29/07/18

F.C. do Porto Apresentação 2018/19: F.C. do Porto 0 vs Newcastle 0 - Dragões jogaram bem, dominaram e criaram (muitas) oportunidades, mas o nulo não se desfez frente ao Newcastle.



«SÓ FALTOU O GOLO

Dragões jogaram bem, dominaram e criaram (muitas) oportunidades, mas o nulo não se desfez frente ao Newcastle.

O FC Porto empatou este sábado diante do Newcastle (0-0), no Estádio do Dragão, naquele que foi o derradeiro jogo de preparação antes da Supertaça Cândido de Oliveira. O duelo com o Desportivo das Aves disputa-se no dia 4 de agosto (sábado), às 20h45 (RTP1), no Estádio Municipal de Aveiro.

De volta ao conforto do Estádio do Dragão para um jogo muito especial frente ao Newcastle, o FC Porto foi claramente superior aos ingleses durante os primeiros 45 minutos, construindo oportunidades suficientes para chegar ao intervalo em vantagem. O jovem Diogo Leite, que fez parelha com Felipe no eixo da defesa portista, foi o primeiro a ameaçar a baliza de Martin Dubravka, mas o remate saiu por cima (2m).

Instantes volvidos, Alex Telles serviu Aboubakar após um excelente desenho ofensivo dos Dragões, mas o avançado internacional camaronês errou o alvo por pouco (7m). O mesmo Aboubakar, novamente após passe de Alex Telles, cabeceou ligeiramente por cima na sequência de um pontapé de canto (21m). Os Dragões continuam particularmente fortes nos lances de bola parada e Sérgio Oliveira só não abriu o ativo porque DeAndre Yedlin impediu o golo do médio com um corte providencial quase sobre a linha (32m).

Mesmo perante um forte ascendente do FC Porto, o 0-0 arrastou-se até ao intervalo e poderia ter sido desfeito pouco depois do reatamento: de livre direto, Sérgio Oliveira acertou em cheio no poste, e Marega permitiu a defesa de Martin Dubravka na recarga (55m). Este período do jogo foi de franca infelicidade para os Dragões, que ainda viram o guarda-redes do Newcastle negar o golo a Soares. Na recarga, o avançado brasileiro atirou à trave (60m). Já em período de compensação, Marius (90m+1) e Soares (90m+2) também não conseguiram desfazer o nulo.

Pode consultar a ficha de jogo aqui, no Portal do FC Porto.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Cronica-FC-Porto-Newcastle-Apresentacao-1819.aspx


FC Porto-Newcastle, 0-0 (resumo)

28/07/18

F.C. do Porto Pinto da Costa - Jorge Nuno Pinto da Costa esteve esta sexta-feira na Casa do FC Porto da Afurada, onde foi recebido efusivamente por centenas de adeptos.



«"CONTINUO COM A MESMA FORÇA, ENTUSIASMO E DETERMINAÇÃO"

Pinto da Costa visitou esta sexta-feira a Casa do FC Porto da Afurada, em Vila Nova de Gaia.

Jorge Nuno Pinto da Costa esteve esta sexta-feira na Casa do FC Porto da Afurada, onde foi recebido efusivamente por centenas de adeptos. Antes, o líder portista passou pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e pela Junta de Freguesia da Afurada, seguindo posteriormente para a Casa do FC Porto. O presidente dos Dragões, muito saudado pela plateia, dirigiu algumas palavras aos presentes e manifestou o desejo de regressar em 2019 com o 29.º título de campeão nacional.

A Afurada
“A primeira vez que vim à Afurada, fiquei muito sensibilizado com tudo a que assisti, como hoje, com a espontaneidade dos beijos e dos abraços, com as palavras que escutei. Fiz para mim mesmo uma promessa de que, sempre que fôssemos campeões, viria cá. Enquanto Deus me der vida e saúde, seja presidente ou não, virei cá sentir este extraordinário amor ao FC Porto.”

Todos os anos contam
“Há 36 anos que me habituei a ouvir que este ano será muito difícil e importante. Todos os anos são importantes porque vocês merecem que todos os anos sejamos vencedores. É o vosso espírito e a vossa força que fazem do Dragão um vencedor. Todos sabemos que temos de lutar contra muitas coisas, inclusive com a comunicação social. Os defensores da verdade e da ética mudam de ideias quando os nossos adversários mostram que não a têm.”

A falta de ética de Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica
“O nosso rival, o Sporting, passou recentemente por uma situação difícil, indesejável para o futebol e para o país. Daí resultou que vários jogadores tenham pedido a rescisão do contrato de trabalho por não terem condições de continuar no clube e entrar na Academia. Felizmente, alguns já reconsideraram e o Sporting teve argumentos para os fazer esquecer aqueles momentos dramáticos. Daí resultou uma fragilidade e os jogadores ficaram livres. O presidente de outro clube rival, em Assembleia Geral, disse que iria perder a cabeça e cometer uma loucura, contratando jogadores que saíram do Sporting. Não o conseguiu, mas demonstrou a sua ética e os seus princípios. Ontem, nos Estados Unidos, veio apelar à amizade e camaradagem para bem do futebol e do país. A mim ensinaram-me, desde pequenino, que quando alguém está no chão, não se bate, ajuda-se a levantar. Mais extraordinário ainda é o jornal Record atribuir a medalha de ouro a esse mesmo presidente de um clube rival, dizendo que podiam ir roubar os jogadores ao Sporting. Isto revela que eles escrevem segundo os interesses de determinado clube, defendem o indefensável. Isto é o que nos espera mais um ano e que vamos ter de enfrentar, mas medalhas de ouro como esta, nós não queremos. Não quero por, nem na vitrina nem no coração, medalhas como as que tenha da cidade do Porto, de Vila Nova de Gaia e de Gondomar.”

Força, entusiasmo e determinação
“Aqui, diante de vocês, que são a alma e o coração do FC Porto, deixo a certeza de que continuo com a mesma força, com o mesmo entusiasmo e com a mesma determinação para lutar contra tudo isto.”

Retribuir com títulos
“Não tenho palavras perante o vosso entusiasmo, a vossa amizade e o vosso carinho. A única maneira de retribuir tudo isto é estar cá novamente no próximo ano, juntamente com todos aqueles que me acompanham, com o 29.º título de campeão nacional.”» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Presidente-Pinto-da-Costa-visita-Casa-FC-Porto-Afurada-270718.aspx

F.C. do Porto Natação - Os nadadores do FC Porto garantiram oito medalhas no segundo dia do Open de Portugal/ Campeonatos Nacionais de Juvenis e Absolutos, na Piscina Olímpica do Jamor, em Oeiras. A prova termina neste domingo.



«NATAÇÃO: MAIS OITO MEDALHAS NO OPEN DE PORTUGAL

Duas medalhas de ouro, duas de prata e quatro de bronze.

Os nadadores do FC Porto garantiram oito medalhas no segundo dia do Open de Portugal/ Campeonatos Nacionais de Juvenis e Absolutos, na Piscina Olímpica do Jamor, em Oeiras. A prova termina neste domingo.

Jaime Plaza conquistou a medalha de ouro nos 50 metros bruços absolutos, assim como a equipa juvenil feminina (Filipa Manso-Preto, Carolina Pinho, Catarina Pereira e Catarina Soares) na estafeta dos 4x100 Livres. Alexandre Amorim (50 metros bruços) e Francisca Cabral (200 metros costas) garantiram medalhas de prata.

Para além de duas medalhas de ouro e duas de prata, os atletas do FC Porto chegaram ainda a quatro medalhas de bronze. Catarina Soares (200 metros livres) e Duarte Castro (200 metros costas) ocuparam terceiros lugares, na competição juvenil, tal como as equipas masculina (Pedro Santos, Rafael Lino, Alexandre Amorim e Tiago Soares), e feminina (Francisca Cabral, Ana Rita Faria, Ana Rita Ramos e Mariana Barbosa) nas estafetas absolutas de 4x100 Livres.»n in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/medalhas-natacao.aspx

Desporto Canoagem - A canoísta portuguesa Maria Rei sagrou-se hoje campeã do mundo júnior em K1 1.000, em prova disputada em Plovdiv, Bulgária, ao cumprir a distância em 4.15,613 minutos.



«CANOAGEM: MARIA REI É CAMPEÃ DO MUNDO JÚNIOR EM K1 1.000

A jovem canoísta bateu a húngara Olga Bakó por 1,3 segundos e a bielorrussa.

A canoísta portuguesa Maria Rei sagrou-se hoje campeã do mundo júnior em K1 1.000, em prova disputada em Plovdiv, Bulgária, ao cumprir a distância em 4.15,613 minutos.

Nesta final, a jovem canoísta bateu a húngara Olga Bakó por 1,3 segundos e a bielorrussa Alina Neumiarzhytskaya por 1,523, segunda e terceira classificadas, respetivamente.

“Estamos muito orgulhosos do título mundial da Maria Rei, mais um sinal de confiança no futuro da canoagem portuguesa. A Maria Rei é uma atleta com muita qualidade e este ano já integrou a equipa sénior treinada por Hélio Lucas. Parabéns ao clube Saavedra Guedes e ao seu treinador António Monteiro”, disse à agência Lusa o presidente da federação, Vítor Félix.

O dirigente revelou ainda que a júnior vai fazer o K1 500 no mundial sénior, que vai decorrer em agosto em Montemor-o-Velho.

Este é o terceiro título mundial da história da canoagem júnior portuguesa, depois de Emanuel Silva em 2003, em Komatsu, Japão, e de Joana Vasconcelos em 2009, em Moscovo, ambos em K1 500, distância olímpica, o que agora não se verifica.

Contabilizando apenas os monolugares, em seniores, Portugal tem ainda o título mundial de Fernando Pimenta em K1 5.000 em 2017, na República Checa, e de Tiago Tavares o ouro mundial sub-23 em C1 200, em Minsk. Em 2013, Emanuel Silva e João Ribeiro foram campeões mundiais em K2 500.» in https://desporto.sapo.pt/jogos-olimpicos-2016/artigos/canoagem-maria-rei-e-campea-do-mundo-junior-em-k1-1-000

Política Nacional - O vereador da Câmara Municipal de Lisboa Ricardo Robles tem uma despesa mensal em créditos à habitação no valor de cerca de 1.260 euros e apresentou um rendimento mensal de cerca de 1.761 euros.



«Ricardo Robles declara ao TC que paga 1.100 euros de prestação mensal à Caixa pelo crédito do prédio de Alfama

Declaração ao TC aponta para despesa mensal em créditos à habitação no valor de 1.260 euros, dos quais 1.100 euros do prédio de Alfama. Rendimento declarado em IRS é de cerca de 1.761 euros por mês.

O vereador da Câmara Municipal de Lisboa Ricardo Robles tem uma despesa mensal em créditos à habitação no valor de cerca de 1.260 euros e apresentou um rendimento mensal de cerca de 1.761 euros. Os valores resultam das duas declarações de rendimentos entregues pelo bloquista no Tribunal Constitucional (TC) e parecem apontar para uma taxa de esforço com os créditos bancários de 72%, embora não seja claro se Robles suporta sozinho o crédito contraído junto da Caixa para a compra do prédio de Alfama juntamente com a irmã.

Segundo as declarações de rendimentos entregues pelo vereador bloquista no TC, consultadas pelo ECO depois da polémica sobre o prédio comprado em 2014, os rendimentos totais ascenderam em 2016 a 21.132,05 euros. Este valor resulta da soma dos rendimentos de trabalho dependente, independente e rendimentos prediais. Robles entregou a primeira declaração aquando da tomada de posse, que aconteceu a 26 de outubro de 2017, tendo a segunda sido entregue a 2 de maio deste ano. Nas duas, os rendimentos apresentados são os de 2016. Este valor de rendimentos é bruto e, portanto, o montante de rendimento líquido mensal será inferior aos 1.761 euros.

Vereador do Bloco pode ganhar milhões com prédio em Alfama

Por outro lado, Ricardo Robles apresenta no capítulo dos passivos dívidas junto da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e do Santander. O banco público financiou as obras no prédio de Alfama de que o vereador é proprietário a meias com a irmã. Na declaração de rendimentos, Ricardo Robles informa o TC que a este crédito, no valor de 447 mil euros, está associada uma prestação mensal de 1.102,82 euros, não havendo informação sobre se o crédito é suportado também pela irmã. A esta despesa junta-se outra de um crédito à habitação do Santander Totta cuja prestação tem o valor de 158 euros e cuja casa se situa na freguesia de Santo António.

A casa de Alfama tem um valor patrimonial de 314.630 euros e a de Santo António está avaliada pelo Fisco em 65.700 euros.

O vereador do Bloco de Esquerda viu-se esta sexta-feira envolvido numa polémica relacionada com a venda que se prepara para fazer de um imóvel que comprou com a irmã em 2014. Em causa está uma potencial mais-valia de 4,7 milhões de euros, como avançou o Jornal Económico. Robles é uma das vozes críticas da especulação imobiliária em Lisboa.    

O PSD Lisboa pediu já a demissão do vereador que, segundo a SIC Notícias, vai voltar a prestar esclarecimentos às 18h30.» in https://www.sapo.pt/noticias/generalista/ricardo-robles-declara-ao-tc-que-paga-1-100_5b5b5516fcc109b476195c2f

27/07/18

F.C. do Porto Natação - No primeiro dos quatro dias do OPEN de Portugal/Campeonatos Nacionais de Juvenis e Absolutos, que decorrem até ao próximo domingo na Piscina Olímpica do Jamor, em Oeiras, foram conseguidas seis medalhas pelos nadadores do FC Porto.




«NATAÇÃO: SEIS MEDALHAS NO ARRANQUE DOS NACIONAIS DE JUVENIS E ABSOLUTOS

Competição decorre até domingo na Piscina Olímpica do Jamor, em Oeiras.

No primeiro dos quatro dias do OPEN de Portugal/Campeonatos Nacionais de Juvenis e Absolutos, que decorrem até ao próximo domingo na Piscina Olímpica do Jamor, em Oeiras, foram conseguidas seis medalhas pelos nadadores do FC Porto.

A equipa feminina, composta por Mariana Barbosa, Francisca Cabral, Ana Rita Ramos e Ana Rita Faria, subiu ao lugar mais alto do pódio na estafeta de 4x200m livres, com o tempo de 8:29.75. Em Absolutos, Alexandre Amorim alcançou a prata nos 100m bruços, tal como a estafeta feminina (Carolina Pinho, Filipa Manso-Preto, Leonor Amorim e Catarina Soares) nos 2x200m livres, em Juvenis.

A estafeta masculina (Alexandre Amorim, Rafael Lino, Pedro Santos e Tiago Soares), por sua vez, conquistou o bronze nos 4x50m livres, à semelhança da estafeta feminina (Catarina Soares, Rosa Oliveira, Francisca Cabral e Ana Rita Faria). Na Piscina Olímpica do Jamor, em Oeiras, evoluem 815 nadadores, de 134 clubes, 16 dos quais estrangeiros.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Natacao-Seis-medalhas-no-arranque-dos-Nacionais-de-Juvenis-e-Absolutos.aspx


Amarante MIMO 2018 - É neste cenário em que se encontra o Mimo e seus três dias de intensa programação, com apresentações musicais toda noite e dias compostos por tantas outras atividades, como uma mostra de cinema (com 13 filmes nesta edição), fórum de ideias, poesia, oficinas, workshops e exposições.


«Mimo, um jeito brasileiro de fazer música na Europa
Posted on 25 de julho de 2018

Público em peso para o show do Baiana System no Mimo Festival 2018

Originalmente pernambucano, orgulhoso olindense por nascimento, o Mimo Festival ganhou o Brasil desde sua estreia, há 15 anos. Batucou também por Recife, João Pessoa, Ouro Preto, Tiradentes, Paraty e Rio de Janeiro antes de desembarcar em terras portuguesas, em 2016.

Escolheu como sede a extremamente aconchegante Amarante, a nordeste do Porto. Sua terceira edição aconteceu neste final de semana e com um line up incrível (e, importante, gratuito), foi impossível dizer não para essa viagem de apenas 45 minutos de ônibus (Rodonorte, € 8 por trecho).

Rio Tâmega visto da área em que parte do público acampou

Amarante por si só já é um baita destino turístico, principalmente pelo centro histórico, pelas construções medievais, pelas igrejas barrocas e pelo Mosteiro de São Gonçalo, que tem uma igreja em que a visita é tida como obrigatória. A calma que a cidade transpassa, refletida nas águas do rio Tâmega e no ritmo interiorano do amarantino também valem o destaque.

É neste cenário em que se encontra o Mimo e seus três dias de intensa programação, com apresentações musicais toda noite e dias compostos por tantas outras atividades, como uma mostra de cinema (com 13 filmes nesta edição), fórum de ideias, poesia, oficinas, workshops e exposições.

Como muitos fazem, acampar na própria cidade de Amarante foi a minha escolha. O Parque de Campismo de Penedo da Rainha é o único camping local (€ 10 por dia) e tem uma estrutura exemplar, com restaurante, bons banheiros e chuveiros, além de acesso direto a uma área remota do rio Tâmega. O único porém é a caminhada de 30 minutos para o palco do Mimo, o que pode ser estafante ao final dos shows, lá pelas 3h da madrugada.

No camping de Penedo da Rainha, acesso direto ao rio

Muita gente também acampa em áreas abertas da cidade, às margens do Tâmega e mais próximos do centro. Para os dias do festival as autoridades locais fazem vista grossa e permitem a estada. Apesar da falta de estrutura que o camping proporcionaria, o lugar privilegiado e o clima de segurança que a pacata Amarante oferece validam essa possibilidade de alojamento. Hotéis, hostels e o bate e volta desde o Porto são outras opções.

Apesar de totalmente gratuito, o Mimo possui estrutura que não perde em nada para os grandes e caros festivais da alta temporada. Isso é sentido na grande oferta gastronômica, com food trucks de todos os tipos, nos banheiros quase sempre sem fila e num sistema de som respeitável.

Como minha presença em Amarante foi especificamente voltada à música, é também de música que falo neste texto. O cartaz do festival prioriza artistas que cantam em língua portuguesa, com representantes em 2018 de Brasil, Portugal e Moçambique, mas não exclui participantes de outros locais, como China, Mauritânia, Israel e Estados Unidos, por exemplo.

Dona Onete, rainha

O Brasil foi destaque na primeira noite do festival, com as apresentações marcantes da entidade paraense Dona Onete e seu delicioso carimbó, seguida pelo frenético batuque eletrônico do Baiana System. Compartilharam o palco neste dia, mantendo alto o nível das exibições, os moçambicanos do Timbila Muzimba e os portugueses do Dead Combo.

No dia seguinte, passaram pelo Mimo os brasileiros Almério e Otto, além do veterano e favorito dos portugueses Rui Veloso. Quem encheu os meus olhos, no entanto, com a proposta de mescla entre rock, pop e a música tradicional de seu país, a Mauritânia, foi Noura Mint Seymali.

O encerramento do festival foi em grande estilo. Havia muita expectativa sobre o concerto do bósnio (ou iugoslavo, como prefere se definir) Goran Bregović. O músico confirmou o porquê da excitação em torno de seu nome e fez um show que, de fato, mexeu com os presentes. Música pulsante, instrumentos em sintonia e vocais riquíssimos fizeram da apresentação uma das minhas favoritas de todo o festival – acabando com a deliciosa versão de Bregović da aclamada Bella Ciao.

Pôr do sol em Amarante

O Festival Mimo volta no ano que vem e já possui datas confirmadas. Ao longo do ano a programação será divulgada, mas é certo que em 26, 27 e 28 de julho de 2019 boa música estará mais uma vez tocando em Amarante. Para dar um gostinho do que foram esses três dias de shows, dá uma olhada no vídeo oficial do Mimo 2018.

Se o texto ainda não te convenceu, eu escrevo aqui sobre o quão rico de atividades como o Mimo são os verões na Europa. Não deixe de dar uma olhada em posts passados e acompanhe a jornada do Viajante 3.0 pela blogosfera da PANROTAS e também pela conta no Instagram.» in http://blog.panrotas.com.br/viajante/index.php/2018/07/25/mimo-um-jeito-brasileiro-de-fazer-musica-na-europa/


(MIMO Amarante 2018 - música para agradecer!)

Amarante Restauração - No Largo do Paço, o chef Tiago Bonito opera diariamente o prodígio de no período de uma refeição dar-nos uma nova leitura das nossas raízes e do alcance do seu talento.



«Crítica: o talento do chef Tiago Bonito em Amarante 

O mundo é pequeno e as pontas soltas invariavelmente tocam-se. No Largo do Paço, o chef Tiago Bonito opera diariamente o prodígio de no período de uma refeição dar-nos uma nova leitura das nossas raízes e do alcance do seu talento. 

Em 2011 venceu o muito exigente concurso chefe cozinheiro do ano, a que jamais se chega impreparado ou sequer frágil nalgum aspeto técnico ou culinário. O chef Tiago Bonito oficiava então na Pousada de Lisboa, no Terreiro do Paço, aplicou-se e levou a melhor, batendo grandes valores da cozinha nacional. Mostrava assim a fibra de que é feito, sempre na sua incomparável toada de boa disposição e fair-play.

A saída de André Silva da Casa da Calçada em 2017 conduz ao convite feito ao eternamente jovem chef para liderar os fogões no Largo do Paço, uma estrela Michelin, no super-destino Relais & Châteaux, em Amarante. Repto aceite, como de resto aceita tudo, com um sorriso por fora, e por dentro toda a parafernália a aquecer e afinar-se para exceder expectativas. Manteve a estrela e hoje segue impante pela sua senda vitoriosa.

É casa com pergaminhos, já por lá passaram os chefs José Cordeiro, Ricardo Costa, Vítor Matos e André Silva, pelo que é de louvar a ousadia do chef Bonito. O local é ainda pouco visitado pela comunidade gourmet nacional, o que é difícil de aceitar, face tanto à proximidade de Porto e Braga quanto à experiência única que é uma refeição de sobre o rio Tâmega, Amarante aos pés. O lugar transpira história, bravura e talento, bem à altura de Tiago Bonito, sentamo-nos à mesa com a expectativa bem alta, luxo acessível e consentido.

Enveredamos pelo menu Identidade, com nove momentos, nos peixes voo rasante pelos mares nosso e do mundo, nas carnes bem ancorados no território onde nos encontramos. Partimos Atlântico fora com o atum rabilho, abacate, lima kaffir e wasabi, bem pensado e melhor trabalhado; há uma preocupação com a sustentabilidade e há que fomentar o respeito pela diversidade. Inspirado em Sagres, sai um dos pratos mais felizes da noite, carabineiro, bivalves, coral e citrinos, festival marítimo a honrar a cascaria e o debulhe dos lobos-do-mar de outrora, delicioso e a puxar por nós. Segue-se um interregno um pouco difícil de entender, mas chef é chef e temos de ser obedientes. Foi o wagyu, estragão, ovo bio e queijo da ilha, inflexão carnívora muito elegante mas proteica. Repôs-se a ordem natural das coisas com o brilhante prato lula, carbonara, moreia e cebolinho, a que se seguiu o majestoso peixe-galo, caranguejo real, espargos e champanhe, para nos pôr no topo do mundo e no pináculo de prazer que desde o início da empreitada pressentíamos. E foi o momento da ligação à terra, literalmente. Porco bísaro, couve fermentada, salada crocante e mostarda numa proposta inesquecível de sabores, texturas e património, refira-se.

Fechámos bem na terra e na horta com o vitelão barrosão, rúcula selvagem, alcachofra e beterraba, os toques de mestre do chef Tiago Bonito a colocar tudo em sintonia e a preparar o final feliz. Brilhante duplo epílogo com a sobremesa de pistácio, ruibarbo, hibisco e balsâmico de novo a explorar pontes menos usadas, especialidade do chef, está visto, e o café gelado, composto por cacau, framboesa e pimenta-rosa. O escanção e maître Adácio Ribeiro a brilhar nas harmonizações (110 euros para o menu Identidade), viagem comprida mas segura. O mundo está afinal aqui.

A refeição ideal
Atum rabilho, abacate, lima kaffir, wasabi (25 euros)
Carabineiro de Sagres, bivalves, coral, citrinos (27 euros)
Cherne ao sal, gamba do Algarve, salicórnia e caldeirada (35 euros)
Cabrito de leite, raiz de salsa fumada, espinafre, molho do assado (30 euros)
Queijos nacionais e internacionais, compotas e bolachas (22 euros)» in https://www.evasoes.pt/comer/largo-do-paco-fernando-melo-critica-a-cozinha-do-chef-tiago-bonito-em-amarante/


(Conferência com o Chef Cozinheiro 2011 Tiago Bonito)

https://bastarda.pt/portfolio/largo-do-paco/

Amarante Hotelaria - Situada na histórica e romântica cidade de Amarante, mesmo junto à margem do rio Tâmega, a Aldeia do Tâmega dispõe de opções de estadia acessíveis e de qualidade, aliadas a uma oferta de lazer, entretenimento e desporto únicas. Integrado no resort turístico da RTA – Rio Tâmega Turismo e Recreio



«Descobrir os encantos de Amarante na Aldeia do Tâmega

Situada na histórica e romântica cidade de Amarante, mesmo junto à margem do rio Tâmega, a Aldeia do Tâmega dispõe de opções de estadia acessíveis e de qualidade, aliadas a uma oferta de lazer, entretenimento e desporto únicas. Integrado no resort turístico da RTA – Rio Tâmega Turismo e Recreio, a poucos metros deste empreendimento turístico é possível desfrutar do Parque Aquático de Amarante, da Piscina de Ondas do complexo ou das atividades do Campo de Golfe de Amarante, mas não só…

Com uma oferta de 14 unidades de alojamento de diferentes tipologias – entre quartos a moradias T2 – com capacidade para acomodar até 5 pessoas, a Aldeia do Tâmega é o aldeamento ideal para aproveitar uma escapada ou gozar umas férias em família ou entre amigos, sendo especialmente indicado para amantes da natureza, para quem se quer divertir abdicando de grandes deslocações e também para quem valoriza um estilo de vida saudável.

Privilegiando a comodidade e a tranquilidade, os alojamentos da Aldeia do Tâmega estão equipados com kitchnet, banheiro privativo, TV, AC e Wi-fi. Algumas unidades têm um terraço e/ou varanda. Já o aparthotel dispõe de estacionamento privado e gratuito no local.

Os hóspedes deste unidade contam ainda com acesso gratuito à piscina interior, ginásio, sauna e banho turco, aos courts de ténis, ao campo de futebol e ao pavilhão polidesportivo, para além, de uma sala de convívio equipada com mesas de snooker e ping-pong, jogos de tabuleiro e matraquilhos.

Com o rio Tâmega ali tão próximo, os clientes da Aldeia do Tâmega podem também optar pela prática de desportos não motorizados, como por exemplo, a canoagem. Com os alojamentos situados paredes meias com o Parque Aquático de Amarante e a piscina de ondas coberta, mas também bem próximos do Campo de Golfe, não há como resistir a estas atrações, ainda para mais usufruindo de um desconto direto de 10% nos acessos e atividades, com a comodidade de poderem fazer a compra dos bilhetes logo no check-in (no caso do parque aquático e piscina de ondas), evitando as filas de bilheteira destes locais.

A par das infra-estruturas do complexo da RTA, recomenda-se ainda que se aproveite a estadia para conhecer o que de melhor a região de Amarante tem a oferecer. Sendo a Amarante uma das mais recentes cidades portuguesas a integrar o grupo de Cidades Criativas da Música, da rede UNESCO, a visita ao seu centro histórico e ao Museu Amadeo de Sousa-Cardoso é de visita obrigatória, assim como ao Convento e Igreja de São Gonçalo, à imponente Ponte e às Igrejas de São Pedro e São Domingos.

A gastronomia é outro do ex-libris da região, famosa pelos doces de ovos e qualidade do vinho verde, assim como o seu património natural, que pode ser explorado através de caminhadas, passeios de bicicleta na ciclovia junto ao rio e outras atividades pelo Parque Florestal ou aproveitando os dias quentes para mergulhos refrescantes nas praias fluviais do município.

Estas são apenas algumas das razões para rumar a Amarante e descobrir os encantos da região, bem como a qualidade e variedade de oferta deste empreendimento turístico que dispõe de quartos a partir de 39€ por noite. Os T0 estão disponível a partir de 50€/noite, os T1 desde 78€/noite e os T2 desde 114€/noite.

A Aldeia do Tâmega, bem como todo o resort turístico RTA, é propriedade do grupo Looping, um operador líder de parques de diversão regionais na Europa. Atualmente o grupo conta com 14 parques localizados na França, Suíça, Holanda, Reino Unido, Espanha, Portugal e Alemanha.

Contactos Aldeia do Tâmega | www.aldeiadotamega.com

Rua do Tâmega, 2245, 4600-909, Fregim, Amarante.

T. 255 410 040 | M. 918 794 651» in https://infocul.pt/actualidade/descobrir-os-encantos-de-amarante-na-aldeia-do-tamega/

26/07/18

F.C. do Porto Pinto da Costa - Esta sexta-feira, dia 27 de julho, Jorge Nuno Pinto da Costa vai estar presente na Casa do FC Porto da Afurada, em Vila Nova Gaia, delegação que o presidente dos Dragões já visitou anteriormente.



«PINTO DA COSTA VISITA CASA DO FC PORTO DA AFURADA

Presidente dos Dragões vai estar esta sexta-feira na delegação portista em Vila Nova de Gaia.

Esta sexta-feira, dia 27 de julho, Jorge Nuno Pinto da Costa vai estar presente na Casa do FC Porto da Afurada, em Vila Nova Gaia, delegação que o presidente dos Dragões já visitou anteriormente.

Pinto da Costa chegará à Afurada por volta das 18h30, partindo de seguida rumo à Casa do FC Porto, onde irá discursar.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Pinto-da-Costa-visita-a-Casa-do-FC-Porto-da-Afurada-260718.aspx


(Pinto da Costa na casa dos Dragões da Afurada)

Desporto Corrupção - PGR confirma inquérito sobre a transferência de João Amaral para o Benfica...



«PGR CONFIRMA INQUÉRITO SOBRE A TRANSFERÊNCIA DE JOÃO AMARAL PARA O BENFICA

A informação foi avançada pelo blog 'mercadodebenfica' e confirmada por uma fonte da Procuradoria-Geral da República.

O blog 'mercadodebenfica' revelou na terça-feira o contrato de João Amaral, depois do jogador sair do Vitória de Setúbal para os 'encarnados'. O contrato foi assinado entre o Benfica e a 'Team of Future', empresa de agenciamento de jogadores. Esta transferência gerou polémica por ter sido levantada a hipótese de o jogador ter atuado no Vitória de Setúbal na temporada 2017/2018 já cedido pelas 'águias'.

Segundo o 'Record', o contrato data de maio de 2017 e confere à SAD benfiquista poderes para negociar um acordo com os sadinos pelo direito de opção de compra. Este mesmo direito foi recentemente exercido, mas entretanto João Amaral foi vendido ao Lech Poznan por 1,5 milhões de euros.

Na quarta-feira, o mesmo blog fez uma nova publicação que levanta a suspeita de que a transferência de João Amaral já estaria a ser investigada. "Ainda sobre o jogador João Amaral e a sua transferência para o SLB, corre termos no DIAP do Porto o inquérito com o NUIPC 602/18.9 JAPRT", pode ler-se.

Já esta quinta-feira, a revista 'Sábado' avançou que uma fonte da Procuradoria-Geral da República confirmou a existência do inquérito. "O processo está em investigação e segredo de justiça", explicou a referida fonte.» in https://desporto.sapo.pt/futebol/primeira-liga/artigos/pgr-confirma-inquerito-sobre-a-transferencia-de-joao-amaral-para-o-benfica

F.C. do Porto Atletas Internacionais - Diogo Costa foi titular na baliza da seleção portuguesa, que bateu a Ucrânia por 5-0 nas meias-finais.



«SUB-19: PORTUGAL GOLEIA E ESTÁ NA FINAL DO EUROPEU

Diogo Costa foi titular na baliza da seleção portuguesa, que bateu a Ucrânia por 5-0 nas meias-finais.

A seleção portuguesa de Sub-19 está na final do Campeonato da Europa da categoria, que decorre na Finlândia, depois de bater esta quinta-feira a Ucrânia, por 5-0, nas meias-finais da competição.

Pedro Correia (2m), João Filipe (19m e 21m) e Trincão (28m e 30m) assinaram os golos de Portugal num jogo em que Diogo Costa, guarda-redes do FC Porto, foi titular na baliza lusa, tendo sido substituído aos 56 minutos, numa altura em que o encontro já estava decidido. O central Diogo Queirós, por sua vez, não saiu do banco.

Na final deste Europeu 2018, Portugal vai defrontar Itália ou França. O jogo da decisão, no qual a seleção portuguesa procura a conquista do primeiro título europeu de Sub-19, está agendado para domingo, às 17h30, no Estádio de Seinajoki.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub19-Portugal-Ucrania-meias-finais-Europeu-2018.aspx


(SN Sub-19: Reações da passagem à final do Campeonato da Europa)

F.C. do Porto Jogos de Preparação: F.C. do Porto 2 vs Farense 0 - O plantel principal do FC Porto realizou na manhã desta quarta-feira um treino de conjunto com o Farense, em Lagos.



«DRAGÕES REALIZARAM UM TREINO DE CONJUNTO COM O FARENSE

Jesús Corona e Hernâni marcaram os golos da vitória por 2-0.

O plantel principal do FC Porto realizou na manhã desta quarta-feira um treino de conjunto com o Farense, em Lagos. Jesús Corona e Hernâni marcaram os golos do jogo-treino, que terminou com a vitória dos Dragões por 2-0.

No boletim clínico consta o nome de Mbemba, na sequência de uma contusão com entorse no joelho esquerdo. O defesa será reavaliado à chegada ao Porto. Danilo continua em treino condicionado e ginásio, enquanto José Sá está remetido a tratamento.​

O FC Porto despede-se hoje do Algarve, iniciando à tarde a viagem de regresso à cidade Invicta, com chegada prevista ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro às 17h45. Na quinta-feira, a equipa treina à porta fechada no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, a partir das 17h00.​» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/treino-conjunto-farense.aspx

25/07/18

F.C. do Porto Arte - O símbolo desconstruído e envolvido no dragão, bem como os valores do FC Porto e da cidade estão agora refletidos no Estádio do Dragão pela arte de Hazul Luzah.



«ARTE DE HAZUL LUZAH CHEGA AO ESTÁDIO DO DRAGÃO

Depois do equipamento do 125.º aniversário, artista pintou mural que evoca os valores do clube e da cidade.

O símbolo desconstruído e envolvido no dragão, bem como os valores do FC Porto e da cidade estão agora refletidos no Estádio do Dragão pela arte de Hazul Luzah. O artista criou um mural onde reuniu todos estes elementos e que celebra, também, os 125 anos do clube. 

Este foi o segundo passo da parceria entre o FC Porto, a New Balance e Hazul, que já tinha desenhado o padrão do equipamento alusivo ao 125.º aniversário. Aliás, o artista explica mesmo que “uma coisa acaba por entroncar na outra”. 

O mural localiza-se junto à bilheteira nascente do Estádio, trazendo um aspeto diferente ao local e acrescentando valor artístico, uma preocupação recorrente do FC Porto e que Hazul também sublinha: “Fiquei muito contente por este convite, porque é o meu clube e porque é uma obra que vai, espero eu, acrescentar valor a esta zona do estádio. Além disso, vai também conviver com outras obras de outros artistas que admiro bastante e a quem o FC Porto tem dado atenção.”

De facto, o FC Porto tem vindo, ao longo dos tempos, a dar espaço à arte, como frisa Hélder Gomes, responsável de Branding do clube: “Temos recorrido, preferencialmente, a artistas da cidade e portistas para o desenvolvimento de projetos do clube. São exemplos disso a decoração do autocarro do clube através do designer Bruno Sousa, a pintura do teto da entrada do Museu FC Porto pelo Mr. Dheo e, agora, também este mural do Hazul.”

A escolha do local também não foi ao acaso. “Era importante ser no exterior do estádio para que todas as pessoas possam ver o mural sem ter de entrar. É uma espécie de democratização da arte e de contemplação geral”, explica Hélder Gomes, sublinhando ainda que a localização numa zona movimentada, junto à estação de Metro do Estádio do Dragão e ao lado da principal bilheteira, também pesou na escolha.

Quando ao desenho em si, Hazul explica que tentou retratar nele a simbologia do clube e da cidade, até porque o brasão do Porto está incluído no emblema do clube. Por isso, criou a obra partindo desse pressuposto. “Estudei cada elemento que faz parte do símbolo e coloquei-os numa dinâmica diferente. Como se o estivesse a desconstruir. É um certo tipo de dança entre os vários elementos. Tendo, claro, em destaque o dragão que é o símbolo máximo”, sublinhou. 

O objetivo é que o mural possa transparecer os valores do clube e da cidade para quem o esteja a contemplar. O tom dominante, claro, não poderia deixar de ser o azul e nele fica corporizado o que já se via na frente da camisola alusiva aos 125 anos. O desenho incluiu o símbolo original do FC Porto, sete círculos que representam os títulos internacionais conquistados e, claro, o dragão. 

“Além de ser um clube desportivo, o FC Porto representa muito mais. É um símbolo da região no país e lá fora. É um clube que representa os valores associados à minha cidade e este convite também foi importante por isso”, termina Hazul.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Arte-de-Hazul-Luzah-chega-ao-Estadio-do-Dragao.aspx

Amarante Festival Mimo - Festival vai continuar em Amarante por, pelo menos, mais três anos, para o ano acontece de 26 a 28 de Julho.



«Como anda o Mimo a mostrar a música e a desconstruí-la também

Festival vai continuar em Amarante por, pelo menos, mais três anos. Para o ano acontece de 26 a 28 de Julho.

Seria intimista. Mais sério do que uma roda de choro. Algo “presunçoso”, na sua opinião. “Mas mesmo assim com o signo do samba apontando o norte.” Moacyr Luz liderou o concerto até onde quis para depois o deixar nas mãos do público que lhe pedia para aproximar o Museu Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante, a algo parecido com a sua roda de Samba do Trabalhador, no Rio de Janeiro. O concerto no último dia do festival Mimo terminou levantado, com samba nos pés descalços, na roda que uma das figuras maiores da música popular brasileira não esperava que chegasse.

Moacyr andou a brincar com a música, como sabe e pode quem compôs perto de 280 temas, muitos deles empregues nas vozes de outros. Com Carlinhos Setes Cordas no violão que lhe dá nome e Sergio Krakowhi no pandeiro, o trio foi encaixando, tema a tema, a história da MPB: desde Zuela de Oxum, à apoteótica Saudades de Guanabara (cantada duas vezes como manda a saudade de muitos brasileiros presentes) e Vida da minha Vida que Zeca Pagodinho canta. Chico Buarque (Quem te viu, quem te vê) e Tom Jobim e Vinicius de Moraes (Chega de saudade) tiveram honras de medley.

E Moacyr repetiu a jogada: entre o refrão de Que batuque é esse? surge Brasil Pandeiro, o tema popularizado pelos Novos Baianos. Depois, um manifesto que a plateia repete até à voz de Luz lhe tremer: “Estranhou o quê?/Preto pode ter o mesmo que você.” Aos 60 anos de vida, 40 de samba, o cantor e compositor diz que “tem vida para se maravilhar” com coisas como esta. E continua a agradecer à música por o levar a tantos lugares. “Eu nunca sei se sem a música eu teria conhecido Amarante. E sem vir cá ficaria mais pobre”.

Chama a cantora Branka para o tema Bença, Nã-Buruquê e ao fim de quase 20 músicas uma das grandes figuras do samba – que recusa ser só do samba – despede-se de mão no peito. Arrisca-se pensar que o lema que tem na música se aplica também aqui: “Tenho uma sensação de dever cumprimento, mas com vontade de seguir. A curiosidade permanece. Quero nunca poder achar que fiz tudo.”

Otto e Almério
E se parte da música foi construída por Moacyr Luz, os pernambucanos Otto e Almério, nomes fortes da nova música brasileira, andam por aí a desconstruí-la.

A insurreição de Otto, sem censura que lhe dobre a língua, anda a responder ao que vê de mal no mundo. É assim há 20 anos desde rumou a solo depois de Nação Zumbi (que passaram pelo Mimo no ano passado) e Mundo Livre, mas ganhou novo folgo no álbum Ottonomatopeia – em resposta ao impeachment de Dilma Rosseff. E de um disco político só se pode fazer um concerto político: no sábado à noite, segundo dia de festival, grita pela libertação de Lula, entre temas como Bala, Atrás de você e Carinhosa, navegando também em retrospectiva pelos cinco álbuns anteriores. Entre eles o primeiro e icónico Samba para Burro de onde toca Bob e a efusiva Ciranda de Maluco.

Já antes Almério avisara que não viera de “tão longe para a gente ficar de preguiça”. O pernambucano de 37 anos, de gestos teatrais, entrega-se ao início da noite à bem oleada maquinaria crítica do álbum Desempena. Atira contra a hipocrisia social e política, o fanatismo religioso. Atira contra a homo e transfobia numa comovente versão de Androginismo – “Quem é esse rapaz que tanto androginiza?/Que tanto me convida pra carnavalizar?” É uma constante interpelação de consciência.

“Esse fanatismo é muito perigoso, traz guerra, traz caos.” Acompanhado à guitarra, contrabaixo, flauta transversal e o público a fazer as vezes da precursão, percorre temas como Queria ter pra te dar, Lá vem ele e Tattoo de Melancia. Traz o Fado Tropical de Chico Buarque de volta a casa e Perto demais de Deus de Chico César. E volta a baixar a invisível muralha que o defende, expondo-se à vulnerabilidade, em Do Avesso – “Nesses dias em que é necessário colocar toda a mobília da casa pra fora/Pra fazer a faxina detalhada e limpar bem os quatro cantos da alma”. É o final da sua tour europeia, que passou pelos coliseus e Coimbra. “Agora a gente se vê pelo Mundo.”

Pelos três dias de Mimo (o PÚBLICO esteve lá dois), passaram por Amarante os Dead Combo, Dona Onete e Baiana System, Rui Veloso, Bruno Pernadas, Gogo e o projecto Hudson de Jack Dejohnette, John Scofield, John Medeski e Scott Colley.

Festivaleiros
Para a organização do Mimo a missão é muito clara há 15 anos: promover a economia e cultura local de cidades históricas. A esse pretexto estão expostas as obras d’“Os Modernistas”, os contemporâneos de Amadeo de Souza-Cardoso, desafiadores das escolas e das ideias concebidas de beleza e forma na pintura (pode ser visitada até 28 de Outubro). Também, por isso, no largo da Igreja de São Gonçalo “choveram” todos os dias versos de Hilda Hilst (1930-2004). É a poetisa, ficcionista e dramaturga brasileira (a homenageada deste ano na Festa Literária Internacional de Paraty) que se fez artista como os homens numa sociedade em que papel e os temas femininos pareciam mais do que definições, barreiras sociais.

Quem também anda a desafia-las é Jaime (clarinete), Gonçalo (guitarra) e João (bateria), cuja banda de improviso na onda do jazz encontrou palco nos passeios da cidade. Com 23 aos 25 anos, de origens diferentes – Vila Viçosa, Setúbal e Lisboa –, conheceram-se na rua onde todos tocavam. O Mimo foi um pretexto para uma paragem em comum. E o motivo por que se dança, por estes dias, no meio da ponte em Amarante.

Eles fazem parte dessa espécie até há dois anos rara nesta paragem: festivaleiros. Chegam de mochilas, lancheiras e tendas, prontos para abalroar as margens do Tâmega. Nunca como este ano o rio fora tão emoldurado de tendas, quadro de salpicos coloridos de lonas, barcos e gaivotas, tal a afluência de jovens de outros lugares. É a confirmação da entrada do Mimo no roteiro festivaleiro nacional, diz Lú Araújo, produtora e fundadora do festival há 15 anos em Olinda, no Brasil, e que o trouxe há dois para Portugal.

Também, por isso, são raros os artistas que passam por Amarante e não se assolam pelas memórias de outros Mimos. Acontece com Pablo Lapidusas, onde o seu International Trio formado em 2014 teve dois dos seus melhores concertos. A abrir, o de Amarante, vai pelo mesmo caminho: “Não é todo o dia que se pode tocar e trazer um piano (de cauda) para o meio de um museu.”

O pianista argentino, feito mestre em Jazz em Lisboa, aceitou o desafio de abrir uma tarde quente de sábado e pôr os rostos virados para o sol, olhos fechados, para os ouvir melhor. A ele como a Leo Espinosa, baixista cubano, e ao português Marcelo Araújo. A plateia aplaude-os de pé, no fim, aprontando-se para nova levada de jazz com o jovem pianista israelista Shai Maestro. Igualmente em trio, igualmente internacional: com o baixista dinamarquês Jasper Hoiby e o baterista compatriota Ofri Nehemya.

Na rota pelas sonoridades novas, a voz forte de Noura Mint Seymali e o virtuosismo do trio com quem toca, neste sábado, contornaram rapidamente a estranheza que a música, que ela define como “pop baseada na tradição mourisca” e as suas escalas árabes, poderia causar. Uma conquista que Goran Bregovic já não tinha que fazer pela sua associação ao popular tema Bella Ciao. Uma plateia eufórica dançou, no último concerto de domingo, ao ritmo festivo dos instrumentistas sérvios e das duas cantoras búlgaras, fazendo o Mimo terminar com os pés deslocados do chão.

Para o ano um dos maiores festivais gratuitos do Brasil volta a Amarante nos dias 26 a 28 de Julho. E fica, pelo menos, por mais três anos.» in https://www.publico.pt/2018/07/23/culturaipsilon/noticia/como-anda-o-mimo-a-mostrar-a-musica-e-a-desconstruila-tambem-1838868


MIMO FESTIVAL AMARANTE 2018 - Apresentação (parte 1)


MIMO FESTIVAL AMARANTE 2018 - Apresentação (parte 2)


Marta Pereira da Costa - (Mimo Festival Amarante 2018)