15/08/18

Amarante Fregim - Vistas da Rua da Mó, em agosto, lá em baixo a sinuosa Ribeira de Fregim e o seu vale verde...


(Amarante, Fregim, Rua da Mó, vistas do vale da Ribeira de Fregim, em agosto...)

Música Pop/Rock - Foi neste local, o retiro do guru Maharishi Mahesh Yogi, hoje dominado pela selva, que os quatro de Liverpool compuseram a maior parte do álbum "The Beatles", uma das obras-primas do grupo britânico mais famoso do século XX.



«O retiro dos Beatles na Índia, do abandono a atração turística

Atualmente é difícil imaginar que os Beatles - John, Paul, Ringo e George - tenham ficado hospedados em habitações tão modestas num ashram na Índia, onde o grupo registou há 50 anos um dos períodos mais criativos de sua carreira.

Após anos de abandono, o ashram, onde os Beatles criaram diversas canções, volta a receber fãs de todo o mundo.

Foi neste local, o retiro do guru Maharishi Mahesh Yogi, hoje dominado pela selva, que os quatro de Liverpool compuseram a maior parte do álbum "The Beatles", uma das obras-primas do grupo britânico mais famoso do século XX.

"Antes, as pessoas invadiam o local, o que podia ser perigoso", recorda o jornalista Raju Gusain, que teve um papel importante na reforma parcial de Rishikesh, uma cidade de vegetação abundante no norte da Índia, às margens do Ganges e ao pé dos Himalaias.

"Havia pegadas de leopardo e esterco de elefante. Nós construímos uma cerca para manter os animais longe da reserva de tigres vizinha", relata.

Em fevereiro de 1968, os Beatles chegaram à localidade remota. Poucos meses antes, o empresário emblemático do grupo, Brian Epstein, tinha falecido, vítima de uma overdose de barbitúricos, e a tensão era palpável entre os "Fab Four".

Depois de uma iniciação na meditação transcendental no verão de 1967, em Gales, os quatro foram convencidos por Maharishi Mahesh Yogi (1917-2008) para que o seguissem com as suas companheiras e outras pessoas até ao retiro de Rishikesh.

No local, o grupo criou quase 50 canções, incluindo "I'm So Tired" e "The Continuing Story of Bungalow Bill".

Os músicos de Liverpool foram acompanhados pelo músico Donovan, por Mike Love dos Beach Boys, pela atriz Mia Farrow e pela irmã mais nova desta, Prudence, que passava os dias concentrada na meditação, trancada, o que gerou preocupação e inspirou John Lennon a compor "Dear Prudence".

A fauna de Rishikesh também pode ter inspirado John em canções como como "Everybody's Got Something to Hide Except Me and My Monkey", que também poderia ser sobre a heroína e Yoko Ono.

Ao observar dois macacos num ato de reprodução, Paul e John tiveram a ideia para "Why Don't We Do It in the Road". Já a presença de Mike Love contribuiu para o nascimento de "Back in the USSR", paródia de "California Girls", dos Beach Boys.

Com exceção de Ringo Starr, que passou apenas 10 dias no local devido a problemas de saúde, os restantes membros do grupo aproveitaram o retiro e as sessões de meditação.

"COMO UMA PENA QUE FLUTUAVA"

"Senti-me como se fosse uma pena que flutuava sobre um tubo de ar quente', contou mais tarde Paul McCartney.

Agit Singh, de 86 anos e dono de uma loja de instrumentos musicais, fica emocionado ao recordar o chá que ofereceu às estrelas do rock.

"Eram muito educados, não eram arrogantes", afirma, antes de lembrar que consertou uma guitarra de John. "Eu sempre disse que eles eram boas pessoas", acrescentou.

Com o passar do tempo, o ambiente ficou tenso, especialmente por causa dos boatos das insinuações sexuais de Maharishi e pelo seu evidente desejo de ganhar dinheiro às custas dos pupilos famosos.

Paul permaneceu no local por cinco semanas, enquanto George e John ficaram por dois meses. Quando Maharishi perguntou porque iam deixar o retiro, Lennon terá respondido ao guru: "Se você é tão cósmico, vai saber".

Apesar da mudança de espírito, os Beatles contribuíram muito para a fama de Rishikesh entre os ocidentais e para a popularidade da meditação. Maharishi chegou inclusivamente a ser capa da revista Time em 1975.



ABANDONO E REFORMA
O ashram prosperou durante algum tempo, mas depois entrou em decadência, até ser abandonado em 2001. A vegetação dominou o local.

A situação permaneceu assim até 2016, quando começou a reforma.

Atualmente o visitante precisa de pagar um bilhete - 600 rupias para os estrangeiros (7,50 euros) e 150 rupias para os indianos - para entrar no local, onde existe uma cafetaria, uma exposição de fotos e painéis informativos.» in https://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/o-retiro-dos-beatles-na-india-do-abandono-a-atracao-turistica


The Beatles - "I'm so tired"


The Beatles - "Dear Prudence" - (Rishikesh '68)



"Dear Prudence
The Beatles

Dear Prudence, won't you come out to play

Dear Prudence, greet the brand new day

The sun is up, the sky is blue

It's beautiful and so are you

Dear Prudence won't you come out and play


Dear Prudence open up your eyes

Dear Prudence see the sunny skies

The wind is low the birds will sing

that you are part of everything

Dear Prudence won't you open up your eyes?


Look around round

Look around round round

Look around


Dear Prudence let me see you smile

Dear Prudence like a little child

The clouds will be a daisy chain

So let me see you smile again

Dear Prudence, won't you let me see you smile?


Dear Prudence, won't you come out to play?

Dear Prudence, greet the brand new day

The sun is up, the sky is blue

It's beautiful and so are you


Dear Prudence, won't you come out to play?"

14/08/18

F.C. do Porto Ciclismo - Pinto da Costa voltou a deixar elogios ao trabalho da W52-FC Porto, que venceu a prova pelo terceiro ano consecutivo e o troféu referente à conquista da Volta a Portugal 2018 já está no Museu FC Porto.



«TROFÉU DA VOLTA A PORTUGAL 2018 JÁ ESTÁ NO MUSEU

Pinto da Costa voltou a deixar elogios ao trabalho da W52-FC Porto, que venceu a prova pelo terceiro ano consecutivo.

O troféu referente à conquista da Volta a Portugal 2018 já está no Museu FC Porto. Esta terça-feira, a comitiva da W52-FC Porto entregou o troféu em mãos ao presidente Pinto da Costa, que aproveitou o momento para voltar a falar elogiosamente sobre mais uma página dourada na história do ciclismo portista. Foi a terceira Volta a Portugal consecutiva ganha pelos azuis e brancos, que assim reforçaram o recorde de vitórias na mais importante e emblemática prova disputada no nosso país.

Pinto da Costa
“É uma grande honra e uma alegria enorme para mim, como presidente do FC Porto, receber esta taça. O ciclismo tem história no FC Porto e desde criança que me habituei a acompanhar os nossos ciclistas que normalmente eram os vencedores da Volta a Portugal. Foi uma felicidade regressar o ciclismo e, nos primeiros três anos desta excelente parceria com a W52, vencermos as três Voltas a Portugal. Foi uma alegria enorme porque foi uma aposta bem feita e foi uma aposta que foi de encontro à vontade de 100% dos nossos adeptos, que adoram ciclismo. Em todo o país, de Norte a Sul, viu-se sempre bandeiras, cachecóis e camisolas do FC Porto, e muita gente a apoiar os nossos ciclistas. Quero saudar o Adriano Quintanilha, que foi o promotor desta aliança de sucesso, o Nuno Ribeiro, que é um homem do FC Porto, e os nossos ciclistas, que foram os obreiros por essas estradas fora. Deixo também um grande abraço ao Raúl Alarcón, que é extensivo a toda a equipa, pois todos foram heróis. Todos, da mesma forma, merecem o meu apreço. Contamos convosco para o futuro e esperamos estar aqui novamente no próximo ano. É sempre um orgulho muito grande ver as cores do FC Porto por essas estradas fora e em primeiro lugar, para alegria de milhões de pessoas. Muitos parabéns e muito obrigado”.

Adriano Quintanilha (W52)
“Sabíamos das dificuldades que íamos ter e, no que diz respeito à W52, foi a Volta a Portugal mais difícil do penta. Foi muito disputada, mas ao mesmo tempo acaba por ter um sabor melhor. Quando há pressão e dificuldades, as vitórias tornam-se muito mais importantes. Toda a gente sabe a paixão que o nosso presidente tem pelo ciclismo, por isso sinto-me um homem realizado pelo contributo que tenho dado à modalidade desde 2014. Agora quero o penta com o FC Porto, para poder oferecê-lo ao nosso presidente.”

Nuno Ribeiro (diretor desportivo da W52-FC Porto)
“Espero conseguir trazer mais troféus para o nosso Museu. É algo importante para a equipa e é um sinal de que estamos a ganhar. Como é óbvio, queremos vir ao Museu todos os anos. Agradecemos todo o apoio que nos tem sido dado e que nos permite ter sucesso. O presidente transmite-nos confiança e está connosco sempre que tem disponibilidade. O apoio dele é muito importante para a equipa e para os atletas. É algo que faz toda a diferença na estrada.”

Raúl Alarcón
“Isto significa muito para mim e para a equipa, pois é o resultado do trabalho de todos. Todo o nosso trabalho foi recompensado com a vitória na Volta a Portugal. É muito importante para nós trazer mais um troféu para o nosso presidente e para o nosso Museu. As palavras do nosso presidente dão-nos muita confiança para o futuro e mesmo o apoio dele durante a Volta a Portugal foi essencial para nós, pois demos muito mais para vencer.”

Rui Vinhas
“Estes momentos são sempre importantes para nós, são uma motivação extra. É o reconhecimento do nosso trabalho, da nossa vitória num grande clube como é o FC Porto. É sempre um orgulho ouvir as palavras do nosso presidente, pois é um mestre do desporto. Sabe melhor do que ninguém o que é o desporto e é sempre um exemplo a seguir. Sinto orgulho por fazer parte do seu trajeto. É uma pessoa exemplar connosco e ensina-nos a batalhar mais forte. O gesto que ele teve para comigo nesta Volta a Portugal vai marcar-me para sempre.”

César Fonte
“Estar aqui é algo que me deixa muito feliz, pois significa que tudo nos correu bem na Volta a Portugal. Esta é aquela altura em que sentimos reconhecimento pelo nosso trabalho e o apoio do nosso presidente. É um orgulho e uma satisfação para toda a equipa. O presidente foi uma força extra para nós ao longo da Volta a Portugal.”» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Entrega-trofeu-Volta-a-Portugal-2018-Museu-FC-Porto.aspx

Meteorologia - O período até 2022 poderá registar temperaturas ainda mais elevadas do que o esperado, com anos "anormalmente quentes", segundo um estudo baseado num novo método de previsão.



«CLIMA ATÉ 2022 SERÁ MAIS QUENTE DO QUE ESPERADO COM ANOS "ANORMALMENTE QUENTES"

O período até 2022 poderá registar temperaturas ainda mais elevadas do que o esperado, com anos "anormalmente quentes", segundo um estudo baseado num novo método de previsão.

O trabalho realizado por investigadores das universidades de Brest, na França, e Southampton, no Reino Unido, e pelo Instituto Real Holandês de Meteorologia "mostra que, a nível geral, [o período] 2018-2022 pode ser ainda mais quente que o esperado com base no aquecimento global" atualmente aceite.

"O aquecimento causado pelas emissões de gases com efeito de estufa não é linear: parece ter descido no início do século XXI, um fenómeno conhecido como hiato do aquecimento global. Um novo método para prever as temperaturas médias, no entanto, sugere que os próximos anos serão provavelmente mais quentes que o esperado", refere a informação divulgada.

Menos fenómenos de frio intenso
O sistema agora desenvolvido, e no qual se baseiam as conclusões do estudo publicado na Nature Communications, não utiliza as técnicas tradicionais de simulação. A nova alternativa usada pelos investigadores aplica um método estatístico para procurar simulações climáticas dos séculos XX e XXI, utilizando vários modelos de referência para encontrar "analogias" entre as condições atuais do clima e deduzir possibilidades para o futuro.

"A precisão e confiança deste sistema de probabilidade é, pelo menos, equivalente aos métodos atuais, principalmente para o objetivo de simular o hiato do aquecimento global do início deste século", salienta a informação divulgada.

O novo método prevê que a temperatura média do ar pode ser anormalmente alta entre 2018 e 2022, devido a uma baixa probabilidade de ocorrência de fenómenos de frio intenso.

O fenómeno de subida da temperatura é ainda mais realçado no que respeita aos valores para a superfície do mar, o que se explica pela elevada probabilidade de eventos de calor, que, em determinadas condições, podem levar a um aumento das tempestades tropicais.

Atualmente, o novo método só é aplicável para médias globais, mas, os cientistas querem agora adaptá-lo para serem realizadas previsões regionais e para tendências de precipitação e seca, além da temperatura.» in https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/periodo-ate-2022-mais-quente-do-que-esperado-com-anos-anormalmente-quentes


(A Terra cada vez mais quente)


(Por que nosso planeta está esquentando? A experiência)


(O que é aquecimento global?)

F.C. do Porto Atletas Internacionais - A jogada envolveu cinco jovens portistas - Diogo Bessa, Madi Queta, Rui Pires, Moreto Cassamá e Paulo Estrela - e terminou com o segundo golo do FC Porto no encontro realizado no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, a 13 de setembro de 2017.



«GOLO DA ÉPOCA DA UEFA.COM: PAULO ESTRELA NOMEADO

Excelente lance coletivo frente ao Besiktas na UEFA Youth League.

O uefa.com divulgou esta terça-feira a lista de nomeados para o Golo da Época 2017/18, com Paulo Estrela entre os eleitos. O médio de 19 anos concluiu um excelente lance coletivo na vitória do FC Porto frente ao Besiktas (5-1), na UEFA Youth League.

A jogada envolveu cinco jovens portistas - Diogo Bessa, Madi Queta, Rui Pires, Moreto Cassamá e Paulo Estrela - e terminou com o segundo golo do FC Porto no encontro realizado no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, a 13 de setembro de 2017.

Os utilizadores do site oficial da UEFA podem escolher entre onze golos e a votação termina a 27 de agosto​. Os onze melhores golos foram escolhidos por observadores técnicos da UEFA entre todas as provas organizadas pelo organismo que tutela o futebol europeu.

Lionel Messi, por duas vezes, e Mario Mandzukic venceram as edições anteriores do Golo da Época.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/golo-do-ano-uefa.com.aspx

Amarante Literatura - Em 1952, vieram passar uns dias à Casa de Pascoaes dois jovens com muito interesse, amigos do Poeta, eram eles o poeta António Luís Moita e o escritor Joaquim Montezuma de Carvalho, filho do Prof. Joaquim de Carvalho.




«Em 1952, vieram passar uns dias à Casa de Pascoaes dois jovens com muito interesse, amigos do Poeta. Eram eles o poeta António Luís Moita e o escritor Joaquim Montezuma de Carvalho, filho do Prof. Joaquim de Carvalho. Este rapaz cheio de valor tinha sido, pouco tempo antes, a cabeça da grande homenagem da Academia de Coimbra a Teixeira de Pascoaes, que se realizou a 12 de Maio desse mesmo ano. 

Foi uma festa profundamente comovente. 

O Poeta estava muito emocionado. 

Os estudantes encheram por completo o Jardim de Santa Cruz onde se realizou o espectáculo dedicado a Pascoaes. 

Na primeira parte actuou a Tuna Académica, na segunda o Orfeão Académico, na terceira o Teatro dos Estudantes com coros falados que terminou com a «Ode aos Poetas», de Miguel Torga. Na quarta parte, os estudantes fizeram entrega a Pazcoaes da colectânea que lhe era dedicada e de um exemplar da «Via Latina», também exclusivamente dedicado ao Poeta homenageado. Na quinta parte foram lidos, e declamados por elementos do T.E.U.C., poemas de Teixeira de Pascoaes. 

O espectáculo era impressionante. Um mar de negrume, um esvoaçar de capas pretas que logo se estendiam no chão, ao longo de toda a alameda, formando um imenso tapete. Pascoaes, de capa aos ombros, percorreu o longo percurso amorosamente atapetado que o levou ao topo do jardim onde se situava o palco. E logo agradeceu aos estudantes, acabando por dizer: «Fui pago numa hora por cinquenta anos de trabalho...» 

Nessa magnífica homenagem estiveram presentes Miguel Torga, Maria Germana e Manuel Tânger, o pintor Guilherme Filipe, o escultor António Duarte, Carlos Carneiro e muitos outros.

Na sede da Academia abriu a Exposição Bibliográfica onde figurava a colectânea intitulada «A Teixeira de Pascoaes», com depoimentos e desenhos de todos os escritores, poetas e artistas portugueses e um alguns brasileiros, que quiseram associar-se a esta homenagem.


O Prof. Egas Moniz dizia:

«Não forçou a originalidade equilibrada companheira dos seus arroubos de inspiração, nem se prendeu a preocupações de escolas, nem se submeteu a influências de meios literários estrangeiros. Os seus versos, os seus poemas em prosa, são produto de um raro temperamento de artista no convívio com a natureza e na vibratilidade de sentimentos apurados no equilíbrio de uma mentalidade de eleição.

«Nunca se prendeu aos sortilégios dos aduladores, nem arredou um passo do caminho da independência. Nunca se afastou da nobreza de sentir que é timbre dos grandes caracteres.»

Foi ainda em 1951 que saiu a brochura «Aos Estudantes de Coimbra», uma plaquete com o soneto «Calvário» e uma novela intitulada «Os Dois Jornalistas».» in Fotobiografia "Na Sombra de Pascoaes» de Maria José Teixeira de Vasconcelos.

13/08/18

Música Portuguesa - O músico Filipe Mendes, conhecido como Phil Mendrix, que morreu hoje, aos 70 anos, em Lisboa, foi um “guitarrista de génio”, que liderou vários projetos musicais, o primeiro deles, a banda Chinchilas, nos inícios da década de 1960.



«Phil Mendrix, o "guitarrista de génio" que se manteve ativo mais de 50 anos

O músico Filipe Mendes, conhecido como Phil Mendrix, que morreu hoje, aos 70 anos, em Lisboa, foi um “guitarrista de génio”, que liderou vários projetos musicais, o primeiro deles, a banda Chinchilas, nos inícios da década de 1960.

Sobre o músico, a “Enciclopédia da Música Ligeira Portuguesa” (1998) afirma tratar-se de um “guitarrista de génio” que além dos Chinchilas, fundou os Heavy Band, os Psico e os Roxigénio, e mais tarde tocou com os Irmãos Catita e os Ena Pá 2000.

Filipe Mendes foi pioneiro do rock psicadélico em Portugal e, apesar de na década de 1960 ser conhecido como o “Jimi Hendrix português”, só a partir de 1995 utilizou o nome profissional de Phil Mendrix

Nascido em Lisboa, a 10 de novembro de 1947, Filipe Mendes começou a estudar piano com sete anos e, aos 16 anos, constituiu os Chinchilas, com Vítor Mamede, José Machado, Mário Piçarra e Fernando, uma formação pioneira do rock psicadélico que inicialmente se denominava Monstros.

Em 1964, Filipe Mendes estreou-se como profissional, ao participar no Festival de Música Yé-Yé, no então Teatro Monumental, em Lisboa.

Em 1971, foi estudar para a Chicago School of Music, nos Estados Unidos, onde aperfeiçoou os conhecimentos de guitarra elétrica.

Nesse mesmo ano, os Chinchilas participaram no primeiro Festival de Vilar de Mouros, cujo cartaz incluiu Amália Rodrigues e Duo Ouro Negro, entre outros.

Ainda em 1971 foi editado o primeiro disco desta banda, nascida no Porto, com os temas "Barbarela" e "D. João", que segundo a "Enciclopédia da Música Ligeira", dirigida por Luís e João Pinheiro de Almeida, “surge já numa fase decadente da banda”.

Filipe Alberto do Paço de Oliveira Mendes, de seu nome de registo, foi tema de um documentário de Paulo Abreu, “Phil Mendrix”, construído a partir de materiais filmados entre 1994 e 2013 e que traça o percurso de um músico que se manteve ininterruptamente em atividade.

O documentário, estreado no Festival DocLisboa, em 2015, recebeu o Prémio do Público e, ainda nesse ano, foi distinguido no Festival Muvi Lisboa.

De 1968 a 1970 foi presença permanente no cartaz do Casino Estoril, tendo atuado também nos casinos de Ofir, Póvoa de Varzim, Figueira da Foz e Alvor.

Em 1969, segundo o fotógrafo Vasco Ludgero, amigo do músico, Filipe Mendes protagonizou “uma experiência inédita, que consistiu na gravação de quatro instrumentos e quatro vozes, por si próprio”.

Na década de 1970 participou em gravações de discos de Denis Cintra, Tonicha, José Cid, Thilo Krassam e Paulo de Carvalho.

De 1971 a 1973, segundo Vasco Ludgero, realizou uma digressão mundial com a sua Heavy Band e com o Grupo de Teatro de Ruth Escobar, com o qual fez parte da peça “Missa Leiga”, de Chico de Assis. Em 1974, os Heavy Band realizaram uma digressão por Portugal.

Colaborou em 1975 com saxofonista Rão Kyao e, no ano seguinte, partiu para a Holanda, onde foi lecionar na Filmhuis House, em Amesterdão.

Dois anos depois, fundou o grupo Psico, que teve uma curta existência, tendo apenas gravado um disco, e de 1978 a 1982 constituiu os Roxigénio, com quem gravou três álbuns e dois ‘singles’, de acordo com dados disponibilizados por Vasco Ludgero.

Partiu para o Brasil em 1982 onde permaneceu uma década, durante a qual fez parte de vários grupos, participou em gravações discográficas e realizou digressões.

Em 1993 regressou a Portugal, reformulou os Roxigénio e tornou-se docente na Escola de Jazz do Porto. Dois anos mais tarde, passou a fazer parte dos Ena Pá 2000 e dos Irmãos Catita e, em 1996, formou um quinteto com o saxofonista Mário Gramaço e fez parte d’Os Charruas.

Em 2005, gravou “o seu primeiro disco de instrumentais a solo” e no ano seguinte constituiu a Phil Mendrix Band.

Em 2017, abriu um café concerto, o Mendrix Bar, em Fernão Ferro, no concelho do Seixal, no distrito de Setúbal, e em novembro desse ano recebeu a Medalha de Ouro da Sociedade Portuguesa de Autores, tendo na ocasião tocado um solo de guitarra.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/o-guitarrista-de-genio-que-se-manteve-ativo-mais-de-50-anos

"Gimme Some Lovin

Hey!
Well my temperature's rising
And my feet left the floor
Crazy people knocking,
'cause they want some more.
Let me in baby,
I don't know what you got
You better take it easy.
This place is hot.
And i'm
So glad you made it
So glad you made it
You gotta
Gimme some lovin'
Gimme some lovin'
Gimme some lovin' everyday.

Hey!
My head's a-spinning
And I'm floating to sound
Too much is happening
'cause you're not around
It's been a hard day
And nothing went too good
I'm gonna relax
Like everybody should

And i'm
So glad you made it
So glad you made it
You gotta
Gimme some lovin'
Gimme some lovin'
Gimme some lovin' everyday

Hey!
I feel so good
Everything is gettin' higher.
You better take some time out
'cause the place is on fire.
Better stop baby
I have so much to do.
We made it, baby.
And it happened to you.

So glad you made it
So glad you made it
You gotta
Gimme some lovin'
Gimme some lovin'
Gimme some lovin' everyday.

So glad you made it
So glad you made it
You gotta
Gimme some lovin'
Gimme some lovin'
Gimme some lovin' everyday."



(ENA PÁ 2000 - Solo Phil Mendrix)


(Phil Mendrix)


(Phil Mendrix & Rui Veloso)


(ENA PÁ 2000 - Intro de Phil Mendrix e "Um Gajo Muita Fixe")


Phil Mendrix - "Algo Down"


Phil Mendrix Band - "Hey Joe"


Phil Mendrix / Os Charruas - "Gimme Some Lovin"


Phil Mendrix e Charruas - "The letter" -  (@ Ritz Clube - 10-11-2012)

F.C. do Porto Ciclismo - Com os triunfos de Raúl Alarcón e da equipa, o FC Porto tem agora 15 conquistas individuais e 15 coletivas.



«DRAGÕES REFORÇAM RECORDE DE VITÓRIAS NA VOLTA A PORTUGAL

Com os triunfos de Raúl Alarcón e da equipa, o FC Porto tem agora 15 conquistas individuais e 15 coletivas.

A 80.ª edição da Volta a Portugal terminou este domingo com Raúl Alarcón a garantir a vitória individual e o W52-FC Porto a coletiva, o que reforça a liderança portista no histórico da prova. Este foi o 15.º triunfo de um ciclista azul e branco na geral individual (à frente de Sporting e Benfica, com nove) e também o 15.º em termos coletivos (logo atrás vem o Sporting, com 12).

O primeiro triunfo data de 1948, por Fernando Moreira, e depois Dias dos Santos foi primeiro em duas edições consecutivas (1949 e 1950), sendo até ontem o único portista a bisar. Seguiram-se vitórias de Moreira de Sá (1952), Carlos Carvalho (1959), Sousa Cardoso (1960), Mário Silva (1961), José Pacheco (1962), Joaquim Leão (1964), Joaquim Sousa Santos (1979), Manuel Zeferino (1981) e Marco Chagas (1982). Nesta era moderna, em associação com a W52, os azuis e brancos regressaram ao lugar mais alto do pódio 34 anos depois, com Rui Vinhas, em 2016.

O domínio azul e branco tem sido exercido por blocos: além do primeiro tri, entre 1948 e 1950, houve um tetra, entre 1959 e 1962. E entre 1979 e 1982 garantiram-se quatro camisolas amarelas. Entre 2016 e 2018, novo tri para o FC Porto.

Em termos coletivos, o primeiro lugar da geral foi atingido em 1948, 1949, 1950, 1952, 1955, 1958, 1959, 1964, 1969, 1979, 1980, 1981, 2016, 2017 e, agora, em 2018. Ou seja, por quatro vezes os títulos individual e coletivo não coincidiram, se bem que seja impossível um corredor ser líder sem o apoio dos colegas. Em 1960, 1961, 1962 e 1982, Sousa Cardoso, Mário Silva, José Pacheco e Marco Chagas, respetivamente, venceram sem que a equipa o fizesse coletivamente. E em 1955, 1958, 1969 e 1980, a vitória coletiva não correspondeu à camisola amarela no fim da volta.

O espanhol Raúl Alarcón (cujo percurso e personalidade pode conhecer melhor aqui) foi o primeiro corredor estrangeiro do FC Porto a triunfar na Volta a Portugal, sendo que, até agora, para além de portugueses, todos tinham nascido a norte de Santa Maria da Feira, com a exceção de Marco Chagas. Alarcón é natural de Alicante, no sul de Espanha, e sucede a protagonistas de conquistas épicas como Dias dos Santos (o tal que um dia disse “Limpamos o sarampo à gajada de Lisboa”), Mário Silva (apesar da intoxicação alimentar que prejudicou os azuis e brancos em 1961) e Manuel Zeferino (cuja fuga na primeira etapa, em 1981, lhe garantiu logo um avanço de 12 minutos e 28 segundos).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Dragoes-reforcam-ranking-de-vitorias-na-Volta-a-Portugal.aspx

Desporto Atletismo - O português Nelson Évora sagrou-se hoje pela primeira vez campeão europeu do triplo salto, conquistando o ouro nos campeonatos disputados em Berlim, com a marca de 17,10 metros na final.



«É DE OURO! NÉLSON ÉVORA SAGRA-SE CAMPEÃO EUROPEU NO TRIPLO SALTO 

Atleta português alcançou a marca de 17,10 metros no quinto ensaio.

O português Nelson Évora sagrou-se hoje pela primeira vez campeão europeu do triplo salto, conquistando o ouro nos campeonatos disputados em Berlim, com a marca de 17,10 metros na final.

O atleta do Sporting, campeão mundial em 2007 e campeão olímpico em 2008, conseguiu hoje, aos 34 anos, o único grande título que lhe faltava ao ar livre, com a sua melhor marca da temporada, alcançada ao quinto ensaio.

Évora abriu o concurso com um salto de 16,55, insuficiente no entanto para subir ao pódio, onde já figurava na terceira tentativa com 16,86, perdendo apenas para o cubano naturalizado azeri Alexis Copello, com 16,93 metros no segundo salto.

O atleta luso melhorou um centímetro no quarto ensaio e no quinto e penúltimo conseguiria os tais 17,10 que viriam a dar-lhe o ouro com a melhor marca pessoal da época ao ar livre.

Nelson Évora sobe assim ao lugar mais alto pódio, ladeado por Alexis Copello, do Azerbaijão, que conquistou medalha de prata (16,93), e pelo grego Dimitrios Tsiámis, que arrecadou o bronze (16,78).

Esta é a segunda medalha de ouro de Portugal nestes Europeus, depois da vitória de Inês Henriques nos 50 km marcha.

Este ano, recorde-se, Évora foi terceiro classificado nos Mundiais de pista coberta em Birmingham, Inglaterra.» in https://desporto.sapo.pt/modalidades/atletismo/artigos/nelson-evora-sagra-se-campeao-europeu-no-triplo-salto

Imagens de vídeo:
https://www.msn.com/pt-pt/video/sicnoticias/salto-de-1710-metros-deu-medalha-de-ouro-a-n%C3%A9lson-%C3%A9vora/vi-BBLPJGr

F.C. do Porto Sub 15 Futebol - A equipa sub-15 do FC Porto conquistou neste domingo a Allianz Cup, em Frankfurt (Alemanha), na sequência de dez vitórias em igual número de jogos realizados.



«SUB-15: JOVENS PORTISTAS CONQUISTAM A ALLIANZ CUP

Dragões venceram os dez jogos realizados em Frankfurt.

A equipa sub-15 do FC Porto conquistou neste domingo a Allianz Cup, em Frankfurt (Alemanha), na sequência de dez vitórias em igual número de jogos realizados. Os jovens dragões marcaram 23 golos e sofreram apenas um durante o prestigiado torneio.

A formação portista venceu Glasgow Rangers (2-0), RB Leipzig (3-0), Eintracht Oberursel (7-0), Mainz 05 (2-0) e Bayern Munique (1-0) na primeira fase de grupos. Na segunda fase de grupos, impôs-se perante o Chelsea (3-0) e o Schalke 04 (2-0).

Os dragões bateram o Estrela Vermelha (2-0) nos quartos de final e sofreram o único golo nas meias-finais, frente ao Mainz 05 (1-1, 2-0 nas grandes penalidades). No jogo decisivo, a equipa sub-15 do FC Porto venceu o Bayern Munique por 2-0.

Joel Carvalho acumulou os prémios de melhor jogador e melhor marcador da Allianz Cup, com 10 golos nos 10 jogos realizados na Frankfurt International School.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/sub15-allianzcup.aspx

12/08/18

Amarante Fregim - A Quinta e a Casa de Pousada, estão a ficar cada vez mais bonitas, em Fregim, Amarante.


(Casa de Pousada, Fregim, Amarante)


Ambiente e Ecologia - Um novo sistema vai, daqui a menos de um mês, tentar capturar o lixo da Ilha de Lixo do Pacífico.



«A Ilha de Plástico do Pacífico pode ser a maior, mas também há plásticos no Atlântico

Um novo sistema vai, daqui a menos de um mês, tentar capturar o lixo da Ilha de Lixo do Pacífico. Quer funcione, quer não, o problema dos plásticos existe em todos os oceanos e até em Portugal há evidências de que os peixes os consomem 

Todos os oceanos têm lixo – maioritariamente, plástico. Segundo previsões do Fórum Económico Mundial, se não repensarmos o uso e a produção de plástico, é possível que, até 2050, haja mais plástico do que peixes no mar. É no oceano Pacífico Norte que este problema assume contornos mais preocupantes: lá existe a maior ilha de lixo flutuante, conhecida como a Grande Mancha de Lixo do Pacífico. Os cientistas estimam que tenha cerca de 1,6 milhões de quilómetros quadrados: no seu interior, caberiam mais de 17 conjuntos de Portugal continental e ilhas. Mais curioso ainda é que, recentemente, em março deste ano, um grupo de cientistas chegou à conclusão de que a ilha está a acumular lixo de forma muito rápida, expandindo-se cada vez mais. Num artigo publicado na revista científica Scientific Reports, os investigadores concluem que a ilha tem, hoje, cerca de 80 mil toneladas de resíduos.

Mais do que prejudicar o ambiente e poluir as águas, os plásticos são ingeridos pelas espécies marinhas que, por sua vez, são expostas à sua toxicidade e acabam por nos chegar ao prato. Preocupado com a gravidade da situação, o holandês Boyan Slat, de 24 anos, decidiu aplicar os seus conhecimentos e fortuna para encontrar uma solução para um problema que, de forma mais ou menos direta, nos afeta a todos. Por isso, criou em 2013 a fundação The Ocean Cleanup e inventou um sistema que pretende extrair os plásticos dos oceanos. E, apesar das vozes críticas de muitos especialistas, que acreditam que a suposta solução irá criar outros problemas, Slat não recuou e a data e o local para iniciar o sistema já estão marcados: será a 8 de setembro, precisamente na ilha do Pacífico. 

Mas quais são as bases deste sistema? A ideia de Boyan Slat passa por ‘encurralar’ o plástico, utilizando barreiras flutuantes de 600 metros de comprimento e telas em nylon com três metros de profundidade presas às barreiras para impedir que os plásticos mais pequenos, e que não estão à superfície, escapem à armadilha – todos, menos os micro plásticos, que não é possível capturar. Depois, os ventos, as ondas e as correntes, que transportam o lixo, encaminham-no naturalmente para a barreira. Consegue-se, assim, concentrar o lixo no interior da barreira – cujas telas são mais compridas no centro do que nas extremidades, obrigando a barreira a adotar uma forma em “u”, capturando o lixo –, para depois ser retirado por barcos e trazido para terra para reciclar. O sistema, assegura o criador, não vai prejudicar os peixes, que conseguirão em segurança passar por baixo das telas em nylon.

Se funcionará ou não, só o tempo o dirá, mas as previsões de Boyan Slat e da sua equipa são ambiciosas e animadoras:  estimam que o sistema consiga vir a limpar 50% da Grande Mancha de Lixo do Pacífico a cada cinco anos.

O plástico no Atlântico 

O Pacífico pode ser longe, mas o flagelo do plástico também se vive no oceano que banha a costa portuguesa. Nuno Mota faz pesca submarina há 25 anos e, há cerca de um mês, teve uma surpresa.

“Pesquei um robalo com 2,6 quilos na zona da Consolação/Peniche e, ao arranjar o peixe, encontrei dois pedaços de plástico”, contou ao i. “O alarmante deste caso é ser um peixe capturado aqui à nossa ‘porta’ e tratar-se de uma espécie com um enorme valor comercial”, defende Nuno Mota, associado da Oceanos Sem Plásticos – associação que expôs o caso nas redes sociais.

Em Portugal, a academia já estuda o problema dos plásticos na costa portuguesa, mas ainda há muito para investigar. Quem o diz é Paula Sobral, investigadora do MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente e professora da Universidade Nova de Lisboa, que tem vindo a participar em vários estudos que analisam a presença de micro plásticos nos peixes da costa portuguesa. “Os micro plásticos são partículas inferiores a cinco milímetros e existem numa quantidade muito grande porque resultam da fragmentação de objetos maiores. O problema que se coloca é que muitos animais marinhos confundem essas partículas com alimento. E não são só os peixes, mas também outras espécies, como tartarugas, bivalves ou até plâncton”, explica a investigadora. “Capturamos peixes na nossa costa e, quando fomos analisá-los, verificamos que de facto estão a consumir micro plásticos e fibras”, recorda.

Segundo Paula Sobral, “em todos os oceanos existe uma zona central em que as correntes acumulam no seu interior – os chamados giros oceânicos – o plástico flutuante”. E por que é que a maior ilha de lixo se localiza no Pacífico? “Deve-se ao facto de a costa asiática praticamente não ter gestão de resíduos”, acredita a investigadora. Por outro lado, “os países localizados no Atlântico Norte têm uma gestão de resíduos mais ou menos eficiente e o lixo que entra no mar é muito menor”. Ainda assim, Paula Sobral deixa o aviso: “Os oceanos não têm fronteiras, não quer dizer que o lixo que existe no Pacífico não possa vir para o Atlântico eventualmente”.» in https://ionline.sapo.pt/622232

(Oceano de plástico)

(Ilha de lixo no Pacífico)

(Ilhas de plástico nos oceanos!)


F.C. do Porto Ciclismo - Raúl Alarcón é o grande vencedor da 80.ª edição da Volta a Portugal, que terminou este domingo, em Fafe, com um contrarrelógio individual de 17,3 quilómetros.






«RAÚL ALARCÓN É O VENCEDOR DA 80.ª VOLTA A PORTUGAL

Ciclista espanhol da W52-FC Porto venceu a prova pelo segundo ano consecutivo.

Raúl Alarcón é o grande vencedor da 80.ª edição da Volta a Portugal, que terminou este domingo, em Fafe, com um contrarrelógio individual de 17,3 quilómetros. O ciclista espanhol da W52-FC Porto chegou ao último dia da prova com 1m01s de vantagem sobre Joni Brandão (Sporting-Tavira) e 1m48s sobre Vicente García de Mateos (Aviludo-Louletano-Uli), registos que lhe permitiram segurar a camisola amarela até ao fim.

Raúl Alarcón venceu assim a Volta a Portugal pelo segundo ano consecutivo, pois em 2017 também foi ele a assinar a vitória final. Se recordarmos que o vencedor de 2016 foi Rui Vinhas, este é o terceiro ano seguido em que um ciclista do FC Porto vence a prova rainha da modalidade em Portugal. Em 2018, Raúl Alarcón terminou com 1m03s de vantagem sobre Joni Brandão e 1m14s sobre Vicente García de Mateos, segundo e terceiro classificados, respetivamente.

“Não tenho muitas palavras para descrever tudo o que sinto neste momento, pois as emoções são grandes e fortes. A equipa esteve muito bem e trabalhou muito ao longo da prova. Falaram que estávamos menos fortes esta época, mas mostrámos precisamente o contrário. Conquistámos mais uma Volta a Portugal e só temos de estar orgulhosos daquilo que fizemos. O vencedor tem o meu nome, mas a vitória é de toda a equipa”, afirmou Raúl Alarcón, que também venceu a classificação da montanha.

Pinto da Costa, presidente do FC Porto, esteve em Fafe e testemunhou mais uma conquista dos Dragões: “Esta vitória tem muita importância. A W52, que iniciou este projeto há cinco anos, conseguiu o penta, e nós, FC Porto, conseguimos o tri. Esperamos, naturalmente, atingir o penta também no ciclismo, até porque muita gente tenta o penta, mas nem toda a gente consegue. Foi uma vitória importantíssima e estamos muito felizes, pois em boa hora fizemos esta parceria. Foi uma vitória indiscutível a todos os níveis, individual e coletivamente. Toda a gente reconheceu que Raúl Alarcón foi o melhor e que a vitória é justa. Vencer por equipas também era um dos objetivos e conseguimo-lo, por isso o plano traçado pelo diretor desportivo Nuno Ribeiro concretizou-se.”

Com grandes prestações no contrarrelógio individual deste domingo, no qual colocou cinco ciclistas entre os dez primeiros, a W52-FC Porto recuperou os dois segundos de desvantagem que tinha em relação ao Sporting-Tavira no derradeiro dia e venceu a classificação geral por equipas.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Ciclismo-Volta-a-Portugal-2018-120818.aspx

Liga NOS: F.C. do Porto 5 vs Desportivo de Chaves 0 - Os Dragões estrearam-se este sábado na edição de 2018/19 da Liga NOS com uma goleada sobre o Desportivo de Chaves, por 5-0, e deram assim o primeiro passo (firme) na defesa do título de campeão.



«ENTRADA À CAMPEÃO

Aboubakar (2), Brahimi, Corona e Marius fizeram os golos do triunfo sobre o Desportivo de Chaves.

Mudou a época, mas o apetite do FC Porto pela baliza continua. Os Dragões estrearam-se este sábado na edição de 2018/19 da Liga NOS com uma goleada sobre o Desportivo de Chaves, por 5-0, e deram assim o primeiro passo (firme) na defesa do título de campeão. A juntar a isso, e tal como na época passada, houve, a ajudar à festa, um Estádio do Dragão praticamente cheio. A primeira onda azul da temporada esteve com a equipa do primeiro ao último minuto e empurrou os azuis e brancos para os primeiros três pontos. Os campeões estão mesmo de volta.

Para a estreia na Liga, Sérgio Conceição optou pelo mesmo onze que alinhou em Aveiro​, na Supertaça, mas desta a vez a máquina pareceu bem mais oleada. Uma primeira parte verdadeiramente impressionante, quer no volume, quer na qualidade de jogo, praticamente dizimou o conjunto flaviense.

Aboubakar foi o primeiro a estar perto do golo: Sérgio Oliveira viu o camaronês sozinho na área, mas o avançado não conseguiu direcionar para a baliza um cabeceamento em cima da linha da pequena área.vPor sua vez, Brahimi, ao seu melhor nível, ia complicando, e muito, a vida à defensiva flaviense.

Foi com naturalidade que os Dragões se adiantaram (14m), após uma boa jogada de Otávio pela esquerda: o cruzamento para a marca de penalti encontrou André Pereira, que viu bem Aboubakar em melhor posição. O trabalho do camaronês é sublime.E por falar em sublime, a jogada do segundo golo anda toda ela lá perto. Sérgio Oliveira, com um passe “à Deco” desmanchou a muralha do Chaves e depois Maxi no cruzamento e Aboubakar na finalização fizeram o resto.

Os 45 minutos não terminariam sem o momento de brilhantismo de Brahimi. A combinação com Aboubakar deixou o argelino em posição de tiro…e já se sabe o que aquele pé direito é capaz de fazer. O 3-0 foi o último lance do primeiro tempo em que os portistas ficaram a dever a si mais um par de golos.

O segundo tempo foi menos intenso. Não que os Dragões tenham andado longe da baliza de Ricardo, porque isso foi uma constante, mas porque em determinados momentos do jogo os azuis e brancos assim o quiseram. Ainda assim não faltaram oportunidades para chegar mais cedo ao 4-0.

Aboubakar, Corona e Brahimi deram o aviso antes de o mexicano confirmar que a pontaria está muito bem afinada. Depois do grande golo na Supertaça, repetiu a dose, desta vez servindo-se do pé esquerdo (71m) para atirar a contar. As contas ficaram fechadas a dois minutos do fim, com um golo saído da cabeça do estreante Marius. O avançado emendou à boca da baliza uma tentativa habilidosa de Sérgio Oliveira, que de remate se transformou em assistência para o 5-0 final.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Cronica-FC-Porto-Chaves-1a-jor-Liga-NOS-1819.aspx


FC Porto-Desportivo Chaves, 5-0 - (resumo)


Entrada à campeão - (13/08/18)