primeira experiência na televisão brasileira, vindo a repeti-la em 2011, em Portugal, ao participar no programa da RTP "O Último a Sair".

"Arrebenta a Festa" foi o último disco editado em 2016 de uma discografia com mais de 50 discos.

Vendeu mais de 17 milhões de discos, conseguiu 30 Discos de Ouro e cinco de platina e ganhou vários prémios, entre os quais o Troféu Globo de Ouro, da TV Globo, em 1972.

Em 1979, protagoniza o filme "O Milagre -- o Poder da Fé", uma história autobiográfica sobre a sua família e o culto pela fé.

Em 2011, publicou a sua autobiografia em Portugal e no Brasil.

Roberto Leal passou também pela política. Em 2018, candidatou-se a deputado estadual em São Paulo pelo Partido Trabalhista Brasileiro.

Em Portugal, aderiu ao PSD em 1991 e deu espetáculos durante a campanha para as eleições legislativas de 1991 e participou em comícios nas de 1995.

A sua carreira foi repartida entre Portugal e o Brasil, onde residia, apresentando-se como embaixador da cultura portuguesa no Brasil.

Deu também espetáculos em todas as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo.

Desde há dois anos enfrentava um cancro e ficou com problemas de visão e cegueira no olho direito devido aos tratamentos de radioterapia.

Casado há 45 anos com Marcia Lucia, Roberto Leal é pai de três filhos nascidos no Brasil, e tem dois netos.» in https://www.cmjornal.pt/cultura/detalhe/morreu-o-cantor-roberto-leal-musico-lutava-contra-um-cancro-ha-dois-anos


Roberto Leal - "Arrebenta a Festa" - (Part. Quim Barreiros - Video Oficial)



"Arrebenta a Festa
Roberto Leal

Já cantei a cana verde, fandango e o corridinho
O vira, o fado e o malhão cantei a chula do minho

É assim que se arrebenta a festa
E nunca cantar sozinho

Já cantei mulher bonita, também cantei mulher feia
Mulher baixinha faz a fita a mulher alta tonteia

É assim que se arrebenta a festa
A mulher e que incendeia

Já brindei com vinho verde e com vinho da madeira
Não perco um copo de tinto, um porto e bagaceira

É assim que se arrebenta a festa
E aumenta a fogueira

Mandai a sardinha assada, para este pobre ladrão
Que a mulher já esta laçada e o vinho ja esta na mão

É assim que se arrebenta a festa
Pago o vinho, amor e pão"

22/08/19

Música Portuguesa - O músico português José Cid vai receber um Grammy de “Excelência Musical”, anunciou a Academia Latina de Gravação.



«José Cid vence Grammy Latino

O músico português José Cid vai receber um Grammy de “Excelência Musical”, anunciou a Academia Latina de Gravação.

José Cid foi homenageado com um Grammy Latino "por excelência musical", anunciou a Academia esta quinta-feira, dia 22 de agosto. O Prémio à Excelência Musical é "concedido a artistas que fizeram contribuições de significado artístico excepcional para a música latina", sendo votado pelo Conselho de Diretores da Academia Latina da Gravação.

O músico português vai receber o Grammy Latino na cerimónia no Waldorf Astoria, em Las Vegas, nos Estados Unidos, a 13 de novembro. Este ano, o galardão será também entregue a Eva Ayllón, Joan Baez, Lupita D’Alessio, Hugo Fattoruso, Pimpinela, Omara Portuondo e José Luis Rodríguez "El Puma".

Na sua conta no Facebook, José Cid confessou que este é um dos prémios mais importantes que já recebeu na sua carreira. "Estou também feliz porque o pop-rock português, sempre tão impossibilitado de atravessar fronteiras, é reconhecido a este nível. Parabéns a todos os meus colegas que escrevem e cantam em português", frisou ainda na rede social.» in https://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/jose-cid-vence-grammy-latino


Canção nº 8: José Cid - "O Som da Guitarra é a Alma de um Povo" - (Festival da Canção 2018)


José Cid - "Verdes Trigais em Flor"


José Cid - "Um grande, grande amor" - (Eurovisão, 1980)


FC 1981: José Cid - "Morrer De Amor Por Ti" 



José Cid - "Junto à lareira


José Cid - "Portuguesa Bonita



José Cid - "Há muito, muito tempo


José Cid - "A cabana junto à praia


José Cid - "Velho Moinho"


José Cid - "10 000 Anos Depois Entre Vénus e Marte" - (1978) 


José Cid - "A minha música"


José Cid - "El Rei D. Sebastião"




"José Cid - O som da guitarra é a alma de um povo
Artista: José Cid 

O som da guitarra é a alma de um povo
O som da guitarra é a alma de um povo
Que chora seu fado a cantar
Que vive uma vida nas margens de um rio
Morre nas ondas do mar

E o som da guitarra é o grito de um povo
Que saiu para a rua em Abril
Que nas caravelas descobriu o mundo
De Angola, a Timor, ao Brasil

Ó povo de poetas tristes
Que lutas sozinho, resistes
No Norte, no Sul, em Lisboa
Por Zeca, Camões e Pessoa

Ó povo de poetas sós
Em Maio rezas por nós
Num fado da Amália a chorar
Saudade para recordar

Ó meu país guerreiro, tu nunca te rendes
E lutas pelos teus ideais
Lendas, profecias de Alcácer-Quibir
Já são utopias demais

Ó povo de poetas tristes
Que lutas sozinho, resistes
No Norte, no Sul, em Lisboa
Por Zeca, Camões e Pessoa

Ó povo de poetas sós
Em Maio rezas por nós
Num fado da Amália a chorar
Saudade para recordar

Porque o som da guitarra é a alma de um povo
Que, livre, já pode sonhar"

07/05/19

Música Portuguesa - Morreu Luciano Barbosa, o líder dos Repórter Estrábico, na passada quinta-feira.


«Morreu Luciano Barbosa, o Repórter Estrábico 

Músico tinha 60 anos. A banda teve um sucesso moderado na década de 80 e 90.

Morreu Luciano Barbosa, o líder dos Repórter Estrábico, na passada quinta-feira. O músico tinha 60 anos e não são ainda conhecidas as razões do óbito. A cerimónia fúnebre realizou-se este domingo de manhã, de acordo com o jornal Público. Luciano Barbosa era o nome artístico de Gonçalo Vaz, que nasceu em Londres, mas que encontrou sucesso no Porto, com os Repórter Estrábico, banda que teve particular sucesso entre as décadas de 80 e 90 do século XX. O seu último disco, Eurovisão, foi lançado em 2004. 

Os Repórter Estrábico foram uma das bandas pioneiros do rock influenciado pela eletrónica, em Portugal. O seu primeiro álbum data de 1991 e chamava-se Uno Dos. Lançaram ainda quatro álbuns.  

A juntar à componente dançável da sua música - afinal, começaram a editar discos aquando do expoente máximo do house em Inglaterra -, os Repórter Estrábico, que tinham em Luciano a sua figura central, juntavam sempre um tom humorístico ou satírico às suas letras.» in https://www.cmjornal.pt/cultura/detalhe/morreu-luciano-barbosa-o-reporter-estrabico

Repórter Estrábico - Separa o Lixo - (Novo Single 2018)

Repórter Estrábico - Mouse Music - (Album Stream)

Repórter Estrábico - "MamaPapa"



"Mama Papa
Repórter Estrábico

Mama, mama
Papa, papa
Bebe, bebe
Fuma, fuma
Toma, toma
Chupa, chupa
Upa, upa
Come!

Mãmã consome
Pápá consome
Bébé consome
Consome filha!
Consome, consome

Mata a fome
Consome consome consome

Mama
Papa
Bebe
Fuma
Toma
Chupa
Upa
Come!"


23/04/19

Música Portuguesa - No dia 26 de Abril, pelas 10:00, os Blind Zero, que celebram 25 anos de carreira, estarão na Escola Secundária de Amarante para a plantação/apadrinhamento de uma árvore autóctone.



«Blind Zero vão plantar e apadrinhar árvore autóctone em Amarante

No dia 26 de Abril, pelas 10:00, os Blind Zero, que celebram 25 anos de carreira, estarão na Escola Secundária de Amarante para a plantação/apadrinhamento de uma árvore autóctone.

Em nota de imprensa, explica-se que “esta árvore, denominada Freixo de Duarte d’Armas, é um exemplar descendente com o mesmo genótipo do ilustre freixo de Freixo de Espada à Cinta, uma árvore cheia de história, classificada de Interesse Público” e “estima-se que a árvore mãe, da espécie Fraxinus angustifoliaVahl, tenha mais de 500 anos”.

Informa-se ainda que “a recuperação do “Freixode Duarte d’Armas” foi desenvolvida por uma equipa da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (intervenção cirúrgica), do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (reprodução vegetativa e seminal) e da Universidade do Algarve (investigação histórica)”, pois o “ freixo tem o nome associado a Duarte d’Armas, que foi quem a mando do Rei D. Manuel I o retratou entre 1509 e 1510, aquando do levantamento cartográfico de 56 castelos fronteiriços de Portugal” e ainda que “o primeiro clone está plantado nos jardins do Palácio de Belém, residência oficial do Presidente da República, em Lisboa”

Nesta mesma cerimónia, “também um Sobreiro, árvore que é, desde 2011, símbolo nacional, será plantado neste local, chamado “do Sobreiro”, que foi em tempos parte integrante da quinta de Teixeira de Pascoaes, poeta que denota na sua obra preocupação com a natureza das relações entre o homem e a paisagem que o envolve, e que, queremos acreditar, à sombra de vetustos exemplares com mais de 150 anos aqui existentes se terá inspirado para a escrita do seu “Maranus”. Esta iniciativa “resulta de uma parceria com o ICNF e com a UTAD, pretende sensibilizar para a protecção e para a conservação da natureza e da biodiversidade enquanto parte de uma cidadania consciente e activa, enriquecendo o campus escolar da Secundária de Amarante”, e nesta mesma escola “foram elaboradas placas de identificação das espécies existentes” e com “recurso a etiquetas visuais QRCode, que permitem ao utilizador ter acesso a um conjunto vasto de informação de cada espécie através do seu telemóvel”.» in https://infocul.pt/actualidade/blind-zero-vao-plantar-e-apadrinhar-arvore-autoctone-em-amarante/


Blind Zero - "Often Trees" - (Apresentação)


Blind Zero - "Tree"




"Tree


It's too late to say good-bye

Now I'm drowning in your eyes

I'm drowning

Back to you


I know the way these things begin

See how flesh presses the skin

I'm bursting

Without you


Love you like in poetry

This urge hinders me to flee


I'm climbing your tree

Allured in your seed

I'm climbing your tree

Where I dare to see


To me you are all the party

For love and love only

I´m riving

Apart from you


Close to what's eternal

A place where we together fall

Promise me a peace I never knew


Love you like in poetry

This urge hinders me to flee


I'm climbing your tree

Where I may not cede

I'm climbing your tree

Where I dare to see


No one ever knew the gold

Of the burette in your hair

How write your dreams down to a letter

Underneath a pale light

Like lovers often will

I'll go back to you again


I'm climbing your tree"

12/04/19

Música Portuguesa - Até sempre Dina, uma grande intérprete e compositora musical Portuguesa!


Dina - "Amor De Água Fresca" - (FC 1992)

~
Dina - "Que é de Ti" - [Filha do Mar]


Dina - "Há sempre música entre nós"



"Há Sempre Música Entre Nós
Dina

Pela manhã sinto a vontade de cantar
Acordo a voz, agarro a música no ar
Não sei bem se é por magia
Ou se é mesmo assim
Há sempre música dentro de mii-i-i-im

Não chores não quando a tristeza te doer
Acorda a voz, canta uma música qualquer
Qualquer música tem magia
Há na música uma alegria
Que vibra lá dentro de tii-i-i-ii

Há sempre música entre nós
Não chores não, acorda a voz
Cantaremos até o dia nascer...
Há sempre música entre nós
Nós a cantar não estamos sós
Cantaremos até ao amanhecer...

Pela manhã sinto a vontade de cantar
Acordo a voz, agarro a música no ar
Qualquer música tem magia
Há na música uma alegria
Que vibra lá dentro de tii-i-i-ii ii-ih

Há sempre música entre nós
Não chores não, acorda a voz
Cantaremos até o dia nascer...
Há sempre música entre nós
Nós a cantar não estamos sós
Cantaremos até ao amanhecer...
Até o dia nascer
Até ao amanhecer
Até o dia nascer"
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