16/08/19

Woodstock Village - Todos os anos, turistas visitam a cidade à procura da localização do lendário festival que se realizou há 50 anos.



«WOODSTOCK, A "CIDADE MÁGICA" QUE EMPRESTOU O NOME AO MÍTICO FESTIVAL

Todos os anos, turistas visitam a cidade à procura da localização do lendário festival que se realizou há 50 anos. Não o encontram ali, mas descobrem uma cidade ligada às artes e que carrega o espírito de Woodstock.

A música que chegava da igreja vizinha estava prestes a enlouquecer o pai de Richard Heppner na cidade de Woodstock, Nova Iorque. Mas o som ensurdecedor não era produzido por um coro ou por sinos.

"Não se pode chamar a polícia por causa de Jimi Hendrix", recorda Heppner, na época um adolescente que convencera o pai a deixar em paz o guitarrista, que ensaiava no templo abandonado.



Woodstock, uma cidade ligada às artes e à música créditos: AFP

A localidade de Woodstock, a 170 km ao norte da cidade de Nova Iorque e atualmente com 6.000 habitantes, não foi a sede do lendário festival a quem deu o nome e que agora completa 50 anos. Porém, a sua proximidade com grandes nomes da música como Hendrix ou Bob Dylan era conhecida, afirma Heppner, para quem a tendência da cidade a favor das artes é muito anterior a 1969.

"Gostamos de acreditar que o espírito que deu nascimento ao festival começou aqui mesmo", explica Heppner, atualmente com 67 anos e historiador local de Woodstock.

Os organizadores do festival original tinham a cidade em mente como sede do evento, mas por razões de espaço e autorizações das autoridades viram-se obrigados a procurar outro local. Apesar da mudança, decidiram manter o nome no cartaz.

O detalhe não impediu a pequena localidade de capitalizar a fama e o significado que Woodstock tem desde então.

Todos os anos turistas viajam até a cidade em peregrinação. Eles procuram equivocadamente o local que recebeu o festival, uma confusão que provoca um sorriso no rosto de Heppner. "O nome mantém a magia. O nosso nome está ligado a uma geração", opina.



Escultura de Rennie Cantine em Woodstock créditos: AFP


UM LEGADO ARTÍSTICO
Heppner e outros moradores afirmam que os vínculos da cidade com a arte e os ideais antiautoritários vêm de muito antes, do início do século XX.

Tudo começou na imaginação da artista americana Jane Byrd McCall Whitehead e de seu futuro marido Ralph Radcliffe Whitehead, inglês, que em 1903 inauguraram a residência artística Byrdcliffe, que permanece aberta, nas montanhas próximas da localidade.

"Esta é uma cidade que é gerada por este tipo de espírito artístico", declara Derin Tanyol, diretora de mostras e programas no Woodstock Byrdcliffe Guild, instituição criada após a união entre a residência artística e o sindicato local de artesãos.

"Realmente (Woodstock) ganhou o título de colónia de artistas", afirma Tanyol no prédio de Byrdcliffe, que abriga no momento uma mostra de arte psicodélica com o nome "Psych Out!!!".

Alan Baer, arquiteto de 69 anos que é o curador da mostra, chegou a Woodstock há três décadas com a esposa, uma artista, atraídos pela energia da região.

"Há tanta história aqui. O trabalho é independente desta história, mas você carrega nos genes, você definitivamente sente isso", explica.

Um turista que chega a Woodstock hoje pode fazer uma refeição num restaurante que oferece apenas produtos de origem sustentável e depois comprar uma camisola feita a mão da banda Grateful Dead, ou alguma recordação hippie numa das lojas do centro da cidade.

"É claro que contamos que o festival de Woodstock traga as pessoas até aqui, mesmo que depois tenham que ir para outro lugar", afirma Tanyol, sem esconder o sorriso.


Lojas de Woodstock créditos: AFP

Além da feliz confusão, a reputação de Woodstock atrai cada vez mais nova-iorquinos ricos que procuram algo mais que ar fresco.

A situação provocou o aumento dos preços dos imóveis e uma redução considerável dos artistas residentes que podem permanecer na localidade.

Tanyol explica que o cenário não é novo. "O que realmente define cultural e economicamente esta cidade são duas classes muito diferentes, o artista pobre e o nova-iorquino rico que tem a segunda casa aqui". "Os artistas precisam dos ricos para sustentar as organizações que permitem aos artistas ter lugares onde mostrar o seu trabalho, e os ricos precisam da arte", afirma.

"LUGAR MÁGICO"
Os moradores perceberam nos últimos meses um aumento do número de visitantes que buscam a aura de Woodstock.

Quase 100 km ao sudoeste, em Bethel, onde realmente aconteceu o festival, várias apresentações serão organizadas para marcar o aniversário do evento, que aconteceu entre 15 e 18 de agosto, com músicos como Santana, que participou na edição de 1969.

Mas o fluxo constante de dinheiro e pessoas pode afetar o espírito contracultural da cidade, segundo Heppner.

"Perdemos verdadeiro significado de Woodstock? Algumas pessoas dizem que sim", afirma. "Se eu não posso alugar uma casa, e eu gosto de música ou de pintar... você não tem uma residência artística, se não tem artistas", reconhece.

Mas para Baer, o arquiteto, a região é um "lugar mágico, carregado". E ele acredita que será assim por muito tempo.» in https://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-mundo/artigos/woodstock-a-cidade-magica-que-emprestou-o-nome-ao-mitico-festival


(VILLAGE OF WOODSTOCK)

Amarante Porto - No terceiro andar direito do apartamento da rua Duque da Terceira, saía a noiva, a Prima Leninha, afilhada da minha Mãe, para a Igreja do Bonfim...


(Prima Leninha, afilhada da Minha Mãe, no dia de casamento em casa dos pais, na Rua Duque da Terceira, Porto)

15/08/19

Música Rock/Jazz - Passam hoje 50 anos do Festival Woodstock, um evento musical, popular, da juventude Norte Americana, que abalou o mundo... nasci em abril...




«50 anos de Woodstock, o festival que marcou uma geração e influenciou as que se seguiram
15 ago, 2019 - 00:00 • Joana Gonçalves

Em agosto de 1969, num campo perto da cidade de Bethel, em Nova Iorque, meio milhão de pessoas celebravam "três dias de paz, amor e música". Viveu-se o auge da contracultura dos anos 1960 e do movimento hippie.

Uma geração marcada pelo movimento hippie, movida pela justiça social e com uma enorme vontade de pôr fim à Guerra do Vietname. Foi este o público que encheu a quinta de 600 hectares, no sul de Nova Iorque, entre os dias 15 e 18 de agosto de 1969.

Durante “três dias de paz e música”, onde reinou a anarquia e o pacifismo, o rock foi a figura central, com atuações de gigantes do universo musical, como Jimi Hendrix, The Who, Janis Joplin e Carlos Santana.

Jovens na casa dos 20 anos, com coroas de flores na cabeça e roupa larga de padrões florais ou psicadélicos, pintaram o quadro do Festival Woodstock, que este ano completa cinco décadas.

A música foi arma de arremesso numa era muito particular da história dos Estados Unidos. Richard Nixon acabava de ser eleito Presidente dos EUA, em 1968, e as imagens que circulavam da Guerra no Vietname iniciaram um movimento pacifista contra os conflitos bélicos em que se envolvera o país. Os direitos civis e a luta contra a violência dominavam o ativismo da época.

As drogas alucinogénicas, como o ecstasy e LSD, começavam a atingir um pico, e a América dividia-se entre a sociedade de consumo e a contracultura dos anos 1960. Foi neste clima atípico que nasceu “o pai dos festivais”, um fenómeno irreproduzível, como assim fazem parecer as sucessivas tentativas falhadas de o recriar.

Um festival com lotação para 200 mil, chegou ao meio milhão

À semelhança do público alvo de Woodstock, também os quatro organizadores do evento, John Roberts, Joel Rosenman, Artie Kornfeld, and Mike Lang, tinham pouco mais de 20 anos, na época.

Com uma lotação inicialmente prevista de 200 mil espectadores, a multidão que chegou à quinta de Max Yasgur, nos arredores de Bethel, há 50 anos, rapidamente fugiu ao controlo deste pequeno grupo de jovens. 

Em poucas horas, cerca de 500 mil pessoas estavam reunidas à entrada do recinto. O preço original do ingresso para os três dias de festival foi fixado nos 18 dólares, mas o obstáculo logístico ditou a gratuitidade dos concertos.

E se foi impossível cobrar a entrada a meio milhão de espectadores, assegurar a alimentação de todos eles foi um pesadelo. Ao fim do primeiro dia, a organização viu-se obrigada a gastar dezenas de milhares de euros no aluguer de helicópteros para o transporte de alimentos.

Uma estratégia que resultou num endividamento, que só ao fim de uma década foi saldado. Do investimento inicial de 3,1 milhões de dólares apenas 1,8 milhões foram recuperados no mesmo ano.

O cenário rural não escapou ao trânsito

Na manhã de terça-feira, 12 de agosto, começavam a chegar os primeiros carros a Woodstock. Na tarde de quinta-feira, 14, os campos de luzerna de Max Yasgur acomodavam mais de 250 mil pessoas.

Um dia depois, data de início do festival, o número de espectadores duplicou e a ânsia de chegar ao recinto a tempo dos concertos inaugurais determinou uma resposta inesperada. Centenas de pessoas abandonaram os carros na autoestrada 17 B, cortando a via no sentido do recinto.

Com uma fila de quase 20 quilómetros, foram vários os jovens que acabaram por assistir aos concertos, enquanto aguardavam o descongestionamento do trânsito. Encontrar o carro no regresso não foi tarefa fácil.

O filme que eternizou Woodstock

A música, em particular o rock’n’roll, é a grande protagonista dos três dias que marcaram o auge da contracultura dos anos 1960, mas foi o cinema que eternizou o festival ainda envolto num romantismo utópico e mitologia, em parte desconstruída.

Um ano depois do grande evento, a Warner Bros. Entertainment estreou um documentário sobre o festival, realizado por Michael Wadleigh, com edição do então jovem cinéfilo e aspirante a cineasta, Martin Scorsese.

A vasta equipa de produção fugiu à regra e, para além da típica reprodução de concertos e momentos em backstage, apresentou um olhar intimista sobre todo o clima envolvente, com retratos caseiros e informais dos jovens, que no verão de 1969, se uniram por um mundo livre de violência, racismo e conflitos armados.

Homens e mulheres nus em terras lamacentas, consumiam drogas, partilhavam seringas e cobertores que os protegiam da humidade da relva de um campo, a mais de 100 quilómetros do centro da vila de Woodstock.

As falhas da organização que não impediram que o festival avançasse, o coro de meio milhão ao som de “I-Feel-Like-I'm-Fixin'-To-Die Rag”, de Country Joe McDonald, e o silêncio impenetrável perante os gritos da guitarra de Jimi Hendrix, durante a lendária versão do hino norte-americano.

O Festival de Woodstock é parte da história norte-americana, parte da cultura pop e influência inegável das maiores estrelas do rock’n’roll que se seguiram. Poderá questionar-se se o seria, da mesma forma, sem o filme que o retratou.


A obra de Wadleigh acabaria por vencer o Óscar de melhor documentário, em 1970. Mais de 190 quilómetros de fita foram transformados, em pouco mais de seis meses, num filme de 3 horas, exibido pela primeira vez a 26 de março, nos Estados Unidos.

50 anos depois, o amor persiste

A fotografia tem a assinatura de Burk Uzzle, fotojornalista à época membro da Magnum Photos. Nela estão retratados Nick and Bobbi Ercoline, um jovem casal apaixonado que representa o espírito do festival.

A imagem seria mais tarde capa do álbum “Woodstock: Music from the Original Soundtrack and More” e símbolo do movimento hippie.

Cinco décadas depois, o célebre casal, agora com 70 anos, mantém a mesma ternura e regressou à quinta onde foi tirada a fotografia.

O lendário momento de Jimi Hendrix que escapou a muitos festivaleiros

Jimi Hendrix fez história em agosto de 1969 com uma versão arrebatadora e mordaz do hino norte-americano. O símbolo supremo do patriotismo foi interpretado como nunca antes, ao som da guitarra de Hendrix. 

O guitarrista e compositor dos EUA foi o grande cabeça de cartaz do festival e o artista mais bem pago da primeira edição. Como exigência contratual constava que Jimi Hendrix teria de fechar o evento.

Inicialmente previsto para a noite de domingo, 17 de agosto, o concerto final teve de ser adiado para a manhã do dia seguinte, devido a atrasos no alinhamento, que se arrastavam desde o primeiro dia.

Quando Hendrix subiu ao palco, às 9 da manhã, a maioria dos festivaleiros já tinham regressado a casa e muitos estavam ainda a dormir. 50 anos depois a versão de The Star-Spangled Banner continua a ecoar na memória dos mais velhos e até daqueles que nunca estiveram em Woodstock.

A maldição de Woodstock

Um festival com o simbolismo de Woodstock pedia necessariamente uma recriação. Foi o que tentou fazer Mike Lang em 1994 e, novamente, em 1999. Tanto num ano, como no outro, o romantismo idealizado ficou aquém das expectativas. 

Ambos os eventos ficaram marcados por episódios de violência e denúncias de abusos sexuais. Ao contrário da edição original, nunca uma outra experienciou a anarquia e os excessos de forma tão pacífica.

Para assinalar os 50 anos de Woodstock o mesmo produtor voltou a tentar recriar o evento, desta vez sem sucesso. No dia 1 de agosto Lang anunciou o cancelamento do festival.

“Estamos tristes que uma série de contratempos inesperados tenha tornado impossível realizar o festival que imaginámos, com o grande alinhamento que contratámos e com o envolvimento social que antecipámos”, declarou um produtores originais do emblemático festival de 1969.

O cancelamento do Woodstock 50 já era esperado. Primeiro, a organização não conseguiu encontrar local para o festival no estado de Nova Iorque, depois, perdeu apoios financeiros e alguns cabeças de cartaz, como o rapper Jay-Z e a cantora Miley Cyrus, desistiram.» in https://rr.sapo.pt/2019/08/15/pais/50-anos-de-woodstock-o-festival-que-marcou-uma-geracao-e-influenciou-as-que-se-seguiram/especial/161286/


Woodstock 1969 - Full Festival - (Friday)


Jimi Hendrix - "National Anthem U.S.A" - (Woodstock 1969)


(Jimi Hendrix The Star Spangled Banner American Anthem Live at Woodstock 1969)


(Jimi Hendrix tocando o hino Americano no Woodstock)


Santana - "Soul Sacrifice" - (1969 "Woodstock" Live Video HQ)


(Santana - Evil Ways 1969 "Woodstock" Live Video Sound HQ)


Santana - "Soul Sacrifice", (Woodstock Music Festival, August, 1969)


Joni Mitchell - Woodstock - (1969 Live)



Joe Cocker - "Let's Go Get Stoned" - (LIVE in Woodstock - HD) 


Joe Cocker - "Hey Joe" - (live)


Creedence Clearwater Woodstock Complete - (Enhanced Video) 


Richie Havens - Freedom at Woodstock 1969 - (HD)



(Woodstock - 16/08/1969 - Janis Joplin)


Jefferson Airplane - Somebody To Love (Live at Woodstock Music & Art Fair, 1969) 


Jefferson Airplane - White Rabbit - (Grace Slick, Woodstock, aug 17 1969) 


The Who - "See Me, Feel Me - (Live at Woodstock 1969)


The Who - "My Generation" - [Live at Woodstock 1969]

"Soul Sacrifice
Santana

I feel my soul is burning
Filled with sorrow
A thousand lies are killing me
I don't need your sympathy
The scars inside me
Will guide my way out of this

Surrounded by the fools
Cheating and lying
Their smiles are filled with greed
I'm trying to find a way to make a solution
I know something must be done

In my hopes and dreams,
I keep on going, down this road called life
I believe in me,
I'm not afraid to die for my cause

Drowned in the sea of fire
Blessed with betrayal
I think I've fallen again
I don't have any answers
To my questions
I will die defending my soul

In my hopes and dreams,
I keep on going, down this road called life
I believe in me,
I'm not afraid to die for my cause

The pain in my eyes will tell you more
Than a thousand empty words
I have to follow my heart"



14/08/19

F.C. do Porto Ciclismo - Equipa que conquistou a Volta a Portugal em bicicleta nos Aliados foi ovacionada pelos adeptos no Estádio do Dragão, no intervalo do jogo frente ao Krasnodar.



«VOLTA DE CONSAGRAÇÃO PARA A W52-FC PORTO
13 DE AGOSTO DE 2019 22:14

Equipa que conquistou a Volta a Portugal em bicicleta nos Aliados foi ovacionada pelos adeptos no Estádio do Dragão, no intervalo do jogo frente ao Krasnodar.

Os adeptos azuis e brancos saudaram, esta terça-feira, a W52-FC Porto no Estádio do Dragão, após a conquista da 81.ª edição da Volta a Portugal em bicicleta, a quarta consecutiva pela equipa portista.

No intervalo do encontro frente ao Krasnodar, a contar para a 2.ª mão da 3.ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões, os Dragões pisaram o relvado sob uma grande ovação da família azul e branca.

Samuel Caldeira, Edgar Pinto, Ricardo Mestre, António Carvalho, Gustavo Veloso e Daniel Mestre, que venceu a classificação geral por pontos e, por isso, terminou a prova com a camisola verde vestida, juntaram-se a João Rodrigues, vencedor da “Grandíssima”, que liderou o grupo numa volta ao Estádio, que tem sido tradição após as últimas edições da prova.

A W52-FC Porto, recorde-se, entregou, esta segunda-feira, as camisolas amarela e verde ao Museu FC Porto, uma cerimónia na qual marcou presença o Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, que salientou o “companheirismo, união e vontade” do plantel portista.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20190813-pt-volta-de-consagracao-para-a-w52-fc-porto

Desporto Criminalidade - A ex-eurodeputada Ana Gomes garantiu esta quarta-feira não ter sido processada pelo Benfica nem pelo presidente Luís Filipe Vieira.




«Ana Gomes nega ter sido processada pelo Benfica e explica porque apelidou Luís Filipe Vieira de "delinquente" 

 "Tenho muito gosto em ir a tribunal para explicar o que disse", acrescentou Ana Gomes. A ex-eurodeputada Ana Gomes garantiu esta quarta-feira não ter sido processada pelo Benfica nem pelo presidente Luís Filipe Vieira.

O clube tinha anunciado anteriormente que ia abrir um processo contra a ex-eurodeputada devido às suas declarações publicadas no Twitter sobra a venda do jogador João Félix ao Atlético de Madrid, no entanto, até ao momento nenhum processo judicial foi avançado. "Já várias vezes me ameaçaram com processos. Mas até hoje nada", disse Ana Gomes, em entrevista à Radio Observador.

Quando questionada sobre o porquê de ter apelidado o presidente do Clube da Luz, Luís Filipe Vieira, de delinquente, Ana Gomes explica que este já foi julgado e condenado por ter roubado um camião, anteriormente e sublinha ainda o facto de este ter sido arguido na Operação Lex, que investiga suspeitas de corrupção/recebimento indevido de vantagem, branqueamento de capitais, tráfico de influências e fraude fiscal. "Tenho muito gosto em ir a tribunal para explicar o que disse", acrescentou Ana Gomes.» in https://sol.sapo.pt/artigo/668035/ana-gomes-nega-ter-sido-processada-pelo-benfica-e-explica-porque-apelidou-luis-filipe-vieira-de-delinquente


13/08/19

Amarante Automobilismo - Vítor Pascoal e Ricardo Faria vão marcar presença no Rali Município de Mesão Frio, sendo uns dos ‘cabeças de cartaz’ da prova do Clube Automóvel da Régua.



«Vítor Pascoal confirmado no Rali de Mesão Frio
Por Nuno Barreto Costa13 Agosto 2019 - 14:14

Vítor Pascoal e Ricardo Faria vão marcar presença no Rali Município de Mesão Frio, sendo uns dos ‘cabeças de cartaz’ da prova do Clube Automóvel da Régua.

A equipa de Amarante já está inscrita no evento, onde vai alinhar aos comandos do Porsche 997 GT3 Cup com que habitual compete no Campeonato de Portugal de GT Ralis 2019.

O objetivo de Vítor Pascoal será de lutar pela vitória, dada a competitividade do Porsche nos pisos de asfalto da prova duriense.

Recorde-se que o piloto de Amarante venceu também a oitava edição do Rali de Viana do Castelo, conseguindo também impor-se na categoria GT no Rali de Castelo Branco, prova pontuável para o Campeonato de Portugal de Ralis.» in https://ptjornal.com/vitor-pascoal-confirmado-no-rali-de-mesao-frio-466810


(Porsche GT3 Rally (Top Sound & Full Attack) By Vitor Pascoal Full HD)

Liga dos Campeões: F.C. do Porto 2 vs Krasnodar 3 - Os golos de Zé Luís e Luis Díaz fizeram acordar o Estádio do Dragão, mas a eficácia do Krasnodar fez a diferença.



«SEGUNDA PARTE DEMOLIDORA NÃO FOI SUFICIENTE
13 DE AGOSTO DE 2019 21:58

Os golos de Zé Luís e Luis Díaz fizeram acordar o Estádio do Dragão, mas a eficácia do Krasnodar fez a diferença.

A tentar dar um novo alento à equipa, Sérgio Conceição fez cinco alterações no onze portista em relação ao utilizado em Barcelos: Saravia na defesa, Danilo no meio-campo e Nakajima, Luis Díaz e Marega para o último terço.

A precisar de empatar a eliminatória, os russos não demoraram muito a conseguir o primeiro. Na sequência de um pontapé de canto, a bola acabou por sobrar para Tony Vilhena (3min) que, ao segundo poste, inaugurou o marcador.

Apesar da má entrada, era o FC Porto que tinha mais bola e que procurava sair para o ataque, mas o Krasnodar fez da eficácia a maior arma. Após os cabeceamentos falhados de Pepe (7min e 10min), Shapi Suleymanov apareceu isolado pelo lado direito. Clínico, o extremo colocou o Krasnodar em vantagem na eliminatória. Seguiu-se um aperto dos Dragões à baliza russa, que tentaram por várias vezes quebrar o enguiço, mas faltou asserto na finalização. Até ao intervalo, mais um golo dos russos e de Shapi Suleymanov (34min), que bisou na partida.

Sérgio Conceição lançou Zé Luís ainda na primeira parte (38min), Uribe estreou-se no meio-campo portista, ao render o lesionado Sérgio Oliveira (49min) e o rumo da partida mudou. Alex Telles descobriu na perfeição a cabeça de Zé Luís (57min) que reduziu a desvantagem.

O Estádio do Dragão acordou e, com isso, a clareza da equipa também. Confiante, os portistas foram crescendo e aumentando a pressão na baliza contrária. Marega tentou no minuto seguinte, mas os festejos só chegaram aos 76 minutos. Tecatito driblou para o meio e encontrou Luis Díaz à entrada da área, que fuzilou a baliza russa. Empate na eliminatória, mas a desvantagem pertencia aos portistas.

Até ao final, o FC Porto continuou colado à área russa, mas o resultado não se alterou. Injustiça, por aquilo que os azuis e brancos fizeram nos últimos 45 minutos. Os Dragões passa para a fase de grupos da Liga Europa.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20190813-pt-segunda-parte-demolidora-nao-foi-suficiente

Automóveis Clássicos - Hoje em Amarante andava este Simca Aronde espetacular... um clássico com muita classe e muito bonito!


(Grande máquina em Amarante, um Simca Aronde de 1959)

Desporto Automobilismo - Percorrendo as montanhas a norte de Portugal e cortar para o Parque Natural do Alvão, a serpenteante Estrada Nacional 304 pode ser a melhor estrada da Europa.



«Ford diz que N304 é a melhor estrada da Europa para conduzir

Um Local Remoto Que Pode Ser o Melhor da Europa: Nirvana da Condução Encontrado nas Montanhas de Portugal

Percorrendo as montanhas a norte de Portugal e cortar para o Parque Natural do Alvão, a serpenteante Estrada Nacional 304 pode ser a melhor estrada da Europa.

É larga, tem uma superfície perfeita, oferece curvas bem ritmadas e vistas incríveis. Melhor do que isso é o facto de poucos condutores a utilizarem.

“Ao longo dos três dias de filmagens, apenas vimos uns 20 outros automóveis a percorrê-la,” afirmou Steve Sutcliffe, o jornalista que conduziu o Ford Focus ST no mais recente vídeo da série “Europe’s Greatest Driving Roads”. “Há outras estradas que seguem para norte e para sul, pelo que acho que a desafiante e um tanto sinuosa N304 não é pêra doce para muitos..., mas para condutores experientes é um percurso inesquecível.”

Unidades hoteleiras de boa qualidade e baixo custo, em conjunto com excelentes pequenos cafés tornam este cenário em Portugal num fantástico ponto de fuga para simples viajantes, mas também para petrolheads, com as suas quedas de água e o rio Olo nas proximidades, prontos a ser explorados.

Este é o 10º vídeo de uma série de programas que visa encontrar as “Melhores Estradas da Europa”, tendo a N304 sido avaliada com uma nota de 57 pontos, em 60 possíveis, no conjunto das 6 categorias em análise, atingindo a pontuação máxima em categorias como “Factor Emoção”, “Hospitalidade”, “Cenário” e “Comes & Bebes”.

Esta estrada portuguesa torna-se, assim, na mais pontuada até à data, em mais uma razão para se fazer esta viagem.

Nome da Estrada, País e pontos 
Transfagarasan Highway, Roménia 51
North York Moors, Inglaterra 54
C462, Catalonia, Espanha 56
D526, 926, The Alps, França 55
B500, The Black Forest, Alemanha 51
MA10, Mallorca, Espanha 53
Atlantic Ocean Road, Noruega 53
Via Campocatino, Itália 53
Mountain Road, Ilha de Man 56
N304, Portugal 57» in https://0aos100.pt/pt/2889/ford-diz-que-n304-e-a-melhor-estrada-da-europa-para-conduzir


(Ford Focus ST - Europe's Greatest Driving Roads - N304, Portugal)

12/08/19

Família Babo - Prima Eduardinha, no Convento de Mancelos, em Amarante, aos 20 meses, em 27 de março de 1951...


(Amarante, Mancelos, Primos do Convento, Eduardinha)

F.C. do Porto Comunicado - O paladino da verdade desportiva e da pacificação do futebol português a debitar veneno em forma de mentira... como é pura a justiça sulista...



«Reação a mentira de Rui Santos

O jornalista Rui Santos, comentador da SIC Notícias, emitiu ontem uma “opinião” curiosa sobre o problema físico - confirmado por ressonância magnética - que impediu Danilo de jogar no sábado, recorrendo à ironia para insinuar que o capitão do FC Porto não falhou o jogo por lesão. Rui Santos inaugurou, dessa forma, um novo campo no comentário desportivo, em que gente sem informação privilegiada e sem qualquer qualificação para o fazer se dedica a dissertar sobre questões clínicas.

O objetivo foi aproveitar um pressuposto falso para discorrer sobre um problema que não existe no FC Porto. Ao fazê-lo, Rui Santos enganou os espectadores da SIC Notícias e colocou em causa de uma forma inaceitável a integridade e a competência do corpo médico do FC Porto, do seu diretor clínico Dr. Nelson Puga, do treinador Sérgio Conceição e do próprio capitão Danilo.

Nos últimos anos, Rui Santos tem feito um esforço para se destacar como uma espécie de paladino da defesa da “verdade desportiva” e da “pacificação” do futebol português. São lutas com princípios bonitos e importantes que nenhum apreciador de desporto pode rejeitar, mas que Rui Santos está muito longe de praticar. Varrer do jornalismo quem recorre à mentira, à insinuação e à acusação sem provas pode ser um excelente primeiro passo para tornar o futebol português mais verdadeiro, saudável e pacífico.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20190812-pt-comunicado

F.C. do Porto Ciclismo - A camisola amarela conquistada por João Rodrigues na 81.ª edição da Volta a Portugal e a camisola verde de Daniel Mestre, vencedor da classificação por pontos, já estão no Museu do FC Porto.



 "ESTA VITÓRIA FOI DAS MAIS DIFÍCEIS E DAS MAIS SABOROSAS" 
12 DE AGOSTO DE 2019 18:38

Pinto da Costa voltou a elogiar o trabalho da W52-FC Porto, que venceu a Volta a Portugal pelo quarto ano consecutivo.

A camisola amarela conquistada por João Rodrigues na 81.ª edição da Volta a Portugal e a camisola verde de Daniel Mestre, vencedor da classificação por pontos, já estão no Museu do FC Porto. Nesta segunda-feira, a equipa da W52-FC Porto entregou as duas conquistas em mãos ao presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, que voltou a elogiar o trabalho da equipa e enalteceu a união demonstrada pelo grupo ao longo de toda a prova.

Pelo quarto ano consecutivo, a W52-FC Porto venceu a geral individual da Volta a Portugal, reforçando assim o recorde de vitórias na “Grandíssima”: 16 conquistas individuais e 17 coletivas. 

Nesta terça-feira a equipa da W52-FC Porto vai ser homenageada no Estádio do Dragão, no intervalo do jogo entre FC Porto e Krasnodar.

Pinto da Costa
“É um grande prazer receber-vos aqui. O Museu do FC Porto é onde vêm desaguar as grandes vitórias e as grandes glórias que o clube vai alcançando, e esta, eu pude testemunhá-lo, foi das mais difíceis e das mais saborosas. Foram várias equipas a lutar contra nós, foi a adversidade de quedas, foi a dificuldade de novas quedas, mas sempre acreditámos todos, e vocês em primeiro lugar, de que a vitória não fugiria. Queria saudar o meu amigo Adriano Quintanilha, que é o grande obreiro da ligação entre a W52 e o FC Porto e é um dos grandes responsáveis por todos estes sucessos. Queria também saudar o Nuno Ribeiro, ciclista que todos apreciávamos e um diretor técnico de que nos orgulhamos e tão bem vos tem conduzido. A vocês, que materializaram o sonho dos vossos dirigentes, só tenho de dizer muito obrigado. Obrigado, não só pela vitória, porque de vitórias está este museu cheio, mas sim pela forma como o fizeram. Pude observar que na adversidade vocês foram sempre fantásticos. Esta camisola verde foi conquistada por um indivíduo que andou vários dias com uma costela fraturada, muitos não sabem o que isso é, mas eu sei, custava-me respirar, quanto mais andar de bicicleta. O vosso companheirismo, a vossa união e a vossa vontade de que o colega vencesse chegou a emocionar-me. Ver grandes atletas com capacidade e possibilidade de ganhar a Volta a vibrar quando o João o fez, para mim foi bonito ver o abraço que todos deram. Os que não apareceram no topo da classificação merecem também a minha consideração, não me lembro de ter visto um camisola amarela, em qualquer prova do mundo, a comandar o pelotão durante 180 quilómetros, e não me lembro também de ter visto um camisola amarela ter de ir ao carro buscar água, oferecer aos adversários para o ajudarem a chegar lá em cima e vocês conseguiram todos estes factos inéditos. Mostraram que são grandes atletas, estão na história do FC Porto e eu fico muito orgulhoso por tudo isto".

Nuno Ribeiro (diretor desportivo da W52-FC Porto)
“Esta Volta foi diferente, principalmente por ter terminado na cidade do Porto, com o apoio de toda a gente. Mesmo com alguns azares na preparação da Volta, com a queda do Raúl e com todos os adversários a pensar que este ano seria mais fácil, a equipa conseguiu defender-se bem e alcançar os objetivos que tínhamos. Estão todos de parabéns. O presidente está sempre ao corrente de tudo e ele sabe as adversidades que tivemos antes e durante a prova e, por isso, as suas palavras são sempre boas para a equipa e principalmente para os atletas”.

João Rodrigues
“É um momento muito especial, já o dia de ontem foi e hoje também é. Podermos estar aqui no Museu do FC Porto e entregar a camisola tem um significado muito grande para mim e para todos os meus colegas também. É o reconhecimento de todo o nosso trabalho, desta longa Volta a Portugal que foi conquistada no último dia e tem um sabor bastante especial. Hoje já me sinto o vencedor da Volta a Portugal. Tenho tido um dia agitado, com muitos telefonemas, mensagens e bastantes entrevistas, algo a que não estou habituado no dia a dia. Estou a tentar viver o dia o mais tranquilo possível, passar tempo também com os meus colegas porque eles merecem que o faça, por todo o esforço que fizeram e por me terem ajudado a conquistar esta camisola. Ao longo destes dias mostrámos o espírito de grupo e a união, tivemos uma queda em que fiquei eu, o Daniel Mestre e o Gustavo envolvidos. O Daniel era o líder da camisola por pontos e eu e o Gustavo estávamos a lutar pela geral. Aí poderíamos ter colocado esse objetivo em risco, mas felizmente conseguimos recuperar o melhor possível com algumas mazelas. O sabor desta vitória é bastante especial, porque chegar ao Porto com aquela massa humana que tivemos ontem é verdadeiramente incrível e acho que os adeptos do FC Porto e os amantes do ciclismo deram-nos muita força nestes 19 quilómetros que foram muito importantes para a vitória final".

Daniel Mestre
“Estas palavras do presidente são gratificantes, ainda enaltecem mais o nosso esforço e, no meu caso, a dedicação que tive para a equipa, mesmo com a costela partida. Estes dias foram difíceis, sentia bastante falta de ar e muitas dores, mas, graças à união da equipa e à força da minha família, consegui terminar esta prova. Uma Volta a Portugal que vai com certeza ficar marcada na minha carreira, é especial e eu nunca esquecerei estes dias".» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20190812-pt-esta-vitoria-foi-das-mais-dificeis-e-das-mais-saborosas

11/08/19

Desporto Atletismo - A vida de Rosie Ruiz ficou marcada por muitas trapaças e esquemas, sendo que a maior de todos teve lugar a 21 de abril de 1980, quando a cubana, uma perfeita desconhecida, venceu a Maratona de Boston.



«MORREU ROSIE RUIZ, A ATLETA QUE FEZ BATOTA PARA GANHAR A MARATONA DE BOSTON, CORRENDO APENAS UM QUILÓMETRO E MEIO

A cubana fez 'batota' em 1980 para vencer a Maratona de Boston e nunca devolveu a medalha conquistada.

A vida de Rosie Ruiz ficou marcada por muitas trapaças e esquemas. A maior de todos teve lugar a 21 de abril de 1980, quando a cubana, uma perfeita desconhecida, venceu a Maratona de Boston.

Mais tarde ficou provado que Ruiz, mesmo sem o ter admitido, só correu um quilómetro e meio da prova.

As imagens da altura mostram uma atleta amparada por polícias depois da glória, que acabou por ser sol de pouca dura.

A medalha de ouro essa, nunca haveria de a devolver. A organização teve mesmo que fazer uma réplica para a vencedora mais tarde declarada, Jacqueline Gareau.

A vitória do Rosie causou espanto. Deu azo a investigações e interrogatórios. No final apurou-se, através de fotografias, que a cubana tinha entrado na corrida a apenas um quilómetro e meio da meta.

Anos mais tarde acabou apanhada em outros esquemas. Viu-se envolvida em crimes de tráfico de droga e falsificação de documentos.

Morreu aos 66 anos, vítima de um cancro.» in https://desporto.sapo.pt/modalidades/atletismo/artigos/morreu-rosie-ruiz-uma-das-maiores-batoteiras-do-desporto-que-ganhou-a-maratona-de-boston-correndo-apenas-um-quilometro-e-meio


(Rosie Ruiz 1980 Boston Marathon Cheater)

Amarante Mancelos - Minha Mãe muito pequenina no Convento de Mancelos, em Amarante, agosto 1940.


(Amarante Convento de Mancelos, Mãe, agosto 1940)

F.C. do Porto Ciclismo - Cicilista da W52-FC Porto foi também o mais rápido no contrarrelógio individual entre Vila Nova de Gaia e o Porto que pôs fim à 81.ª edição da "Grandíssima".



«JOÃO RODRIGUES VENCE VOLTA A PORTUGAL
11 DE AGOSTO DE 2019 17:40

Cicilista da W52-FC Porto foi também o mais rápido no contrarrelógio individual entre Vila Nova de Gaia e o Porto que pôs fim à 81.ª edição da "Grandíssima".

João Rodrigues é o vencedor da 81.ª Volta a Portugal em bicicleta e dá assim à W52-FC Porto a quarta vitória consecutiva na mais prestigiada competição velocipédica do país, depois dos triunfos de Rui Vinhas (2016) e de Raúl Alarcón (2017 e 2018). O ciclista algarvio finalizou o contrarrelógio individual entre Vila Nova de Gaia e o Porto (19,5 quilómetros) com o melhor tempo (27 minutos, 31 segundos e 33 centésimos), deixando Jóni Brandão da Efapel, com quem partilhava a liderança, em terceiro a mais de um minuto.

A formação portista contou com três corredores nos quatro primeiros lugares da 10.ª e última etapa. António Carvalho foi o segundo classificado e Gustavo Veloso ficou no quarto posto. Houve ainda mais três Dragões no top-10 da tirada: Samuel Caldeira (7.º), Edgar Pinto (9.º) e Ricardo Mestre (10.º). Já Daniel Mestre alcançou o 18.º lugar.

A Volta a Portugal 2019 fica marcada pela presença de quatro portistas entre os cinco primeiros da geral individual. Ao homem de maior destaque, João Rodrigues, juntam-se Gustavo Veloso (3.ª), António Carvalho (4.º) e Edgar Pinto (5.º). Ricardo Mestre foi 20.º classificado, Daniel Mestre, que ganhou a geral por pontos, terminou em 61.º e Samuel Caldeira, o primeiro camisola amarela da prova, acabou na 65.ª posição. A W-52 FC Porto agarrou também a glória na classificação geral por equipas, relegando a Rádio Popular/Boavista para segundo (a 2.26s) e a Sporting Tavira para terceiro (a 11m11s).

Na altura da consagração, o ciclista natural de Faro prestou declarações ao Porto Canal e transbordava felicidade: “Foi uma Volta bastante disputada até aos últimos metros. É incrível como o primeiro e segundo classificados tinham o mesmo tempo à entrada para a última etapa. Foi uma competição memorável para os adeptos do ciclismo. Estou muito feliz. Além disso, é fantástico ganhar no Porto. É magico. Nem sei como seria se não fosse aqui. Quero agradecer a todos os portistas e responsáveis da W52-FC Porto. Já digeri a vitória na Torre, um dos melhores momentos da minha carreira, mas ainda não tenho bem noção de que ganhei a Volta a Portugal. Acho que vou precisar de mais algum tempo para isso. Agora vamos fazer a festa em Sobrado. Apareçam todos lá para celebrarmos um dia inesquecível”.

Feliz estava também Jorge Nuno Pinto da Costa, que fez questão de acompanhar parte do contrarrelógio no carro da equipa dirigida por Nuno Ribeiro. O presidente do FC Porto destacou o companheirismo dos corredores como aspeto fundamental para este êxito: “Foi uma vitoria especial, justíssima e esperada. Para além de grandes valores, esta equipa tem um espírito de união e solidariedade que a tornam a melhor. Hoje no contrarrelógio, em que não há ajudas, mostrámos que somos os melhores. Acompanho sempre as provas da nossa equipa e acreditava piamente que íamos ganhar. Na Rússia, por infeliz coincidência, estava ao telefone com o senhor Quintanilha, que foi quem me informou das quedas na chegada a Bragança. Fui tentando saber durante a noite o que se tinha passado e depois quis ir visitá-los quando cheguei a Portugal. É sempre muito bom ganhar aqui no Porto, mas há dois anos festejar no Rossio, em Lisboa, com os portistas também me deu uma particular satisfação. Ainda por cima junto do presidente da Câmara, que é vermelho. O segredo para o sucesso é serem os melhores e depois é o espírito de amizade que se nota que há entre eles, na estrada e fora dela, e que é um suplemento decisivo. Não é para qualquer equipa colocar quatro ciclistas entre os cinco primeiros da geral”.

João Rodrigues conquista aos 24 anos o principal troféu da carreira até ao momento.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20190811-pt-joao-rodrigues-vence-volta-a-portugal