19/09/15

F.C. do Porto História - ​O primeiro corte de relações entre FC Porto e Benfica consumou-se em 1933, sendo este o princípio de uma rivalidade incontornável, que se arrasta até aos dias de hoje; passaram mais de 82 anos e alguns pormenores já se terão perdido no tempo, mas, em véspera de mais um clássico, importa recordar uma história rocambolesca, que começou com um 8-0, a 28 de Maio de 1933: com golos de Valdemar Mota (três), Acácio Mesquita (três), Lopes Carneiro e Carlos Nunes, os Dragões batiam os lisboetas na primeira mão dos quartos-de-final do Campeonato de Portugal, no Campo da Constituição.



«AS OITO RAZÕES PARA O PRIMEIRO CORTE DE RELAÇÕES

​Em 1933, o FC Porto bateu o Benfica por 8-0 e elementos da equipa lisboeta agrediram o delegado ao jogo​​.

​O primeiro corte de relações entre FC Porto e Benfica consumou-se em 1933, sendo este o princípio de uma rivalidade incontornável, que se arrasta até aos dias de hoje. Passaram mais de 82 anos e alguns pormenores já se terão perdido no tempo, mas, em véspera de mais um clássico, importa recordar uma história rocambolesca, que começou com um 8-0, a 28 de Maio de 1933: com golos de Valdemar Mota (três), Acácio Mesquita (três), Lopes Carneiro e Carlos Nunes, os Dragões batiam os lisboetas na primeira mão dos quartos-de-final do Campeonato de Portugal, no Campo da Constituição.

O jogo foi dirigido por um árbitro espanhol (Pedro Escartin), “importado” do país vizinho, tal como viria a acontecer na segunda mão. A partida foi limpinha, sem casos nem contestações: a superioridade portista ficou espelhada no marcador e esta goleada continua a ser a maior que o FC Porto infligiu ao seu rival. Um clássico que se preze já então dava faísca e, instantes depois do apito final, o delegado ao jogo e dirigente da Federação Portuguesa de Futebol, Laurindo Grijó, fez por cumprir os seus deveres e dirigiu-se ao balneário do Benfica, procurando saber se os jogadores necessitavam de alguma coisa.

De nervos à flor da pele, acusaram-no de não lhes ter comunicado a alteração da hora do jogo e de os ter ignorado durante a estadia na Invicta. Após uma violenta discussão entre Manuel da Conceição Afonso, então presidente do Benfica, e Laurindo Grijó, este último foi agredido pelo atleta Guedes Gonçalves e descreveu tudo no relatório, analisado posteriormente em reunião extraordinária da Federação. A sentença foi clara: suspensão temporária de alguns prevaricadores, como Eugénio Salvador, Ralf Baião e Manuel de Oliveira, este com proposta de irradiação. Por sua vez, Francisco Albino, Rogério Sousa e Francisco Gatinho apanharam seis meses de suspensão.

Em comunicado, o Benfica confirmou o nome do agressor, Guedes Gonçalves, que três meses depois foi suspenso por seis meses. Eugénio Salvador ficou-se pelos 30 dias e Ralf Baião foi considerado expulso por ter agredido Laurindo Grijó, enquanto os presidentes de FC Porto e Benfica recebem um voto de censura. Os dois clubes cortaram relações até 29 de Dezembro de 1935, data em que se realiza um amigável no mesmo Campo da Constituição, com vista à reaproximação entre ambos, que aguenta apenas três anos.

Na segunda mão, disputada no Campo das Amoreiras, os lisboetas triunfaram por 4-2, um resultado insuficiente para anular a goleada da primeira mão. Nem com entradas violentas – o capitão Vítor Silva foi mesmo expulso por entrada sobre o guardião Siska – se anulou a vantagem portista. Para história do FC Porto fica a equipa de 28 de Maio de 1933: Siska, Avelino Martins, Jerónimo de Sousa, Zeferino, Álvaro Pereira, Joseph Szabo (treinador que se viu obrigado a jogar em virtude da lesão de Castro), Lopes Carneiro, Valdemar Mota, Acácio Mesquita, Pinga e Carlos Nunes.

NOTA: Texto baseado em O princípio de uma rivalidade incontronável, da autoria de Luís César, publicado na Dragões de Janeiro de 2008.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/As-oito-razoes-para-o-primeiro-corte-de-relacoes.aspx

18/09/15

F.C. do Porto Hóquei Patins: H.C. Braga 1 vs F.C. Porto Fidelidade 13 - ​Dragões estão na final do Torneio Bracara Augusta, que se disputa este sábado.



«JORGE SILVA MARCA SEIS NA GOLEADA EM BRAGA

​Dragões estão na final do Torneio Bracara Augusta, que se disputa este sábado.

O FC Porto Fidelidade assegurou esta sexta-feira a presença na final do Torneio Bracara Augusta, ao bater por claros 13-1 a equipa da casa, o HC Braga. Os Dragões apresentaram um hóquei em patins dinâmico, agressivo e rigoroso, não dando qualquer hipótese ao adversário. Jorge Silva foi o homem da partida, ao apontar seis golos, e agora, no sábado (às 21h00, com transmissão em directo no Porto Canal), os portistas poderão conquistar o terceiro torneio desta pré-época, frente ao Óquei de Barcelos ou Juventude de Viana, que discutem a outra meia-final.

A história do encontro conta-se através dos golos: Vítor Hugo fez o 1-0 aos oito minutos, com um desvio ao segundo poste, e, aos 11, Rafa fez o 2-0 num remate de meia distância. Antes, Nélson Filipe evitou que os bracarenses abrissem o marcador, ao travar um penálti apontado por Rúben Sousa, aos seis minutos; aos 13, repetiu a dose, detendo desta vez um remate de Márcio Rodrigues. Depois, Jorge Silva apontou quatro golos em seis minutos, entre os 18 e os 23, com Tiago Barbosa, pelo meio, a apontar o único tento da equipa da casa.

Ao intervalo, o vencedor do encontro estava claramente encontrado, mas o FC Porto não baixou o ritmo, tal como pedia o treinador Guillem Cabestany. Jorge Silva marcou mais dois golos, Gonçalo Alves outros dois, Reinaldo Garcia e Vítor Hugo (num rodopio em queda) um cada e o ainda júnior Bruno Correia fechou a contagem, numa estreia em grande estilo na equipa principal. Apenas Edo Bosch não entrou em pista entre os portistas.

No final do encontro, Cabestany fez a sua análise da partida ao Porto Canal: "Gosto de jogar bem, de ir melhorando dia-a-dia. Hoje tivemos a felicidade de resolver o jogo no início e isso complicou muito a vida ao rival. Conseguimos uma melhor fluidez no ataque e encontrámos soluções diversas, no contra-ataque e em ataque planeado. Hoje vamos para casa contentes, quer com o ataque quer com a defesa. Amanhã espero um jogo mais duro e vamos ver se encontrámos soluções, tal como hoje".

FICHA DE JOGO 

HC BRAGA-FC PORTO FIDELIDADE, 1-13
Torneio Bracara Augusta, meias-finais
18 de Setembro de 2015
Pavilhão das Goladas, em Braga

Árbitros: Paulo Rainha e Cláudia Rego

HC BRAGA: Rodolfo Sobral (g.r.), João Campos, Pedro Delgado, Márcio Rodrigues e Tiago Jorge
Jogaram ainda: Diogo Almeida (g.r.), Rodrigo Sousa (cap.), Tiago Barbosa, Ângelo Fernandes e Rúben Sousa
Treinador: Vítor Silva

FC PORTO FIDELIDADE: Nélson Filipe (g.r.), Rafa, Reinaldo Garcia, Vítor Hugo e Hélder Nunes
Jogaram ainda: Reinaldo Garcia, Gonçalo Alves, Telmo Pinto e Bruno Correia
Não jogou: Edo Bosch (g.r., cap.)
Treinador: Guillem Cabestany

Ao intervalo: 1-6
Marcadores: Vítor Hugo (8m e 34m), Rafa (11m), Jorge Silva (18m, 20m, 21m, pen., 23m, 42m e 45m), Tiago Barbosa (20m, pen.), Gonçalo Alves (30m e 40m), Reinaldo Garcia (38) e Bruno Correia (48m)» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-Fidelidade-HC-Braga-Torneio-Bracara-Augusta-2015-2016.aspx

Amarante Fregim - Rua da Mó, casas de pedra, feitas na pedra, com pedras, escadas de pedra... terras de granito!


(Rua da Mó, casas de Pedra, que já não têm homens... quais fantasmas de pedra!)


F.C. do Porto Basquetebol: F.C. do Porto 87 vs Barcelos 62 - Triunfo sobre o Barcelos na jornada inaugural do Grupo 1 da competição.



«DRAGÕES ENTRAM A VENCER NO TROFÉU ANTÓNIO PRATAS

​Triunfo sobre o Barcelos (87-62) na jornada inaugural do Grupo 1 da competição.

​O FC Porto iniciou da melhor maneira a sua participação no Troféu António Pratas / LPB, recebendo e vencendo esta quinta-feira o Barcelos (87-62), no Dragão Caixa, em jogo relativo à primeira jornada do Grupo 1 da competição. Os azuis e brancos voltam a entrar em campo já esta sexta-feira, às 21h00, frente à Ovarense, na Arena Dolce Vita, em Ovar, num jogo que terá transmissão em directo no Porto Canal.

Naquele que foi o primeiro jogo oficial da temporada no Dragão Caixa, depois dos particulares frente a Oviedo e Cáceres, o FC Porto voltou a exibir uma boa dose do seu potencial e levou de vencida uma equipa recheada de elementos com um passado bem recente ligado aos Dragões: o treinador João Tiago e os jogadores João Ribeiro, João Grosso, João Fernandes e João Torrie. Com uma entrada algo desconcentrada e pouco assertiva, além de uma excelente réplica do Barcelos, os azuis e brancos terminaram o primeiro período a vencer por apenas dois pontos (12-10). Lançamentos exteriores, por exemplo, nem vê-los, algo claramente incomum nas equipas de Moncho López.

Os segundos dez minutos mostraram um FC Porto ligeiramente diferente, mas não para muito melhor e ainda sem acertar no lançamento exterior. Ainda assim, à custa de uma forte ponta final com um parcial de 8-0, os portistas foram para o intervalo na frente (35-27) e reforçaram esse estatuto após o descanso, dando uma amostra mais real do verdadeiro potencial do plantel ao dispor de Moncho López. Se nos primeiros 20 minutos o FC Porto apontou 35 pontos, só no terceiro período concretizou 29, arrancando definitivamente para a primeira vitória oficial da época à entrada para o quarto e último período (64-44).

Os derradeiros dez minutos acabaram por ser uma formalidade e o FC Porto triunfou por 25 pontos (87-62), mas a vantagem final ilustrada no marcador não revela as dificuldades que o Barcelos de João Tiago criou no Dragão Caixa. Nick Washburn (15 pontos e 8 ressaltos) assumiu-se como o MVP do encontro e deu seguimento à boa exibição realizada contra o Cáceres, tal como o compatriota Brad Tinsley (15 pontos). No final da partida, Moncho López deixou elogios aos minhotos e apontou à vitória na curta deslocação a Ovar, marcada para esta sexta-feira.

"É um resultado demasiado expressivo para o Barcelos, que nos colocou muitos problemas. Em vários momentos do jogo, foram mesmo eles quem ditaram o ritmo. Não estivemos muito bem na primeira parte, mas no terceiro período aproximamo-nos da nossa maneira de jogar, sendo rápidos nas transições e intensos nos dois lados do campo. O quarto período acabou por ser estranho e foi mais uma luta contra o relaxamento. Estou satisfeito com muitas coisas e a realidade é que a equipa ainda está a crescer. Poderemos acusar algum cansaço em Ovar, mas acredito que estamos preparados. Vamos defrontar um grande do basquetebol português, uma equipa consistente e compacta, mas acreditamos nas nossas capacidades e queremos vencer. Será o teste mais difícil para nós até agora", afirmou o treinador espanhol em declarações ao Porto Canal.

FICHA DE JOGO

FC PORTO-BARCELOS, 87-62
Troféu António Pratas / LPB, Grupo 1, 1.ª jornada
17 de Setembro de 2015
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Nuno Monteiro, Frederico Maia e Pedro Lourenço

FC PORTO: André Bessa (6), Brad Tinsley (15), Seth Hinrichs (6), Arnette Hallman (9) e Nick Washburn (15)
Jogaram ainda: João Gallina (4), Pedro Bastos (5), Miguel Queiroz (7), Ferrán Ventura (11), Albert Fontet (4) e António Monteiro (5)
Treinador: Moncho López

BARCELOS: Andrew Ferry (14), Dejan Pejic (2), João Grosso (1), João Torrie (7) e João Fernandes (5)
Jogaram ainda: Igor Dukovic (14), Nuno Pedrosa (2), João Ribeiro (4), Bártolo Dias, Filipe Rodrigues (3), Pedro Dias e Cristiano Silva (10)
Treinador: João Tiago

Ao intervalo: 35-27.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-Barcelos-Grupo-1-Trofeu-Antonio-Pratas-17-09.aspx

Amarante Ultra Trail - Réccua Douro Ultra Trail, que se correu pela primeira vez o ano passado e vai ter este ano a segunda edição, a 3 de outubro, existindo já mais de 800 inscritos, mas a organização conta que este número cresça rapidamente nos próximos dias.



«Réccua Douro: Um dos trails mais bonitos do Mundo é em Portugal

Está quase a chegar a segunda edição de uma das provas mais incríveis no nosso País, que conta já com atletas inscritos de vários países. Ainda se pode inscrever (mas por poucos dias).

O cenário do Douro é um dos mais imponentes em Portugal e atrai milhares de turistas todos os anos. Juntar isto com corrida foi uma ideia óbvia que deu origem ao Réccua Douro Ultra Trail, que se correu pela primeira vez o ano passado e vai ter este ano a segunda edição, já a 3 de outubro. Há já mais de 800 inscritos, mas a organização conta que este número cresça rapidamente nos próximos dias.

À semelhança da primeira edição, este trail conta com três percursos com diferentes distâncias, todos dentro da região do Douro, que passam pelos municípios de Peso da Régua, Mesão Frio e Santa Marta de Penaguião, regiões das mais bonitas do mundo.

O maior e mais exigente percurso, de 80 quilómetros, começa e termina no Peso da Régua e passa pelo ponto mais alto da Serra do Marão. O percurso intermédio, de 45 quilómetros, vai de Mesão Frio a Peso da Régua, passando por aldeias de montanha e socalcos vinhateiros. O percurso mais pequeno, de 15 quilómetros, vai de Santa Marta de Penaguião a Peso da Régua. Pelo mesmo percurso, há a possibilidade de se fazer uma caminhada, fora do contexto competitivo, só para se poder aproveitar a envolvente e os cenários do Douro.

As inscrições podem ser feitas através do site e os preços já se encontram na terceira fase, que foi prolongada até à próxima terça-feira, 15 de setembro, com custos de 60€ (80 quilómetros), 40€ (45 quilómetros) e 20€ (15 quilómetros). A inscrição para a caminhada é de 6€. O ano passado estiveram inscritos 1200 atletas, este ano a organização conta superar este número e tem já confirmadas as presenças de atletas profissionais de vários países.» in http://www.nit.pt/article/09-13-2015-reccua-douro-um-dos-trails-mais-bonitos-do-mundo-e-em-portugal


(Réccua Douro Ultra-Trail - Douro Empreendedor 2014)


(Réccua Douro Ultra-Trail - Race History)


(Réccua Douro Ultra-Trail - Chegada dos atletas com a Godibombos)

17/09/15

Amarante Energia - O Centro de Informação Autárquico ao Consumidor de Amarante (CIAC) levará a cabo uma sessão de esclarecimento sobre o Mercado de Energia, no próximo dia 22 de setembro, terça-feira, entre as 9h00 e as 11h30, na Casa da Portela, trata-se de uma iniciativa que conta com a colaboração da DECO.



«Amarante: CIAC promove sessão de esclarecimento sobre o Mercado de Energia
14/09/2015, 12:51

O Centro de Informação Autárquico ao Consumidor de Amarante (CIAC) levará a cabo uma sessão de esclarecimento sobre o Mercado de Energia, no próximo dia 22 de setembro, terça-feira, entre as 9h00 e as 11h30, na Casa da Portela. Trata-se de uma iniciativa que conta com a colaboração da DECO.

"O tema é pertinente e necessário para que os consumidores se consciencializem sobre o processo de mudança de fornecedor de Eletricidade e Gás Natural do mercado regulado para o mercado liberalizado. É também objetivo desta campanha esclarecer dúvidas dos consumidores nomeadamente em termos de organização do setor, terminologias, preços e consumos descritos na fatura", refere comunicado da autarquia amarantina.

Esta iniciativa pretende ainda, sensibilizar os consumidores para a importância do uso eficiente de água, bem como alertar para as perdas e desperdícios de um bem público essencial e indispensável à vida.

Os interessados em participar devem proceder à inscrição até 18 de setembro, através de email: ciac@cm-amarante.pt ou por telefone 255420233.


Programa:

Parte I – Mudar para o mercado livre de eletricidade e gás natural

Mercado regulado e livre de eletricidade e de gás natural, respetivos regimes e correspondentes períodos de vigência e tarifas;

Os mecanismos de salvaguarda e de apoio aos clientes finais economicamente vulneráveis, designadamente as tarifas sociais da eletricidade e do gás natural – Tarifa Social e Apoio Social Extraordinário ao Consumidor de Energia (ASECE).

Parte II – Água: um serviço essencial do seu dispor

A importância do uso eficiente da água;

As diferentes terminologias, preços e consumos, descritos na fatura da água. Como interpretar uma fatura.

Formadores: Juristas dos gabinetes de apoio ao Consumidor da DECO.» in 
http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/11162

Amarante Mancelos - Alminhas e Casas de Manhufe em Mancelos, um lugar nobre da Estrada Pombalina que deveria ser mais valorizado turisticamente...



(Amarante, Mancelos, Manhufe, onde os locais se bateram com galhardia na tentativa de suster as investidas dos soldados de Napoleão e, onde nasceu o Grande Pintor do Século XX, que para José de Almada Negreiros: «Amadeo de Souza-Cardoso é a primeira Descoberta de Portugal na Europa do século XX. O limite da Descoberta é infinito porque o sentido da Descoberta muda de substância e cresce em interesse — por isso que a Descoberta do Caminho Marítimo prá Índia é menos importante que a Exposição de Amadeo de Souza-Cardoso na Liga Naval de Lisboa.»)

Nas Alminhas de Manhufe está inscrito: "Vós que estais passando lembrai-vos dos que estão penando"


16/09/15

Liga dos Campeões: Dinamo Kiev 2 vs F.C. do Porto 2 - Dois golos de Aboubakar não chegaram para bater o Dínamo na jornada inaugural da Liga dos Campeões.



«INJUSTIÇA EM KIEV

Dois golos de Aboubakar não chegaram para bater o Dínamo na jornada inaugural da Liga dos Campeões (2-2).

​O FC Porto empatou, esta quarta-feira, com o Dínamo Kiev por 2-2, após ter dado a volta ao marcador. Os ucranianos marcaram primeiro, mas dois golos de Aboubakar, um avançado em grande forma, colocaram na frente os Dragões, que cederiam o golo do empate aos 89 minutos, num lance que deixa dúvidas em termos de legalidade. O resultado deixa um travo de injustiça para os portistas, que fizeram um bom jogo, num estádio com um ambiente complicado, e mereciam trazer um resultado diferente da capital da Ucrânia. Apesar do sabor agridoce, os azuis e brancos levam um ponto do recinto do campeão local e podem encarar de forma positiva uma competição em que têm aspirações a chegar longe.

Com três alterações face ao onze inicial na deslocação a Arouca - Marcano, castigado por ter sido expulso em Munique na época anterior, deu o lugar a Martins Indi, Imbula foi substituído por Danilo e Corona viu o seu lugar ocupado por Herrera – e sem Julen Lopetegui no banco, também a cumprir um jogo de suspensão, os Dragões, com Rui Barros a assumir as funções do técnico espanhol, entraram em jogo com André André encostado mais à esquerda, privilegiando o ataque em posse. O Dínamo foi aproveitando os espaços e, já depois de Brahimi ter feito a bola passar muito perto da baliza de Rybka num livre (15m), Gusev apareceu sozinho no meio da área e bateu Iker Casillas no primeiro remate ao alvo da partida por parte dos ucranianos (20m), após uma investida pela direita de Garmash. 

A reacção dos Dragões não se fez esperar e, três minutos volvidos, Maicon viu Miguel Layún na esquerda e o mexicano, no seu primeiro jogo na competição, fez um cruzamento com conta, peso e medida para o camaronês empatar, com um cabeceamento fantástico, o golo do empate. Os portistas mexeram no xadrez e passaram a jogar num 4-4-2 flexível, com André André e Herrera mais sobre a direita do ataque e Brahimi na esquerda, e o ritmo da partida baixou. A única oportunidade de perigo destes primeiros 45 minutos foi um remate de Garnash, já aos 45 minutos, a que Casillas se opôs com imensa categoria, e o 1-1 ao intervalo parecia ajustado face ao rendimento de ambas as equipas.

Os Dragões iniciaram a segunda metade no figurino com que começaram o jogo, tal como a equipa ucraniana, que nesta quarta-feira não teve Yarmolenko e que dependia sempre das transições rápidas para criar jogadas de maior perigo. O meio-campo portista ia trocando bem a bola, destacando-se a presença de espírito de Rúben Neves e André André, em funções diferentes mas dando garantias de futuro. Mexeram primeiro os portistas, com a saída de Herrera e a entrada de Tello (65m), e houve logo dois sinais de perigo: primeiro André André deixou-se antecipar na área e, logo de seguida, rematou ao lado. 

Aos 75 minutos, o Dínamo Kiev teve uma boa oportunidade, num remate de Garmash (claramente o jogador em maior rotação dos ucranianos), que ainda bateu em Maicon e foi por cima da baliza de Casillas. O jogo estava intenso e vivo e mais ficou quando entrou Corona, que aos 80 minutos teve um remate fantástico para uma defesa do mesmo nivel de Rybka, que deu canto. E foi desse canto que nasceu o segundo golo dos Dragões, com Aboubakar a aproveitar uma saída incompleta de Rybka a cruzamento de Maxi para fuzilar as redes adversárias. O Dínamo ameaçou, aos 83, por Rybalka (num cabeceamento que saiu ao lado da baliza) e chegou ao empate, aos 89, após um livre que embateu na barreira; no remate enrolado que se lhe seguiu, a bola sobrou para Buyalskiy fazer o 2-2 final. Porém, há um futebolista do Kiev em fora de jogo, e que tem inegável interferência no lance.

O encontro terminou com um amargo de boca para os Dragões, que estiveram muito perto de trazer os três pontos de Kiev. Segue-se o regresso à Liga NOS, num sempre apetecível clássico com o Benfica, no Estádio do Dragão, agendado para domingo, às 19h15.

VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2015%20-%202016/injustica-em-kiev-9-16-2015.aspx


Dynamo Kyiv vs Porto 2-2 All Goals (Champions League 2015) HD

F.C. do Porto Andebol: F.C. do Porto 29 vs Madeira SAD 23 - ​Heptacampeões continuam líderes do Andebol 1, após o triunfo sobre os madeirenses, com oito golos de Hugo Santos.



«SEGUNDA PARTE “À PORTO” PERMITIU BATER MADEIRA SAD

​Heptacampeões continuam líderes do Andebol 1, após o triunfo por 29-23, com oito golos de Hugo Santos.

O FC Porto está, pelo menos provisioriamente, isolado na liderança da primeira fase do Andebol 1, após bater esta quarta-feira o Madeira SAD, por 29-23, no Dragão Caixa. Os azuis e brancos somam por vitórias os três encontros já disputados na prova, tendo derrotado precisamente uma das quatro formações que também tinham 100 por cento de aproveitamento. Após uma primeira parte complicada, os heptacampeões mostraram mais agressividade e atitude na segunda parte, em que construíram a vantagem final de seis golos, com um contributo decisivo de Hugo Laurentino (14 defesas em 28 remates).

O Madeira SAD entrou melhor na partida, utilizando uma defesa muito subida e tirando partido da inspiração do guarda-redes cubano Yusnier Giron, que defendeu até dois livres de sete metros, apontados por Ricardo Moreira e António Areia, que falhou pela primeira vez esta época um remate nessa situação específica. Os Dragões, que pecaram igualmente pelo elevado número de falhas técnicas, apenas passaram para a frente do marcador a três minutos do intervalo (13-12), mas ao intervalo registava-se um empate (13-13).

O arranque da segunda metade foi decisivo para o triunfo dos portistas, que conseguiram um parcial de 6-1, passando o resultado para 19-14. A atitude mais pró-activa da defesa, liderada por Hugo Laurentino (saltou do banco e foi responsável por importantes defesas, incluindo um livre de sete metros de Nelson Pina, aos 37 minutos), foi a chave para este avanço no marcador, conseguido nomeadamente através da exploração do contra-ataque. A almofada de cinco golos que o FC Porto alcançou foi mais do que suficiente para gerir a partida até ao final, nunca tendo descido dos quatro golos. O ponta esquerda Hugo Santos, com oito tentos (quatro deles da linha de sete metros) foi o melhor marcador do jogo.

No final, Ricardo Costa fez a sua análise ao Porto Canal: "A primeira parte foi um pouco dificil. Pelo facto de ser o primeiro jogo em casa, acho que acusámos a ansiedade de querer mostrar muita coisa. Conseguimos rectificar em termos defensivos e, na segunda parte, estivemos mais à vontade e fomos capazes de construir uma vitória e um marcador mais folgado. Acho que conseguimos dar uma resposta positiva e o marcador é a prova disso mesmo".

FICHA DE JOGO

FC PORTO-MADEIRA SAD, 29-23 
Campeonato Fidelidade Andebol 1, primeira fase, 3.ª jornada
16 de Setembro de 2015
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Fernando Costa e Diogo Teixeira

FC PORTO: Alfredo Quintana e Hugo Laurentino (g.r.), Gilberto Duarte (5), Yoel Morales (3), Gustavo Rodrigues (1), Miguel Martins, Rui Silva (3), Daymaro Salina, Nuno Gonçalves, Ricardo Moreira (3), Alexis Borges (3), Hugo Santos (8), António Areia (1), Nuno Roque (1) e Jordan Pitre (1)
Treinador: Ricardo Costa

MADEIRA SAD: Yusnier Giron e Luís Carvalho (g.r.); Gonçalo Vieira, Francisco Martins, Cláudio Pedroso (3), Daniel Santos (3), Nuno Silva (2) David Pinto (2), Elias Nogueira (4), Marco GIl (2), Nuno Carvalhais (4) e Nelson Pina (3)
Treinador: Paulo Fidalgo

Ao intervalo: 13-13» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-Madeira-SAD-2015-2016-Andebol-1.aspx

Segunda Liga - F.C. do Porto B 3 vs Penafiel 1 - ​Triunfo dos jovens dragões sobre o Penafiel, em Pedroso, com golos de Gleison, Pité e André Silva (7 jogos, 7 golos), na sétima jornada da prova​​​.



«​​“BÊS” VENCEM E SÃO LÍDERES DA SEGUNDA LIGA

​Triunfo sobre o Penafiel (3-1), em Pedroso, com golos de Gleison, Pité e André Silva, na sétima jornada da prova​​​

O FC Porto B assumiu a liderança isolada da Segunda Liga, com 15 pontos somados, ao bater o Penafiel, por 3-1, na sétima jornada, que teve lugar esta quarta-feira, no Estádio de Pedroso. Os penafidelenses foram para o intervalo em vantagem, mas os azuis e brancos deram a volta ao marcador na segunda, com golos de Gleison, Pité e do inevitável André Silva, que cimentou o estatuto de goleador da prova, com remates certeiros.

Foi um jogo com duas partes distintas: a primeira foi dominada pelos penafidelenses, que chegaram ao golo numa jogada em que Yero ganhou nas alturas à defesa do FC Porto colocando a bola na velocidade para Aldair (15m), que não deu hipóteses a Gudiño. Pouco depois, Rafa esteve à beira do empate (17m), numa das poucas ocasiões em que os Dragões foram capazes de chegar com perigo à área contrária, face às dificuldades em contrariar a pressão alta do adversário.

Luís Castro não gostou do que viu nestes primeiros 45 minutos, pelo que ao intervalo fez entrar Pité e Tomás Podstawski para os lugares de Omar Govea e Ismael Diaz, numa tentativa de dar mais consistência ao meio-campo. As alterações produziram efeitos quase imediatos: excelente passe de Francisco Ramos a desmarcar Gleison que, em frente a Coelho, não perdoou (47m).

O empate animou os portistas, que passaram a tomar conta do jogo e aos 79 minutos também do resultado, graças a Pité. Víctor García cruzou para a área onde apareceu o médio a rematar com sucesso para o 2-0. Nesta altura, já o Penafiel estava reduzido a dez jogadores, devido à expulsão de Diogo Melo, e viu as coisas piorarem quando, mais tarde, Yero também viu o cartão vermelho. Já não faltava muito para o árbitro João Mendes apitar para o fim, mas ainda houve tempo para André Silva fazer o 3-1 e sentenciar a terceira vitória consecutiva do FC Porto B.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/fcpb_penafiel_160915.aspx

F.C. do Porto Basquetebol: F.C. Porto 83 vs Cáceres 86 - Derrota frente ao Cáceres não impede conquista do troféu, a Supertaça Ibérica, sendo que o Portista Nick Washburn foi o MVP​​​​ do jogo​.



«​​DRAGÕES VENCEM A SUPERTAÇA IBÉRICA

​Derrota frente ao Cáceres (83-86) não impede conquista do troféu. Portista Nick Washburn foi o MVP​​​​ do jogo​.

O FC Porto conquistou a Supertaça Ibérica, apesar de ter sido derrotado pelo Cáceres (83-86), na segunda mão do troféu, que teve lugar na noite desta terça-feira, no Dragão Caixa. O triunfo por quatro pontos alcançado em Espanha permitiu aos azuis e brancos a conquista do primeiro troféu da temporada, antes de inciarem a participação no Troféu António Pratas, marcado para esta quinta-feira, em casa, frente ao Barcelos (21h00).

Se no encontro da semana passada foi o Cáceres a liderar o marcador desde o início, desta vez os papéis inverteram-se. O FC Porto começou melhor, muito forte no capítulo ofensivo, com destaque para o inspirado Nick Washburn, o MVP do jogo (24 pontos, 8 ressaltos, uma assistência). No fim do primeiro período, a vantagem era de oito pontos (25-18) e no segundo chegou a ultrapassar a dezena. O Cáceres, porém, reagiu nos minutos finais, não permitindo que ao intervalo a diferença fosse maior do que seis pontos (43-37). Nesta altura, já Moncho López tinha utilizado todos os jogadores do plantel, entre os quais o reforço José Silva, que se estreou com a camisola azul e branca, após ter estado ao serviço da selecção nacional.

O intervalo foi bom conselheiro para a equipa espanhola, que surgiu bem mais eficaz na hora de lançar ao cesto, sobretudo no jogo exterior, tendo passado para a frente do marcador a pouco mais de dois minutos do fim do segundo período, à custa de dois triplos consecutivos. Foi claramente a fase menos boa do FC Porto, que nestes dez minutos somou apenas 16 pontos e na defesa revelou dificuldades para contrariar o poderio da Cáceres que este ano subiu à LEB Ouro, o segundo escalão espanhol. 

O derradeiro período foi o mais equilibrado de todos, com trocas constantes no comando do marcador e uma grande dose de emoção. A cerca de um minuto do fim, os espanhóis lideravam com seis pontos de vantagem e pareciam ter o troféu na mão, mas um triplo de Pedro Bastos a 19 segundos de soar a buzina pela última vez reduziu a diferença para três e permitiu que a Supertaça Ibérica ficasse no Porto. 

Apesar da conquista do troféu, Moncho López não ficou satisfeito com a exibição da equipa, sobretudo na defesa. “Tentámos ganhar, sem defender e assim não é possível. É verdade que o Cáceres tinha este jogo mais bem preparado, tinha outra riqueza estratégica, mas defensivamente não fomos competentes. Temos que melhorar”, afirmou o treinador espanhol no final da partida.

FICHA DE JOGO

FC PORTO-CÁCERES, 83-86
Supertaça Ibérica
15 de Setembro de 2015
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Luís Lopes, Nuno Monteiro e Jorge Cabral

FC PORTO: Brad Tinsley (14), Nick Washburn (24), Miguel Queiroz (6), Pedro Bastos (9) e Arnette Hallman (2)
Jogaram ainda: José Silva (2), André Bessa (3), António Monteiro (9), Albert Fontet (6), João Gallina, Ferrán Ventura (3) e Seth Hinrichs (5)
Treinador: Moncho López

CÁCERES: Bem Mockford (17), José Marco (5), Slezas (14), Jakstas (9) e Luis Parejo (7)
Jogaram ainda: Álvaro Frutos (10), Guillermo Corrales, Anaterve Cruz (8), Víctor Serrano (12) e Mansour Kasse (4).
Treinador: Nete Bohigas

Ao intervalo: 43-37.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/basquetebol_fcporto_caceres_150915.aspx

Política Energética - Portugal poderá poupar este ano 6,5 mil milhões de euros com o petróleo barato, mas os combustíveis teimam em manter-se altos.




«A montanha russa do petróleo

Portugal poderá poupar este ano 6,5 mil milhões de euros com o petróleo barato. Mas os combustíveis teimam em manter-se altos. 

Recuemos um ano, até à primeira semana de setembro de 2014, para vermos as cotações do barril do petróleo Brent descerem abaixo dos 100 dólares. Olhemos agora para estes dias iniciais de setembro de 2015, em que o crude do Mar do Norte andou muito perto dos 50 dólares por barril, e façamos as contas: nos últimos doze meses, o preço do petróleo caiu cerca de 50 por cento.

Contudo, a quebra não foi linear. No primeiro semestre, a tendência foi de subida, embora ligeira, e o Brent chegou ao final de junho nos 60 dólares por barril, valendo mais cerca de 8% do que no início do ano. Só que a gasolina e o gasóleo que adquirimos nas estações de serviço subiu consideravelmente mais. Os dados da Direção Geral de Energia indicam que, na primeira metade do ano, os preços médios da gasolina subiram 16% e do gasóleo 10%. Mas, no verão, os preços voltaram a descer, acompanhando um recuo do Brent para valores próximos dos 45 dólares por barril.

A montanha-russa dos preços não é facilmente entendível pelos consumidores, que desde há muito tempo perceberam que quer o petróleo avance ou recue, os combustíveis sobem sempre com a rapidez de um foguetão e descem com a lentidão de uma pena - na definição de um antigo presidente da Autoridade da Concorrência.  

São muitos os fatores que influenciam a formação dos preços da gasolina e do gasóleo - nem todos transparentes. A cotação do petróleo é apenas um deles. Há que contar com os efeitos da lei da oferta e da procura no mercado. Não é por acaso que a aproximação das férias de verão nos Estados Unidos é assinalada por um aumento do preços dos combustíveis, antecipando as longas viagens por estrada dos gastadores veículos SUV das famílias americanas.  

Entre o momento da formação da cotação do petróleo e o gesto de encher o depósito dos  automóveis, há um ciclo que começa no momento da refinação, quando o barril de crude é transformado em gasolina, gasóleo e outros combustíveis. É nesta etapa que a formação dos preços mais depende da oferta e da procura, influenciada pela estação do ano (que implica maiores ou menores consumos deste tipo de energia), das margens praticadas pelas refinarias, dos custos de transporte, do grau de concorrência entre gasolineiras em cada país e até da maior ou menor apreciação do euro face ao dólar. Depois, há que somar ao preço final os (pesados) impostos praticados em cada país. A Apetro, que reúne os revendedores de combustíveis em Portugal, estima em 25% a 30% o peso da cotação do crude na formação do preço  dos combustíveis.


O efeito chinês

A China, já se sabe, está a crescer menos que o previsto. Importante comprador de matérias-primas produzidas no Médio Oriente e na América Latina, o abrandamento da procura naquele país asiático - que é o segundo maior consumidor de petróleo - veio baralhar as contas dos produtores de petróleo, numa altura em que a oferta de crude é propositadamente excedentária e em que o mundo assiste a uma espécie de choque petrolífero ao contrário.

Enquanto a Europa enfrentava, a partir de 2008, uma dura crise financeira, uma outra revolução energética estava a passar-se do lado de lá do Atlântico, com o início da exploração do petróleo e gás de xisto (extraídos diretamente da rocha-mãe) nos Estados Unidos. Os resultados têm sido tão animadores que os EUA ameaçam já o estatuto de maior produtor mundial, até aqui pertencente à Arábia Saudita, com uma produção diária que ronda os 10 milhões de barris. Mas os países da OPEP, liderados pelos maiores produtores, optaram por uma resposta pouco convencional, inundando o  mercado de petróleo barato a pretexto de manterem as suas quotas de mercado - mesmo perdendo dinheiro durante algum tempo. O objetivo era inviabilizar a produção de petróleo de xisto, ameaçada pela descida das cotações para níveis inferiores a 50 dólares por barril. Mas a indústria reinventou-se e alterou os seus modelos de negócio, e só muito recentemente a extração de petróleo e gás de xisto deu sinais de abrandamento, nos  meses de maio e junho. As falências e reestruturações de produtores independentes nos EUA começaram a ser notícia - O Financial Times estimou as perdas das empresas  cotadas do setor em mais de 30 mil milhões de dólares , mas ainda são os projetos de extração em águas profundas - como o da costa brasileira - os mais prejudicados pela descida dos preços do crude.  
Seja qual for o desfecho desta guerra, tornou-se mais barato atestar o depósito do carro - ainda é possível comprar gasóleo a menos de um euro por litro, em alguns postos de marca branca... - e os transportes públicos não aumentaram.


Boas e más notícias para Portugal

O petróleo mais barato é uma boa notícia para a economia portuguesa, apesar dos riscos de deflação. A manterem-se as cotações médias de 50 dólares por barril, o PIB português poderá crescer mais 0,5 a 1 pontos percentuais que os 1,5% previstos no Orçamento do Estado para 2015 (construído com base numa previsão de 96,7 dólares por barril). Já os gastos com a importação de petróleo poderão diminuir para metade, de 13 mil milhões para 6,5 mil milhões de dólares anuais.  

São as empresas exportadoras que mais sentem os efeitos que o "choque" dos preços está a provocar em economias dependentes das receitas do petróleo. Angola, o quarto maior mercado para os bens de fabrico nacional, entrou em recessão, enquanto a Venezuela continua à beira do colapso económico. Na Rússia, os "estragos" não são apenas económicos. Putin perdeu também uma das suas principais armas - a da ameaça energética - perante um Ocidente que teima em rejeitar, inclusive recorrendo a sanções, as suas pretensões sobre a Ucrânia.  

Entrámos em 2015 com o petróleo em queda, atravessámos um primeiro semestre com uma subida ligeira dos preços e aproxima-nos do final do ano a viver um clima de instabilidade nos mercados. Ou não estivéssemos a falar de uma das matérias-primas mais voláteis do mundo.» in http://visao.sapo.pt/a-montanha-russa-do-petroleo=f830362

(Queda do Preço do Petróleo e seus Impactos)


15/09/15

Amarante Mancelos - Mancelos, Rua de Pidre, Marco rodoviário na antiga Estrada Nacional 211-1 e que agora é uma estrada municipal...

 
(Começa a ser tempo de preservar estes marcos rodoviários lindíssimos e que estão espalhados por Portugal e ex-colónias ultramarinas... afinal é quase só pintar e dar mais motivos de encanto às estradas rurais)


Amarante Teixeira de Pascoaes - Amarante decidiu homenagear Teixeira de Pascoaes, o autor Maior e natural da terra, colocando uma escultura no café de eleição do escritor, na mesa onde costumava escrever.




«Amarante homenageia Teixeira de Pascoaes

Amarante decidiu homenagear Teixeira de Pascoaes, o autor natural da terra, e colocou uma escultura no café de eleição do escritor. 

A obra de arte representa o hábito que o escritor tinha de se sentar no estabelecimento, em busca de inspiração.» in http://portocanal.sapo.pt/noticia/68928/


(Teixeira de Pascoaes imortalizado no Café Bar em Amarante)
-----------------------------------------------------------------------------------------------
Houve tempos em que a esquerda de veludo e exacerbada tratou muito mal a figura de "Teixeira de Pascoaes", ao ponto de lhe retirarem o nome que o Escritor dava a um estabelecimento de ensino... mas o tempo tudo cura, graças a Deus!!!)


14/09/15

Amarante Mancelos - Em Manhufe, Mancelos, em plena Estrada Pombalina, aparece a magnífica Capela de São Sebastião, com os seus lindíssimos azulejos...

DSC07861
DSC07859
DSC07862

(Magnífico conjunto de azulejos na Capela de São Sebastião, em Manhufe, que vem comprovar a nossa tradição da Arte da Azulejaria)


«História São Sebastião

Ele teria chegado a Roma através de caravanas de migração lenta pelas costas do mar mediterrâneo, que na época era muito abundante de causa do mar mediterrâneo e o sahara e os dias não tão quente por causa da latitude em torno de 40°. De acordo com Actos apócrifos, atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal, a Guarda Pretoriana. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas (que se tornaram símbolo constante na sua iconografia). Foi dado como morto e atirado no rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene), apresentou-se novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que ele fosse espancado até a morte. Seu corpo foi jogado no esgoto público de Roma. Luciana (Santa Luciana, cujo dia é comemorado a 30 de Junho) resgatou seu corpo, limpou-o, e sepultou-o nas nas catacumbas.

Existem inconsistências no relato da vida de São Sebastião: o édito que autorizava a perseguição sistemática dos cristãos pelo Império foi publicado apenas em 303 (depois da Era Comum), pelo que a data tradicional do martírio de São Sebastião parece precoce. O simbolismo na História, como no caso de Jonas, Noé e também de São Sebastião, é visto, pelas lideranças cristãs atuais, como alegoria, mito, fragmento de estórias, uma construção histórica que atravessou séculos.

O bárbaro método de execução de São Sebastião fez dele um tema recorrente na arte medieval, surgindo geralmente representado como um jovem amarrado a uma estaca e perfurado por várias setas (flechas); três setas, uma em pala e duas em aspa, atadas por um fio, constituem o seu símbolo heráldico.


Tal como São Jorge, Sebastião foi um dos soldados romanos mártires e santos, cujo culto nasceu no século IV e que atingiu o seu auge na Baixa Idade Média, designadamente nos séculos XIV e XV, tanto na Igreja Católica como na Igreja Ortodoxa. Embora os seus martírios possam provocar algum ceticismo junto dos estudiosos atuais, certos detalhes são consistentes com atitudes de mártires cristãos seus contemporâneos.» in https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Sebasti%C3%A3o