04/06/17

F.C. do Porto Ciclismo - O portista Raúl Alarcón deu na tarde deste domingo mais uma mostra do excelente momento de forma que atravessa ao vencer destacadíssimo a terceira e última etapa do Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela, a mais dura dos três dias da prova.



«RAÚL ALARCÓN BRILHOU NA PASSAGEM PELA TORRE

Portista foi o quarto da geral do GP Beiras e Serra da Estrela. Dragões venceram a classificação coletiva.

O portista Raúl Alarcón deu na tarde deste domingo mais uma mostra do excelente momento de forma que atravessa ao vencer destacadíssimo a terceira e última etapa do Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela, a mais dura dos três dias da prova. O ciclista da W52-FC Porto-Mestre da Cor deixou para trás toda a concorrência na subida ao cume da Serra da Estrela (pela vertente de Seia), concluindo depois em solitário os 25 quilómetros que separavam a passagem pela Torre até à meta, em Manteigas.

Depois de 163 quilómetros que apresentaram como principais obstáculos uma contagem de terceira, uma de segunda e uma de primeira categoria, Alarcón (4h46m) cavou um fosso de 1m24s para o grupo de ciclistas que o perseguiam e que foi encabeçado por João Benta (Rádio Popular-Boavista), pelo russo Dmitry Strakhov (Lokosphinx) e pelo espanhol Jesus Del Pino, que acabou por vencer a classificação geral.

O corredor da Efapel, que à entrada para etapa tinha 10 segundos de atraso para a liderança de Alexander Evtushenko, conseguiu terminar a corrida com uns confortáveis 58 segundos de vantagem para o russo, que foi segundo da geral. O melhor portista foi Raúl Alarcón, no quarto posto (a 2m), seguido por Ricardo Mestre, que desceu três lugares face ao lugar que ocupava à entrada para a última etapa. Concluiu em quinto, a 2m15s do vencedor.

Além de Alarcón e Mestre, terminaram a prova mais cinco portistas: Amaro Antunes (8.º, a 3m34s), Rui Vinhas (14.º, a 4m44s), António Carvalho (22.º, a 6m11s), João Rodrigues (28.º, a 9m18s) e Ángel Rebollido (32.º, a 11m02s).

No que respeita à classificação coletiva, os Dragões foram a equipa vencedora (45h40m04s), com uma confortável vantagem sobre a Efapel (a 3m56s).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/ciclismo-3etapa-gp-beiras-e-serra-da-estrela.aspx

F.C. do Porto Sub-17 Futebol: F.C. do Porto 2 vs S.L. Benfica 1 - Clássico da sétima jornada da fase final do campeonato, disputado no Olival, sorriu ao FC Porto, bem na fase final da partida.



«SUB-17: GOLO NOS DESCONTOS VALE VITÓRIA SOBRE O BENFICA

Clássico da sétima jornada da fase final do campeonato, disputado no Olival, sorriu ao FC Porto (2-1).

A equipa de Sub-17 do FC Porto recebeu e bateu na manhã deste domingo o Benfica (2-1), no Olival, em jogo da sétima jornada da fase final do Campeonato Nacional de Juniores B. Os Dragões seguem na terceira posição, com 13 pontos, menos seis do que o Sporting, precisamente o próximo adversário dos azuis e brancos, que se deslocam a Alcochete na oitava e antepenúltima ronda (sábado, 10 de junho, 17h00).

O Benfica entrou melhor e foi-se acercando paulatinamente da baliza à guarda de João Gonçalo, mas raros foram os lances em que criou verdadeiro perigo. O FC Porto foi respondendo à ousadia lisboeta e chegou ao golo na sequência de um canto, no qual Vasco Paciência desviou ao primeiro poste e serviu primorosamente Levi para uma entrada de rompante ao segundo (27m). Já na etapa complementar, a quatro minutos do fim, Ricardo Matos empatou da marca de grande penalidade (76m), mas os Dragões ainda teriam forças para chegar à vitória no clássico. Em período de compensação, João Mário finalizou com classe um contra-ataque bem desenhado por Leandro Campos e Romário Baró (80m+2).

Os Sub-17 portistas, comandados por Bino, alinha com João Gonçalo, Tiago Matos, Levi, Cláudio Silva, Tiago Lopes, Vítor Ferreira, João Mário, Romário Baró (cap.), Afonso Sousa (João Oliveira, 80m+5), Ruben Moura (Manuel Mané, 70m) e Vasco Paciência (Leandro Campos, 64m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub17-FC-Porto-Benfica-7a-jor-fase-final-CNJB-1617.aspx


Formação: Sub-17 - FC Porto-Benfica, 2-1 (CN Jun. B, fase final, 7.ª jornada, 04/05/17)

F.C. do Porto Sub 15 Futebol: Paços de Ferreira 1 vs F.C. do Porto 1 - A equipa de Sub-15 do FC Porto empatou na manhã deste domingo no terreno do Paços de Ferreira (1-1), no Olival, em partida da nona e penúltima jornada da fase final do Campeonato Nacional de Juniores C.



«SUB-15 EMPATAM EM PAÇOS DE FERREIRA

Jogo da nona jornada da fase final do campeonato terminou com igualdade a uma bola.

A equipa de Sub-15 do FC Porto empatou na manhã deste domingo no terreno do Paços de Ferreira (1-1), no Olival, em partida da nona e penúltima jornada da fase final do Campeonato Nacional de Juniores C. Na próxima ronda, que fecha a temporada, os azuis e brancos recebem a Académica, no Olival, estando o encontro marcado para dia 10 de junho (sábado), às 11h00.

A primeira parte foi quase de sentido único, tal o domínio do FC Porto, mas os Dragões não lograram encontrar caminhos para a baliza contrária durante os 35 minutos iniciais e o nulo manteve-se até ao intervalo. No segundo tempo, os pacenses adiantaram-se no marcador por intermédio de Bruno Silva (36m), mas Francisco Carneiro fez o empate pouco depois (43m), estabelecendo aquele que viria a ser o resultado final.

Os Sub-15 portistas, comandados por José Conceição, alinharam com Igor Bastos, Tomás Esteves, David Vinhas, Tomás Rosete, Hugo Oliveira, Tiago Ribeiro (cap.), Diogo Carreira, Sérgio Meireles, João Pinto (Rui Bravo, 57m), Bernardo Folha (Lucas Sousa, 65m) e Mauro Ribeiro (Francisco Carneiro, ao intervalo).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub15-Pacos-de-Ferreira-FC-Porto-9a-jor-fase-final-CNJC-1617.aspx

Desporto Futebol - O Real Madrid impôs o seu domínio na Champions, vencendo a Juventus por 4-1 na final da Champions em Cardiff, conquistando o 12º troféu para as vitrinas merengues. Ronaldo foi um dos heróis da partida ao apontar dois golos.



«Real quebra 'maldição' e é bicampeão europeu. 

Os merengues venceram a 12ª Champions da sua história.

Os merengues são o primeiro clube a vencer a Liga dos Campeões, no novo formato, em duas edições consecutivas.

Não só venceu como goleou. O Real Madrid impôs o seu domínio na Champions, vencendo a Juventus por 4-1 na final da Champions em Cardiff, conquistando o 12º troféu para as vitrinas merengues. Ronaldo foi um dos heróis da partida ao apontar dois golos.

Cristiano Ronaldo e a história. Duas palavras que têm andado de braço dado durante a carreira do português.

Abraço à história

Com os dois golos apontados esta noite frente à Juventus, o jogador português tornou-se no terceiro jogador da história a marcar em três finais da Liga dos Campeões e chegou assim ao golo 600 na carreira. Com a maldição 'quebrada', depois do Real Madrid se ter tornado no primeiro clube a vencer duas Liga dos Campeões em dois anos consecutivos, o jogador português caminha a passos largos para vencer a quinta Bola de Ouro e igualar assim Leonel Messi.

Crónica do jogo

A história e a estatística não explicam tudo, mas são uma grande ajuda: Equipa que marca primeiro, normalmente vence a prova rainha da UEFA. Voltou a ser assim em Cardiff.

Mediram forças duas equipas com história na prova mais prestigiada da UEFA. De um lado a Juventus, à procura da última coroa de Buffon e da terceira Champions da sua história. Do outro o Real Madrid a tentar ganhar o seu 12º troféu e a sua terceira prova 'Uefeira' em quatro anos. A segunda consecutiva.

Equipas: Zidane resolveu deixar o menino da casa no banco. Em Cardiff no seu País de Gales, Gareth Bale foi para o banco, sendo preterido por Isco.

A Juventus apresentou-se no seu esquema habitual, no seu 3-4-3, com Mandzukic descaído na esquerda e com Dybala mais solto.

Perante um grande ambiente da capital do País de Gales, na primeira parte, o equilíbrio foi a nota dominante - tal como a história dos confrontos entre as duas equipas - Oito vitórias para cada lado e dois empates.

Keylor Navas foi o primeiro a brilhar com uma enorme defesa, depois de um grande pontapé de Pjanic. Mas a história começou a sorrir para Cristiano Ronaldo e para o Real Madrid aos 20 minutos. Depois de grande jogada de entendimento, Carvajal cruzou e CR7 finalizou com classe da melhor forma.

O português tornava-se no primeiro jogador a marcar em três finais da Champions, no novo formato. A Juventus, uma das equipas que mais desaires sofreu em finais da prova mais importante de clubes da UEFA, não queria estender a passadeira vermelha para o gigante de Madrid. Não levou a Taça no final, mas Mandzukic marcou um dos melhores golos da final Liga dos Campeões de sempre. Numa jogada de futebol de praia, Alex Sandro dominou, Higuaín recebeu de peito, colocou no dianteiro da Juventus que matou no peito e atirou de costas para a baliza sem hipóteses para Buffon.

Aos 33 minutos, CR7 teve a hipótese de ampliar a vantagem, mas o craque acabou por cabecear torto. Anularam-se assim as duas equipas no primeiro tempo.

O segundo tempo abriu com ritmo lento, pastelão e com qualidade inferior ao futebol explanado na segunda parte. A vecchia signora aparecia mais nervosa no segundo tempo, como que temendo a responsabilidade e a importância do momento.

Aos 61 minutos, o sonho do 'vecchia signora' começava a desmoronar-se e pela bota do ex-portista Casemiro. Depois de um alívio de Chiellini, Casemiro rematou de longe, a bola desviou em Khedira e acabou por trair em Buffon. O guardião começava a ver fugir a chave de ouro que precisava para encerrar em grande a sua carreira.

Três minutos depois, Ronaldo bisava. Cruzou Modric e o português a emendar ao primeiro poste.

Ao minuto 77, Zidane sentindo que a partida estava no bolso, lançou Bale, dando assim oportunidade ao galês para vencer a Liga dos Campeões em casa.

Ainda antes da consagração do Real Madrid, ainda houve tempo para Cuadrado acabar expulso e para o Real Madrid chegar ao quarto golo com um Marco Asensio. Depois de um cruzamento de Marcelo, uma das pérolas da cantera merengue emendou para o fundo da baliza.

E estava feita a história em Cardiff. O Real Madrid é campeão europeu pela 12ª vez.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/liga_dos_campeoes/artigo/2017/06/03/real-madrid-juventus-cronica


(Real Madrid vs Juventus 4-1 All Goals & Highlights - UCL FINAL 03/06/2017 HD)

F.C. do Porto Sub 19 Futebol: Vitória de Guimarães 0 vs F.C. do Porto 6 - A equipa de Sub-19 do FC Porto venceu na tarde deste sábado o Vitória de Guimarães (6-0), no jogo da 14.ª jornada do Campeonato Nacional de juniores A, colocando assim um ponto final na época de 2016/17 com uma goleada.



«SUB-19 FECHAM ÉPOCA COM GOLEADA

FC Porto bateu o Vitória de Guimarães, por 6-0, na 14.ª jornada do campeonato.

A equipa de Sub-19 do FC Porto venceu na tarde deste sábado o Vitória de Guimarães (6-0), no jogo da 14.ª jornada do Campeonato Nacional de juniores A, colocando assim um ponto final na época de 2016/17 com uma goleada. Os três pontos conquistados no Campo nº5 do Complexo Desportivo Dr. António Pimenta Machado, em Guimarães, deixam a equipa de João Brandão com 22 pontos na fase final da competição.

Num jogo com duas partes bem distintas, os Dragões conseguiram impor-se verdadeiramente após os 30 minutos da partida, sendo que o golo inaugural surgiu apenas aos 43, por Xavier. O segundo tempo foi de sentido único, com domínio total do FC Porto, que aproveitou para festejar por mais cinco ocasiões. O defesa central Diogo Queirós fez um golo (81m), o chinês Dinghao Yan fez dois (56m e 88m) e como Madi Queta outros dois (76m e 86m).

Os Sub 19 portistas alinharam com: Ricardo Silva, Diogo Casimiro (Mamadu Lamba, 45m), Diogo Queirós, Diogo Leite, Diogo Bessa, Paulo Estrela, Jorge Teixeira, Moreto Cassamá (cap) (João Lameira, 63m), António Xavier (Generoso, 77m), Dinghao Yan e Madi Queta.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub19-Vit-Guimaraes-FC-Porto-14a-jor-fase-final-CNJA-1617.aspx

03/06/17

F.C. do Porto Hóquei Patins: F.C. do Porto Fidelidade 9 vs S.L. Benfica 7 - O FC Porto Fidelidade venceu na tarde deste sábado o Benfica, por 9-7, no clássico da 24.ª jornada do Campeonato Nacional de hóquei em patins.



«O TRIUNFO DA CLASSE NO CLÁSSICO

FC Porto Fidelidade venceu o Benfica, por 9-7, no jogo grande da 24.ª jornada do campeonato.

O FC Porto Fidelidade venceu na tarde deste sábado o Benfica, por 9-7, no clássico da 24.ª jornada do Campeonato Nacional de hóquei em patins. Com golos de Hélder Nunes (4), Vítor Hugo, Gonçalo Alves e Reinaldo Garcia (3) os Dragões impuseram-se aos encarnados perante um Dragão Caixa praticamente repleto, que foi também fundamental para ajudar à conquista dos três pontos. Quando faltam disputar duas jornadas para o fim, e já com o ciclo teoricamente mais difícil ultrapassado, a equipa de Guillem Cabestany iguala os 62 pontos do Benfica no topo da tabela. Com menos um ponto, mas também menos um jogo, segue a Oliveirense, que nesta jornada joga frente ao Sporting.

No clássico dos clássicos do hóquei em patins nacional, foram os Dragões a entrar melhor numa partida em que o primeiro tempo não teve verdadeiramente uma equipa a assumir-se, à exceção dos derradeiros cinco minutos, em que a formação da casa obrigou o Benfica jogar praticamente dentro da sua grande área. Foi por isso uma partida que começou por ser pautada ao ritmo dos oito golos, quatro em cada uma das balizas.

O argentino Reinaldo Garcia deu o melhor início ao FC Porto, ao abrir o marcador ao sexto minuto, mas a resposta dos visitantes foi eficaz. Nicolia por duas vezes e João Rodrigues, da marca do penalti, também por duas vezes, foram os marcadores dos encarnados, que ainda assim, até ao intervalo, não foram capazes de segurar o ímpeto azul e branco e a vantagem de dois golos que tiveram por duas ocasiões (3-1 e 4-2). E foi até com alguma injustiça que a igualdade se manteve até ao descanso, uma vez que a arte de Gonçalo Alves e o querer de Ton Baliu (remate à barra) estiveram perto de valer o quinto golo dos portistas.

O bom momento a fechar a primeira parte prolongou-se nos primeiros minutos da segunda, que teve como maior figura o guardião benfiquista. Por três vezes Trabal parou os intentos portistas, mas nada pôde fazer para evitar o remate de Hélder Nunes, que com o segundo golo da tarde devolvia a liderança aos Dragões. Nova vantagem dos azuis e brancos e nova resposta encarnada, que depois do 5-5 voltaram à liderança após a cobrança bem-sucedida da 10.ª falta, aos 13 minutos (Hélder Nunes tinha falhado para o FC Porto instantes antes). Este foi o último momento de festa encarnada, porque os últimos 15 minutos foram uma verdadeira demonstração de garra, determinação e classe do FC Porto.

Tudo começou no stick do capitão Hélder Nunes, após livre direto a castigar uma falta para azul de Diogo Rafael, prolongou-se até Reinaldo Garcia, que com dois golos em dois minutos deu pela primeira vez uma vantagem de dois aos portistas (8-6), e terminou de novo em Hélder Nunes, que fechou o marcador para a equipa da casa com o quarto golo da conta pessoal (9-7). Já com ambiente de festa no Dragão Caixa, os forasteiros ainda reduziram para 9-7, mas já nada tirava aos Dragões uma vitória justa sobre o Benfica.​​

FICHA DE JOGO 

FC PORTO FIDELIDADE-Benfica, 9-7
Campeonato Nacional, 24.ª jornada
03 de junho de 2017
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Joaquim Pinto e Miguel Guilherme

FC PORTO FIDELIDADE: Nélson Filipe (g.r), Hélder Nunes (cap.), Reinaldo Garcia, Gonçalo Alves e Rafa
Jogaram ainda: Ton Baliu, Telmo Pinto, Vítor Hugo
Treinador: Guillem Cabestany

BENFICA: Guillem Traval (g.r), Valter Neves (cap), Carlos Nicolia, João Rodrigues e Diogo Rafael
Jogaram ainda: Gonçalo Pinto, Jordi Adroher e Miguel Rocha 
Treinador: Pedro Nunes

Ao intervalo: 4-4
Marcadores: Reinaldo Garcia (6m, 45m, 46m), Carlos Nicolia (9m, 10m), João Rodrigues (13m, 22m), Vítor Hugo (17m), Hélder Nunes (23m, 32m, 44m, 50), Valter Neves (34m) e jordi Adroher (38m, 50m) 

Disciplina: cartão azul a Diogo Rafael (44m, 49m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Hoquei-FC-Porto-Benfica-24a-jor-Camp-Nac-1617.aspx

F.C. do Porto Ciclismo - O algarvio Ricardo Mestre segurou este sábado o segundo lugar da classificação geral do Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela, após concluir a segunda de três etapas da prova no 13.º posto, a 16 segundos do colombiano Omar Mendoza (Equipo Bolívia), que fechou a etapa no primeiro posto, destacado do pelotão, em 5h09m16s.



«RICARDO MESTRE SEGUE NO SEGUNDO POSTO APÓS CHEGADA A TRANCOSO

Raúl Alarcón foi melhor portista na segunda etapa do GP Beiras e Serra da Estrela, ao chegar em quinto.

O algarvio Ricardo Mestre segurou este sábado o segundo lugar da classificação geral do Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela, após concluir a segunda de três etapas da prova no 13.º posto, a 16 segundos do colombiano Omar Mendoza (Equipo Bolívia), que fechou a etapa no primeiro posto, destacado do pelotão, em 5h09m16s.

Após 192 quilómetros de muitos altos e baixos, o melhor portista na chegada a Trancoso foi Raúl Alarcón, que cortou a meta no quinto posto (a 16s), integrado no grupo principal onde seguia também Ricardo Mestre. No que diz respeito à classificação geral, a liderança continua na posse do russo Alexander Evtushenko, com oito segundos de vantagem para Mestre e 10 para o terceiro classificado, o espanhol Jesus Del Pino (Efapel).

Quanto à classificação coletiva, os Dragões subiram uma posição, para o segundo posto, com cinco segundos de atraso para a Lokosphinkx e com o mesmo tempo da Efapel.

Para domingo, naquela que será a derradeira etapa da prova, o pelotão nacional tem pela primeira vez no ano uma subida oficial à Torre, pela vertente de Seia, naquela que será a maior dificuldade da etapa rainha da prova. Ao todo serão 163 quilómetros entre as localidades de Belmonte e Manteigas que, além da subida à Serra da Estrela (primeira categoria), incluem uma contagem de montanha de terceira categoria e outra de segunda.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Grande-Premio-das-Beiras-e-Serra-da-Estrela-2017-2a-etapa.aspx

F.C. do Porto Atletas Internacionais - André Silva esteve em plano de destaque na goleada de Portugal ao Chipre (4-0), em jogo de caráter particular disputado este sábado no Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril.



«ANDRÉ SILVA BRILHA NA GOLEADA PORTUGUESA

Avançado dos Dragões fez golo e assistência no particular frente ao Chipre (4-0).

André Silva esteve em plano de destaque na goleada de Portugal ao Chipre (4-0), em jogo de caráter particular disputado este sábado no Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril. O avançado portista fechou as contas com um excelente golpe de cabeça (70m), sendo que minutos antes tinha servido Pizzi de bandeja para o terceiro golo português (63m).

Antes disso, o ex-Dragão João Moutinho bisou com duas execuções irrepreensíveis de livres diretos, a abrir e a fechar a primeira parte (3m e 42m). No que diz respeito aos outros jogadores do FC Porto convocados por Fernando Santos, Danilo Pereira foi titular e substituído ao intervalo, enquanto o guarda-redes José Sá foi suplente não utilizado.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Portugal-Chipre-jogo-particular-030617.aspx


(Golo André Silva - Portugal 4 x 0 Chipre - Amistoso Internacional 03/06/2017)

Amarante Fregim - Rua do Rio com as suas habituais cores da Primavera, num espetáculo que se repete ano a ano...



(Amarante Fregim, Rua da Primavera, Rua do Rio)

02/06/17

F.C. do Porto Ciclismo - O portista Ricardo Mestre foi o melhor corredor da W52-FC Porto-Mestre da Cor no primeiro dia do Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela, cuja primeira etapa ligou esta sexta-feira as localidades de Penamacor e Celorico da Beira.



«RICARDO MESTRE FOI TERCEIRO NO PRIMEIRO DIA DO GP BEIRAS E SERRA DA ESTRELA

Ciclista do FC Porto terminou num trio de fugitivos a cinco segundos do vencedor.

O portista Ricardo Mestre foi o melhor corredor da W52-FC Porto-Mestre da Cor no primeiro dia do Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela, cuja primeira etapa ligou esta sexta-feira as localidades de Penamacor e Celorico da Beira. Naquela que foi a tirada mais extensa da edição de 2017 da corrida, o ciclista algarvio foi um dos quatro elementos de uma fuga que se adiantou 3m38s ao pelotão e da qual se destacou nos metros finais Alexander Evtushenko (Lokosphinx).

O ciclista russo concluiu os 199 quilómetros em 5h14m03s, com o trio composto por Mestre, Jesus Del Pino (Efapel) e Beñat Txoperena (Euskadi Basque Country-Murias) a terminar cinco segundos depois. Mais atrasado, mas ainda 42 segundos adiantado ao pelotão, terminou o alemão Nikodemus Holler (a 2m56s), sendo que o grupo principal chegou a 3m38s.

O portista inicia a segunda tirada na segunda posição da geral, a oito segundos de Evtushenko e com dois de vantagem sobre Del Pino. Na classificação coletiva os Dragões são terceiros, a cinco segundos da Lokosphinx.

No sábado, o pelotão parte de Fornos de Algodres em direção a Trancoso, num percurso de 192 quilómetros marcado pelas constantes subidas e descidas. Na totalidade da etapa os corredores terão de ultrapassar duas contagens de montanha de terceira categoria e uma de segunda, todas elas na segunda metade do percurso.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/ciclismo-1etapa-gp-beiras-e-serra.aspx

F.C. do Porto Atletas Internacionais - Corona abriu caminho à vitória do México sobre a República da Irlanda (3-1), em jogo particular disputado na madrugada desta sexta-feira no Estádio MetLife, em Nova Jérsia, nos Estados Unidos.



«GOLAÇO DE CORONA NA VITÓRIA DO MÉXICO

Herrera, Layún e Reyes também alinharam no encontro particular em que a seleção asteca bateu a Irlanda (3-1).

Corona abriu caminho à vitória do México sobre a República da Irlanda (3-1), em jogo particular disputado na madrugada desta sexta-feira no Estádio MetLife, em Nova Jérsia, nos Estados Unidos. Aos 16 minutos, numa diagonal da esquerda para o meio, o portista ultrapassou dois adversários e rematou ao ângulo da baliza defendida por Darren Randolph. Para além de Corona, Herrera e Reyes (que esteve em 2016/17 emprestado ao Espanhol de Barcelona) também foram titulares, tendo Layún entrado em campo ao intervalo, para o lugar de Carlos Salcedo.

Os outros golos foram apontados por Raúl Jiménez (25 minutos, de penálti) e Carlos Vela (54), com o irlandês Gleeson a estabelecer o resultado final aos 76. O México prepara dois encontros de apuramento para o Mundial 2018 (frente a Honduras e Estados Unidos, a 8 e 11 de junho) e ainda a participação na Taça das Confederações, em que terá Portugal como adversário na fase de grupos, logo na primeira jornada, a 18 de junho, em Kazan, na Rússia).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/futebol-golaco-de-corona-na-vitoria-do-mexico.aspx


(Vaya Golazo de Jesús Manuel Corona para el 1-0 sobre Irlanda!)

F.C. do Porto Ciclismo - O portista Samuel Caldeira é o vencedor da edição de 2017 da Taça de Portugal de Elite, após a Federação Portuguesa de Ciclismo ter decidido anular a segunda etapa do Grande Prémio do Dão, retirar da corrida os corredores que impediram o normal desenrolar da prova (após o Colégio de Comissários entender que estavam reunidas as condições de segurança para o fazer) e aplicar-lhes uma multa de 100 francos suíços.



«SAMUEL CALDEIRA É O VENCEDOR DA TAÇA DE PORTUGAL DE ELITE

Equipa da W52-FC Porto-Mestre da Cor venceu a classificação coletiva.

O portista Samuel Caldeira é o vencedor da edição de 2017 da Taça de Portugal de Elite, após a Federação Portuguesa de Ciclismo ter decidido anular a segunda etapa do Grande Prémio do Dão, retirar da corrida os corredores que impediram o normal desenrolar da prova (após o Colégio de Comissários entender que estavam reunidas as condições de segurança para o fazer) e aplicar-lhes uma multa de 100 francos suíços.

De recordar que a decisão do vencedor do título estava dependente da deliberação da entidade que superintende o ciclismo português, depois de no dia 14 de maio a segunda e última etapa do Grande Prémio do Dão ter sido interrompida devido a problemas na transição do policiamento da Guarda Nacional Republicana para a Polícia de Segurança Pública, na chegada à cidade de Viseu, o que fez com que os ciclistas parassem antes de cruzar a meta pela última vez.

Segundo pode ler-se no comunicado divulgado pela federação, “o Colégio de Comissários considerou nula a segunda etapa, devendo a classificação geral final ter em conta apenas os resultados da primeira, expurgando dos mesmos os ciclistas aos quais foi aplicada a expulsão da corrida”.

Deste modo, o portista Samuel Caldeira (166 pontos) foi o corredor que amealhou mais pontos ao longo das três provas pontuáveis para o troféu, sendo seguido por António Angulo (LA Alumínios/Metalusa - 155) e Daniel Mestre (Efapel - 132).

No que respeita à classificação coletiva a W52-FC Porto-Mestre da Cor foi também a equipa mais pontuada (58), somando mais sete pontos do que o Sporting (51) e 12 do que a Liberty Seguros (46).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/ciclismo-samuel-caldeira-vence-ta%C3%A7a-de-portugal.aspx

Amarante Literatura - Correspondência entre dois vultos maiores da literatura Portuguesa: Fernando Pessoa e Teixeira de Pascoaes.


«Em 1913, Pascoaes publicou «O Doido e a Morte» e mais uma conferência saudosista: «O Génio Português na sua expressão filosófica, poética e religiosa».

Começa também a rever e a corrigir a sua obra. Escrevia a Unamuno: «Eu anda agora a refazer a minha obra que foi escrita à pressa. De resto, agora sinto-me senhor da minha expressão.»

Em Setembro desse mesmo ano nasci eu.  Três meses depois morreu meu Pai.

Assim, desta trágica maneira, me tornei habitante da Casa de Pascoaes. Minha Mãe regressa ao lar da sua infância e eu com ela. O Poeta apaixonou-se pelo bebé que eu era. Fui crescendo rodeada de amor e de carinho, rodeada de mil cuidados.

A propósito da morte de meu irmão e de meu Pai, Fernando Pessoa escreveu uma carta muito bonita, datada de 5 de Janeiro de 1914:

"Meu querido camarada

Há dias, num dos atalhos de uma conversa com Mário Beirão, soube que, já depois da perda de seu sobrinho, sofrera o meu querido Amigo a de seu cunhado. Talvez porque quase nunca leio jornais e porque vivo, sem necessidade de atenção a sensações exteriores, dedicado sem querer a presenciar-me apenas a mim-próprio, essa notícia só assim me chegou. Não sendo assim, já antes lhe haveria escrito para lhe manifestar o quanto a alta e quase religiosa simpatia, que me liga fraternalmente ao seu grande Espírito, faz com que me comova com a sua dor, redobrada agora. Eu creio que o meu Amigo tomará esta carta no sentido da sinceridade que ela tem e não olhará ao seu aspecto de condolência banal, que estas, por sinceras que sejam, inevitavelmente vestem. Os pêsames que esta carta lhe leva vem do mais alto que o social de mim.

Já que me encontro escrevendo-lhe, aproveito-o para lhe pedir desculpa de antes lhe não ter escrito, agradecendo a oferta de «O Doido e a Morte». Logo após receber este poema, comecei uma carta para si, em que cuidadosamente delineava, isto é, começava a delinear – o que para mim se afigurava ser, literáriamente, o valor da sua alma. Circunstâncias exteriores, mínimas salvo na sua repercussão em mim, deixaram-me, há mais que alguns meses, sempre sem acrescentar uma linha às poucas linhas que pensava. Adiei indefinidamente essa carta, que, ainda escrevi, e conto um dia poder terminar e expedir. Perdoe-me o que de indelicado e moroso resultou, perante a delicadeza da sua pronta oferta, do meu constante e desanimador desalento. Nenhuma culpa teve nessa demora o que de mim é consciente e superior a mim-próprio, e é com essa parte da minha alma que admiro e me enterneço com a sua obra. Não que eu julgue «O Doido e a Morte» uma das suas obras melhores. Mas tem, como tudo quanto o meu Amigo escreve, um sabor espiritual e Eterno. Naquelas figuras álgidas, onde o Mistério esfriou em Medalha, tendo de um lado a loucura e do outro a Morte, Deus é presente na sua nocturna forma de Pavor e Silêncio. A sombra de uma esfinge ao luar – eis o que é para mim esse poema. Bem sei que isto é pouco lúcido, mas o meu espírito bambo e desfiado e não suporta já o peso de um raciocínio ou de uma analogia. Digo-lhe tudo por imagens e metáforas, e estas são a moeda falsa da inteligência.

Tenho seguido com atenção o que o meu Amigo tem escrito. Há páginas das «Elegias» em que a Dor é quase divina. E há períodos do «Verbo Escuro» que são estatuetas do Mistério, encontradas em túmulos de réis que num impossível falaram talvez com Deus.

Releve-me que me aproveite de lhe estar escrevendo sobre outro e tão diverso assunto para enfim lhe agradecer «O Doido e a Morte», e lhe falar do que tem escrito. Se não lhe falasse disso agora, quem sabe quando lho diria? Passo a vida a adiar tudo – e para quando?

Ao menos ganho com isso o ser simbólico. O que é cada um de nós, na sua essência absoluta e divina, senão uma perfeição adiada para Deus?

Abraça-o comovidamente o seu sincero Amigo e eterno admirador.”


Fernando Pessoa, 5 de Janeiro de 1914» in Fotobiografia "Na Sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos

01/06/17

Música Pop/Rock - Aos 47 anos, Giles Martin, o músico, produtor e ator acaba de assinar uma nova remistura de um dos álbuns mais emblemáticos de sempre: Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band que, a propósito dos 50 anos da edição original, regressou recentemente às lojas, numa série de edições com várias novidades.



«“Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band”, dos Beatles, faz hoje 50 anos. E a BLITZ esteve em Abbey Road

Nos míticos estúdios londrinos, Giles Martin, filho de George Martin e autor da nova remistura de Sgt Pepper's explicou como tentou perceber “a intenção” dos Beatles. A BLITZ esteve lá.

Cheio como um ovo, o estúdio 2 de Abbey Road afadigava-se, no passado mês de abril, para ouvir falar Giles Martin. Aos 47 anos, o músico, produtor e ator acaba de assinar uma nova remistura de um dos álbuns mais emblemáticos de sempre: Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band que, a propósito dos 50 anos da edição original, regressou recentemente às lojas, numa série de edições com várias novidades.

Perante uma plateia de jornalistas de todo o mundo, o filho de George Martin, que já deixou a sua marca em numerosas empreitadas relacionadas com os Beatles, puxou pela memória para contar histórias sumarentas relacionadas com os Fab Four, recorrendo ainda à mais moderna tecnologia para ilustrar as diferenças entre a versão que todos conhecem de "Lucy in the Sky with Diamonds" ou "Getting Better" e aquelas que, a partir de 26 de maio, poderemos escutar na reedição do álbum de 1967, disponível em quatro versões: 1 CD, 2 LP, deluxe (2 CD) ou super deluxe (4 CD + 1 DVD + 1 Blu-ray).

"Não consigo falar e mexer no laptop ao mesmo tempo", brincou o britânico, segundos antes de, frente ao seu Mac, começar a selecionar algumas das faixas em que trabalhou, com o fito de partilhar e, na medida do possível, explicar o som "mais luminoso" da reedição. "Hoje em dia, já não ouvimos álbuns", comentou a certa altura.

"Bem, talvez vocês, que estão aqui hoje, ainda ouçam, mas cada vez acontece menos. E o Sgt. Pepper's é um álbum que nos leva a tantos sítios em apenas 38 minutos, e que tem tanta inovação e ideias lá dentro", elogia. "O mais fascinante nos Beatles é que eram eles a criar os seus sons. O meu pai participava [no processo], mas quem estava no estúdio eram eles, com as suas ideias, a fazer barulho. Foi isso que quisemos mostrar com os extras [que incluem conversas em estúdio]: que, no fundo, isto é tudo muito simples. É só inovação e toque humano", resume o inglês, que claramente herdou a paixão do pai pelos heróis de Liverpool.

Ao longo desta missão, na qual garante ter usado sempre doses generosas de "cuidado, carinho e atenção", o produtor tentou "entender a intenção" de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr quando, em 1966, começaram a gravar Sgt. Pepper's neste mesmo estúdio - e a essa intenção inicial aplicou a tecnologia hoje disponível.

"Creio que este é o álbum em que os Beatles abraçaram pela primeira vez o estúdio, em que perceberam que o estúdio era o seu recreio", considera. Libertos das obrigações da estrada, que abandonaram em 1966, os quatro músicos - acompanhados pelo "membro honorário", George Martin - entraram em Abbey Road para canalizar as ideias mais díspares. "O meu pai, que faleceu no ano passado, sempre sentiu que este disco marcava o pináculo da sua colaboração com os Beatles", partilha. "O universo do grupo movia-se incrivelmente depressa. Eles viviam numa bolha e, ao mesmo tempo, num universo excitante que evoluía tão rapidamente! E o Sgt. Pepper's foi o corolário da colaboração entre os Beatles e o meu pai - ele funcionava como um funil gigantesco", exemplifica.


Os Beatles em 1967

"Eles tinham uma data de ideias ali às voltas, por andarem enfiados em digressão e serem uma banda pop. Depois, pegavam nas ideias e tornavam-nas mais esquisitas. [Com a ajuda do meu pai], lá conseguiram filtrar tudo e fazer um disco que se tornou o Sgt. Pepper's." Ainda que as novas misturas tornem o som mais 'amplo', a prioridade continua a ser a mesma: a canção. "Aqui, não há samples, truques ou espelhos", afiança. "Eram só rapazes, numa sala, a fazer barulho. Um barulho bom."

Na versão deluxe, os fãs encontrarão o disco remisturado por Giles Martin e um segundo disco com maquetes e versões alternativas, sequenciadas na mesma ordem que o alinhamento original. Na super deluxe, a esse disco juntam-se mais dois, com 33 maquetes e versões alternativas; um quarto disco com o álbum em mono (ou seja, a versão original) e misturas em mono, inéditas, de "She's Leaving Home", "A Day in the Life" e "Lucy in the Sky with Diamonds", bem como o documentário "The Making of Sgt. Pepper", estreado em 1997, e os filmes promocionais de "A Day in the Life", "Strawberry Fields Forever" e "Penny Lane". Quanto a estes dois temas históricos, editados como single antes da edição do álbum mas deixados de fora do mesmo, o seu áudio surge nos extras da versão deluxe. Giles Martin explica a decisão de não acrescentar as canções ao alinhamento original: "Também remisturámos 'Penny Lane' e 'Strawberry Fields Forever'; estão na caixa, mas nos extras. Pensámos muito se deviam ser incluídas no álbum, e até falei com o Paul sobre isso, mas porquê mudar o disco? E íamos pô-las onde, no lado A ou no lado B?"

Com um mínimo de intromissão no espírito das gravações, Martin quis preservar "o calor e o amor que transparecem" das fitas e honrar a confiança que a 'família' dos Beatles sempre depositou em si. "Não quisemos simplesmente aumentar o volume da bateria", diz, referindo-se ao trabalho que fez com Sam Okell. "O que tentei é que vocês ouçam o que eu ouço, quando peguei nas gravações, e que tem a ver com claridade, impacto e o que uma canção nos faz sentir", afirma, adiantando que teve por referência principal a versão mono. "A lenda diz que a banda se empenhou na mistura mono do álbum; a estéreo, com que muitos de nós crescemos, foi despachada em meia hora." À "Mojo", Paul McCartney confirma: "Nós não gostávamos do estéreo, éramos fanáticos pelo mono. Achávamos que estéreo queria dizer que o som seria duas vezes mais alto, por haver dois altifalantes!", confessa, admitindo que a versão estéreo do disco se encontrava algo datada. Igualmente à "Mojo", Martin admite que tentou "tornar o estéreo mais mono, se é que isso faz sentido. Pôr a voz mais ao centro. Torna o som mais direto e os Beatles são melhores quando são diretos".

De volta a Abbey Road, o nosso anfitrião sublinha que, embora este trabalho resulte "do amor" dos envolvidos "pelo disco e pela música", tentou ser "frio e calculista" na hora de tomar decisões. "Ao preparar os extras, ouvi a voz do meu pai [nas fitas]. É emocionante. E a minha mãe veio ter comigo, quando estávamos a fazer as remisturas 5.1 [incluídas na versão super deluxe] e ouviu a 'Lovely Rita'. Ela não sabia o que estávamos a fazer, mas disse: está muito melhor! Continuo a não gostar da canção, mas está muito melhor", contou entre risadas. "Mas não podemos deixar-nos levar pelas emoções - temos de pôr aquilo a soar bem e as canções têm de nos fazer sentir alguma coisa, senão é só perfeição hi fi. Aprendi isso há dez anos, quando [remisturei] 'I Am the Walrus' para [o projeto] 'Love', aqui no estúdio 3. Soava espetacular e pensei: somos génios! Então fui ouvir o original, que é escuro, claustrofóbico e fixe, enquanto o meu parece Steely Dan", troça.

"Não tem só a ver com [obter um] bom som, mas com fazer as pessoas sentir as coisas certas." Disponível em CD, LP e digital, a reedição daquele que McCartney considera ser o disco mais influente dos Beatles parece seguir um dos motes de Giles Martin. "Os Beatles não soam a velho, e os seus discos não devem soar velhos", diz, para justificar o lifting sonoro. "Hoje em dia usa-se muito a palavra 'imersivo', mas este é um disco em que se pode mesmo mergulhar."

Artigo publicado originalmente na revista E, do Expresso, a 21 de maio de 2017.» in http://blitz.sapo.pt/principal/update/2017-05-26-Sgt.--Peppers-Lonely-Hearts-Club-Band-dos-Beatles-faz-hoje-50-anos.-E-a-BLITZ-esteve-em-Abbey-Road


José Cid - "Ode to the Beatles"



Jimi Hendrix - "Sargent Peppers"



The Beatles - "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band"



The Beatles - "A day in the life"


The Beatles - "Lucy in the sky diamonds"


"Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band
The Beatles

It was twenty years ago today
Sergeant Pepper taught the band to play
They've been going in and out of style
But they're guaranteed to raise a smile
So may I introduce to you
The act you've known for all these years
Sergeant Pepper's Lonely Hearts Club Band

We're Sergeant Pepper's Lonely Hearts Club Band
We hope you will enjoy the show
Sergeant Pepper's Lonely Hearts Club Band
Sit back and let the evening go
Sergeant Pepper's Lonely
Sergeant Pepper's Lonely
Sergeant Pepper's Lonely Hearts Club Band

It's wonderful to be here
It's certainly a thrill
You're such a lovely audience
We'd like to take you home with us
We'd love to take you home

I don't really want to stop the show
But I thought you might like to know
That the singer's going to sing a song
And he wants you all to sing along
So let me introduce to you
The one and only Billy Shears
And Sergeant Pepper's Lonely Hearts Club Band

Billy Shears!"

Mundo - A Rota 66 traz a lembrança de uma época distante nos Estados Unidos, quando as pessoas partiam por esta estrada em busca de aventuras e de uma vida melhor. Depois de cair no esquecimento, a Rota 66 está a viver um período de revitalização e continua a atrair turistas do mundo todo.



«ROTA 66, A "ESTRADA MÃE" DOS EUA, VOLTA À VIDA

A Rota 66 traz a lembrança de uma época distante nos Estados Unidos, quando as pessoas partiam por esta estrada em busca de aventuras e de uma vida melhor. Depois de cair no esquecimento, a Rota 66 está a viver um período de revitalização e continua a atrair turistas do mundo todo.

Uma estrada mítica que faz parte do nosso imaginário coletivo, construído pelos filmes e livros da cultura norte-americana.

Construída em 1926 e batizada de "estrada mãe" pelo escritor John Steinbeck, a estrada abarcava toda a essência das enormes dimensões do país: 4.000 km entre Chicago e Santa Monica, através de oito estados.

Mas depois de ser substituída, na década de 1980, por grandes autoestradas, a Route 66 parecia destinada a uma prateleira empoeirada da história, à medida em que iam sendo fechadas as lojas familiares, os motéis, os cafés e os postos de gasolina que faziam parte da vida da estrada.

"Povoados inteiros começaram a decair e o que tinha sido um carnaval de 2.400 milhas (4.000 km) tornou-se uma cidade fantasma de 2.400 milhas", disse o fundador e diretor-executivo da ONG National Historic Route 66 Federation, David Knudson.



Pelos caminhos da Route 66
créditos: Pixabay

Nos últimos anos, no entanto, a estrada icónica, que foi imortalizada em vários livros, canções, filmes e séries de televisão, está a passar por uma revitalização, impulsionada pela nostalgia que fascina turistas de todo o mundo.

"Os estrangeiros vêm percorrer a estrada porque esta dá a oportunidade de viver os Estados Unidos de antes de tornarmo-nos genéricos", explicou Michael Wallis, historiador e autor do livro "Route 66: The Mother Road".

Road trip

Numa velha estrada como essa, "você pode entrar num café, num restaurante barato, num lugar que vende tortas, num snack-bar e você não sabe o que vai encontrar", comentou o historiador. "Nada é previsível na Rota 66", disse Wallis.

A maioria dos grupos de turistas que passeiam pela velha estrada é de chineses e brasileiros, seguidos por europeus - todos em busca da "road trip" de uma vida.



Pelos caminhos da Route 66
créditos: Pixabay

Zsolt Nagy, um húngaro que se apaixonou pelo percurso há dez anos, organiza hoje tours a um custo de até US$ 8.000 (7,150 euros) por pessoa.

A idade dos clientes varia dos 20 aos 70 anos. Todos são "fascinados por esta rota e querem Mustangs conversíveis ou Harley Davidsons para vivê-la", revelou.

A cidade de Pontiac é um exemplo vivo dessa ressurreição. "A Rota 66 tem uma aura especial para o estrangeiro, porque representa a liberdade, a estrada aberta, o vento a soprar na echarpe em volta do pescoço e no cabelo", disse o autarca da cidade, Bob Russel, que conta com quatro museus, 27 grandes murais e é considerada uma das joias do trajeto.



Pelos caminhos da Route 66
créditos: Pixabay

Ao conduzir hoje pela estrada - 85% ainda pode ser transitada -, é possível ver os motéis remodelados com grandes anúncios em neon, museus e lojas de suvenirs extravagantes.

Mas também há conjuntos de casas abandonadas ou povoados fantasmas, que ilustram o romance "As vinhas da ira", de John Steinbeck, baseado na Grande Depressão dos anos 1930 e que conta a história de uma família que embarca numa viagem pela Rota 66, em fuga de Oklahoma para a Califórnia.

O lado escuro

E, enquanto para muitos a estrada pode evocar imagens de um país mais inocente, encapsuladas nas pinturas de Norman Rockwell, a Rota 66 guarda um lado mais sinistro.

Mais da metade dos 89 condados que a via atravessava eram conhecidos como "sundown towns" (cidades do pôr-do-sol), nas quais as pessoas negras eram proibidas de circular pelas ruas durante a noite.

"Todas essas narrativas americanas em torno do que significa fazer-se à estrada, à liberdade, e o simbolismo que vem com isso eram uma história dramaticamente diferente para os negros", apontou Candacy Taylor, uma escritora que encontrou "O livro verde para o motorista negro", quando estava a investigar para escrever um guia de viagem sobre a Rota 66.

O exemplar listava os lugares seguros para os negros nessa estrada e no resto do país. "Nunca voltei a ver a Rota 66 ou os Estados Unidos da mesma forma depois de saber deste livro", afirmou.

"Não é como se este guia fosse um esquema das atrocidades que podiam ocorrer na rota, é um documento engenhoso, inovador, revelador e útil, escrito por um carteiro", acrescentou Taylor.

Como exemplo, a escritora citou as Fantastic Caverns, uma atração turística popular em Springfield, no Missouri, onde o Ku Klux Klan se reunia e queimava cruzes.

Taylor trabalha num projeto para catalogar estes lugares terríficos, de modo a oferecer aos turistas não apenas a visão romântica, mas também uma mais real.

"É um ícone americano, assim como Marilyn Monroe ou Elvis", lembrou. "Mas a Rota 66 não é perfeita e brilhante. Há muitas falhas nessa metáfora, nessa ilusão do que os Estados Unidos são", completou.

Fonte: AFP» in http://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-mundo/artigos/rota-66-a-estrada-mae-dos-eua-volta-a-vida


Route 66 - "The Rolling Stones" - (HQ)


"Route 66"- John Mayer - (with lyrics)


(Historic Route 66)


(Route 66 Documentary - Iconography of the American Highway)



"Route 66
Chuck Berry
  
Well if you ever plan to motor west
Just take my way that's the highway that's the best
Get your kicks on Route 66
Well it winds from Chicago to L.A.
More than 2000 miles all the way
Get your kicks on Route 66
Well it goes from St Louis, Joplin Missouri
Oklahoma city looks oh so pretty
You'll see Amarillo and Gallup, New Mexico
Flagstaff, Arizona don forget Winona
Kingsman, Barstaw, San Bernadino

Would you get hip to this kindly tip
And take that California trip
Get your kicks on Route 66
Well it goes from St. Louis, Joplin Missouri
Oklahoma city looks oh so pretty
You'll see Amarillo and Gallup, New Mexico
Flagstaff, Arizona don't forget Winona
Kingsman, Barstaw, San Bernadino

Would you get hip to this kindly tip
And go take that California trip
Get your kick on Route 66
Get your kick on Route 66?"
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