«Castores ajudaram os antigos humanos a sobreviver
Um novo estudo conduzido por arqueólogos da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, revela o profundo impacto dos castores no ecossistema holandês, oferecendo não só sustento, mas também criando uma paisagem que facilitou a sobrevivência das comunidades pré-históricas.
O estudo, que analisa escavações em todo o Norte da Europa, incluindo os Países Baixos, o Sul da Escandinávia, a Rússia e os Países Bálticos, concluiu que os castores não eram apenas uma fonte de alimento para os antigos humanos, mas contribuíam para o seu estilo de vida. Os restos mortais de castores eram abundantes nos sítios holandeses, evidenciando a sua importância na dieta dos humanos na altura.
Para além do consumo direto, os castores surgiram como engenheiros ambientais, moldando os ecossistemas de forma a beneficiar tanto os seres humanos como outras espécies.
O coautor do estudo, Shumon Hussain, descreveu os castores como “espécies-chave” com um impacto desproporcionado nos seus ambientes. A sua influência estendeu-se à biodiversidade, aos níveis de água e à disponibilidade de recursos, criando uma rede interligada que sustentou comunidades antigas.
Em entrevista ao site Interesting Engineering, Hussain salientou o duplo papel dos castores na influência do comportamento humano e na formação dos ecossistemas. Os castores, como “vizinhos e interlocutores importantes para os forrageadores humanos”, não só moldaram o seu ambiente como também deixaram uma marca na cultura e no comportamento humanos.
As vantagens concedidas pelos castores aos antigos humanos foram diversas. As suas atividades fomentaram a biodiversidade local, atraindo aves aquáticas, apoiando anfíbios e criando ambientes propícios a diversas populações de peixes. As alterações induzidas pelos castores nas ecologias fluviais, como a eutrofização, conduziram a ecologias específicas que favorecem os peixes, as tartarugas e as plantas – todos eles recursos valiosos para os caçadores humanos.
Os castores, com os seus comportamentos que alteram a paisagem, tornaram-se ímanes para outras espécies, como o javali e o alce, proporcionando mais oportunidades de caça para os seres humanos. Ao gerir a floresta através da construção de barragens e do corte de árvores, os castores também forneceram recursos de matérias-primas para os seres humanos e outros animais.
O estudo foi recentemente publicado na revista científica The Holocene.
«25 de Novembro. O dia em que a democracia voltou a respirar
O dia em que Portugal se salvou de uma guerra civil e a democracia se consolidou é hoje uma data polémica. Comemorar ou não a vitória dos moderados passou a ser tema fraturante.
Numa época em que as identidades das forças políticas moderadas são difíceis de definir, em que a polarização é uma realidade diária e em que os extremos tomam conta dos programas, do debate político e dos partidos polarizando eleitores, o 25 de Novembro é a data, o marco a que todos se agarram para definir de que lado estão. Por razões que as gerações mais novas dificilmente compreendem, o 25 de Novembro é cada vez mais uma data polémica. Em causa está essencialmente a sua relevância. Se para uns é a data em que de facto começou a Democracia, para outros é apenas um resquício do 25 de Abril e os restantes uma espécie de contrarrevolução de direita que abortou a consolidação do comunismo em Portugal. Comemorar ou não o 25 de Novembro é, passados 48 anos, mais uma polémica que divide a classe política.
Um ano depois do 25 de Abril de 1974, Portugal estava à beira da guerra civil. A banca tinha sido nacionalizada, os campos e as herdades ocupadas, a reforma agrária em curso. A descolonização contava como o primeiro D cumprido da revolução de Abril. As colónias tinham sido entregues e o país dividia-se assustadoramente entre Norte e Sul, entre comunistas e simpatizantes e os não comunistas. De um lado contavam-se as espingardas da esquerda militar, dominada pela extrema-esquerda, o PCP de Vasco Gonçalves, então primeiro-ministro, e pelo COPCON de Otelo Saraiva de Carvalho. Protagonistas do Processo Revolucionário em Curso (PREC). Do outro lado da barricada, os chamados moderados – ou seja, todos os outros - à cabeça Mário Soares, Salgado Zenha, Sá Carneiro e outros. Este ano e meio, entre o 25 de Abril de 1974 e o 25 de Novembro de 1975, foi preenchido por golpes e instabilidade, ataques e perseguições. Sendo o ponto alto o 11 de Março de 1975 em que Vasco Gonçalves e o PCP tomarem conta das instituições do país. Nesse verão, a norte explodiam bombas nas sedes da extrema- esquerda e a sul e centro, sucediam-se as ocupações e nacionalizações. Foi o Verão Quente.
No dia 12 de novembro de 1975, uma manifestação organizada por trabalhadores da construção civil cercou São Bento durante dois dias e o Governo liderado por Pinheiro de Azevedo entrou em greve dia 20. Passados 5 dias, Vasco Lourenço, que pertencia ao grupo dos moderados, é declarado comandante da Região Militar de Lisboa (RML) pelo Conselho da Revolução (CR) em substituição de Otelo Saraiva de Carvalho.
Os paraquedistas da Base Escola entraram, então, em ação em protesto contra a ameaça do chefe de Estado-Maior da Força Aérea, general Morais da Silva, de dissolver o regimento. E ocupam rapidamente várias bases aéreas, assim como o Estado-Maior da Força Aérea, do Regimento de Artilharia de Lisboa (RALIS); as tropas da Escola Prática de Administração Militar (EPAM) ocupam os estúdios da RTP. Nas primeiras horas da manhã, os paraquedistas ocupam ainda o comando da 1.ª Região Aérea e prendem o seu comandante. É, então, dado o alerta à Presidência da República de que “o golpe está na rua”. E a guerra civil é um perigo eminente.
O grupo militar dos denominados ‘moderados’; do Movimento das Forças Armadas, onde se incluem o líder Melo Antunes e Vasco Lourenço, além de Ramalho Eanes, como coordenador operacional, e Jaime Neves, à frente dos Comandos da Amadora, preparavam há meses um plano militar para responder a um previsível golpe da esquerda radical. São recebidos em Belém por Costa Gomes, o qual querem convencer a apoiar o seu plano militar. O Presidente toma conta da situação e tenta acalmar os ânimos, retendo Otelo Saraiva Carvalho, que fica impedido de contactar o COPCON, e adiando as negociações. O perigo era que o PCP saísse à rua em apoio aos paraquedistas. É decretado o Estado de sítio a meio da tarde. O golpe é contido e os revoltosos vão perdendo posições. No dia 26, o CR dissolveu o COPCON e as prisões de dezenas de oficiais, assim como de membros da COPCON, sucedem-se.
Passados 48 anos, os consensos em torno desta sucessão de acontecimentos, que puseram fim ao PREC, são poucos: é consensual que as movimentações militares começaram com a saída dos paraquedistas e que estes não foram apenas motivados por uma reivindicação corporativa. Mas as dúvidas mantêm-se sobre quem deu de facto a ordem para os paraquedistas ocuparem as bases militares, qual o papel do PCP e de Otelo Saraiva de Carvalho, se houve de facto uma tentativa de golpe de estado e qual o comprometimento de Costa Gomes. As opiniões divergem e os protagonistas vão desaparecendo deixando para os historiadores o registo da nossa História mais recente.
Este ano, a discussão voltou aos corredores do poder: o 25 de Novembro deve ou não ser incluído nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril? Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa deu o pontapé de saída, anunciando que “este ano, para além da data histórica do 25 de Abril, festejaremos também com uma grande iniciativa o 25 de Novembro”. Mas a oposição levantou-se contra esta iniciativa e os vereadores do PCP, João Ferreira e Ana Jara, propuseram o chumbo “à intenção do Senhor Presidente da Câmara de Lisboa em comemorar o 25 de Novembro e a consequente tentativa de menorizar o 25 de Abril quando se assinalam 50 anos da Revolução”. PS, BE, Livre e Cidadãos por Lisboa concordaram com o PCP. Dizem os comunistas que a intenção de comemorar o 25 de Novembro “transparece acima de tudo um incómodo com Abril, com a liberdade, a democracia e o progresso social que Abril nos trouxe, usando o 25 de Novembro e as falsificações que, a partir de determinados setores, a seu propósito se tornaram correntes para encobrir aqueles que não perdoam que os militares de Abril e o povo português tenham posto fim ao fascismo”. Mas Carlos Moedas não cede e garante que irá manter os eventos assim como a homenagem aos dois militares que foram mortos nesse dia. “O 25 de Novembro é a nossa democracia, ou seja, a liberdade que ganhámos no 25 de Abril. A democracia em Portugal solidifica-se, mas isto não é contra o 25 de Abril. Estranho que a esquerda esteja a radicalizar-se e a esquerda moderada e centrista do Partido Socialista está a deixar levar-se pelos extremistas, a extrema-esquerda. Fico chocado que se tenha feito esta clivagem”, afirmou.
Na Assembleia da República, o tema foi levantado pela Iniciativa Liberal. Rui Rocha criticou Augusto Santos Silva por ter excluído a celebração do 25 de Novembro do programa oficial de comemorações no Parlamento do cinquentenário do 25 de Abril. Defendeu o líder dos liberais que comemorar o 25 de Novembro “é um imperativo moral”, e que a decisão do presidente da AR “revela um profundo desprezo pela história da consolidação da democracia em Portugal e constitui uma tremenda cobardia política, um deplorável oportunismo e uma enorme hipocrisia”. Augusto Santos Silva justificou, a propósito de uma pergunta do deputado social-democrata Hugo Oliveira, que “quando discutimos na comissão organizadora esta questão, que o fizemos, eu lembro-me muito bem de ter dito, ‘percebo que o consenso não é possível mas devo dizer que espero que o meu partido comemore o 25 de Novembro’”. E insistiu que o programa oficial do Parlamento resulta de um consenso entre todos os partidos: “Na comissão organizadora decidimos que seria assumido como programa as datas e os eventos que tivessem uma leitura consensual entre nós. Por isso, decidimos focarmo-nos na sequência da revolução de 25 de Abril de 1974, primeiras eleições livres, aprovação da Constituição e primeiras eleições para a Assembleia da República, Presidente da República, autonomias regionais e autárquicas”, justificou.
Joaquim Sarmento, no entanto, veio a público mostrar o seu desagrado por esta decisão: “Choca-nos que o senhor presidente da Assembleia da República não queira comemorar o 25 de Novembro, talvez com receio de irritar antigos parceiros de ‘geringonça’, mas essa decisão coube e fica exclusivamente na esfera do senhor presidente da Assembleia da República”.
IL, Chega e PSD, de um lado, PCP e PS, do outro. Para IL e Chega, a ideia é clara: o 25 de Novembro livrou Portugal de uma “ditadura de esquerda”, defende o Chega. Esta data deve ser considerada um marco “fundamental para a implementação e consolidação de um regime democrático em Portugal”, diz a IL.
Dando a palavra aos protagonistas, as opiniões mantêm-se divergentes. Segundo Vasco Lourenço, em declarações à TSF: “O 25 de Novembro foi essencial, mas como tinha sido essencial a vitória no 28 de Setembro e no 11 de Março para que o 25 de Abril se pudesse consumar e chegarmos à situação de podermos aprovar livremente no dia 2 de abril de 1976 a Constituição da República. Portanto, defendo que comemorar é o 25 de Abril. As outras datas todas foram importantes acontecimentos que devem ser invocados, não devem ser esquecidos, mas pergunto: porquê o 25 de Novembro apenas e não os outros”.
A cantora Sara Tavares morreu este domingo aos 45 anos.
Sara Tavares morreu ao final da tarde deste domingo aos 45 anos, no Hospital da Luz, em Lisboa, vítima de cancro, confirmou fonte da família à Agência Lusa. A cantora tinha sido diagnosticada com um tumor no cérebro há mais de uma década.
A cantora soma duas décadas de carreira na música portuguesa de raiz africana e multiplicou-se em projetos e colaborações paralelas com outros artistas, como Capicua e Branko.
Sara Tavares nasceu em Lisboa, em 1978 e tinha ascendência cabo-verdiana. A cantora tornou-se conhecida do grande público quando venceu o programa da SIC "Chuva de Estrelas" em 1994 com uma interpretação de Whitney Houston. Tinha apenas 15 anos quando venceu o concurso.
No mesmo ano, venceu o Festival RTP da Canção com “Chamar a Música”, de Rosa Lobato de Faria e João Oliveira. Na Eurovisão conseguiria alcançar o oitavo lugar com o tema.
Em 1996 estreou-se discograficamente com “Sara Tavares & Shout!”. Cantou em 1999 o tema "Solta-se o Beijo" da Ala dos Namorados.
Em 1999 editou o álbum “Mi Ma Bô”, no qual propunha uma sonoridade de fusão afro-pop-soul. O disco foi gravado em França e produzido pelo franco-congolês Lokua Kanza, tendo vendido em Portugal um número de cópias que lhe valeu o galardão de Disco de Ouro.
“Balancê” é o título do terceiro álbum e tornou-se no seu cartão-de-visita internacional, tendo Sara Tavares sido nomeada como Artista Revelação as prémios BBC Radio 3 World Music, em 2007. Em Portugal, as vendas e “Balancê” valeram-lhe um Disco de Platina.
Em 2008 editou o DVD “Alive in Lisbon” e em 2011 Sara Tavares, depois de ter ultrapassado problemas de saúde que a forçaram a interromper a carreira, recebeu Prémio de Melhor Voz Feminina nos Cabo Verde Music Awards e colaborou em estúdio com vários artistas, nomeadamente os Buraka Som Sistema.
Em 2009, a artista viu-se obrigada a fazer uma pausa na sua carreira quando foi diagnosticada com um tumor no cérebro.
Em 2011, recebeu Prémio de Melhor Voz Feminina nos Cabo Verde Music Awards e no ano seguinte deu continuidade à digressão internacional “Xinti”, título do álbum editado em 2009, que lhe valeu o Prémio Carreira do África Festival na Alemanha.
Em 2012, deu continuidade à digressão internacional “Xinti”, título do álbum editado em 2009, e que lhe valeu o Prémio Carreira do África Festival 2012, na Alemanha.
Em 2017 lançou o seu quinto e último álbum, "Fitxadu", que significa em crioulo cabo-verdiano “fechado”. Já em 2018 esteve nomeada para os Grammy Latino com o quinto álbum, "Fitxadu" (2017), no qual aprofundou a relação com a música cabo-verdiana, contando com Manecas Costa, Nancy Vieira, Toty Sa'Med e Kalaf Epalanga entre os convidados.
Ao longo do último ano, Sara Tavares tinha vindo a divulgar alguns temas novos, ao fim de cinco anos de silêncio. O mais recente tema, intitulado “Kurtidu”, saiu em setembro passado pela Sony Music.
A par da carreira em nome próprio, Sara Tavares colaborou com vários nomes da música portuguesa e lusófona, nomeadamente Ala dos Namorados, Dany Silva, Paulo Flores, Buraka Som Sistema e Carlão.» in https://mag.sapo.pt/musica/artigos/morreu-a-cantora-sara-tavares
Sara Tavares - "Chamar a Música" | (Festival da Canção 1994)
FC Porto bateu o Fiães (3-0), no Dragão Arena, e mantém um registo 100% vitorioso no campeonato.
O FC Porto bateu neste domingo o Fiães (3-0), no Dragão Arena, com os parciais de 25-17, 25-22 e 25-22, em jogo da 10.ª jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão, mantendo assim o pleno de vitórias na prova. As tricampeãs nacionais seguem na segunda posição e somam agora 26 pontos, menos um do que o Porto Vólei, que tem mais um encontro disputado.
“Acabámos por vencer, que era o objetivo. Uma jornada dupla aumenta a dificuldade dos jogos, pois a preparação acaba por ser diferente. Os jogos podem tornar-se mais difíceis por isso e hoje foi assim. Ainda fomos buscar o segundo set pelas várias opções que temos no plantel, pois quem entrou, entrou bem. Às vezes jogamos melhor e outras pior, mas ganhar é sempre o principal objetivo. Esta calendarização não beneficia quem quer disputar as competições europeias, por isso há coisas que temos de acrescentar diariamente ao nosso trabalho”, afirmou o treinador Miguel Coelho após a partida.
Na 11.ª jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão, o FC Porto recebe o Vitória de Guimarães no Dragão Arena (sábado, 25 de novembro, 17h00).
FICHA DE JOGO
FC PORTO-FIÃES, 3-0
Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, 10.ª jornada
19 de novembro de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Hélder Lainho e José Barbosa
FC PORTO: Joana Resende e Bruna Guedes (líberos); Aline Delsin, Lauren Matthews, Lauren Page, Janaína Vieira, Victória Alves, Taylor Sandbothe, Gabi Coelho, Maria Reis Lopes, Beatriz Moreira, Ana Monteiro e Kyra Holt
Treinador: Miguel Coelho
FIÃES: Eunice Xavier e Mafalda Morais (líberos); Ana Raquel Silva, Diana Rocha, Sthefany, Luciana Bezerra, Nilda Matuca, Leslie Tagle, Cláudia Guevara, Mimosa Faria e Nydia Saavedra
FC Porto bateu o Salgueiros por 2-0 na 12.ª jornada do campeonato nacional.
Ao cabo de 12 jornadas do campeonato, a equipa de Sub-15 do FC Porto continua a só conhecer o sabor da vitória. A mais recente vítima dos jovens portistas foi o Salgueiros, que saiu vencido do Olival por 2-0. Depois de uma primeira parte em que o nulo persistiu, João Brito apenas precisou de cinco minutos na segunda para inaugurar o marcador (50m). Aos 61 minutos, António Neto dobrou a vantagem e estabeleceu o 2-0 final. Com este resultado, os jovens Dragões passam a somar 36 pontos e mantêm os mesmos oito de vantagem sobre o SC Braga (28), segundo classificado.
Os Sub-15 azuis e brancos, orientados por José Violante, alinharam com Francisco Mendes, Vasco Dinis, Rodrigo Morais, Rodrigo Teixeira, Diogo Martins (Santiago Mendes, 66m), João Brito, Francisco Ferreira (Miguel Ribeiro, 58m), João Fernandes (Diogo Ferreira, 66m), João Tavares (Artem Haponenko, 53m), Gustavo Guerra (António Neto, 58m) e João Miranda.
FC Porto bateu o Belenenses (38-25), no Dragão Arena, na 12.ª jornada do Andebol 1.
O FC Porto recebeu e venceu neste domingo o Belenenses (38-25), no Dragão Arena, em partida a contar para a 12.ª jornada do Andebol 1, regressando assim aos triunfos na prova. Após este resultado, os azuis e brancos seguem na segunda posição da tabela, com 33 pontos, menos três do que o Sporting.
Os tetracampeões nacionais demoraram alguns minutos a engrenar, mas a verdade é que o Belenenses sentiu dificuldades em termos ofensivos e a diferença no marcador foi aumentado com naturalidade. Ao intervalo, a vantagem portista era já de 20-12, com Nikolaj Læsø (7 golos) em particular destaque. Os lisboetas continuaram a dar uma boa réplica na etapa complementar, mas não impediram o FC Porto de regressar às vitórias na principal competição nacional. Nikolaj Læsø, autor de 11 golos, foi mesmo o melhor marcador portista.
“O facto de ter podido utilizar todos os jogadores foi bom e todos deram uma boa resposta. Houve um momento em que o Belenenses esboçou uma reação, fruto de alguma desconcentração nossa, mas depois voltámos a criar uma boa vantagem e a marcar vários golos em contra-ataque. Esta é uma semana em que se iniciam as segundas voltas e agora queremos retificar a imagem que deixámos em Montpellier. Foi um jogo menos conseguido da nossa parte e queremos dar uma boa resposta em nossa casa, perante os nossos adeptos”, afirmou Carlos Resende após o encontro.
O FC Porto volta a entrar em campo na próxima quinta-feira, às 19h45 (FC Porto TV/Porto Canal), no Dragão Arena, frente ao Montpellier HB, em jogo a contar para a 8.ª jornada do Grupo B da Liga dos Campeões.
FICHA DE JOGO
FC PORTO-BELENENSES, 38-25
Andebol 1, 12.ª jornada
19 de novembro de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Rui Sousa e Ivo Ribeiro
FC PORTO: Nikola Mitrevski e Diogo Rêma (g.r.); Pedro Valdés (1), André Sousa (3), David Fernández (2), Diogo Oliveira (3), Rui Silva (1), Daymaro Salina (1), Ignacio Plaza (3), Mamadou Diocou (2), Leonel Fernandes (2), António Areia (8), Nikolaj Læsø (11), Jesús Hurtado (1), Pedro Oliveira e Fábio Magalhães
Treinador: Carlos Resende
BELENENSES: João Moniz, Miguel Moreira e Rodrigo Gameiro (g.r.); Tomás Ferreira (4), Tiago Pereira, Sandro Darsania, João Alcântara, Luís Carvalho (3), Uros Markovic (6), Miguel Salgado (2), Diogo Domingos, Duarte Seixas (3), Patrick Jockel (1), Edvaldo Ferreira (2), Nélson Pina e Pedro Santana (4)
FC Porto foi a Braga bater o conjunto local por 3-2 na 9.ª jornada da Liga.
Foi na negra que o FC Porto prolongou a invencibilidade na presente temporada. Em Braga, na 9.ª jornada do campeonato, a equipa de voleibol da Invicta venceu por 3-2 e está assim no segundo posto da Liga com 23 pontos, menos um do que o Porto Vólei, que tem mais um jogo disputado.
A oitava vitória consecutiva no campeonato foi construída com muito trabalho árduo em Braga (3-2). O encontro arrancou com muito equilíbrio e o primeiro set foi decidido para lá dos 25 pontos a favor da equipa da casa (28-26). A resposta das atletas de Miguel Coelho não tardou e com um parcial claro de 25-19 foi reposto o empate (1-1). Sem dar tréguas, o Braga voltou a tentar estragar o registo invicto das azuis e brancas no terceiro e colocou-se a apenas um jogo de ser a primeira equipa em 2023/24 a travá-las (25-23), mas aí surgiu o estofo de campeãs que fez com que as portistas empatassem o encontro (25-21) e vencessem depois o decisivo quinto set (15-9).
O Fiães é o adversário que se segue. O encontro está marcado para as 18h30 deste domingo no Dragão Arena (Porto Canal/FC Porto TV).
FICHA DE JOGO
SC BRAGA-FC PORTO, 2-3
Liga Solverde, 1.ª fase, 9.ª jornada
18 de novembro de 2023
Arena SC Braga
Árbitros: Patrícia Gomes e Nuno Maia
SC BRAGA: Márcia Costa e Mariana Pinto (líberos); Karrington Jones, Madga Conceição, Eva Monteiro, Abby Spratt, Isabel Castro, Bruna Rosa, Alyssa Enneking, Mariana Lopes, Maria Coelho e Ana Novais
Treinador: José Barros
FC PORTO: Joana Resende e Bruna Guedes (líberos); Aline Delsin, Lauren Matthews, Lauren Page, Janaína Vieira, Victória Pinto, Taylor Sandbothe, Gabi Coelho, Maria Reis Lopes, Beatriz Moreira, Ana Monteiro e Kyra Holt
Dupla marcou seis dos dez golos portistas no triunfo frente aos Carvalhos (10-0), da 9.ª jornada do campeonato.
Contra um último classificado sem qualquer ponto somado, a pressão e responsabilidade estava inteiramente do lado portistas, mas isso em nada afetou uma prestação imaculada dos atletas de Ricardo Ares, que exerceram desde cedo uma pressão asfixiante sobre o adversário e venceram por 10-0 na 9.ª jornada do campeonato. Edu Lamas e Gonçalo Alves marcaram três golos cada um e tornaram-se protagonistas da maior goleada do FC Porto nesta edição da competição, que contou também com golos de Carlo Di Benedetto, de Hélder Nunes (2) e de Ezequiel Mena. Os portistas, que agora somam 21 pontos, subiram à liderança da liga, ainda que com mais um jogo do que o Sporting.
A goleada começou a ser construída aos oito minutos – após várias tentativas – por Edu Lamas. À direita, com potência e colocação, o espanhol atirou ao ângulo sem dar hipóteses a André Almeida. Gonçalo Alves não tardou em dobrar a vantagem e logo aos 10 minutos fez o 17.º golo no campeonato, mais um para reforçar o estatuto de melhor marcador da prova.
A pressão era imensa, quase como se o jogo se pautasse por um ataque continuado dos azuis e brancos, e Gonçalo Alves voltou a ser o elemento mais letal junto da baliza contrária (17m). Tentou bisar do lado direito, não conseguiu e, por isso, foi até ao lado esquerdo fazer o seu segundo golo no jogo. Edu Lamas não queria deixar o 77 fugir na lista de melhores marcadores do encontro pelo que, servido por Hélder Nunes, imprimiu toda a sua qualidade para encostar e também chegar ao par de remates certeiros (21m). Assim terminou a primeira parte, com um confortável 4-0 no placar.
A seriedade e a competência foram as palavras de ordem no regresso ao rinque para a etapa complementar. Logo ao segundo minuto de jogo, Edu Lamas tabelou com Gonçalo Alves e foi o primeiro a alcançar o hat-trick na conta pessoal (27m, 5-0). Bastaram mais 120 segundos para o Dragão Arena voltar a celebrar e desta feita de forma especial. Carlo Di Benedetto voltou a marcar para o campeonato após o regresso de lesão (29m) com a ajuda de um defesa, que desviou o seu remate e enganou o guardião oponente (6-0).
A competição saudável entre Edu Lamas e Gonçalo Alves havia de ser prolongada aos 32 minutos, quando, após falhar uma grande penalidade, o 77 rematou forte e cruzado à direita para chegar também ao terceiro golo da conta pessoal na partida (7-0, 32m). Hélder Nunes, habitué na arte de marcar golos, teve a sua oportunidade através de um penálti que o próprio sofreu. Mal o árbitro apitou, o 78 rematou e a bola só parou no fundo das redes (8-0, 37m).
Aos 42 minutos, o dono das bolas paradas do encontro voltou a brilhar. No livre direto resultante de um cartão azul mostrado a Tiago Belchior, Hélder Nunes fez o seu segundo golos da tarde frente a André Almeida e o nono do FC Porto. Foi também nesse contexto que, aos 47 minutos, Ezequiel Mena estabeleceu o 10-0 final no marcador.
“Tínhamos três objetivos: ter uma atitude muito boa, conseguir pontos na luta pela fase regular e o goal average. A diferença de golos pode ser vital. O jogo foi o que prevíamos, uma defesa muito fechada e nós a tentar que não chegassem à nossa baliza. Não foi um jogo perfeito da nossa parte, mas conseguimos que não nos marcassem. O importante é trabalhar bem e manter esta atitude, é assim que temos de ir a Tomar para defrontar uma das equipas fortes do campeonato. Hoje notou-se um pouco que foi uma semana carregada de trabalho física e vamos agora descansar para irmos na máxima força a Tomar”, salientou Ricardo Ares após o final do duelo.
Segue-se uma sempre difícil deslocação a Tomar no próximo sábado (18h00, Porto Canal/FC Porto TV).
FICHA DE JOGO
FC PORTO-CARVALHOS, 10-0
Campeonato Nacional, 9.ª jornada
18 de novembro de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Paulo Almeida e Miguel Matos
FC PORTO: Xavier Malián (g.r.), Edu Lamas, Hélder Nunes, Rafa e Gonçalo Alves (cap.)
Suplentes: Leonardo Pais (g.r.), Telmo Pinto, Ezequiel Mena, Diogo Barata e Carlo Di Benedetto
Treinador: Ricardo Ares
CARVALHOS: André Almeida (g.r.) (cap.), Rúben Sousa, Pedro Cunha, Xavier Pinho e Ricardo Fale
Suplentes: Gustavo Carvalho (g.r.), Tiago Belchior, José Santos, Albano Caruso e João Coelho
«GOLO DE RUI SILVA EM DESTAQUE NA 7.ª RONDA DA CHAMPIONS
17 DE NOVEMBRO DE 2023 19:26
Central foi o segundo melhor marcador da equipa na derrota em Montpellier (35-24).
Um dos três golos que Rui Silva marcou na derrota portista em Montpellier (35-24), na 7.ª jornada da Liga dos Campeões, foi eleito o quarto melhor da semana na análise da Federação Europeia.
Jovem avançado de 14 anos cumpre a segunda época de Dragão ao peito.
Hildebrando Cardoso assinou contrato de formação com o FC Porto e vai continuar a vestir de azul e branco. O jovem avançado de apenas 14 anos começou por representar o Panther Force, mas tornou-se Dragão em 2022/23 e cumpre atualmente a segunda temporada no clube. Em 2023/24, Hildebrando Cardoso já realizou sete jogos pela equipa de Sub-15 no Campeonato Nacional de Juniores C, nos quais apontou quatro golos.
Lar, doce lar
“Já conhecia muita gente aqui e fui muito bem-recebido desde o primeiro dia. Aqui sinto-me em casa.”
Feliz e orgulhoso pela renovação
“Sinto-me feliz por esta renovação e orgulhoso também, pois significa que tenho feito bem o meu trabalho. Chegar ao FC Porto foi incrível para mim e quero muito ficar aqui.”
A experiência nos Sub-15
“Tenho desfrutado muito e tenho feito os meus golos. Procuro ajudar ao máximo a equipa em tudo o que for preciso. Trabalho muito para a equipa e o importante é ganhar.”
FC Porto manteve o pleno de triunfos no campeonato ao bater o Imortal, por 93-67, no Dragão Arena.
O FC Porto recebeu e venceu nesta sexta-feira o Imortal (93-67), no Dragão Arena, em jogo referente à 7.ª jornada da Liga Portuguesa de Basquetebol. Com este resultado, os azuis e brancos passam a somar 10 pontos, menos dois do que o líder Sporting, que tem mais um encontro disputado.
Os minutos iniciais foram um tanto ao quanto confusos, mas a partir do momento em que afinou a pontaria, o FC Porto começou a distanciar-se do Imortal e chegou ao intervalo a vencer por 46-33, muito por culpa da inspiração de Anthony Barber (18 pontos). O terceiro período foi de tal forma desequilibrado que embalou definitivamente os azuis e brancos para mais uma vitória, na qual se evidenciaram Anthony Barber (23 pontos), Cleveland Melvin (17 pontos) e Aaron Harrison (12 pontos).
“O que falámos desde que chegámos era que tínhamos de reagir à derrota na Dinamarca. Se queremos acreditar que podemos lutar por títulos, temos de saber reagir a momentos menos bons. Os jogadores estão de parabéns pela forma séria como encararam o jogo desde o início. Agora temos um jogo muito importante na Turquia e vamos dar tudo para continuarmos nas competições europeias”, afirmou o treinador Fernando Sá após a partida.
O FC Porto volta a entrar em campo na próxima quarta-feira, às 16h00 (FC Porto TV/Porto Canal), no Muradiye Sports Hall, frente ao Manisa, em jogo a contar para a 6.ª e última jornada do Grupo E da FIBA Europe Cup.
FICHA DE JOGO
FC PORTO-IMORTAL, 93-67
Liga Portuguesa de Basquetebol, 7.ª jornada
17 de novembro de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Diogo Martins, Pedro Rodrigues e Paulo Pereira
FC PORTO: Anthony Barber (23), Charlon Kloof (7), Aaron Harrison (12), Cleveland Melvin (17) e Keven Gomes (8)
Suplentes: Miguel Maria, João Guerreiro (4), Miguel Queiroz (6), Tanner Omlid (4), Luís Silva (5) e Nuno Sá (7)
Treinador: Fernando Sá
IMORTAL: Trevond Barnes (16), André Silva (3), Fábio Lima (11), Ryan Weber (10) e Jackson Stormo (14)
Suplentes: Miguel Baker, Tiago Coelho, Pedro Santos, Jason Catarino, Derek Jackson Jr (4), Pedro Machado e Salvador Victo (9)
«“Ave mais perigosa do mundo” avistada a emergir do oceano na Austrália
A ave, um casuar, tem pés com garras que podem matar uma pessoa. O animal está em risco de extinção.
A praia na Baía de Bingil, na costa leste da Austrália, tiveram um visitante inesperado no Dia das Bruxas. Inicialmente, os banhistas avistaram uma forma escura e incomum a esbracejar na água e pensaram ser uma barbatana de tubarão ou talvez uma tartaruga.
Mas a forma revelou ser um casuar, conhecido como a ave mais perigosa do mundo. Este avistamento raro, relatado ao Departamento de Ambiente e Ciência de Queensland em 31 de outubro, atraiu bastante atenção desde então.
Os casuares são reconhecidos pela sua aparência pré-histórica e pernas poderosas com pés garrados, capazes de causar danos graves. Geralmente são cautelosos em relação aos humanos e pouco provável que ataquem, a menos que sejam provocados.
Juntamente com as avestruzes, estão entre as poucas espécies de pássaros conhecidas por terem causado mortes humanas através de ataques físicos. Um estudo de 2006 no Journal of Zoology analisou 221 ataques de casuar, dos quais 150 foram contra humanos. A maioria dos ataques ocorreu quando os humanos tentaram alimentar os pássaros, uma prática fortemente desencorajada.
A aparição do casuar do sul (Casuarius casuarius johnsonii) na água foi inesperada, já que muitas pessoas desconhecem que estas aves podem nadar. Estes animais são conhecidos por entrarem na água para atravessar rios ou fugir de ameaças como cães domésticos ou disputas territoriais, explicou o oficial de vida selvagem Stephen Clough do Serviço de Parques e Vida Selvagem de Queensland (QPWS).
“Não sabemos quanto tempo este animal esteve na água ou porque é que foi nadar, mas as imagens são impressionantes“, considera.
O casuar estava a nadar a cerca de 200 metros da costa, conforme relatos de Nikita McDowell, anfitriã do acampamento de Bingil Bay. “Corri e esperei o casuar emergir do oceano, e ele devia estar exausto, pois ficou parado na sombra debaixo de uma árvore com as pernas a tremer durante cerca de meia hora”, disse McDowell.
“Talvez tenha entrado no oceano ao redor do sul de Mission Beach e tenha sido apanhado pela corrente e levado até à Baía de Bingil”, acrescentou.
A Baía de Bingil, ao norte de Mission Beach no norte tropical de Queensland, faz parte da “Costa dos Casuares”. Os proprietários tradicionais, o povo Djiru, têm grande estima pelo casuar, conhecido como goondoi. O pássaro desempenha um papel crucial na ecologia da floresta tropical, ajudando na propagação de várias espécies de árvores, explica o Science Alert.
No entanto, a população de casuares está em perigo, com apenas cerca de 4000 restantes em Queensland. Os atropelamentos e ataques de cães são as suas principais ameaças.
Em encontros com casuares, é aconselhado recuar lentamente e usar itens como mochilas como barreira. O avistamento serve como um lembrete da importância de proteger e conservar esta espécie, bem como das surpreendentes habilidades destes pássaros, como nadar.
Distribuidora lesionou-se gravemente, mas vai continuar a vestir de azul e branco.
Eliana Durão prolongou o vínculo que a liga ao FC Porto e renovou por uma temporada, até 2025. Anunciada como o primeiro reforço da equipa de voleibol feminino na antecâmara de 2023/24, Eliana Durão vinha sendo um dos destaques do coletivo comandado por Miguel Coelho, mas na mais recente viagem à Bélgica para a Taça CEV, a distribuidora fez uma rotura do ligamento cruzado do joelho esquerdo.
Para Jorge Nuno Pinto da Costa, “o voleibol do FC Porto é realmente uma grande família”, por isso, “quando algum membro da família tem um azar, a família toda reúne-se à volta desse elemento”. “O facto de a Lila estar incapacitada de dar o seu contributo à equipa nos próximos tempos, não invalida que continuemos a confiar nela, que continuemos a querer que ela faça parte da nossa família e que esteja junto das suas companheiras a lutar para conseguir vitórias”, acrescentou o líder portista.
Eliana Durão, que confessou estar a viver “um dia absolutamente único”, mostrou-se grata por sentir que “estão todos de mão dada comigo” e que “ninguém me deixa cair”. “Já que isto teve de acontecer, ainda bem que aconteceu aqui, pois estou rodeada dos melhores. O FC Porto é realmente uma família e sinto isso mais do que nunca num momento difícil para mim. É algo que me dá ainda mais força para a minha recuperação”, finalizou a voleibolista que trocou o Benfica pelo FC Porto no verão passado.
Jorge Nuno Pinto da Costa
“O FC Porto é uma grande família e o voleibol do FC Porto é realmente uma grande família. Quando algum membro da família tem um azar, a família toda reúne-se à volta desse elemento. Naturalmente, o facto de a Lila estar incapacitada de dar o seu contributo à equipa nos próximos tempos, não invalida que continuemos a confiar nela, que continuemos a querer que ela faça parte da nossa família e que esteja junto das suas companheiras a lutar para conseguir vitórias. Por isso, entendi que esta é uma garantia para a Lila, que ainda assim não precisava, pois já conhece o FC Porto. É um apoio que damos a um membro muito querido da nossa família do voleibol. Vi com muita felicidade o apoio que os nossos adeptos lhe deram após o jogo europeu no Dragão Arena.”
Eliana Durão
“É um dia absolutamente único para mim, sobretudo depois de um momento tão difícil como foi esta lesão. Sentir que estão todos de mão dada comigo e que ninguém me deixa cair é realmente muito importante para qualquer atleta. Estando num momento desportivo tão feliz e estando a viver um momento tão incrível aqui, quererem que renove depois desta lesão, é muito especial e mostra a alma do FC Porto. Guardo tudo isto com muito carinho, tal como a grande onda de amor que tenho recebido de toda a gente depois da lesão. Foi algo que me abraçou o coração e fez-me ver que estou no sítio certo. Já que isto teve de acontecer, ainda bem que aconteceu aqui, pois estou rodeada dos melhores. O FC Porto é realmente uma família e sinto isso mais do que nunca num momento difícil para mim. É algo que me dá ainda mais força para a minha recuperação.”» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20231117-pt-eliana-durao-renova-ate-2025
Estádio do Dragão abriu portas no dia 16 de novembro de 2003.
O tempo voa e o Dragão também. O estádio mais bonito e vitorioso do país, uma referência planetária em ambos os aspetos, comemora 20 anos esta quinta-feira, data do aniversário do jogo entre FC Porto e Barcelona em que os visitados venceram e os visitantes apresentaram ao mundo do futebol um tal Lionel Messi.
Duas décadas não são uma eternidade, principalmente para uma obra que moveu 1,35 milhões de metros cúbicos de terra e pedra, mas são tempo mais do que suficiente para elevar a cidade Invicta ao patamar de Paris, Barcelona ou Munique e fazer do Estádio do Dragão um dos locais onde mais títulos se conquistaram: 32, contra 34 do Parque dos Príncipes (PSG) e 37 do Camp Nou (Barcelona) e da Allianz Arena (Bayern).
Uma Liga dos Campeões, uma Taça Intercontinental, uma Liga Europa, onze campeonatos, sete Taças de Portugal, dez Supertaças e uma Taça da Liga compõem o palmarés do maior anfiteatro do Norte de Portugal.
Em cima daqueles 89 mil metros cúbicos de betão já se festejaram vitórias europeias e mundiais, um Tetra e um Tri, tocaram os Rolling Stones e os Coldplay, decidiram-se finais da Champions e da Liga das Nações e quase 16 milhões de espetadores assistiram aos jogos do FC Porto.
Muitos portistas terão dificuldade em eleger o melhor momento ali vivido, outros nem tanto, Jorge Nuno Pinto da Costa optou pelo jogo do título em plena pandemia, contra o Sporting, e Sérgio Conceição pelo da consagração diante do Feirense, em 2018. Certo é que não faltam momentos dourados.
O bis de McCarthy ao Manchester United que abriu caminho rumo a Gelsenkirchen, o golo de Kelvin ao minuto 92, os 5-0 ao Benfica em 2010, a goleada ao Villarreal no ano seguinte, os triunfos sobre o Chelsea de Mourinho, o Arsenal de Wenger, o Bayern de Guardiola, a reviravolta no prolongamento frente à Roma... difícil é escolher entre os 478 jogos, 365 vitórias e 1.052 golos.
Derlei assinou o primeiro na noite da inauguração, Maniche abriu a contagem oficial meses depois, Otávio marcou o mais rápido no passado 28 de dezembro (23 segundos), Evanilson o mais tardio em maio último (124 minutos), o quarentão Pepe atingiu o estatuto de goleador mais experiente na receção ao Antuérpia, Fábio Silva já era o mais jovem (17 anos) e Falcao o autor do (único) póquer que afundou o submarino amarelo.
Sérgio Conceição é habitué no banco da casa (163 jogos), Helton o atleta com mais presenças (159), Jackson Martínez o grande artilheiro (49 golos), Alex Telles o melhor assistente (41), o Marítimo e o Rio Ave as maiores presas (50), a baliza Sul o alvo predileto (557) e o minuto 78 o momento preferido para o FC Porto marcar (18).
«Um lago no Havai tornou-se cor de rosa nas últimas semanas
A seca extrema está a levar ao aumento da salinidade do lago, o que explica o seu tom cor de rosa choque.
O lago no Refúgio Nacional de Vida Selvagem de Kealia Pond, em Maui, no Havai, transformou-se num cenário que parece saído do filme da Barbie.
Desde pelo menos 30 de outubro, a água do lago adquiriu uma tonalidade rosa choque impressionante, um fenómeno raro resultante do aumento significativo da concentração de sal devido a uma seca extrema.
Esta mudança foi confirmada pelas amostras de água analisadas pela Universidade do Havai, indicando a presença de halobactérias, um tipo de organismo extremófilo conhecido por prosperar em ambientes de alta salinidade.
As halobactérias são organismos unicelulares adaptados a uma elevada salinidade, frequentemente encontrados em locais como o Grande Lago Salgado e o Mar Morto. A sua capacidade de sobreviver em condições onde a salinidade da água é o dobro da do mar levou à sua classificação como extremófilos. O Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA destacou esta notável capacidade de sobrevivência.
O lago de Kealia, cujo nome se traduz por “cristalização de sal”, viu os seus níveis de salinidade subirem bem acima do normal devido à seca severa em Maui. Toda a ilha está a lutar contra condições de seca severa, com a área em torno do refúgio de Kealia Pond a sofrer o que é classificado como uma seca extrema, a segunda pior categoria na escala do Monitor de Secas dos EUA, escreve a CNN.
Contribuindo para este aumento da salinidade está a reduzida entrada de água doce do rio Waikapu, que normalmente flui das Montanhas de Maui Ocidental para o lago. O próprio rio é afetado pelas condições extremas de seca, levando a maiores concentrações de sal e criando um ambiente favorável para a proliferação das vibrantes halobactérias.
Esta mudança ambiental faz parte de um padrão mais amplo que afeta o Condado de Maui, com aproximadamente 90% da área, incluindo ilhas vizinhas, a sofrer de seca severa. A situação foi exacerbada por um incêndio mortal em Lahaina em agosto.
À medida que os cientistas continuam a estudar os impactos da crise climática em regiões como o Havai, há uma preocupação crescente de que as condições de seca se agravem com o aumento das temperaturas globais, mesmo em áreas tipicamente tropicais.