«Cães choram de alegria quando se reencontram com os donos
Cientistas mediram a quantidade de lágrimas produzidas por um cão depois de se reencontrar com o dono e concluíram que estes animais de estimação também produzem lágrimas em situações de alegria, refere um estudo divulgado esta segunda-feira.
Para os investigadores, aos abanares de cauda, saltos e lambidelas, comportamentos que os donos de cães experienciam regularmente quando se reencontram com o seu animal de estimação após um longo período de separação, junta-se à lista um sinal mais discreto: as lágrimas.
“Nunca ouvimos falar de animais a derramarem lágrimas em situações alegres, como ao reunir-se com o seu dono”, salientou um dos autores do trabalho, Takefumi Kikusui, da Universidade de Azabu, no Japão, que defendeu que o estudo é “o primeiro no mundo” sobre este tema.
Os cientistas mediram as quantidades de lágrimas produzidas utilizando um teste amplamente conhecido, de Schirmer, que consiste numa tira colocada sob a pálpebra, segundo o estudo publicado na revista Current Biology.
Como ponto de comparação foi estabelecido um nível base elevado de lágrimas quando o cão estava no seu ambiente habitual, na presença do seu dono.
Após entre cinco a sete horas de separação, a quantidade de lágrimas aumentou “significativamente” cinco minutos após o reencontro do cão com o dono.
O volume de lágrimas também foi maior quando o cão se reencontrou com seu dono, em vez de outra pessoa.
Para os investigadores, esta produção lacrimal está ligada à presença da ocitocina, apelidada como a “hormona do amor”.
Os cientistas procuraram também perceber qual o papel prático que estas reações podiam desempenhar.
Para isso, os donos dos animais tiveram de classificar fotos do seu cão, indicando o quanto as imagens os faziam querer cuidar destes.
“É possível que cães que mostram olhos enevoados durante as suas interações com o seu dono levem este a cuidar mais deles”, defendeu Takefumi Kikusui.
Em humanos, bebés a chorar fazem com que os pais prestem mais atenção a estes, lembraram ainda os investigadores.
Os cães, domesticados como nenhum outro animal, desenvolveram habilidades específicas de comunicação ao longo do tempo.
Está demonstrado que o contacto visual desempenha um papel na formação da relação entre um cão e o seu treinador.
Os investigadores pretendem estudar agora se os cães também produzem lágrimas quando se reencontram com outros animais da sua espécie.
«Sequestrou autocarro com crianças e enterrou-as vivas. Está em liberdade condicional
Foi concedida liberdade condicional a um homem que em 1976 sequestrou um autocarro cheio de crianças e enterrou-as vivas.
Em 1976, Frederick Woods sequestrou um autocarro escolar com 26 crianças e um motorista, e enterrou-os vivos. O norte-americano tinha, na altura, 24 anos. Agora, aos 70 anos de idade, foi-lhe concedida liberdade condicional.
O incidente aconteceu no norte da Califórnia, onde Woods e outros dois cúmplices, os irmãos Richard e James Schoenfeld, sequestraram as crianças e o motorista do autocarro em Chowchilla, uma cidade a sudeste de São Francisco.
Os reféns foram depois levados para Livermore, onde foram enterrados vivos. Woods e os irmãos exigiram 5 milhões de euros ao Conselho Estatal de Educação. As crianças, de 5 a 14 anos, e o motorista conseguiram escavar a saída após 16 horas, conta o USA Today.
Em março deste ano, Woods foi aprovado para liberdade condicional depois de anteriormente lhe ter sido negada por 17 vezes. Woods teve o apoio de dois sobreviventes do sequestro.
“Acredito que você já cumpriu pena suficiente pelo crime que cometeu”, disse o sobrevivente Larry Park, que apoiou a libertação de Woods juntamente com Rebecca Reynolds Dailey. Todavia, Park pediu que Woods considere fazer tratamento devido ao seu possível “vício de dinheiro”.
Richard Schoenfeld foi libertado em 2012 após uma ordem do tribunal e o seu irmão James foi libertado em liberdade condicional em 2015.
“Tenho empatia pelas vítimas que não tive na altura”, disse Woods em março. “Eu tive uma mudança de carácter desde então”.
Como Woods cometeu o crime quando era jovem, enquadra-se numa lei da Califórnia que exige que seja dado mais peso à libertação de prisioneiros que foram condenados durante a sua juventude, mas que agora são idosos e cumpriram longas penas de prisão.» in https://zap.aeiou.pt/sequestrou-criancas-liberdade-condicional-494123
O ar extremamente seco e gelado transforma quase instantaneamente a névoa de humidade que sai das bocas e narizes em minúsculos cristais de gelo cintilantes.
Debaixo do pico do Zeppelinfjellet, uma montanha de 556 metros na península Brøggerhalvøya, na costa da ilha de Spitsbergen, em Svalbard, o arquipélago norueguês no Oceano Ártico, fica a cidade de Ny-Ålesund, um pequeno povoado com uma população de 45 habitantes em pleno inverno e até 150 no auge do verão.
É o agrupamento de moradias permanentes mais ao norte do mundo, situado a cerca de 1231 km do Polo Norte. Com a montanha a erguer-se de um lado, e um fiorde do outro, é um lugar de tirar o fôlego.
É talvez também um dos melhores lugares do planeta para respirar — longe das principais fontes de poluição no ambiente quase intacto do Ártico, o ar aqui é puríssimo.
Os moradores da cidade são em grande parte cientistas que vêm até aqui justamente por este motivo.
Em 1989, uma estação de pesquisa foi construída no Zeppelinfjellet, a uma altitude de 472 metros, para ajudar os investigadores a monitorizar a poluição atmosférica.
Mais recentemente, o Observatório Zeppelin, como a estação de pesquisa é chamada, tornou-se um local crucial para medir os níveis de gases de efeito estufa que estão a impulsionar as alterações climáticas.
Mudanças à vista?
Mas também há sinais de que a qualidade do ar aqui pode estar a mudar.
Às vezes, correntes atmosféricas levam ar da Europa e da América do Norte para esta parte de Svalbard, trazendo consigo a poluição destas regiões.
Não só os investigadores estão a ver os níveis de certos poluentes aumentar, como também há sinais de novos tipos de poluição a ser trazidos pelo vento que preocupam os cientistas.
“O Observatório Zeppelin está localizado num ambiente remoto e intacto, longe das principais fontes de poluição”, diz Ove Hermansen, cientista sénior do Observatório Zeppelin e do Instituto Norueguês de Pesquisa do Ar.
“Se se consegue medir estes gases aqui, já se sabe que têm uma prevalência global. Este é um bom local para estudar as mudanças na atmosfera.”
A pesquisa em Ny-Ålesund é parte crucial de um esforço internacional para mapear o impacto da humanidade na atmosfera. As medições que fazem ajudam a “detetar a linha de base da poluição e calcular a tendência global ao longo do tempo”, explica Hermansen.
Cinco dias por semana, um funcionário do Instituto Polar Norueguês sobe de teleférico até o observatório, onde realiza a manutenção, recolhe amostras do ar e troca os filtros do equipamento.
Devido à sua localização remota e altitude acima das camadas atmosféricas que podem capturar a pouca poluição produzida localmente pela cidade, o Observatório Zeppelin é o lugar ideal para ajudar a consolidar um panorama do que está a acontecer na atmosfera da Terra.
Os sensores do observatório medem não apenas gases de efeito estufa, como também componentes clorados, como CFCs, metais pesados transportados pelo ar, poluentes organofosforados, como pesticidas, e poluição normalmente associada à queima de combustíveis fósseis, como óxido de nitrogénio, dióxido de enxofre e partículas como fuligem.
Os dados recolhidos são então adicionados a medições feitas noutros lugares por uma rede internacional de estações para criar um “panorama” global de gases atmosféricos, aerossóis e partículas na atmosfera, oferecendo uma referência a partir da qual a poluição é medida.
“A monitorização aqui no observatório abrange uma grande variedade de questões”, diz Hermansen, que trabalha no Observatório Zeppelin há duas décadas.
“As toxinas ambientais são particularmente interessantes pelos seus efeitos biológicos e pelo estado do ambiente ártico, enquanto as medições de gases de efeito estufa e aerossóis são especialmente importantes num contexto global pelo seu impacto nas alterações climáticas.”
Mas o Observatório Zeppelin também pode fornecer um alerta antecipado das mudanças que estão a acontecer na atmosfera.
Sinais de Fukushima
Os níveis de metano no ar ao redor do Zeppelin, por exemplo, têm aumentado desde aproximadamente 2005 — e atingiram níveis recordes em 2019.
Há agora uma preocupação crescente de que os níveis de emissões de metano causadas pelo homem estão a ameaçar as tentativas de limitar o aquecimento global a um aumento de temperatura de 1,5°C.
Dez dias após o acidente do reator nuclear de Fukushima em 2011, radionuclídeos foram detetados na atmosfera em Zeppelinfjellet. Isso mostrou que estas partículas radioativas estavam a ser transportadas por milhares de quilómetros pela atmosfera em apenas alguns dias.
Os pesquisadores do Zeppelin também observaram picos nos níveis de sulfato, partículas e metais, como níquel e vanádio, no ar ao redor de Ny-Ålesund durante os meses de verão devido ao crescente número de navios de cruzeiro que visitam a área.
Também detetaram altas concentrações de partículas “envelhecidas” entre março e maio de cada ano, já que os padrões climáticos carregam poluição de outras partes da Europa e da Ásia.
À medida que a fuligem se move pela atmosfera, por exemplo, sofre uma reação química que torna as partículas mais reativas e aumenta a sua toxicidade.
Fundições industriais na península de Kola, na Rússia, também produzem picos ocasionais de metais como níquel, cobre, zinco e cobalto no ar, quando o vento sopra na direção errada durante o inverno e a primavera.
Mas nem tudo são más notícias
Também observaram a redução de níveis de metais pesados, como chumbo e mercúrio, em grande parte devido ao endurecimento das regras sobre a queima de resíduos e na indústria.
Esforços para reduzir o uso de pesticidas organofosforados — que podem ser levados pelo ar quando são pulverizados nos campos — também provocaram um declínio gradual na quantidade destes produtos químicos detetada na atmosfera ao redor do Ártico.
Mais recentemente, os cientistas notaram níveis crescentes de microplásticos em amostras de neve de regiões remotas do Ártico, sugerindo que podem ter sido transportados até lá pelo ar.
No entanto, embora essas “intromissões” de outras partes do mundo contaminem de vez em quando o ar neste recanto do Ártico, permanece muito distante da pior poluição que os humanos liberam na atmosfera.
Desligados do mundo
Há apenas dois voos semanais para a cidade de Longyearbyen, em Svalbard, que são feitos em um avião a hélice.
A cidade em si é composta por cerca de 30 construções semelhantes a cabanas com nomes de grandes centros urbanos globais: Amesterdão, Londres, México, Itália — para citar alguns. Servem como um lembrete da necessidade de relações diplomáticas neste lugar distante do alvoroço das aglomerações.
Outras formas de conectividade, no entanto, estão disponíveis de forma menos imediata — todos os telemóveis e Wi-Fi devem ser desligados.
A cidade é uma zona livre de rádio na tentativa de manter as ondas de rádio na área o mais silenciosas possível, e é necessária uma permissão especial para os investigadores que desejam operar quaisquer equipamentos que usem transmissões de rádio.
Temperaturas a subir
O clima extremo é um risco para todos aqueles que vivem e trabalham aqui. As temperaturas ficam muitas vezes abaixo de zero, e a mais fria já registada foi de -37,2 °C no inverno.
Em março deste ano, as temperaturas bateram um recorde de 5,5 °C para o mês. O recorde anterior era de 5,0 °C, registado em 1976. Depois das 16h30, quando termina o trabalho, a pequena comunidade tende a recolher-se dentro de casa.
Estar desprovido de comunicação instantânea e contacto através de telemóveis significa que tem de se combinar previamente qualquer tipo de socialização.
A cantina da cidade é o único lugar onde as pessoas se encontram espontaneamente para socializar durante o almoço e jantar, trocando histórias sobre a aurora boreal e a vida selvagem que encontraram.
Muitas dessas histórias partilhadas atestam as mudanças que estão a acontecer neste remoto ecossistema do Ártico.
Leif-Arild Hahjem, que trabalhou por muitos anos em Ny-Ålesund como engenheiro do Instituto Polar Norueguês, está na região desde 1984 e observou mudanças dramáticas na paisagem circundante.
“O fiorde próximo ao assentamento estava congelado naquela época, podia ir-se até lá com uma moto de neve, mas desde 2006/2007 que já não está congelado”, conta. “O povoamento é cercado por muitas massas de gelo que estão a ficar menores, e a maior parte disso deve-se ao aumento das temperaturas.”
Rune Jensen, chefe do Instituto Polar Norueguês em Ny-Ålesund, acrescenta, com alguma tristeza, que na década de 1980 uma área conhecida como Blomstrandhalvoya, perto de Ny-Ålesund, ainda era considerada uma península — mas como o gelo recuou ao longo da última uma década mais ou menos, virou uma ilha, isolada do continente.
“Hoje, sentimos os efeitos de um Ártico mais quente em várias áreas”, diz.
“Por exemplo, o aumento do fluxo de água mais quente do Atlântico que altera todo o ecossistema no fiorde nos arredores de Ny-Ålesund. Afeta até os ursos polares, que são forçados a adaptar a sua dieta. Anteriormente, costumavam capturar focas-aneladas no gelo marinho. Agora vemos um grande aumento no número de ursos polares a alimentarem-se de ovos de ninhos de aves marinhas e a capturar focas da terra.”
No céu e na paisagem, os moradores de Ny-Ålesund estão a testemunhar as marcas deixadas pelo nosso mundo em mudança.
«RELÂMPAGO GOLEADOR ATINGE A OLIVEIRENSE NO OLIVAL
21 DE AGOSTO DE 2022 17:43
Golos de Abraham Marcus e de Gonçalo Borges em menos de dois minutos ditaram a vitória do FC Porto B (2-0).
O FC Porto B voltou a vencer na Segunda Liga. No Olival, os Dragões derrotaram a Oliveirense por 2-0 com dois golos marcados na compensação da primeira parte, que traduziram o domínio nos 45 minutos inaugurais.
Desde o primeiro minuto, os azuis e brancos mostraram-se pressionaram e recuperaram a posse de bola em zonas adiantadas do terreno. Com o domínio portista no jogo, Wendel Silva dispôs da primeira ocasião de perigo aos 25 minutos: desmarcado em profundidade por João Marcelo, o avançado atirou com estrondo para uma defesa de Ricardo Ribeiro.
Os últimos minutos do primeiro tempo foram muito proveitosos para o FC Porto B. Após empurrarem, sem sucesso, a Oliveirense para o seu meio-campo, foi já em tempo de compensação que João Mendes, sozinho à esquerda, cruzou para o coração da área onde apareceu Abraham Marcus a desviar de primeira para o fundo da baliza. Nem um minuto passou e os adeptos presentes no Olival voltaram a festejar. Gonçalo Borges, numa jogada individual, arrancou pela esquerda, fletiu para o meio e rematou colocado ao primeiro poste, sem qualquer hipótese para Ricardo Ribeiro.
Os Dragões controlaram o resultado no segundo tempo, mas a Oliveirense foi naturalmente atrás do resultado. Aos 65 minutos, os visitantes enviaram mesmo uma bola ao poste da baliza defendida por Francisco Meixedo e o esférico ainda ficou jogável junto à linha de golo, mas a defensiva portista conseguiu aliviar o perigo.
Até ao final do encontro, só Wendel Silva colocou a bola no fundo das redes da Oliveirense, mas em fora de jogo, pelo que o resultado que se registava ao intervalo perdurou até final. A seis minutos dos 90 minutos, o banco azul e branco queixou-se ainda da falta de critério do árbitro que, na sequência de uma cotovelada de João Martins em Sidnei Tavares, deu amarelo ao portista e não sancionou o infrator.
“Fizemos mais um bom jogo na sequência do que temos feito. Uma excelente primeira parte em que poderíamos ter dilatado mais o marcador. Na segunda parte, sabíamos que eles iam tentar de todas as maneiras marcar um golo cedo, mas soubemos tapar os espaços, mantivemos a baliza a zeros e, em ataque rápido, podíamos ter marcado também. Os jogadores estão a gostar de jogar, estão motivados e o nosso objetivo é fazê-los crescer sob vitórias. Eu tento arranjar esse equilíbrio porque é o mais importante neste clube. O Nilton Varela e o Luís Mota são dois jogadores que têm de dar o máximo porque aqui a exigência é enorme e quero que cresçam para que nos possam ajudar”, afirmou António Folha no final da partida.
Na quarta jornada da Segunda Liga, os “bês” portistas deslocam-se a Leiria, casa emprestada do Estrela da Amadora (domingo, 15h30, Sport TV).
FICHA DE JOGO
FC PORTO B-OLIVEIRENSE, 2-0
Liga Portugal 2, 3.ª jornada
21 de agosto de 2022
Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival
Árbitro: Anzhony Rodrigues
Assistentes: Alexandre Ferreira e João Martins
Quarto árbitro: Inácio Pereira
FC PORTO B: Francisco Meixedo; Rodrigo Conceição, Zé Pedro, João Marcelo, João Mendes, Samba Koné, Bernardo Folha, Vasco Sousa, Abraham Marcus, Gonçalo Borges e Wendel Silva
Substituições: Bernardo Folha por Sidnei Tavares (45m), Vasco Sousa por Varela (65m), Samba Koné por Rodrigo Fernandes, Gonçalo Borges por Nilton Varela e Abraham Marcus por Umaro Candé (88m)
Não utilizados: Gonçalo Ribeiro; Romain Correia, Rui Monteiro e Luís Mota
Treinador: António Folha
OLIVEIRENSE: Ricardo Ribeiro; Pimenta, Pedro Marques, Iago Reis, Rodrigo Borges, Zé Pedro, Duarte, Ibrahima, Filipe Alves, Lessinho e Michel
Substituições: Zé Pedro por Miguel Pereira (45m), Duarte por Serginho (45m), Filipe Alves por Pisco (45m), Ibrahima por Zé Leite (64m) e Michel por Obi (72m)
Não utilizados: Nuno Silva, Marcelo Marques, Maga e Kazu
Treinador: Gonçalo Pereira
Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Abraham Marcus (45m) e Gonçalo Borges (45m)
FC Porto venceu o Boavista (1-0) na segunda jornada da 1.ª fase do campeonato.
A equipa de Sub-15 do FC Porto venceu o dérbi da Invicta (1-0) da segunda jornada da Série B da 1.ª fase do Campeonato Nacional de Juniores C. Frente ao Boavista, Tomás Peixoto assinou o único golo do encontro aos 39 minutos.
Os Sub-15 portistas, orientados por José Violante, alinharam com Santiago Ferreira, Rafael Magalhães (João Pinto, 55m), Salvador Gomes, Martim Chelmik, José Afonso (Guilherme Carvalho, 50m), Gonçalo Oliveira (Tiago Campos, 17m), João Abreu, Duarte Cunha, Bernardo Lima, Tomás Peixoto (Mateus Mide, 40m) e João Pereira (Yoan Pereira, 55m).
«ANGÉLICA ANDRÉ ALCANÇA O BRONZE NOS 10 KM DE ÁGUAS ABERTAS
21 DE AGOSTO DE 2022 11:55
A marca, atingida em Roma, no Europeu, é inédita na natação portista.
Depois do 4.º lugar arrecadado este sábado nos 5 quilómetros de Águas Abertas, Angélica André conquistou hoje o bronze nos 10 quilómetros, na que foi mais uma prova disputada sobre a meta.
FC Porto venceu o Sporting por 3-0 no Estádio do Dragão.
Depois do triplete de títulos nacionais, o FC Porto aplicou um triplete de golos no clássico frente ao Sporting (3-0). Evanilson, Uribe e Galeno foram os protagonistas dos momentos mais altos de uma noite que terminou com o selo “40 anos disto”.
O primeiro momento forte do clássico no Dragão foi vivido ao sétimo minuto de jogo quando, em todo o estádio, se entoou o nome de Carlos Secretário, antigo jogador do clube que está hospitalizado.
O Sporting até teve nos pés a primeira ocasião de perigo, um remate de Morita que bateu no poste esquerdo da baliza de Diogo Costa, mas foram dos lisboetas também os principais lances polémicos da primeira parte: aos 6 minutos, Neto – que até veria o primeiro cartão amarelo aos 40 – acertou em cheio com os pitons no tornozelo de Otávio, mas o árbitro optou por assinalar lançamento lateral e não sancionou o central. Aos 16 minutos, Ugarte levantou a perna e deu com a sola na canela de Otávio. Nuno Almeida deu amarelo ao médio uruguaio, mas a cor do cartão poderia e deveria ter sido bem diferente.
A quatro minutos do final da etapa inaugural, João Mário, numa das suas habituais investidas pelo corredor direito, cruzou para o espaço entre Adán e a defensiva adversária. O guarda-redes espanhol largou o esférico, que bateu em Taremi e sobrou para Evanilson. De baliza aberta, o 30 portista só teve de encostar para delírio dos cerca de 50 mil adeptos presentes nas bancadas (1-0). Até ao regresso aos balneários, quem mais brilhou foi Diogo Costa: em duas ocasiões consecutivas, o guardião azul e branco mostrou reflexos apurados para manter a vantagem dos Dragões no clássico.
Na segunda metade, FC Porto foi sinónimo de perigo. Aos 53 minutos, João Mário ganhou no um contra um a Matheus Reis e cruzou atrasado para Bruno Costa, mas o 28 não conseguiu acertar no alvo. Este lance seria o prenúncio para o que viria a acontecer aos 75 e 85 minutos.
O segundo golo portista nasceu do elemento mais recuado da equipa em campo, Diogo Costa. O 99 pontapeou o esférico para Galeno, que deu para Pepê. O brasileiro cruzou para Eustaquio que, ao segundo poste, rematou e a bola desviou para Galeno. O 13 cabeceou e Pedro Porro tirou com a mão em cima da linha. Depois do natural vermelho ao lateral, Uribe dilatou a vantagem da marca dos onze metros.
De penálti surgiria também o terceiro do encontro. Após um canto para o adversário, Pepê conduziu em velocidade e deixou para Galeno, que foi derrubado por Adán. O extremo assumiu a marcação e fuzilou o guarda-redes. Até ao final do encontro, Veron colocou a bola na baliza lisboeta na sequência de um roubo de bola sem qualquer falta. Nuno Almeida não partilhou da mesma opinião e anulou o golo de estreia do 7 azul e branco.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220821-pt-triplete-tambem-no-classico
«PORTISTAS ENCERRAM PRESTAÇÃO EM VISEU COM UM EMPATE
20 DE AGOSTO DE 2022 18:43
FC Porto e Ademar León empataram a 36 golos.
O FC Porto encerrou, este sábado, a prestação no 24.ª edição do Torneio Internacional de Viseu com um empate a 36 golos frente ao Ademar León. Os Dragões conseguiram anular, nos últimos segundos, a desvantagem no marcador após terem chegado ao intervalo a vencer por 20-17. Victor Iturriza foi o melhor marcador portista na partida com 7 golos.
Magnus Andersson utilizou os seguintes jogadores: Nikola Mitrevski e Sebastian Frandsen; Pedro Valdés, André Sousa, Victor Iturriza, Pedro Cruz, Diogo Oliveira, Nikolaj Læsø, Rui Silva, Daymaro Salina, Ignacio Plaza, Jack Thurin, Leonel Fernandes, Diogo Branquinho, António Areia, Miguel Alves e Fábio Magalhães.
O FC Porto volta a entrar em campo no próximo fim de semana, em França. Os azuis e brancos vão disputar as meias-finais do Torneio de Sochaux frente ao Paris Saint-Germain no sábado (16h00) e, em caso de vitória, vão jogar a final no domingo. Participam ainda nesta competição de pré-temporada o Nantes (França) e o Melsungen (Alemanha).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220820-pt-portistas-encerram-prestacao-em-viseu-com-um-empate
«ANGÉLICA ANDRÉ EM 4.º LUGAR NOS 5 QUILÓMETROS DE ÁGUAS ABERTAS
20 DE AGOSTO DE 2022 17:00
Resultado atingido no Europeu foi o melhor de sempre da nadadora.
Angélica André foi quarta classificada nos cinco quilómetros de Águas Abertas do Campeonato da Europa que decorre em Roma, a apenas um décimo do bronze e a pouco mais de um segundo do ouro.
«Fertilizar o deserto. Aldeões plantam 150 mil árvores em vila árida dos Himalaias
Moradores da vila de Chushul, localizada numa zona desértica dos Himalaias cujas condições contrariam o cultivo, plantaram em junho cerca de 150 mil árvores, numa iniciativa que visa combater a poluição e potenciar os recursos da região.
A vila em questão fica a 4267 metros acima do nível do mar, na região de Ladakh, um deserto frio entre a Índia e a China. O cultivo na zona é dificultado pela escassez de precipitação – menos de 10 centímetros de chuva anual – e pelas variações de temperatura, como relatou esta sexta-feira o Público.
Apesar das condições, a população plantou salgueiros, espinheiros e tamargueiras, visando combater a poluição do ar, o aumento da biodiversidade e a criação de novas fontes de rendimento, numa zona onde predomina a pecuária.
“Tudo o que vemos ao nosso redor são montanhas estéreis. Agora estamos ansiosos para ver vegetação também”, disse Gyan Thinlay, um monge budista que supervisiona a projeto como vice-presidente da Chushul Go Grren Go Organic, que impulsiona a iniciativa de fertilizar os solos da aldeia.
A iniciativa não é isenta de controvérsia. “Plantar árvores em desertos pode ser tão prejudicial quanto cortar árvores em florestas”, indicou Abi Tamim Vanak, diretor interino do centro para a conceção de políticas do Ashoka Trust for Research in Ecology and the Environment (ATREE), em Bangalore, na Índia.
“A criação de plantações, especialmente em áreas onde as pessoas não residem, pode prejudicar os habitats nativos e torná-los inadequados para a vida selvagem”, referiu, dando como exemplo os leopardos-da-neve e as ovelhas azuis de Ladakh.
Na Índia, a mineração, a construção de estradas, os projetos hidráulicos e outras infraestruturas estão a potenciar o desmatamento, tendo 554 quilómetros quadrados de floresta sido consumidos nos últimos três anos. Em Ladakh, as mudanças climáticas interferem nos cronogramas agrícolas e ampliam os riscos de cheias.
Segundo Konchok Stanzin, vereador de Chushul, há seis anos um líder budista começou a incentivar a população a plantar e a armazenar água dos glaciares. “Os aldeões esperam que [as árvores] sejam uma importante fonte de forragem para ovelhas, cabras e outros animais, além de fornecerem vegetação”, esclareceu.
Mas, para Vanak, “as árvores nos lugares errados podem “roubar” água de arbustos e ervas adaptados ao deserto e superá-los”.
Plantar árvores em ecossistemas desérticos pode também potenciar as mudanças climáticas, disse Forrest Fleishman, professor da Universidade do Minnesota, nos Estados Unidos (EUA). Na sua opinião, a prioridade deve ser “evitar o desmatamento, melhorar a gestão florestal e proteger pastagens, turfeiras e matagais da conversão do uso da terra”.
Mas Stanzin garantiu que irrigar a plantação não teve efeito negativo no abastecimento de água. De junho a outubro, os aldeões usam água dos glaciares derretidos e no resto do ano extraem água subterrânea. “Acreditamos que [o projeto] aumentará o lençol freático, pois a água é usada apenas em torno desta terra e acaba por ser absorvida aqui também”, acrescentou.» in https://zap.aeiou.pt/aldeoes-arvores-vila-himalaias-494101
(Green Solidarity | Trailer | Go Green Go Organic | Ladakh | New Ladakhi video)
Sub-17 triunfaram por 9-1 na receção ao Merelinense.
Os Sub-17 não facilitaram frente ao Merelinense, em Pedroso, e golearam os visitantes por 9-1. O resultado expressivo começou a ser construído logo aos dois minutos por João Teixeira e foi dilatado por Fábio Amaral (13m). A figura da primeira parte foi, no entanto, Gonçalo Sousa, que assinou um hat-trick em meia-hora (14m, 23m e 43m). Gil Martins contribuiu também para o 6-0 registado à ida para os balneários (34m). Fábio Amaral abriu a contagem na segunda metade e chegou ao bis (58m), João Pedra fez o 8-0 e Rodrigo Mora fechou o placar do lado azul e branco, antes de o Merelinense reduzir de grande penalidade e fixar o 9-1 final.
Os Juniores B, orientados por Ricardo Costa, alinharam com André Cabeleira, Edgar Antunes (Bernardo Ramirez, 45m), Duarte Nogueira, Vasco Santos (cap.), Daniel Carrasco, Fábio Amaral (Rafael Silva, 61m), Gil Martins (Gonçalo Vieira, 45m), João Teixeira, Gonçalo Sousa (Tiago Sousa, 45m), Rodrigo Mora e Gonçalo Paiva (João Pedra, 61m).
Jovem avançado de 18 anos chega à Invicta proveniente da BSAD.
Depois de Nilton Varela, Luís Mota é o mais recente reforço da equipa B do FC Porto, tendo assinado um contrato válido até 2025. O jovem avançado de 18 anos, que representava a BSAD, vai agora vestir de azul e branco depois de, na primeira jornada da Liga em 2021/22, se ter estreado na principal competição do futebol nacional precisamente no Estádio do Dragão, na altura com apenas 17 anos.
Natural de Lisboa, o novo número 89 dos Dragões fez todo o seu percurso em Belém, primeiro no Belenenses e, aquando da divisão entre clube e SAD, na BSAD. Ao longo de duas épocas no recém-criado emblema, dividiu as exibições entre Campeonato de Portugal, Liga Revelação e Primeira Liga, tendo sido chamado a jogo na equipa principal em 10 ocasiões, nas quais registou uma assistência. Nesta temporada, na Segunda Liga, já se estreou a marcar frente ao Trofense e participou nas duas jornadas que o conjunto lisboeta disputou.
O privilégio que é vestir a camisola azul e branca
“Estou muito feliz. Todos sabemos da importância que o FC Porto tem a nível nacional e mundial. É um clube em que todos os jogadores sonham estar e, por isso, é um privilégio estar aqui.”
A autoavaliação
“Sou um jogador de área, finalizador. Bolas dentro da área é comigo.”
O impacto da estreia no Dragão e o regresso sonhado
“Estreei-me no Estádio do Dragão e, após o jogo, fiquei absolutamente incrédulo e entusiasmado porque o ambiente aqui é incrível, surreal. Foi algo que me marcou e é um sonho jogar pela equipa principal do FC Porto neste estádio.”
Lateral esquerdo, de 21 anos, representava a BSAD e vai integrar o plantel do FC Porto B.
Nilton Varela é o mais recente reforço do FC Porto B e assinou um vínculo válido para as próximas duas temporadas, até 2024. O lateral esquerdo, de 21 anos, dividiu a formação entre Sporting e BSAD até chegar à equipa sénior dos azuis de Belém, pela qual se estreou em 2019/20. Sobrinho de Silvestre Varela, com quem vai voltar a partilhar o balneário a partir de agora, Nilton Varela é mais uma opção de qualidade ao dispor de António Folha e vai ter o número 85 nas costas.
As primeiras sensações
“Sinto-me muito feliz e orgulhoso, pois desde criança que tinha o sonho de representar o meu clube do coração. A partir de agora é trabalhar para conquistar muitas coisas porque acredito que vou ser muito feliz aqui.”
O que acrescenta à equipa
“Acredito que passe muito pela minha velocidade e pela minha capacidade defensiva e ofensiva, pois acho que sou um jogador que defende bem. Acredito que posso ajudar a equipa como a equipa me pode ajudar a crescer e a evoluir.”
O reencontro com o tio Silvestre
“É ótimo, pois já experienciámos isso uma vez e é espetacular estar a acontecer outra vez. Afinal de contas, somos família.”
«A casca da banana esconde benefícios surpreendentes
Diz a sabedoria popular que a casca é a parte mais nutritiva da fruta. Se é hábito comê-la numa maçã ou numa pera, o mesmo não pode ser dito em relação à banana. A realidade, porém, é que a casca desta fruta é tão ou mais nutritiva do que qualquer outra.
A casca contém 78 miligramas adicionais de potássio, além de muita fibra. A casca de uma banana fresca é bem dura e um bocado amarga. Para comê-la, basta lavá-la bem, retirar o caule e tentar misturá-la num smoothie, ou fritá-la ou assá-la por pelo menos dez minutos.
Um estudo recente mostrou que se as cascas de banana forem escaldadas, secas e moídas em farinha, podem também ser transformadas em produtos com um sabor tão bom, se não melhor, do que os produtos à base de trigo. Os resultados foram publicados em julho na revista ACS Food Science & Technology.
Não só é perfeitamente seguro comer a casca da banana, como também faz bem à saúde. Num teste de sabor, bolachas feitas com casca de banana receberam a aprovação dos consumidores, que relataram estar tão satisfeitos com os sabores quanto com os sabores de bolachas normais.
Comparativamente com as outras bolachas, os biscoitos dos investigadores tinham uma generosa porção de minerais e nutrientes que combatem o cancro. Além disso, continham muito mais fibras, magnésio, potássio e compostos antioxidantes, escreve a ScienceAlert.
O único problema é que o uso excessivo de farinha de casca de banana endureceu as bolachas. A proporção dourada é uma mistura contendo 7,5% de casca de banana.
Embora o estudo tenha analisado apenas as consequências de adicionar cascas de banana a bolachas, os resultados sugerem que o uso de farinha de casca de banana em pães, bolos e massas também pode ser algo a considerar.
O uso da casca de banana não só fornece uma cor natural ao produto cozinhado, como também oferece um impulso nutricional. Maiores teores de proteínas, hidratos de carbono e gorduras são também uma consequência do uso de farinha de casca de banana.
O uso da casca desta fruta também traz benefícios para o ambiente, ajudando a reduzir o desperdício alimentar.
«TRIUNFO TRANQUILO NO TORNEIO INTERNACIONAL DE GAIA
17 DE AGOSTO DE 2022 19:41
FC Porto levou a melhor sobre a Coreia do Sul (41-23) no Pavilhão Municipal de Gaia.
Depois de vencer os suecos do Önnereds (30-23), o FC Porto fez o pleno no Torneio Internacional de Gaia ao bater a seleção da Coreia do Sul, por 41-23, no Pavilhão Municipal de Gaia. Jack Thurin (7 golos) foi o melhor marcador dos campeões nacionais, que ao intervalo já venciam por 19-11.
Magnus Andersson utilizou os seguintes jogadores: Nikola Mitrevski, Sebastian Frandsen e Francisco Fontes; Pedro Valdés, André Sousa, Victor Iturriza, Pedro Cruz, Diogo Oliveira, Nikolaj Læsø, Rui Silva, Daymaro Salina, Ignacio Plaza, Jack Thurin, Leonel Fernandes, Diogo Branquinho, António Areia, Miguel Alves e Fábio Magalhães.