«Buracos Negros: cientistas descobrem que afinal... não são "carecas"
Um estudo de cientistas das universidades de Aveiro, Valência, Munique e México, demonstra que as perturbações em redor de um buraco negro, podem-lhe roubar parte da energia e fazer crescer ‘cabelo’, divulgou hoje fonte académica.
A descoberta, que a recente deteção das ondas gravitacionais torna testável, contraria a metáfora capilar do físico norte-americano John Wheeler que, em 1973, apontou que “os buracos negros não têm cabelo”, querendo com isso dizer que, sobre os buracos negros, bastaria saber a respetiva massa e velocidade de rotação para os conhecer totalmente.
Carlos Herdeiro, físico da Universidade de Aveiro, que participou num estudo realizado em colaboração com cientistas da Universidade de Valência, do Max Planck Institute para a Astrofísica (Munique), e da Universidade Nacional Autónoma do México, advoga que, afinal, aos buracos negros pode crescer ‘cabelo’ e, com isso, adquirirem propriedades físicas muito distintas.
“A deteção das ondas gravitacionais torna extremamente pertinente reconsiderar este paradigma de simplicidade, que pode agora ser testado diretamente usando as ondas gravitacionais, que nos informarão sobre propriedades detetadas de buracos negros em sistemas binários ou perturbados”, aponta Carlos Herdeiro.
Em 2014, Carlos Herdeiro e o investigador Eugen Radu do Departamento de Física da UA, obtiveram um resultado que surpreendeu a comunidade internacional, ao mostrar que, afinal, a teoria da Relatividade Geral possibilita a existência de buracos negros mais gerais, em que o ‘cabelo’ é um campo de partículas (escalares ou outras mais gerais), que existe em rotação síncrona com o buraco negro.
“A rotação síncrona cria um equilíbrio, e impede que o campo seja absorvido pelo buraco negro, ficando a flutuar eternamente em torno do horizonte de eventos, que constitui a fronteira do buraco negro”, explica o especialista em Gravitação.
Num trabalho subsequente, os físicos do grupo de gravitação da UA mostraram ainda que este novo tipo de buracos negros pode ter propriedades observáveis muito diferentes do modelo convencional, nomeadamente as suas sombras.
No novo trabalho agora divulgado, os cientistas mostram que, dinamicamente, perturbações em redor de um buraco negro ‘careca’, podem roubar parte da energia do buraco negro e fazer crescer ‘cabelo’ em torno deste. O crescimento para, precisamente, quando o cabelo se torna síncrono com o buraco negro e portante se obtêm soluções do tipo das descobertas em 2014 pela equipa da UA.
Herdeiro explica que “a demonstração dinâmica de que o cabelo se pode formar em torno de um buraco negro ainda não é o final da história”: nas simulações feitas agora pela equipa que envolveu várias universidades, entre as quais a de Aveiro, foi usado “um modelo simplificado para modelar os buracos negros astrofísicos em rotação” e, “embora o resultado seja sugestivo, a questão fundamental se o processo pode acontecer num ambiente astrofísico realista, ainda está em aberto”.» in http://24.sapo.pt/tecnologia/artigos/buracos-negros-cientistas-descobrem-que-afinal-nao-sao-carecas
«DE MÃOS A FERVER PARA AGARRAR A SUPERTAÇA FC Porto venceu o Benfica (84-70), em Vila Real, e juntou a Supertaça ao título de campeão nacional. O FC Porto bateu este domingo o Benfica (84-70), no Pavilhão dos Desportos de Vila Real, conquistando assim a sexta Supertaça de basquetebol da sua história. Os Dragões, campeões nacionais, mostraram ser mais fortes do que do vencedor da Taça de Portugal e arrecadaram com inteira justiça o primeiro troféu de 2016/17, apoiados por centenas de adeptos portistas que também se juntaram à festa em Vila Real. O FC Porto entrou melhor no primeiro clássico da temporada e impôs um parcial de 9-2 nos minutos iniciais, muito por culpa da mão quente de Jeff Xavier, autor de nove dos 17 pontos que os Dragões marcaram no primeiro período. O Benfica, que esteve cerca de 9m50s em desvantagem, assumiu a liderança no marcador com um triplo de Tomás Barroso nos derradeiros segundos, entrando no segundo período em vantagem (19-17). Os segundos dez minutos mostraram a melhor face do FC Porto e as coisas mudaram de figura, até porque o acerto portista para lá da linha de três pontos melhorou consideravelmente no caminho para o intervalo. A supremacia azul e branca ficou bem explícita num parcial de 27-16 e numa vantagem de nove pontos sobre os lisboetas à ida para descanso (44-35). Brad Tinsley (12 pontos), Jeff Xavier (12 pontos) e Nick Washburn (7 pontos e 6 ressaltos) eram os que iam dando mais nas vistas no coletivo comandado por Moncho López. O intervalo não retirou concentração ao FC Porto e o terceiro período também se pinto em tons de azul, em grande parte devido ao artista Jeff Xavier, que realizou nesta partida o melhor jogo com a camisola azul e branca. A vencer por 14 pontos à entrada para o período da decisão (63-49), só um FC Porto absolutamente irreconhecível deixaria escapar por entre as mãos o primeiro troféu em disputa esta temporada, mas a reação esboçada pelo Benfica colocou os Dragões em sentido, sobretudo quando marcador registava apenas seis pontos de diferença com pouco mais de três minutos para jogar (73-67).O FC Porto não se deixou ficar e voltou a alargar a vantagem a menos de um minuto do fim (82-67), deixando tudo decidido quanto à questão do vencedor. Mais coeso defensivamente do que o adversário, o FC Porto soube quase sempre capitalizar as bolas recuperadas na tabela defensiva, e em boa parte das vezes fê-lo através de lançamentos exteriores, capítulo do jogo no qual esteve verdadeiramente intratável (13/28 contra 4/16 do Benfica). As chaves para o sucesso estiveram aqui e o triunfo por 84-70, com 14 pontos de diferença, só surpreende quem não viu este clássico. O FC Porto conquistou a Supertaça com um tremendo trabalho coletivo, mas é inevitável realçar as prestações do MVP Brad Tinsley (19 pontos, 7 ressaltos e 7 assistências), de Jeff Xavier (22 pontos), Sasa Borovnjak (14 pontos) e Nick Washburn (9 pontos e 8 ressaltos). FICHA DE JOGO FC PORTO-BENFICA, 84-70 Supertaça 9 de outubro de 2016 Pavilhão dos Desportos de Vila Real Árbitros: Fernando Rocha, Paulo Marques e Hugo Antunes FC PORTO: Jeff Xavier (22), Brad Tinsley (19), José Silva (2), Sasa Borovnjak (14) e Nick Washburn (9) Jogaram ainda: Miguel Miranda, Pedro Bastos (8), André Bessa, João Gallina, Miguel Queiroz (2), Ferrán Ventura (6) e João Grosso (2) Treinador: Moncho López BENFICA: Derek Raivio (14), Carlos Morais (3), Carlos Andrade (18), Damian Hollis (11) e Raven Barber (13) Jogaram ainda: Mário Fernandes, Tomás Barroso (5), Sérgio Silva, Nuno Oliveira, João Soares (6), Marko Loncovic e Nicolas dos Santos Treinador: Carlos Lisboa Ao intervalo: 44-35 Parciais: 17-19, 27-16, 19-14, 21-21.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Basquetebol-FC-Porto-Benfica-Supertaca-2016.aspx
Basquetebol: FC Porto-Benfica, 84-70 (Supertaça, 09/10/16)
«DRAGÕES EM VANTAGEM NA ELIMINATÓRIA COM O KOPER Triunfo por 31-24 sobre os eslovenos, na primeira mão da segunda ronda de qualificação para a Taça EHF. O FC Porto venceu este sábado o Koper (31-24), no Dragão Caixa, na primeira mão da segunda ronda de qualificação para a Taça EHF. Os Dragões estão assim em vantagem no intervalo da eliminatória, que conhecerá o seu desfecho daqui a uma semana, a 15 de outubro (sábado), com a realização da segunda mão. O reencontro com a equipa eslovena tem início marcado para as 18h00, no Bonifika Hall, em Koper, na Eslovénia. O Koper entrou melhor na partida e colocou o FC Porto em sentido nos primeiros minutos, mas tudo mudou a partir do momento em que Hugo Laurentino foi para a baliza portista. As defesas do guarda-redes, juntamente com os erros acumulados no ataque por parte da equipa eslovena, permitiram aos Dragões inverter o rumo dos acontecimentos a partir de meio da primeira parte. Sem surpresa e com justiça face ao maior domínio azul e branco, o FC Porto foi para o descanso com cinco golos de vantagem sobre o Koper (16-11). Yoel Morales, autor de seis golos, foi o grande destaque individual da primeira parte. Na etapa complementar, já com alguns elementos em campo que pouco ou nada jogaram nos primeiros 30 minutos, como António Areia, Gustavo Rodrigues, Daymaro Salina ou Hugo Santos, o FC Porto reentrou de forma algo relaxada, mas recompôs-se com o desenrolar do jogo. A vantagem portista raramente foi inferir a quatro golos e o Koper mostrou poucos argumentos suficientemente fortes para colocar em causa o triunfo dos Dragões, que se saldou num 31-24. Sete golos de diferença que nada decidem, mas que por certo tornam mais confortável a viagem do FC Porto à Eslovénia para o jogo da segunda mão. FICHA DE JOGO FC PORTO-KOPER, 31-24 Taça EHF, 2.ª ronda de qualificação, 1.ª mão 8 de outubro de 2016 Dragão Caixa, no Porto Árbitros: Angelos Argyridis e Christos Mouttas (Chipre) FC PORTO: Alfredo Quintana (g.r.), Daymaro Salina, Alexis Borges (3), Nikola Spelic (4), Rui Silva (2), Ricardo Moreira (3) e José Carrillo (2) Jogaram ainda: Hugo Laurentino (g.r.) (1), Miguel Martins (3), António Areia (4), Gustavo Rodrigues (3), Hugo Santos, Víctor Iturriza, Yoel Morales (6) e Marko Matic Treinador: Ricardo Costa KOPER: Jure Vran (g.r.), Jan Gorela (5), Ziga Smolnik (3), Uros Rapotec (3), Jaka Moljk (1), Nino Grzentic e Adam Bratkovic (5) Jogaram ainda: Blaz Voncina (g.r.), Dean Dolenc, Rok Gaspersic (1), Grega Krecic (2), Marko Matijasevic, Nejc Planinc, Tilen Sokolic (1), Aleks Vlah (3) e Dani Zugan Treinador: Zoran Jovicic Ao intervalo: 16-11.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-Koper-1a-mao-2a-eliminatoria-Taca-EHF.aspx
Andebol: FC Porto-Koper, 31-24 (Taça EHF, 2.ª ronda de qual., 1.ª mão, 08/10/16)
«VÍTOR HUGO E BALIU “BISAM” NA SEGUNDA VITÓRIA NO CAMPEONATO FC Porto Fidelidade foi ao pavilhão da Juventude Viana vencer por 8-4. O FC Porto Fidelidade continua a dar-se bem com os ares de Viana do Castelo. Na noite deste sábado, saiu do Pavilhão de Monserrate com mais uma vitória (8-4), a nona consecutiva em casa da Juventude Viana, a segunda no Campeonato Nacional que o coloca no primeiro lugar da classificação com os mesmo seis pontos do Sporting. Um “bis” de Vítor Hugo, outro de Ton Baliu e os golos de Gonçalo Alves, Jorge Silva, Reinaldo García e Telmo Pinto deram o melhor seguimento à estreia vitoriosa (4-2) na prova, há uma semana, frente ao Óquei de Barcelos (4-2), no Dragão Caixa. Menos de um mês depois, os dois emblemas voltaram a cruzar-se. A última vez foi na pré-temporada, na Elite Cup, os Dragões venceram folgadamente por 9-2, mas quem marcou primeiro foram os minhotos. Foi exatamente o que aconteceu desta vez, a Juventude Viana adiantou-se por intermédio de Tó Silva (6m), e o empate surgiu pelo stick de Gonçalo Alves (8m). O experiente hoquista dos vianenses voltaria a colocar os anfitriões em vantagem (10m), novamente na sequência de um contra-ataque, que aproveitava as dificuldades iniciais dos azuis e brancos para ultrapassar o bloco baixo do adversário. Tudo mudou quando o FC Porto acertou as marcações, conseguiu circular melhor a bola e passou a ser mais agressivo no ataque. Os golos Jorge Silva, primeiro (11m), e Vítor Hugo, depois (15m), viraram o resultado a favor dos Dragões, que mais tarde chegavam ao 4-1 graças a um grande golo de Ton Baliu, num remate pleno de oportunidade (18m). Lá atrás, Carles Grau, desta vez o dono da baliza azul e branca, também foi importante, ao defender um penálti e um livre direto. O guarda-redes catalão já nada pôde fazer quando Nélson Pereira lhe surgiu pela frente e reduziu a vantagem da formação orientada por Guillem Cabestany. Faltava um minuto para o intervalo e por um golo as duas equipas chegavam separadas ao intervalo. A Juventude Viana regressou dos balneários determinada a chegar ao empate, até esteve perto, mas foram os Dragões que em dois minutos marcaram outros tantos golos: um com a assinatura de Vítor Hugo, que “bisava” na partida (31m), e outro de Reinaldo García (33m). Já depois de Grau defender mais um penálti, Telmo Pinto também quis inscrever o seu nome da lista de marcadores do jogo (40m) e colocou o FC Porto a vencer por quarto golos de diferença a dez minutos do fim. Estava bem encaminhado o primeiro triunfo azul e branco fora de casa no campeonato que nem um remate certeiro de Diogo Fernandes logo a seguir (41m) foi capaz de ameaçar, até porque Ton Baliu ainda teve tempo para imitar Vítor Hugo e estabelecer o resultado final (45m). O FC Porto volta a entrar em campo no próximo domingo, às 16h00, no Dragão Caixa, frente ao Valença, emblema que esta época foi promovido ao principal escalão da modalidade. O jogo tem transmissão assegurada no Porto Canal. FICHA DE JOGO JUVENTUDE VIANA-FC PORTO FIDELIDADE, 4-8 Campeonato Nacional, 2.ª jornada 8 de outubro de 2016 Pavilhão Municipal de Monserrate, em Viana do Castelo Árbitros: João Duarte e Luís Peixoto (Lisboa) JUVENTUDE VIANA: Jorge Correia (cap.); Francisco Silva, Tó Silva, Diogo Fernandes e Nélson Pereira Jogaram ainda: Gustavo Lima, Nuno Félix (cap.), Gonçalo Suíssas e Nuno Santos Treinador: Renato Garrido FC PORTO FIDELIDADE: Carles Grau (g.r.), Reinaldo Garcia, Hélder Nunes (cap.), Gonçalo Alves e Ton Baliu Jogaram ainda: Jorge Silva, Vítor Hugo, Rafa e Telmo pinto Treinador: Guillem Cabestany Ao intervalo: 3-4 Marcadores:Tó Silva (6m, 10m), Gonçalo Alves (8m), Jorge Silva (11m), Vítor Hugo (15m, 31m), Ton Baliu (18m e 45m), Nélson Pereira (24m), Reinaldo García (33m), Telmo Pinto (40m) e Diogo Fernandes (41m) Disciplina: cartão azul a Ton Baliu (22m) e a Tó Silva (46m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Juventude-Viana-FC-Porto-2a-jor-Camp-Nac.aspx
Hóquei em Patins: Juventude de Viana-FC Porto, 4-8 (Camp. Nac., 2.ª jornada, 08/10/16)
«PORTISTAS CONQUISTAM SUPERTAÇA DE BILHAR ÀS TRÊS TABELAS Vitória sobre o Leça (2-0) valeu a sexta Supertaça consecutiva para o FC Porto. A equipa de bilhar do FC Porto conquistou na tarde de sábado a Supertaça de Portugal de bilhar às três tabelas, depois de derrotar a formação do Leça, por 2-0. Após a conquista do campeonato nacional, os Dragões deram seguimento ao percurso vitorioso nesta competição, vencendo a sexta Supertaça consecutiva, desta vez à custa da equipa detentora da Taça de Portugal. Na Academia de Bilhar do FC Porto, no Estádio do Dragão, o triunfo dos atuais campeões nacionais ficou decidido graças ao somatório dos parciais das vitórias do campeão nacional Rui Manuel Costa (sobre Mário Aranha) e João Ferreira (sobre Vítor Fernandes), ambas por 3-0. Com o agregado deste resultado a equipa do Leça ficou impedida matematicamente de discutir o título, apesar de liderar (2-1) o jogo que na mesa três opunha Pedro Pais e Fernando Cunha e de na mesa quatro o duelo entre Manuel Oliveira e Fernando Monteiro seguir empatado. O triunfo no Estádio do Dragão valeu a 14.ª Supertaça de Portugal aos portistas.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/bilhar-tres-tabelas-final-supertaca.aspx
«ANDRÉ SILVA ESTREIA-SE A MARCAR PELA SELEÇÃO Avançado do FC Porto marcou o sexto golo da vitória expressiva de Portugal sobre Andorra (6-0). André Silva estreou-se a marcar com a camisola da seleção portuguesa no jogo desta sexta-feira frente a Andorra, relativo à segunda jornada do Grupo B de qualificação para o Mundial 2018. Ao minuto 86 do encontro disputado no Estádio Municipal de Aveiro, o avançado do FC Porto assinou o sexto e último golo da vitória expressiva da equipa das quinas (6-0) na recarga a um livre cobrado por Ricardo Quaresma. André Silva cumpriu a terceira internacionalização como titular, formando a dupla de ataque com Cristiano Ronaldo que, nos primeiros quatro minutos da partida, apontou os dois primeiros golos de Portugal (2m e 4m). Ainda na primeira parte, João Cancelo fez o 3-0 (44m), resultado com que se chegou ao intervalo. Na segunda, Cristiano Ronaldo marcou mais dois golos (47m e 68m), antes de o avançado azul e branco fechar a contagem. A seleção nacional, que somou os primeiros pontos nesta fase de apuramento, volta a entrar em ação na próxima segunda-feira, às 19h45, no Estádio Tórsvollur, num jogo frente à Ilhas Faroé.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/portugal-andorra-071016.aspx
(GOLO DE ANDRÉ SILVA - ELIMINATÓRIAS - PORTUGAL 6X0 ANDORRA - 07/10/2016)
«W52-FC PORTO-PORTO CANAL É A EQUIPA DO ANO, RAFAEL REIS O MELHOR CICLISTA Formação azul e branca foi, por larga margem, a melhor de 2016 segundo a Federação Portuguesa de Ciclismo. A equipa de ciclismo do W52-FC Porto-Porto Canal foi considerada pela União Portuguesa Velocipédica-Federação Portuguesa de Ciclismo a melhor formação de 2016, entidade que distinguiu o também portista Rafael Reis como o melhor ciclista da época que agora termina. Grandes dominadores da Volta a Portugal, maior e mais importante prova do calendário nacional de ciclismo, os Dragões amealharam 2854 pontos no ranking elaborado pela federação, conseguindo uma margem de mais de 1000 pontos sobre a segunda melhor formação, a Efapel (1849). Como terceira melhor equipa terminou o Louletano-Hospital de Loulé (1125). Além da melhor equipa, os Dragões conseguiram também vencer no capítulo individual, com Rafael Reis a ser distinguido como melhor ciclista de 2016. O ciclista de Palmela terminou o ano com 732 pontos, os mesmos do que Joni Brandão (Efapel), mas o maior número de triunfos (8) do portista valeu-lhe o primeiro posto. No capítulo individual, destaque para mais três Dragões que conseguiram ficar entre os 10 primeiros: Gustavo Veloso foi terceiro (726 pontos), Raúl Alarcón quarto (666) e Rui Vinhas nono (409).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/ciclismo-W52-FC-Porto-Porto-Canal-e-a-equipa-do-ano.aspx
«SUB-17 VENCEM PADROENSE E CIMENTAM LIDERANÇA DA SÉRIE B Portistas venceram o Padroense por 2-0 na sétima jornada do campeonato. A equipa de Sub-17 do FC Porto recebeu e venceu a equipa do Padroense, por 2-0, em jogo da sétima jornada do Campeonato Nacional de juniores B. Esta vitória, frente à equipa de Sub-16 dos Dragões, mantém os portistas na liderança isolada da Série B, contando por vitórias todos os sete jogos que já disputou. No Estádio Luís Filipe Menezes, no Olival, os Dragões entraram mais fortes no encontro e dominaram por completo toda a primeira parte. Ainda assim, apesar do jogo controlado, foram poucas as oportunidades concedidas pela defensiva do Padroense, valendo aos portistas a eficácia de Miguel Magalhães, que aproveitou a melhor jogada do primeiro tempo para dar vantagem ao FC Porto. Estavam decorridos 33 minutos e na retina fica a simples, mas eficaz, finalização de um bom movimento ofensivo. No segundo tempo a equipa do Padroense reagiu e apareceu determinada em responder à desvantagem. Pertenceram por isso à equipa forasteira algumas das melhores oportunidades dos segundos 40 minutos, mas o golo acabaria por sorrir de novo aos azuis e brancos. Desta vez graças a uma boa jogada individual do avançado Leandro Campos, que, sozinho, furou a barreira defensiva do Padroense para, aos 76 minutos, fazer o 2-0 e resolver um dos jogos mais complicados que os Sub-17 tiveram na presente temporada. Os Sub-17 portistas alinharam com João Gonçalo, Rúben Teixeira (Fábio Vieira, 66m), Tiago Matos, Victor Cardoso, Jota, Paulo Moreira, João Mário (Gonçalo Borges, 51m), Vítor Ferreira, Leandro, Afonso Sousa (Cap.) e Miguel Magalhães (Rúben Moura, 51m). Na próxima jornada, a oitava, os Dragões deslocam-se ao terreno da Oliveirense, equipa que ocupa atualmente o sétimo lugar da tabela e joga no domingo a sétima jornada. Quanto aos Dragões seguem agora com 21 pontos, com cinco de vantagem para o segundo classificado, a Académica, que também joga no domingo no terreno do Tondela.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/fc-porto-padroense-cnjb-7jor-serie-B.aspx
Formação: Sub-17 - FC Porto-Padroense, 2-0 (CN Jun. B, série B, 7.ª j., 08/10/16)
«Ao estilo NBA e NFL: para que serve a máscara de Layún O mexicano foi o primeiro a utilizar uma máscara que os jogadores da NBA e da NFL já se habituaram a usar. Layún surgiu quarta-feira no relvado do Olival com uma máscara de treino, concentrando todas as objetivas dos fotógrafos que acompanharam o início dos trabalhos conduzidos por Nuno Espírito Santo. Ultrapassado o primeiro impacto provocado pelo aparato de uma máscara pouco habitual, as informações recolhidas entretanto apontam para uma máscara que trabalha os músculos respiratórios, desenvolve a capacidade do diafragma e permite melhorias substanciais ao nível, não só da respiração, como da resistência, aumentando a intensidade do treino. Com a utilização regular da chamada máscara de treino, os jogadores ganham ainda em termos anaeróbicos. Ontem, Miguel Layún foi o primeiro jogador a utilizar tal máscara, situação que deverá repetir-se para uma melhor avaliação da evolução do mexicano, que até tem sido um dos jogadores do plantel do FC Porto com uma maior intensidade de jogo neste início de temporada. Durante os minutos abertos à Imprensa, Layún evoluiu com a máscara desenvolvida nos Estados Unidos e usada regularmente nos treinos por jogadores da NBA e da NFL, sempre com o intuito de melhorar o rendimento dos atletas ao nível respiratório. Depois de ter sido introduzida a tecnologia GPS, durante a pré-temporada, para monitorizar a frequência cardíaca e o trabalho dos jogadores a vários níveis, a equipa técnica do FC Porto continua a apostar em tecnologias para melhorar a preparação e desenvolver as capacidades físicas dos jogadores. A máscara de treino foi a última novidade e promete ser utilizada por mais jogadores do plantel, trabalho que começa a ser desenvolvido neste período de paragem competitiva.» in http://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/porto/noticias/interior/olival-depois-de-nba-e-nfl-para-que-serve-a-mascara-de-layun-5426841.html
«Goleada lusa com um toque de Aveiro, Cristiano Aveiro Ou melhor quatro toques. O capitão da seleção portuguesa marcou quatro dos seis golos em Aveiro. Cancelo e André Silva também marcaram. A seleção portuguesa venceu, esta sexta-feira, a Andorra por 6-0, em jogo referente à segunda jornada do Grupo B de qualificação para o Mundial2018, disputado no Estádio Municipal de Aveiro. Cristiano Ronaldo (2’, 4’, 47’ e 68’), João Cancelo (44’) e André Silva (86’) fizeram os golos portugueses. O técnico Fernando Santos apostou num sistema 4x4x2, num ataque composto por Cristiano Ronaldo e André Silva. O capitão da seleção regressou assim (da melhor forma) à titularidade e o avançado do FC Porto estreou-se no onze. Bastou um minuto e meio de jogo para o regressado capitão colocar a seleção campeã europeia em vantagem no marcador. Quaresma marcou o pontapé de canto ao primeiro poste, Fonte desviou, o guarda-redes defendeu e a bola sobrou para Ronaldo, que rematou para o fundo da baliza. Bastaram mais uns segundos para o avançado do Real Madrid bisar, e isto tudo em menos de quatro minutos. Novamente Ricardo Quaresma a cruzar para a área, Ronaldo antecipou-se ao defesa e cabeceou de cima para baixo. Os minutos seguintes foram sufocantes para a equipa de Andorra, uma vez que a bola andou sempre junto à sua área, com cruzamentos constantes, por parte dos alas portugueses. Já em cima do intervalo, João Cancelo conseguiu aumentar a vantagem de Portugal. O defesa do Valência trocou bola com Bernardo, tentou o cruzamento e a bola passou ente o poste e o guarda redes, acabando por entrar na baliza. Cristiano Ronaldo repetiu a proeza feita no primeiro tempo e nem deixou assentar o jogo no recomeço da partida. Aos 47 minutos, o capitão já estava a fazer um hat-trick. Após cruzamento de André Gomes para Ronaldo, que de frente para a baliza, encostou a bola para o 4-0 de Portugal. Entre as entradas de Antunes, João Mário e Gelson Martins em campo (para os lugares de Raphael Guerreiro, André Gomes e Pepe respetivamente), a seleção de Andorra passou a jogar com nove elementos, após as expulsões de Jordi Rubio e Marc Rebés (cartão vermelho direto), ambos por faltas perigosas sobre Ronaldo. Cristiano Ronaldo quis mostrar aos adeptos portugueses que valeu a pena esperar por ele marcando o seu quarto golo na partida, o quinto para Portugal. Aos 68 minutos, José Fonte cruzou para a área e Ronaldo encostou de primeira, fazendo um póquer. Contido, a conta lusa ainda não estava fechada, isto porque André Silva, que tantos golos falhou, encontrou forma de marcar com as cores das Quinas. Aos 86 minutos, o avançado do FC Porto fez o sexto golo na recarga de um livre direto apontado por Ricardo Quaresma. Com este triunfo (volumoso), Portugal soma os seus primeiros três pontos nesta fase de qualificação rumo ao Mundial2018. Recorde-se que na primeira jornada os campeões da Europa perderam (2-0) na Suíça.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/seleccao/portugal/clube-portugal/artigo/2016/10/07/cronica-portugal-andorra-qualificacao-mundial2018
«UMA MENTE BRILHANTE NÃO TRAZ MAIS FELICIDADE ÀS CRIANÇAS, DIZ NEUROPSICÓLOGO
A maioria dos pais dedica muito esforço à formação académica dos filhos, convencidos de que uma “mente brilhante abrirá todas as portas”, mas o neuropsicólogo Álvaro Bilbao considera errada a ideia de que maior desenvolvimento intelectual traz mais felicidade.
O especialista espanhol, autor do livro “O cérebro da criança explicado aos pais” lançado este mês em Portugal, parte da ideia de que o cérebro se divide em três partes – uma mais instintiva, outra mais intelectual e outra mais emocional.
Ora, os primeiros anos da criança são os mais importantes para o desenvolvimento da parte emocional; é aqui que se progride na autoestima, na confiança em si mesmo e no vínculo aos outros, em primeiro lugar, aos pais.
Álvaro Bilbao pega no exemplo da aprendizagem de línguas, começando por admitir que é mais fácil aprender chinês ou inglês nos primeiros anos. Contudo, as línguas estrangeiras podem ser aprendidas mais tarde, enquanto o desenvolvimento da autoestima, a imaginação, o afeto e bons vínculos ocorrem nesses primeiros anos e, depois, pode ser tarde demais.
“Os primeiros anos de uma criança são para o cérebro emocional, não para o cérebro racional ou intelectual", resume o neuropsicólogo.
O perito reconhece que atualmente se fala muito em inteligência emocional, mas julga que se age pouco de acordo com o que já é conhecido: “Quando numa escola há uma criança sem amigos ou que sofre perseguição de colegas, a escola segue em frente, continua dando matéria e testes, mas não se detém a solucionar esse problema emocional".
Modelo semelhante é visível nos pais, que depositam interesse nas notas que um filho atinge mas não se preocupam tanto em saber se é bom com os seus pares ou se tem algum colega que esteja sempre sozinho ou isolado.
No livro, o autor advoga que a maioria dos pais dedica muito esforço à formação académica por estarem convencidos de que “uma mente brilhante abrirá todas as portas que podem levar uma pessoa a ser feliz”.
“A ideia de que um maior desenvolvimento intelectual proporciona uma maior felicidade está totalmente errada”, afirma.
A chave para compreender melhor a afirmação do neuropsicólogo pode estar na ausência de correlação entre a capacidade intelectual e a capacidade emocional. E para o autor, a prova disso é que há muitas pessoas com excelentes carreiras de sucesso e cheias de capacidades intelectuais mas que não têm empatia, sofrem de stress crónico e não conseguem encontrar felicidade.
O especialista vinca que a inteligência emocional e a racional estão localizadas em áreas bem diferentes do cérebro, que são independentes.
Mas a ciência da inteligência emocional é recente, era desconhecida da geração que desempenha agora o papel de avós ou bisavós e foi pouco transmitida aos atuais pais, que desconhecem ainda muito do vocabulário emocional.
«Guterres quer “servir os mais vulneráveis” Ex-primeiro-ministro deixou palavras de gratidão e humildade, apelando à ajuda a Ban Ki-moon até à conclusão do seu mandato. Nas primeiras declarações após a recomendação para o cargo de secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres deixou palavras de gratidão e humildade, neste último caso afirmando-se empenhado em “servir os mais vulneráveis, aqueles que são vítimas do terrorismo, dos conflitos, das violações dos seus direitos, da pobreza e da injustiça”. Numa declaração em diversos idiomas, o próximo secretário-geral da ONU referiu-se a gratidão expressa “pela escolha do Conselho de Segurança num processo exemplar de transparência” que levou a “uma decisão de forma rápida e unida”, esperando que isso seja simbólico quanto à capacidade acrescida de o Conselho de Segurança para tomar com tempo as decisões que se exigem num mundo atual marcado por terríveis dramas. Lembrou também com agradecimentos o trabalho desenvolvido pelos funcionários da entidade um pouco por todo o mundo e, não sendo aidna secretário-geral, apelou a que todos se concentrassem no apoio a Ban Ki-moon para que este conclua o seu mandato à frente da entidade com sucesso. Falou ainda dos outros candidatos, a quem agradeceu pela inteligência e pelo contributo que deram no processo de escolha permitido à ONU e feito ao longo das diversas etapas. Ao mesmo tempo lembrou que ainda não é secretário-geral Finalmente, mencionou o “profundo reconhecimento ao Presidente da República, ao Governo, aos partidos, à Assembleia da República, a tantas forças sociais e à diplomacia portuguesa”, a quem deixou “palavras de profunda gratidão”.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/guterres-quer-servir-os-vulneraveis-76059
"Parabéns ao Engenheiro António Guterres e a Portugal, a todos os Portugueses, por esta importante vitória no panorama político mundial, num cargo muito prestigiante para todos nós. Que saiba parar com a pouca vergonha na ONU, com uma política rasteira, do mais baixo que se pode fazer, como se viu no decorrer destas eleições por alguns intervenientes que deveriam ter vergonha na cara e sair de cena... nem nas Nações Unidas, a política é algo que deveria dignificar os seus atores, agentes que nos representam... ou não!"
Estávamos
nos primórdios da década de setenta em Fregim, uma freguesia em que circulavam
muitos carros de bois, em que a tração animal era o forte, numa agricultura
muito pouco mecanizada, até então. Surgia de quando em vez na freguesia o
Queirós de Vila Meã, com o seu trator cor de laranja, um Fiat de linhas
direitas, mais moderno que o David Brown branco, do Carlinhos de Macieira,
único trator que se conhecia em Fregim, a par com o do Sr. Reis da Mosteira,
empregado agrícola na Casa da Pousada, do Sr. Abreu da Tabopan.
E
nós, os miúdos da aldeia, maravilhados com a prodigiosa máquina que tanto veio
facilitar a vida dura dos lavradores, imaginávamos corridas de pequenos
tratores que fazíamos de madeira, a mimetizar os ditos reais. De vez em quando,
quando tínhamos um aniversário, só pedíamos tratores como prendas, tal a nossa
obsessão com aquelas máquinas automóveis com ou sem reboque, que passaram a
fazer parte da paisagem bucólica dos campos e do nosso minifúndio. Os carros de
bois e demais alfaias agrícolas puxadas pela força animal, que ainda conheci,
passaram a ser substituídos nos trabalhos agrícolas ligados, principalmente, ás
vindimas, ao transporte de mato, de lenha, de milho e de centeio, às lavras e
fresas de terras, as lavoiras como então se dizia.
O
barulho do trator passou a fazer parte das aldeias e durante as décadas de oitenta
e noventa, nas freguesias, era um frenesim diário, um vai e vem de tratores que
se espalharam por todo o lado, aumentando a rentabilidade do trabalho e
reduzindo a sua dureza. E viam-se assim carros de mato, mas rebocados por
tratores, pipas de vinho, transporte de uvas, de pasto para o gado, de madeira,
tudo atrelado a essa máquina versátil que percorria campos e montes de forma
versátil e simples, o seu poder de tração tornava-se cada vez mais potente.
Certo
é que morreu muita gente a conduzir tratores, quer por falta de prática para
dominar uma máquina tão poderosa, quer por facilitismo e falta de segurança na
sua utilização. No inicio, poucos desses veículos traziam o atual arco de
segurança de que são munidos, a cabine de proteção e cintos de segurança e como
facilmente capotavam, fruto da orografia das nossas propriedades agrícolas, com
leiras e leirinhas em degrau e montes em autênticas montanhas sinuosas e com
grandes pedras escondidas pelo mato. Por essas alturas, as motorizadas mataram
e entreveram muitos jovens, também trouxeram um ruído característico aos nossos
dias e os tratores levaram muita gente, mais velha. A motorização das aldeias
foi um fenómeno violento nessas duas vertentes: motorizadas e tratores, que
ceifaram muitas vidas e entravarem muita gente, principalmente, jovens. A
condução e manobra destas máquinas sob o efeito do álcool foi outro fator que
propiciou acidentes brutais e estúpidos…
Mas
o impacto na produção foi sentido de forma alucinante. Não era pouco comum,
ouvir tratores a lavrarem e a fresarem de noite, a transportarem uvas para as
adegas desde o nascer do dia, até altas horas da madrugada. Embora o seu número
tivesse crescido rapidamente, o trator não conseguia dar resposta à procura
crescente pelos seus serviços e por via de isso, trabalhavam de dia e de noite.
A agricultura foi paulatinamente precisando de menos mão de obra, pois a
mecanização que esta máquina e suas alfaias aportaram, foi um fator de mudança
demasiado importante, ao nível do insumo e custos de produção, não
negligenciáveis.
E
era ver aqueles corajosos homens de dia e de noite, com o sol quente, ou com
chuva fria e neve, a passarem sem cabine, com um guarda-chuva numa mão e a
outra no volante, até arrepiava só de os ver assim. Claro que muitos sofreram
grandes constipações, gripes, pneumonias que vieram a pagar mais tarde, pois o
corpo só aguenta até um certo ponto, morrendo em consequência de doenças
respiratórias e de complicações cardíacas. Aqui lembro também, o Amigo
Magalhães da Capela que trabalhou para nós muitas vezes, mormente, no apoio a
vindimas, sendo uma simpatia de pessoa, sempre de bom trato, de riso fácil,
histriónico, onde ele chegava, a alegria vinha junta. Que Deus o proteja nas
lavras dos campos do Céu.
Alguns
dos meninos que brincavam comigo, não resistiram ao fascínio que a máquina lhes
provocou e são hoje tratoristas, embora o trabalho já não exista em tanta
quantidade, pois com o advento dos fundos comunitários orientados para a
agricultura, muitos produtores passaram a ter tratores recheados de alfaias,
que permitem a realização autónoma de inúmeras tarefas, lá vai havendo mais
trabalho para todos, embora em menor escala que, naqueles inovadores anos das
décadas de setenta até finais da década de noventa. Até já racham lenha para
aquecimento doméstico e estão sempre a aparecer novas alfaias, para darem
resposta a novos desafios na produção agrícola.
Por
aquela altura, o Queirós de Vila Meã saiu rapidamente do anonimato, da sua vida
simples de prestador de serviços agrícolas, para ser um dos mais requisitados e
afamados tratoristas da margem direita do Tâmega, em Amarante, pois teve que
colocar telefone fixo, o que era então um luxo, recebendo a sua esposa, inúmeros
telefonemas e gerindo uma agenda de compromissos laborais difíceis de
controlar. O Queirós era de tal maneira o preferido por todos, pelas suas
virtuosas habilidades com o trator e respetivas alfaias que, quando faltava ou
se atrasava aos seus serviços, havia uma sensação de vazio nas freguesias que
se notava na face dos seus fregueses, pela tristeza da sua ausência. Foi um
reinado pequeno, pois Queirós já não era muito novo e rapidamente ficou bem na
vida, deixando o seu mester que o tornou famoso e muito solicitado na região.
Esta é a história de um herói improvável, e de uma mudança irreversível do
panorama agrícola local, de que me recordo com muita saudade, pois adorava ver
aqueles bravos heróis a manobrar com audácia e destreza as suas máquinas
motorizadas…» in http://birdmagazine.blogspot.pt/2016/10/queiros-o-tratorista.html
«DRAGÕES DESTACAM-SE NO ANDEBOL 1 COM VITÓRIA SOBRE O FAFE Spelic foi o melhor marcador, com seis golos, mas o reforço Matic também deixou água na boca dos adeptos. Com os atiradores Spelic e Matic em destaque, o FC Porto venceu esta quarta-feira o Fafe, por 34-27, isolando-se no comando do Andebol 1, com 21 pontos (mais dois do que o Benfica e três do que o Sporting, que tem menos um encontro disputado). Os Dragões – que somam sete triunfos em sete encontros disputados - comandaram quase sempre a partida com conforto, numa tarde em que se estreou o reforço croata Marko Matic (cinco golos, todos na segunda parte), apenas superado na lista de melhores marcadores pelo compatriota Spelic (seis). Os portistas terão no sábado um desafio mais exigente, com a receção aos eslovenos do Koper, para a primeira mão da segunda eliminatória da Taça EHF, que terá transmissão em direto no Porto Canal. Com Hugo Laurentino de fora, por opção técnica, a baliza foi entregue ao reforço Pedro Carvalho e diga-se que o ex-Avanca cumpriu, efetuando 13 defesas (e Quintana nem saiu do banco). O destino do encontro parecia tratado aos 12 minutos, quando o FC Porto já vencia por 8-2, após um parcial de 5-0. Mas a verdade é que os forasteiros responderam com um parcial idêntico e, aos 17 minutos, os Dragões tinham apenas um golo de vantagem (8-7), fruto de uma quebra abrupta na intensidade posta em campo. A situação foi retificada após um time-out pedido por Ricardo Costa e, ao intervalo, o resultado era de 16-12, numa primeira parte em que também é de assinalar o facto de os azuis e brancos terem feito alguns ataques com sete jogadores, abdicando do guarda-redes. Matic só entrou em jogo aos 20 minutos. O FC Porto aumentou um pouco o ritmo no início da segunda parte, cavando uma vantagem que chegou à margem máxima de oito golos aos 40 minutos (23-15), graças ao primeiro golo na partida de Matic. O croata foi o atirador de serviço e principal destaque da segunda parte, tal como Spelic o fora na primeira. No resto do tempo de jogo, os Dragões geriram a vantagem, apesar de alguns erros a nível defensivo – e há que referir que o Fafe também foi eficaz e mostrou ter soluções no ataque. À exceção de Alfredo Quintana, todos os convocados somaram minutos e, entre os jogadores de campo, apenas Hugo Santos não marcou. FICHA DE JOGO FC PORTO-FAFE, 34-27 Andebol 1, 7.ª jornada 5 de outubro de 2016 Dragão Caixa, no Porto Árbitros: Alberto Alves e Jorge Fernandes (Braga) FC PORTO: Pedro Carvalho (g.r.), Spelic (6), Rui Silva (3), Daymaro Salina (1), Carrillo (1), António Areia (4) e Alexis Borges (2) Jogaram ainda: Yoel Morales (2), Ricardo Moreira (4), Hugo Santos, Marko Matic (5), Miguel Martins (2), Gustavo Rodrigues (1), Victor Iturriza (1) e Patrick Lemos (2) Treinador: Ricardo Costa FAFE: Bruno Dias (g.r.), Vasco Santos (1), Belmiro Alves (5), Mário Lourenço (4), Nuno Pimenta (5), Eduardo Sampaio (4) e Paulo Silva (4) Jogaram ainda: Tiago Gonçalves, Miguel Marinho (g.r.), Nuno Pinheiro (1), João Fernandes (3) e Vladimiro Pires Treinador: José António Silva Ao intervalo: 16-12.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/fcporto-fafe-andebol1-7aj.aspx
«Estação de São Bento no Porto foi inaugurada há 100 anos A Estação Ferroviária de São Bento, no Porto, classificada desde 1997 como Imóvel de Interesse Público e que se distingue pelos painéis de azulejo que decoram o átrio principal, assinala hoje os 100 anos da sua inauguração. “Todos os meses cerca de um milhão de passageiros utiliza a Estação Ferroviária de São Bento como ponto de partida e chegada nas suas deslocações, seja em trabalho, seja em viagens de lazer ou não fosse a cidade do Porto um dos principais destinos turísticos do país”, afirmou a Infraestruturas de Portugal (IP) em comunicado à Lusa. Da autoria do arquiteto José Marques da Silva, a estação ferroviária veio substituir um barracão de madeira, inaugurado em 1896, e resolver o descontentamento da população do Porto que exigia uma estação central “digna da cidade”, explicou. Este edifício, um dos principais monumentos da cidade, é célebre pelos seus painéis de azulejo, da autoria de Jorge Colaço, que representam uma cronologia dos meios de transporte utilizados pelo homem, mitos e quadros da história de Portugal, cenas de trabalho campestre e costumes etnográficos. Em 2010 e 2011, a IP - à data REFER – restaurou o revestimento azulejar do átrio, uma intervenção distinguida com o “Prémio SOS Azulejo 2013” e “Prémio Brunel 2014”, na categoria Estações, atribuído pelo Grupo Watford. Inserida no Centro Histórico do Porto, classificado como Monumento Nacional, a estação ferroviária está ainda abrangida pela zona de proteção da Muralha de D. Fernando e respetivo Miradouro, com a mesma categorização. “É daqui que parte o serviço urbano de transporte ferroviário de passageiros da área do Grande Porto e regiões limítrofes, os serviços regional e turístico de passageiros entre o Porto e o Pocinho, da Linha do Douro e a ligação internacional a Vigo, através da Linha do Minho. Também aqui é o ponto de partida para os serviços regionais de passageiros entre o Porto e Braga e entre o Porto e Guimarães”, salientou a IP. A Cerimónia do Centenário da Estação de São Bento conta, hoje à tarde, com a presença do ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, do presidente do Conselho de Administração Executivo da IP, António Laranjo, e do autarca do Porto, Rui Moreira.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/estacao-de-sao-bento-no-porto-foi-inaugurada-ha-100-anos#_swa_cname=bloco24&_swa_csource=sapo.pt&_swa_cmedium=web
(ESTAÇÃO DE S. BENTO, Porto)
(PORTO - Estação de São Bento / São Bento railway station - Azulejos)