21/01/17

F.C. do Porto Ciclismo - Os 14 ciclistas que compõem a equipa W52-FC Porto-Mestre da Cor foram esta tarde apresentados aos sócios e adeptos portistas, numa cerimónia que decorreu no Estádio do Dragão durante o intervalo do jogo entre o FC Porto e o Rio Ave, relativo à 18.ª jornada da Liga NOS.



«DRAGÃO SAUDOU VERSÃO 2017 DA EQUIPA DE CICLISMO

W52-FC Porto-Mestre da Cor mostrou-se aos adeptos no intervalo do FC Porto-Rio Ave.

Os 14 ciclistas que compõem a equipa W52-FC Porto-Mestre da Cor foram esta tarde apresentados aos sócios e adeptos portistas, numa cerimónia que decorreu no Estádio do Dragão durante o intervalo do jogo entre o FC Porto e o Rio Ave, relativo à 18.ª jornada da Liga NOS. Após um regresso muito feliz ao ciclismo em 2016, que teve como ponto alto o absoluto domínio e a conquista da Volta a Portugal 34 anos depois, os Dragões partem para 2017 com redobrada confiança e com iguais expectativas de vitórias.

Face a 2016, a formação liderada por Nuno Ribeiro sofreu algumas alterações, mas talvez a mais significativa seja mesmo o “naming”. À parceria com a W52 junta-se em 2017 a Mestre da Cor, compondo assim a W52-FC Porto-Mestre da Cor. No que respeita a corredores a grande base de equipa mantêm-se, continuando Gustavo Veloso como chefe de fila ao lado de figuras como Rui Vinhas, António Carvalho ou Ricardo Mestre. De saídas, o único nome a assinalar é o de Rafael Reis.

Assim, a equipa portista para 2017 é composta por: Gustavo Veloso, Rui Vinhas, Ricardo Mestre, António Carvalho, Ángel Sanchez Rebollido, Amaro Antunes, Daniel Freitas, Jacobo Ucha, João Rodrigues, Joaquim Silva, Juan Ignacio Pérez, Raúl Alarcón, Samuel Caldeira e Tiago Ferreira.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/equipa-de-ciclismo-apresentada-no-dragao-210117.aspx

Liga NOS: F.C. do Porto 4 vs Rio Ave 2 - FC Po​rto venceu o Rio Ave, no jogo da 18.ª jornada da Liga NOS que assinalou o arranque da segunda volta.



«RESPONDER À PRESSÃO COM CABEÇA

FC Po​rto venceu o Rio Ave por 4-2, no jogo da 18.ª jornada da Liga NOS que assinalou o arranque da segunda volta.

O FC Porto cumpriu a obrigação ao vencer o Rio Ave por 4-2 e, como tinha pedido Nuno Espírito Santo na conferência de imprensa, colocou pressão no topo da tabela, que passa agora a mirar a um ponto de distância, pelo menos provisoriamente, nesta jornada 18 e primeira da segunda volta da Liga NOS. A 12.ª vitória no campeonato foi conquistada na tarde deste sábado no Estádio do Dragão (onde esta temporada os azuis e brancos consentiram apenas um empate no campeonato), num jogo resolvido com muita cabeça. Foi assim que Marcano, Felipe, Danilo e Rui Pedro apontaram os quatro golos azuis e brancos, que começaram por estar na frente do marcador e permitiram que os vila-condenses virassem para 1-2, antes de se colocarem definitivamente em vantagem.

Com apenas uma alteração no onze titular relativamente àquele que iniciou encontro com o Moreirense (3-0)​, do passado sábado - Layún entrou para o lado direito da defesa por troca com Maxi – os portistas depararam-se com um Rio Ave que não trouxe o autocarro de Vila do Conde e entrou atrevido no relvado do Dragão, que antes de a bola começar a rolar cumpriu um minuto de silêncio em homenagem ao antigo treinador Carlos Alberto Silva falecido esta sexta-feira. O FC Porto demorou um quarto de hora a entrar no jogo e começou a ameaçar o golo através dos pés de Corona, que aproveitou uma bola perdida perto da área adversária, mas não lhe deu a melhor direção (17m). Era o prenúncio para o que viria a acontecer no lance seguinte: livre cobrado de forma exemplar por Alex Telles sobre a direita e Felipe, de cabeça, antecipa-se a Cássio para inaugurar o marcador (18m).

Os portistas melhoraram após o terceiro golo do central brasileiro na temporada, sobretudo à custa de algumas bolas recuperadas no meio-campo ofensivo que deram origem a alguns ataques rápidos que levaram perigo à baliza contrária. Foi assim que estiveram muito perto de aumentar a vantagem e só não o conseguiram, porque a trave da baliza do guarda-redes do Rio Ave devolveu um portentoso remate de Diogo Jota depois de uma boa assistência de Corona (22m). Mais tarde seria Herrera que, de livre, obrigaria Cássio a sacudir a bola para longe (25m), mas numa altura em que o jogo começava a ter um sentido único, a formação orientada por Luís Castro, de regresso a uma casa onde viveu os últimos 11 anos da carreira, chegou ao empate de forma algo feliz por intermédio de Guedes (35m).

Tal como na primeira parte, o Rio Ave entrou por cima na segunda e conseguiu aquilo que nenhum outro adversário foi capaz de fazer no Estádio do Dragão: marcar dois golos. Conseguiu-o na sequência de uma grande penalidade cobrada por Roderick sem hipóteses para Casillas que cumpria aqui o 50.º jogo no campeonato com a camisola azul e branca (49m). A vantagem vila-condense teve pouco tempo de vida, porque cerca de seis minutos depois, o FC Porto respondeu na mesma moeda, de bola parada: mais um livre cobrado por Alex Telles que foi ter direitinho para Marcano assinar o quinto golo desta época e devolver o empate à partida (55m).

Logo a seguir Nuno Espírito Santo, que ao intervalo já tinha substituído Corona por André André, voltou a mexer, trocando um defesa por um avançado - Layún cedeu o lugar a Rui Pedro -, na tentativa de encontrar mais caminhos para o golo. A verdade é que foi novamente na sequência de um lance de bola parada que os azuis e brancos consumaram a reviravolta no resultado: Danilo cabeceou certeiro sem hipóteses para Cássio, na conclusão de um canto cobrado pelo inevitável Alex Telles, que se tornou no primeiro jogador a fazer três assistências num só encontro deste campeonato (62m).

Recuperada a vantagem, o FC Porto foi em busca do quarto golo, que poderia ter surgido num remate de fora da área de André André parado por uma excelente intervenção do guardião do Rio Ave (85m), mas que só chegou quando João Teixeira, o último homem lançado por Nuno no encontro, desenhou uma bela jogada que Rui Pedro, de cabeça, aproveitou da melhor forma para fixar o resultado final (88m). Segue-se agora uma deslocação ao terreno do Estoril, às 18h15 do próximo sábado – os bilhetes para a partida já se encontram à venda.

VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2016%20-%202017/responder-a-pressao-com-cabeca-1-21-2017.aspx


(FC Porto goleia Rio Ave numa tarde de bom futebol)

F.C. do Porto Sub 19 Futebol: F.C. do Porto 1 vs Paços de Ferreira 0 - FC Porto recebeu e bateu os jovens Pacenses, tendo Xavier apontado o único golo do jogo.



«SUB-19: VITÓRIA A FECHAR PRIMEIRA FASE DO CAMPEONATO

FC Porto recebeu e bateu o Paços de Ferreira (1-0). Xavier apontou o único golo do jogo

62 pontos, 22 jogos, 20 vitórias e dois empates, 54 golos marcados e 14 sofridos. É o saldo com que a equipa de Sub-19 do FC Porto termina a primeira fase da Série Norte do Campeonato Nacional de Juniores A, depois este sábado, ter vencido o Paços de Ferreira por 1-0. Os bicampeões nacionais chegam, portanto, invictos à segunda fase da competição que vai decidir o próximo detentor do título do escalão e cujo calendário será sorteado para 2 de fevereiro, às 15h00, na Cidade do Futebol, em Oeiras.

Num jogo disputado numa manhã fria no Estádio Luís Filipe Menezes, os golos surgiram apenas na segunda parte. O marcador foi inaugurado aos 56m: por intermédio de Xavier, na sequência cruzamento bem medido de Diogo Dalot, que esta semana foi chamado por Nuno Espírito Santo ao treino de quarta-feira da equipa principal. O 12.º golo do avançado no campeonato, naquela que foi a terceira partida consecutiva a marcar, animou os jovens Dragões, que poucos depois, aos 64m, estiveram perto de dilatar a vantagem num portentoso remate de longe, que não passou longe do alvo, saído dos pés do médio Paulo Estrela, ele que esta semana assinou com o FC Porto o primeiro contrato profissional da carreira​.

Mais tarde foi Madi quem também esteve perto de sentenciar definitivamente o encontro, mas não foi eficaz na conclusão de uma boa jogada de envolvimento ofensivo (76m). O Paços de Ferreira, que até tinha tido uma boa entrada após o intervalo, esteve à beira do empate já no tempo de descontos da partida, mas viu Diogo Costa brilhar com uma bela defesa (90+4m). Foi uma segunda parte bem diferente da primeira, bem mais equilibrada e jogada longe das balizas, pelo que se assistiram a poucas oportunidades de golo - uma para cada lado – no duelo entre duas equipas com o seu destino traçado: os portistas estavam há muito apurados para a fase de apuramento do campeão e os pacenses já sabiam de antemão que vão disputar a fase de descida do campeonato.

Sob o comando técnico de João Brandão, os Sub-19 alinharam com Diogo Costa (g.r.); Diogo Dalot, Fábio Borges, João Lameira, Oleg Reabciuk; Paulo Estrela, Michael Morais, Moreto Cassamá (cap.) (Dinghao, 84m); James Arthur (Ayoub, 56m), António Xavier e Fali Candé (Madi Queta, 56m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/fcporto_pacos_ferreira_cnja_22aj_zn.aspx


Formação: Sub-19 - FC Porto-Paços de Ferreira, 1-0 (CNJA, 1.ª f., Série N., 22.ª j, 21/01/17)

20/01/17

Amarante Literatura - O Poeta e Escritor Místico de Amarante, Teixeira de Pascoaes, na sua relação com a vida e com Deus, a imagem de Cristo interpelava-o na sua contemplação artística.


(Cristo morto na cruz - aguarela de Teixeira de Pascoaes)


«Na Semana Santa íamos sempre para casa do Tio João, na vila, para ver a procissão do enterro, na noite de sexta-feira.

As varandas enfeitadas com colchas de damasco e lamparinas acesas enchiam-se de espectadores amigos.

E a procissão subia a rua íngreme num passo cadenciado. Os penitentes, com archotes iluminando o negrume da noite, seguiam o andor do Senhor morto. Fixamos a figura de Cristo e temos a sensação de que Ele nos segue com os olhos.

Pascoaes estava habituado a assistir a esta procissão.

Mas, nesse ano de 1952, ficou emocionado. Exclamou: «Parece que Ele me olhou com intenção!»

Foi o último ano de vida do Poeta.» in Fotobiografia "Na sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.

Música Pop/Eletónica - Hooverphonic é um trio belga formado no ano de 1995, que mistura música electrónica com elementos de pop, trip-hop e ambiente.





Hooverphonic - "Mad About You"


Hooverphonic - "2 Wicky"


Hooverphonic - "The Word is Mine" - (Live With Orchestra)


Hooverphonic - "Happiness"


"Mad About You
Hooverphonic

Feel the vibe,
Feel the terror,
Feel the pain,
It's driving me insane.
I can't fake,
For God's sake why am I driving in the wrong lane
Trouble is my middle name.
But in the end I'm not too bad
Can someone tell me if it's wrong to be so mad about you
Mad about you,
Mad
Are you the fishy wine that will give me a headache in the morning
Or just a dark blue land mine that explode without a decent warning.
Give me all your true hate and I'll translate it in our bed,
Into never seen passion, never seen passion
That is why I am so mad about you
Mad about you,
Mad
Trouble is your middle name.
But at the end you're not too bad
Can someone…"

F.C. do Porto - O FC Porto envia condolências à família e amigos de Carlos Alberto Silva, ex-treinador do clube, que faleceu esta sexta-feira, aos 77 anos.



«CLUBE APRESENTA CONDOLÊNCIAS PELA MORTE DE CARLOS ALBERTO SILVA

Presidente lamenta desaparecimento do ​treinador bicampeão nacional pelo FC Porto, nas épocas de 1991/92 e 1992/93.

O FC Porto envia condolências à família e amigos de Carlos Alberto Silva, ex-treinador do clube, que faleceu esta sexta-feira, aos 77 anos. Nos dois anos que cumpriu ao serviço dos Dragões, foi por duas vezes campeão nacional, em 1991/92 e 1992/93, tendo conquistado também uma Supertaça. Esteve ainda no banco na estreia da Liga dos Campeões, em 1992/93, num grupo em que os azuis e brancos tiveram a companhia de Milan, Gotemburgo e PSV.

"Carlos Alberto Silva ganhou por mérito próprio um lugar na história do FC Porto. Foi bicampeão pelo nosso clube, mas nesta altura o que mais recordo é a relação de amizade que mantivemos todos estes anos. Tinha aquele jeito introvertido, mas era um excelente conversador e enquanto foi nosso treinador mostrou sempre um trabalhador incansável, com os bons resultados que conhecemos. Lamento profundamente o seu desaparecimento e endereço à família as minhas condolências e as condolências do FC Porto", declarou o presidente Jorge Nuno Pinto da Costa ao www.fcporto.pt.

Natural de Belo Horizonte, Carlos Alberto Silva era licenciado em Educação Física pela Universidade Federal de Minas Gerais e ganhou notoriedade logo no seu primeiro trabalho como treinador principal, quando conduziu o Guarani ao único título brasileiro da história, em 1978. A sua carreira prolongou-se até 2005, tendo obtido vários títulos ao serviço de grandes clubes do futebol brasileiro, como o São Paulo, Cruzeiro, Corinthians, Palmeiras e Santos. Fui também campeonato japonês no Yomiuri Kawasaki, em 1991, e, para além do FC Porto, também dirigiu na Europa o Deportivo da Corunha e o Santa Clara.

Outro dos pontos altos da sua carreira foi o período entre 1987 e 1988, em que comandou a seleção brasileira. Foi campeão dos Jogos Pan-Americanos de 1987 e medalha de prata no torneio olímpico de futebol de Seul, em que a canarinha foi derrotada pela União Soviética (2-1), no prolongamento.» in 
http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/futebol-fc-porto-apresenta-condolencias-pela-morte-de-carlos-alberto-silva.aspx


(Época 92/93 - Reportagem sobre Carlos Alberto Silva)


(Carlos Alberto Silva)


(EM OFF, participação Carlos Alberto Silva)

19/01/17

Amarante Fregim - Os dias longos de verão, numa aldeia tipicamente portuguesa, de entre Douro e Minho, nos anos oitenta do século passado.




«Os verões da aldeia

- “Fogo atrás do beiral dos moinhos!”, gritava a Rosa das Fulgosas, moça linda do lugar e esperta como uma raposa, com a vivacidade própria da sua formosa juventude. Estávamos numa tarde típica de agosto, de abafado calor de Verão, de dias de longos estios, quando, a tarde pachorrenta foi, inopinadamente, interrompida pelos gritos daquela jovem que, com a sua voz aguda e estridente, tudo despertou e agitou. E vinham de todas as quintas e casais, homens e mulheres com enxadas que, rapidamente rodearam o fogo, cortando e olhando os matos, atacando evolução do incêndio no seu começo. Estávamos nos anos oitenta, não havia telemóveis, pouca gente tinha telefone fixo e quando os bombeiros finalmente chegavam, o rancho de povo já tinha extinguido completamente o incêndio. Havia um forte sentido de comunidade, as aldeias estavam cheias de gente, os jovens pululavam nos campos, caminhos e terreiros.

Ou então, numa noite de calor do mesmo mês, num ano próximo ao evento anterior, sai o Serafim disparado da cama, de camisa de dormir, porque ouviu a mesma rapariga a gritar: - “Fogo na pedreira, já vai quase na vinha nova!”. O Serafim do Rio saltou num ápice da sua cama, e desatou a correr pela porta fora, em camisa de dormir. Perante o ridículo da situação, diz a Leonor, mulher do homem: “Oh Home, tu vais de fraldas!”. E lá foi o homem que se juntou a outros valentes, com enxadas e roçadoras, lá apagaram um fogo, que não teve direito a bombeiros, por estarem ocupados com um enorme fogo no Marão. O nosso Marão que, naquela década de oitenta, ardeu todo, assim como a sua riqueza, medida em milhares de toneladas de madeira, de resina e de material biocombustível.

E naquela tarde de Primavera em que o padeiro caiu na sua carrinha à ribeira de Fregim. Todos quanto trabalhavam à volta foram atraídos, como que por um íman à ponte do rio, no fundo do vale. Eu, miúdo, ia pela mão de minha mãe, da Mó, onde então residíamos, para a Cidreira e quase chegados ao rio, ouvimos o estrondo que foi a carrinha a cair. A carrinha tinha acabado de passar por nós na estrada, então de terra, a grande velocidade. A Rosa deu o alerta, aos berros de: “eles afogam, eles afogam!” e os homens chegaram e tiraram os dois ocupantes da viatura, de baixo da mesma e da água. Recordo os corpos ensanguentados, uma imagem que jamais poderei esquecer, mas soube-se depois que, chegada a ambulância, uma hora mais tarde, os homens foram para o antigo hospital da vila e os seus ferimentos não passaram de golpes superficiais e alguns hematomas sem grande importância.

E quando numa bela tarde de junho, os homens que trabalhavam na Quinta de Pousada, decidiram fazer a poça de consortes, para armazenamento e divisão de águas, mais cedo que o previsto e sem conhecimento prévio dos outros consortes, foi o bom e o bonito. Serafim e Leonor saíram de forquilha para quatros homens rijos e, estes, perante a fúria do casal, subiram para o trator e trataram de fugir enquanto a zanga não acalmou. O povo em volta desceu ao rio e tratou de arrefecer os ânimos do casal que, sentindo-se injustiçado e lesado nos seus direitos, dos usos e costumes agrícolas que passaram de geração em geração e que sempre foram respeitados.

Só havia uma coisa que amedrontava a Leonor, as cobras do campo, do rio ou dos montes. Quem quisesse ouvir a Leonor berrar era quando ela avistasse um desses répteis, castanhos ou esverdeados que tão bem se dissimulavam na ecologia do campo. Certa vez a regar, no meio da levada para virar as águas, Leonor, como sempre, descalça, sente o toque numa perna, de uma cobra escorregadia e ziguezagueante e desata numa berraria que alvoroçou toda a vizinhança, levando-os a pensar que alguma grande desgraça tinha acontecido no rio. O Serafim e os filhos riam-se à gargalhada, enquanto um deles apanhou a cobra e andou com ela a assustar a mãe, numa grande algazarra, que recrudescia sempre que sentiam o pânico da Mãe a aumentar.

Uma mulher e um homem que cortavam e calcavam um carro de mato descalços, que eram imunes ao frio do inverno, pois, normalmente não se calçavam para sair de casa e para realizar os árduos trabalhos agrícolas. Tinham calçado, não se tratava de falta de meios para se calçarem, vestirem ou comerem, mas ambos foram habituados assim. No final do dia era vê-los a lavarem os pés no rio, tanque, levada, ou na torneira exterior à casa, fosse verão ou inverno. Só havia exceções, nas idas à missa dominical, ou a cerimónias familiar ou comunitárias: casamentos, batizados ou funerais. Nesse caso, vestiam sempre as suas melhores roupas, ficando quase irreconhecíveis.

O casal guardava uma pipa de vinho tinto no beiral e quando tinham sede, tiravam o esquisso e deitavam o vinho tinto de casa diretamente para uma malga e toca a beber do néctar caseiro. Normalmente, a seguir, iam cortar erva para o gado, ou roçar as bordas de mato e cantava o Serafim: “Estás aí oh Leonor; mulher da minha vida; és todo o meu amor; minha Senhora da Aparecida!” e respondia ela: “Estás aí oh Serafim; homem com quem casei; tu gostas tanto de mim; que três filhos eu te dei”. Ouvi-los cantar era uma delícia, mas tinha que ser sem eles darem conta, para a coisa ser mais genuína. Saiam dali grandes rimas, numa mostra de afeto, em forma de versos ritmados.

Tratava-se de um casal de uma simpatia infindável, apesar da sua vida dura, dispensavam sempre um sorriso e uma alegre troca de palavras, sempre que se cruzavam com alguém. Tinham sempre a sua cozinha aberta, para que quem passasse quando almoçavam ou jantavam, pudesse partilhar com eles o momento. Bem haja, para este maravilhoso casal que tive o prazer de conhecer.» in http://birdmagazine.blogspot.pt/2017/01/os-veroes-na-aldeia.html



(Rancho Folclórico da Casa do Povo de Louredo e Fregim-Apeb Torreira)


(RANCHO DE LOUREDO e FREGIM em Amarante-15-Ago-2015)


(RANCHO de LOUREDO e FREGIM-Arraial Santa Luzia-2016-Amarante)

F.C. do Porto Andebol: F.C. do Porto 30 vs Avanca 17 - O FC Porto aumentou para quatro os pontos de vantagem na liderança do Andebol 1, ao bater esta quarta-feira o Avanca, em partida em atraso da 17.ª jornada da primeira fase da prova.



«VANTAGEM ALARGADA PARA QUATRO PONTOS NO TOPO DO ANDEBOL 1

Vitória por 30–17 na receção ao Avanca, em jogo em atraso da 17.ª jornada. Gustavo Rodrigues marcou oito golos.

O FC Porto aumentou para quatro os pontos de vantagem na liderança do Andebol 1, ao bater esta quarta-feira o Avanca, por 30-17, em partida em atraso da 17.ª jornada da primeira fase da prova. Os azuis e brancos, que mantiveram o pleno em 2016/17 – 26 vitórias em 26 partidas, 19 delas na principal competição nacional –, têm 57 pontos e são seguidos pelo Sporting, com 53, após um encontro que foi especialmente difícil na primeira parte (11-11). Porém, na segunda, os Dragões dispararam no marcador (parcial de 19-6), com Gustavo Rodrigues em destaque (oito golos, cinco deles no decisivo período entre os 30 e os 45 minutos) e Areia, regressado de lesão, a ser o mais aplaudido.

A primeira parte ficou marcada por várias falhas técnicas de parte a parte (a estatística contabiliza 15 para o FC Porto e 22 para o Avanca), o que é particularmente invulgar no caso dos Dragões, que permitiram vários contra-ataques aos forasteiros em perdas de bola sem grande oposição. Aos dez minutos o resultado era apenas de 3-2, favorável aos azuis e brancos, mas depois o acerto no ataque subiu e chegou-se aos 22 minutos com 10-6, na maior vantagem da etapa inaugural. Porém, o FC Porto marcaria apenas um golo até ao intervalo, num parcial de 1-5 em oito minutos que permitiu ao Avanca chegar ao intervalo com um empate (11-11).

Pedia-se uma entrada diferente na segunda parte e foi precisamente isso que aconteceu. A fraca pontuação sugeria que o problema estava no ataque, mas a melhoria do FC Porto começou com uma defesa mais enérgica e uma subida dos níveis de concentração. O resultado foi um parcial de 6-0 para os portistas, com o Avanca a conseguir marcar apenas oito minutos e meio depois do recomeço (17-12). A equipa do distrito de Aveiro está a fazer um ótimo campeonato (é sexta classificada) e tem bons executantes (nomeadamente na primeira linha, como o cubano Pedro Veitia), mas a parte daqui não mais se voltou a equilibrar.

Hugo Laurentino tomou conta da baliza na segunda parte em grande estilo (nove defesas, duas delas a livres de sete metros) e os últimos dez minutos permitiram também o regresso à competição de António Areia, após uma paragem por lesão de 41 dias. O jogo – em que não participaram o lesionado Alexis Borges e o castigado Victor Iturriza – teve ainda a curiosidade de apenas terem sido marcados dois livres de sete metros em dez tentativas por ambas as equipas, seis delas pelos Dragões (Gustavo Rodrigues foi o único portista a converter).

FICHA DE JOGO

FC PORTO-AVANCA, 30-17 
Andebol 1, 1.ª fase, 17.ª jornada
18 de janeiro de 2017
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Alberto Alves e Jorge Fernandes

FC PORTO: Alfredo Quintana (g.r.), Nikola Spelic (4), Gustavo Rodrigues (8), Rui Silva (1), Daymaro Salina (2), José Carrillo e Ricardo Moreira (6)
Jogaram ainda: Marko Matic (3), Miguel Martins (2), Yoel Morales (1), Felipe Santaela, Leandro Semedo, Hugo Laurentino (g.r.), Hugo Santos, António Areia (2) e Rui Ferreira (1)
Treinador: Ricardo Costa

AVANCA: Luís Silva (g.r.); Pedro Veitia Valdez (6), Miguel Baptista (4), Alberto Silva, Reinier Dranquet (2), Jenilson Monteiro (2) e Carlos Santos 
Jogaram ainda: Eduardo Mendonça, Ricardo Mourão (1), Ruben Ribeiro, Diogo Oliveira (2), Alejandro Carreras (g.r.) e Pedro Pires
Treinador: Carlos Martingo

Ao intervalo: 11-11.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/andebol-fc-porto-avanca-2016-2017.aspx


Andebol: FC Porto-Avanca, 30-17 (Andebol 1, 17.ª jornada, 18/01/17)

Música Pop/Rock - A voz de "Lambada (Chorando se foi)", líder da banda Kaoma, foi encontrada carbonizada no seu carro em Saquarema, no Brasil.



«Cantora de "Lambada" morre carbonizada

A cantora Loalwa Braz foi encontrada morta dentro do seu carro esta quinta-feira, 19 de janeiro.

A voz de "Lambada (Chorando se foi)", líder da banda Kaoma, foi encontrada carbonizada no seu carro em Saquarema, no Brasil. A autoridades locais estão a investigar o incidente como um crime, estando a tentar identificar dois suspeitos que alegadamente invadiram a casa de Loalwa Braz, de 63 anos.

De acordo com as testemunhas, a cantora terá ainda pedido ajuda a um funcionário que terá chamado de imediato a polícia. Os bombeiros locais avançaram que foram chamados para apagar o incêndio na casa da cantora e que, de seguida, receberam uma nova chamada. "Fomos chamados para apagar as chamas que consumiam um carro. Dentro do automóvel, a equipa identificou um corpo carbonizado e a perícia foi chamada ao local. Foi tudo muito rápido", afirmou Leonardo Couri.

Segundo informações preliminares das autoridades, foram vistos dois homens na casa de Loalwa Braz, que fica perto do local onde o carro foi encontrado.

Loalwa Braz foi um dos ícones da lambada, estilo e movimento musical que surgiu no final dos anos 1980. A cantora era a vocalista da banda Kaoma (1989-1999) e ficou especialmente conhecida pelo sucesso "Lambada (Chorando se foi)", do disco "Worldbeat" (1989).

No início da década de 1990, o single da banda vendeu mais de cinco milhões de cópias em todo o mundo. De acordo com o site oficial da cantora, Loalwa foi uma "das 20 vozes mais ouvidas em todo o mundo", entrando para o livro de recordes do Guiness.

Ao longo da carreira, a artista vendeu mais de 30 milhões de discos em todo o mundo, incluindo os trabalhos editados a solo. Loalwa Braz cantou com Gilberto Gil, Tim Maia, Alcione, Maria Bethânia, Emílio Santiago, Gal Costa e Caetano Veloso.

Relembre o sucesso "Lambada (Chorando se foi)":» in http://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/cantora-de-lambada-morre-carbonizada


Kaoma - "Lambada" - (Official Vídeo 1989)

"Dançando Lambada
Kaoma

Ha! Ha!
Ha! Ha!
Morena Cintura De Mola,
Seu Jeitinho Me Faz Relaxar
Esquecendo Essa Coisa Faceira,
Desse Jeito Nao Sei Que Sera
Felizmente Morena a Voce,
Na Lambada Me Faz Delirar
Dancando Lambada He!, Dancando Lambada La!
Dancando Lambada He!, Dancando Lambada
Dancando Lambada.
Com Jeltinho Neguinha Me Diz,
Bem Juntinho Escoregando Da
De Tantos Desejos Aflitos,
Sua Pele Lisa Meu Corpo Rocar.
Dancando Lambada He!
Com Jeitinho Neguinha Me Diz,
Bem Juntinho Escorregando Da
De Tantos Desejos Aflitos,
Sua Pele Lisa Meu Corpo Rocar.
Dancando Lambada He! ......"



F.C. do Porto Bilhar - A equipa de bilhar do FC Porto bateu na noite desta terça-feira o Leça, por 3-1, conquistando o terceiro triunfo em três jogos realizados no Campeonato Nacional de bilhar às três tabelas (zona Norte).



«CAMPEÕES VENCEM EM LEÇA E DESTACAM-SE NO CAMPEONATO

Vitória por 3-1, na terceira jornada da zona Norte do Nacional.

A equipa de bilhar do FC Porto bateu na noite desta terça-feira o Leça, por 3-1, conquistando o terceiro triunfo em três jogos realizados no Campeonato Nacional de bilhar às três tabelas (zona Norte). O resultado deixa os campeões nacionais no topo da classificação, com nove pontos, mais três do que as seis equipas que se seguem na tabela, todas com uma vitória, um empate e uma derrota (seis pontos). Os portistas são de resto os únicos só com triunfos e somam 29 consecutivos para o campeonato.

Na Salão do Leça, o FC Porto construiu o resultado com triunfos de Alípio Jorge sobre Fernando Monteiro (40-21, em 39 entradas), Santos Oliveira sobre Pedro Pais (40-38, em 39 entradas) e de Rui Manuel Costa (na foto) sobre Mário Aranha (40-25, em 24 entradas). Apenas João Ferreira saiu derrotado, face a Vítor Fernandes (40-35, em 32 entradas).

Na próxima jornada, a quarta, os Dragões recebem o BC Porto, último classificado da zona Norte, às 21h30 da próxima terça-feira.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/bilhar-as-tres-tabelas-campeoes-vencem-em-leca-e-destacam-se-na-classificacao.aspx

18/01/17

Ambiente e Ecologia - O último ano foi mais quente de sempre desde a temperatura do planeta começou a ser registada em 1880, revelam dois estudos independentes.



«2016 foi o ano mais quente de sempre

O último ano foi mais quente de sempre desde a temperatura do planeta começou a ser registada em 1880, revelam dois estudos independentes. O recorde é batido há três anos consecutivos.

"2015 foi o ano mais quente registado até agora, mas 2016 bateu esse valor por cerca de 0,1-0,12 graus Celsius, o que pode não parece muito, mas no que concerne a variações anuais de temperaturas é na verdade uma grande mudança", disse à BBC Gavin Schimdt, da NASA.

Comparando a temperatura de 2016 com a média do século XX, a diferença é 0,99 graus Celsius, revela a NASA em comunicado. Esta é a continuação da tendência de aumento da temperatura, revelam os investigadores do Instituto Goddard para Estudos do Espaço, na NASA.

Segundo os cientistas, a principal causa deste aumento de temperatura é a emissão de gases poluentes com origem na atividade humana. O estudo salienta ainda que o ritmo do aquecimento global aumentou nos últimos 35 anos.

Num outro estudo, da Administração Nacional para os Oceanos e a Atmosfera (NOOA), refere-se que a temperatura média de 2016 foi de 13,9 graus Celsius, 0,94 graus acima da média do século XX.

Apesar das diferenças na medição, a tendência revelada é a mesma do estudo elaborado pela NASA. A NOOA salienta que no século XXI o recorde de temperatura foi já batido por cinco vezes: 2005, 2010, 2014, 2015 e 2016.» in http://www.jn.pt/mundo/interior/2016-foi-o-ano-mais-quente-de-sempre-5614061.html


(NASA's Analysis of 2016 Global Temperature)

Música Funk - William Onyeabor morreu esta segunda-feira, 16 de janeiro, aos 70 anos, confirmou a editora do músico através da página de Facebook.



«O influente cantor de funk William Onyeabor tinha 70 anos.

William Onyeabor morreu esta segunda-feira, 16 de janeiro, aos 70 anos, confirmou a editora do músico através da página de Facebook. "Ele morreu pacificamente durante o sono depois de uma breve doença", revela o comunicado.

O músico editou oito álbuns de música funk entre 1977 e 1985. No início dos anos 1990, William Onyeabor decidiu dedicar-se totalmente ao cristianismo, deixando a música.

Os seus temas de  synth-funk foram redescobertos recentemente, graças à coletânea "Who Is William Onyeabor?". Em 2014, David Byrne (Talking Heads) e Alexis Taylor (Hot Chip) juntaram-se a outros artistas para homenagear Onyeabor.» in http://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/morreu-william-onyeabor-pioneiro-da-musica-funk


William Onyeabor - "Good Name" - (Official)


William Onyeabor - "Atomic Bomb" - (Official)


William Onyeabor - "Fantastic Man" - (Official)


William Onyeabor - "Body and Soul" - (Official)


William Onyeabor - "Something you'll never forget" - (Official)


William Onyeabor - "Better change your mind" - (Official)


William Onyeabor - "Let's fall in love" - (Official)



"Good Name

Good name is better than silver and gold
And no money, no money, no money, no money, no money can buy good name
I have a good name; I have a good name
And no money, no money, no money, no money, no money can buy my name
Do you have a good name; do you have a good name?
Then no money, no money, no money, no money, no money should buy your name
I mean what I am saying
And no money, no money, no money, no money, no money can buy good name

Good name is better than silver and gold
And no money, no money, no money, no money, no money can buy good name

I mean what I am saying
That no money, no money, no money, no money, no money can buy good name
Good name is better than silver and gold
And no money, no money, no money, no money, no money can buy good name
Do you have your conscience; do you have your conscience?
Then no money, no money, no money, no money, no money should buy your name
I have my conscience; I have my conscience.

And no money, no money, no money, no money, no money can buy my name
Good name is better than silver and gold
And no money, no money, no money, no money, no money can buy good name
image: http://static.urx.io/units/web/urx-unit-loader.gif

Good name is better than silver and gold
And no money, no money, no money, no money, no money can buy good name
I have a good name; I have a good name
And no money, no money, no money, no money, no money can buy my name
Do you have a good name, do you have a good name?
Then no money, no money should buy your name
I mean what I am saying
That no money, no money, no money, no money, no money can buy good name
Don’t sell your conscience; don’t sell your
conscience
As no money, no money, no money, no money, no money can buy good name
Good name is better than silver and gold
And no money, no money, no money, no money, no money can buy good name

C'mon

Good name is better than silver and gold
And no money, no money, no money, no money, no money can buy good name"


Política Agrícola - A associação Zero contabilizou 59 municípios com hortas comunitárias, num total de 69 hectares, com Guimarães a liderar, estando registados 3.700 hortelões, e defende que se trata do início de outra forma de produzir alimentos.



«Estamos a voltar a plantar batatas

A associação Zero contabilizou 59 municípios com hortas comunitárias, num total de 69 hectares, com Guimarães a liderar, estando registados 3.700 hortelões, e defende que se trata do início de outra forma de produzir alimentos.

No inquérito realizado pela Associação Sistema Terrestre Sustentável, Zero, participaram 135 municípios portugueses, incluindo Açores e Madeira, tendo 59 indicado possuir hortas comunitárias, com 69 hectares disponibilizados em talhões para que os cidadãos produzam alimentos. Porém, "77% dos municípios que declararam não possuir hortas comunitárias manifestaram interesse em investir numa ou em várias", refere a Zero.

Além de Guimarães, o grupo dos concelhos com mais hortas comunitárias inclui Funchal, com seis hectares, Lisboa (5,7 hectares), Porto (3,58 hectares) e Gaia (3,5 hectares).

"Muitos municípios estão fortemente empenhados em constituir hortas municipais", as quais "têm um papel muito importante nas comunidades porque permitem que pessoas que não têm terra possam produzir os seus próprios alimentos", disse à agência Lusa Paulo Lucas, da Zero.

Para o ambientalista, este projeto "tem capacidade para evoluir para outras situações, nomeadamente para a constituição de bolsas de terrenos a nível municipal", potenciando ainda mais a produção local de alimentos, que "tem de ser uma realidade" em Portugal, nos próximos anos.

A Zero quer mais investimento municipal na produção local e descentralização de competências nas autarquias locais nesta área.

Paulo Lucas recordou que as alterações climáticas obrigam a repensar o modelo energético, assim como a forma de produzir, distribuir e fazer chegar os alimentos a casa dos consumidores, e defendeu que "há um grande caminho a fazer".

A produção, disse, "tem de ser feita e distribuída de acordo com circuitos agro-alimentares locais, curtos, potenciando os mercados locais, a venda porta a porta, a ligação entre produtores e consumidores".

E, para a Zero, as hortas comunitárias são a fase anterior àquela situação. Trata-se do "início de um processo, correu bem e temos de evoluir para outras formas de produzir alimentos a nível local", realçou Paulo Lucas.

Também apontou a necessidade de cada consumidor, em sua casa, fazer a reciclagem dos materiais orgânicos. "40% dos resíduos sólidos urbanos são caracterizados como bio resíduos, portanto, são restos alimentares que podem ser valorizados organicamente e depois devolvidos aos solos como nutrientes", explicou.

Além da necessidade de produzir alimentos de uma forma cada vez mais natural, com utilização de poucos químicos, "temos de diminuir os custos destes produtos", defendeu Paulo Lucas.

O inquérito também concluiu que, embora não haja certificação por parte das autarquias, em 58% dos casos são aplicados princípios da agricultura biológica.

No total dos 59 municípios listados, 58% dos talhões estão totalmente ocupados, e 26 concelhos apresentam uma ocupação de 100%, enquanto sete têm ocupação inferior a 50%.

Quanto ao destino dos alimentos produzidos nas hortas, 74% é para consumo dos hortelões e famílias e os excedentes são distribuídos pela comunidade local ou por instituições de solidariedade social.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/hortas-comunitarias-estamos-a-voltar-a-plantar-batatas-e-o-resto

17/01/17

F.C. do Porto Ciclismo - A nova temporada do ciclismo aproxima-se do início e com ela surgem algumas novidades, uma importante tem a ver com o “naming” da equipa portista que, em resultado de uma parceria com a Mestre da Cor, passará a ser denominada “W52 FC Porto Mestre da Cor”.



«EQUIPA DE CICLISMO PASSA A CHAMAR-SE W52 FC PORTO MESTRE DA COR

Parceria provoca alterações no “naming”​ na nova temporada velocipédica.

A nova temporada do ciclismo aproxima-se do início e com ela surgem algumas novidades. Uma delas tem a ver com o “naming” da equipa portista que, em resultado de uma parceria com a Mestre da Cor, passará a ser denominada “W52 FC Porto Mestre da Cor”.

Sediada em Santa Maria da Feira, a Mestre da Cor é uma empresa de tintas multimarca e distribuidora das marcas mais prestigiadas a nível nacional que conta já com 15 anos de experiência na área, sendo detentora de 11 lojas distribuídas pelo norte e centro do país.

Os diretores gerais da empresa, Hugo Mendes e Sara Costa, consideram que associar a Mestre da Cor à modalidade é motivo de grande entusiasmo, acreditando que esta parceria tem todas as condições para manter os Dragões no topo do ciclismo nacional.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/ciclismo-parceria-mestre-da-cor.aspx

Espaço - Todo o cosmos é fonte de fenómenos peculiares, mas Vénus parece ter uma tendência particular para deixar os cientistas "à nora".



«Onda gigante e imóvel detetada na atmosfera de Vénus. O que era? Ninguém sabe

O fenómeno foi captado pela agência espacial japonesa (JAXA) em dezembro de 2015 através do satélite meteorológico Akatsuki, que entrou na órbita venusiana no dia 7 desse mesmo mês.

Todo o cosmos é fonte de fenómenos peculiares, mas Vénus parece ter uma tendência particular para deixar os cientistas "à nora".

Desta vez, a JAXA registou uma série de imagens que mostram um estranho arco com cerca de 10 mil quilómetros de comprimento a surgir na atmosfera do planeta. A formação manteve-se imóvel na agitada atmosfera de Vénus e foi observada durante cinco dias até a sonda da agência espacial japonesa ter sido alvo de uma operação técnica que não permitiu continuar a captação de imagens. Quando o satélite voltou a ser ligado, a onda já tinha desaparecido.

A descoberta, dizem os cientistas num estudo publicado esta segunda-feira na revista Nature Geoscience, é difícil de explicar dada a estranha equação que se faz entra a inércia da formação, que se encontrava a cerca de 65 quilómetros de altitude, e a dinâmica atmosfera de Vénus onde as nuvens se deslocam a 100 metros por segundo e os ventos chegam a atingir os 400 quilómetros por hora.

O fenómeno foi registado em dezembro de 2015, mas não há dados acerca desta onda desde o dia 12 de dezembro. Citados pelo Público, os cientistas afirmam que uma formação semelhante, mas com dimensões mais reduzidas, terá sido avistada entre abril e maio de 2016, mas a onda gigante não voltou a aparecer.

Ainda sem uma resposta formulada, a comunidade científica aproxima estes registos de outros feitos no passado das ondas de luz ultravioleta que surgem frequentemente em Vénus. Porém, notam, nenhum desses arcos se manteve imóvel.

Neste momento, a explicação possível diz que a montanha sobre a qual este arco pairava, pode ter ajudado uma onde de gravidade na atmosfera inferior do planeta que flui sobre a topografia daquela formação, "um fenómeno semelhante ao que acontece quando o ar passa sobre montanhas na Terra".

Somando-se a outros fenómenos venusianos que por muito tempo figuraram inexplicados nos registos científicos das agências espaciais, as observações sugerem uma coisa de que nenhum cientista terá dúvidas: a atmosfera de Vénus é muito mais complexa do que se pensava inicialmente.» in http://tek.sapo.pt/multimedia/artigo/onda_gigante_e_imovel_detetada_na_atmosfera_de_venus_o_que_era_ninguem_sabe-50291ltx.html