FC Porto venceu o Estoril (1-0), mas terminou o campeonato de juniores à distância mínima do Famalicão.
A equipa de sub-19 do FC Porto ficou a um só ponto de alcançar o principal desígnio da temporada que findou. Frente ao Estoril, na 14.ª e última ronda do Campeonato Nacional de Juniores A, os jovens Dragões até cumpriram com o exigido e venceram por 1-0 graças à pontaria de Joel Carvalho (30m), contudo a vitória do Famalicão sobre o Benfica (4-1) hipotecou as chances de os jovens Dragões conquistarem o troféu.
A combinação de resultados no Minho e em Pedroso acabou por atribuir o título aos famalicenses (28 pontos), o segundo lugar aos portistas (27), o terceiro ao Sporting (25) e o quarto ao Benfica (23).
Orientados por Nuno Capucho, os sub-19 azuis e brancos alinharam com Gonçalo Ribeiro, Dinis Rodrigues, António Ribeiro, Luis Gomes, Adramane Cassama, Mariano Regal, Ussumane Djaló (Tiago Campas, 77m), André Oliveira, Umaro Candé (Alfa Baldé, 88m), Jorge Meireles (Jeremy Agbonifo, 77m) e Joel Carvalho (Jesus Díaz, 88m) - este último recebeu o Prémio Cartão Branco, da Federação Portuguesa de Futebol, pelo auxílio prestado a um atleta estorilista no embate da primeira volta.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230527-pt-titulo-fugiu-por-um-ponto
«Há 100 anos, um psiquiatra curou sífilis com malária (e venceu um prémio Nobel)
Corria o ano de 1927 e o psiquiatra austríaco Julius Wagner-Jauregg vencia o prémio Nobel da Medicina após curar, com sucesso, pacientes com sífilis em fase avançada, infetando-os com outra doença… a malária.
Foi depois de tropeçar no trabalho de 1876 do psiquiatra Alexander Samoilovich Rosenblum — que passava por infetar doenças causadoras de febre em pacientes com episódios psicóticos e (surpreendentemente) curou metade dos doentes — que o psiquiatra austríaco Julius Wagner-Jauregg começou um estudo prático sobre o assunto, depois de três décadas a avaliá-lo.
Para o fazer, o médico de sessenta anos concentrar-se-ia na doença que estava na moda em 1917 — a sífilis, na altura considerada incurável. A sífilis tinha apenas um medicamento no mercado, Salvarsan, que não era de todo eficaz.
A sífilis é uma infeção sexualmente transmissível causada pela subespécie pallidum da bactéria Treponema pallidum. Em fases tardias, a infeção pode chegar ao cérebro, provocando deterioração mental, alterações de personalidade, alucinações e demência que pode persistir por um período de três a cinco anos antes de cumprir o seu objetivo — matar.
Matar o bicho com mais bicho
Recorrendo ao sangue de indivíduos infetados com malária, Julius Wagner-Jauregg decidiu inseri-lo nos pacientes com sífilis em fase avançada, infetando-os com uma nova — mas não tão mortal — doença, muitas vezes sem o seu consentimento.
A antevisão de Jauregg estava certa: a malária provocava febres tão altas que matava as bactérias causadoras da sífilis.
Uma vez no corpo do paciente com sífilis, a malária era tratada com quinina — exceto nos casos em que os pacientes acabavam por falecer, muitos graças à sífilis, poucos graças à malária que piorou a sua condição.
No entanto, 25% dos pacientes recuperaram e a sífilis em fase tardia deixou de ser vista como uma sentença de morte.
A polémica prática enquadra-se ainda hoje, para alguns, no grupo das mais desaprovadas pesquisas a vencer o infame prémio.
O tratamento acabaria por se espalhar e uma revisão concreta da mesma acabou por ser feita, em 1926, que mostrou que o tratamento resultava em remissão total de sífilis em 27,5% dos casos e remissão parcial em 26,5%. 46% dos casos resultavam em nenhuma alteração do estado da doença ou em morte.
Como resultado dos números revolucionários, o psiquiatra acabaria por vencer o prémio Nobel da Medicina no ano de 1927.
A penicilina chegaria mais tarde, tornando obsoleto o tratamento encontrado por Rosenblum e Jauregg.
Leonardo Santos renovou o contrato que o liga ao FC Porto e vai continuar de Dragão ao peito. O jovem avançado, de apenas 16 anos, chegou ao clube na antecâmara de 2015/16 e desde aí que não vestiu outra camisola que não a do FC Porto. Na temporada em curso, Leonardo Santos leva 15 golos marcados em 31 jogos.
Um dia especial
“É um dia especial para mim. Sempre quis jogar no FC Porto e este momento é algo de muito bom para mim.”
Sempre a evoluir
“Creio que o meu trajeto no FC Porto tem sido marcado por uma evolução. Tem tido aspetos bons e aspetos maus, mas um percurso é sempre assim. O meu objetivo é continuar a evoluir, pois quero sempre mais.”
A relação com o golo
“Um ponta de lança está no jogo para marcar golos. É essencial para quem joga nessa posição.”
Pepê é muito bom, mas a referência é outra
“Gosto muito do Pepê pela qualidade que tem, mas a minha referência é o Mehdi Taremi, pois está sempre a marcar golos.”
FC Porto devolveu a goleada ao Benfica (5-2) e empatou a um a meia-final do campeonato de hóquei.
A equipa de hóquei em patins do FC Porto reagiu da melhor maneira possível ao desaire de sábado na capital. De volta à Invicta para o segundo jogo das “meias” do play-off do Nacional, os detentores do título receberam e bateram o Benfica por 5-2 e igualaram a eliminatória à melhor de cinco (1-1). Carlo Di Benedetto, autor de três golos e uma assistência, foi a grande estrela da noite no Dragão Arena.
Com Xavier Barroso e Carlo Di Benedetto de início, os portistas entraram bastante melhor do que o adversário e do que no encontro anterior. Essa superioridade no rinque ficou espelhada no marcador logo ao quarto minuto, quando Carlo apontou ao ângulo superior e abriu as hostilidades graças a um remate indefensável (1-0).
A chama azul foi perdendo gás e, um quarto de hora mais tarde, os lisboetas aproveitaram a exclusão de Gonçalo Alves - por protestos com o critério díspar - para reporem a igualdade em superioridade numérica que se manteve até ao intervalo (1-1).
A etapa complementar arrancou com uma stickada de Pedro Henriques em Carlo Di Benedetto que a dupla de arbitragem não sancionou e a bola parada que deveria ter sido assinalada só surgiu meia dúzia de minutos depois. Chamado a cobrar a infração resultante da décima falta benfiquista, Gonçalo Alves vingou-se e colocou a bola por baixo do corpo do guarda-redes (2-1).
O cenário da primeira parte até chegou a repetir-se, quando Diogo Rafael tornou a deixar tudo empatado, mas durou pouco. O mais velho dos Benedetto em pista voltou a puxar da culatra atrás para disparar outro míssil que só parou no fundo das redes forasteiras (3-2). Não satisfeito, Carlo voltou a fazer a vida negra ao irmão Roberto e assistiu Ezequiel Mena para o 4-2.
O momento era mesmo do avançado internacional francês, que aproveitou a chance seguinte para aumentar a contagem pessoal até ao hat-trick e elevar a contagem até à mão cheia. A buzina soou para assinalar o triunfo dos Campeões de Portugal, da Europa e do Mundo sobre o Benfica (5-2).
“Entrámos muito bem, intensos, recuperámos o que não fizemos na Luz e isso notou-se. Hoje fomos superiores, sobretudo na intensidade que é vital. Está 1-1, sabemos que é à melhor de cinco, agora há que recuperar bem e pensar no terceiro jogo. Os nossos adeptos são os melhores do mundo e viu-se que com o pavilhão cheio somos invencíveis. Esta vitória é para eles e prometo-lhes que vamos dar tudo para estar na final”, declarou Ricardo Ares após o término da contenda.
A série regressa ao Pavilhão da Luz onde, às 13 horas de domingo, se disputa o terceiro jogo com transmissão na FC Porto TV e no Porto Canal.
FICHA DE JOGO
FC PORTO-BENFICA, 5-2
Campeonato Nacional, play-off, meia-final, jogo 2
24 de maio de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Rui Leitão e Fernando Vasconcelos
FC PORTO: Xavier Malián (g.r.), Xavier Barroso, Rafa, Gonçalo Alves e Carlo Di Benedetto
Suplentes: Tiago Rodrigues (g.r.), Telmo Pinto, Reinaldo García (cap.), Diogo Barata e Ezequiel Mena
Treinador: Ricardo Ares
BENFICA: Pedro Henriques (g.r.), Pablo Álvarez, Lucas Ordoñez, Nil Roca e Roberto Di Benedetto
Suplentes: Bernardo Mendes (g.r.), Diogo Rafael, Carlos Nicolia, Poka e Gonçalo Pinto
«VICTOR ITURRIZA NOMEADO PARA MELHOR PIVÔ DA EUROPA
24 DE MAIO DE 2023 15:19
Distinção da EHF é referente ao desempenho na Liga dos Campeões em 2022/23.
Victor Iturriza, que durante a fase de grupos da Liga dos Campeões somou duas presenças no sete ideal da jornada, foi agora nomeado pela Federação Europeia (EHF) para melhor pivô da Europa.
Na corrida ao prémio que se refere às exibições na presente edição da Champions, o 4 portista tem a concorrência de Ludovic Fabregas (Barcelona), Johannes Golla (Flensburg-Handewitt), Lukas Jørgensen (GOG), Artsem Karalek (Kielce), Veron Nacinovic (Montpellier) e de Kamil Syprzak (Paris Saint-Germain). Para votar no pivô azul e branco, deve seguir esta ligação. A votação decorre de 26 de maio até 5 de junho.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230524-pt-victor-iturriza-nomeado-para-melhor-pivo-da-europa
«Orcas estão a afundar barcos ao largo da costa da Europa e não se sabe porquê
As orcas que vivem ao largo da costa ibérica da Europa atingiram e afundaram recentemente um iate no Estreito de Gibraltar. Os investigadores suspeitam que esta é a terceira embarcação que esta subpopulação de orcas vira desde maio de 2020, altura em que uma orca fêmea, que se crê ser a originária deste comportamento, sofreu um encontro traumático com um barco.
Na maioria dos casos relatados, as orcas estão a morder, dobrar e partir os lemes dos veleiros. Então, como é que aprenderam a imitar este comportamento – e porquê?
A “Science Alert” questionou Luke Rendell, que investiga a aprendizagem, sobre o comportamento e a comunicação entre mamíferos marinhos na Universidade de St Andrews.
Porque é que acha que as orcas parecem estar a atacar barcos ao largo da costa ibérica?
Qualquer resposta que eu (ou qualquer outra pessoa, na verdade) dê a esta pergunta é especulação – simplesmente não sabemos o suficiente sobre as motivações das orcas para termos a certeza. O quebra-cabeças para os biólogos é compreender como é que este comportamento se desenvolveu.
A ausência de recompensas óbvias que aumentem a aptidão física (como a comida, por exemplo) significa que é pouco provável que este comportamento tenha evoluído porque permitiu às baleias sobreviver melhor no seu ambiente. É a isso que chamamos um traço adaptativo: confere um benefício evolutivo direto, ajudando o animal a encontrar alimento, a acasalar ou a criar descendentes com sucesso.
Mas posso dizer como é este comportamento.
Há vários relatos de orcas que, individualmente ou em grupo, desenvolvem hábitos idiossincráticos e não obviamente adaptativos. Estes vão desde um grupo que se envolveu no que parecia ser uma moda de curto prazo de carregar salmões mortos na cabeça, até outro que imitava vocalmente os leões-marinhos (pode haver um resultado adaptativo em convencer os leões-marinhos de que também somos um leão-marinho e não um predador voraz, mas não há provas de que isso aconteça).
Há outros tipos de comportamento que parecem trazer recompensas – por exemplo, orcas em cativeiro que aprendem a regurgitar peixe para usar como isco para gaivotas, que aparentemente preferem comer ao peixe. Mas a origem e a propagação destes ataques a barcos enquadram-se atualmente muito bem na caracterização de uma moda temporária, e resta saber por quanto tempo persistirá.
Se, pelo contrário, existe uma explicação adaptativa, o meu palpite é que tem a ver com o facto de a curiosidade conduzir, por vezes, a inovações importantes em torno das fontes de alimentação, que podem depois ser partilhadas.
Como é que suspeita que este comportamento está a ser transmitido entre as orcas da região?
Este comportamento começou provavelmente com orcas individuais, mas parece estar a espalhar-se através da aprendizagem social. Publicámos recentemente um artigo sobre um comportamento semelhante a uma moda passageira nos golfinhos roazes, em que identificámos o golfinho que promoveu um comportamento de andar com a cauda que tinha adquirido durante um período temporário de cativeiro.
Isto é bastante semelhante ao relato de um jornal académico sobre o recente naufrágio de um iate, em que um indivíduo específico foi identificado como a fonte potencial. Esta orca foi levada a adotar este comportamento devido a um trauma passado – talvez por ter sido atingida por um leme de barco, de acordo com o relato.
A razão exata é muito difícil de saber ao certo, mas sabemos que o comportamento se espalhou pelo seu grupo. E é difícil explicar essa dinâmica sem envolver algum tipo de aprendizagem social – a disseminação de informação.
Existem provas de que as orcas se comportaram desta forma no passado?
Já vi orcas a nadar muito perto do nosso barco nas águas perto de São Vicente, no leste das Caraíbas, durante uma pesquisa. O nosso navio, tal como os envolvidos nestas interações, tinha o tamanho de uma baleia grande (uma jubarte, por exemplo).
Talvez estivessem a investigar-nos, mas nunca houve qualquer tipo de interação física.
A minha impressão é que estavam interessados na hélice do barco e nas correntes que esta criava – aproximaram-se tanto numa ocasião que tivemos de desligar o motor para evitar ferimentos. Portanto, aproximar-se de barcos não é novidade.
Danificá-los de uma forma tão determinada não é, no entanto, algo que eu já tenha ouvido as orcas fazerem antes.
Sabe-se, evidentemente, que isso acontece com outras espécies – nomeadamente com cachalotes, o que deu origem à história de Moby Dick: uma combinação de relatos de uma baleia branca ao largo da costa sul-americana apelidada de “Mocha Dick” e o relato do baleeiro Essex, afundado por um grande cachalote em águas equatoriais.
A subpopulação de orcas responsável por estes ataques está criticamente em perigo. Acha que o estatuto de conservação do grupo é relevante de alguma forma?
Não creio que seja particularmente relevante para a origem e propagação do comportamento, mas é altamente relevante para a forma como devemos gerir esta população.
Se estas orcas continuarem a atacar barcos, a sua proteção será mais difícil. A interação com as hélices rotativas não só aumenta o risco de ferimentos para estes animais, como também ameaça as pessoas – desde o ferimento de tripulantes até ao afundamento de embarcações – o que criará pressão política para que se faça alguma coisa.
É claro que os operadores de pequenas embarcações não precisam de navegar nas zonas ao longo das costas atlânticas de Espanha e Portugal onde têm ocorrido estas interações com orcas.
Impedir que o façam resolveria o problema – mas, para muitos operadores e proprietários de embarcações, este é o caminho mais curto, uma vez que a navegação ao largo torna as passagens mais arriscadas. A perda de receitas do turismo se estas embarcações pararem aumentará a pressão no sentido de uma solução permanente.
É possível que alguns exijam o controlo destas orcas, até à sua morte, se continuarem a ameaçar a vida e os meios de subsistência humanos. Isto coloca questões éticas importantes sobre a nossa relação com estes animais.
Deveremos nós, enquanto espécie que detém o maior poder desocupar as pequenas e vulneráveis embarcações do habitat das orcas, como parte de uma mudança na nossa relação com o mar, que sabemos estar a deteriorar-se em resultado das nossas ações? Ou será que devemos conferir a nós próprios o direito de navegar como quisermos e controlar quaisquer animais não humanos que o impeçam, até ao seu abate?
Historicamente, esta última opinião teria quase de certeza prevalecido, e talvez prevaleça aqui. Mas esta é uma questão a que a sociedade, e não os cientistas, deve responder, e será revelador qual o rumo que as autoridades competentes acabarão por tomar.
Os relatos indicam que o comportamento foi iniciado por uma vítima “traumatizada” de uma colisão com um barco. Será que as noções de solidariedade e autodefesa entre as orcas são estranhas?
Considero que se trata de uma especulação plausível. Os autores do artigo recente apresentam-na como uma de várias hipóteses sobre a forma como o comportamento se pode ter desenvolvido, com o aumento geral da pressão sobre o seu habitat e a ideia de curiosidade natural como outras opções (esta última é a que me parece mais provável).
As noções de autodefesa coletiva nos cetáceos (mamíferos aquáticos, incluindo baleias, golfinhos e botos) estão longe de ser estranhas. Temos relatos de cachalotes que se defendem uns aos outros quando as orcas atacam, por exemplo.
A solidariedade é uma questão mais subjetiva e não temos acesso aos estados mentais internos destes animais para percebermos realmente se isto acontece.
Posso, no entanto, apontar para um cetáceo diferente: as baleias-corcundas aparentemente ajudam outras espécies, nomeadamente focas, que estão a ser atacadas por orcas. O cientista que liderou a descrição deste comportamento, Robert Pitman, disse que o considera como “altruísmo inadvertido”, baseado numa regra simples: “Quando ouvires um ataque de orcas, vai separá-las”.
FC Porto conquistou oito medalhas de ouro, oito de prata e sete de bronze.
A equipa de natação adaptada do FC Porto sagrou-se vice-campeã nacional. Os Dragões fizeram-se representar por 15 atletas nas 52 provas que decorreram em Vila Franca de Xira e, para lá dos vários recordes pessoais obtidos - que demonstram a evolução de todos os nadadores ao longo da época -, foi ainda possível garantir a subida ao degrau intermédio do pódio coletivo.
A nadar na classe S14, Alberto Valentim estabeleceu um novo recorde luso na prova de 50 metros bruços, enquanto que Renato Silva alcançou igual feito na mesma distância, mas em mariposa e na classe S9.
Feitas as contas, os azuis e brancos regressaram do Ribatejo com oito medalhas de ouro, outras tantas de prata e sete de bronze.
A nível individual merecem ser destacados os cinco atletas Campeões Nacionais absolutos: Alberto Valentim (50 metros bruços, na classe S14), Ana Castro (200 mariposa, na classe S21), André Silva (200 costas e 200 bruços, na classe S17), David Silva (200 livres, na classe S17) e Diana Torres (50 mariposa, 200 costas e 100 mariposa, na classe S21).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230523-pt-dragoes-vice-campeoes-de-natacao-adaptada
«Análise: João Almeida demonstra fibra de campeão na conquista do ‘mítico’ Monte Bondone e reafirma candidatura ao Giro
João Almeida que já liderava a juventude, subiu a segundo, a 18 segundos do britânico da INEOS, que recuperou a camisola rosa, enquanto Roglic é terceiro, a 29.
O ciclista português João Almeida (UAE Emirates) demonstrou hoje, no ‘mítico’ Monte Bondone, que é candidato a vencer a Volta a Itália, ao triunfar na 16.ª etapa após uma demonstração de talento e inteligência.
Almeida, de 24 anos, impôs-se ao sprint a Geraint Thomas (INEOS) no final dos 203 quilómetros entre Sabbio Chiese e Monte Bondone, com os dois a cortarem a meta após 5:53.27 horas. O esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) foi o terceiro, a 25 segundos.
Nas contas da geral, o português, que já liderava a juventude, subiu a segundo, a 18 segundos do britânico da INEOS, que recuperou a camisola rosa, enquanto Roglic é terceiro, a 29.
A fuga numerosa do dia incluiu, desde logo, elementos da UAE Emirates e da INEOS, de olhos nos líderes na primeira jornada ‘real’ para os candidatos à geral neste Giro, que o próprio Almeida admitiu, na segunda-feira, ter andado “um pouco aborrecido para os adeptos” nas primeiras duas semanas.
Da fuga, com ‘rédea curta’ dada a presença de candidatos ao ‘top 10’, como o francês Aurélien Paret-Peintre (AG2R-Citröen) ou o australiano Jack Haig (Bahrain-Victorious), nota para o irlandês Ben Healy (EF Education-Easy Post).
Aos 22 anos, Healy está a estrear-se em grandes Voltas e soma já uma vitória em etapa, um segundo lugar e hoje assumiu a liderança da classificação da montanha, a que tem reais pretensões.
Sem o francês Pavel Sivakov, que abandonou, Geraint Thomas prosseguiu um trabalho defensivo, uma vez que estava na frente dos favoritos, com o australiano Rohan Dennis (Jumbo-Visma) a impor um ritmo alto na aproximação a Monte Bondone, uma subida longa e dura a culminar uma tirada com mais de 5.800 metros de desnível acumulado positivo.
A UAE Emirates assumiu a despesa da etapa, à medida que os últimos resistentes iam ficando para trás, e rapidamente o ritmo alto apresentou o ‘mano a mano’ dos três grandes candidatos, com o irlandês Eddie Dunbar (Jayco-AlUla) intrometido entre eles, assim como o norte-americano Sepp Kuss (Jumbo-Visma), incansável na defesa de Roglic.
Foi João Almeida a demonstrar inteligência para aproveitar o trabalho que a equipa fez em seu favor, ao atacar a seis quilómetros, com uma mudança de ritmo que ninguém conseguiu acompanhar, primeiro, e depois ao manter-se na frente tempo suficiente para instalar a dúvida em quem vinha atrás.
Percebeu Thomas, que se lhe juntou com um ataque ‘demolidor’ que expôs a fragilidade de Roglic, levando até a que Kuss tivesse de esperar pelo esloveno, e foi em duo que seguiram até à meta no ‘mítico’ Bondone.
Aí, Almeida impôs-se ao sprint ao veterano campeão da Volta a França de 2018, ‘vingando’ as várias vezes em que esteve perto de vencer no Giro que lhe fez a carreira, depois do quarto lugar de 2020, com 15 dias de ‘maglia rosa’ vestida, e do sexto em 2021, além do ‘azar’ chamado covid-19 em 2022.
A vitória, no mesmo local em que Ivan Basso se consagrou, em 2006, a caminho da conquista da ‘corsa rosa’, apresentou-lhe a candidatura e colocou-o como maior ameaça a Thomas, seguro e experiente no regresso à liderança.
Além disso, o ciclista de A-dos-Francos (Caldas da Rainha) solidificou o seu lugar no pódio (o italiano Damiano Caruso, da Bahrain-Victorious, é quarto a 2.50 minutos do líder) e cimentou a ‘maglia bianca’, de líder da juventude, com o norueguês Andreas Leknessund (DSM) já a 3.12 minutos.
A vitória, de resto, demonstra o crescimento do luso, que o diretor Fabrizio Guidi gabou e garantiu que “ainda pode alcançar uma dimensão maior”, aos microfones da cadeia televisiva italiana Rai.
Nas contas da geral, e além das boas indicações dadas por Almeida e Thomas, nota para as boas prestações de Caruso, que subiu ao quarto lugar, o ‘melhor dos outros’, e de Eddie Dunbar, agora quinto, subindo três posições, no dia em que o francês Bruno Armirail (Groupama-FDJ) se despediu da sua ‘provisória’ ‘maglia rosa’.
Extremo está a cumprir a sexta época de azul e branco.
Vasco Sousa renovou o vínculo que o liga ao FC Porto. Natural de Vila Nova de Gaia, O extremo de 16 anos deu os primeiros toques no Pedroso, mas já há seis épocas que veste de azul e branco. Na presente temporada, já participou em 32 jogos e marcou 12 golos. Cumprido o “sonho” de “ser jogador do FC Porto”, resta o “objetivo” de “chegar à equipa principal”.
A felicidade por poder continuar a sonhar de azul e branco
“[Sinto-me] muito feliz. Fico feliz pela confiança do FC Porto em mim. Quero continuar a trabalhar agora. Desde pequeno, o meu sonho sempre foi ser jogador do FC Porto, agora o objetivo é chegar à equipa principal.”
As referências e o momento curioso com Marchesín
“[As minhas referências são] o Otávio e o Galeno, são jogadores da minha posição e acho-os muito bons jogadores. [O episódio mais curioso surgiu com] o Marchesín: ele estava a tentar acertar na barra, disse para eu ir para a baliza e chutou para mim.”
FC Porto bateu os beirões por 1-0 na 33.ª jornada da segunda liga.
Motivados por um triunfo caseiro diante do Académico de Viseu, os pupilos de António Folha dominaram por completo durante os 90 minutos do jogo da 33.ª jornada em Tondela, venceram por 1-0 e subiram ao quinto posto da tabela classificativa, onde estão de forma isolada com 48 pontos, mais três do que o Vilafranquense. Luan Brito foi o autor do único golo da partida.
O nulo que se registava ao intervalo enganava após 45 minutos de superioridade portista em Tondela. A primeira oportunidade surgiu de um cruzamento atrasado de João Mendes a que Luan Brito respondeu com um remate forte do limite da área para a primeira intervenção significativa de Tear, aos 18 minutos. Dois minutos depois, vários jogadores azuis e brancos pediram grande penalidade na sequência de um empurrão de Marcelo Alves a Sidnei Tavares para chegar à bola. Flávio Lima mandou seguir. Aos 25 minutos, os Dragões recuperaram a bola numa zona avançada, Abraham Marcus conduziu e rematou à entrada da área, mas a mira mostrou-se desafinada por meros centímetros.
A reação beirã que se fez nos primeiros minutos da etapa complementar foi de imediato anulada por uma sucessão de oportunidades evidentes de golo do FC Porto B, que chegou mesmo à vantagem aos 58 minutos. Primeiro, Marcus combinou com João Mendes e, de primeira, apontou ao ângulo superior da baliza dos da casa, mas Tear ergueu-se para afastar o perigo (54m). Dois minutos depois, Vasco Sousa desmarcou Gonçalo Borges, mas o 70 não conseguiu acertar na baliza depois de tirar o guardião adversário do caminho (56m). Finalmente, Sidnei Tavares tabelou com Vasco Sousa e assistiu Luan Brito, cujo remate foi desviado por Jota e terminou no fundo das redes do Tondela (1-0).
O dono da baliza oponente continuava a mostrar grandes reflexos e, perante o domínio dos Dragões, teve de se aplicar novamente aos 61 minutos: Gonçalo Borges recebeu junto ao vértice esquerdo da área, puxou a bola para o pé direito e rematou com potência e com a ajuda de um desvio de Jota, mas Tear voltou a elevar-se e a desviar para canto. Foi o 1 do Tondela o principal responsável pelo triunfo dos da Invicta ter sido apenas pela margem mínima (1-0) num jogo de sentido único.
“Claro que queremos ficar o mais acima possível, mas o mais importante é apresentar a qualidade que temos vindo a apresentar. A vitória assenta-nos bem pelo que fizemos durante 90 minutos. O campeonato ainda não acabou e os jogadores têm oportunidades para continuar a evoluir até ao final da época. Queremos tentar a vitória na última jornada, não é por ser contra quem é, fosse contra quem fosse ia querer a vitória. Mais importante que isso é o que se fez esta época. Os jogadores estão de parabéns, fizeram um campeonato excelente”, afirmou António Folha após o encontro.
O FC Porto B fecha o campeonato no Olival, frente ao Benfica B, em data e horário ainda a definir.
FICHA DE JOGO
TONDELA-FC PORTO B, 0-1
Liga Portugal 2, 33.ª jornada
22 de maio de 2023
Estádio João Cardoso, em Tondela
Árbitro: Flávio Lima
Assistentes: Ricardo Carreira e Vanessa Gomes
Quarto árbitro: João Casegas
TONDELA: Tear, Tiago Almeida, Jota Gonçalves, Marcelo Alves, Manuel Hernando, Fajardo, Bebeto, Pedro Augusto, Arcanjo, Rafael Barbosa e Rúben Fonseca
Substituições: Pedro Augusto por Betel (11m), Arcanjo por Cuba (36m), Rúben Fonseca por Strkalj (45m), Tear por Joel Sousa (76m) e Manuel Hernando por Dário Miranda (76m)
Não utilizados: Rafael Alcobia
Treinador: Tozé Marreco
FC PORTO B: Francisco Meixedo, Rodrigo Conceição, João Marcelo, Zé Pedro (cap.), João Mendes, Sidnei Tavares, Bernardo Folha, Gonçalo Borges, Abraham Marcus, Vasco Sousa e Luan Brito
Substituições: Luan Brito por Samba Koné (73m), Sidnei Tavares por Levi Faustino (77m), Abraham Marcus por Rui Monteiro (77m), João Marcelo por Romain Correia (88m) e Gonçalo Borges por Luís Mota (88m)
Não utilizados: Roko Runje, David Vinhas, Rodrigo Pinheiro e Rodrigo Fernandes
«ABÍLIO VALENTE SAGRA-SE BICAMPEÃO NACIONAL DE BOCCIA
22 DE MAIO DE 2023 11:10
Pedro Ferreira, João Pinho e Alice Moreira também subiram ao pódio em Torres Novas
Abílio Valente sagrou-se bicampeão nacional de boccia na classe BC2. No campeonato nacional que decorreu no passado fim de semana em Torres Novas, o atleta portista venceu os cinco jogos que disputou. Na mesma classe, Pedro Ferreira ficou em segundo lugar com quatro triunfos e um desaire frente ao colega de equipa e Catarina Monteiro foi quarta classificada na competição feminina.
João Pinho, tal como no ano anterior, voltou a ficar na segunda posição na classe BC5 e Alice Moreira fechou ao pódio da classe BC3, ao passo que Tiago Tavares (BC3) e Tiago Silva (BC4) ficaram em sétimo nas suas categorias.
FC Porto goleou a Académica por 6-0 e manteve a perseguição à liderança do Nacional de Juniores C.
A equipa de Sub-15 do FC Porto recebeu e venceu a Académica de Coimbra, por 6-0, numa partida a contar para a ronda 13 do Torneio de Apuramento do Campeão Nacional de Juniores C. A meia-dúzia de golos portistas teve a assinatura de Duarte Cunha (7m e 62m), Guilherme Carvalho (33m e 43m), Gonçalo Oliveira (49m) e Rúben Barbosa (68m). Com este resultado, os jovens Dragões passam a somar 32 pontos e continuam no segundo posto da tabela classificativa, três atrás do Benfica.
Os Sub-15 portistas, orientados por José Violante, alinharam com Francisco Barroso, Rafael Magalhães, Salvador Gomes (Tomás Peixoto, 55m), Martim Chelmik, Guilherme Carvalho, Salvador Ribeiro, Duarte Cunha, Bernardo Lima (Gonçalo Oliveira, 40m), João Pereira (Rúben Barbosa, 61m), João Abreu (Francisco Fernandes, 66m) e Cardoso Varela (Filipe Silva, 55m).
FC Porto venceu por 4-2 em Famalicão com quatro golos de Mehdi Taremi.
É natural que tenha sido impercetível ao público em geral a história do Famalicão-FC Porto, já que foi escrita em persa pelo primeiro jogador do FC Porto a assinar um póquer na Liga no presente século. Mehdi Taremi marcou quatro, o Famalicão dois e o FC Porto - que havia garantido a 27.ª participação na Liga dos Campeões minutos antes fruto do empate do SC Braga frente ao Boavista - somou três pontos importantes no campeonato, que deixam os Dragões a apenas um ponto do Benfica, à condição.
A primeira parte do duelo foi uma autêntica montanha russa de emoções, em que os Dragões foram do céu ao inferno durante os 45 minutos inaugurais. Determinados a dar cedo uma machadada nas aspirações famalicenses, os portistas podiam ter marcado aos 90 segundos por Eustaquio, mas o médio não conseguiu desviar de Luiz Júnior depois do passe soberbo de Otávio e do não menos fantástico amortecimento de peito de Toni Martínez, duas das novidades que Sérgio Conceição lançou no onze inicial face ao jogo com o Casa Pia.
Otávio, em claro destaque, foi o protagonista ao terceiro minuto do encontro quando driblou por entre Ricielli e Ivo Rodrigues e foi derrubado pelo português dentro da área. Chamado a converter, Mehdi Taremi falhou a primeira tentativa do castigo máximo, mas devido à entrada de um atleta adversário na área, Fábio Veríssimo mandou repetir a marcação. Quatro minutos depois da primeira chance, o iraniano fuzilou a baliza minhota na segunda e adiantou o FC Porto no marcador. Insaciáveis por natureza, os campeões nacionais, guiados pela batuta do 25, chegaram rapidamente ao segundo. Otávio rasgou a defesa com um passe precioso que isolou Taremi. O 9 tirou o guardião oponente da frente e encostou. 2-0 aos nove minutos, não se poderia pedir melhor entrada na partida.
Sempre enquadrados na estratégia de atrair a pressão dos da casa para depois explorar rapidamente a profundidade, preferencialmente pelo lado de Galeno, os azuis e brancos viram Galeno, numa jogada “maradoniana”, tirar vários adversários da frente e a rematar contra o pé do último defesa (24m), a bombardear a baliza de Luiz Júnior, que, atento, sacudiu o esférico (30m), mas o golo que surgiu foi do Famalicão. Aos 33 minutos, Ivo Rodrigues cruzou junto ao vértice direito da área do FC Porto e Iván Jaime, ao segundo poste, cabeceou de forma certeira.
Diogo Costa ainda marcou presença frente a Pablo (37m), Toni Martínez serviu Grujic com engenho e o médio não conseguiu fazer a bola chegar ao fundo das redes do Famalicão (39m) e eis que surgiu o lance mais polémico da primeira parte: aos 41 minutos, após um lançamento lateral profundo à direita, Ricielli desviou ao primeiro poste e, ao segundo, Pepê e Otavio disputaram a posse da bola sem qualquer anomalia. Não foi isso que consideraram o árbitro Fábio Veríssimo e depois o VAR Vasco Santos, que entenderam que houve um toque do 11 com o pé na cabeça do adversário e, por isso, respetivamente, assinalaram e confirmaram a grande penalidade para os do Minho. Colombatto atirou ao meio da baliza e esgotaram-se os 45 minutos com dois golos para cada lado.
A história do segundo tempo escreveu-se em persa num livro de onze metros. Já depois de ter mandado seguir o jogo perante um contacto de Otavio na perna de Eustaquio dentro da área (51m), Fábio Veríssimo também não viu o desvio de Zaydou com a mão para evitar que o remate de Eustaquio visasse a baliza famalicense (61m), mas o VAR alertou-o para o sucedido e tudo terminou com o hat-trick de Mehdi Taremi, implacável da marca de grande penalidade. Também da mesma posição, após mais uma chamada do VAR a Fábio Veríssimo para ver um pisão de Zadydou em Evanilson, o iraniano (71m) não perdoou e completou o póquer na partida.
Com nova vantagem de dois golos no marcador (4-2), os Dragões não largaram o pedal e a bola até entrou pela quinta vez na baliza de Luiz Júnior, mas o golo de Galeno foi anulado porque Mehdi Taremi estava em posição irregular quando recebeu de Uribe para assistir o 13. Sem mais incidências até final, o FC Porto carimbou mais três pontos e reduziu a desvantagem para o Benfica para um ponto. Os lisboetas defrontam o Sporting neste domingo.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230520-pt-no-minho-o-poquer-joga-se-com-os-pes
Highlights | Resumo: Famalicão 2-4 FC Porto - (Liga 22/23 #33)