«Ser Português. “O bom português deve cultivar em si o patriota que abrange o indivíduo, o pai e o munícipe e os excede, criando um novo ser espiritual mais complexo, caracterizado por uma profunda lembrança étnica e histórica e um profundo desejo concordante que é a repercussão sublimada no Futuro da voz secular daquela herança ou lembrança. É já grande o homem que subordina à Pátria, sem os destruir, os seus interesses individuais, familiares e municipais. Por isso, o viver como patriota não é fácil, principalmente num meio em que as almas, incolores, duvidosas da sua existência, materializadas, não atingem a vida da Pátria, rastejando cá em baixo, entretido em mesquinhas questões individuais e partidárias. Mas para Portugal continuar a ser, precisamos de elevar até ele a nossa pessoa e conhecê-lo na sua lembrança e na sua esperança, na sua alma, enfim. Não podemos amar o que ignoramos. Impõe-se, portanto, o conhecimento da alma pátria, nos seus caracteres essenciais. Por ela, devemos moldar a nossa própria, dando-lhe actividade moral e força representativa, o que será de grande alcance para a obra que empreenderemos, como patriotas, no campo social e político. O político estranho à sua Raça não saberá orientar nem satisfazer as aspirações nacionais. É preciso que ele encarne o sonho popular e lhe dê concreta realidade. Do contrário, fará obra artificial, transitória e nociva, por contrariar e mesmo comprometer o destino superior de uma Pátria...” Teixeira de Pascoaes em “Arte de Ser Português”» in https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10203889973929119&set=gm.9774758189728
(Lançamento da Nova Águia 15 | Pré-lançamento - livro de Constança Marcondes César)
O Poeta nos Jardins da Casa de Pascoaes «Não temia a morte. Detestava o seu aparatoso cenário. Negros crepes em pomposa procissão isso é que o impressionava. Mas a morte, a grande libertadora, fora deusa da sua inspiração. Sempre a cantara em versos feitos da mesma eternidade: «O nosso corpo é estrela, Que vai arrefecendo E escurecendo, Para que nele surja uma outra luz mais bela, A luz espiritual. É preciso baixar à negra sepultura, Para que a humana e pobre criatura Alcance o eterno amor. É preciso sofrer o último estertor, Chorar a lágrima final...!» in "Na Sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.
«O básico para todos Debates na Assembleia da República e na Universidade Nova de Lisboa, em fevereiro, reacendem a discussão sobre o rendimento básico incondicional. Podemos receber todos um “subsídio” do Estado, independentemente do nosso nível de riqueza? A ideia tem cada vez mais adeptos na Europa e, a 15 e 16 de fevereiro, será discutida em Lisboa. No primeiro dia, o debate realizar-se-á na Assembleia da República, por iniciativa do PAN – Pessoas, Animais e Pessoas. No dia seguinte, o encontro está marcado para a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Em ambos os encontros participará o finlandês Jurgen de Wispelaere, que faz parte da equipa que realizará o primeiro grande teste piloto na Europa. Estará também presente Yannick Vanderborght, professor de Ciência Política da Universidade Católica de Louvain, na Bélgica, o centro académico europeu em torno do qual se organizaram os defensores do rendimento básico. A mais recente iniciativa relacionada com o rendimento básico terá epicentro na Finlândia. A ideia partiu do primeiro-ministro de centro-direita, Juha Sipila, que incumbiu a Segurança Social finlandesa de realizar um programa piloto. Os estudos já estão em curso e espera-se que o programa arranque em 2016. Domesticamente, existe apoio para a medida, com uma larga maioria dos finlandeses a concordar com a atribuição de um rendimento básico. Por outro lado, Juha Sipila pretende também contornar o complexo sistema burocrático da segurança social do seu país, além de encontrar instrumentos novos para um persistente e elevado desemprego, uma das faces dos quatro anos de recessão económica no país. Juha Sipila não descobriu a roda. Desde o século XVI que vários autores, filósofos ou economistas, defenderam a atribuição de um rendimento que permitisse aos cidadãos de um território viverem com dignidade. E se a ideia até agradou a Milton Friedman e ao presidente norte-americano Richard Nixon, foi a esquerda europeia que, a partir dos anos 80 deste século, mais se tem batido pela proposta. Além da Finlândia, em Utrecht, na Holanda, e em alguns municípios do sul de França também estão planeados programas-piloto. Na cidade de Dauphin, no Canadá, entre 1974 e 1978, foi também realizado um programa piloto para aliviar os mais pobres. Os participantes, cerca de 1000, receberam 1200 dólares canadianos por ano, durante quatro anos, numa altura em que o limiar da pobreza se situava nos 2100 dólares. Um dos comportamentos avaliado foi a situação face ao trabalho. Os investigadores concluíram que apenas as mulheres com filhos pequenos e os adolescentes passaram a participar menos no mercado de trabalho do que antes do início da experiência. Os participantes do Mincome também diminuíram as idas aos hospitais da região, sobretudo em casos relacionados com acidentes de trabalho e saúde mental. André Coelho, 39 anos, engenheiro civil e ativista do Basic Income Portugal, organização que faz parte da rede europeia Basic Income Earth Network, não se surpreende com esses dados. “O ser humano sempre esteve ligado à atividade, sempre fez coisas”, defende, reagindo ao argumento de que um rendimento básico para todos poderia incentivar à preguiça e à inatividade. Um programa destes seria, ainda, financeiramente suportável, defende, remetendo para os estudos realizados pelo economista Miguel Horta. “seria apenas um outro modo de redistribuir os rendimentos, com os mais ricos a financiar os mais pobres”, nota. Miguel Horta estudou o impacto de um sistema de impostos com uma taxa plana (flat rate) de 50% para todos os rendimentos sujeitos a IRS. Este dinheiro financiaria um sistema redistributivo e todos os maiores de idade (oito milhões de residentes), independentemente do seu nível de riqueza, receberiam cerca de 435 euros (a simulação foi realizada com dados de 2012). Assim, quem tivesse um rendimento de 5000 mil euros pagaria 2500 euros de imposto mas receberia 5220 euros de rendimento básico, ou seja, no final do ano o seu rendimento total atingiria 7720. “Este Rendimento Básico Incondicional terá custos (apenas) para quem tenha rendimentos superiores a 870 euros por mês e, para cada um destes, esses custos serão tanto maiores quanto maiores sejam os seus rendimentos”, defende o autor num artigo de outubro de 2015. E como compensaria o Estado a perda de receitas provenientes do IRS? Com a extinção dos programas de apoio social, de combate à pobreza e de pagamento de subsídios de desemprego. Noutro estudo, o autor considera que o efeito será neutro ou haverá mesmo um encaixe positivo para o Estado (menos despesa). O economista e ex-dirigente do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, num artigo no Público, numa polémica com os defensores do rendimento básico incondicional, notou que parte dos desempregados passariam a receber menos através deste mecanismo do que recebem com os apoios ao desemprego atualmente existentes. Em Portugal, o PAN foi o único partido, até ao momento, a defender uma medida desta natureza. “Com este rendimento básico diminui-se as bolsas de pobreza, o risco de criminalidade, promove a criatividade e o envolvimento na comunidade. Promove a emancipação das pessoas, libertando-as de mecanismos que fomentam ciclos de pobreza potenciando o que de melhor podem dar à sociedade”, pode ler-se no programa do partido, que este ano elegeu o seu primeiro deputado à Assembleia da República, André Silva.» in http://visao.sapo.pt/actualidade/portugal/2015-12-28-O-basico-para-todos
(Rendimento Básico Incondicional)
(Rutger Bregman: Porque deveríamos dar um rendimento básico a todos)
(10 Razões para um Rendimento Básico Incondicional)
Des'ree - "Feel So High" "Life Des'ree Life Ooh, Yeah Oh yeah Oh Life Oh Life
I'm afraid of the dark Especially when I'm in the park And there's no one else around Oh I get the shivers
I don't wanna see a ghost It's the sight that I fear most I'd rather have a piece of toast Watch the evening news
Life, oh life Oh life, oh life Life, oh life Oh life, oh life
I'm a superstitious girl I'm the worst in the world Never walk under ladders I keep a rabbits' tail I'll take you up on a dare Anytime, anywhere Name the place, I'll be there Bungee jumping, I don't care Life, oh life Oh life, oh life Life, oh life Oh life, oh life
Life
So after all's said and done I know I'm not the only one Life indeed can be fun If you really want to Sometimes living out your dreams Ain't as easy as it seems You wanna fly around the world In a beautiful balloon Life, oh life Oh life, oh life Life, oh life Oh life, oh life Life, oh life Oh life, oh life Life, oh life Oh life, oh life Oh life, oh life...
«A Nação sobreviverá! Nação e Estado são coisas muito diferentes: é o Estado que depende da Nação e não a Nação do Estado; o Estado deve submeter-se à Nação e não a Nação ao Estado; o espírito nacional deve predominar sobre a vontade do poder e não o poder sobre o espírito nacional. O Estado não pode alterar e moldar, segundo planos ideais, o carácter da Nação; o Estado deve refletir o carácter da Nação. Uma Nação entra em declínio real e morre pela sua dissolução interna. Esta crise no seu interior pode ser originada por dois factores: 1º factor - pela desistência, pela falta de eficiência e pela benevolência das classes mais instruídas que descansam sobre a sua própria ciência e não exercem a autoridade com sentido, permitindo que a ordem, as crenças, a moral, a justiça e as leis se degradem. A sociedade fica indefesa, a cidade não avança, apodrece e toda a ordem respeitável se torna uma mentira. 2º factor - nesta situação decadente aparecem os revolucionários, os malabaristas da palavra, os que nada têm a perder, os que detestam as leis e as crenças, os defensores da desordem, os que não têm princípios e refutam o bem e a verdade. Não havendo homens de fé e de sabedoria que lhes façam frente, acabam por vencer, usando argumentos falsos, mas aparentemente válidos que seduzem e atraem paixões. A cidade morre por dissolução interna ou por invasão inimiga, mas só quando desaparecer o seu espírito interior.» in https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10203876114702647&set=gm.976536965733438&type=3&theater
(História de Portugal - Parte 1)
(História de Portugal - Parte 2)
(Histórias de Portugal - Mistérios Medievais - 3-3 - Os Mistérios de S.Mamede - 16 Abr 1996)
«ATRIZ MARLENE BARRETO FRAZÃO DEVASTADA COM A MORTE DO MARIDO Paulo Nuno Frazão, realizador na Plural, tinha 34 anos e lutava contra um cancro há sete. Marlene Barreto Frazão está de luto. O marido da atriz, Paulo Nuno Frazão, realizador na Plural, empresa que faz ficção para a TVI, morreu na madrugada do passado domingo, 27 de dezembro, vítima de doença prolongada. Paulo lutava contra um cancro há sete anos. A jovem, que participou nas novelas Jardins Proibidos e A Única Mulher, deixou uma mensagem emocionada no seu blogue, Até à Lua, no qual, nos últimos tempos, desabafou sobre a doença do marido. "A noite começou instável, o dia já o tinha sido, o anterior também. Bem sabemos que o físico já há muito que sofria. Embora as drogas ajudem a adormecer dor física e a atordoar a mente, a dor emocional não se consegue apagar. Sei que sempre me sentiste ao teu lado nestes 25 dias de internamento, deste-me vários sinais disso e agradeço-te pela tua magia. Agradeço-te pela forma como ao longo destes 7 anos enfrentámos este “assassino”. Agradeço-te por estes 9 anos de amor incondicional em que fomos os seres mais felizes e que apenas o eu e o tu importaram. Deitei-me no cadeirão ao teu lado e adormeci ao som do teu respirar. Era leve, muito leve. Mas ouvia-se, assim ao longe. Acordei 3 vezes e levantei-me para te tapar, para te beijar, para sentir de perto o teu respirar. Falei com a enfermeira Carolina pressentindo que a tua respiração estava diferente. Ela confirmou que de facto estava leve, mas como ela dizia “ é impossível prever se vai acontecer daqui a uns minutos, umas horas ou alguns dias … sabemos apenas que um dia acontecerá Marlene”. Voltei a deitar-me. Esforcei-me ao máximo para te ouvir respirar, mesmo com o som baixo da televisão de fundo. O relógio marcava 03h55 quando ouvi um suspiro diferente de todos os outros. Esforcei-me para o ouvir o suspiro seguinte, e o outro e o outro … e o som não saía. Levantei-me e fiquei a olhar para o teu peito. Não mexia, estava imóvel. Toquei-te na mão , beijei-te a cara… estavas tão quentinho. Porque é que não estavas a respirar? Chamei a enfermeira Carolina e a enfermeira Cristina. - “ Não estou a ver o Paulo respirar!”, disse-lhes na esperança que me dissessem - “ Calma, a respiração está apenas mais leve”. Mas não. foram rapidamente buscar a monitorização e após a confirmação abraçaram-me dizendo : “ O teu super-herói partiu.” Tinhas partido, meu amor. Aproveitaste o silêncio da noite, o som do meu respirar e simplesmente partiste num suspiro doce e ténue. Sem sofrimento e isso ninguém me contou, fui eu própria que vi e ouvi. Nunca ficaria em paz se não tivesse sentido a paz que permitiu a tua partida. Só te quis beijar, abraçar e ficar junto do teu peito mesmo que ali já não batesse um coração. Aquele corpo foi a morada da tua alma, a residência de um ser humano de que me orgulho muito. Um homem como nunca conheci nenhum. Havia sempre uma flor mesmo que não existisse motivo algum, um sorriso para todas as ocasiões, um carinho para aconchegar o coração em qualquer circunstância. Sempre foste de poucas palavras mas de gestos gigantes. Foste um herói em cada momento. Deitaste fora um prognóstico terrível que, há 7 anos atrás, deu-te 12 meses de vida e decidiste ser apenas FELIZ. Fomos felizes, vivemos uma história de amor de que me orgulho demais . Mas agora vão ficar as saudades", escreveu.» in http://caras.sapo.pt/famosos/2015-12-28-Atriz-Marlene-Barreto-Frazao-devastada-com-a-morte-do-marido
«Incêndio em prédio de Penafiel desalojou quatro pessoas Um incêndio de grandes dimensões deflagrou na noite de domingo num prédio na cidade de Penafiel e desalojou os seus habitantes. O fogo terá tido origem num fogão de lenha, localizado no segundo andar do edifício localizado na Praça Escritaria, junto ao Sameiro. Para o local deslocaram-se 13 viaturas e 39 elementos das corporações de bombeiros de Penafiel, Paço de Sousa, Entre-os-Rios, Paredes, Baltar e Cete. O fogo foi extinto uma hora depois e chegou-se a temer que se espalhasse pelos edifícios contíguos. Duas famílias que viviam no prédio (quatro pessoas) prescindiram do apoio do Serviço Municipal de Proteção Civil de Penafiel e ficaram alojados em casa de familiares. Durante o dia de segunda-feira, os técnicos municipais irão avaliar os danos no prédio, localizado numa zona nobre da cidade de Penafiel. Foto/Vídeo: Pedro Miguel Pinto» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/20/noticia/11748
«E se recebesse 892 euros por mês em troca de nada? A ideia pode ser posta em prática na cidade holandesa de Utrecht e consiste em atribuir a todos os cidadãos um “rendimento básico” que não depende de nenhuma outra fonte de rendimento nem obriga ninguém a procurar trabalho. O objetivo é encorajar todas as pessoas a encontrar empregos a longo prazo. Pode o Governo atribuir um "rendimento básico" mensal a qualquer pessoa, quer esta trabalhe ou não, sem qualquer condicionante? Na Holanda, mais precisamente na cidade de Utrecht, talvez - pelo menos esta é a ideia que pode vir a ser aplicada, num primeiro momento a um número restrito de cidadãos e depois, se houver bons resultados, a toda a população. A ideia, apoiada sobretudo por vereadores dos partidos de esquerda, é ajudar os cidadãos a evitar a "armadilha da pobreza", diz Nienke Horst, um conselheiro do Partido Liberal Democrata naquele município, citado pelo britânico "The Guardian". No entanto, com esta novidade também se espera que as pessoas que trocam constantemente de emprego consigam, tendo acesso a um rendimento base de 892 euros, ter tempo e estabilidade para procurar um emprego a longo prazo adequado ao seu perfil. Embora a ideia seja, inicialmente, atribuir este rendimento apenas aos cidadãos carenciados, o conceito é mais abrangente e consiste num rendimento que é garantido de forma incondicional, sem que haja pré-requisitos ou obrigação de procurar trabalho e sem depender de fontes de rendimento. “TEMOS DE CONFIAR NAS PESSOAS" No entanto, se o conceito parece revolucionário, esta impressão traz dificuldades acrescidas: "Em Utrecht, não chamamos à ideia 'rendimento básico' porque as pessoas acham que isso é apenas receber dinheiro, sentar-se em casa e ver televisão", explica Heleen de Boer, uma vereadora dos Verdes naquela cidade, citada pelo "Guardian". No entanto, de Boer acrescenta que, para a ideia funcionar, há um requisito: "Penso que temos de confiar nas pessoas". Se a experiência se concretizar, os resultados serão analisados por Loek Groot, professor da Universidade de Utrecht, para verificar se o esquema traz benefícios e se pode ser aplicado a todos os residentes da cidade.» in http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-12-27-E-se-recebesse-892-euros-por-mes-em-troca-de-nada-
«FC PORTO ASSINA MAIOR CONTRATO DA HISTÓRIA DO DESPORTO PORTUGUÊS Dragões cederam à PT o direito de transmissão dos jogos em casa do campeonato nacional a partir de 2018. O FC Porto cedeu à PT o direito de transmissão dos jogos em casa do campeonato nacional durante dez épocas, a partir da época 2018, por 457,5 milhões de euros, no que é o maior contrato da história do desporto em Portugal. Paralelamente, o contrato prevê a cedência da publicidade nas camisolas já a partir de Janeiro, ao mesmo tempo que garante à PT durante 12 épocas e meia, com início a 1 de Janeiro próximo, do direito de transmissão do Porto Canal. Até ao Verão de 2018 mantém-se em vigor o contrato de cedência dos direitos de transmissão dos jogos em casa do campeonato, anteriormente assinado. Pode consultar o comunicado na íntegra aqui.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-assina-maior-contrato-da-historia-do-desporto-portugues.aspx
«E a seguir vem a Primavera! “O Natal é a velha festa do Solstício de Inverno. Na noite mais longa do ano, igual ao Inverno, ao frio, à neve, ao gelo, que parecem não ter fim, nessa noite única e terrífica, os nossos antepassados recusaram acreditar na morte do sol. Traziam no coração a certeza da Primavera. Sabiam que a vida continuava, que as flores iriam furar a neve, que as sementes germinariam debaixo do gelo, que as crianças iriam tomar a sua parte na herança e que os seus clãs e as suas tribos iam conquistar todas as terras de que tinham necessidade para viver, todos os mares onde iam estabelecer um domínio sem limites. No momento em que os glaciares recuavam pouco a pouco diante as florestas, milhares de anos atrás, uma imensa velada de armas reunia-nos à volta dos fogos, através de toda a Europa, então sem nome. Os nossos antepassados surgiam das trevas e das brumas. Iam descobrir o mar imóvel e erguer pedras verticais, ao sol da Grécia. Sabiam que triunfariam sobre o Inverno, sobre o medo e sobre aquela sageza atroz dos velhos que paralisam a gente jovem impaciente. O nosso mundo está prestes a nascer. Invisível como as flores e as sementes de amanhã, faz o seu caminho debaixo da terra. Temos já as nossas raízes solidamente enterradas na noite das idades, ancoradas no solo dos nossos povos, alimentadas com o sangue dos nossos antecessores, ricas de tantos séculos de certeza e de coragem que somos os únicos a não renegar. Entrámos no Inverno integral, onde se obrigam os filhos a terem vergonha dos altos feitos de seus pais, onde se prefere o estrangeiro ao irmão, o vagabundo ao camponês, o renegado ao guerreiro. Entrámos num inverno onde se constroem casas sem chaminés, aldeias sem jardins, nações sem passado. Entrámos no Inverno. A natureza morre e os homens tornam-se todos iguais. Já não há paisagens, já não há rostos. Vivemos em cubas. Com um pouco de química, iluminamo-nos, alimentamo-nos, não temos crianças a mais, esquecemos a luta, o esforço e a alegria. Sim, apesar das luzes de néon, das montras e das imagens do cinema, apesar das festas do Natal, das grinaldas, das missas e dos abetos, entrámos num Inverno muito longo. Somos só alguns que trabalham para o regresso da Primavera.” Jean Mabire, em “Os Solstícios – História e Actualidade”» in https://www.facebook.com/groups/monastab/?multi_permalinks=976286082425193¬if_t=group_highlights
(Solstício de Inverno)
(O que é o solstício de inverno?)
(Movimentos terrestres estações do ano Solstício Equinócio)
«Refúgios Para o Fim de Ano, Amarante Charme, tranquilidade e festa. Celebrar a entrada no novo ano não é sinónimo exclusivo de grandes farras, fogo de vista e multidões ruidosas. Se este ano tem em mente algo mais recatado, para uma festa a dois ou entre um grupo de amigos, damos-lhe sete bons motivos para não mudar de planos. É reservar antes que esgote. O Monverde distingue-se pela harmonia: entre a natureza, as vinhas e as construções reabilitadas, adaptadas a alojamentos de luxo. Lá dentro, pode descansar-se de forma integral, porque o silêncio impera e os corredores entre as vinhas podem servir de trilhos de passeio. Há um spa de vinoterapia, piscina interior e um lounge em tons de verde apaziguador. O Monverde tem o cognome de Wine Experience Hotel e assim é, promovendo provas de vinhos da casa-mãe com regularidade, incluindo no fim de semana de Ano Novo. Na noite de réveillon, o hotel propõe um pack que inclui o jantar de 31 no seu restaurante, comandado pelo chef Agostinho Martins e o seu talento para salientar sabores delicados na farta comida da região. Amarante fica a cinco minutos, e do Porto ao Monverde decorrem uns diretos 45 minutos em boas estradas. DM Monverde - Wine Experience Hotel. Quinta de Sanguinhedo, Telões. Tel.: 255143100. Fim de ano a partir de 299 euros por pessoa (duas noites).» in http://www.jn.pt/evasoes/fimdesemana/Interior.aspx?content_id=4951927
«Eugénio de Andrade descreveu Teixeira de Pascoaes assim:
«O Pascoaes que eu conheci, já velho, é certo, era magnífico e luminoso: espontâneo e simples como as crianças, mas também terrível e acusador como um Profeta do Velho Testamento. A sua presença era inquieta e feliz, não deixando nada em sossego em nome da verdade.
A mentira para ele o maior dos pecados mortais.
Olhava-o deslumbrado. No primeiro momento Pascoaes pareceu-me velho, muito mais velho do que eu imaginara. Nunca o vira antes e apenas o conhecia de antigos retratos. Mas essa impressão desfez-se logo. Ele era vida prodigiosa, ímpeto, espaço aberto. Sobretudo diante do Marão.» in "Na sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.
«Ladainha da Santíssima Virgem Senhor, tende piedade de nós. Jesus Cristo, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós. Jesus Cristo, ouvi-nos. Jesus Cristo, atendei-nos. Pai celeste que sois Deus, tende piedade de nós. Filho, Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós. Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós. Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós. Santa Maria, rogai por nós. Santa Mãe de Deus, Santa Virgem das Virgens, Mãe de Jesus Cristo, Mãe da divina graça, Mãe puríssima, Mãe castíssima, Mãe imaculada, Mãe intacta, Mãe amável, Mãe admirável, Mãe do bom conselho, Mãe do Criador, Mãe do Salvador, Virgem prudentíssima, Virgem venerável, Virgem louvável, Virgem poderosa, Virgem clemente, Virgem fiel, Espelho de justiça, Sede de sabedoria, Causa da nossa alegria, Vaso espiritual, Vaso honorífico, Vaso insigne de devoção, Rosa mística, Torre de David, Torre de marfim, Casa de ouro, Arca da aliança, Porta do céu, Estrela da manhã, Saúde dos enfermos, Refúgio dos pecadores, Consoladora dos aflitos, Auxílio dos cristãos, Rainha dos anjos, Rainha dos patriarcas, Rainha dos profetas, Rainha dos apóstolos, Rainha dos mártires, Rainha dos confessores, Rainha das virgens, Rainha de todos os santos, Rainha concebida sem pecado original, Rainha elevada ao céu, Rainha do sacratíssimo Rosário, Rainha da paz, Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos Senhor. Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos Senhor. Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremos. Senhor Deus, nós Vos suplicamos que concedais aos vossos servos perpétua saúde de alma e de corpo; e que, pela gloriosa intercessão da bem-aventurada sempre Virgem Maria, sejamos livres da presente tristeza e gozemos da eterna alegria. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. (no mês de outubro) V. Rogai por nós, Rainha do Sacratíssimo Rosário, R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.» in https://sc.wikipedia.org/wiki/Litanias_lauretanas
«Mais droga encontrada no autocarro de Scott Weiland A polícia descobriu mais droga no autocarro que transportava Scott Weiland na digressão pela América do Norte. Aquando da morte do músico, as autoridades descobriram uma pequena quantidade de cocaína e detiveram Tommy Black, baixista da banda de suporte de Weiland, os Wildabouts. De acordo com o TMZ, «mais dois sacos com droga» foram encontrados pela polícia.
No interior havia xanax, duas qualidades diferentes de comprimidos para dormir, o opiáceo de combate às dores Buprenorphine, Viagra e Ziprasidone, um antipsicótico usado para combater a esquizofrenia e bipolaridade. Weiland foi diagnosticado como bipolar em 2001.
O vocalista dos Stone Temple Pilots e Velvet Revolver foi encontrado morto na passada sexta-feira de madrugada. A causa da morte foi uma paragem cardíaca. » in http://discodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=56539
(Stone Temple Pilots Live at Vh1 Storytellers)
Velvet Revolver - "Fall To Pieces"
Velvet Revolver - "She Builds Quick Machines"
Stone Temple Pilots - "Creep" - (Vídeo)
Scott Weiland & the Wildabouts - "Modzilla" - (Official Music Vídeo)
The doors ft Scott Weiland - "Break on through"
Stone Temple Pilots - "Revolution" - (Beatles cover - John Lennon tribute)
Velvet Revolver - "Wish you were here" - [Live HD]
Velvet Revolver - "Patiente"
Scott Weiland - "Winter Wonderland" - (Official Vídeo)
Scott Weiland - "I'll be home for Christmas" - (Official Vídeo)
Stone Temple Pilots - "Sex Type Thing" - (Beatles cover - John Lennon tribute)
Velvet Revolver - "The last fight"
"Creep Forward yesterday Makes me wanna stay What they said was real Makes me wanna steal Livin' under house Guess I'm livin', I'm a mouse All's I gots is time Got no meaning, just a rhyme Take time with a wounded hand 'Cause it likes to heal Take time with a wounded hand 'Cause I like to steal Take time with a wounded hand 'Cause it likes to heal, I like to steal I'm half the man I used to be Because I feel as the dawn It fades to gray Well, I'm half the man I used to be Because I feel as the dawn It fades to gray Well, I'm half the man I used to be Because I feel as the dawn It fades to gray Well, I'm half the man I used to be, half the man I used to be Feelin' uninspired Think I'll start a fire Everybody run Bobby's got a gun Think you're kinda neat Then she tells me I'm a creep Friends don't mean a thing Guess I'll leave it up to me Take time with a wounded hand 'Cause it likes to heal Take time with a wounded hand Guess I like to steal Take time with a wounded hand 'Cause it likes to heal, I like to steal I'm half the man I used to be Because I feel as the dawn It fades to gray I'm half the man I used to be Because I feel as the dawn It fades to gray I'm half the man I used to be Because I feel as the dawn It fades to gray I'm half the man I used to be, half the man I used to be Take time with a wounded hand 'Cause it likes to heal Take time with a wounded hand Guess I like to steal Take time with a wounded hand 'Cause it likes to heal, I like to steal I'm half the man I used to be Because I feel as the dawn It fades to gray Well, I'm half the man I used to be Because I feel as the dawn It fades to gray Well, I'm half the man I used to be Because I feel as the dawn It fades to gray Well, I'm half the man I used to be, half the man I used to be"
Jorge Palma e Sérgio Godinho - "Dá-me Lume" - (Live)
Jorge Palma e Sérgio Godinho - "A Noite Passada" - (live)
Jorge Palma e Sérgio Godinho - "Caso For Esse O Caso" - (Live)
Sérgio Godinho e Jorge Palma - "Espalhem a Notícia" «A Noite Passada Sérgio Godinho A noite passada acordei com o teu beijo descias o Douro e eu fui esperar-te ao Tejo vinhas numa barca que não vi passar corri pela margem até à beira do mar até que te vi num castelo de areia cantavas "sou gaivota e fui sereia" ri-me de ti "então porque não voas?" e então tu olhaste depois sorriste abriste a janela e voaste A noite passada fui passear no mar a viola irmã cuidou de me arrastar chegado ao mar alto abriu-se em dois o mundo olhei para baixo dormias lá no fundo faltou-me o pé senti que me afundava por entre as algas teu cabelo boiava a lua cheia escureceu nas águas e então falámos e então dissemos aqui vivemos muitos anos A noite passada um paredão ruiu pela fresta aberta o meu peito fugiu estavas do outro lado a tricotar janelas vias-me em segredo ao debruçar-te nelas cheguei-me a ti disse baixinho "olá", toquei-te no ombro e a marca ficou lá o sol inteiro caiu entre os montes e então olhaste depois sorriste disseste "ainda bem que voltaste"»