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19/11/10

Cinema - Cineclube de Amarante Apresenta: "Vão-me Buscar Alecrim", hoje, dia 19 de Novembro de 2010, pelas 21:30!

«Amarante Cineclube - Cinema Teixeira de Pascoaes
6ª Feira, 19 às 21: 30
Telefone: 255 431 084


Vão-me Buscar Alecrim

Título original: Go Get Some Rosemary

De: Ben Safdie, Joshua Safdie

Argumento: Joshua Safdie, Ben Safdie, Ronald Bronstein

Com: Ronald Bronstein, Sean Williams, Eléonore Hendricks

Género: Comédia Dramática

Classificacao: M/12

http://www.youtube.com/watch?v=EfHWn3BOlEE

EUA/FRA, 2009, Cores, 96 min.

Estreou em 2009 na quinzena dos realizadores de Cannes 2009 e foi o filme vencedor do Festival IndieLisboa2010

Lenny (Ronald Bronstein) é um nova-iorquino divorciado e pai de dois rapazes. Durante apenas duas semanas por ano, tem a guarda dos filhos Frey (Frey Ranaldo), de sete anos, e Sage (Sage Ranaldo), de nove. Apesar de todo o amor que lhes dedica, Lenny tem uma vida desregrada, não conseguindo assumir a responsabilidade que duas crianças exigem. Dessa forma, e apesar do seu esforço genuíno, essas semanas acabam por ser uma aventura no limiar da irresponsabilidade, entre o riso e a inquietação.
Escrito e realizado pelos irmãos Josh e Benny Safdie, é inspirado na infância dos realizadores na cidade de Nova Iorque sendo uma homenagem ao seu próprio pai.

É refrescante a forma de filmar a infância assim: o caos total

No cinema actual (americano, mas para além dele) não deve haver coisa mais estereotipada do que o olhar sobre a infância, sobre as crianças, sobre as relações entre pais e filhos pequenos. Neste panorama, é refrescante encontrar um filme que, como "Vão-me Buscar Alecrim", seja capaz de filmar a história (disfuncional) de um pai divorciado (um "pai solteiro") e dos seus dois filhos desta maneira: caos total, a linha da irresponsabilidade cruzada mais do que uma vez, e no entanto... E no entanto, a relação entre aqueles três exala uma autenticidade sentimental comovente, uma espécie de felicidade acossada menos pelos sucessivos desastres do que pela maneira condenatória como o mundo (os "outros") olha para os desastres. Quer dizer, "Vão-me Buscar Alecrim" é a história de um "pai-herói", mas cuja heroicidade só é (só será, um dia) reconhecida pelos filhos. Toda a gente, todos os adultos, dos professores da escola à mãe das crianças, vê naquele homem apenas um irresponsável eventualmente perigoso; mas aqueles dois miúdos, Sage e Frey, quando crescerem, farão muito provavelmente um filme sobre o pai (que até é projeccionista e lhes mostra filmes, em película e tudo). Assim o fizeram, pelo menos, Joshua e Benny Safdie, dois nova-iorquinos de vinte e poucos anos: "Vão-me Buscar Alecrim" é a autobiográfica homenagem ao pai de ambos.
Podemos acreditar facilmente nesta Manhattan de "hot-dogs" e jardins, apartamentos atravancados, tascas e lojinhas - podemos acreditar que é nesta Manhattan que as pessoas, de facto vivem. Há uma cena em que se evoca directamente aquela célebre foto a preto-e-branco de Weegee com os miúdos a tomarem banho de mangueira na rua (a mesma foto que, no "Padrinho", Coppola também "reconstituiu", e pouco importa que ela tenha sido tirada, salvo erro, em Brooklyn), o que faz todo o sentido porque é a "rua", em sentido lato, que os Safdie querem filmar. E, no entanto, reconhecendo embora a pertinência do enquadramento de "Vão-me Buscar Alecrim" na nobre linhagem do "realismo independente nova-iorquino" (Cassavetes ''et al''), os outros emparceiramentos que o filme dos Safdie nos sugere estão um pouco longe de Manhattan: aquele belo filme do georgiano Otar Iosseliani, "Era uma vez um Melro Cantor", e o seu protagonista, sobre-comprometido como o pai dos Safdie, a lutar contra o tempo e contra o espaço para conseguir estar aonde tem de estar à hora a que tem de estar, o seu voluntarismo e entusiasmo sempre a jogarem contra ele; e, claro, o sítio de onde têm vindo sistematicamente os mais espantosos e "irregulares" retratos da infância e da família, o Irão: reparem na maneira como os Safdie conseguem criar um sentimento de angústia profunda a partir dos mais anódinos acontecimentos domésticos e, num ápice, dar o salto para o acontecimento extraordinário e extraordinariamente angustiante (toda a sequência, semi-absurda, com os miúdos adormecidos por um excesso de sedativos, é "cinema iraniano made in Manhatan", e não o dizemos com nenhuma espécie de provocação).
Longe de Manhattan: o plano final, supra-sumo da melancolia desafectada com que os Safdie filmam esta história, sugere que talvez do outro lado do rio, não muito longe mas suficientemente longe dali, o pai e os dois filhos encontrem o que lhes falta, o tempo e o espaço.

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Elsa Cerqueira
Cineclube de Amarante

"VÃO-ME BUSCAR ALECRIM" - (Trailer)

30/10/10

Amarante - Cineclube de Amarante tem a seguinte Programação para as Sextas-Feiras de Novembro, um Mês de Cinema de qualidade!

«Cineclube de Amarante, apresenta em Novembro:

Cardápio Cinematográfico para o mês de Novembro:

O último filme de Roman Polanski (que tem 2 sessões extra programadas em conjunto com a Equipa da Biblioteca da ESA), um filme sul-coreano, o filme vencedor do INDIE 2010 e um exemplo do novo cinema independente americano, + um filme sul-americano para continuarmos a mostrar o que se tem feito de novo por lá e, para acabar o mês em beleza (último sábado do mês), o Ruinas do Manuel Mozos, com a presença o realizador para conversar de novo connosco.


Cartazes em anexo.

Cinema Teixeira de Pascoaes
6ªs feiras às 21: 30 e um sábado às 17
Telefone: 255 431 084
Em Novembro


Dia 05
O Escritor Fantasma
Título original: The Ghost Writer
De: Roman Polansky
Argumento: Roman Polanski, Robert Harris
Com: Ewan McGregor, Jon Bernthal, Kim Cattrall, Pierce Brosnan, Olivia Williams
Género: Policial, Suspense
Classificacao: M/12

ALE/FRA/GB, 2009, Cores, 129 min

Um escritor-fantasma bem sucedido (Ewan Mcgregor) é contratado para concluir a autobiografia de Adam Lang, ex-primeiro ministro britânico, iniciada por um outro escritor que morreu acidentalmente. O projecto é de carácter urgente e presume a sua ida para uma ilha próxima da Costa Este dos Estados Unidos onde Lang vive, em quase total isolamento, com Ruth (Olivia Williams), a sua mulher, e Amelia (Kim Cattrall), sua assistente e amante.
Mas, o que à primeira vista parece a oportunidade de uma vida, revela-se muito mais complexo. Para começar, quando o escritor chega à ilha, um escândalo rebenta sobre o suposto envolvimento do ex-primeiro ministro com crimes de guerra e espionagem para a CIA. À medida que o seu trabalho na escrita vai avançando, ele compreende que algo de sinistro existe em toda aquela história e uma suspeição paira sobre a morte, supostamente acidental, do seu predecessor e sobre as mensagens crípticas que um manuscrito por ele deixado possa conter.
Último filme de Roman Polanski, é baseado no livro "The Gost" escrito por Robert Harris que, juntamente com o realizador, desenvolveu o argumento.

Dia 12
Mother – Uma Força Única
Título original: Madeo
De: Bong Joon-ho
Argumento: Bong Joon-ho, Park Eun-kyo
Com: Bin Won, Kim Hye-ja
Género: Drama
Classificacao: M/12

Coreia do Sul, 2009, Cores, 128 min.

Hye-ja (Kim Hye-ja) é a mãe de Do-joon (Won Bin), um inocente rapaz que, aos 27 anos, ainda é inteiramente dependente dos cuidados dos adultos. Quando uma jovem rapariga é encontrada brutalmente assassinada num lugar abandonado, todas as pistas apontam para Do-joon que acaba por ser condenado pelo crime. Percebendo a urgência com que a polícia encerrou o caso e absolutamente convicta da inocência do filho, Hye-ja vai fazer de tudo para encontrar o verdadeiro responsável pelo homicídio. Assim começa a saga obstinada de uma mãe que, contra todas as evidências e um sistema policial pouco eficaz, não se deixará abalar pelo desespero.
Do mesmo realizador do aclamado "The Host - A Criatura" (2006) e de "Barking Dogs Never Bite" (2000), chega uma história dramática sobre o poder do amor como força da Natureza.


Dia 19
Vão-me Buscar Alecrim
Título original: Go Get Some Rosemary
De: Ben Safdie, Joshua Safdie
Argumento: Joshua Safdie, Ben Safdie, Ronald Bronstein
Com: Ronald Bronstein, Sean Williams, Eléonore Hendricks
Género: Comédia Dramática
Classificacao: M/12

EUA/FRA, 2009, Cores, 96 min.

Lenny (Ronald Bronstein) é um nova-iorquino divorciado e pai de dois rapazes. Durante apenas duas semanas por ano, tem a guarda dos filhos Frey (Frey Ranaldo), de sete anos, e Sage (Sage Ranaldo), de nove. Apesar de todo o amor que lhes dedica, Lenny tem uma vida desregrada, não conseguindo assumir a responsabilidade que duas crianças exigem. Dessa forma, e apesar do seu esforço genuíno, essas semanas acabam por ser uma aventura no limiar da irresponsabilidade, entre o riso e a inquietação.
Escrito e realizado pelos irmãos Josh e Benny Safdie, é inspirado na infância dos realizadores na cidade de Nova Iorque sendo uma homenagem ao seu próprio pai. Estreou em 2009 na quinzena dos realizadores de Cannes 2009 e foi o filme vencedor do Festival IndieLisboa2010

Dia 26
Gigante
Título original: Gigante
De: Adrián Biniez
Argumento: Adrián Biniez
Com: Horacio Camandule, Leonor Svarcas
Género: Comédia, Drama
Classificacao: M/12

ALE/ARG/HOL/Uruguai, 2009, Cores, 84 min.

Jara (Horacio Camandule) tem 35 anos e trabalha como segurança nocturno num grande supermercado em Montevideu, Uruguai. A sua tarefa é controlar todas as câmaras de vigilância do edifício, algo que se adequa perfeitamente à sua personalidade calma e solitária. Um dia, através dos monitores, Jara descobre Julia (Leonor Svarcas), uma das empregadas de limpeza, e, sentindo-se atraído por ela, começa a seguir-lhe os passos através das câmaras, durante as suas longas horas de trabalho, e pela cidade, durante as folgas de ambos. Assim, nessa perseguição, Jara descobre tudo sobre Julia, ligando-se cada vez mais profundamente a ela. E o que era apenas uma atracção, transforma-se num amor intenso...
Primeira obra do argentino Adrián Biniez, foi o grande vencedor no Festival de Berlim de 2009, onde conquistou o Urso de Prata - Grande Prémio do Júri, o Prémio Alfred Bauer e o Prémio para o Melhor Primeiro Filme.

Dia 27
Ruínas
De: Manuel Mozos
Classificacao: M/12

Portugal, 2009, Cores, 60 min

O novo documentário de Manuel Mozos retrata os lugares esquecidos e abandonados pelo tempo. Numa viagem pelo Portugal profundo, ele vai filmando as ruínas que trazem as memórias das coisas vividas e das histórias contadas. Estes são lugares desprezados, obsoletos e vazios mas que fazem parte da narrativa de um país e do imaginário colectivo de um povo.
"Ruínas" conquistou o prémio Georges de Beauregard no FIDMarseille e o prémio TOBIS para melhor longa-metragem portuguesa no IndieLisboa 2009.
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Elsa Cerqueira
Cineclube de Amarante

"O Escritor Fantasma"

26/10/10

Cinema - Cineclube de Amarante Apresenta: "A Teta Assustada", 6.ª feira, dia 29 de Outubro de 2010, pelas 21:30!

«Cineclube de Amarante apresenta: "A Teta Assustada"

Cinema Teixeira de Pascoaes
6ªs feira, 29 às 21: 30
Telefone: 255 431 084

A Teta Assustada

Título original: La Teta Asustada

De: Claudia Llosa

Com: Magaly Solier, Susi Sánchez, Efraín Solís

Género: Drama

Classificacao: M/12


ESP/Perú, 2008, Cores, 98 min

http://www.youtube.com/watch?v=3WVaLXMR6_o&feature=player_embedded

Urso de Ouro para Melhor Filme no Festival de Cinema de Berlim em 2009. Nomeado para o Óscar de Melhor Filme em Língua Não-Inglesa em 2010

Entre os turbulentos anos 70 e 90, em que o Peru vivia aterrorizado nas mãos de Sendero Luminoso (organização terrorista fundada, em 1960, por Abimael Guzman), nasceu uma crença sobre uma doença transmitida pelas mulheres violadas que estivessem grávidas ou a amamentar: o seu leite estaria contaminado pela tristeza e essas crianças seriam, para sempre, infelizes e desalmadas.

Fausta (Magaly Solier), ainda no útero materno, assistiu à violação da sua mãe e hoje é uma Teta Assustada. Agora, depois da morte dela, para que possa sobreviver ao mundo, terá que curar a sua tristeza e ultrapassar o seu medo paralisador.

Segunda longa-metragem da peruana Claudia Llosa (depois de "Madeinusa" em 2006, também com Magaly Solier como protagonista).

A voz de Fausta

Um belíssimo filme cuja aparente simplicidade e tranquilidade escondem discretamente as turbulências de uma jovem que aprende a viver no mundo real

A propósito de "A Teta Assustada", podia-se invocar o "realismo mágico" que se tornou no metro-padrão da literatura latino-americana pós-Gabriel García Márquez, ou a vitalidade aparentemente imparável do cinema que nos chega da América do Sul hispânica. E tudo isso está na segunda longa-metragem da peruana Claudia Llosa, mas é limitativo para definir um filme camaleónico e multifacetado, profundamente pessoal e atmosfericamente político, de um realismo quase documental cruzado com um onirismo surreal, onde as dificuldades da adolescência e as heranças ancestrais se miscigenam numa espécie de limbo social. Tudo isto descrito com uma segurança extraordinária e uma confiança infinita nas potencialidades do cinema para fazer passar emoções e sentimentos - tanto mais importante quanto seria muito fácil a "A Teta Assustada" tombar na bizarria regional, sobretudo com o ponto de partida desta história.

Simplificando, esta é a entrada na idade adulta de Fausta, adolescente peruana nascida na província durante os tempos do terrorismo, que mora com os tios nos subúrbios improvisados de Lima. Esse ritual de passagem é complicado pela morte da sua mãe no arranque do filme, numa cena poderosíssima que explica desde logo o método observacional da realizadora - mostrando em vez de explicar, deixando a sua câmara a correr o tempo suficiente para nos habituarmos a estes ritmos diferentes, prisioneiros de um limbo entre a tradição e a modernidade, o rural e o urbano.

É preciso que tudo aconteça assim, porque Fausta é um "bicho do mato": não sai à rua sozinha, não fala com ninguém que não conheça, tem um medo quase irracional do outro. "A teta assustada", assim chamam as superstições da província aos filhos de mães traumatizadas que herdaram o medo através do leite - suficiente para levar Fausta, aterrorizada com a possibilidade de ser violada, a enfiar uma batata na vagina. Metáfora do medo e da recusa de entrar na idade adulta que Llosa integra como um elemento naturalíssimo numa história de aprendizagem que é também do mundo que a rodeia, num confronto simultaneamente emocional, social, político, cultural, e sublimado através da música que é a válvula de escape de Fausta.

É a música - as canções que Fausta inventa na língua Quechua e que canta para si própria como talismãs para afastar o medo e a tristeza - que lhe vai desenhar a saída do labirinto em que ela própria se fechou, sublinhando o poder mágico, místico, do canto como fonte de força ao mesmo tempo que acelera a saída do seu casulo. Claudia Llosa conta tudo isto com minuciosa precisão que, contudo, evita a queda quer no formalismo gratuito quer na frieza clínica: a atenção enorme aos pormenores, à gestão dos silêncios, à justeza do seu elenco (e seria profundamente injusto não destacar a assombrosa presença, telúrica e frágil, de Magaly Solier) reafirma a segurança de uma encenação que consegue manter abertos ao mesmo tempo múltiplos níveis de leitura sem nunca perder de vista a emoção central que transporta a narrativa.

"A Teta Assustada" é um filme enganador: parece muito menos do que é, não se revela por inteiro numa primeira visão, ganha em ser digerido com tempo e atenção (o que explica porque é que, mesmo quando o vimos primeiro no Festival de Berlim onde ganhou o prémio máximo, a sua tranquilidade não revelou todos os seus segredos). Mas dentro da sua história de uma jovem forçada a crescer cabem mundos inteiros - e raros são os filmes que nos dão vontade de os explorar todos.

Por: Jorge Mourinha (PÚBLICO). 30 de Junho de 2010

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Elsa Cerqueira
Cineclube de Amarante

«A Teta Assustada

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de La teta asustada)
Ir para: navegação, pesquisa
La teta asustada
A Teta Assustada (PT/BR)
 Peru
2009 •  cor •  95 min 
Produção
Direção Claudia Llosa
Roteiro Claudia Llosa
Elenco original Magaly Solier
Susi Sánchez
Efraín Solís
Marino Ballón
Antolín Prieto
Género Drama
Idioma original espanhol
Lançamento Portugal 1 de julho de 2010

IMDb: (inglês) (português)
Projeto CinemaPortal Cinema
La teta asustada (br/pt: A Teta Assustada) é um filme peruano dirigido por Claudia Llosa que estreiou em 2009. Foi ganhador do Festival de Cinema de Havana[1] e do Urso de Ouro de 2009.

Índice

[esconder]

[editar] Sinopse

A história centra-se em Fausta (Magaly Solier), uma jovem mulher que (de acordo com suas crenças) têm uma doença chamada "teta asustada", uma doença rara, transmitida pelo medo e sofrimento de mãe para filho através do leite materno, porque sua mãe foi estuprada por terroristas em um momento muito difícil no Peru na década de 1980. Fausta introduz uma batata na vagina para evitar ser estuprada e vive fora do mundo, pois precisa enfrentar a morte de sua mãe e pretende enterrá-la em sua cidade natal, mas não tem dinheiro para isso.

[editar] Elenco

Notas e referências

  1. Estadão. "Filme peruano 'La Teta Asustada' vence festival de Havana". . (página da notícia visitada em 13/12/2009)

[editar] Ligações externas




Trailer - "A TETA ASSUSTADA"

22/10/10

Amarante - Cineclube de Amarante apresenta hoje dia 22 de Outubro de 2010, pelas 21H30M: "Tony Manero"

NIGHT FEVER: Tony Manero
«Cineclube de Amarante apresenta: Tony Manero!

Cinema Teixeira de Pascoaes
6ªs feira, 22 às 21: 30
Telefone: 255 431 084

Tony Manero

Título original: Tony Manero

De: Pablo Larrain

Com: Alfredo Castro, Paola Lattus, Héctor Morales

Género: Drama

Classificacao: M/12

BRA/Chile, 2008, Cores, 97 min

http://www.tonymanero.cl/

Chile, 1978. Raúl Peralta (Alfredo Castro) é um homem que, aos 50 anos, vive obcecado por "Tony Manero", a personagem de John Trovolta no filme "Febre de Sábado à Noite". Todas as noites de sábado ele, acompanhado pelo seu grupo de dançarinos, faz a sua aparição num dos bares da cidade, na melhor imitação do seu ídolo. Um dia vê anunciado na televisão um concurso nacional de sósias de "Tony", encontrando aí a tão ansiada oportunidade de se dar a conhecer ao mundo. A partir desse momento, Raúl está disposto a ir aos limites do impossível para se transformar numa estrela.
Em complemento a curta "Tony", realizada por Bruno Lourenço, sobre Jorge, um rapaz discreto que sonha ser o cantor romântico português Tony de Matos (1924-1989).
Dois filmes sobre a obsessão, a perda de identidade e a busca desenfreada pelos três minutos de fama...»
Informação gentilmente cedida pela minha Colega e Amiga, Elsa Cerqueira.


"Tony Manero" - (trailer oficial)

29/09/10

Cinema - Cineclube de Amarante Apresenta: "Duas mulheres", 6.ª feira, dia 1 de Outubro de 2010, pelas 21:30!

«Cineclube de Amarante apresenta: "Duas mulheres"


Cinema Teixeira de Pascoaes
6ªs feiras às 21: 30
Telefone: 255 431 084
Em Outubro


Dia 01

Duas Mulheres

De: João Mário Grilo

Argumento: Rui Cardoso Martins, Tereza Coelho

Com: Beatriz Batarda, Nicolau Breyner, Virgílio Castelo, Débora Monteiro

Género: Drama

Classificacao: M/12

BRA/POR, 2009, Cores, 99 min

http://www.duasmulheres.costacastelo.pt/

Joana (Beatriz Batarda) e Paulo (Virgílio Castelo) são um casal aparentemente feliz, com estabilidade monetária e sem problemas de maior. Ela é psiquiatra; ele tem um cargo de topo numa multinacional. Num dia que parecia igual a todos os outros, Joana conhece Mónica (Débora Monteiro) que, com a sua beleza e juventude, vem representar tudo o que Joana foi no passado e, mais ainda, o que poderia ter sido caso tivesse tido a coragem necessária. Entre elas nasce uma atracção física incontrolável que ultrapassa os limites e que as conduzirá, inevitavelmente, à tragédia.

25-6-2010

Por: Mário Jorge Torres (PÚBLICO)

Duas Mulheres

No reino dos espectros

Se existe alguma marca distintiva na obra de João Mário Grilo, ela passa por um extremo rigor, uma quase ascética visão do plano, das movimentações de câmara, das motivações das personagens, dos objectivos finais da ficção construída.

Foi assim com a representação da História em "O Processo do Rei" (1990), em tom de quase reportagem, ou em "Os Olhos da Ásia" (1996), cristalizando o mito sacrificial. Foi também assim pelo modo como se interroga a dimensão política do país real em "O Fim do Mundo" (1992) ou "Longe da Vista" (1998). "A Falha" (2000) "falhara" o alvo, numa narrativa algo desconjuntada e, por isso, ansiava-se pela mais recente longa-metragem para nos restituir uma imagem mais condizente com a importância da sua radical diferença, no modo como percepciona Portugal e as suas contradições mais fundas.

"Duas Mulheres" não poderia começar de melhor forma: uma imagem a preto-e-branco, como se de um registo de tráfico se tratasse, imobiliza um carro na auto-estrada, acompanhando o genérico e abrindo para o confronto inicial entre as duas personagens femininas, em curioso duelo, marcado pelos silêncios e mistérios de uma hipótese de "thriller" psicanalítico.

Aliás, esta ideia do "thriller" vai aflorando ao longo de todo o filme, sem que se vislumbre uma opção clara, mesmo na inscrição (quase) final do crime, filmado, como sempre em Grilo, com uma secura que desarma e confunde. Nos muitos caminhos traçados, a sequência do jantar, formada por quatro casais geometricamente dispostos em redor da mesa, inscreve uma nova e importante pista de leitura: a grande finança e os seus jogos de mitigado poder, numa economia globalizada que serve de pano de fundo ao crescente romance entre as duas mulheres do título, uma psicanalista frustrada no casamento e uma modelo, fútil e insidiosa, dobrada de prostituta de luxo.

Por esta vertente sensual poderiam passar as regras organizadoras do melodrama, caso João Mário Grilo não optasse, de novo, pelo distanciamento e por uma espécie de frieza racionalizante, que reduz os encontros a resquícios desmembrados de mais um jogo de sedução, operado por mensagens crípticas de telemóvel e cruas exibições de nudez. Toda a estratégia do cineasta passa por evitar qualquer expressão do sentimento, com a possível excepção da visita à antiga casa da médica e da ida ao rio, mesmo assim filtrada por um estrito código de rigidez no olhar sobre os corpos. O que lhe interessa verdadeiramente é o vazio da inscrição social de personagens complexas, mas frígidas.

No centro de toda a dança de mortes anunciadas, está a força interpretativa da que é, porventura, a maior actriz portuguesa de cinema, Beatriz Batarda, contida numa interioridade feita de sorrisos e de pequenos gestos. Por ela passa tudo, o desejo controlado, a raiva surda, o retrato codificado de uma sociedade hipócrita e apodrecida, explodindo (um pouco) na belíssima sequência do aniversário do financeiro (Nicolau Breyner, mais uma vez a compor a personagem com enorme economia de meios expressivos), metonímia de um país em queda. Um dos mais belos planos do filme faz-se de fora para dentro da casa, com a câmara a fixar, entre anelas, uma festa de fantoches congelados no tempo, em volta de um bolo, cujas velas se apagam em triste anúncio de uma felicidade impossível.

João Mário Grilo filma sempre muito bem, com o tal rigor milimétrico que impede qualquer intervenção dos sentimentos, gelando tudo à passagem da câmara, fria como um bisturi que disseca o mundo que descreve: os corredores do hotel, a decoração medida dos interiores da casa do casal, o "court" de ténis fechado entre grades, tudo determina um território fantasmático, povoado por espectros disfarçados de gente. Falta carne e sangue às figuras que se deslocam como "zombies" por entre as ruínas de um mundo em que o sexo funciona como um ruído de corpos que se tocam sem se interpenetrarem. Mais uma vez por opção, a relação lésbica encontra-se condenada pela distância da câmara a um exercício de "voyeurismo" desgarrado e perturbante.

O final é bizarro, sem que se entenda muito bem a necessidade de o localizar num "longínquo" 2014, embora cumpra a função de mostrar o futuro igual ao presente (e ao passado), com as personagens executando os mesmos vazios rituais de sobrevivência social. Sem este epílogo "anti-trágico", o desmaio da protagonista perante o cadáver da "amante" de olhos abertos para o vazio correria o risco de adicionar um "pathos" que o realizador queria a todo o custo evitar. Faz falta este "pathos" que conferiria outra grandeza ao "romance"? Talvez, mas encaixaria num outro filme, uma espécie de "film noir" que apenas existe nas entrelinhas, embora pontue, aqui e ali, gestos e fragmentos de um cinema (demasiadamente?) autoconsciente.

O que faz a grandeza e o limite deste discurso descaradamente desconstrutivo passa, precisamente, por esta glacial postura de objecto "sem alma", reflexo de uma certa contemporaneidade e de um certo olhar desapiedado sobre o mundo. Como se queria demonstrar...

Para onde vai o cinema português? Eis uma velha e magoada pergunta que domina a conjuntura em que surge nas salas o novo filme de João Mário Grilo, Duas Mulheres — este texto foi publicado, por João Lopes no Diário de Notícias (27 de Junho), com o título 'Histórias do nosso tempo português'.

O filme Duas Mulheres, de João Mário Grilo, chegou às salas num momento particularmente delicado para o cinema português, marcado, inclusive, por uma interrogação grave sobre as suas possibilidades de sobrevivência. Basta lembrar que a complexa conjuntura de crise levou o Governo a medidas drásticas (Decreto-Lei 72-A/2010), cativando 20 por cento das receitas do Instituto do Cinema e do Audiovisual [ICA] e cortando 10 por cento em todos os seus compromissos assumidos antes de 1 de Janeiro de 2010 (o que poderá ter consequências dramáticas, quer para projectos em marcha, quer para muitas empresas produtoras).

A agitação em que a profissão volta a estar envolvida (defendendo os seus legítimos interesses, não é isso que está em causa) contribui para que volte a passar para os espectadores comuns uma imagem simplista, porque meramente “financeira”, dos filmes que se fazem em Portugal. Não que isso apague a questão central. A saber: a continuada indiferença da maioria da classe política em relação à simples existência do cinema português. O certo é que aqueles espectadores são levados a encarar os filmes portugueses como uma coisa vaga (até porque muitos não vêem esses filmes) que se divide entre a “arte” que esbanja financiamentos e o “comércio” que dá dinheiro... Na prática, há que reconhecê-lo, tão grosseira visão continua a ser reforçada por discursos jornalísticos dependentes da moral grosseira dos blockbusters americanos (em boa verdade, ignorando até a excelência criativa do cinema dos EUA).

Tudo isto é tanto mais triste quanto Duas Mulheres contraria a ideia feita (mal feita, entenda-se) segundo a qual os filmes portugueses não sabem, ou não querem, abordar o nosso próprio presente. Bem pelo contrário: a história da relação de uma médica psiquiátrica (Beatriz Batarda) e uma “call girl” (Débora Monteiro) envolve referências que remetem para um tempo português em que reconhecemos temas que a actualidade nos impôs, desde a concentração de poder em alguns membros das classes mais abastadas até aos novos circuitos de comercialização do sexo.

Poderemos ter dúvidas sobre a construção dramática do filme. Poderemos até considerar que, por vezes, algumas personagens deixam de existir na sua singularidade para se perderem numa função “simbólica” que reduz a sua humanidade. Em todo o caso, isso não invalida o fundamental: Duas Mulheres desmente a noção corrente segundo a qual o cinema português não arrisca na relação com o país em que nasce e onde, bem ou mal (quase sempre mal), é publicitado, distribuído e exibido. A visão realmente grosseira, e hiper-poderosa, da sociedade portuguesa está noutro lugar: chama-se telenovela e já era tempo de alguém politicamente dizer que não é possível pensar o audiovisual português sem discutir as bases (económicas e mediáticas) do seu poder. Esperamos esse gesto político há cerca de 30 anos.

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Elsa Cerqueira
Cineclube de Amarante


Trailer - "DUAS MULHERES"

"Duas Mulheres": O avião que quase fez despenhar um dia de filmagens.

22/09/10

Cinema - Cineclube de Amarante Apresenta: "Um homem sério", 6.ª feira, dia 24/09/201, pelas 21:30!

«Amarante Cineclube apresenta: "Um homem sério"

Cinema Teixeira de Pascoaes
6ª feira, dia 24 às 21:30

Telefone: 255 431 084
Um homem sério
Título original: A Serious Man
De: Ethan e Joel Coen
Com: Michael Stuhlbarg, Richard Kind, Fred Melamed
Género: Comédia Dramática
Classificacao: M/1
EUA/FRA/GB, 2009, Cores, 105 min.

http://filminfocus.com/focusfeatures/film/a_serious_man/

http://www.youtube.com/watch?v=UpyBRCGxg4E&feature=player_embedded

Duas nomeações para os Oscars 2010: Melhor Filme e Argumento Original.

Larry Gopnik (Michael Stuhlbarg) tentou toda a sua vida ser um homem sério. Viveu sempre de acordo com a moral instituída, tendo uma vida medianamente feliz. Isto até ao dia em que a esposa o troca por outro homem e a sua credibilidade como professor de Física Aplicada é posta em causa. Subitamente, tudo à sua volta parece ruir e ninguém compreende a dimensão do seu desespero... Para onde quer que ele se vire, não parece haver salvação à vista nem ajuda prestes a chegar...

Uma comédia negra, escrita e realizada pelos irmãos Coen ("Destruir Depois de Ler", "Este País Não é Para Velhos", "Fargo", "O Grande Lebowski"), nomeada para dois Óscares: melhor filme e melhor argumento original.

http://sound--vision.blogspot.com/2010/02/coen-keaton-etc.html

http://sound--vision.blogspot.com/2010/02/hollywood-plural.html

--
Elsa Cerqueira
Cineclube de Amarante

 
Trailer UM HOMEM SÉRIO PT

17/09/10

Amarante - Cineclube de Amarante apresenta: "Policia sem lei", hoje no Cinema Teixeira de Pascoaes, pelas 21:30!

«Cinema Teixeira de Pascoaes
6ª feira, dia 17 às 21:30

Telefone: 255 431 084


Polícia sem lei

Título original: The Bad Lieutenant: Port of Call - New Orleans

De: Werner Herzog

Com: Nicolas Cage, Eva Mendes, Val Kilmer

Género: Crime, Drama

Classificacao: M/16

EUA, 2009, Cores, 122 min.

Nova Orleães, 2005. No cenário caótico pós-furacão Katrina, Terence McDonagh (Nicolas Cage) é um polícia condecorado pelo seu heroísmo nas operações de salvamento na cidade. Após ter salvo um prisioneiro de morrer afogado durante a catástrofe, faz um traumatismo nas costas que lhe causa dores fortes e permanentes, acabando por se tornar viciado em analgésicos e, posteriormente, em todo o tipo de drogas que o possam libertar do sofrimento. E é a partir do momento em que o polícia idealista se torna corrupto, capaz de qualquer coisa para conseguir a sua dose, que seguimos os passos de McDonagh. Ainda que, mesmo em crise moral, ele não desista de tentar fazer o que está certo, embora por caminhos transviados e pouco convencionais.

Um remake de "Polícia sem Lei" realizado em 1992 por Abel Ferrara, agora pelas mãos de Werner Herzog ("Grizzly Man", "Espírito Indomável", "Encounters at the End of the World" e "My Son, My Son, What Have Ye Done").
-
Elsa Cerqueira
Cineclube de Amarante»
  "Nova Orleães, 2005. No cenário caótico pós-furacão Katrina, Terence McDonagh (Nicolas Cage) é um polícia condecorado pelo seu heroísmo nas operações de salvamento na cidade. Após ter salvo um prisioneiro de morrer afogado durante a catástrofe, faz um traumatismo nas costas que lhe causa dores fortes e permanentes, acabando por se tornar viciado em analgésicos e, posteriormente, em todo o tipo de drogas que o possam libertar do sofrimento. E é a partir do momento em que o polícia idealista se torna corrupto, capaz de qualquer coisa para conseguir a sua dose, que seguimos os passos de McDonagh. Ainda que, mesmo em crise moral, ele não desista de tentar fazer o que está certo, embora por caminhos transviados e pouco convencionais. Um remake de "Polícia sem Lei" realizado em 1992 por Abel Ferrara, agora pelas mãos de Werner Herzog ("Grizzly Man", "Espírito Indomável", "Encounters at the End of the World" e "My Son, My Son, What Have Ye Done"). PÚBLICO"  
Trailer POLÍCIA SEM LEI PT

08/06/10

Amarante - Cineclube de Amarante apresenta "Sombras, um filme sonâmbulo por João Trabujo"

«Mensagem do Cineclube de Amarante:

Em Junho de 1995 queríamos (1):
a) Fazer renascer o hábito de ver cinema em Amarante, desmistificando a ideia da impossibilidade deste tipo de projectos fora dos grandes centros urbanos;
b) Evitar a crescente desertificação da cidade por falta de alternativas culturais;
c) Rentabilizar, em prol da cultura, o apoio concedido pela Câmara Municipal;
d) Criar um cineclube que possa conduzir à ideia de que a obra de arte se torne semente do futuro, mola impulsionadora de uma visão nova das coisas, de um novo pensamento, de uma estética cinéfila, de uma nova formação cultural.

Se o Cineclube que pretendemos criar, puder ajudar a essa percepção e ao enriquecimento interior, ficaremos um pouquinho orgulhosos. Mesmo com imodéstia.

(1) excerto do folheto distribuído nas primeiras sessões do Cineclube de Amarante.

15 anos depois ainda cá andamos. Depois de exibirmos, em programação normal e ciclos temáticos, mais de 900 filmes, em mais de 1.250 sessões. Depois de realizarmos acções de formação, exposições, promovermos encontros com realizadores e actores, extensões de festivais de cinema, participarmos activamente em seminários, colóquios e encontros sobre cinema, marcarmos presença regular nos festivais e iniciativas de carácter cultural e cinematográfico. Depois de vários anos com a iniciativa Cinema ao Luar. Depois disto, alguma coisa deve ter ficado.
Depois apareçam no próximo sábado.»

Texto gentilmente cedido pela Minha Colega e Amiga, Professora Elsa Cerqueira, a quem dou os meus parabéns extensíveis a toda a equipa do Cineclube de Amarante, por estes 15 anos de autêntica "pedrada no charco" no panorama cultural amarantino!


25/05/10

Amarante - Cineclube de Amarante apresenta e promove a reflexão sobre dois Filmes Realizados por Tiago Pereira, filho do Músico Júlio Pereira!

«Cineclube de Amarante, conta com a presença de Tiago pereira, para ver e debater dois filmes realizados por si

Cinema Teixeira de Pascoaes
6ª Feira, dia 28 às 21:30
Telefone: 255 431 084

De Tiago Pereira e na sua presença, vamos e ver discutir estes dois filmes:

SIGNIFICADO a música portuguesa se gostasse dela própria
B Fachada Tradição Oral Contemporânea

http://www.ionline.pt/conteudo/57685-significado-isto-e-musica-portuguesa-gostar-si-propria---video

http://videos.publico.pt/Default.aspx?Id=31f89b5f-282f-466e-9671-a4b544dea396

http://videos.publico.pt/Default.aspx?Id=10c3ce6a-9252-45ca-9d2b-a92eefa03b5b

http://ipsilon.publico.pt/musica/entrevista.aspx?id=255225


SIGNIFICADO


Pode dizer-se que é um “work in progress”. Originalmente pensado e concebido para um “trabalho-encomenda” proposto pela Associação Cultural d’Orfeu, localizada em Águeda, cujos fundadores são 4 irmãos (os irmãos Fernandes) músicos, para celebrar os seus 15 anos de existência.
Este projecto consiste numa recolha/escolha intensiva de testemunhos, sons e canções tradicionais portugueses. Com este legado, Tiago Pereira, resume-se a uma combinação estruturada de questões levantadas sobre a sua evolução e sua cristalização, a sua reinvenção e as suas dúvidas, os seus mitos e as suas interrogações: “como seria a música portuguesa se gostasse dela própria?”. Enfim, podemos ser conduzidos numa viagem à contemporaneidade da música tradicional portuguesa.
Tem a participação de vários músicos, tais como: Vítor Rua, Carlos Guerreiro, os irmãos Fernandes (Luís, Artur, Bitocas e Rogério), Júlio Pereira e, ainda, a artista Joana Vasconcelos.

Tiago Pereira

Realizador e Visualista, desenvolveu desde cedo uma linguagem própria na documentação, recolha, mistura de som e imagem animada. Os seus filmes são de origem transdisciplinar e remetem para manifestações de cultura imaterial, como as canções, rituais e performances.
"Tiago Pereira nasceu em Lisboa, é filho do músico Júlio Pereira, cresceu no ambiente urbano e artístico do Bairro Alto dos anos 1980 a ouvir acid, hip hop, música minimalista e sempre com vontade de "fugir da história da música tradicional".
Só que, "quando se tenta fugir ao seu destino, o destino cumpre-se e a verdade é que sou captado pela tradição oral", admitiu Tiago Pereira.
E foi então que redescobriu a ruralidade, o popularucho, Trás-os-Montes, o Alentejo e o Algarve, "as velhinhas desafinadas" e as histórias que tinham para cantar e contar, sem as sacralizar ao jeito de Michel Giacometti.
Tiago Pereira não tem nada contra Giacometti, mas não quer repetir fórmulas e deixar o repertório antigo, tradicional, tal como está. Até porque "é preciso recolher para depois descontruir". "

in http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/478e7bc6b40aa9a78c405e.html»
-
Elsa Cerqueira,
Cineclube de Amarante

http://vimeo.com/11393196 from Cultura Fnac on Vimeo.


Significado - A Música Portuguesa Se Gostasse Dela Própria - (@ Fnac Coimbra)

23/05/10

Amarante - Cineclube de Amarante apresenta "Artur e a Vingança de Maltazard" de Luc Besson, dia 1 de Junho, no Dia Mundial da Criança!


«

CineClube de Amarante também comemora Dia Mundial da Criança



DIA 1 DE JUNHO: DIA MUNDIAL DA CRIANÇA
Filme de ANIMAÇÃO: Artur e a Vingança de Maltazard de Luc Besson.
Sessão às 18 horas no CINECLUBE DE AMARANTE»


Informação gentilmente cedida pela Minha Colega e Amiga, Professora Elsa Cerqueira!


«Arthur et la Vengeance de Maltazard (filme)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Arthur et la Vengeance de Maltazard
Artur e a Vingança de Maltazard (PT)
França
2009cor93 min
Produção
Direção Luc Besson
Roteiro Luc Besson
Livro: Céline Garcia
Elenco Freddie Highmore
Mia Farrow
Selena Gomez
Género animação, infantil
Idioma original inglês
Lançamento França 2 de Dezembro de 2009
Portugal 10 de Dezembro de 2009
Cronologia
Último
Último
Arthur et les Minimoys
Arthur et la Guerre des deux mondes
Próximo
Próximo


IMDb: (inglês) (português)
Projeto CinemaPortal Cinema
Artur e a Vingança de Maltazard (Portugal) (título original: Arthur et la Vengeance de Maltazard) é um filme de animação francês de Luc Besson, baseado no livro homónimo. O filme estreou nos cinemas em 10 de Dezembro de 2009, em Portugal.

Índice

[esconder]

[editar] Sinopse

Info Aviso: Este artigo ou seção contém revelações sobre o enredo (spoilers).
Chegou o tão aguardado momento, o décimo ciclo da lua será essa noite e Artur poderá, finalmente, regressar à terra dos Minimeus e reencontrar a sua amada, a princesa Selénia. Já na terra dos Minimeus um banquete está a ser preparado para lhe dar as boas-vindas. Contudo, nesse mesmo dia, o pai de Artur anuncia o fim das suas férias na casa da avó. Quando se prepara para regressar a casa, Artur recebe, de uma aranha, um pedido de ajuda. Artur corre em seu auxílio de Selénia, passando por diversos e complicados obstáculos até que, quando chega à terra dos Minimeus, descobre que nunca foi feito nenhum pedido de ajuda.

[editar] Vozes

[editar] Personagens principais

Personagem Versão Portuguesa Versão Americana
Artur André Raimundo Freddie Highmore
Avó do Artur Carmen Santos Mia Farrow
Avô do Artur Rui Mendes Ron Crawford
Mãe do Artur Rita Blanco Penny Balfour
Pai do Artur
Robert Stanton
Princesa Selénia Ana Guiomar Selena Gomez
Betamache Pedro Granger Douglas Rand
Rei dos Minimeus Carlos Vieira d'Almeida David Gasman
Miro Heitor Lourenço Paul Bandey
Max Carlos Nobre (Pacman) Snoop Dogg
Snow
Will.i.am
Replay
Stacy Ferguson
Porteiro
Leslie Clack
Maltazar Paulo B Lou Reed
Jake
Logan Miller

[editar] Dobragem Portuguesa

  • Estúdio de som : On Air» in Wikipédia.

"Arthur e a vingança de Maltazard" - (Trailer)

19/05/10

Amarante - Cineclube de Amarante apresenta "Invictus", de Clint Eastwood, Sexta-Feira dia 21 pelas 21H30M!

«Cineclube de Amarante, exibe Invictus de Clint Eastwood

Cinema Teixeira de Pascoaes
6ª Feira, dia 21 às 21:30
Telefone: 255 431 084

Invictus
Título original: Invictus
De: Clint Eastwood
Com: Morgan Freeman, Matt Damon, Tony Kgoroge
Género: Drama
Classificacao: M/12

EUA, 2009, Cores, 134 min.
http://http://www.invictus.com.pt

Depois de exibirmos todos estes filmes do homem http://www.imdb.com/name/nm0000142/ (faz 80 anos uns dias depois de vermos o Invictus!):

1992, Unforgiven, Imperdoável.
1995, The Bridges of Madison County, As Pontes de Madison County.
1997, Absolute Power, Poder Absoluto.
1997, Midnight in the Garden of Good and Evil, Meia-Noite no Jardim do Bem e do Mal.
1999, True Crime, Um Crime Real.
2000, Space Cowboys.
2002, Blood Work, Dívida de Sangue.
2003, Mystic River.
2004, Million Dollar Baby, Sonhos Vencidos.
2006, Flags of Our Fathers, As Bandeiros dos Nossos Pais.
2006, Letters From Iwo Jima, Cartas de Iwo Jima.
2008, Changelling, A Troca.
2008, Gran Torino.» informação gentilmente cedida, pela Minha Colega e Amiga, Professora Elsa Cerqueira!

«Invictus (film)

From Wikipedia, the free encyclopedia

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Invictus

Theatrical release poster
Produced by Clint Eastwood
Lori McCreary
Robert Lorenz
Mace Neufeld
Morgan Freeman
Written by Screenplay:
Anthony Peckham
Book:
John Carlin
Starring Matt Damon
Morgan Freeman
Music by Kyle Eastwood
Michael Stevens
Cinematography Tom Stern
Editing by Joel Cox
Gary D. Roach
Studio Spyglass Entertainment
Revelations Entertainment
Malpaso Productions
Distributed by Warner Bros.
Release date(s) December 11, 2009
Running time 134 minutes
Country United States
Language English
Budget $50 million[1]
Gross revenue $122,056,899
(worldwide)[2]

Invictus is a 2009 biographical drama film based on events in South Africa before and during the 1995 Rugby World Cup, hosted in that country following the dismantling of apartheid. Directed by Clint Eastwood, the film stars Morgan Freeman as South African President Nelson Mandela and Matt Damon as François Pienaar, the captain of the Springboks, the South African rugby union team.[3] The story is based on the John Carlin book Playing the Enemy: Nelson Mandela and the Game That Changed a Nation. Invictus was released in the United States on December 11, 2009.

Contents

[hide]

[edit] Plot

After decades in a Robben Island prison, Nelson Mandela (Morgan Freeman) is released in 1990 and works immediately to bring about the end of apartheid and the initiation of full democratic elections where the black majority population can vote. Mandela wins the race for President of South Africa and takes office in 1994. His immediate challenge is "balancing black aspirations with white fears." Racial tensions are still present in the country, seen, in part, through Mandela's security team, which consists of both new black and old white officials, who are immediately hostile to each other despite sharing the same job and goal. Nevertheless, one of the white officials remarks later on that he prefers Mandela to his old boss.

While Mandela attempts to tackle the country's largest problems—including crime and unemployment—he attends a game of the Springboks, the country's rugby union team. Mandela observes that non-whites in the stadium cheer against their home squad, as the Springboks (their history, players, and even their colours) represent prejudice and apartheid in their minds, and remarks that he used to do the same thing on Robben Island. Knowing that South Africa is set to host the 1995 Rugby World Cup in one year's time, Mandela convinces a meeting of the newly-black-dominated South African Sports Committee not to change the Springboks' name and colours. He then arranges a meeting with the captain of the Springboks rugby team, François Pienaar (Matt Damon). Though Mandela does not verbalize his true meaning during their meeting, Pienaar understands the message below the surface: if the Springboks can gain the support of non-white South Africans and succeed in the upcoming World Cup, the country will be unified and inspired. Mandela also shares with Pienaar that a poem, "Invictus", had been inspiring to him during his time in prison, helping him to "stand when all he wanted to do was lie down".

Pienaar and his teammates train, but the players (all but one are white) voice disapproval that they are to be envoys to the poor and public, fearing exhaustion from overwork. Mandela, too, hears disapproval from friends and family. Many more, both white and non-white citizens and politicians, began to express doubts on using sport to unite a nation torn apart by some 50 years of racial tensions. For many non-whites, especially the radicals, the Springboks symbolised white supremacy and they did not want to support their national team. However, both Mandela and Pienaar stand firmly behind their theory that the game can be used to successfully unite the country. As the tournament approaches, Mandela collapses from exhaustion and the Springboks' only non-white player, Chester Williams, is sidelined with a pulled hamstring.

Things begin to change, however, as the players interact with the locals. During the opening games, support for the Springboks begins to grow amongst the non-white population. By the second game Williams is fit once again. Citizens of all races turn out in numbers to show their support for the Springboks. At the suggestion of several security guards, Mandela sports a Springbok jersey with Pienaar's number 6 on it to show his support, and his name is chanted repeatedly by the home crowd during his entrance, a contrast to a previous rugby match scene, in which Mandela is booed by some of the whites in the crowd. As momentum builds, even the security team members become at ease with each other and the black members who disliked the sport eventually began to enthusiastically support their national team alongside their white colleagues.

The Springboks, possessing a sub-par record, were not expected to go very far and are expected to lose in the quarterfinals. They surpass all expectations and make the final, only to face the New Zealand All Blacks—the most successful rugby team in the world, and the favourites to win the World Cup. The All Blacks were at that time considered an invincible team with only the Wallabies from Australia seen as being anywhere near capable of beating them. The All Blacks, with their star Jonah Lomu in devastating form, were expected to easily defeat the Springboks. Prior to the game, the Springbok team is taken on a trip to Robben Island, where Mandela spent nearly 30 years in prison. There, Pienaar is shown Mandela's cell and has a vision of Mandela among the inmates. Later that night Pienaar mentions his amazement that Mandela "could spend thirty years in a tiny cell, and come out ready to forgive the men who put [him] there." Roared on by a large home crowd of both whites and non-whites, Pienaar motivates his team to overcome their doubts and push their bodies to the limits. After ending in a tie, the game goes into extra time, where the Springboks win on a long drop kick from fly-half Joel Stransky (Scott Eastwood) and a score of 15-12. Mandela and Pienaar meet on the field together to celebrate the improbable victory amidst a crowd of some 62,000 fans of all races. Once there, Mandela thanks Pienaar for his service to the nation, but Pienaar insists the President that he deserves the real thanks. In one particular scene, some white police officers celebrate by hoisting a young black boy, who had been lingering near their vehicle to listen to the radio broadcast of the game, onto their shoulders.

[edit] Cast

[edit] Production

The film is based on the book Playing the Enemy: Nelson Mandela and the Game That Changed a Nation by John Carlin.[6] The filmmakers met with Carlin for a week in his Barcelona home, discussing how to transform the book into a screenplay.[7] Morgan Freeman was the first actor to be cast, as Mandela. Matt Damon was then cast as François Pienaar, despite being significantly smaller than him[8] and much smaller than members of the current Springbok squad.[9] He was given intensive coaching by Chester Williams, another star of the 1995 team, at the Gardens Rugby League Club.[10] Filming began in March 2009 in Cape Town. "In terms of stature and stars, this certainly is one of the biggest films ever to be made in South Africa," said Laurence Mitchell, the head of the Cape Film Commission.[11] On March 18, 2009, Scott Eastwood was cast in an unspecified role, but it is understood to be flyhalf Joel Stransky (whose drop goal provided the Springboks' winning margin in the 1995 final).[12] Over Christmas 2008 auditions had taken place in London to try to find a well-known British actor to play Pienaar's father, but in March it was decided to cast a lesser-known South African actor instead.[13] The ex-Bath Rugby player Zak Feaunati was cast as New Zealand player Jonah Lomu.[14] Primary filming in South Africa was completed in May 2009.[7] Grant Roberts was cast as Ruben Kruger, who was the Springboks' other starting flanker in 1995.

[edit] Reception

[edit] Critical

Invictus was met with generally positive reviews. The film currently holds a 77% "Fresh" rating with a 6.7/10 average on Rotten Tomatoes, based on 163 reviews.[15]

Critic David Ansen wrote:[16]

Anthony Peckham's sturdy, functional screenplay, based on John Carlin's book Playing the Enemy, can be a bit on the nose (and the message songs Eastwood adds are overkill). Yet the lapses fade in the face of such a soul-stirring story - one that would be hard to believe if it were fiction. The wonder of Invictus is that it actually went down this way.

Roger Ebert of the Chicago Sun-Times gave the film three and a half stars[17] and wrote:

It is a very good film. It has moments evoking great emotion, as when the black and white members of the presidential security detail (hard-line ANC activists and Afrikaner cops) agree with excruciating difficulty to serve together. And when Damon's character - François Pienaar, as the team captain - is shown the cell where Mandela was held for those long years on Robben Island. My wife, Chaz, and I were taken to the island early one morning by Ahmed Kathrada, one of Mandela's fellow prisoners, and yes, the movie shows his very cell, with the thin blankets on the floor. You regard that cell and you think, here a great man waited in faith for his rendezvous with history.

Shave Magazine's Jake Tomlinson wrote:[18]

Eastwood's film shows how sport can unify people, a straightforward and moving message that leaves audiences cheering. The sports, accurate portrayal and the solid storyline earn this movie a manliness rating of 3/5. However, the entertainment value, historical accuracy and strong message this movie delivers earn it an overall rating of 4.5 stars. Definitely, worth seeing.

Variety's Todd McCarthy wrote:[19]

Inspirational on the face of it, Clint Eastwood's film has a predictable trajectory, but every scene brims with surprising details that accumulate into a rich fabric of history, cultural impressions and emotion.

FilmDrunk's Vince Mancini wrote:[20]

Bottom line, in a film like this, where we know essentially how the plot’s going to play out just from watching the trailer, the key is charisma, and none of the rugby league [sic] players have it. It’s an admirable miss for Eastwood.

[edit] Box office

The film opened at #3 with $US8,611,147 behind The Princess and the Frog and The Blind Side. Currently its total stands at $US79,274,407, including $US36.6 million in North America.

[edit] Accolades

Academy Awards
NAACP Image Awards
  • Outstanding Actor in a Motion Picture - Morgan Freeman (Won)
National Board of Review (2009)

The film had been nominated for two awards from the National Board of Review in the following categories:

  • Freedom of Expression Award - (Won)
  • NBR Award for Best Director - Clint Eastwood (Won)
  • NBR Award for Best Actor - Morgan Freeman (Won: tied with George Clooney for Up In The Air)
WAFCA Award (2009)

The film had been nominated for two awards from the Washington DC Area Film Critics Association awards in the following categories:

  • Best Actor - Morgan Freeman
  • Best Director - Clint Eastwood
Broadcast Film Critics' Association Awards (2010)

The film had been nominated for four awards from the Broadcast Film Critics' Association in the following categories:

  • Best Film
  • Best Director - Clint Eastwood
  • Best Actor - Morgan Freeman
  • Best Supporting Actor - Matt Damon
Screen Actors' Guild (2010)

The film had been nominated for two awards from the Screen Actors' Guild in the following categories:

  • Outstanding Performance by a Male Actor in a Leading Role - Morgan Freeman
  • Outstanding Performance by a Male Actor in a Supporting Role - Matt Damon
Golden Globes (2010)

The film had been nominated for three Golden Globe Awards in the following categories:

  • Best Actor in a Leading Role - Motion Picture Drama - Morgan Freeman
  • Best Supporting Actor - Motion Picture - Matt Damon
  • Best Director - Motion Picture - Clint Eastwood

[edit] Soundtrack listing

  1. "9000 days" - Overtone with Yollande Nortjie
  2. "Invictus Theme" - Kyle Eastwood and Michael Stevens
  3. "Colourblind" - Overtone
  4. "Siyalinda" - Kyle Eastwood and Michael Stevens
  5. "World in Union 95" - Overtone with Yollande Nortjie
  6. "Madiba's theme" - Kyle Eastwood and Michael Stevens
  7. "Hamba Nathi" - Overtone with Yollande Nortjie
  8. "Thanda" - Kyle Eastwood and Michael Stevens
  9. "Shosholoza" - Overtone with Yollande Nortjie
  10. "Inkathi" - Kyle Eastwood and Michael Stevens

[edit] Home Media Release

The film will be released on May 18, 2010 on DVD and Blu-Ray. Special Features include the following:

  • Matt Damon Plays Rugby
  • Invictus music trailer
  • Vision, Courage and Honor: Clint Eastwood and the Power of a True Story (Blu-ray only)
  • Mandela Meets Morgan (Blu-ray only)
  • The Eastwood Factor documentary excerpts (Blu-ray only)
  • Digital Copy on Disc (Blu-ray only)
  • Picture in Picture exploration with cast, crew and the real people who lived this true story (Blu-ray only)

[edit] See also

[edit] References

  1. ^ Thompson On Hollywood on Variety.com
  2. ^ Box Office Mojo
  3. ^ Stephensen, Hunter (March 14, 2009). "First Look: Clint Eastwood's The Human Factor with Matt Damon". Slash Film. http://www.slashfilm.com/2009/03/14/first-look-clint-eastwoods-the-human-factor-with-matt-damon/. Retrieved 2009-03-31.
  4. ^ Turner, Robin (March 22, 2009) "Life on the set with Clint Eastwood, by Welsh actor", Wales on Sunday. Retrieved on 2009-05-06.
  5. ^ http://www.imdb.com/name/nm3325268/ retrieved on 2010-10-14,
  6. ^ Leyes, Nick (March 15, 2009). "Matt Damon takes rugby union to Hollywood. Somanth as Matt Damon's brother". Daily Telegraph. http://www.news.com.au/dailytelegraph/story/0,22049,25187212-5006010,00.html. Retrieved 2009-03-31.
  7. ^ a b Interview with Carlin, BBC Radio 5, May 21, 2009
  8. ^ http://nimg.sulekha.com/Others/original700/matt-damon-francois-pienaar-2009-3-8-3-30.jpg
  9. ^ http://www.celebrity-gossip.net/images/thumbnails/matt-damon-3119-3.jpg
  10. ^ Rappe, Elisabeth (March 16, 2009). "Matt Damon Goes Blond For 'The Human Factor'". Cinematical.com. http://www.cinematical.com/2009/03/16/matt-damon-goes-blond-for-the-human-factor/. Retrieved 2009-03-31.
  11. ^ "Matt Damon injured at rugby union training". The Times (South Africa). March 8, 2009. http://www.thetimes.co.za/PrintEdition/Article.aspx?id=954297. Retrieved 2009-03-31.
  12. ^ White, James (March 18, 2009). "Scott Eastwood joins the Nelson Mandela pic: Clint casts his son…". TotalFilm.com. http://www.totalfilm.com/news/scott-eastwood-joins-the-nelson-mandela-pic. Retrieved 2009-03-31.
  13. ^ Jones, Alice-Azania (March 16, 2009). "Pandora: An accent beyond the best of British". The Independent. http://www.independent.co.uk/news/people/pandora/pandora-an-accent-beyond--the-best-of-british-1645743.html. Retrieved 2009-03-31.
  14. ^ (March 25, 2009). Zak Feaunati to play Jonah Lomu in film, BBC News. Retrieved on 2009-05-06.
  15. ^ "Invictus". Rotten Tomatoes. http://www.rottentomatoes.com/m/invictus/. Retrieved December 27, 2009.
  16. ^ David Ansen (November 25, 2009). "‘Invictus’: A Whole New Ballgame". Newsweek. http://www.newsweek.com/id/224352. Retrieved 2009-12-07.
  17. ^ Roger Ebert (December 9, 2009). "Invictus". Chicago Sun-Times. http://rogerebert.suntimes.com/apps/pbcs.dll/article?AID=/20091209/REVIEWS/912099994. Retrieved 2009-12-13.
  18. ^ Jake Tomlinson (December 10, 2009). "Review: Invictus". SHAVE. http://www.shavemagazine.com/entertainment/reviews/091201. Retrieved 2009-12-23.
  19. ^ Todd McCarthy (November 27, 2009). "Invictus". Variety. http://www.variety.com/review/VE1117941681.html?categoryid=31&cs=1. Retrieved 2009-12-09.
  20. ^ Vince Mancini (December 28, 2009). "INVICTUS A MISS FOR EASTWOOD". FilmDrunk. http://filmdrunk.uproxx.com/2009/12/review-invictus-a-miss-for-eastwood#more-22507. Retrieved 2009-12-28.

[edit] External links



Trailer Invictus
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