01/06/09

Milton Nascimento - Quando o Pop/Rock se Misturam em Forma de Jazz!





Milton Nascimento - "Maria, Maria"

Elis Regina - "Maria, Maria"

Simone - "Maria, Maria"

MILTON NASCIMENTO - "NOS BAILES DA VIDA"


Milton Nascimento - "Travessia" - (ao vivo)

Milton Nascimento - "Samba do Avião"


MILTON NASCIMENTO E TOM JOBIM - "OLHA MARIA"

Milton Nascimento - "San Vicente"

MILTON NASCIMENTO - "QUEM SABE ISSO QUER DIZER AMOR"

Milton Nascimento - "Uakti" - (Lágrima do Sul)

Milton Nascimento - "Canção da América"

MILTON NASCIMENTO - "A LUA GIROU"

Milton Nascimento - "Fé Cega, Faca Amolada" - (ao vivo)

Milton Nascimento - "Milagre dos Peixes"

Milton Nascimento - "Outubro"

Milton Nascimento - "Cais"

Elis Regina - "Cais"

Milton Nascimento - "Tarde"

Milton Nascimento - "Lilia"

Milton Nascimento - "Outro Lugar"

Milton Nascimento - "Minas Gerais"

Milton Nacimento & Gilberto Gil - "Raça"

Milton Nascimento & Caetano Veloso - "Terceira Margem do Rio"

Elis Regina e Milton Nascimento - "Canção do Sal"

Elis Regina e Milton Nascimento - "Caxangá"

Mercedes Sosa e Milton Nascimento - "Volver a los 17"

«Milton Nascimento

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Milton Nascimento
Informação geral
Nome completo Milton Nascimento
Apelido Bituca
Data de nascimento 26 de Outubro de 1942 (66 anos)
Origem Rio de Janeiro, RJ
País Brasil Brasil
Gêneros MPB
Jazz
Pop
Samba-canção
Samba-reggae
Instrumentos Violão, Gaita, Acordeão, Contrabaixo
Período em atividade 1962 – atualmente
Gravadoras EMI
Afiliações Elis Regina
14 Bis
Beto Guedes
Página oficial www2.uol.com.br/miltonnascimento
Milton Nascimento (Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1942) é um cantor e compositor brasileiro, reconhecido mundialmente como um dos mais influentes e talentosos cantores e compositores da MPB. Conhecido também pelo apelido de Bituca.
Nascido no Rio de Janeiro, filho de Maria do Carmo Nascimento, uma empregada doméstica, foi adotado por um casal cuja esposa (Lília Silva Campos) era professora de música. O pai adotivo, Josino Campos, era dono de uma estação de rádio. Mudou-se para Três Pontas, em Minas Gerais, antes dos dois anos e aos treze anos já cantava em festas e bailes da cidade. Sobre a família, disse:
Sou fascinado pela minha família, acho que eu não poderia ter tido mais amor, educação e liberdade em nenhuma outra família no mundo. Eles moldaram a minha vida. Meu primeiro instrumento foi uma harmônica dada pela minha avó. Ela me deu um acordeão, e foi aí que minha vida musical começou
Milton Nascimento

Índice

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[editar] Trajetória profissional

Gravou a primeira canção, Barulho de trem, em 1962. Em Três Pontas, integrava, ao lado de Wagner Tiso, o grupo W's Boys, que tocava em bailes. Mudou-se para Belo Horizonte para cursar Economia, onde, tocando em bares e clubes noturnos, começou a compor com mais frequência; datam dessa época as composições Novena e Gira Girou (1964), ambas com Márcio Borges.
Clube da Esquina
Na pensão aonde foi morar na capital, no Edifício Levy, Milton conheceu os irmãos Borges, Marilton, Lô e Márcio. Dos encontros na esquina das Ruas Divinópolis com Paraisópolis surgiram os acordes e letras de canções como Cravo e Canela, Alunar, Para Lennon e McCartney, Trem azul, Nada será como antes, Estrelas, São Vicente e Cais. Aos meninos fãs do The Beatles e do The Platters vieram juntar-se Tavinho Moura, Flavio Venturini, Beto Guedes, Fernando Brant, Vermelho, Toninho Horta. Em 1972 a EMI gravou o primeiro LP, Clube da esquina,[1] que era duplo e apresentava um grupo de jovens que chamou a atenção pelas composições engajadas, a miscelânea de sons e riqueza poética. O Clube da esquina escreveu um dos mais importantes capítulos da história da MPB. Chamou a atenção dos músicos brasileiros e estrangeiros, dada a sua ousadia artística e criatividade inovadora.
Quando do lançamento, a crítica especializada não teve a capacidade de entender o que estava acontecendo e fez comentários severos a respeito da obra. Pouco tempo depois o disco teve reconhecimento internacional e ganhou o prestígio merecido aqui no Brasil também. O álbum virou disco de cabeceira de músicos no mundo inteiro, tornando-se referência estilística e estética da música contemporânea, e levou Milton Nascimento a ser convidado por Wayne Shorter a gravar um disco com ele, em 1975. O disco chamava-se Native Dancer e serviu para projetar Milton de uma vez por todas no mercado norte-americano.
Milton transcendeu o anonimato como cantor gravando um LP no Rio de Janeiro em 1666. EM 1967, segundo o trecho da contracapa do disco Milton e Tamba Trio: Milton Nascimento entrou no estúdio acompanhado pelo 'Tamba Trio', no Rio de Janeiro, em 1967, para gravar seu primeiro disco. O encontro de 'Milton & Tamba' com os arranjos de Luizinho Eça fazem de 'Travessia' um álbum definitivo e eternamente moderno. No mesmo ano, a composição Canção do Sal foi gravada por uma cantora até então desconhecida, Elis Regina. A convite do músico Eumir Deodato, gravou um LP nos Estados Unidos (Courage), onde se destacam Catavento e uma versão de Travessia chamada Bridges. Em 1970 realiza temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo com o conjunto Som Imaginário, destacando-se desse período Para Lennon e McCartney (1970, com Fernando Brant, Márcio Borges e Lo Borges) e Clube da Esquina. No disco Sentinela (1980), foi um grande sucesso a composição Canção da América. No ano seguinte, estourou a canção Caçador de Mim (uma composição de Luiz Carlos Sá e Sergio Magrão). Também participou e compôs a trilha sonora de filmes como Os Deuses e Os Mortos (1969, direção de Ruy Guerra), e Fitzcarraldo (1981, direção de Werner Herzog).
Entre outros sucessos, destacam-se Maria, Maria (1978, com Fernando Brant), e a interpretação de Coração de Estudante (Wagner Tiso), que se tornou o hino das Diretas Já (movimento sócio-político de reivindicação por eleições diretas, 1984) e dos funerais de Tancredo Neves (1985). Posteriormente, a Canção da América, que versa sobre a Amizade, foi o tema de fundo dos funerais de Ayrton Senna (1994).
O Grande Circo Místico
Originalmente idealizado para a montagem do ballet teatro do Balé Teatro Guaíra (Curitiba, 1982), o espetáculo O Grande Circo Místico foi lançado em 1983. Milton Nascimento integrou o grupo seleto de intérpretes da MPB que viajaram o país durante dois anos apresentando o projeto, um dos maiores e mais completos espetáculos teatrais já apresentados, para uma platéia de mais de 200 mil pessoas. Milton interpretou a canção Beatriz, composta pela dupla Chico Buarque e Edu Lobo. O espetáculo conta a história de amor entre um aristocrata e uma acrobata e a saga da família austríaca proprietária do Grande Circo Knie, que vagava pelo mundo nas primeiras décadas do século.
Nordeste já
Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura, cantou no coro da versão brasileira de We are the world, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste já (1985) abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d'água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi, no entanto, criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.
Estilo
O estilo musical de Milton pode ser classificado como Música Popular Brasileira, surgido de um desdobramento do movimento da bossa nova, com fortes influências desta, do jazz, do jazz-rock e de grandes expoentes do rock, como os Beatles, Bob Dylan e com pitadas tanto da música hispano-americana de Mercedes Sosa, Violeta Parra e Victor Jara, quanto dos sons caribenhos de Pablo Milanes e Silvio Rodrigues. Ao mesmo tempo, o estilo de Milton nascimento não deixa de beber nas fontes regionais brasileiras, nos cantos folclóricos de Minas Gerais e de outros estados.
O estilo foi praticamente inaugurado com a interpretação da canção Arrastão (Edu Lobo / Vinícius de Moraes), pela novata Elis Regina, na estréia do I Festival de Música Popular Brasileira. Até 2004, Milton Nascimento já havia gravado mais de trinta álbuns. Cantou com dúzias de outros artistas, incluindo Angra, Maria Bethânia, Elis Regina, Gal Costa, Jorge Ben Jor, Caetano Veloso, Simone, Chico Buarque, Clementina de Jesus, Gilberto Gil, Sandy & Junior, Paul Simon, Peter Gabriel (com quem co-escreveu a música Breath after Breath do Duran Duran), Herbie Hancock, Quincy Jones e Jon Anderson. Elegeu Elis Regina como a grande musa inspiradora para quem compôs inúmeras canções. A filha de Elis, Maria Rita, teve sua carreira catapultada pela participação no álbum Pietá, cantando as faixas Voa Bicho, Vozes do Vento e Tristesse.
Em 1998, ganhou o Grammy de Best World Music Album in 1997. Foi nomeado novamente para o Grammy em 1991 e 1995. Milton já se apresentou na América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África. O carisma pessoal e o gênio musical fazem-no ter o talento apreciado por muitos no mundo inteiro. A voz é considerada uma das maiores de todos os tempos na Música Popular. A capacidade de alcançar agudos muito altos, graças a seu privilegiado registro vocal, lhe garantiu a participação em vários trabalhos, seus e de outros artistas, aos quais adicionou vocalizes extremamente delicadas em arranjos primorosos.

[editar] Discografia

  • Milton Nascimento - A&M, 1967
  • Courage - A&M/CTI, 1968
  • Milton Nascimento - EMI Odeon, 1969
  • Milton - EMI Odeon, 1970
  • Clube Da Esquina (com Lô Borges) - EMI Odeon, 1972
  • Milagre Dos Peixes - EMI Odeon, 1973
  • Milagre Dos Peixes Ao Vivo - EMI Odeon, 1974
  • Minas - EMI Odeon, 1975
  • Geraes - EMI Odeon, 1976
  • Milton - A&M, 1976
  • Clube da Esquina 2 - EMI Odeon, 1978
  • Travessia - A&M, 1978
  • Journey To Dawn - A&M, 1979
  • Sentinela - Verve, 1980
  • Cacador De Mim - BMG Ariola, 1981
  • Anima - Verve, 1982
  • Quilombo - Verve, 1982
  • Ao Vivo - Barclay, 1983
  • Encontros E Despedidas - Polydor, 1985
  • A Barca Dos Amantes - Verve, 1986
  • Yauarate - Columbia, 1987
  • Miltons - Columbia, 1989
  • Txai - Columbia, 1990
  • O Planeta Blue Na Estrada Do Sol - Columbia, 1992
  • Angelus - Warner Brothers, 1994
  • Amigo - Warner Brothers, 1995
  • Nascimento - Warner Brothers, 1997
  • Tambores De Minas - Warner Brothers, 1997
  • Milton Nascimento 'Crooner' - Warner, 1999
  • Brazilian Rhapsody (com Daniel Barenboim) - Teldec, 2000
  • Gil & Milton (com Gilberto Gil) - Warner, 2000
  • Pietà - Warner, 2002

[editar] Em Portugal

Milton Nascimento apresentou o álbum Novas Bossas a 18 de Julho de 2008 no Coliseu dos Recreios em Lisboa.[carece de fontes?]

[editar] Referências


[editar] Referência bibliográfica

  • Dolores, Maria. Biografia. Travessia: A Vida De Milton Nascimento. 2006. Editora RCB.
  • Borges, Márcio. Os Sonhos Não Envelhecem: Histórias do Clube da Esquina. 1996. Editorial Geração. Postfácio: Milton Nascimento.
  • Mei, Giancarlo. Canto Latino: Origine, Evoluzione e Protagonisti della Música Popolare del Brasile. 2004. Stampa Alternativa-Nuovi Equilibri. Prefácio: Sergio Bardotti. Postfácio: Milton Nascimento.

[editar] Ver também

Wikiquote
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Milton Nascimento.

[editar] Ligações externas


"Raça

Lá vem a força, lá vem a magia
Que me incendeia o corpo de alegria
Lá vem a santa maldita euforia
Que me alucina, me joga e me rodopia

Lá vem o canto, o berro de fera
Lá vem a voz de qualquer primavera
Lá vem a unha rasgando a garganta
A fome, a fúria, o sangue que já se levanta

De onde vem essa coisa tão minha
Que me aquece e me faz carinho?
De onde vem essa coisa tão crua
Que me acorda e me põe no meio da rua?

É um lamento, um canto mais puro
Que me ilumina a casa escura
É minha força, é nossa energia
Que vem de longe prá nos fazer companhia

É Clementina cantando bonito
As aventuras do seu povo aflito
É Seu Francisco, boné e cachimbo
Me ensinando que a luta é mesmo comigo

Todas Marias, Maria Dominga
Atraca Vilma e Tia Hercília
É Monsueto e é Grande Otelo
Atraca, atraca que o Naná vem chegando"

Escola Secundária/3 de Amarante: Aula de Filosofia de Ângelo Ôchoa e de Elsa Cerqueira!



Uma Aula Magnífica!

A Sapiência

A Anima

A Autenticidade

"A Janela...

Há dias em que envelhecemos anos
Mas há momentos, escassos, efémeros em que
Vivemos séculos.
Hoje..
A minha aula não foi minha
Os meus alunos não foram meus
Nada me pertencia
provavelmente como sempre.
O Poeta Ângelo Ôchoa
Declamou os seus versos
Saboreando as palavras,
Atentando aos ritmos,
Oscilando, esvoaçando, tal qual o seu Melrinho.
Num registo intimista partilhou as suas experiências
Histórias de uma Vida ou muitas vidas numa só História?
O que aprendemos?
Que as suas palavras nunca são palavras a mais,
Que o seu entusiasmo é cúmplice da Autenticidade
e que esta se nutre da sensibilidade e sapiência que transporta na Alma.
Uma filosofia só pode ser vivida
Tal como “uma vida bem vivida merece ser refletida”.
Ângelo Ôchoa: a Janela da A15 está aberta, à sua espera
bem como todas as restantes janelinhas que ousou abrir...
Hoje foi dia de Partilha, de Poesia e de Sabedoria."

Obrigada, Ângelo Ochôa.
Nota: Conte connosco para o lançamento – em sentido literal – do livro.
Elsa Cerqueira


Escola Secundária/3 de Amarante: "O Poeta Ângelo Ôchoa esteve em Hoje na Nossa Escola!

Dois Poetas que se encontraram uma vez mais...

Segunda-feira, dia 1 de Junho de 2009, o Meu Amigo Poeta, Ângelo Ochôa, esteve na ESA. No intervalo das 10H00 lá estava aquele enorme ser humano pacientemente à minha espera. Veio assistir a uma aula da Minha Colega e Amiga, Elsa Cerqueira e para nos dar um abraço. É notável, a nossa amizade nasceu na net, mais concretamente na blogosfera - ainda dizem que a net só serve para o mal, para maus encontros - e este Amigo, fez questão de se deslocar a Amarante, para nos conhecermos... pena estarmos tão assoberbados de trabalho, não lhe pude dar a atenção que Ele merece! Mas fica aqui o registo de um Grande Homem, o Poeta, Ângelo Ochôa! Como Professor de filosofia que é, que delícia que deve ter sido a aula de hoje da Elsa! E assim se fez mais uma vez Educação na ESA! Um Abraço e Muito Obrigado pelo seu gesto, Amigo Ângelo Ochôa!
Poeta Ângelo Ochôa, um Transmontano de raiz, um Sadino de Coração!


Dia Mundial da Criança - Deixemos às crianças caminhos, montes e rios puros, para que estas os conheçam, apreciem, fruam e valorizem!

Deixemos caminhar as crianças por caminhos livres e despoluídos, como aqui, o Helder, em Canadelo Amarante, embrenhando-se nos montes ainda puros do Marão!

E a Beatriz a deleitar-se com as águas do Rio Olo, em Canadelo, Amarante!


Ney Matogrosso - "Rosa de Hiroshima" - (Vinícius de Moraes)




"A Rosa de Hiroxima


Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada."


Vinícius de Moraes

31/05/09

Taça de Portugal: F.C. do Porto 1 vs F.C. Paços Ferreira 0 - A Dobradinha mais que Merecida a Coroar uma Grande Época do F.C. do Porto!

Golo da Vitória do F.C. do Porto, apontado pelo inevitável Lisandro Lopez!


«A festa continua

Depois do Tetra, a Taça de Portugal. O F.C. Porto colocou ponto final na temporada 2008/09 com a conquista da 14ª Taça de Portugal do seu historial. Prémio justo para um ano de andamentos acelerados e exigências superiores, um derradeiro atestado para a qualidade de um colectivo inigualável. Um golo de Lisandro, logo aos seis minutos, posicionou as duas mãos do Dragão sobre o troféu. Depois foi só segurá-lo.

A dobradinha explica-se numa entrada decidida, num colectivo sempre concentrado e na gestão dos ritmos de jogo. Agora que tudo terminou e o relvado está transformado em palco de festa e salpicado por milhares de confetis, percebe-se que o golo de Lisandro serviu de sentença precoce. O avançado procurou o espaço, intuiu que Raul Meireles o detectaria exactamente aí, no vazio, e, à saída de Cássio, limitou-se a desviar a bola do seu corpo. Simples, elegante, sublime. Os adeptos do F.C. Porto desceram ao Jamor para voltar a festejar com os seus campeões. O azul e branco dominou o ambiente, mesmo depois de o nevoeiro ter escondido o tecto celeste e ter recuperado a temperatura para níveis primaveris. Dragões aos milhares, na certeza de que a sua equipa lhes consentiria novo motivo de orgulho. E assim foi. Como assim será, face à voracidade portista.O Paços de Ferreira tentou sempre ser obstáculo de monta. Especialmente após o festejo de Lisandro. O F.C. Porto, ainda assim, jamais tremeu ou titubeou. A vantagem prematura não fez mais do que reforçar os índices de atenção. Hulk e Lisandro, de resto, estiveram bem perto de redobrar a vantagem ainda antes do descanso, quadro que seria recuperado logo na reabertura do encontro, quando Meireles acertou no poste e Rodríguez obrigou Cássio a uma defesa aparatosa. «Fechar» as contas e projectar a euforia teria sido justo. A espera, contudo, foi uma formalidade que ajudou o estádio ensaiar os cânticos finais. Quando o F.C. Porto triunfa é sempre especial. É uma rotina que nunca terá nada de enfadonha. Encerrou a temporada, vem aí as férias. O Dragão vai repor energias. Novos horizontes se seguirão.

FICHA DO JOGO

Estádio do Jamor, em Oeiras (31 de Maio de 2009)
Árbitro: Paulo Costa (Porto)
Assistentes: Bertino Miranda e João Santos
4º árbitro: Artur Soares Dias

F.C. PORTO: Nuno; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Cissokho; Fernando, Mariano Gonzalez e Raul Meireles; Hulk, Lisandro Lopez e Rodriguez
Substituições: Mariano Gonzalez por Tomás Costa (69m), Rodríguez por Guarín (88m) e Hulk por Farías (90m)
Não utilizados: Ventura, Pedro Emanuel, Sektioui e Sapunaru
Treinador: Jesualdo Ferreira

PAÇOS DE FERREIRA: Cássio; Ricardo, Danielson, Kelly e Jorginho; Dedé, Filipe Anunciação e Pedrinha «cap.»; Rui Miguel, Cristiano e Prieto
Substituições: Prieto por William (65m), Dedé por Ferreira (72m) e Pedrinha por Chico Silva (80m)
Não utilizados: Pedro, Ozeia, Paulo Sousa e Carlos Carneiro
Treinador: Paulo Sérgio

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Lisandro Lopez (6m)
Disciplina: Cartão amarelo a Rodríguez (83m), Jorginho (86m) e Filipe Anunciação (90m)» in site F.C. do Porto.

(Resumo de um jogo que redundou na 14.ª Taça de Portugal conquistada pelo F.C. do Porto!)


Marquês do Pombal - Paralelamente ao Grande Homem de Estado, coexistia um Ditador Implacável!


«O drama dos Távora
por RITA ROBY GONÇALVES

O nome Távora ainda hoje é sinónimo de drama, crime e intriga. Ao contrário dos planos do marquês de Pombal, a família não foi extinta e hoje existem centenas de Távoras em Portugal.
Estava uma manhã fria, enevoada, e em Belém, à beira-Tejo, o vento frio não afastava os mirones que queriam assistir à execução sumária da família mais poderosa do país. Eram 9.00 da manhã quando subiu ao cadafalso D. Leonor, marquesa de Távora. Era uma mulher snobe e fria de feitio irascível e com manias de superioridade. Antes de se entregar às mãos do seu carrasco, disse alto e bom som: "Deus permita que saibam todos morrer como quem são." E foi imediatamente decepada num só golpe. Seguiram-se José Maria Távora, conde de Atouguia, e Luís Bernardo de Távora, cuja mulher era amante do rei. Depois, o marquês suplicou clemência, mas mesmo assim partiram-lhe as pernas e os braços e terminaram-lhe o sofrimento com um garrote.
Às quatro da tarde, não restava um Távora vivo em Belém. Para terminar, os seus corpos foram cobertos de alcatrão e queimados. Nesse dia 13 de Janeiro de 1759, o nome Távora era tão malvisto que o chão por baixo do cadafalso onde morreram foi salgado para que ali nada nascesse, nem sequer uma erva daninha. Os seus bens foram "nacionalizados" pelo reino.
Para assegurar a extinção total dos Távoras, os mais novos, que escaparam à morte, foram encarcerados nos conventos de Chelas e Rilhafoles.
A origem dos Távoras é tão antiga como a nacionalidade. Todos os marqueses de Távora são descendentes de Afonso Henriques e alguns genealogistas asseguram que o nome descende de Ramiro II, filho do rei de Leão.
Fizeram ao longo dos séculos alianças poderosas e casamentos de interesse que lhes asseguraram um lugar permanente no topo da hierarquia social portuguesa e uma proximidade especial com os monarcas. Valeu-lhes uma política restritiva de casamentos entre alta nobreza com o objectivo de assegurar a chamada "limpeza do sangue".
"Eram gente soberba e altiva habituada a viver com aparato e ostentação. A marquesa, herdeira do título, que casara com um primo, também Távora, para manter a varonia, era uma linda mulher mas juntava à arrogância um feitio quezilento e colérico", escreveu José Norton no livro O Último Távora.
Poderosos e convencidos - a divisa que rodeava as armas da família dizia: "Para nós não existem obstáculos" -, os Távoras alimentaram ódios e invejas sem medo das repercussões dos seus actos. Os que de fora do exíguo círculo familiar a ele se juntavam por força de casamento queixavam-se da petulância do clã. D. João de Alorna, casado com uma das filhas dos marqueses de Távora, descreveu várias vezes a arrogância dos sogros. "Aqueles senhores têm o prejuízo de que basta o simples nome Távora para se fazerem formidáveis em matéria de reputação e valor", escreveu num ataque de cólera durante o ano inteiro em que esteve de relações cortadas com a marquesa.
No séc. XVIII, Portugal assistiu simultaneamente à ascendência máxima do clã mas também à sua queda mais violenta.
De regresso a Portugal, após uma temporada como vice-rei da Índia, o marquês de Távora apresentou-se no paço. O rei recebeu-o friamente sem a corte por perto para lhe dar as boas-vindas. Foi o primeiro sinal de que as coisas tinham mudado. Na altura, em Lisboa, o tema quente dos serões era a relação íntima entre o rei e a nora dos marqueses.
O marido traído, Luís Bernardo Távora, quis repudiar a mulher, mas o rei não permitiu que a sua amante favorita fosse humilhada publicamente. Começaram os insultos e as ofensas e aos poucos nasceu um ódio de morte entre o monarca e o clã. Acresceu a aversão que Sebastião José de Carvalho e Melo (marquês de Pombal) nutria pela alta nobreza, em especial pelos Távoras. O drama culminou em Setembro de 1758, quando o rei, regressado de mais uma escapadela com uma amante, levou um tiro no ombro. Os Távoras foram presos, torturados e acusados de regicídio.
Depois das execuções sumárias, os filhos de Mariana Távora e do 11.º conde de Atouguia e netos dos marqueses de Távora foram recuperados por D. João VI, em 1800. Hoje, existem centenas de Távoras em Portugal, mas o poder que exerceram ao longo de mais de 300 anos nunca mais recuperaram.» in http://dn.sapo.pt/inicio/pessoas/interior.aspx?content_id=1249386


30/05/09

Liga dos Últimos: Capitão Moura, o Capitão da Foz e o Visconde da Apúlia, Canditato Mor ao Prémio Capitão Moura!

Capitão Moura - Biografia - O Capitão da Foz!


Visconde da Apúlia, Grande Candidato ao Prémio Capitão Moura!


Bolachinha Americana, outro candidato bem colocado!


O Sr. Toneca esbarrou-se por causa de uma rapariga... era tão boa!


Apaixonado de Calvão, gosta de ver a bola a bater na rede...


Vítor do poste nunca perde de vista um fora de jogo!


O Ultra Copos do Barreiro faz a festa sozinho!


António de Balazar não gosta que insultem os árbitros... coisas foras do anormal!


Celestino Rei da Selva também não gosta que insultem os árbitros... até chora!


António "Wally" o Benfiquista de Celorico de Bastos... quer que o Porto acabe!


Joaquim de Cavez, o Portista conhecedor da Cultura de Vitória do Dragão!

Contemporâneos - "Concurso Para o Pior Emprego do Mundo"


O pior emprego do mundo já está encontrado: consiste em ser administrador de condomínio no Bairro da Bela Vista.

Educação em Portugal - "A Senhora Ministra não está Preocupada com as Manifestações dos Professores"


«Mário Nogueira diz que manifestação é «lição de dignidade»

O porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores declarou hoje, no discurso da manifestação dos docentes em Lisboa, que o protesto é «uma lição de dignidade para quem há-de levar com mais lições», referindo-se ao Ministério da Educação(ME).

Recordando declarações de responsáveis do ME que hoje admitiram não estarem preocupados com a manifestação, Mário Nogueira afirmou que o protesto significa uma «vitória dos professores» e que aquelas declarações «valem o desrespeito e desprezo» dos docentes.
Classificando a manifestação de «extraordinária» e calculando em 80 mil o número de participantes, Mário Nogueira criticou as políticas educativas do Governo, apelidando a ministra da Educação e o primeiro-ministro de «incompetentes», «prepotentes» e «arrogantes».
Voltando a não admitir que o Governo possa alcançar novamente uma maioria absoluta nas legislativas de Outubro, Mário Nogueira referiu-se a Maria de Lurdes Rodrigues e a José Sócrates como «gente que não sabe governar e que não legitima a maioria absoluta porque a transforma em ditadura de incompetência, prepotência e arrogância».
O também dirigente da Federação Nacional de Professores (Fenprof) criticou igualmente «a manipulação de números e de resultados» do programa Novas Oportunidades e das iniciativas ligadas à distribuição do computador Magalhães. Lembrou o «cansaço» e o «desgaste» dos professores, mas sublinhou que o protesto de hoje superou qualquer cansaço, atraindo muitos milhares de docentes a Lisboa.
O porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores recordou que «a manifestação pode ser ainda muito importante na negociação de três pontos: continuação da revisão do estatuto da carreira docente, reforma do modelo de avaliação de desempenho e a negociação do despacho que estabelece a organização do ano lectivo».
Apesar do cansaço, Mário Nogueira disse que é preciso continuar a negociar porque «o óptimo para eles (governo) é que os professores não voltassem a negociar».
«O bom era se não estivéssemos reunidos aqui hoje», acrescentou o dirigente da Fenprof.
«Mas hoje queremos dizer adeus a um dos períodos mais negros da história da Educação em Portugal», rematou.
As duas últimas manifestações nacionais de professores, a 8 de Março e 8 de Novembro do ano passado, reuniram em Lisboa 100 mil e 120 mil pessoas, respectivamente, segundo as estruturas sindicais. Lusa / SOL.» in http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=137026
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Seria necessário que a Senhora Ministra de Educação tivesse a humildade e dignidade de reconhecer que tem as Classes Docente e Discente contra as políticas dela... mas a Senhora não tem essa capacidade e de facto é estranho, poder-se ser Ministro contra os Principais Actores da Educação!
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