Convidado da sessão de novembro de ‘Uma Conversa Entre…’ (dia 23), conduzida por Miguel von Hafe Pérez, programador do Espaço João Espregueira Mendes, no Museu FC Porto
A presença de António Olaio como artista convidado a participar na sessão de novembro de Uma Conversa Entre… é nota de destaque na agenda da programação deste mês do Espaço João Espregueira Mendes (EJEM), no Museu FC Porto. O evento, conduzido pelo programador do EJEM e curador da mostra Miguel von Hafe Pérez, vai decorrer no dia 23, pelas 18 horas, e está associado à exposição temporária ‘Este mundo não nos pertence’, prolongada até ao final de 2022.
Com obras selecionadas na coleção privada de Isabel Mota e Fernando Pereira, a mostra permite ir ao encontro de tendências e autores essenciais da arte contemporânea nacional e estrangeira produzida na viragem do século XX para o século XXI, como é o caso de António Olaio – licenciado pela Escola de Belas-Artes do Porto (1987), doutorado pela Universidade de Coimbra (2000), professor, investigador, diretor do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra e com percurso artístico emergente no segmento da performance musical (fundador da banda Repórter Estrábico) associada à pintura, ao desenho, à escrita e ao vídeo.
«Está decidido: O segundo intercalar tem os dias contados
Grupo internacional responsável pela gestão do sincronismo do relógio atómico com a rotação da Terra decidiu 'descontinuar ' a aplicação do segundo intercalar, algo que tem vindo a ser pedido por algumas das maiores empresas de tecnologia.
As entidades responsáveis pela manutenção do tempo e do sincronismo dos relógios reuniram-se na sexta-feira passada para votar o futuro do segundo intercalar – um ajuste de um segundo que tem como objetivo ajustar a hora mantida por uma rede de relógios atómicos à hora solar do planeta, calculada segundo a rotação da Terra. O Gabinete Internacional de Pesos e Medidas (BIPM na sigla em francês) decidiu que a aplicação do segundo intercalar, que tem sido aplicado nos últimos 50 anos para sincronizar os relógios atómicos, deve terminar.
O organismo alertou que “a introdução de segundos intercalares cria descontinuidades que trazem o risco de causar avarias sérias em infraestruturas digitais críticas”, elencando os sistemas de navegação por satélite, telecomunicações e transmissão de energia como algumas das ‘vítimas’. A recomendação é de que o fim do segundo intercalar aconteça em 2035, mas não se exclui a possibilidade de acontecer mais cedo. O BIPM recomenda que a nova política esteja em curso durante um século.
A decisão surge em linha com as preocupações já levantadas por algumas das principais tecnológicas: por exemplo, em agosto, a Meta (ex-Facebook) tinha pedido o fim do segundo intercalar, alertando para o efeito de aumento de complexidade desta alteração no desenvolvimento e manutenção de software. Um painel de peritos em medições e tecnologia, assim como cientistas de outras áreas ouvidos pelo BIPM têm uma opinião semelhante.
Nos últimos anos, o segundo intercalar tem sido a causa para algumas disrupções de serviços tecnológicos, como o da Reddit em 2012, da Mozilla, LinkedIn, Yelp e Amadeus nos anos seguintes, e em 2017 na Cloudflare, que afetou depois vários dos seus clientes, segundo a publicação CNet.
O segundo intercalar consiste numa adição artificial aos relógios para compensar o abrandamento da rotação da Terra. Agora, sabe-se que o planeta está na verdade mais rápido, o que leva à conclusão de que o segundo intercalar tem de ser removido, algo que nunca foi testado. A BIPM deixa a porta aberta a ajustes, mas a decisão é de que o segundo intercalar não seja mais adcionado ao Tempo Universal Coordenado (UTC).» in https://visao.sapo.pt/exameinformatica/noticias-ei/ciencia-ei/2022-11-21-esta-decidido-o-segundo-intercalar-tem-os-dias-contados/
(Uma história da medida do tempo e o Relógio Atômico!)
FC Porto bateu o SC Espinho no Olival (5-1) em partida a contar para a 12.ª jornada do Nacional de Juniores C.
A equipa de Sub-15 do FC Porto recebeu e venceu o SC Espinho por 5-1 numa partida relativa à ronda 12 da Série B do Campeonato Nacional de Juniores C disputada este domingo de manhã no CTFD PortoGaia. Bernardo Lima (1m), João Pereira (40+1m), Tomás Peixoto (50m), Varela (51m) e João Pinto (60m) assinaram os tentos dos portistas - que somam por vitórias todos os jogos disputados até ao momento e por isso comandam a tabela classificativa com 36 pontos, 58 golos marcados e 14 sofridos.
Os Sub-15 azuis e brancos, orientados por José Violante, alinharam com Santiago Ferreira, João Pinto, Salvador Gomes (Filipe Silva, 55m), Martim Chelmik, José Afonso, Gonçalo Oliveira, Duarte Cunha (Bruno Ciscati, 27m), Bernardo Lima (Salvador Ribeiro, 55m), João Pereira (Varela, int.), João Abreu (Francisco Fernandes, 52m) e Tomás Peixoto.
AJM/FC Porto somou mais uma vitória na receção ao Castêlo da Maia (3-0).
A AJM/FC Porto chegou ao quinto triunfo consecutivo no Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina ao bater o Castêlo da Maia (3-0), com os parciais de 25-22, 25-14 e 25-19, no Pavilhão Desportivo do Centro Social Luso-Venezolano, em Santa Maria da Feira. Com este resultado, a AJM/FC Porto passa a somar 24 pontos, menos dois do que o líder Porto Vólei, que tem menos um encontro disputado.
“Acima de tudo, fomos conseguindo resolver os problemas que foram surgindo durante o jogo, principalmente em alturas em que não fomos tão consistentes. Tivemos um mau jogo de serviço hoje, num jogo em que assumimos o favoritismo e em que queríamos conquistar os três pontos, se possível vencendo por 3-0. Agora queremos estar bem na terça-feira, pois é um jogo muito importante para nós na Taça Challenge, mas o campeonato é a prova de maior responsabilidade e queríamos vencer. Vestir esta camisola obriga-nos a vencer todos os jogos”, afirmou o treinador Rui Moreira após a partida.
Na 11.ª jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, a AJM/FC Porto recebe o SC Braga no Pavilhão Desportivo do Centro Social Luso-Venezolano, em Santa Maria da Feira (sábado, 26 de novembro, 17h00).
FICHA DE JOGO
AJM/FC PORTO-CASTÊLO DA MAIA, 3-0
Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, 10.ª jornada
19 de novembro de 2022
Pavilhão Desportivo do Centro Social Luso-Venezolano, em Santa Maria da Feira
Árbitros: Ricardo Ferreira e Duarte Reis
AJM/FC PORTO: Joana Resende e Ana Matos (líberos); Clarisse Peixoto, Aline Delsin, Jurja Vlasic, Ana Gamboa, Klára Vyklicka, Janaina Vieira, Thuany Bardin, Tia Jimerson, Renatinha, Beatriz Moreira, Eduarda Campos e Kyra Holt
Treinador: Rui Moreira
CASTÊLO DA MAIA: Beatriz Pereira e Filipa Carvalho (líberos); Fabiola Gomes, Matilde Mouta, Carolina Leite, Fabiana Pires, Vanessa Rodrigues, Margarida Maia, Inês Martins, Mariana Maia, Catarina Duarte, Ana Peneda, Ana Martins e Margarida Santos
FC Porto venceu o Belenenses (35-27), no Dragão Arena, e reassumiu, à condição, a liderança do Andebol 1.
O FC Porto recebeu e venceu neste sábado o Belenenses (35-27), no Dragão Arena, em jogo da 9.ª jornada do Andebol 1. Com este resultado, o coletivo portista reassume, à condição, a liderança da prova, com 28 pontos, mais um do que o Sporting, que tem menos um encontro disputado.
A primeira parte deste clássico do andebol português foi, em abono da verdade, bastante entretida. O FC Porto entrou melhor e rapidamente criou alguma distância no marcador, mas o Belenenses aproveitou um período de menor acerto dos tricampeões nacionais para se manter vivo no jogo. Ainda assim, foram os Dragões a recolher aos balneários com três golos de vantagem (17-14). A etapa complementar não alterou o rumo do encontro e o FC Porto somou mais um triunfo na principal competição nacional.
“Apesar da vitória por alguma vantagem, não foi um jogo fácil, também por nossa culpa. A vitória nunca esteve em causa e tivemos alguns bons momentos. Um dos nossos objetivos era dar minutos a toda a gente e todos eles aproveitaram, apesar de não termos feito um jogo extraordinário coletivamente. Os dois próximos jogos são importantíssimos para a nossa luta pelo campeonato, mas esta equipa não tem falhado nos momentos importantes. Com o crescimento que a equipa tem demonstrado, estamos num bom momento para ter dois jogos importantes”, afirmou Carlos Martingo, adjunto de Magnus Andersson, após a partida.
Na 10.ª jornada do campeonato, o FC Porto desloca-se ao Pavilhão João Rocha, em Lisboa, para defrontar o Sporting (domingo, 27 de novembro, 18h30, Sporting TV).
FICHA DE JOGO
FC PORTO-BELENENSES, 35-27
Andebol 1, 9.ª jornada
19 de novembro de 2022
Dragão Arena
Árbitros: Gonçalo Aveiro e Hugo Fernandes
FC PORTO: Nikola Mitrevski e Sebastian Frandsen (g.r.); Pedro Valdés (3), André Sousa (2), Victor Iturriza (1), Jakob Mikkelsen (4), Pedro Cruz (3), Nikolaj Læsø (4), Rui Silva (2), Daymaro Salina (2), Ignacio Plaza (2), Jack Thurin (4), Leonel Fernandes (2), Diogo Branquinho (1), António Areia (2) e Miguel Alves (3)
Treinador: Magnus Andersson
BELENENSES: Custódio Gouveia e Miguel Moreira (g.r.); Christopher Selles (1), Tomás Ferreira (6), Tiago Pereira (1), Rui Barreto (1), Carlos Siqueira (1), João Alcântara (3), Uros Markovic (2), Gonçalo Nogueira (3), Diogo Domingos, Duarte Seixas (1), Edvaldo Ferreira (3), Nélson Pina, Tiago Ferro (3) e Pedro Santana (1)
FC Porto venceu o Sporting por 91-89, no Dragão Arena, num clássico eletrizante.
O FC Porto recebeu e bateu neste sábado o Sporting (91-89), no Dragão Arena, em jogo a contar para a 9.ª jornada da Liga Portuguesa de Basquetebol. Com este resultado, o coletivo portista passa a somar 15 pontos, menos um do que o Benfica, primeiro classificado.
A primeira parte do clássico ficou claramente marcada pelo equilíbrio, mas o Sporting entrou melhor e chegou-se à frente no primeiro período (29-25). Os Dragões reagiram nos dez minutos que antecederam o intervalo e até chegaram a assumir a liderança do marcador, mas foram os lisboetas a recolher aos balneários em vantagem (47-45). Tudo em aberto para a segunda parte, portanto.
O terceiro período não alterou a toada do jogo e as duas equipas continuaram muito próximas uma da outra, mas ainda com vantagem para o Sporting à entrada para os derradeiros 10 minutos do tempo regulamentar (70-66). Num quarto período impróprio para cardíacos, o FC Porto teve mais pontaria e coração, sobretudo a defender o último ataque dos lisboetas quando o marcador já estava em 91-89 para os azuis e brancos. Michael Finke (25 pontos), Max Landis (21), Francisco Amarante (14) e Teyvon Myers (13) foram os Dragões em maior destaque neste clássico.
“Ganhar é sempre muito importante e assim trabalha-se muito melhor. O que tenho vindo a sentir do grupo é um crescimento, um aumento da confiança e do compromisso entre todos, o que é essencial neste clube, no qual temos de ganhar. Mas esta equipa precisa de tempo. Não éramos os piores por termos perdido com o Benfica e hoje não somos os melhores por termos ganho ao Sporting. Acreditamos que vamos estar nos momentos de decisão a lutar por títulos. Agora vamos começar a preparar o jogo de quarta-feira, que é fundamental para o nosso futuro na FIBA Europe Cup”, afirmou o treinador Fernando Sá após a partida.
O FC Porto volta a entrar em campo no dia 26 de novembro (sábado, 20h00, FC Porto TV/Porto Canal), no Dragão Arena, frente ao Lusitânia, em jogo antecipado da 21.ª jornada da Liga Portuguesa de Basquetebol.
FICHA DE JOGO
FC PORTO-SPORTING, 91-89
Liga Portuguesa de Basquetebol, 9.ª jornada
19 de novembro de 2022
Dragão Arena
Árbitros: Luís Lopes, Nuno Monteiro e Diogo Martins
FC PORTO: Miguel Maria, Max Landis (21), Francisco Amarante (14), Miguel Queiroz (5) e Michael Finke (25)
«A primeira viagem de um comboio em Portugal foi um embaraço nacional
A ferrovia tem sido assunto frequente em Portugal e em Espanha nos últimos tempos.
Os dois países querem ficar ligados através de comboios – mais e mais rápidos – e nessa sequência foi anunciado que haverá um comboio a ligar Porto e Vigo em 1h apenas.
Em relação à ligação Porto-Lisboa, já se escreveu que essa nova linha de alta velocidade poderá ser controlada por Espanha, sem qualquer “dedo” da CP.
Isto para não falar dos grandes atrasos do Governo na denominada Ferrovia 2020 e nas muitas propostas ignoradas pelos socialistas.
Entre tantas notícias do presente, O Mirante foi ao passado, recordar a primeira viagem realizada por um comboio em Portugal. Que não correu bem.
O Museu Municipal de Vila Franca de Xira ajudou a lembrar a viagem feita entre as estações de Vila Franca de Xira e da Vala do Carregado.
Decorria o longínquo 28 de Outubro de 1856, ou seja, há mais de 150 anos, quando o comboio passou a ser uma realidade em Portugal.
Ainda nos tempos da monarquia, a primeira viagem real foi um…fracasso real. Um “embaraço nacional”, escreve o jornal de Santarém.
26 quilómetros de viagem, Rei D. Pedro V (com 19 anos) presente, centenas de convidados, banquete…e desilusão.
A locomotiva chamava-se Portugal mas era em segunda mão. Já tinha sido utilizada no Reino Unido, o país “pai” dos comboios.
Partiu do Carregado mas, quando chegou à Póvoa de Santa Iria, já estava incompleto: algumas carruagens ficaram pelo caminho devido à falta de força da locomotiva.
Quando chegou ao destino, a Vila Franca de Xira, o comboio já tinha menos de metade do número de carruagens originais.
Sim, iam pessoas nessas carruagens – que também ficaram a meio do caminho.
“Isto foi um fiasco“, criticou a Marquesa de Rio Maior.
«Templários criaram os primeiros serviços financeiros do mundo
Cavaleiros, guerreiros, mas também banqueiros inteligentes. Desenvolveram os primeiros sistemas financeiros no planeta.
Quando se fala em Cruzadas, fala-se sobre guerra, sobre movimentações militares de cristãos, sobre ocupação.
Quando se fala em Ordem dos Templários, pensamos logo em cavaleiros, guerreiros, ordem militar.
Mas essa fase da Idade Média, durante a qual os cristãos seguiam até Jerusalém para tentar mantê-la sob o seu domínio, foi também sinónimo de serviços financeiros.
Sim, os Templários não se dedicavam só ao combate. Acabaram por ser uns banqueiros inteligentes que criaram e desenvolveram os primeiros sistemas financeiros no planeta.
As peregrinações até Jerusalém eram sinónimo de perigo (guerras, doenças, roubos). Aliás, os cristãos, quando partiam para a Terra Santa, já partiam do princípio que iam ser roubados.
Mas a Temple Church, em Londres, tinha uma forma de suavizar essas perdas, relata o portal Big Think.
Antes de partirem para a peregrinação, os cristãos poderiam ir à Temple Church para depositar parte das suas economias. Em troca, recebiam uma nota de crédito que poderiam utilizar para levantar as suas economias quando chegassem a Jerusalém.
Era uma forma de os peregrinos levarem menos dinheiro na viagem e de terem a garantia de que iriam ter o seu dinheiro, ao chegar ao destino.
Foi o primeiro banco do mundo, no fundo – defendem diversos historiadores.
Refira-se que quem criou e desenvolveu a Temple Church foram precisamente os Cavaleiros Templários.
Esta ideia deverá estar relacionada com a rotina medieval de depositar objectos de valor em lugares sagrados – para segurança – durante fases problemáticas, de guerras ou doenças.
E, qual banco, a Temple Church estava muito bem protegida. Não com câmaras de vigilância e sistemas computorizados, mas por soldados muito bem treinados, por um edifício muito fortificado e estava localizada num dos lugares mais estratégicos da cidade.
Era um cofre gigante.
O cofre gigante começou a ser mais pequeno e, com o passar do tempo, desapareceu mesmo, quando em 1244 o exército Khwarazmian conquistou Jerusalém, após um cerco realizado à cidade.
Jerusalém deixou de ser controlada pelos europeus cristãos – e deixou de haver peregrinações por parte dos europeus.
Mas os Templários ainda resistiram até 1307, até que o rei francês Filipe IV começou uma “caça” a essa Ordem: prisões, torturas, mortes na fogueira.
Cinco anos depois, o Papa Clemente V – também francês – extingiu a Ordem dos Templários (convencido pelo rei).
FC Porto derrotou o Marítimo (35-26), no Dragão Arena, e chegou-se à frente no Andebol 1.
O FC Porto recebeu e venceu nesta quarta-feira o Marítimo (35-26), no Dragão Arena, em jogo antecipado da 13.ª jornada do Andebol 1. Com este resultado, o coletivo portista assume, à condição, a liderança da prova, com 25 pontos, mais um do que o Sporting, que tem menos um encontro disputado.
O bom campeonato que o Marítimo está a realizar teve reflexo nas dificuldades sentidas pelo FC Porto durante os 30 minutos iniciais, mas ainda assim os tricampeões nacionais recolheram aos balneários a vencer por 16-12. A etapa complementar mostrou uma realidade diferente e um coletivo portista mais autoritário, o que ajuda a explicar a diferença final. Victor Iturriza, autor de sete golos, foi o Dragão em maior destaque frente aos madeirenses.
“O resultado é bom, vencemos por nove golos. Na primeira parte o foco não estava no máximo, mas melhorámos na segunda. Estamos felizes, toda a gente jogou e esteve bem. Aprendemos sempre algo com os jogos e tentamos fazer melhor, pois são muitos jogos e é preciso estar em constante evolução. Agora vem o Belenenses, depois vamos à Alemanha e depois temos o Sporting, mas estamos a crescer e espero que possamos continuar a melhorar. Contra o Benfica fizemos o nosso melhor jogo esta época e espero que possamos dar continuidade a este momento”, afirmou o treinador Magnus Andersson após a partida.
Na 9.ª jornada do campeonato, o FC Porto recebe o Belenenses no Dragão Arena (sábado, 19h00, FC Porto TV/Porto Canal).
FICHA DE JOGO
FC PORTO-MARÍTIMO, 35-26
Andebol 1, 13.ª jornada
16 de novembro de 2022
Dragão Arena
Árbitros: Alberto Alves e César Carvalho
FC PORTO: Nikola Mitrevski e Sebastian Frandsen (g.r.); Pedro Valdés, André Sousa (3), Victor Iturriza (7), Jakob Mikkelsen, Pedro Cruz (3), Nikolaj Læsø (2), Rui Silva (3), Daymaro Salina (2), Ignacio Plaza (2), Jack Thurin (6), Leonel Fernandes (3), Diogo Branquinho, António Areia (4) e Fábio Magalhães
Treinador: Magnus Andersson
MARÍTIMO: Radule Radulovic (1) e Pavel Yarashuk (g.r.); Délcio Pina (5), Rúben Ribeiro (3), João Macedo, Alfredo Torres (2), Guilherme Tavares (2), Nuno Silva, Elias António (3), Nuno Reis, Tiago Martins, Pedro Peneda (5), João Goms (1), Eldin Vrazalica (4) e João Fernandes
«ESTREIA AGRIDOCE NA PREMIER LEAGUE INTERNATIONAL CUP
16 DE NOVEMBRO DE 2022 21:14
Com um golo já nos descontos, o FC Porto B empatou com o Blackburn Rovers Sub-21 (1-1) em Inglaterra.
O FC Porto B empatou nesta quarta-feira diante do Blackburn Rovers Sub-21, a uma bola, em partida referente ao Grupo A da Premier League International Cup. No Ewood Park, os Dragões estiveram em superioridade numérica desde os 42 minutos, mas uma infelicidade de Romain Correia, que fez um autogolo (82m), dificultou ainda mais a tarefa portista. Já em período de compensação (90m2), Zé Pedro estabeleceu o 1-1 final que valeu pelo menos a conquista de um ponto ao FC Porto B.
Os “bês” portistas, comandados por António Folha, alinharam com Roko Runje, Rodrigo Pinheiro, Romain Correia, Zé Pedro (cap.), Nilton Varela (Dinis Rodrigues, 68m), Levi Faustino (Gabriel Brás, 82m), Sidnei Tavares (Umaro Candé, 68m), Samba Koné (Luís Mota, ao intervalo), Rui Monteiro (Giorgi Abuashvili, 55m), Abraham Marcus e Jorge Meireles.
«Japoneses encontraram um peixe que anuncia catástrofe. Há base científica para esta crença
É uma lenda antiga no Japão mas com uma ligação lógica a eminentes subducções no fundo do mar.
Foi encontrado um peixe na Ilha Talcán, no Chile.
Isto nunca seria notícia em Portugal – e em muitos outros países – mas este peixe é diferente…
Esta espécie, o peixe-remo, é muito difícil de ser apanhada porque vive longe da superfície: entre 200 metros e 1 quilómetro abaixo do nível do mar.
Mas a notícia não é propriamente por aí.
O peixe encontrado numa das Ilhas Desertores, no Chile, foi logo fotografado pelos pescadores, que mostraram depois a imagem nas redes sociais.
Rapidamente a fotografia foi muito partilhada e comentada porque este é um “peixe do fim do mundo”, escreve o portal argentino TN.
O peixe raramente é visto na superfície – e ainda bem, de acordo com a cultura japonesa. Os nipónicos acreditam que agora vem aí uma catástrofe natural, uma das piores de sempre.
Aliás, o peixe recebeu a designação Ryugu no tsukai – Mensageiro do Palácio do Deus do Mar.
Mas ele não deverá aparecer sozinho: os japoneses acreditam que um terramoto ou um tsunami vai ocorrer depois de vários “exemplares” deste peixe aparecerem junto às praias.
O “fim do mundo” tem uma associação antiga: segundo a lenda de Namazu, este peixe é associado a uma serpente marinha gigante que faz a terra mexer-se, originando terramotos ou maremotos.
E cuidado, pescadores: as pessoas que encontram este peixe ficam amaldiçoadas, de acordo com a mesma lenda.
Mas este “fim do mundo” também tem uma associação à ciência: estes peixes, como habitam em águas profundas, percebem mais rapidamente quando há uma subducção no fundo do mar – deslizamento de placa tectónica.
Portanto, sim, naquela região podem estar a surgir falhas geológicas no fundo do oceano.
O Chile é um país onde há terramotos frequentemente. E foi o palco do terramoto mais forte de sempre, em 1960: magnitude aproximada de 9.5 na escala Richter, em Valdivia.
«Descoberto em Espanha texto mais antigo escrito em basco
O texto mais antigo conhecido até agora em língua vascónica, falada na região onde atualmente se encontra o País Basco, foi descoberto no norte de Espanha, inscrito numa mão em bronze com mais de 2.000 anos.
Cinco palavras em “língua vascónica”, falada pelos habitantes da região naquela época e ancestral do atual basco, estão inscritas numa mão em bronze do século I antes de Cristo (a.C.) encontrada em junho de 2021 sob as ruínas de um castelo em Irulegui, a sudeste de Pamplona, capital de Navarra, divulgaram esta segunda-feira autoridades regionais e uma sociedade científica.
Estes objetos eram pendurados nas portas para proteger as casas do infortúnio.
A primeira palavra foi identificada como “sorioneku”, que soa como “zorioneko” no basco atual, uma palavra que significa “boa sorte, auspicioso”.
A tradução desta primeira palavra é “um passo histórico de enorme importância”, tanto arqueológica como linguisticamente, explicou a presidente da região de Navarra, Maria Chivite.
“Este é o documento mais antigo e também o mais longo escrito na língua vascónica” da época, destacou a sociedade científica Aranzadi em nota de imprensa. Este grupo científico acrescentou que a descoberta confirmou “o uso da escrita pelos antigos habitantes desta região”.
Além disso, os especialistas salientam também que esta mão “certifica o uso da língua basca na área geográfica onde foi descoberta, no início do século I a.C.”.
As cinco palavras foram escritas numa variação vascónica da escrita ibérica, um sistema utilizado antes que o alfabeto latino se tornasse o sistema dominante.
A peça foi encontrada no âmbito das escavações que estão a ser realizadas na cidade de Irulegi (Vale de Aranguren), habitada entre meados da Idade do Bronze (séculos XV a XI a.C.) e o final da Idade do Ferro (século I a.C.) e destruída por um ataque das tropas romanas.
A chamada “mão de Irulegi”, que ficou preservada em bom estado, pois foi enterrada e selada por uma parede de adobe da época, é uma folha de bronze, que contém 53,19% de estanho, 40,87% de cobre e 2,16% de chumbo, algo comum em ligas antigas.
Para Joaquín Gorrochategui, especialista em paleolinguística e professor de Linguística Indo-Europeia da Universidade do País Basco, esta peça “é realmente excecional”, sublinhando que possui características que a tornam “basca” e não genericamente “ibérica”.
Quanto à linguagem utilizada, o investigador indicou que “pouco pode ser dito”. “Em euskera [atual língua basca] eu não diria” que está escrito, mas sim “na língua vascónica”, salientou.
A inscrição é composta por cinco palavras distribuídas por quatro linhas. O alfabeto utilizado para escrever o texto pertence à família dos semi-silabários ibéricos, mas possui algumas características que levam a classificá-lo como um subsistema específico do território basco, incluindo o uso do signo ‘T’, não presente em outros subsistemas.
O significado das outras quatro palavras – “tenekebeekiratere”, “oTirtan”, “eseakari” e “eraukon” – ainda não é conhecido.
«Estátuas com dois milénios encontradas em Itália podem “reescrever a História”
Arqueólogos italianos descobriram 24 estátuas de bronze excecionalmente preservadas na Toscana, artefactos que acreditam remontar à Roma Antiga.
As estátuas foram descobertas no meio de lama sob as ruínas de umas antigas termas em San Casciano dei Bagni, uma cidade no topo de uma colina na Província de Siena, cerca de 160 km a norte da capital, Roma.
Representando Hígia, Apolo e outros deuses greco-romanos, as esculturas teriam cerca de 2.300 anos. E, de acordo com um especialista, estas descobertas podem “reescrever a História”.
A maioria das estátuas foram encontradas debaixo das termas, junto a aproximadamente 6 mil moedas de bronze, prata e ouro — supõe-se que os frequentadores atiravam os objetos à água como um gesto para atrair saúde e sorte —, com inscrições etruscas e latinas.
Elas datam de entre o século II a.C. e o século I d.C., um período de “grande transformação na antiga Toscana”, à medida que a região passou do domínio etrusco para o romano. Seriam, portanto, um importante testemunho da transição entre estes dois períodos.
Foi uma “era de grandes conflitos” e “osmose cultural”, no qual as termas poderiam ser consideradas um “refúgio único de paz multicultural e multilingue, cercado por instabilidade política e guerra”, de acordo com Ministério da Cultura italiano, citado pela agência de notícias Reuters.
“Mesmo em épocas históricas em que os conflitos mais terríveis estavam acontecendo lá fora, dentro dessas piscinas e nesses altares, os dois mundos, o etrusco e o romano, parecem ter coexistido sem problemas”, afirmou Jacopo Tabolli, professor da Universidade para Estrangeiros de Siena que lidera a escavação, ao jornal britânico The Guardian.
Tabolli indicou ainda que as estátuas foram imersas em águas termais numa espécie de ritual.
“Você oferece [as estátuas] para a água porque espera que a água lhe dê algo em troca”, observou.
Muitas das relíquias de bronze descobertas têm inscrições em latim e etrusco — e sugerem, de acordo com o jornal britânico The Telegraph, que o etrusco sobreviveu por muito mais tempo como língua viva do que se pensava anteriormente.
As esculturas, que foram preservadas pela água, serão levadas para um laboratório de restauração nas proximidades de Grosseto, antes de serem expostas num novo museu em San Casciano.
Massimo Osanna, diretor geral de museus estatais de Itália, disse que a descoberta foi a mais importante desde os Bronzes de Riace — e “certamente uma das descobertas de bronze mais significativas já feitas na história do antigo Mediterrâneo”.
Os Bronzes de Riace — descobertos em 1972 — retratam dois guerreiros antigos. Acredita-se que datam de por volta de 460-450 a.C.
Avançado do FC Porto vai representar o Irão no Catar.
Mehdi Taremi foi um dos 25 nomes escolhidos por Carlos Queiroz para representar o Irão no Campeonato do Mundo que vai decorrer no Catar entre os próximos dias 20 de novembro e 18 de dezembro.
O avançado azul e branco - que já realizou 19 jogos pelo FC Porto na presente temporada e que conta com um fantástico registo de 13 golos e 7 assistências -, estreou-se na seleção em junho de 2015 e marcou 27 vezes em 60 internacionalizações pelos Persas. Agora, vai competir no grupo B com Inglaterra, Estados Unidos da América e País de Gales.
A AJM/FC Porto fez jus ao estatuto de bicampeã nacional e impôs-se em Lisboa por margem máxima (3-0) frente ao Benfica na 9.ª jornada da primeira fase da Liga. As azuis e brancas somam agora 21 pontos, menos dois que o líder Porto Vólei, que tem menos um jogo.
O encontro não poderia ter começado melhor para as voleibolistas portistas, que marcaram um parcial de 3-0 no arranque do primeiro set. Apesar da equipa da casa ter reagido, as portistas alargaram a diferença para cinco pontos (13-8) e dispararam no placar para vencerem a partida inaugural do clássico (25-18).
O adversário tinha de correr atrás do prejuízo e até começou à frente no segundo período (10-6), mas uma resposta capaz da equipa orientada por Rui Moreira significou uma reviravolta no placar (12-11) e um aumento da diferença entre os dois conjuntos para três pontos (19-16), a mesma com que terminou o set (25-22, 2-0).
Determinadas a impor mais um 3-0 na Liga, as azuis e brancas estiveram sempre a liderar pela margem mínima o derradeiro jogo, mas, com remates venenosos de Renatinha e de Kyra Holt, conseguiram disparar no marcador (18-15) e alcançar um triunfo por margem máxima (25-22, 3-0).
No próximo sábado, às 21h00 (Porto Canal/FC Porto TV), a AJM/FC Porto recebe o Castêlo da Maia na 10.ª jornada da primeira fase da Liga.
FICHA DE JOGO
BENFICA-AJM/FC PORTO, 0-3
Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, 9.ª jornada
13 de novembro de 2022
Pavilhão n.º 2 da Luz, em Lisboa
Árbitros: Sofia Costa e Sandra Deveza
BENFICA: Beatriz Paiva e Matilde Rodrigues (líberos); Fernanda Silva, Natasha Farinea, Thayna Moraes, Eliana Durão, Letícia Cordeiro, Alice Clemente, Thaynara Nunes, Sara Fernandes, Marisa Pardal, Karina Sobreira, Matilde Ferreira e Daniele Oliveira
Treinador: Nuno Brites
AJM/FC PORTO: Joana Resende e Ana Matos (líberos); Clarisse Peixoto, Aline Delsin, Jurja Vlasic, Klára Vyklicka, Janaína Vieira, Thuany Bardin, Tia Jimerson, Renatinha, Beatriz Moreira e Kyra Holt