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21/11/14

Geologia - As fontes de enxofre de Dallol, na Etiópia, parece que foram retiradas de um qualquer filme de ficção científica, mas são bem reais… e perigosas.



«Fotógrafo arrisca a vida para capturar fontes de enxofre da Etiópia
Publicado em 20 de Novembro de 2014.

As fontes de enxofre de Dallol, na Etiópia, parece que foram retiradas de um qualquer filme de ficção científica, mas são bem reais… e perigosas. Nada que tenha afastado o fotógrafo neozelandês Bradley Ambrose, que arriscou a própria vida para fotografar os seus vibrantes tons de amarelo, criados pelos níveis muito elevados de sal.

Segundo Ambrose, as temperaturas na região são muito altas, chegando aos 53ºC. “Chegar a Dallol é como entrarmos noutro planeta”, explicou o fotógrafo ao Daily Mail. “O calor, enxofre, águas ácidas e algum terreno demasiado fino fizeram-me ter medo de cair na água e cozer. Mas havia tanta cor e beleza que até fiquei sem saber o que poderia fazer, fotograficamente falando”, explicou.

Bradley nasceu em Roturua, Nova Zelândia, um local onde existem fontes geotérmicas, mas o fotógrafo admite nunca ter visto nada como Dallol. “Devido aos seus níveis elevados de sal e outros minerais, Dallol tem uma área de micro actividade extremamente concentrada. Nunca vi nada assim”, explicou.

“Para além do calor inacreditável, a primeira coisa que reparei foi no cheiro – a ovos podres”, concluiu o fotógrafo.» in http://greensavers.sapo.pt/2014/11/20/fotografo-arrisca-a-vida-para-capturar-fontes-de-enxofre-da-etiopia-com-fotos/


(Global Música Soft - Paulo Gonzo e Ana Carolina - Quem De Nós Dois)


(Dallol Hotspring Volcano, Ethiopia)


(Unearthly landscapes volcano Dallol Ethiopia)



11/11/14

Geologia - Segundo o Grist, é esta teoria que o geoquímico Olaf Schuiling defende há décadas, ao utilizar a olivina para vários produtos, desde superfícies, estradas, parques infantis ou até praias, podemos remover carbono suficiente da atmosfera para abrandar a taxa de alterações climáticas.



«A rocha desconhecida que pode abrandar as alterações climáticas
Publicado em 11 de Novembro de 2014.

Chama-se olivina, é uma rocha com um aspecto esverdeado e pode ajudar a salvar o mundo. Como? Ela tem um superpoder secreto: pode retirar o CO2 do ar e sequestrá-lo, sendo uma aliada da luta contra as alterações climáticas.

Segundo o Grist, é esta teoria que o geoquímico Olaf Schuiling defende há décadas. Ao utilizar a olivina para vários produtos, desde superfícies, estradas, parques infantis ou até praias, podemos remover carbono suficiente da atmosfera para abrandar a taxa de alterações climáticas.

Segundo uma análise, uma tonelada de olivina pode retirar da atmosfera cerca de dois terços de toneladas de CO2. Interessante, sem dúvida, mas será necessária bastante rocha para que todos os nossos problemas atmosféricos fiquem resolvidos.

“Deixemos que a Terra nos ajude a salvar a Terra”, explicou Schuiling ao Grist. Os cépticos desta estratégia avisam que precisaríamos de 20 anos para que a olivina comece a fazer a diferença. Por outro lado, a sua retirada do solo e distribuição emitiriam, elas próprias, emissões proibitivas. Mas Schuiling rejeita a afirmação.

“A indústria extrai e transporta grandes quantidades de carvão, petróleo e gás, por isso se a sociedade decidir que a geoengenharia é necessária, por que razão não fará o mesmo com a olivina? A quantidade anual necessária é cerca de 3.000 Hoover Dam – barragem de Hoover, uma das maiores do mundo – e está disponível no mundo. Não é algo inimaginável”, explicou o cientista.

A ideia de Schuiling chegou à Holanda, porém, que utilizou olivina na construção de caminhos e jardins. A responsável por estes projectos é a empresa holandesa greenSand, que recebe olivina de Espanha.

Noutros locais da Europa, vários investigadores procura perceber se a ideia de espalhar olivina no fundo do mar ou até em plantações agrícolas faz sentido.» in http://greensavers.sapo.pt/2014/11/11/a-rocha-desconhecida-que-pode-abrandar-as-alteracoes-climaticas/


(Campos de Dunas de Olivina e Paredes Rochosas Em Coprates Chasma em Marte)

06/11/14

Geologia - Há cerca de 225 milhões de anos, árvores pré-históricas caíram para rios, onde depressa foram cobertas por uma camada de sedimentos e lama, que formou um revestimento apertado à volta dos troncos, cortando o oxigênio, que teria feito a madeira apodrecer.

O fenómeno natural das florestas petrificadas



«O fenômeno natural das florestas petrificadas

Encontramos por todo o mundo estranhas lajes de madeira, espalhadas por paisagens ermas. Na verdade, já não são madeira há milhões de anos.

Há cerca de 225 milhões de anos, árvores pré-históricas caíram para rios, onde depressa foram cobertas por uma camada de sedimentos e lama, que formou um revestimento apertado à volta dos troncos, cortando o oxigênio, que teria feito a madeira apodrecer. Com o tempo, a madeira absorveu minerais, incluindo sílica.

Este material é conhecido pelas suas propriedades cristalizantes e, à medida que o tronco foi apodrecendo ao longo de muitos séculos, a sílica substituiu-o, gerando espantosas representações em cristal da forma do material original e transformando os troncos de madeira em lajes de quartzo.

Ao desaparecer ou evaporar, a água deixou estas lajes de quartzo espalhadas pelas planícies. A erosão causada pelo vento e pela areia continuou a fustigá-las até os últimos pedaços de material orgânico serem removidos, deixando espantosos blocos de quarto dispersos por paisagens ermas e áridas.

A madeira petrificada encontra-se normalmente junto a vulcões, pois a sílica, que é fundamental para a produção dos cristais, costuma vir da cinza lançada por um vulcão em erupção.

A maioria das florestas petrificadas são áreas protegidas, por isso, pode ir ver este incrível fenómeno natural, mas não pode leva nenhum bocado para decorar a sua lareira.» in http://querosaber.sapo.pt/ambiente/o-fenomeno-natural-das-florestas-petrificadas

20/10/14

Geologia - Entre tantos lugares incríveis para se visitar no mundo, há um que se destaca. Localizada no lago Þingvallavatn, na Islândia, Silfra é uma fenda marítima que possibilita ver “in loco” o distanciamento entre duas das principais placas tectónicas que formam a crosta terrestre.

Lago na Islândia permite mergulho entre duas placas tectónicas

«Lago na Islândia permite mergulho entre duas placas tectónicas

Entre tantos lugares incríveis para se visitar no mundo, há um que se destaca. Localizada no lago Þingvallavatn, na Islândia, Silfra é uma fenda marítima que possibilita ver “in loco” o distanciamento entre duas das principais placas tectónicas que formam a crosta terrestre.

Considerada única no mundo, a fenda aumenta cerca de 2,5 cm por ano e está situada no Parque Thingvellir.

A distância entre as duas placas é tão grande que pode-se mergulhar e nadar entre elas. Ao contrário do imaginário popular, as placas tectónicas não ficam necessariamente a centenas de metros abaixo do solo. Em Þingvallavatn é possível encontrá-las a 25 metros de profundidade, porém há regiões em que estas estão até 60 metros abaixo de água.

A enorme fissura que existe actualmente começou como uma pequena e estreita caverna e com o passar dos anos transformou-se numa gigantesca fenda submarina. O local é pouco visitado, pois a temperatura média da água é de 4ºC e só permite mergulhos com trajes próprios para baixas temperaturas. Contudo, quem conhecer a região terá uma experiência única ao nadar entre ambas as placas.

Durante o mergulho também é possível visitar a «Arnarnes Strytur» que é uma chaminé hidrotermal. O local liberta água a 80ºC que entra em reacção com o líquido ambiente que está a uma temperatura de 4ºC e cria uma “nuvem” turva na região, contrastando com a pureza da água dentro do lago. Entre tantas belezas submersas, a chaminé é a segunda região mais visitada dentro do Þingvallavatn, perdendo apenas para a fenda de Silfra.

Considerado Património da Humanidade pela UNESCO desde 2004, a região possui um terreno muito acidentado devido à constante acção geológica que existe no local. Com vulcões, geiseres e cascatas, o parque ganhou fama mundial por ser um dos melhores lugares do mundo para se estudar a acção das placas tectónicas.

Além da importância ambiental, o Parque Nacional Thingvellir também é famoso na Islândia pela sua relevância histórica. Em 930, um grupo de homens reuniu-se no local para fundar o Alþingi, que é o nome dado até aos dias actuais ao Parlamento da Islândia. Em 1944, também no mesmo lugar foi proclamada a independência do país.» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=738308


(Islandia 1ª etapa: Gullfoss, Geyser, Þingvellir)

26/09/14

Geologia - Juntamente com Canal Caveira, Aljustrel, Neves Corvo e São Domingos, a mina de pirite do Lousal, em Grândola, fez parte da chamada Faixa Piritosa Ibérica, uma área geográfica cuja exploração mineira data da época dos romanos.

Recuperação das minas de Lousal dá nova vida à economia de Grândola (com VÍDEOS)

«Recuperação das minas de Lousal dá nova vida à economia de Grândola
Publicado em 26 de Setembro de 2014.

Juntamente com Canal Caveira, Aljustrel, Neves Corvo e São Domingos, a mina de pirite do Lousal, em Grândola, fez parte da chamada Faixa Piritosa Ibérica, uma área geográfica cuja exploração mineira data da época dos romanos.

A mina do Lousal funcionou desde o final do século XIX até 1988, data em que foi encerrada definitivamente, levando à decadência da aldeia vizinha. Anos mais tarde, a Câmara Municipal de Grândola e a Fundação Frédéric Velge iniciam um projecto de revitalização do Lousal – chamado ReLousal, um programa turístico, cultural e de preservação ambiental que pretende reforçar a identidade mineira.

Um dos objectivos é aproveitar a mina do Lousal como centro de turismo e ciência da natureza. “Houve uma primeira fase de intervenção que teve um investimento total de €4,7 milhões, que recuperou ambientalmente este espaço, para não perder a memória e identidade mineira que este espaço sempre teve”, explicou ao Economia Verde Jorge Relvas, presidente do Centro de Ciência Viva Lousal.

“Neste momento está a decorrer uma segunda fase do projecto, no valor de €2,5 milhões”, continuou.

Por razões de segurança, o interior da mina está encerrado ao público, mas o projecto tem um programa de €400 mil, já aprovado, para garantir que todos os interessados a irão, em breve, poder visitar.

O ReLousal tem dois polos essenciais, o Centro de Ciência Viva e o Museu Mineiro, e é aqui que a maior parte dos turistas tem passado o tempo. E foram muitos desde 2010, cerca de 45 mil. Ao seu lado foram crescendo outros negócios: um restaurante, um hotel rural e lojas de artesenato.

Por todo o País, dezenas de minas continuam abandonadas e sem projectos de recuperação conhecidos – a reabilitação da aldeia mineira do Lousal é a prova de que a dinamização económica destes locais não é um bicho de sete cabeças.

Foto: Gustavo Veríssimo / Creative Commons» in http://greensavers.sapo.pt/2014/09/26/recuperacao-das-minas-de-lousal-da-nova-vida-a-economia-de-grandola-com-videos/


(Recuperação das ilhas do Lousal em Grândola)

23/08/14

Geologia - As autoridades locais estão ainda a tentar perceber o que terá provocado o aparecimento da fenda, que passa mesmo por uma autoestrada local entre Hermosillo e a costa do México.



«Fenda gigante e ainda por explicar aparece no México

Imagens aéreas captadas por um drone mostram a extensão da fenda - cerca de um quilómetro - com uma profundidade de oito metros e cinco de largura. 

As autoridades locais estão ainda a tentar perceber o que terá provocado o aparecimento da fenda, que passa mesmo por uma autoestrada local entre Hermosillo e a costa do México.

A fenda estende-se ao longo de um quilómetro e ainda não é claro se se terá formado na sequência de um sismo, como o registado no passado domingo na região, ou de uma corrente de água subterrânea.» in http://visao.sapo.pt/fenda-gigante-e-ainda-por-explicar-aparece-no-mexico=f793564#ixzz3BCvAORua



17/07/14

Geologia - Uma cratera gigante detectada no Norte da Sibéria deixou a comunidade científica intrigada, estando já organizada uma expedição para a investigar esta quarta-feira.

Cratera gigante na Sibéria intriga cientistas

«Cratera gigante na Sibéria intriga cientistas

Uma cratera gigante detectada no Norte da Sibéria deixou a comunidade científica intrigada, estando já organizada uma expedição para a investigar esta quarta-feira.

Encontrada na sexta-feira pelo engenheiro Konstantin Nikolaev, durante um voo de helicóptero, a cratera é grande o suficiente para alojar vários helicópteros Mi-8, segundo os pilotos, mas ainda não foram realizadas as medições oficiais.



A anomalia foi registada na península de Yamal (que se traduz por «O Fim do Mundo»).
Na Internet, multiplicaram-se as especulações acerca de origem do buraco, que está a cerca de 30 km do maior campo de extracção de gás de Yamal, Bovanenkovo.

Enquanto alguns acreditam que se tratou da queda de um meteorito, outros apontam que será o vestígio deixado pela aterragem ou queda de um OVNI.

Mas a investigadora russa Anna Kurchatova, do Centro de Investigação Centífica do Sub-Ártico, tem outra teoria: o aquecimento global.

Segundo a cientista, citada pelo Siberian Times, o solo congelado acumulou ao longo dos séculos bolsas de uma mistura de gás, água e sal, que com o calor formaram pressão suficiente para provocar uma «explosão semelhante à da rolha de uma garrafa de champanhe».

A expedição organizada para descobrir a verdade é composta por elementos do Centro para o Estudo do Ártico (da Rússia) e do Instituto da Criosfera da Academia de Ciências.

Os peritos, acompanhados por um especialista de um ministério russo, têm por missão recolher amostras do solo, do ar e da água na zona.

«Podemos avançar que definitivamente, não se tratou da queda de um meteorito», disse um porta-voz do Ministério da Emergência. «Ainda não podemos divulgar mais detalhes», acrescentou, citado pela publicação.» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=718466


(Cratera gigante na Sibéria intriga cientistas)

30/06/14

Geologia - A avaliação dos técnicos do Laboratório Regional de Engenharia Civil, realizada esta segunda-feira, aponta para a instabilidade da encosta de São Miguel Arcanjo, disse à Renascença a vice-presidente da Câmara de São Roque, Paula Ferreira.



«Famílias açorianas não podem voltar a casa. "Há perigo de novas derrocadas"

Uma derrocada de grandes dimensões aconteceu no dia 13 de Junho. 

Avaliação dos técnicos realizada esta segunda-feira aponta para a instabilidade da encosta de São Miguel Arcanjo, na ilha do Pico.

As oito famílias que ficaram desalojadas devido ao perigo de derrocada no concelho de São Roque, na ilha açoriana do Pico, não vão poder voltar a casa.

A avaliação dos técnicos do Laboratório Regional de Engenharia Civil, realizada esta segunda-feira, aponta para a instabilidade da encosta de São Miguel Arcanjo, disse à Renascença a vice-presidente da Câmara de São Roque, Paula Ferreira.

“Os técnicos agora vão proceder a um novo relatório mas, segundo as observações e aquilo que eles nos puderam dizer, em princípio, as pessoas não poderão regressar às suas casas, uma vez que existe o perigo de novas derrocadas”, adianta a autarca.

As oito famílias, num total de 31 pessoas, já estão a viver em casas novas, num processo conduzido pela autarquia e pelo Governo Regional dos Açores.

“A Câmara, em conjunto com a secretaria regional da Habitação dos Açores, providenciámos longo no dia da derrocada o realojamento das famílias em novas habitações, por isso, essas famílias vão continuar nos locais onde estão e esperar novos desenvolvimentos”, explica Paula Ferreira.

A zona vai continuar a ser monitorizada pelos técnicos, porque a encosta de São Miguel Arcanjo continua muito instável, depois da derrocada de grandes dimensões de 13 de Junho. 

O incidente não causou danos materiais ou humanos, mas obrigou à retirada das oito famílias que viviam em casas próximo do local.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=154063

22/05/14

Geologia - A atividade humana no planeta Terra está a terminar com alguns recursos, um deles pode ser o ouro.

Planeta Terra está a ficar sem ouro

«Planeta Terra está a ficar sem ouro

A atividade humana no planeta Terra está a terminar com alguns recursos. Um deles pode ser o ouro.

Na verdade, o mundo não abunda em ouro. Aliás, se juntássemos todo o ouro até agora descoberto, teríamos um cubo com faces com 18,2 metros de largura.

Mas, no entanto, a procura por este metal precioso é usado para fins mais importantes do que usá-lo no pescoço ou num dedo -, é cada vez mais difícil. E, ao esgotar-se, o nosso futuro não sera lá muito dourado.

Segundo diz um relatório do The Wall Street Journal, a este ritmo o ouro poderá esgotar-se nos próximos 20 anos. Mas como é que chegámos até aqui? O ouro, que estava mais facilmente acessíve,l já foi quase todo obtido durante as últimas duas décadas. Agora é necessário procurá-lo mais fundo na Terra, o que torna mais difícil e trabalhoso encontrar ouro antes de ser extraído.

Encontrar ouro tem-se tornado tão difícil que, em 2012, não foi descoberta nenhuma reserva nova.

A menos que as empresas dedicadas à extração e produção do ouro procurem mais fundo, as reservas a que temos alcance são agora inexistentes. No entanto, também as dificuldades são cada vez maiores, uma vez que para cada 100 metros cúbicos de pedra extraídos, apenas 28 gramas poderão ser ouro.» in http://querosaber.sapo.pt/ciencia/o-ouro-do-mundo-esta-a-esgotar-se


(O Segredo das Coisas - Ouro)


(Ouro, Riquezas da Terra... Como Surgiu)


(A Descoberta do Ouro)

09/04/12

Geologia - Investigadores da Universidade de Bristol sugerem que as reservas de ouro e outros metais preciosos presentes na Terra são o resultado do bombardeamento de meteoritos!



«Cientistas sugerem que ouro da Terra veio do espaço


Investigadores da Universidade de Bristol sugerem que as reservas de ouro e outros metais preciosos presentes na Terra são o resultado do bombardeamento de meteoritos. Esta investigação foi publicada na revista Nature.


Durante a formação do nosso planeta o ferro afundou-se para o seu interior originando o núcleo terrestre. Com o ferro foram arrastados a maioria dos metais preciosos da Terra como o ouro e a platina. Os metais preciosos presentes no núcleo davam para cobrir toda a superfície terrestre com uma camada de 4 metros de espessura.


Apesar deste fenómeno, muitos destes metais são surpreendentemente abundantes em partes acessíveis do planeta. Uma teoria avança que os metais preciosos foram transportados para a Terra através de um fluxo de meteoritos que atingiu o planeta após a formação do núcleo.


Para testar esta teoria Matthias Willbold e Tim Elliott da Universidade de Bristol analisaram rochas da Gronelândia com 3.8 mil milhões de anos, recolhidas por Stephen Moorbath, da Universidade de Oxford.


Estas rochas antigas fornecem uma janela única da composição do nosso planeta no período após a formação do núcleo e antes do suposto bombardeamento de meteoritos.


Os investigadores determinaram a composição de tungsténio isotópico destas rochas. O tungsténio (W) é um elemento muito raro e como o ouro e outros metais preciosos deverá ter entrado no núcleo aquando da sua formação.


Os isótopos funcionam como impressões digitais da origem dos materiais. Desta forma, a adição de material proveniente de meteoritos à Terra deixaria uma marca na composição do isótopo de tungsténio.


Willbold observou diferenças entre os isótopos deste elemento presente nas rochas antigas e nas rochas modernas. Esta diferença apesar de pequena é significativa o que fundamenta a teoria de que o excesso de ouro acessível na Terra é consequência de uma intensa chuva de meteoritos.


Posteriormente, processos geológicos formaram os continentes e concentraram os metais preciosos e tungsténio nos depósitos de minério que são explorados atualmente.


“O nosso trabalho mostra que a maioria dos metais preciosos na qual se baseia as nossas economias e muitos dos processos industriais foram adicionados ao nosso planeta quando a Terra foi atingida por (…) meteoritos”, refere Willbold.» in http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Noticias/content/Cientistas-sugerem-que-ouro-da-Terra-veio-do-espaco?bl=1

(Asteroid Impact (HD))

Meteorito Asteroide que impactara en la Tierra en el 2012

METEORITO CHOCARA CON LA TIERRA EN NOV 8 2011

08/09/11

Geologia - Os investigadores da Universidade de Bristol chegaram à conclusão de que o Ouro e Platina vieram do Espaço, após analisarem amostras de algumas das pedras mais antigas do mundo, na Groenlândia!




«Ouro e platina vieram do espaço, dizem cientistas


Cientistas britânicos dizem que metais preciosos, incluindo ouro e platina, vieram do espaço há milhares de milhões de anos.
Os investigadores da Universidade de Bristol chegaram à conclusão após analisar amostras de algumas das pedras mais antigas do mundo, na Groenlândia.


Segundo eles, os isótopos encontrados nessas formações - átomos que identificam a origem e idade dos materiais - são claramente diferentes daqueles que se originaram na Terra.


Isso confirmaria a teoria de que os metais preciosos que usamos hoje chegaram ao planeta numa violenta chuva de meteoros quando a Terra tinha apenas 200 milhões de anos.


«O nosso trabalho mostra que a maior parte dos metais preciosos nos quais se baseiam as nossas economias e muitos processos industriais foram adicionados ao nosso planeta por coincidência, quando a Terra foi atingida por cerca de 20 mil milhões de toneladas de material espacial», diz Mathias Willbold, que liderou a pesquisa da Universidade de Bristol.


Durante a formação da Terra, o planeta era uma massa de minerais derretidos, que era constantemente atingida por grandes corpos cósmicos. O centro da Terra foi criado a partir de metais em estado líquido que afundaram.


De acordo com os cientistas, a quantidade de ouro e outros metais preciosos presente no coração do planeta seria suficiente para cobrir toda a superfície da Terra com uma camada de quatro metros de profundidade.


A concentração de todo o ouro e outros metais no centro do planeta deveria ter deixado as camadas externas da Terra praticamente livres da presença desses materiais, por isso a origem do ouro que exploramos na superfície e no manto terrestre (a camada imediatamente abaixo da crosta terrestre) já havia sido motivo de especulações no mundo científico.


O estudo publicado na revista científica Nature foi o primeiro, segundo os pesquisadores, a conseguir realizar as medidas isotópicas com a qualidade necessária para descobrir que os metais preciosos vieram do espaço.


Os cientistas dizem que estudos futuros podem tentar descobrir mais sobre os processos que fizeram com que os meteoros que atingiram a Terra se misturassem ao manto terrestre.


Em seguida, processos geológicos formaram os continentes e concentraram os metais preciosos nos depósitos de minerais que são explorados hoje.» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=529785
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Veio do Espaço mas tiveram um grande impacto na Terra, antes, durante e depois...
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