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05/08/14

Cinema - As Cinquenta Sombras de Grey (título em Portugal)) é um romance erótico bestseller da autora inglesa Erika Leonard James publicado em 2011.



«Fifty Shades of Grey 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Disambig grey.svg Nota: Se procura a adaptação para o cinema, veja Fifty Shades of Grey (filme).
Fifty Shades of Grey
As Cinquenta Sombras de Grey (PT)
Cinquenta Tons de Cinza (BR)
Cinquenta Tons de Cinza.jpg
Capa da edição britânica.
Autor (es) E. L. James
Idioma inglês
País Reino Unido
Género Ficção erótica
Série Fifty Shades
Editora Arrow Books
Lançamento 20 de junho de 2011
Páginas 514
ISBN 9781612130286
Edição portuguesa
Tradução Ana Álvares
Leonor Marques
Editora Lua de Papel
Lançamento julho de 2012
Páginas 547
ISBN 978-989-23-1995-7
Edição brasileira
Tradução Adalgisa Campos da Silva
Editora Intrínseca
Lançamento 2012
ISBN 9788580572186
Cronologia
Fifty Shades Darker
(2012)

Fifty Shades of Grey (Cinquenta Tons de Cinza (título no Brasil) ou As Cinquenta Sombras de Grey (título em Portugal)) é um romance erótico bestseller da autora inglesa Erika Leonard James publicado em 2011.

O primeiro livro de uma trilogia que está sendo tratado como o "pornô das mamães" vendeu mais de dez milhões de livros nas seis primeiras semanas.1 2 3 O título faz referência a um trocadilho com o nome do mestre da dominação descrito no livro, "Christian", de sobrenome "Grey" (traduzido do inglês, "cinza").

Os segundo e terceiro volumes da trilogia são intitulados Fifty Shades Darker e Fifty Shades Freed4 . Fifty Shades of Grey faz parte da trilogia que soma mais de quarenta milhões de cópias vendidas em trinta e sete países,5 ultrapassando o Harry Potter e O Código Da Vinci no Reino Unido.6 Entretanto, o site oficial no Brasil, ao anunciar o número de trinta milhões de cópias em dez semanas para Cinquenta Tons de Cinza, não especifica se o número se refere ao primeiro livro ou à trilogia. Foi publicado em quarenta e sete países, com propostas de lançamento no Brasil em agosto, setembro e novembro para cada livro da trilogia. No Brasil, a trilogia foi publicada pela Editora Intrínseca.4

Índice  [esconder]
1 Enredo
2 Filme
3 Prêmios
4 Referências
Enredo[editar | editar código-fonte]
Cinquenta Tons de Cinza retrata Anastasia Steele, uma virgem de 21 anos cursando a Faculdade de Literatura que, após entrevistar Christian Grey para o jornal da faculdade, passa a ter um relacionamento com o magnata.3 A trama desenrola-se em Seattle. Em meio ao luxo, Anastasia descobre, por meio de Christian Grey, o mundo do sadomasoquismo. com ricos detalhes de bondage, sadismo e masoquismo.

Cinquenta Tons de Cinza conta a história de amor e vida de Anastasia Steele e Christian Grey. Originalmente o livro era apenas uma fanfic em homenagem a Crepúsculo (com os protagonistas Edward e Bella). Publicado de maneira independente, logo se mostra um grande sucesso, ganhando grande disputa pelas editoras. Ana é atrapalhada por natureza, desastrada e uma pessoa comum aos próprios olhos. Teve uma vida quase nula no quesito relacionamentos. Ana tem uma grande amiga, Kate que está se formando em jornalismo, e no dia de uma grande entrevista, adoece. Ana, apesar de relutante, decide ir em seu lugar para ajudá-la. Após a entrevista, Ana se envolve com o empresário Christian Grey, mas ao se aprofundar nesse relacionamento, ao invés de receber ”corações e flores” como queria, ela recebe uma ”proposta” que vai mudar toda sua vida.

A trilogia é composta por:

1 – Cinquenta Tons de Cinza (2011) 2 – Cinquenta Tons mais Escuros (2012) 3 – Cinquenta Tons de Liberdade (2012)

O livro Cinquenta Tons de Cinza se tornou o romance britânico mais vendido de todos os tempos com 5,3 milhões de cópias vendidas no Reino Unido e quase 20 milhões no mundo todo. Em 2012, a autora E. L. James foi considerada pela revista Time umas das 100 pessoas mais influentes do mundo.

Filme[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Fifty Shades of Grey (filme)
Adaptação para os cinemas do best-seller mundial de E. L. James, Cinquenta Tons de Cinza acompanha um intenso relacionamento entre a estudante de literatura Anastasia Steele (Dakota Johnson Dakota_Johnson) e o jovem milionário Christian Grey (Jamie Dornan Jamie_Dornan). Tudo começa quando Anastasia deve entrevistar Christian para o jornal da faculdade. A partir daí, nasce uma complexa relação entre ambos. Quando eles embarcam num apaixonado e sensual caso de amor, Anastasia não só descobre mais sobre seus próprios desejos, como também sobre os segredos obscuros que Grey tenta manter escondidos.

Sam Taylor-Johnson é a responsável pela direção de Cinquenta Tons de Cinza. O último filme dirigido por ela foi O Garoto de Liverpool, em 2009, que recebeu duas indicações ao BAFTA. O roteiro de 50 Tons foi escrito por Kelly Marcel, que também roteirizou a série de TV "Terra Nova" e "Walt nos Bastidores de Mary Poppings" (2014). A Universal Pictures e a Focus Features adquiriram os direitos da trilogia best-seller Cinquenta Tons de Cinza por US$5 milhões. Cinquenta Tons de Cinza foi adaptado por Michael De Luca e Dana Brunetti, que produziram o premiado A Rede Social (2011). O filme seria lançado em agosto de 2014, mas a Universal Pictures adiou para 13 de fevereiro de 2015, um dia após o Dia dos Namorados nos Estados Unidos. Os fãs da trilogia de E. L. James já produziram vários pôsteres do filme. Os papeis principais são interpretados por Jamie Dornan, no papel de Christian Grey, e Dakota Johnson, como Anastacia Steele. O trailer foi apresentado pela primeira vez (simultaneamente) nos programas Today Show (NBC) e Mais Você (Rede Globo), no dia 24 de Julho de 2014.

Prêmios[editar | editar código-fonte]
2012: National Book of the Year, Reino Unido7
Referências
Ir para cima ↑ DailyMail, 'Mummy porn' Fifty Shades Of Grey outstrips Harry Potter to become fastest selling paperback of all time
Ir para cima ↑ The New York Times, 22 maio de 2012
↑ Ir para: a b Cinquenta Tons de Cinza, Revista Veja, por Ricardo Setti
↑ Ir para: a b Site oficial
Ir para cima ↑ Siegel, Tatiana. 'Fifty Shades of Grey' Movie Producers Considering Surprising Screenwriters (Exclusive). The Hollywood Reporter. Página visitada em 7 August 2012.
Ir para cima ↑ Fifty Shades of Grey book outstrips Harry Potter fastest selling paperback time
Ir para cima ↑ Folha da Região. Literatura: Fifty Shades of Grey, obra do ano no Reino Unido . Acesso em 4 de dezembro de 2012
Ícone de esboço Este artigo sobre um livro é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.» in http://pt.wikipedia.org/wiki/Fifty_Shades_of_Grey


(Fifty Shades of Grey Official Trailer #1 (2015) - Jamie Dornan, Dakota Johnson Movie HD)


(50 Shades of Grey)


(50 Sombras de Grey)

16/04/14

Cinema - O caso gerou muita controvérsia em Londres, quando um homem, de gatas, era levado por uma trela puxada por uma mulher.





«Londres Resolvido mistério de mulher a passear homem com trela

O caso gerou muita controvérsia em Londres, quando um homem, de gatas, era levado por uma trela puxada por uma mulher. Conheça as razões que levaram estas pessoas a agirem desta forma nas ruas londrinas.

Há uma semana, na cidade de Londres, ninguém ficou indiferente a um casal que passeava pelas ruas, aliás, era mulher que passeava um homem pelas ruas como se de um cão se tratasse. O jornal The Independent veio agora explicar o porquê.

Eden Avital Alexander é uma atriz há cerca de 20 anos, que faz parte de um projeto cinematográfico, que se foca nas reações do público e o homem que era levado pela trela era o realizador deste projeto. A ideia era filmar e fazer a síntese das melhores reações à cena.

O objetivo foi cumprido pois, ninguém ficou indiferente. Entre fotografias, publicações, tweets e mensagens sobre esta situação, todos os que passavam acabaram por fazer parte deste projeto.

Eden Avital Alexander revelou ao jornal “acredito que muitas pessoas levantaram questões importantes, tais como igualdade de género, direitos humanos, direitos dos animais e até os limites da liberdade foram postos em causa”.

“Uns pediram ao meu 'cão' para sorrir para a câmara enquanto caminhavam connosco. Outros perguntaram-me se era o meu marido. Mas nunca saí da minha personagem”, acrescenta.» in http://www.noticiasaominuto.com/mundo/204175/resolvido-misterio-de-mulher-a-passear-homem-com-trela

15/02/14

Arte Cinema - O documentário português Alto do Minho, realizado por Miguel Felgueiras, vai ser exibido no próximo mês na cidade espanhola de Bilbau e em Nova Iorque, nos EUA.

Filme sobre o Minho chega a Bilbau e Nova Iorque

«Filme sobre o Minho chega a Bilbau e Nova Iorque

O documentário português Alto do Minho, realizado por Miguel Felgueiras, vai ser exibido no próximo mês na cidade espanhola de Bilbau e em Nova Iorque, nos EUA. Em Espanha, a projeção insere-se no NAFA Ethnographic Film Festival e em terras norte-americanas o filme vai ser dado a conhecer no âmbito do The Margaret Mead Film Festival.

Com estas duas novas presenças internacionais, a película que, de acordo com a equipa que a fez nascer, "mais do que um documentário, é uma impressão", vai completar 10 passagens por festivais cinematográficos, dois deles em Portugal e os restantes no Canadá, Áustria, Estónia, Croácia, Letónia e Finlândia. 

De acordo com um comunicado enviado ao Boas Notícias, Alto do Minho "é um retrato que mexe" e que "como Warhol, quer espelhar em ecrã estrelas terrenas, numa montagem cadenciada e num olhar impressionista", congelando "anónimos e paisagens de romarias, geografias e planos numa subjetividade a roçar o aleatório". 

A produção deste documentário português foi financiada por fundos comunitários no âmbito de uma candidatura da Câmara Municipal de Viana do Castelo ao QREN, pelo que o filme integra atualmente o espólio da cidade. A participação de representantes da equipa de produção do filme nestes dois festivais internacionais é também apoiada pela autarquia.» in http://boasnoticias.pt/noticias_Filme-sobre-o-Minho-chega-a-Bilbau-e-Nova-Iorque_17195.html


(Alto do Minho: Miguel Filgueiras at TEDxVimaranes)

02/02/14

Arte Cinema - Philip Seymour Hoffman, oscarizado pelo filme «Capote», foi encontrado morto em Nova Iorque, o ator tinha 46 anos.



«Philip Seymour Hoffman encontrado morto em Nova Iorque

Philip Seymour Hoffman, oscarizado pelo filme «Capote», foi encontrado morto em Nova Iorque. O ator tinha 46 anos.

Agentes da autoridade encontraram hoje o ator Philip Seymour Hoffman morto no seu apartamento, na zona de West Village em Manhattan, em Nova Iorque. O intérprete foi encontrado na casa de banho de sua casa pelas 11h30 da manhã, hora local.

O «Wall Street Journal» foi o primeiro a dar a notícia mas foi o «New York Post» a avançar que a causa da morte terá sido uma «aparente overdose», uma vez que, de acordo com o que fontes policiais revelaram àquele orgão de informação, o ator terá sido encontrado com uma agulha no braço. Hoffman terá sido encontrado por um argumentista, que terá dado o alerta. O «New York Times» avançou que, além da agulha, a polícia terá encontrado um envelope contendo o que acredita ser heroína.

O ator tinha tido problemas com álcool e drogas logo após a faculdade, mas depois conseguiu permanecer sóbrio por 23 anos. O ano passado teve uma recaída, que o levou, em maio, a recorrer a uma clínica de desintoxicação para se curar do vício da heroína.

«Estamos devastados pela perda do nosso querido Phil e tocados pelas demonstrações de amor e apoio que temos recebido de toda a gente. Esta é uma perda trágica e repentina e pedimos que respeitem a nossa privacidade durante este período de luto. Por favor, mantenham o Phil nos vossos pensamentos e nas vossas orações», pode ler-se num comunicado divulgado pela família do ator.

Hoffman era um dos atores mais respeitados da sua geração, tanto no cinema como no teatro, onde também era encenador. No cinema, trabalhou com alguns dos mais importantes realizadores da atualidade, como Spike Lee, David Mamet, Todd Solondz, Joel e Ethan Coen, e Paul Thomas Anderson, em cujos filmes era presença habitual. Atualmente, interpretava o papel de Plutarch Heavensbee na série «Jogos da Fome», cujo penúltimo filme estreará em novembro deste ano e o último, cuja rodagem deveria terminar em maio de 2014, estava agendado para chegar às salas em novembro de 2015, um plano que poderá ter de ser alterado devido ao falecimento do ator.

Hoffman foi nomeado três vezes ao Óscar de Melhor Ator Secundário, pelos filmes «Jogos de Poder» (2007), «Dúvida» (2008) e «O Mentor» (2012), e ganhou a estatueta dourada como Melhor Ator em 2006 pelo papel de Truman Capote em «Capote».

Inicialmente deu nas vistas em papéis secundários em fitas como «Perfume de Mulher», «Tornado», «O Grande Lebowski», «Quase Famosos», «Hard Eight» e «Boogie Nights - Jogos de Prazer». Nos dois últimos casos, atuou às ordens de Paul Thomas Anderson, com quem mais vezes trabalhou: das seis longas-metragens do cineasta, ele participou em cinco (ficou apenas de fora de «Haverá Sangue», integrando ainda «Magnolia», «Punch-Drunk Love: Embriagado de Amor» e «O Mentor»).

Em 1998, começou a merecer atenção mais alargada graças a um dos papéis principais do polémico «Happinness - Felicidade», provando não só o seu imenso talento mas também uma capacidade ímpar de encarnar personagens fraturadas e no limite, a que muitos atores mais preocupados com a imagem virariam o nariz sem pensar duas vezes.

De seguida brilhou em filmes da dimensão de «O Talentoso Mr. Ripley», «State & Main», «A Última Hora», «Cold Mountain», «Antes que o Diabo Saiba que Morreste», «Sinédoque, Nova Iorque», «Moneyball - Jogada de Risco» ou «Nos Idos de Março», mas também não fugiu dos filmes mais populares, com papéis de relevo em «Missão Impossível 3», «Dragão Vermelho», «Romance Arriscado» ou a série «Jogos da Fome».

As reações à morte de Philip Seymour Hoffman

São já muitas as reações de Hollwyood à morte do colega e amigo Philip Seymour Hoffman, a maioria delas via Twitter:

- Tom Hiddleston:
«Philip Seymour Hoffman. Isto é tão insuportavelmente triste.»

- Steve Martin:
«Chocado por ouvir a notícia da morte do Philip Seymour Hoffman. Se não o viu como Willy Loman [na peça «Morte de Um Caixeiro Viajante»], não viu o melhor Willy Loman de sempre.»

- Jim Carrey:
«Querido Philip, uma linda linda alma. Para o mais sensível de todos nós, o barulho pode ser demasiado.»

- Kevin Smith:
«Reparei nele pela primeira vez no «PErfume de Mulher». Ator brilhante. Tão triste...»

- Joel McHale:
«Descansa em paz Philip Seymour Hoffman. Eras um dos melhores. Partiste demasiado cedo.»

- Mia Farrow:
«OH NÃO!!!!! O Philip Seymour Hoffman morreu, um homem verdadeiramente bondoso e maravilhoso, e um dos melhores atores de sempre».

- Albert Brooks:
«RIP Philip Seymour Hoffman. Um dos grandes da sua geração».

- Ricky Gervais:
«Que notícias chocantes e tristes. Um dos grandes atores de uma geração e um homem doce, divertido e humilde».

- Ellen DeGeneres:
«Philip Seymour Hoffman era um homem brilhante e talentoso. As notícias desta manhã são chocantes e tristes. O meu coração está com os seus entes queridos.»

- Whoopi Goldberg:
«Vejo que não é mentira. PSH está morto. As minhas concolências para a família. Raios.»

- Leah Michelle:
«RIP Philip Seymour Hoffman, serás sempre lembrado pelo teu trabalho espantoso. Obrigada por seres o perfeito Plutarch. Adoramos-te».

- Aaron Paul:
«Perdemos um dos grandes hoje. Philip Seymour Hoffman RIP meu amigo. Sentiremos sempre a tua falta.»

- Elijah Wood:
«Destroçado e chocado. Que perda tão grande. Descansa em paz Philip Seymour Hoffman.» in http://cinema.sapo.pt/atualidade/noticias/philip-seymour-hoffman-encontrado-morto-em-nova-iorque


(Philip Seymour Hoffman Dead of Apparent Overdose...)

19/01/14

Arte Cinema - "Pleasure” retrata os bastidores da indústria pornográfica, os dilemas que se colocam aos atores e a realidade crua para lá da sensualidade.

"Pleasure"

«Pornografia sem nudez

Curta-metragem sueca retrata a indústria do sexo para lá das imagens explícitas.

Marie, personagem encarnada por Jenny Hutton, ganha a vida como actriz pornográfica e um dia é obrigada a aceitar uma cena com dupla penetração – para que não a despeçam. É neste simples argumento que se baseia a curta-metragem “Pleasure”, da realizadora sueca Ninja Thyberg. O filme será exibido hoje e amanhã no festival de cinema independente de Sundance, nos EUA (a 30ª edição começou ontem e termina a 26 de Janeiro).

“Pleasure” retrata os bastidores da indústria pornográfica, os dilemas que se colocam aos atores e a realidade crua para lá da sensualidade. Tem 15 minutos de duração e, apesar da temática, não contém qualquer cena de nudez. O filme marcou presença no último festival de Cannes e ganhou o Prémio Canal + da Semana da Crítica.

Ninja Thyberg nasceu em Gotemburgo em 1984 e numa entrevista recente à revisa “Dazed & Confused” disse ter interesse pela pornografia desde há muitos anos. “Aos 16 anos era uma furiosa ativista anti-pornografia, mais tarde tornei-me realizadora de filmes pornográficos feministas. Através de ‘Pleasure’ quis retratar as pessoas de carne e osso por detrás dos estereótipos da pornografia”, explicou.

Um dos mais conhecidos documentários sobre os bastidores da pornografia foi realizado em 1977 por Lech Kowalski (a quem o festival DocLisboa 2007 dedicou uma retrospectiva). O realizador britânico de origem polaca assinou naquele ano a sua primeira longa-metragem, “Sex Stars”, no qual mostrava o dia-a-dia do cinema porno de Nova Iorque.

Um documentário do mesmo género, “Il N'y a Pas de Rapport Sexuel”, de Raphaël Siboni, foi realizado em 2011 e exibido em Portugal no festival IndieLisboa 2012. “Retrato de HPG, actor, realizador e produtor de filmes pornográficos, integralmente composto a partir de milhares de horas de imagens de bastidores”, lia-se na sinopse.

Bruno Horta» in http://mulher.sapo.pt/atualidade/em-foco/artigo/pornografia-sem-nudez


(PLEASURE - Itw Ninja Thyberg - 52nd Semaine de la Critique)

01/12/13

Arte Cinema - Hollywood ficou em estado de choque ao saber que o ator Paul Walker, celebrizado pela série de filmes «Velocidade Furiosa», morreu aos 40 anos num acidente de automóvel.



«Paul Walker, estrela de «Velocidade Furiosa», morre em acidente de carro

Hollywood ficou em estado de choque ao saber que o ator Paul Walker, celebrizado pela série de filmes «Velocidade Furiosa», morreu aos 40 anos num acidente de automóvel.

Paul Walker não ia ao volante no acidente que o vitimou aos 40 anos. O Porsche em que faleceu era conduzido por um amigo, que também não sobreviveu ao violento embate com um poste de eletricidade em Valencia, na California, que deixou o veículo em chamas. As vítimas foram declaradas mortas no local e vinham de um evento de solidariedade da Reach Out Worlwide. As autoridades referiram que a velocidade foi um fator decisivo no acidente.

«Todos nós na Universal estamos devastados», sublinhou o estúdio para o qual Paul Walker mais trabalhou, a Universal. «O Paul era verdadeiramente um dos mais amados e respeitados membros da família do nosso estúdio há 14 anos, e a sua perda é devastadora para nós, para todos aqueles envolvidos com os filmes da série «Velocidade Furiosa» e para incontáveis fãs», pode ler-se num comunicado enviado pelo estúdio.

Hollywood reagiu de imediato à notícia, com as estrelas a enviarem mensagens de condolências nas redes sociais. Uma das primeiras foi a de Vin Diesel, que com ele protagonizou a maioria dos filmes da série «Velocidade Furiosa», e que colocou no Instagram a mensagem: «irmão vou sentir muito a tua falta. Estou absolutamente sem palavras. O Céu ganhou um novo anjo. Descansa em paz».

A carreira de Paul Walker começou mal saiu do berço, com trabalhos de modelo com apenas dois anos. Aos 12 estreou-se no pequeno ecrã, com pequenos papéis em séries como «Chefe, Mas Pouco» e «Um Anjo na Terra», e em 1986 chegou ao cinema na comédia de terror «A Monster in the Closet», onde também participava uma muito jovem Stacy Ferguson, que mais tarde seria conhecida como Fergie, dos Black Eyed Peas.

Após muitos anos sem grande sucesso, o primeiro papel protagonista de Walker surgiu em 1998, com a comédia surfista «Meet the Deedles», que lhe possibilitou a participação em filmes com maior visibilidade, como «Pleasantville - Viagem ao Passado» (1998), «Varsity Blues - A Balada dos Campeões» (1999), «Ela é Demais» (1999) e «Sociedade Secreta» (2000).

O sucesso chegou com o êxito surpresa em 2001 de «Velocidade Furiosa», que daria origem a uma série de imenso sucesso, cujo sétimo filme está já em produção e da qual Walker só estaria ausente do terceiro título.

Daí para a frente, Walker protagonizou essencialmente «thrillers» e fitas de ação, o que não impediu de fazer alguns papéis secundários em filmes de prestígio como «Flags of Our Fathers - As Bandeiras dos Nossos Pais», de Clint Eastwood.

Entre os seus maiores sucessos contam-se «Não Brinques com Estranhos» (2001), «Resgate no Tempo» (2003), «Profundo Azul» (2005), «Antárctida - Da Sobrevivência ao Resgate» (2006) e o muito elogiado «Medo de Morte» (2006).

Tinha já terminado o «thriller» «Horas», que estreia em Portugal em janeiro, e tinha em produção a sétima fita da série «Velocidade Furiosa», cujas cenas principais já teriam sido filmadas, não sendo ainda claro se o falecimento do ator irá provocar alterações substanciais ao filme.» in http://cinema.sapo.pt/atualidade/noticias/paul-walker-estrela-de-velocidade-furiosa-morre-em-acidente-de-carro


(Paul Walker, de 'Velozes e furiosos', morre em acidente de carro)


Velocidade Furiosa 6 Trailer (Legendado Pt)


(Paul Walker na GQ Style inverno 2013)

22/10/13

Cinema - Celorico de Basto será um dos cenários para rodagem do filme de João Botelho “Os Maias” uma adaptação da obra de Eça de Queirós que marca a literatura portuguesa no país e no mundo.



«Obra de Eça de Queirós “os Maias” adaptada para o cinema e rodada em Celorico de Basto

Celorico de Basto será um dos cenários para rodagem do filme de João Botelho “Os Maias” uma adaptação da obra de Eça de Queirós que marca a literatura portuguesa no país e no mundo.

Com um elenco de luxo o filme pretende ser fiel à essência da obra. Aliás, segundo o realizador, João Botelho, “é verdade que, para escrever o guião, eu cortei, montei, desfiz, e refiz… Mas tentei, na minha leitura, não trair o essencial e propor a possibilidade de um grande filme”. O realizador é perentório na grandeza que pretende manter com a transformação em cinema desta importante obra literária. “Para que o texto de Eça triunfe como enorme literatura que é, tentarei jogar com na estilização e na abstração, difícil mas necessária à verdade que me interessa, à matéria do texto, no teatro de luz e sombras que, no limite, é o cinema”.

Celorico de Basto abre as portas a uma obra, nunca antes adaptada para o cinema, num dos solares da região, a Casa do Campo e é apoiado pela autarquia em aspetos de ordem logística.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva, “ficamos honrados por receber a equipa que vai levar para o cinema uma das mais importantes obras da literatura portuguesa. Celorico de Basto estará sempre de portas abertas para receber a cultura e este elenco de luxo que levará, certamente, Celorico de Basto, além-fronteiras”, salientou.

O filme será rodado neste concelho de 22 a 25 de outubro onde serão protagonizadas algumas das mais importantes cenas do filme. O filme deverá ter cerca de 3 horas e será divido em três partes. A primeira parte a preto e Branco, que se passa entre 1820 e 1875, e que trata sobretudo da tragédia de Pedro da Maia. A segunda parte a cores fortes, que retrata os 14 meses de paixão e tragédia de Carlos, e a última parte, o epílogo, com cores deslavadas, e a extraordinária ideia de Eça, que inventa o Romantismo Moderno.

Importa salientar que a adaptação para cinema da obra de Eça de Queirós, por João Botelho, é uma produção da Ar de Filmes e conta com o apoio da Minho Film Commission, uma organização não lucrativa que promove e divulga as competências para a rodagem no território Minho, no norte de Portugal, visando captar produções audiovisuais externas para realização na sua área de influência.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiI3Nzk3Ijt9


Eça de Queirós - "Os Maias" (série Grandes Livros)


(Os Maias, Carlos e Ega em Coimbra)


(Os Maias, - Falhámos a vida!)

23/08/13

Arte Cinema - Extraordinária interpretação da atriz Milla Jovovich, do fado bem Português, "Coimbra menina e moça", no filme: "The Claim".




Milla Jovovich - "Coimbra Menina e Moça"


Claim (excerpt)



Milla Jovovich & Peter Mullan in "The Claim" by Michael Winterbott 


The Claim (2000) Trailer 


"Coimbra menina e Moça

Coimbra menina e moça
Rouxinol de Bernardim
Não há terra como a nossa
Não há no mundo outra assim

Coimbra é de Portugal
Como a flor é do jardim
Como a estrela é do céu
Como a saudade é de mim"


31/07/13

Arte Cinema - De «Um Amor Inevitável» a «Doidos por Mary», são vários os filmes que têm o orgasmo no centro de uma das suas cenas mais célebres e desta forma assinalo o Dia Internacional do Orgasmo, recordando alguns momentos de prazer cinematográfico.



«Orgasmos cinematográficos: Como a Sétima Arte olhou para o prazer

De «Um Amor Inevitável» a «Doidos por Mary», são vários os filmes que têm o orgasmo no centro de uma das suas cenas mais célebres. Para assinalar o Dia Internacional do Orgasmo recordamos alguns momentos de prazer cinematográfico.

Com mais ou menos visibilidade, consoante os géneros e as circunstâncias, o cinema das últimas quatro décadas caracterizou-se por dar cada vez mais visibilidade ao acto sexual. A liberalização dos costumes que cresceu na Sétima Arte ao longo dos anos 60 e explodiu nos anos 70, permitiu a livre exposição dos corpos, da sexualidade e, por consequência, do orgasmo.

De lá a cá, há diversas cenas com orgasmos que ficaram no imaginário colectivo, muitas delas por via da comédia. Pode dizer-se que o mais célebre orgasmo da história do cinema é um orgasmo falso: quando Meg Ryan o finge em «Um Amor Inevitável» para provar a Billy Crystal que as mulheres fingem por vezes o prazer sem que o homem dê por isso, numa das reflexões fundamentais sobre as relações entre os sexos que o cinema nos deu.

Ainda por via do riso, outra cena também icónica é a do grito operático de Madeline Kahn em «Frankenstein Junior» ou da masturbação de Ben Stiller em «Doidos por Mary», com resultados memoráveis. Menos feliz mas igualmente inesquecível é a aterrorizante cena entre Dennis Hopper e Isabella Rossellini em «Veludo Azul» , de David Lynch.» in http://cinema.sapo.pt/atualidade/noticias/orgasmos-cinematograficos-como-a-setima-arte-olhou-para-o-prazer 



(OS MELHORES ORGASMOS DO CINEMA)

26/07/13

Cinema - Amanda Bynes usou um lençol sobre o corpo para se esconder dos paparazzi ao ser levada de cadeira de rodas para a ala psiquiátrica do hospital de Los Angeles, nos Estados Unidos, em que está internada desde segunda, 22.

Amanda Bynes é levada de cadeira de rodas para ala psiquiátrica em hospital de Los Angeles, nos Estados Unidos (Foto: AKM-GSI Brasil/ Splash News)

Amanda Bynes é levada de cadeira de rodas para ala psiquiátrica em hospital de Los Angeles, nos Estados Unidos (Foto: AKM-GSI Brasil/ Splash News)

«Coberta por um lençol, Amanda Bynes é flagrada durante internação

Atriz foi levada de cadeira de rodas para ala psiquiátrica. Segundo TMZ, juiz determinou que ela permaneça no hospital por mais duas semanas.

Amanda Bynes usou um lençol sobre o corpo para se esconder dos paparazzi ao ser levada de cadeira de rodas para a ala psiquiátrica do hospital de Los Angeles, nos Estados Unidos, em que está internada desde segunda, 22. Segundo o site TMZ, a atriz, que inicialmente teria que permanecer 72 horas em reabilitação por ordem judicial, foi levada a uma sala do próprio local para ser ouvida por um juiz nesta quinta, 25. A audiência era para definir se a jovem podia ser liberada ou não, mas os psiquiatras que estão cuidando dela acabaram pedindo a prorrogação do tratamento por mais duas semanas para poderem dar o diagnóstico preciso e o juiz acatou o pedido.

Ainda de acordo com o site, Amanda tem se revelado completamente lúcida por longos períodos, e em seguida passa por momentos de descontrole. Fontes com conhecimento da situação disseram ao site que a atriz está sofrendo de uma doença mental grave e com tendências esquizofrénicas. A própria atriz teria dito que há "uma Amanda boa e uma Amanda má". "Quando ela fala sobre o má Amanda, ela quase imita uma sessão de exorcismo, repuxando seu corpo como se para expulsar o demónio  e chega até mesmo a morder a si mesma", diz uma fonte.

A fonte ainda contou que Amanda passou 10 horas de quarta, 24, de forma amável, tranquila e agradável. Depois desse período, a personalidade dela transformou-se radicalmente em outra.: "De repente, seus olhos se arregalaram, ela começou a perguntar para os funcionários do hospital sobre o seu cão (ela jogou gasolina acidentalmente no animal). A equipe, então, disse-lhe que o cão estava seguro com seus pais, e Amanda ficou louca, dizendo: 'Eles vão matá-lo, assim como eles tentaram me matar'. Isso durou uma hora. Amanda dizia coisas sem nexo e, em seguida, ficou tão fora de controle que precisou ser fisicamente contida."

Amanda estaria inicialmente dividindo o quarto com outra paciente, mas ela teria começado a repreender e insultar a mulher até o ponto em que teve de se mudar para um quarto e ficar sozinha.

Pais pedem a tutela

Os pais de Amanda Bynes vão ao tribunal de Ventura, condado da Grande Los Angeles, para pedir a tutela temporária da filha à Justiça, na manhã desta sexta-feira, 26, segundo o "Radar Online".

Fontes contaram ao site que Rick e Lynn querem ter o controle da vida pessoal e financeira da atriz, que tem se envolvido em várias confusões recentemente: "Ambos vão se oferecer para serem os tutores temporários. Eles vão ter que mostrar que ela não tem capacidade de cuidar de si mesma e pode ser um perigo para os outros para conseguir a tutela".

Garota-problema

Amanda tem se metido continuamente em confusões. Na última quinta, 18, ela foi expulsa do hotel Ritz-Carlton, em Nova York. De acordo com o site "TMZ", a atriz estaria fumando maconha em seu quarto e teria sido mal educada com os funcionários do estabelecimento.

No começo do mês, Amanda foi depor na delegacia usando uma peruca azul. O motivo da audiência foram as alegações de que Bynes teria jogado um objeto de vidro usado para o fumo pela janela de seu apartamento em maio, segundo informações do site "TMZ".

De acordo com a polícia, a atriz teria jogado o objeto após ter sido presa, mas ela nega a acusação. Ela, inclusive, diz que foi assediada sexualmente durante a prisão tendo levado um tapa em suas partes íntimas. Bynes também afirma que os policiais entraram em seu apartamento ilegalmente.

Durante a audiência a atriz se manteve silenciosa a maior parte do tempo e o caso deve ter um novo capítulo apenas numa nova audiência, marcada para o dia 26 de agosto.» in http://ego.globo.com/famosos/noticia/2013/07/veja-fotos-de-amanda-bynes-sendo-internada.html


(Is Amanda Bynes Schizophrenic?! Parents Fear It's True!)

21/07/13

Arte Cinema - Jeffrey Harrison não se encaixa no perfil de povoador, de cada vez que entrou num dos cubículos de recolha de esperma fê-lo para receber os 25, 35 ou 50 dólares por amostra, até agora já lhe apareceram 14 filhos

O Americano que doou esperma mais de 500 vezes

«O Americano que doou esperma mais de 500 vezes

Jeffrey Harrison não se encaixa no perfil de povoador. De cada vez que entrou num dos cubículos de recolha de esperma fê-lo para receber os 25, 35 ou 50 dólares por amostra. Até agora já lhe apareceram 14 filhos.

Esta é uma história sem arrependimentos. Muita coisa correu mal aos protagonistas mas nenhum voltaria atrás para fazer de maneira diferente. Nem mesmo o autor do filme que resume numa hora e picos várias vidas cujos destinos começam por se cruzar em tanques de criopreservação.

A cena favorita do realizador Jerry Rothwell tem um pombo perdido num parque de estacionamento em Venice Beach, mas ele não hesitou ao escolher as primeiras cenas de Donor Unknow, adventures in the sperm trade. Lá estão os cilindros enormes do California Cryobank, em Los Angeles, e o médico Cappy Rothman, fundador do banco de esperma norte-americano, a dizer: "Cada um destes tanques tem milhões e milhões de espermatozoides. Podíamos povoar o mundo inteiro!"

Jeffrey Harrison não se encaixa no perfil de povoador. De cada vez que entrou num dos cubículos de recolha de esperma fê-lo para receber os 25, 35 ou 50 dólares por amostra (os preços iam subindo). No final dos anos 80 fazia-o duas a três vezes por semana - o suficiente para lhe garantir a renda da casa. No total terá doado mais de 500 vezes. "Pensava nas famílias que tentavam ter filhos", garante ao telefone. "Imaginava que um dia ia olhar esses pais nos olhos e dizer-lhes que tinham sido momentos mágicos." 

Nu na 'Playgirl'

Quando se tornou um dador regular Jeffrey ainda não fizera 30 anos. Trazia no currículo algum trabalho de modelo nu (chegou às páginas centrais da revista Playgirl), entregava telegramas a fazer strip tease, dançava num grupo do género Chippendales e servia à mesa. No formulário que preencheu no banco de esperma, escreveu: "28 anos, caucasiano, 1,83 m de altura, 80 quilos, olhos azuis, cabelo castanho-claro, última ocupação bailarino." Sabia tocar guitarra, cantava, dava aulas de ginástica e estudara Filosofia.

Indiciava que era bem-parecido, dado às artes e culto. Mas seria a maneira como encarava a vida a torná-lo popular entre quem buscava um dador: "A minha aspiração mais profunda é espiritual. A vida terrena é passageira e as alegrias deste mundo são efémeras. Se formos sinceros teremos sorte."

Chegara ali por acaso depois de ter sido abordado por uma desconhecida num cabeleireiro, em Beverly Hills. A mulher queria ser mãe e procurara em vão, entre os amigos, algum que se dispusesse a ajudá-la no processo. Jeffrey era bonito e simpático. "Porque não?", pensou também ele. Mas foi quando passou por um banco de esperma para fazer o despiste de eventuais doenças que entreviu um futuro como dador.

A mulher que o abordara no cabeleireiro teve dois filhos seus. De cada vez que ovulava, aparecia no restaurante onde ele trabalhava. "Eu ia à casa de banho e voltava com um copinho", conta Jeffrey. 

'Olá, sou tua irmã'

A mais de 4 mil quilómetros de Los Angeles, no Estado da Pensilvânia, Lucinda Marsh foi uma das mulheres que ficaram fascinadas com o formulário de Jeffrey. Em 1989, ela e a companheira encomendaram por correspondência uma amostra de esperma.

JoEllen nasceu em 1990. Filha única até aos 6 anos, olhava para o resto da família e sentia-se diferente. "Mexia-me de outra maneira, por exemplo", conta à VISÃO. 
A mãe nunca lhe escondeu que tinha existido um dador. Quando quis engravidar novamente, de um outro homem, mostrou-lhe a ficha de inscrição de Jeffrey. A filha leu e releu a descrição do Dador 150. Tinha 7 anos e imaginou de tudo: um artista, um empresário de sucesso. Fantasiou que iria conhecê-lo mas continuou a sua rotina num lar feliz.

Aos 12 anos a mãe contou-lhe que havia um site que ajudava os filhos e os dadores a encontrarem-se, criado por Wendy Kramer e o seu filho, Ryan, que nascera por intermédio de um banco de esperma. JoEllen inscreveu-se em www.donorsiblingregistry.com sonhando que o pai haveria de contactá-la.

Dois anos depois seria contactada, sim, mas por uma meia-irmã, Danielle Pagano, que morava em Nova Iorque e acabara de saber pelos seus pais que era filha do Dador 150. JoEllen tinha 15 anos e Danielle 16 quando se conheceram. "Esquisito" foi a palavra que mais usaram nesse encontro numa estação de comboios, em Nova Iorque. Tinham os mesmos olhos e sobrancelhas, os mesmos tiques, os mesmos gostos. Olhos azuis, sobrancelhas à Brooke Shields, o gesto de pôr o cabelo atrás da orelha, paixão por música e por cães. "Olhávamos para homens na Penn Station e dizíamos: 'Este podia ser o nosso pai... Ou aquele...'", conta JoEllen.

A história seria escrita pela primeira vez em 2005, no New York Times, com destaque na primeira página. Olá, sou tua irmã. O nosso pai é o Dador 150 era o título que reproduzia o primeiro contacto das duas miúdas no site. Jeffrey estava a tomar café em Venice Beach quando leu este título. "Pousei o jornal. Olhei em volta e pensei antes de voltar a pegar-lhe: 'Há muitos bancos de esperma, não deve ser o California Cryobank'." Era.

Ainda são raros os casos de dadores que dão o passo de se apresentarem aos seus "filhos". Os "eventuais problemas" são muitos, nota Jeffrey. "Devia haver um mediador que ajudasse dadores e miúdos a encontrarem-se. Se deixo que me chamem pai fico com responsabilidades só morais ou também legais e financeiras? Num processo de adoção há psicólogos e advogados envolvidos. Aqui não há nada, o risco é imenso."

O Americano que doou esperma mais de 500 vezes

Um 'vagabundo de praia'

Por esta altura Jeffrey já passara por cenas dignas de um guião de Hollywood. Fora perseguido por um detetive que tinha sido contratado por um casal de celebridades desejoso de saber - ilegalmente - quem era o pai do filho. "Larguei o apartamento onde morava e mudei-me para uma autocaravana para fugir daquela loucura", conta. Mas ao ler que Danielle estava magoada por os pais lhe terem escondido ser filha de um dador Jeffrey sentiu-se impelido a agir. "Em criança mentiram-me e nunca me recompus", justifica. Apresentou-se no site como Dador 150 e foram-lhe aparecendo "filhos".

Em Portugal o mesmo dador só pode dar origem a um máximo de oito gravidezes de termo; Jeffrey ficou a saber que permitiu pelo menos 14. Oito miúdos já se conheceram e mantêm um contacto regular entre eles. Têm todos mais de 18 anos, os mesmos olhos azuis e sobrancelhas grossas. E de vez em quando visitam Jeffrey na autocaravana que ele mantém parada num parque de estacionamento perto de Venice Beach.

O Americano que doou esperma mais de 500 vezes

O encontro de JoEllen e Jeffrey foi filmado com pinças por Jerry Rothwell. No documentário vemos a transformação de Jeffrey, de início aparentemente à vontade com o que se vai passar, depois nervosíssimo. Tenta disfarçar o caos na velha autocaravana onde vive com quatro cães, desconfia-se que fuma erva para ganhar coragem. E, no momento da chegada de JoEllen ao parque de estacionamento, é apanhado à procura de um pombo com uma asa partida que recolhera dias antes. "Não passo de um vagabundo de praia, o que vão pensar de mim?"

A coragem de Jeffrey seria recompensada com o passar do tempo. No último ano reencontrou parte da sua própria família ao pôr JoEllen em contacto com uma prima que fez uma árvore genealógica muito completa. Não tem com JoEllen e os seus meios- irmãos uma relação de pai e filhos mas ganhou laços para a vida. "Voltaria a fazer o mesmo", garante.

O documentário

Realizado por Jerry Rothwell, Donor Unknow, adventures in the sperm trade (2010) teve rodução de Hilary Durman que também produziu All About Me, um filme inspirado na história o Dador 150. Depois de o ver Jeffrey Harrison contactou-a, levando-a a avançar com o documentário que pode ser comprado na Amazon (€20, mais portes) ou em vimeo.com/ondemand/donorunknown (€3,80).» in http://visao.sapo.pt/o-americano-que-doou-esperma-mais-de-500-vezes=f741802#ixzz2ZfYJGwiB

18/10/12

Cinema - A atriz holandesa Sylvia Kristel, famosa em todo o mundo como a protagonista do filme erótico «Emmanuelle», de 1974, morreu na madrugada desta quinta-feira aos 60 anos, vítima de cancro, informou a agência que administrava a sua carreira!



«Morreu Sylvia Kristel, a atriz de «Emmanuelle»

A atriz holandesa Sylvia Kristel, famosa em todo o mundo como a protagonista do filme erótico «Emmanuelle», de 1974, morreu na madrugada desta quinta-feira aos 60 anos, vítima de cancro, informou a agência que administrava a sua carreira.

"Ela morreu durante a noite, durante o sono", disse à AFP Marieke Verharen, da agência Features Creative Management, que representava a atriz, de 60 anos.

Verharen afirmou que Kristel faleceu "em consequência de um cancro". A atriz tinha sido internada em julho num hospital de Amesterdão devido a um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Kristel lutava, há mais de dez anos, contra um cancro na garganta que se estendeu a um pulmão.

Embora tenha tido uma presença discreta no grande ecrã nas últimas décadas, Sylvia Kristel ficou como um dos ícones da sétima arte dos anos 1970 ao protagonizar «Emmanuelle», um dos títulos mais emblemáticos e polémicos do cinema erótico. O filme foi tão bem sucedido que se manteve em cartaz durante mais de dez anos num cinema de Champs-Elysees, em Paris.

Realizado pelo francês Just Jaeckin, «Emmanuelle» adaptou o romance homónimo de Marayat Bibidh Andriane e foi seguido de cinco outros filmes centrados na personagem - «Emmanuelle a Antivirgem» (1975), «Goodbye Emmanuelle» (1977), «Emmanuelle IV» (1984), «Emmanuelle V» (1987) e «Emmanuelle VI» (1993) -, além de vários telefilmes.

Apesar de se ter destacado através do clássico softcore, Sylvia Kristel participou também em filmes de Claude Chabrol, Roger Vadim e Alain Robbe-Grillet.

A atriz nasceu a 28 de setembro de 1952, iniciou o seu trabalho como modelo aos 17 anos e inicialmente tencionava ser professora. Nos últimos anos, dedicou-se à pintura, participou em alguns telefilmes e editou, em 2006, a autobiografia «Nua», editada em Portugal pela Ambar, onde abordava a sua vida pessoal e profissional sem evitar temas como as consequências da fama, episódios menos felizes dos seus casamentos, a forma como lidou com o cancro ou o consumo de cocaína ou de álcool.» in http://cinema.sapo.pt/magazine/noticia/morreu-sylvia-kristel-a-atriz-de-emma Black Emanuelle (1975)nuelle

(Emanuelle)

Nor Elle - Next Rest Area - (Emmanuelle 1974)


11/12/08

Arte Cinema - Manoel de Oliveira, o Realizador de Cinema Portuense faz 100 Anos, é um Homem do Norte!



«Manoel de Oliveira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Manoel de Oliveira
Manoel de Oliveira
Nascimento 11 de Dezembro de 1908 (100 anos)
Porto, Portugal
Nacionalidade Portuguesa
Ocupação cineasta
Manoel Cândido Pinto de Oliveira (Porto, 11 de Dezembro de 1908)[1] é um cineasta português, que actualmente (2008) é o realizador activo mais idoso do mundo, com trinta e duas longas-metragens.

Índice

[esconder]


[editar] Biografia

Manoel de Oliveira é originário de uma família da média-alta burguesia, com antepassados fidalgos,[2] facto que muito influenciaria o teor e as temáticas da sua futura obra cinematográfica. O seu pai, Francisco José de Oliveira, foi o primeiro fabricante de lâmpadas em Portugal. Estudou no colégio de jesuítas de A Guarda (Galiza). Na juventude dedicou-se ao atletismo e, mais tarde, ao automobilismo e à vida boémia. Aos vinte anos ingressou na escola de actores de Rino Lupo, cineasta italiano radicado no Porto, um dos pioneiros do cinema português de ficção.
Quando viu o documentário van
guardista Berlim, Sinfonia de uma Cidade de Walther Ruttmann, ficou muito impressionado e decidiu fazer um filme inspirado naquele sobre a cidade do Porto, um documentário de curta metragem sobre a actividade fluvial na Ribeira do Douro: Douro, Faina Fluvial (1931). O filme suscitou a admiração da crítica estrangeira e o desagrado do público nacional. Seria o primeiro documentário de muitos que abordariam, de um ponto de vista etnográfico, o tema da vida marítima da costa de Portugal: o Douro (Oliveira), a Nazaré (Nazaré, Praia de Pescadores, Leitão de Barros), o Algarve (Almadraba Atuneira, António Campos), o Tejo (Avieiros, Ricardo Costa).

Adquiriu entretanto alguma formação técnica nos estúdios alemães da Kodak e, mantendo o gosto pela representação, participou como actor no segundo filme sonoro português, A Canção de Lisboa (1933), de Cottinelli Telmo. Só mais tarde, em 1942, se aventuraria na ficção como realizador: Aniki-Bobó, um enternecedor retrato da infância no cru ambiente neo-realista da Ribeira do Porto. O filme foi um fracasso comercial e só com o tempo iria dar que falar. Oliveira decidiu, talvez por isso, abandonar outros projectos de filmes e envolveu-se nos negócios da família. Não perdeu porém a paixão pelo cinema e em 1956 voltou, com O Pintor e a Cidade.

Em 1963, O Acto da Primavera (segunda docuficção portuguesa) marcou uma nova fase do seu percurso. Com este filme, praticamente ao mesmo tempo que António Campos, iniciou Oliveira em Portugal, a prática da antropologia visual no cinema. Prática essa que seria amplamente explorada por cineastas como João César Monteiro, na ficção, como António Reis, Ricardo Costa e Pedro Costa, no documentário. O Acto da Primavera e A Caça são obras marcantes na carreira de Manoel de Oliveira. O primeiro filme é representativo enquanto incursão no documentário, trabalhado com técnicas de encenação, o segundo como ficção pura em que a encenação não se esquiva ao gosto do documentário.
A obra cinematográfica de Manoel de Oliveira, até então interrompida por pausas e projectos não-realizados, só a partir da sua futura longa metragem (O Passado e o Presente - 1971) prosseguiria sem quebras nem sobressaltos, por uns trinta anos, até ao final do século. A teatralidade imanente de O Acto da Primavera, contaminando esta sua segunda ficção, afirmar-se-ia como estilo pessoal, como forma de expressão que Oliveira achou por bem explorar nos seus filmes seguintes, apoiado por reflexões teóricas de amigos e conhecidos comentadores.

A tetralogia dos amores frustrados seria o palco por excelência de toda essa longa experimentação. O palco seria o plateau, em que o filme falado, em «indizíveis» tiradas teatrais, se tornariam a alma de um cinema puro só por ter o teatro como referência, como origem e fundamento. Eram assim ditos os amores, ditos eram os seus motivos e ditos ficaram os argumentos de quem nisso viu toda a originalidade do mestre invicto: dito e escrito, com muito peso, sem nenhuma emoção, mas sempre com muito sentimento.

Manoel de Oliveira insiste em dizer que só cria filmes pelo gozo de os fazer, independente da reacção dos críticos. Apesar dos múltiplos condecorações em festivais tais como o Festival de Cannes, Festival de Veneza, Festival de Montreal e outros bem conhecidos, leva uma vida retirada e longe das luzes da ribalta.

Os seus actores preferidos que entram regularmente nos seus filmes são Luís Miguel Cintra, Leonor Silveira e Diogo Dória.

[editar] Prémios e galardões


[editar] Filmografia


[editar] Longas-metragens


[editar] Curtas e médias metragens

Como actor
Como supervisor
  • 1970 - Sever do Vouga... Uma Experiência, de Paulo Rocha
  • 1966 - A Propósito da Inauguração de Uma Estátua - Porto 1100 Anos, de Artur Moura, Albino Baganha e António Lopes Fernandes.

[editar] Notas

  1. Jorge Leitão Ramos indica esta data no seu Dicionário do Cinema Português (Caminho, 1989). O assento de baptismo (nº 147/1909, Cedofeita, Porto) refere 12 de Dezembro, mas o próprio Oliveira afirma ter nascido a 10 de Dezembro.
  2. Genealogia de Manoel de Oliveira

[editar] Ver também



Manoel de Oliveira - "ANIKI-BOBÓ"

Manoel de Oliveira - "A Carta" - (trailer português)

Manoel de Oliveira - "O Pintor e a Cidade" - (1956)

Manoel de Oliveira - "Os Canibais" - (1988)



Manoel de Oliveira - "A Divina Comédia" - (1991)

MANOEL DE OLIVEIRA - "AMOR DE PERDIÇÃO"


Manoel de Oliveira - "Vale Abraão" - (trailer)

Manoel de Oliveira - "Non ou a Va Gloria de Mandar"

Manoel de Oliveira - "Um Filme Falado" - (2003)

(Entrevista a Manuel de Oliveira)

Herman Sic - Nelo e Idália - (sobre Manoel de Oliveira)

«Manoel de Oliveira chega à casa dos 100

São 100 anos de cinema de autor misturados com a história de um país que Manoel de Oliveira festeja hoje. Oliveira nasceu a dia 11 de Dezembro de 1908 mas só terá sido registado no dia seguinte, fazendo com que as referências à sua data de nascimento sejam diversas. O título já tantas vezes repetido – ele é o «cineasta mais velho do mundo no activo» - valeu-lhe ao longo do ano de 2008 homenagens um pouco por todo o mundo.

Em Cannes abraçou Clint Eastwood e viu exibida uma cópia restaurada do seu primeiro filme, Douro, Faina Fluvial (1931) e, em Lisboa, juntou-se aos cinquenta anos da Cinemateca para uma dupla pré-festa de aniversário junto de muitos que sempre acompanharam a sua carreira.

Já em Novembro, Manoel de Oliveira foi, mais uma vez, homenageado, desta vez com o Prémio Fellini, atribuído a cineastas cujo estilo esteja próximo daquele a que nos habituou o realizador italiano.

No dia em que chega ao pesado número cem, o cineasta não pára de filmar nem pára de sublinhar que nasceu «para fazer filmes», quer «continuar a filmar» e, se tudo correr bem, «morrer a filmar». Para além do filme que actualmente está a rodar, Singularidades de uma Rapariga Loura, Oliveira diz já ter na calha uma fita para estrear no Festival de Cannes do próximo ano e ter a vontade de filmar uma autobiografia.

Nos 100 anos do cineasta que deu a Portugal e ao mundo filmes como Aniki Bobó (1942), Amor de Perdição (1979), Francisca (1981) ou, mais recentemente, Cristóvão Colombo – O Enigma (2007), filme que protagoniza com a sua mulher, o SAPO foi ouvir algumas opiniões de caras ligadas ao cinema e à cultura sobre Manoel de Oliveira e fez a lista de homenagens e dos novos projectos do cineasta.» in http://noticias.sapo.pt/info/artigo/902264.html


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