«Portugueses contaminados com herbicida potencialmente cancerígeno 01:50 Económico Investigação revela concentrações de Glifosato vinte vezes superiores aos dos suíços ou dos alemães. Há vários portugueses contaminados com glifosato, um herbicida que é potencialmente cancerígeno. A sua presença foi detectada com valores elevados no norte e centro do país, sendo que a concentração média por pessoa é cerca de "vinte vezes superior" às que são encontradas, por exemplo, em cidadãos suíços e alemães, segundo uma investigação da RTP. O glifosato é o herbicida mais vendido em Portugal e está a ser inalado e ingerido por muitos portugueses. O herbicida foi inventado nos anos 70, pela multinacional americana Monsanto. Hoje em dia, só em Portugal, há mais de 20 marcas que comercializam glifosato, avança a estação pública. O alerta sobre os perigos do herbicida soou a mais de mil de quilómetros de Portugal, em França. A Organização Mundial de Saúde, através da Agência Internacional de Investigação para o Cancro, estudou o glifosato durante um ano. E dezassete investigadores tomaram uma decisão unânime: classificar o glifosato como potencialmente cancerígeno. O glifosato pode entrar no corpo humano através da ingestão de água e alimentos ou da inalação.» in http://economico.sapo.pt/noticias/portugueses-contaminados-com-herbicida-potencialmente-cancerigeno_248468.html
(Usar o herbicida glifosato é um risco para a saúde? - utalk)
(Glifosato - o que você realmente sabe sobre ele?)
(Ministério Público Federal entra com ação para suspender o registo de agrotóxicos)
"Tristeza (excerto) Quisera ser a voz das cousas mortas, Plagiar o vento e as sombras do crepúsculo E o silêncio das eras primitivas, Refugiado ainda nos mais altos, Inacessíveis montes, sobre os quais Ganhou a densidade dos penedos E aquela tosca forma escultural, Porque o silêncio é Deus e a sua imagem Num grande altar, se eleva à luz dos astros... Em nome da tristeza eu te bendigo Silêncio das alturas! Ó silêncio Divino do Marão, que vais crescendo, E enches léguas e léguas de paisagem, E sobes no Infinito - como eu sinto Estes campos e outeiros oprimidos, Sob o teu brônzeo peso que me envolve E envolve a minha casa solitária, De espantadas janelas, sempre abertas." Teixeira de Pascoaes, in Fotobiografia "Na sombra de Pascoaes", de Maria José Teixeira de Vasconcelos
«O mistério do quadro renascentista em que se (re)descobriu Lisboa manuelina José Couto Nogueira Parece um romance policial. Em 2009 duas historiadoras inglesas visitaram uma mansão perto de Oxford e aí encontraram um quadro do século XVI que retratava uma rua renascentista. Não se sabia se era uma rua real ou imaginada, nem quem a tinha pintado. Depois de uma longa pesquisa, as historiadoras chegaram à conclusão de que se trata de uma rua bem portuguesa que foi palco do comércio de mercadorias de todo o mundo. O mistério do quadro renascentista em que se (re)descobriu Lisboa manuelina A casa foi construída pelo escritor, artista e filósofo socialista William Morris, uma figura pública da Inglaterra vitoriana. Lá viveu desde meados do século até à sua morte, em 1896. É uma daquelas quintas inglesas cheias de carácter, rodeada por um lindo jardim e recheada com móveis, livros e objectos de grande qualidade. A viúva, e depois as filhas, conservaram tudo intacto até que, com o falecimento da última, a casa passou para uma organização chamada Sociedade dos Antiquários de Londres, que a mantém aberta ao público. Qualquer pessoa pode passar uma tarde agradável nos jardins ou a inspeccionar a preciosa biblioteca de William Morris. Em 2009 duas historiadoras inglesas, Kate Lowe e Annemarie Jordan Gschwend, visitaram esta mansão do século XIX, Kelmscott Manor, localizada perto de Oxford. As duas historiadoras repararam num quadro do século XVI que o pintor Dante Gabriel Rossetti, amigo de Morris, lhe terá oferecido, ou vendido, e que estava atribuído à escola de Velázquez. Mostra uma rua renascentista, e não se sabia se era real ou imaginada, nem quem a tinha pintado. Lowe e Gschwend pesquisaram longamente, à procura de referências, tanto em livros e documentos, como na própria pintura. Finalmente chegaram à conclusão, indisputada, de que se trata da Rua Nova dos Mercadores, na baixa da Lisboa manuelina. Ficava onde agora passa a Rua da Alfândega, e era o percurso mais cosmopolita numa cidade onde se negociavam mercadorias de todo o mundo. Além de algumas descrições da sua opulência, apenas existem poucas gravuras da cidade inteira, sem pormenores das ruas. A Rua Nova dos Mercadores foi evidentemente destruída pelo terramoto de 1755, e nunca mais voltou ao esplendor da Era das Descobertas. O que resta hoje é a fachada manuelina da Conceição Velha, reconstruída com um interior já pombalino. O quadro é incrivelmente detalhado – tem tantos pormenores que permite reconstruir uma grande quantidade de informação sobre a Lisboa do século XVI e, por extensão, da vida urbana dum grande centro europeu. Pesquisando à lupa, um grupo de quinze historiadores de várias especialidades começou a descobrir o significado de tudo o que lá se vê: a arquitectura ainda com influências árabes, o carácter multirracial da população, habitantes e visitantes, os artefactos negociados nas lojas e os produtos vindos de todo o mundo que estavam em exposição; porcelanas chinesas, papagaios brasileiros, marfins de África e do Sri Lanka, joalharia, lacados, têxteis da Ásia e pedras preciosas dos entrepostos onde os portugueses negociavam. A partir dos objectos e figuras, os especialistas conseguem extrapolar um sem número de factos, como os modelos de negócio então praticados, o percurso dos produtos pelos portos dos sete mares e até hábitos da vida quotidiana da cidade. Nessa época de abundância, os artefactos que anteriormente só eram usados pela realeza tinham-se tornado comuns entre a rica burguesia. Neste particular, o quadro vem confirmar o que se sabe de outras fontes. Por exemplo, uma guia de desembarque de 1518 mostra que uma nau do Oriente trazia 19 mil leques chineses e duas toneladas de seda da costa de Malabar. No quadro vêem-se esculturas de cristal do Sri Lanka, biombos de laca indo-muçulmanos e esculturas cristãs feitas na Índia. O resultado de todas estas pesquisas acaba de ser publicado num volume de grande formato, com 300 páginas, editado pelas historiadoras e com os comentários dos quinze críticos. Chama-se "The Global City: On the Streets of Renaissance Lisbon" e é editado pela Paul Holberton Publishing, uma casa especializada em livros de arte altamente sofisticados e objectos exóticos e raros. Infelizmente não se viu notícia desta publicação por cá. Nós, portugueses, a quem este assunto interessa mais do que a quaisquer outros, pois ainda vivemos a nostalgia das Descobertas e poucas informações novas já se conseguem encontrar, bem que gostaríamos. Entretanto, o livro pode ser comprado do editor (por 40 libras) ou, evidentemente, através da Amazon.» in http://24.sapo.pt/article/sapo24-blogs-sapo-pt_2016_04_28_987761790_o-misterio-do-quadro-renascentista-em-que-se--re-descobriu-lisboa-manuelina
Situada nas terras de Idanha-a-Nova, a "aldeia mais portuguesa de Portugal" não chama a atenção só aos portugueses.
A aldeia de Monsanto foi eleita pela Associação de Agências de Viagem do Japão como uma das mais bonitas da Europa.
A eleição contou com votos de mais de 300 agentes e profissionais do turismo japonês. A distinção foi entregue por uma comitiva da associação que visitou a aldeia no passado dia 24 de Abril.
Para Kotaro Kogi, representante da Associação de Agências de Viagem do Japão, citado no comunicado do município de Idanha-a-Nova, a aldeia mereceu o prémio devido “à extraordinária beleza, história e riqueza cultural desta localidade”.
Graças a distinção, Monsanto passou a integrar uma publicação sobre as mais belas vilas e aldeias da Europa, com uma tiragem de 100.000 exemplares.
Para o autarca de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, a distinção “reconhece o trabalho que tem sido desenvolvido na promoção do concelho de Idanha, do seu património natural e histórico-cultural. O facto de Portugal ter em Monsanto um ícone turístico para as agências de viagens japonesas, um mercado com 120 milhões de potenciais turistas, é um aspecto diferenciador que tem de ser promovido pelo país”.» in http://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-portugal/artigos/monsanto-entre-as-aldeias-mais-bonitas-da-europa
«ALIMENTO PARA HIENAS HÁ 500 MIL ANOS Antepassados humanos podem ter servido de alimento para animais carnívoros como as hienas, há 500 mil anos, revela um estudo publicado na revista PLOS ONE. Marcas de dentes num fémur de um esqueleto de um hominídeo, encontrado numa gruta perto de Casablanca, em Marrocos, indiciam que foi consumido por estes animais, segundo uma equipa de investigadores do Museu Nacional de História Natural de França. De acordo com os cientistas, as marcas podem ter sido feitas por hienas, pouco tempo depois da morte do hominídeo. Contudo, não é possível concluir se o osso foi comido após a hiena ter atacado o hominídeo, ou se foi recolhido pelo animal, como 'lixo', pouco depois da morte do hominídeo, noutras circunstâncias. Durante o período do Pleistoceno Médio, os antepassados humanos competiam, pelo mesmo espaço e pelos mesmos recursos, com animais carnívoros, refere uma nota da PLOS ONE. Os autores do estudo examinaram o fémur e detetaram várias fraturas e marcas de dentes, indicativas da mastigação de animais carnívoros, como hienas. As marcas foram encontradas nas extremidades do fémur, as partes mais macias do osso, que foram completamente esmagadas e estavam cobertas por sedimentos, o que sugere que são muito antigas. Para os investigadores, trata-se da primeira evidência de que humanos ancestrais seriam uma fonte de alimento para animais carnívoros, no Pleistoceno Médio. Dependendo das circunstâncias, os hominídeos podem ter sido, neste período, caçadores e presas, assinala a nota da PLOS ONE. "Apesar de os confrontos entre antepassados humanos e grandes predadores, neste período [Pleistoceno Médio], no Norte de África, terem sido comuns, a descoberta é um dos poucos exemplos de que o consumo de hominídeos por carnívoros está provado", sustentou a coordenadora da equipa de investigadores, Camille Daujeard. artigo do parceiro: Nuno Noronha» in http://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/antepassados-humanos-serviram-de-alimento-para-hienas-ha-500-mil-anos
«Amarante: Festival do Verde anima Sanche a 7 e 8 maio 27/04/2016, 09:07 O Festival do Verde está de regresso a Sanche. Este ano é a sétima edição do certame e irá decorrer já nos dias 7 e 8 de maio. A organização está a cargo da União de Juntas de Freguesias de Aboadela, Sanche e Várzea. O festival “privilegia a promoção de produtos locais e de gastronomia típica da região”, refere nota enviada à imprensa. Ao mesmo tempo, “ajuda a dinamizar a economia local, com especial impacto no decorrer dos dois dias, em que, além dos produtos da terra e do “Verde”, a música tradicional está também em destaque”. A 7 de maio, a partir das 9h30, realiza-se a já habitual Caminhada do Verde. A abertura do festival será às 12h00. Durante este dia haverá animação com o 5º encontro de violas amarantinas, música tradicional com “Propagode”, música popular com “Marão Tradicional” e Concertinas do Tâmega – Toca e Dança. No dia 8, a abertura é à mesma hora e a animação será feita com o grupo de cavaquinhos “Os Rebuçadinhos”, concertos de viola amarantina e música popular com “Samzafos”.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/12507?utm_source=e-goi&utm_medium=email&utm_term=Newsletter+A+VERDADE&utm_campaign=Newsletter+A+VERDADE
O Museu Nacional de Arte Antiga anunciou esta quarta-feira que conseguiu angariar os 600 mil euros necessários para comprar o quadro Adoração dos Magos, de Domingos Sequeira. De acordo com o MNAA, a campanha para angariação de 600 mil euros para a compra do quadro entra agora na recta final da iniciativa lançada em outubro do ano passado e que decorre até ao final de Abril.
A campanha pública de angariação de fundos - inédita no país - foi lançada em Outubro com o objectivo de comprar a tela "A Adoração dos Magos" (1828) pertencente a privados, para colocá-la no MNAA, que detém no seu acervo o desenho final e vários preparatórios. O prazo final terminava dia 30 de Abril.
Intitulada "Vamos pôr o Sequeira no lugar certo", a campanha recebeu milhares de contributos de cidadãos anónimos, de associações, fundações, juntas de freguesia, câmaras municipais de todo o país, empresas e instituições.
A tela de Domingos Sequeira - considerada "insubstituível" pelo museu - faz parte da série "Palmela", com quatro pinturas religiosas, e o MNAA possui, na sua coleção, os desenhos preparatórios de estudo de todas elas, mas não os respetivos óleos.
O MNAA tem no seu acervo cerca de 30 obras em pintura e desenho de Domingos Sequeira (1768-1837), cujo trabalho realizado, nas primeiras décadas do século XIX, se situa entre o Classicismo e o Romantismo, de um modo similar a Francisco de Goya, seu contemporâneo na cultura espanhola, segundo o museu.
«Há uma pequena lua “nova” no sistema solar O telescópio espacial Hubble descobriu uma nova lua nos limites do sistema solar. A pequena lua foi descoberta no chamado Kuiper Belt a orbitar o planeta anão Makemake, o terceiro maior objeto conhecido para além da órbita de Neptuno. A MK2, alcunha que a equipa de investigadores que opera o telescópio decidiu atribuir-lhe, deverá ter apenas 100 milhas de largura, um pouco mais de um décimo do tamanho do seu anfitrião Makemake, com as suas 870 milhas. As futuras observações da nova lua poderão ajudar os investigadores a calcularem a massa do Makemake, o que lhes dará uma melhor ideia da sua densidade e, por isso, da sua composição.» in http://tek.sapo.pt/multimedia/artigo/ha_uma_pequena_lua_nova_no_sistema_solar-47152fsf.html
«Jovens de Amarante vão participar na Universidade Júnior 26/04/2016, 09:57 Dezanove jovens do concelho de Amarante, selecionados pelos agrupamentos escolares e escolas não agrupadas do ensino público e privado, com base no aproveitamento e mérito escolar, vão frequentar o “Programa Verão em Projeto” da Universidade do Porto (UP), inserido na iniciativa “Universidade Júnior”, que decorre de 27 de junho a 1 de julho. Irão participar quatro alunos/as do Agrupamento de Escolas de Amarante, quatro alunos/as do Agrupamento de Escolas Amadeo de Souza-Cardoso, três alunos/as do Externato de Vila Meã, três alunos/as da Escola Secundária de Amarante, três alunos/as do Colégio de S. Gonçalo e dois alunos/as da Escola Profissional António Lago Cerqueira. A estes dezanove jovens vão juntar-se os três jovens vencedores do concurso “A Step to Stop”, promovido pela autarquia, no âmbito das ações desenvolvidas na 2.ª edição da Semana InterEscolas 2016, subordinada ao tema “Amarante Saúde Natura Vida Saudável”. O Município assegura o pagamento da propina bem como o transporte gratuito destes vinte e dois jovens e ainda daqueles que por sua iniciativa pretendam frequentar a Universidade Júnior na semana selecionada pelo município até ao limite da lotação do autocarro. Os interessados deverão preencher a ficha de inscrição, preencher o formulário para o transporte, disponível em www.cm-amarante.pt e entregá-lo, juntamente com o comprovativo de inscrição na Universidade Júnior, na Divisão de Educação, Juventude e Desporto, na Casa da Portela, na Rua Dr. Miguel Pinto Martins. O programa “Verão em Projeto” é destinado a alunos que frequentam o 9º, 10º e 11º anos e 2º ano profissional, sendo desenvolvidas atividades, designadamente, nas áreas das Engenharias às Ciências, das Letras às Ciências da Educação, da Medicina às Ciências da Nutrição e da Alimentação, Desporto, Belas Artes, Direito, Economia, entre outras. Os projetos serão dinamizados nas seguintes faculdades: Faculdade de Arquitetura; Faculdade de Belas Artes; Faculdade de Ciências; Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação; Faculdade de Desporto; Faculdade de Direito; Faculdade de Economia; Faculdade de Engenharia; Faculdade de Farmácia; Faculdade de Letras; Faculdade de Medicina; Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação; Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar; Casa da Música; Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo/IPP. O protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal de Amarante e a Universidade do Porto resulta “da consciência da autarquia sobre o importante papel que poderá desempenhar no que respeita à formação qualificada dos jovens do município e do seu interesse em apostar em estratégias que incentivem a prossecução de estudos”, informou o município em nota de imprensa.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/12505?utm_source=e-goi&utm_medium=email&utm_term=Newsletter+A+VERDADE&utm_campaign=Newsletter+A+VERDADE
«Um gin português premiado no concurso Best Awards 2016 14:00 Inês Queiroz, Fora de Série Acabado de chegar ao mercado, o novo gin português Friday Chic Gin continua a dar que falar e acaba de ser premiado na 15ª edição do Best Awards, o concurso bienal que se realiza durante a Alimentaria Barcelona. Já tinha sido aprovado pela exigentíssima crítica londrina e agora foi Barcelona que o distinguiu. O júri do concurso que destaca os melhores entre os melhores, durante o Salão Internacional da Alimentação e das Bebidas - Alimentaria, que se realiza de dois em dois anos na capital catalã, atribuiu uma medalha de bronze ao Friday Chic Gin, na categoria de “Best Branding: Packaging”. Produzido pela Caves da Montanha e recentemente lançado no mercado, o Friday Chic Gin deve o seu design a um estúdio europeu especializado em ‘packaging’ e ‘branding’ de bebidas. A garrafa é produzida em Espanha, pintada na Polónia e a tampa em madeira preta e branca, serigrafada a laser, vem de Itália. Um investimento que acaba de provar ter sido compensador. Os prémios serão entregues amanhã, dia 27 de Abril.» in http://economico.sapo.pt/noticias/um-gin-portugues-premiado-no-concurso-best-awards-2016_248071.html
«Exposição da "Carta de Pêro Vaz de Caminha" é inaugurada em Belmonte
A exposição da "Carta a El-Rei Dom Manoel sobre o achamento do Brasil", de Pêro Vaz de Caminha, é hoje inaugurada na Sala Pedro Álvares Cabral, no castelo de Belmonte, na Beira Baixa.
Esta é a primeira vez, em Portugal, que a Carta é exposta ao público, fora da Torre do Tombo, em Lisboa, tendo sido escolhida a vila de Belmonte, no distrito de Castelo Branco, leste de Portugal, por ser a terra natal de Pedro Álvares Cabral, que capitaneou a esquadra que atingiu a costa brasileira, em abril de 1500.
A "Carta de Pêro Vaz de Caminha" é um documento classificado como património nacional, inscrito pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), no Registo da Memória do Mundo, que apenas saiu uma vez de Lisboa, para o Brasil, no âmbito das comemorações do 5.º centenário do seu descobrimento.
Em comunicado, o Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT), a cujo espólio pertence o manuscrito, afirma que este documento "assinala um momento singular da História".
"A exposição [que estará patente até 26 de outubro] pretende fazer um contraponto entre o caráter efabulatório da cartografia pré-era dos Descobrimentos e o levantamento exaustivo efetuado pelos portugueses, nas suas incursões por territórios mais ou menos conhecidos, como África ou as Índias Orientais e, depois, no Novo Mundo, do qual o relato de Pêro Vaz de Caminha é o momento inaugural", segundo a mesma fonte.
A exposição irá dividir-se em dois espaços: uma instalação visual, da dupla italiana Carnosvky, que evoca imaginários da época, e uma instalação sonora de Sílvio Rosado, de ilustração da carta, ambas com o objetivo de contextualização do documento.
"A instalação presente no primeiro espaço, ao qual se acede a partir do terraço do castelo, é a iluminação perfeita face a esse imaginário das descobertas e à perceção da transformação de um mundo considerado imutável, num mundo em mudança, no exato momento em que se vão conhecendo os seus verdadeiros limites físicos", explica a mesma fonte.
Recriado para esta exposição, o trabalho da dupla italiana Carnosvky resulta numa instalação visual, onde toda uma iconografia de mapas, seres e realidades imaginadas emerge através de um dispositivo de cores, Vermelho, Verde e Azul.
Esta área "é ilustrada com imagens que remetem para o imaginário medieval e dos bestiários, em três planos sobrepostos, que se distinguem sucessivamente graças ao uso de diferentes luzes".
O segundo espaço, reservado à leitura da Carta, alarga-se através da sonoplastia realizada por Sílvio Rosado, que funciona "como tapete sonoro da exposição, espécie de 'áudio-guia' de uma viagem e de uma descoberta, em que foram protagonistas os alunos mais pequenos da Escola de Música de Belmonte".
Nesta zona "privilegia-se a descrição e a palavra em detrimento da imagem, sendo a carta contextualizada através das peças dos séculos XV e XVI", que foram cedidas pelo Palácio Nacional de Sintra, a Casa-Museu Medeiros e Almeida e o Museu Nacional de Arte Antiga, e Lisboa.
Após ter-se avistado terra e os portugueses desembarcado em solo a que chamaram inicialmente "Terra de Vera Cruz", Álvares Cabral mandou o seu escrivão redigir o documento para informar o rei D. Manuel I do "achamento" de novas terras, tendo seguido para Lisboa numa nau, comandada por Gaspar de Lemos.
"A redação da 'Carta a El-Rei Dom Manoel sobre o Achamento do Brasil' não se trata de um relato de viagem, uma narrativa de um conjunto de peripécias com um fim e uma moral adjacentes, nem uma tentativa de exaltar os autores da gesta ou o seu suserano, nem ainda uma tentativa de relevar uma qualquer supremacia tecnológica ou racial", acrescenta o arquivo nacional.
A carta foi escrita em Porto Seguro, sendo datada de 01 de maio de 1500, alguns dias após a chegada dos portugueses e de ter sido celebrada a primeira missa em território sul-americano, por Pêro Vaz de Caminha, de quem se sabe pouco, além da origem fidalga e de ter sido escrivão e vereador na Câmara do Porto, que, com o cosmógrafo Mestre João, descreveu a chegada, a paisagem e as gentes que o habitavam.
Graças à colaboração de Mestre João, neste documento surge pela primeira vez sinalizado a constelação estelar "Cruzeiro do Sul", que pontifica hoje na bandeira nacional daquele país de Língua Portuguesa.
«RAFAEL REIS VENCE VOLTA À BAIRRADA Em contrarrelógio, a sua especialidade, o ciclista garantiu esta segunda-feira a segunda vitória da época. Rafael Reis venceu esta segunda-feira a terceira edição da Volta à Bairrada, após ser primeiro na terceira e última etapa - um contrarrelógio individual de 9,7 quilómetros, em Pampilhosa -, com 16 segundos de vantagem sobre o mais direto perseguidor (Alejandro Porto, da LA Alumínios/Antarte). O ciclista do W52-FC Porto-Porto Canal, que chegou a esta última tirada no segundo lugar da geral, com o mesmo tempo de Daniel Mestre, da Efapel, superiorizou-se com uma vantagem significativa num contrarrelógio bastante curto (cumprido em 10m25s), e garantiu assim o triunfo na geral, com o tempo de 8h03m34s, menos 19 segundos do que Alejandro Porto, segundo. Os Dragões foram ainda primeiros na geral por equipas. Rafael Reis, bicampeão nacional de contrarrelógio em Sub-23 e quarto classificado no Campeonato do Mundo de contra-relógio na mesma categoria, em 2014, celebrou a segunda vitória da época, depois da Clássica de Amarante, no princípio de Março. Gustavo Veloso, outro especialista no contrarrelógio e de regresso à estrada, após lesão, foi sexto na etapa e oitavo na geral. Pela negativa, assinalem-se os abandonos de dois portistas, João Rodrigues e de Ángel Rebollido. Classificação individual na etapa 1.º - Rafael Reis (W52-FC Porto-Porto Canal), 10m25s 2.º - Alejandro Porto (LA Alumínios/Antarte), a 16s 3.º - Ivo Oliveira (Liberty Seguros/Carglass), a 20s (...) 6.º - Gustavo Veloso (W52-FC Porto-Porto Canal), a 23s 20.º - Daniel Freitas (W52-FC Porto-Porto Canal), a 51s 31.º - Samuel Caldeira (W52-FC Porto-Porto Canal), a 1m01s 32.º - Ricardo Mestre (W52-FC Porto-Porto Canal), a 1m02s 51.º - Rui Vinhas (W52-FC Porto-Porto Canal), a 1m29s Geral individual 1.º - Rafael Reis (W52-FC Porto-Porto Canal), 8h03m34s 2.º - Alejandro Porto (LA Alumínios/Antarte), a 19s 3.º - Ivo Oliveira (Liberty Seguros/Carglass), a 23s (...) 8.º - Gustavo Veloso (W52-FC Porto-Porto Canal), a 31s 11.º - Daniel Freitas (W52-FC Porto-Porto Canal), a 54s 19.º - Samuel Caldeira (W52-FC Porto-Porto Canal), a 1m04s 35.º - Rui Vinhas (W52-FC Porto-Porto Canal), a 1m32s 36.º - Ricardo Mestre (W52-FC Porto-Porto Canal), a 1m39s Geral por equipas 1.º - W52-FC Porto-Porto Canal, 24h12m02s 2.º - Liberty Seguros/Carglass, a 18s 3.º - LA Alumínios/Antarte, a 36s 4.º - Sporting/Tavira, a 39s 5.º - Efapel, a 1m15s» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/volta-a-bairrada-2016-terceira-etapa.aspx
«TERESA AMORIM E JOÃO ASCENSÃO VENCEM TORNEIO ESPECIALISTAS Nadadores do FC Porto estiveram em destaque na Piscina Olímpica da Póvoa de Varzim. Teresa Amorim e João Ascensão, nadadores do FC Porto, venceram o Torneio Especialistas que decorreu no passado fim de semana na Piscina Olímpica da Póvoa de Varzim. Com 2023 pontos, Teresa Amorim alcançou a pontuação mais alta no setor feminino, triunfando na categoria de fundistas. João Ascensão, por sua vez, somou 1839 pontos e venceu a categoria de estilo livre. Os nadadores portistas presentes nesta competição conseguiram um total de oito pódios nas classificações finais da prova, que se insere na preparação para a época de verão, perto do seu início.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Teresa-Amorim-e-Jo%C3%A3o-Ascensao-vencem-Torneio-Especialistas.aspx
«250 Atletas na estreia da primeira Milha Urbana Cidade de Amarante 24/04/2016, 20:17 A primeira edição da Milha Urbana Cidade de Amarante decorreu na Avenida General Silveira, na cidade de Amarante, no âmbito do programa Amarante Cidade Desportiva contou com a participação total de cerca de 250 atletas. Esta Milha Urbana com a distância de 1609 metros proporcionou que os jovens portadores de trissomia 21 e deficiência Mental pudessem correr pela primeira vez na cidade. Para além do desporto adaptado, tiveram lugar os escalões de Benjamins A e B masculinos e femininos, infantis masculinos e femininos, Iniciados masculinos e femininos, juvenis masculinos e femininos, juniores, seniores, veteranos masculinos e femininos, num total de 11 séries. A organização ficou a cabo do Clube de Atletismo do Tâmega e Município de Amarante tendo como parceiros a Associação de Atletismo do Porto União de Freguesias da Cidade de Amarante. Estiveram presentes oito clubes, entre os quais: União desportiva de Várzea; Clube de Atletismo do Tâmega; Núcleo de Barrosas Amador; Lustosa; Clube de Santiago; Estrelas do Marco; Boavista e Clube Atlético de Codessoso. Por equipas o primeiro lugar coube ao Clube da terra, Clube atletismo do Tâmega, em segundo lugar ficou o União Desportiva de Várzea e em terceiro lugar o Núcleo de Barrosas Amador. Na geral individual masculino e feminino nos escalões juniores e seniores a disputa foi entre a União Desportiva de Várzea Felgueiras e o Clube de Santiago Penafiel.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/5/noticia/12502