Jovem médio de 14 anos cumpre a segunda época de Dragão ao peito.
Eduardo Martins assinou contrato de formação com o FC Porto e vai continuar a vestir de azul e branco. O jovem médio de apenas 14 anos começou por representar o Benfica e ainda vestiu a camisola do Belenenses, mas tornou-se Dragão em 2022/23 e cumpre atualmente a segunda temporada no clube. Em 2023/24, Eduardo Martins já realizou oito jogos pela equipa de Sub-15 no Campeonato Nacional de Juniores C, nos quais apontou três golos e fez quatro assistências.
O primeiro de muitos
“Sinto-me muito feliz. É um prazer assinar este contrato com o FC Porto. É sempre um sonho, mas ainda agora começou. É o meu primeiro contrato e espero assinar mais com o FC Porto.”
A experiência de Dragão ao peito
“Tem sido incrível. Tento dar o meu melhor todos os dias, em todos os treinos e em todos os jogos. Sei que o FC Porto confia em mim e vou fazer tudo para retribuir essa confiança. É uma sensação inexplicável estar no FC Porto.”
De Lisboa para o Porto
“É um desafio saudável, por assim dizer. Sinto-me muito feliz e gosto muito das pessoas, por isso sinto-me em casa no Porto, mesmo estando longe de Lisboa.”
Um autorretrato e uma referência
“Sou forte fisicamente, jogo bem com os dois pés e tenho muita velocidade. Gosto muito do Francisco Conceição, pois é pequenino e vai para cima dos adversários sem medo.”
«CARLA OLIVEIRA HOMENAGEADA EM SANTA MARIA DA FEIRA
15 DE DEZEMBRO DE 2023 14:25
Atleta do boccia do FC Porto vai ser distinguida pela Câmara Municipal.
Carla Oliveira vai ser distinguida nesta sexta-feira, no Europarque, pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, que pretende homenagear a atleta do boccia do FC Porto pelos feitos alcançados nos últimos três anos, entre 2020 e 2023.
Carla Oliveira, natural de Santa Maria da Feira, tem brilhado ao serviço do FC Porto e da seleção nacional de boccia, acumulando excelentes resultados ao longo dos anos. Em 2021, foi quarta classificada em pares nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, seguindo-se o lugar mais alto do pódio na Copa do Mundo disputada na Póvoa de Varzim, em 2022.
«O que são as “sombras” deixadas para trás em Hiroshima?
As “sombras” foram causadas por objetos que absorveram a intensa energia da bomba atómica, enquanto a força da bomba branqueou a área circundante.
No início deste ano, foi revelado que muitas pessoas tinham uma ideia errada sobre os corpos de pedra de Pompeia, acreditando que eram corpos reais e antigos. Ao contrário dessa crença, essas figuras de pedra são, na verdade, moldes de gesso criados nos moldes deixados pelos corpos cobertos por material vulcânico durante a erupção de 79 d.C.
“O material do vulcão cobriu os corpos dos mortos, endurecendo-os e solidificando-os. À medida que a carne, os órgãos internos e as roupas se decompunham gradualmente, um vazio foi deixado. Não demorou muito para que se visse que derramar gesso de Paris naquele vazio criaria um molde de gesso que era uma réplica exata do corpo”, explica Mary Beard, professora de clássicos da Universidade de Cambridge, num artigo para a BBC Magazine.
Uma confusão semelhante rodeia as sombras encontradas e preservadas em Hiroshima após o bombardeamento atômico a 6 de agosto de 1945. Alguns visitantes do Museu da Bomba Atômica de Hiroshima acreditam que as pessoas foram instantaneamente vaporizadas pela explosão nuclear, deixando apenas as suas sombras para trás.
No entanto, não é esse o caso. A Dr.ª Minako Otani, professora emérita na Universidade de Hiroshima, explicou que, embora os corpos humanos possam ser queimados ou carbonizados, a vaporização completa requer uma quantidade imensa de energia, e alguns restos, como ossos, ainda seriam deixados.
As “sombras” observadas em Hiroshima não são restos vaporizados de pessoas, mas são causadas por objetos que absorveram a intensa energia da bomba atómica. Estes objetos, sejam humanos, animais ou inanimados, bloquearam a energia, enquanto a força da bomba branqueou a área circundante. Este fenómeno criou um efeito semelhante a uma sombra, mas na verdade a área circundante é que foi alterada, explica o IFLScience.
Foram feitos esforços para preservar estas impressões históricas significativas. O Museu Memorial da Paz de Hiroshima abriga uma exposição intitulada “Sombra Humana Gravada em Pedra“, que exibe os degraus de pedra onde alguém se sentou em 6 de agosto de 1945 e foi provavelmente morto instantaneamente. A identidade da pessoa permanece desconhecida.
Estes esclarecimentos sobre a natureza das sombras em Hiroshima lançam luz sobre os aspetos frequentemente mal compreendidos destes eventos históricos.
FC Porto venceu o Shakhtar (5-3) e é a única equipa lusa nos “oitavos” da Liga dos Campeões.
Há um clube português que continua a elevar o nome da cidade, da região e do país além-fronteiras. Esse clube chama-se Futebol Clube do Porto e é o único emblema português qualificado para a fase a eliminar da maior prova clubística do mundo. Para o conseguirem, os Dragões receberam e bateram o Shakhtar Donetsk, por 5-3, graças à pontaria de Galeno (dois golos e duas assistências), Mehdi Taremi, Pepe e Francisco Conceição. Este resultado encerra as contas do Grupo H, que terminou com Barcelona e FC Porto empatados a 12 pontos mas com os catalães na liderança fruto do confronto direto.
Sérgio Conceição promoveu três alterações ao onze do campeonato - retirando Iván Jaime, João Mendes e Zé Pedro (fora da lista enviada à UEFA) e lançando Galeno, Zaidu e Fábio Cardoso - e só foi preciso esperar um par de minutos pela primeira oportunidade: Evanilson cruzou, Taremi cabeceou e Riznyk defendeu para canto.
O marcador do Estádio do Dragão mexeu sete minutos depois, aos nove, quando Pepe lançou longo, Pepê deixou para Evanilson e este cruzou na medida certa para Galeno encostar (1-0). Mesmo em desvantagem, os de Donetsk iam dando uma imagem completamente diferente da primeira, conforme demonstrou a cabeçada de Sikan a rasar o travessão e a boa jogada de envolvimento que proporcionou ainda melhor defesa a Diogo Costa.
O momento mais insólito da jornada europeia (quiçá da temporada) surgiu à passagem da meia-hora e teve um dos árbitros assistentes como protagonista. A defesa portista desinteressou-se da bola perante o levantar da bandeirola de Vasile Florin durante um ataque forasteiro, assistiu à entrada do esférico na própria baliza e ficou perplexa pela validação do golo após intervenção do VAR (1-1).
O empate bastava, mas não agradava, por isso Jorge Sánchez ofereceu o bis a Galeno e o brasileiro desperdiçou a primeira chance, mas não a segunda. Em cima do intervalo, o MVP da ronda inaugural em Hamburgo fuzilou as redes da baliza Norte e faturou pela quinta vez na temporada (2-1) - quatro diante deste mesmo adversário.
O duelo Taremi-Riznyk prolongou-se pela etapa complementar e o iraniano ainda permitiu nova intervenção ao ucraniano antes de finalmente o bater (3-1), após recuperação e assistência do inevitável Galeno que, além de bisar, ainda somou um passe para golo. Os mineiros responderam, Sikan reduziu o atraso graças a uma infelicidade de Eustáquio (3-2) e Pepe repôs a distância quatro minutos mais tarde, na sequência de um pontapé de canto (4-2).
Jorge Sánchez, Eustáquio, Pepê e Evanilson saíram, João Mário, Marko Grujic, André Franco e Francisco Conceição entraram e o camisola 10 só precisou de tocar uma vez na bola para elevar a contagem até à mão cheia (5-2). Sem nada a perder, o Shakhtar ainda tornou a responder na mesma moeda, por Eguinaldo (5-3), e o triplo apito de István Kovács assinalou o 18.º apuramento azul e branco na fase de grupos da Champions. Não é para todos.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20231213-pt-champions-so-no-porto
FC Porto bateu o Shakhtar (2-0) e terminou à frente do Barcelona na Youth League.
A equipa de sub-19 do FC Porto concluiu o Grupo H da Youth League na primeira posição. Frente ao Shakhtar Donetsk, na sexta e última jornada, os portistas impuseram-se por 2-0 e igualaram os 15 pontos do Barcelona - que havia vencido momentos antes em Antuérpia (3-0) mas perdido o confronto direto na ronda anterior. Assim sendo, os azuis e brancos seguem diretamente para os oitavos de final e evitam disputar o play-off de acesso à fase a eliminar.
Nuno Capucho fez duas alterações ao onze que havia goleado em La Masia, retirou Diogo Fernandes e o amarelado Ussumane Djaló e entregou as redes a Gonçalo Ribeiro e o meio-campo a João Teixeira, mas os espetadores tiveram de esperar 43 minutos para verem ação junto das balizas: Anha Candé, após centro de André Oliveira, forçou o guardião forasteiro a intervir para manter o nulo que durou até ao intervalo.
O recomeço foi perfeito. Logo ao minuto 46, Martim Fernandes sobrepôs-se a Gonçalo Sousa e cruzou para Anha Candé inaugurar o marcador do Estádio de Pedroso. Nem cinco minutos volvidos, um lance tirado a papel químico entre Martim e Rodrigo Mora quase teve o mesmo desfecho, não fosse o excesso de força e a falta de pontaria do número 10.
Mora redimiu-se à passagem da hora de jogo, quando aproveitou um desvio da defensiva ucraniana para se colar ao autor do 1-0 no topo da lista dos artilheiros, com cinco remates certeiros na prova. A oportunidade seguinte pertenceu a Dinis Rodrigues, porém Barchenko travou o remate do lateral ambidestro a atuar sobre a esquerda.
Foi já com Bernardo Ferreira, Mariano Regal e Gil Martins nos lugares de Dinis, João Teixeira e Mora que Candé ficou a centímetros de fazer o terceiro da tarde, não fosse o poste ter-lhe negado o bis. Fábio Amaral rendeu Martim Fernandes, Cardoso Varela fez o mesmo a Jorge Meireles e tornou-se no atleta mais novo de sempre a representar uma equipa portuguesa na Liga dos Campeões de juniores, com 15 anos e um mês, mas o placard não se alterou e os Dragões terminaram os “grupos” entre os participantes com mais pontos (15), apenas atrás do Copenhaga (18) no total de golos marcados (17).
“Estava com algum receio deste jogo, porque o Shakhtar é uma equipa perigosa que joga bem. O mais importante era nunca deixarmos de ser quem somos, pensando que o jogo ia ser fácil depois do que aconteceu em Barcelona. Isso viu-se na entrada da segunda parte, conseguimos dois golos e a vitória é completamente justa. Estes miúdos sabem que são os responsáveis pela formação do FC Porto e mereceram este resultado, quando jogam desta maneira é um prémio justo. Estão inseridos num clube em que podem crescer com bases boas em todos os escalões, nós abrimos-lhes as portas para conseguirem demonstrar o seu talento, mas o mais importante é o crescimento coletivo. Só em fevereiro é que voltamos a pensar na Youth League, mas assim eles ficam mais perto de concretizarem o sonho de jogar no Dragão”, declarou Nuno Capucho após o término da contenda.
Segue-se uma curta deslocação até Lourosa, para defrontar o Lusitânia, na 17.ª jornada do campeonato (sábado, 15h00).
FICHA DE JOGO
FC PORTO-FC SHAKHTAR, 2-0
UEFA Youth League, Grupo H, 6.ª jornada
13 de dezembro de 2023
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia
Árbitro: Marek Radina (Chéquia)
Assistentes: Lukas Machac e Jan Váňa (Chéquia)
Quarto árbitro: Miguel Fonseca (Portugal)
FC PORTO: Gonçalo Ribeiro; Martim Fernandes, Gabriel Brás (cap.), Luís Gomes, Dinis Rodrigues, André Oliveira, João Teixeira, Rodrigo Mora, Gonçalo Sousa Jorge Meireles e Anha Candé
Substituições: Dinis Rodrigues por Bernardo Ferreira (70m), João Teixeira por Mariano Regal (70m), Rodrigo Mora por Gil Martins (70m), Martim Fernandes por Fábio Amaral (82m) e Jorge Meireles por Cardoso Varela (88m)
Não utilizados: Diogo Fernandes; Tiago Andrade
Treinador: Nuno Capucho
FC SHAKHTAR: Barchenko; Drozd, Bashmarin, Dankovskyi, Oharkov, Losenko, Smetana, Tsukanov (cap.), Yushchenko, Lomaha e Savin
Substituições: Savin por Demchenko (45m), Lomaha por Tryfanenko (51m), Dankovskyi por Sheleketa (70m), Smetana por Yanovich (70m) e Tsukanov por Kostrytsia (78m)
Não utilizados: Kravets; Halonskyi
Treinador: Oleksiy Byelik
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Anha Candé (46m) e Rodrigo Mora (62m),
«ROMA REVELA MAIS UM DOS SEUS TESOUROS: UM "INCOMPARÁVEL" MOSAICO NUMA CASA DA ERA ROMANA
O achado arqueológico foi feito perto do Coliseu e é descrito pelo governo italiano como um "verdadeiro tesouro".
O Ministério italiano da Cultura anunciou, ontem, a descoberta de uma luxuosa "domus", uma espécie de casa romana, com mais de dois mil anos de antiguidade e um mosaico "incomparável", composto de conchas, fragmentos de vidro e mármore.
Esta "domus", uma espécie de "villa" que os romanos ricos construíam, está situada no centro do Parque Arqueológico do Coliseu e é um "verdadeiro tesouro", segundo o ministro da Cultura, Gennaro Sangiuliano, citado num comunicado.
"O que torna a descoberta excepcional é a existência de um extraordinário mural em mosaico [...] incomparável pela complexidade das cenas criadas", destaca o comunicado.
No mosaico, três grandes navios navegam em direção a uma cidade costeira, cujas muralhas estão salpicadas de pequenas torres e pórticos - uma cena que sugere que o proprietário da "domus" saiu vitorioso durante uma batalha.
Encontrada por arqueólogos que descobriram uma série de muros em 2018, a "domus" tem vários andares. Até agora, apenas algumas partes foram exploradas, mas as escavações vão continuar em 2024.
Localizada em torno de um átrio, a sala principal consiste num salão de banquetes em forma de caverna, que era utilizado durante o verão.
O proprietário seria um nobre, provavelmente senador, e também teria criado "espetaculares jogos aquáticos" para os seus convidados, graças aos canos de chumbo colocados entre as paredes decoradas.
O mosaico data das "últimas décadas do século II a.C." e é feito com "diversos tipos de conchas, tesselas de azul egípcio, vidros preciosos, pequenos fragmentos de mármore, ou outros tipos de pedra", entre outros.
Entre as vinhas e as folhas de lótus também é possível ver pilhas de armas com trombetas de estilo celta, navios de guerra e tridentes, que "talvez façam alusão a um duplo triunfo, terrestre e naval, do proprietário da domus".
Há "uma representação fascinante" de uma paisagem, com uma cidade costeira e uma falésia, voltada "para o mar atravessado por três grandes navios, um deles com as velas içadas", completa o comunicado.
«A origem surpreendente do letreiro de Hollywood (que nada tem a ver com cinema)
Esta é a história de um ícone acidental. Ao contrário da Estátua da Liberdade, do Monte Rushmore, o letreiro de Hollywood, emblema inigualável de Los Angeles não nasceu para se tornar um símbolo de nada.
Quando, a 8 de dezembro de 1923, as 40 mil lâmpadas que o adornavam começaram a iluminá-lo em segmentos, alternadamente, o que os habitantes puderam realmente ler na encosta do Monte Lee foi:
HOLLY… WOOD… LAND… HOLLYWOODLAND
Erguido a poucos passos da área que há cinco anos acolheu a gigantesca produção “Júlio César” – com Tyrone Power como Brutus, 500 bailarinos, 5 mil figurantes, elefantes e camelos – também nada teve a ver com a indústria com a qual partilha o seu nome.
Era um outdoor simples – embora enorme – com uma vocação muito mais terrena: a de vender casas.
Marketing
A ideia era que o letreiro fosse grande, muito grande. Tanto que qualquer pessoa que se aproximasse pelo Wilshire Boulevard, que leva em linha reta ao mar, mesmo que estivesse a quilómetros de distância, poderia lê-lo claramente.
Foi isso que os promotores imobiliários Tracy Shoults e Sydney Woodruff encomendaram ao proprietário da empresa de sinalização Crescent, Thomas Fisk Goff.
Eles tinham um novo projeto imobiliário para promover: um empreendimento eclético semi-luxuoso nas colinas do bairro conhecido como Hollywood, financiado por alguns dos empresários mais poderosos da época – os magnatas das ferrovias Eli Clark e Moses Sherman e o proprietário do poderoso jornal Los Angeles Times, Harry Chandler.
Hollywoodland foi o nome dado a esse grupo de casas em quatro estilos específicos – Tudor ou inglês medieval, francês-normando, mediterrânico e colonial-espanhol –, digno de uma história ambientada no “velho mundo”, apresentado como “o reino da alegria e saúde”.
Um local “longe do turbilhão da existência humana“, “a conquista suprema na construção comunitária”, o ambiente ideal para “proteger a sua família e garantir a sua felicidade” com uma casa construída “acima do fumo, do nevoeiro e das condições atmosféricas impuras”.
Esses foram os termos destacados semana após semana pelos anúncios publicados no LA Times, como afirma no seu livro The Hollywood Sign: Fantasy and Reality of an American Icon (O letreiro de Hollywood: fantasia e realidade de um ícone americano, em tradução livre) o professor universitário e historiador cultural Leo Braudy.
E, nessa altura, Los Angeles era uma metrópole com mais de meio milhão de habitantes e 106 mil veículos registados, um número que, segundo a Administração Rodoviária Federal (FHWA), ultrapassaria os 800 mil até ao final da década.
A indústria cinematográfica, com um sistema de grandes estúdios que se espalhavam pela cidade e geravam (juntamente com os estúdios localizados noutras partes do país) 80% da produção cinematográfica mundial, teria o seu epicentro em Hollywood.
Quem quisesse fugir de tudo isso encontraria um oásis em Hollywoodland. “Esse foi o eixo da estratégia para promover a urbanização, e o letreiro luminoso no topo do cânion Beachwood foi a última das suas peças”, disse o professor Braudy à BBC Mundo (serviço em espanhol da BBC).
O desenho original foi obra do jovem publicitário John D. Roche. Ou surgiu, antes, de uma “interpretação errada” de um esboço seu incluído num dos primeiros folhetos promocionais.
E embora não haja notícias na imprensa que contem como aquelas 13 letras medindo 15 metros de altura por 9 metros de largura foram colocadas na lateral do Beachwood Canyon, pelas fotos pode imaginar-se que foi uma façanha e tanto.
Primeiro tiveram que tirar a vegetação e abrir um caminho de terra por onde um trator pudesse transportar o material, inclusive os postes de 18 metros que serviriam de apoio.
Como o último trecho, de cerca de 70 metros, era muito íngreme, o transporte teve que ser feito com animais de carga.
Embora tenha sido inaugurado iluminado em dezembro, o letreiro contemplava a cidade de cima há meses e, talvez em parte graças a isso, até setembro já tinham sido vendidas casas em Hollywoodland por um valor total de 1,5 milhões de dólares (o equivalente a 16 milhões de dólares hoje, ou 78 milhões de euros).
De propaganda a emblema
Embora o letreiro de Hollywood inicialmente não passasse de uma enorme propaganda, rapidamente começou a permear o imaginário popular.
Episódios trágicos ajudaram nisso, como o suicídio em 1932 da jovem Peg Entwistle, que a imprensa noticiou como o de uma atriz atormentada pela sua carreira. A jovem tirou a sua vida ao saltar do H. Tinha apenas 24 anos.
“Não importa quais foram as suas motivações, ela pode ter sido a primeira a compreender o letreiro como um símbolo e a torná-lo uma parte dramaticamente explícita da sua biografia”, diz Braudy no seu trabalho.
O que mais contribuiu para tornar o letreiro um emblema foi a sua aparição em filmes como Terramoto (1974), O Dia dos Gafanhotos (1975) ou Superhomem: O Filme (1978). E não podemos esquecer como a pop art ajudou a refrescar a sua imagem; em particular Ed Ruscha, que desde 1967 incluiu o letreiro nas suas pinturas, desenhos e gravuras.
Embora a realidade do letreiro fosse que, depois de anos de pouca ou quase nenhuma manutenção, ele estava a desmoronar.
Declínio e Ressurgimento
Na década de 1940, o letreiro passou para as mãos da câmara municipal, que se encarregou de reparar o maltratado H e de retirar as últimas quatro letras, LAND.
Mas quando o Conselho do Património Cultural de Los Angeles declarou o monumento oficial nº 111, em 1973, a letra O tinha rolado montanha abaixo, faltava parte do D e alguém ateou fogo na base do segundo L.
No final dessa década, a Câmara de Comércio de Hollywood entendeu que o letreiro exigia uma reconstrução completa, estimada em um quarto de milhão de dólares. Alguns dos maiores nomes da cidade ajudaram.
Em 1978, Hugh Hefner, fundador da revista Playboy, organizou uma festa de gala na sua mansão para beneficiar o letreiro de Hollywood.
Foi um sucesso retumbante: ele próprio pagou pelo Y, entre outros custos, e o músico de rock Alice Cooper contribuiu com 27.777 dólares para um novo O.
Todas as letras encontraram um patrocinador e foram substituídas por outras feitas de vigas de aço e chapas de ferro corrugado esmaltado branco, que foram fixadas ao solo com cimento armado.
A obra foi concluída em menos de três meses e custou cerca de 250 mil dólares, em valor atual – ou 1,2 mil milhões de euros.
Mas o letreiro também sofreu outros tipos de alterações ao longo da sua história – do tipo DIY (Do It Yourself, ou faça você mesmo).
Por exemplo, quando em janeiro de 1976 acordou transformado em HOLLYWeeD, num jogo de palavras para celebrar a descriminalização da canábis (weed, em inglês, significa erva), ou quando alguém cobriu o segundo L, transformando-o temporariamente em HOLYWOOD, por ocasião da visita do Papa João Paulo II em 1987 (holy, em inglês, significa sagrado).
Para evitar esses e outros tipos de alterações, o letreiro hoje está cercado por arame farpado, câmaras de vigilância e sensores de movimento.
«A maldição da famosa pintura “O Menino da Lágrima”
Há vários relatos de incêndios em casas, com a famosa pintura do Menino da Lágrima a escapar intacta, o que alimentou teorias sobre uma possível maldição.
Num bairro de South Yorkshire, em Inglaterra, quando Thatcher era primeira-ministra, uma casa foi devastada por um incêndio. A sala de estar ficou completamente carbonizada, com cortinas e mobília reduzidas a cinzas.
Os proprietários, Ron e May Hall, perderam quase tudo, exceto uma pintura: um menino a chorar, cujos olhos observavam a destruição, sem qualquer dano pelo fumo.
Esta não era a primeira vez que uma imagem de um menino a chorar era encontrada no meio das cinzas de uma casa incendiada. Em 4 de setembro de 1985, o tablóide britânico The Sun publicou “Blazing Curse of the Crying Boy Picture!”, um artigo a relatar vários casos em que sobre as pinturas azaradas que causavam incêndios. Segundo um bombeiro local, estas pinturas apareciam misteriosamente intactas em incêndios por todo o Reino Unido, todos a começar espontaneamente.
As pinturas, relíquias estranhas da arte impressa em massa, eram populares entre os jovens casais entre as décadas de 1950 e 1970. A obscuridade do pintor Giovanni Bragolin — autor do famoso quadro O Menino da Lágrima que ainda hoje está pendurado em muitas casas — alimentou a lenda.
Muitos rumores indicavam que o artista pintou centenas de crianças a chorar, muitas delas órfãs, em Itália ou Espanha. Um livro de histórias assustadoras de 2000, “Haunted Liverpool”, afirmou que o pintor se chamava, na verdade, Franchot Seville.
O jornalista David Clark, que pesquisou a lenda para a Fortean Times e no seu site, identificou que Bragolin e Seville eram pseudónimos do pintor espanhol Bruno Amadio. Amadio teria pintado cerca de 20-30 destes meninos chorosos após treinar em Veneza depois da Segunda Guerra Mundial, escreve a Atlas Obscura.
Em 1985, o The Sun incentivou o público a enviar as suas pinturas do Menino da Lágrima para serem destruídas. Centenas de pinturas foram enviadas e queimadas numa fogueira perto do Rio Tâmisa, alegadamente dissolvendo a maldição.
No livro The Martians Have Landed, que relata várias lendas e notícias falsas propagadas pelos media, Robert Bartholomew e Benjamin Radford relatam que muitas pessoas escreveram para outros jornais em resposta à cobertura do The Sun, incluindo uma mulher que não conseguia “pensar numa razão pela qual uma imagem tão linda pudesse de repente ser considerada azarada”, mas queria deitá-la fora na mesma, pelo sim pelo não.
Apesar das respostas dos cépticos à angústia do público através de entrevistas e cartas abertas, a história manteve-se. Uma publicação no website do Committee for Skeptical Inquiry diz que o The Sun acrescentou detalhes importantes, como o facto de o menino ter sido maltratado pelo pintor, com a explicação de que “estes incêndios podem ser a maldição da criança, a sua forma de se vingar”.
Steven Punt, comediante e escritor, também explorou a lenda no seu programa de rádio Punt PI, e deu de caras com a história de Jane McCutchin, que pendurou a impressão na sua sala nos anos 80.
Quando a sua casa foi destruída por um incêndio, apenas a pintura do menino a chorar permaneceu intacta. “Oh não, não outro“, terá dito um bombeiro que respondeu ao incêndio na casa de McCutchin, que prontamente se livrou da pintura amaldiçoada.
Punt decidiu comprar uma pintura semelhante e descobriu que ela não se queimava facilmente, possivelmente devido a um verniz retardador de chamas —podendo esta maldição ser assim facilmente explicada.
No entanto, a lenda d’O Menino da Lágrima sobreviveu na era da internet, gerando clubes de fãs e discussões em blogs até hoje.
«FC PORTO ARRECADA 19 PÓDIOS NO NACIONAL DE PISCINA CURTA
11 DE DEZEMBRO DE 2023 10:56
Francisco Amaral e Kevins Apseniece bateram recordes do clube em Leiria.
O contingente portista no campeonato nacional de juniores e seniores de piscina curta arrecadou 19 pódios (oito de juniores e 11 de seniores) em Leiria, no passado fim de semana. Dos 21 nadadores que representaram o clube, três foram primeiros classificados, seis ficaram em segundo lugar e dez em terceiro.
Bruno Loureiro esteve em destaque com três títulos conquistados (400, 800 e 1500m livres), tal como Francisco Amaral – bateu dois recordes do clube (800m e 1500m livres) – e Kevins Apseniece – um recorde do clube nos 200m mariposa. Os nadadores que atingiram as melhores marcas foram Francisco Amaral, com 793 pontos FINA, e Angélica André, com 779 pontos FINA.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20231211-pt-fc-porto-arrecada-19-podios-no-nacional-de-piscina-curta
«DIOGO COSTA NOMEADO PARA MELHOR GUARDA-REDES DO MUNDO
10 DE DEZEMBRO DE 2023 21:37
Distinção da IFFHS é relativa ao ano de 2023.
Diogo Costa está entre os nomeados da Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) para melhor guarda-redes do mundo em 2023. A votação está a cargo de jornalistas desportivos e especialistas de futebol oriundos de 120 países.
À distinção, cujo vencedor será anunciado a partir de 1 de janeiro de 2024, concorrem também Matt Turner, Emiliano Martínez, Ederson, Alisson, Onana, Mathew Ryan, Oblak, Donnarumma, Maignan, Courtois, Ter Stegen, David Raya, Ramsdale e Kevin Trapp.
FC Porto venceu o Leixões e encerrou a primeira fase da Liga com um pleno de triunfos (3-1).
Triunfos e mais triunfos. Assim se resume a campanha portista na primeira fase da Liga de voleibol feminino. Na última jornada, as tricampeãs nacionais até começaram a perder diante do Leixões, mas rapidamente orquestraram uma reviravolta que garantiu a 13.ª vitória em tantas possíveis (3-1). De assinalar ainda a estreia diante dos adeptos de Kim Robitaille, a mais recente reforço da equipa.
O equilíbrio foi a nota dominante no primeiro set, que foi além dos 25 pontos. Sem grandes valores a distanciar ambos os conjuntos e com muita qualidade em jogo, a pressão começou a fazer-se sentir no momento da decisão. Apareceram vários erros de serviço de parte a parte, também algumas polémicas na atribuição de pontos – o FC Porto contestou a decisão da equipa de arbitragem, que deu o 27-26 ao Leixões por ter considerado que Taylor Sandbothe jogou a bola do lado oposto da rede – e foi a sorte a decidir para infelicidade das atletas da Invicta. O 30-28, favorável às matosinhenses, foi obtido através de um serviço que esbarrou na rede e fez com que a bola caísse subitamente (1-0).
A partir daí, o jogo foi de sentido único. O FC Porto aumentou a agressividade no serviço, fez valer a sua dimensão física e, sem dar qualquer hipótese ao adversário, triunfou por 3-1 com os parciais 25-13, 25-15 e 25-16, o que fez Miguel Coelho elogiar a equipa: “O segredo foi estarmos mais atentos a coisas que até tínhamos preparado, nomeadamente o tipo de serviço do Leixões. Tudo o que elas fizeram no primeiro set de bola alta estávamos avisados para isso e não conseguimos contrariar. Com a bola do nosso lado, não podemos cometer 12 erros e, então, tudo aliado a uma equipa que é sempre muito competitiva, deu vitória para o Leixões. Não é bom para nós perder sets, mas é bom para estarmos mais alerta. A partir daí, tivemos números muito altos na receção, controlámos o jogo e não deixamos o Leixões jogar mais. A diferença esteve na energia que pusemos após esse primeiro set e como cumprimos o plano”.
“De todos os objetivos que tínhamos para esta primeira fase, foram concluídos. Nada muda para a segunda fase, temos de levar o espírito e a atitude que tivemos nesta primeira fase. Fomos os únicos que conseguimos levar uma vantagem para a segunda fase e acho que o mérito está todo do nosso lado. Só num jogo perdemos um ponto. Estamos a desfrutar do nosso jogo e do nosso dia a dia”, afirmou ainda o técnico em jeito de balanço da primeira fase e de antevisão da segunda, que arranca já no próximo domingo com um FC Porto-Sporting no Dragão Arena (16h00, Porto Canal/FC Porto TV).
FICHA DE JOGO
FC PORTO-LEIXÕES, 3-1
Liga Solverde, 1.ª fase, 13.ª jornada
10 de dezembro de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Susana Rodrigues e Raquel Portela
FC PORTO: Joana Resende e Bruna Guedes (líberos); Aline Delsin, Lauren Matthews, Lauren Page, Janaína Vieira, Victória Pinto, Taylor Sandbothe, Gabi Coelho, Maria Reis Lopes, Beatriz Moreira, Ana Rui Monteiro e Kyra Holt
Treinador: Miguel Coelho
LEIXÕES: Marta Pedrosa (líbero); Fabiola Gomes, Beatriz Basto, Inês Soares, Carolina Costa, Ana Figueiras, Thayna Soares, Carina Moura, Ana Sofia Gouveia, Helena Monteiro e Marlene Pereira
FC Porto venceu o SC Braga (86-72) no Dragão Arena e carimbou a passagem aos “quartos” da Taça de Portugal.
Nos “oitavos” da Taça de Portugal, o FC Porto derrotou o SC Braga no Dragão Arena e carimbou a passagem para os quartos de final (86-72). Num jogo em que a campainha do pavilhão tocou ainda antes do intervalo por todos os atletas portistas terem pontuado, Aaron Harrison (22 pontos), Cleveland Melvin (17 pontos) e Charlon Kloof (17 pontos) foram os que mais contribuíram para a vitória. Cat Barber, que aqueceu com a equipa, mas ainda não foi a jogo, está em fase de reintegração após a lesão que sofreu frente à Ovarense.
Embalados pelo apoio audível dos seus adeptos, os minhotos, que militam na segunda divisão, conseguiram equilibrar as contas do marcador nos primeiros minutos, mas rapidamente os azuis e impuseram a diferença esperada e saíram dos primeiros dez minutos com 17 pontos de vantagem (32-15). Com muita rotação e menos pressão devido ao resultado avolumado, o segundo período terminou com margem mínima favorável (16-15, 48-30) e com um facto pouco comum: a 53 segundos de recolherem aos balneários, já todos os atletas do FC Porto tinham pontuado e a campainha do Dragão Arena, por isso, tocou pela primeira vez.
Até porque há um importante jogo na próxima terça-feira frente ao Bilbao Basket (20h00, Porto Canal/FC Porto TV) e depois um clássico frente ao Sporting em Lisboa no domingo (15h00, RTP 2), a segunda parte jogou-se com muito menor intensidade. Prova disso mesmo é que ao cabo de dez minutos do terceiro período, o placar relativo ao mesmo assinalava 16-16, o que em larga escala contrastava com o resultado do jogo (64-46). Os últimos dez minutos foram também uma formalidade, que serviu para carimbar a passagem dos Dragões aos quartos de final da prova (86-72).
“Acima de tudo, conseguimos o nosso objetivo de passar para a próxima fase de apuramento. Cumprimos o nosso papel, a segunda parte foi bem mais tranquila, mas na terça-feira temos aqui um jogo contra o Bilbao e deixo já aqui o apelo a todos os sócios e adeptos para virem porque precisamos do vosso apoio. Foi uma boa oportunidade para construirmos algumas coisas para o futuro”, explicou Fernando Sá após o encontro.
FICHA DE JOGO
FC PORTO-SC BRAGA, 86-72
Taça de Portugal, oitavos de final
10 de dezembro de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Jorge Cabral, António Pereira e Ana Costa
FC PORTO: Cleveland Melvin (17), Aaron Harrison (22), Miguel Queiroz (8), Tanner Omlid (2) e Charlon Kloof (17)
Suplentes: Keven Gomes (3), João Guerreiro (2), Apolo Caetano (3), Luís Silva (4) e Nuno Sá (8)
Treinador: Fernando Sá
SC BRAGA: João Malheiro (6), Melik Martin (30), Broderick Robinson (11), Joel Luz (6) e Tedoyame Simão (10)
Suplentes: Luís Araújo (4), André Ribeiro (5), Adriano Ferreira, Eduardo Samuco, Pedro Dias, Pedro Lopes e José Franco
FC Porto venceu por 8-0 na 15.ª jornada da série Norte do Nacional de Juniores B
A equipa de Sub-17 do FC Porto venceu neste domingo em casa do Padroense, por 8-0, em jogo da 15.ª jornada da série Norte do Campeonato Nacional de Juniores B. Vasco Sousa (1m), João Pereira (6m e 49m), Mateus Mide (52m), André Miranda (59m), Manuel Miranda (61m), Alassana Baldé (75m) e Leonardo Santos (80m) assinaram os golos dos Dragões, que seguem na segunda posição da tabela, com 38 pontos, menos cinco do que o SC Braga.
Os Sub-17 portistas, orientados por Ricardo Costa, alinharam com Denis Gutu, Pedro Davide, Rodrigo Pinto, Martim Chelmik, Martim Cunha, Gonçalo Pinto, Tiago Silva (Leonardo Santos, 55m), Mateus Mide (João Abreu, 55m), André Miranda (Rodrigo Silva, 65m), Vasco Sousa (Alassana Baldé, 65m) e João Pereira (Manuel Miranda, 55m).