24/08/15

Amarante Poesia - Como o Poeta de Gatão, Amarante, Teixeira de Pascoaes, sentia os mistérios da vida, neste caso o da morte...



"A morte

O nosso corpo é estrela,
Que vai arrefecendo
E escurecendo,
Para que nele surja uma outra luz mais bela,
A luz espiritual.
É preciso baixar à negra sepultura,
Para que a humana e pobre criatura
Alcance o eterno amor.
É preciso sofrer o último estertor,
Chorar a lágrima final...!"

Teixeira de Pascoaes

23/08/15

Mundo Pessoas - A decisão de seguir por um atalho fez com que um turista britânico, de 63 anos, acampado num parque australiano, acabasse por passar duas noites ao relento, sem agasalho, nem água, nem alimentos.



«Turista britânico resgatado graças a mensagem de SOS escrita na areia

A decisão de seguir por um atalho fez com que um turista britânico, de 63 anos, acampado num parque australiano, acabasse por passar duas noites ao relento, sem agasalho, nem água, nem alimentos.

Geoff keys perdeu-se nos mais de 2230 quilómetros quadrados do parque nacional australiano, no norte de Queensland, no mês passado, quando optou por um atalho.

No seu blogue, o turista britânico conta que vagueou até às 2h da madrugada, descalço e em calções de banho e t-shirt. Acabou por adormecer. O dia seguinte passou-o às voltas, sob intenso calor e sem água. Ouvia helicópteros e, compreendendo que estavam à sua procura, teve a ideia de escrever um pedido de ajuda na areia.  Mas mais de três horas se passaram sem que a ajuda chegasse e o dia já escurecia - o mecânico reformado tinha mais uma noite ao relento pela frente. Só a meio do dia seguinte, a equipa de resgate veria a mensagem, acabando por localizar Keys, a acenar.

O turista foi hospitalizado com sintomas de exaustão, desidratação e cortes profundos nos pés. "Sinto-me estúpido mas com sorte", confessou.

Segundo a polícia, a operaçãp de resgate custou mais de 700 mil euros.» in http://visao.sapo.pt/turista-britanico-resgatado-gracas-a-mensagem-de-sos-escrita-na-areia=f828633

Desporto Futebol - Portugal vence assim o título da Superliga europeia, depois de ter conquistado a medalha de bronze nos Jogos europeus de Baku, no Azerbaijão, e de ter erguido o troféu mundial em Espinho.



«Portugal bate Ucrânia e conquista Superliga europeia

Portugal vence assim o título da Superliga europeia, depois de ter conquistado a medalha de bronze nos Jogos europeus de Baku, no Azerbaijão, e de ter erguido o troféu mundial em Espinho.

A seleção portuguesa de futebol de praia venceu hoje a Superliga europeia na Estónia, ao derrotar a congénere da Ucrânia na final, por 5-4, juntando assim o título europeu ao mundial.

Portugal, que venceu o seu primeiro Mundial em julho, desde que este é organizado pela FIFA, numa prova disputada em Espinho, na qual derrotou o Tahiti na final, por 5-3, conquista assim também o título continental.

A seleção lusa, que chegou ao final do segundo período a perder por 3-1, assegurou a vitória no último segundo do terceiro período, com um golo de José Maria, autor de um ‘hat-trick’ nesta final.

Os restantes golos de Portugal foram marcados por Belchior e Be Martins. Do lado ucraniano, Panteleichuk e Borsuk, também ele autor de um ‘hat-trick’, marcaram os tentos do conjunto do leste europeu.

Portugal vence assim o título da Superliga europeia, depois de ter conquistado a medalha de bronze nos Jogos europeus de Baku, no Azerbaijão, e de ter erguido o troféu mundial em Espinho.» in http://desporto.sapo.pt/futebol_praia/artigo/2015/08/23/futebol-de-praia-portugal-bate-ucrania-e-conquista-superliga-europeia

F.C. do Porto Sub 19 Futebol: F.C. do Porto 1 vs Feirense 0 - Juniores Dragões bateram Feirense no Olival com um golo de grande penalidade de João Cardoso (56m).



«CAMPEÕES REGRESSAM ÀS VITÓRIAS

Sub-19 bateram Feirense por 1-0 no Olival com um golo de grande penalidade de João Cardoso (56m).

Os Sub-19 venceram, este domingo, o Feirense por 1-0 em partida da terceira jornada da zona Norte do Campeonato Nacional de Juniores A, disputado no Estádio Luís Filipe Menezes, no Olival. Os actuais campeões nacionais foram sempre superiores ao adversário e chegaram a ter uma presença avassaladora junto à baliza do adversário, mas o facto é que só conseguiram marcar por uma vez, aos 56m, por intermédio de João Cardoso, de grande penalidade. 

Os Dragões entraram bem no jogo num campo pesado, devido às condições climatéricas que se fizeram sentir em Vila Nova de Gaia, e somaram várias boas oportunidades na primeira parte. Aos 20 minutos, David permitiu a defesa do guarda-redes adversário após boa iniciativa com Moreto e Rui Pedro e, aos 23, Bruno Costa viu um remate desviado para canto na linha de baliza. Após a marcação do canto, David acertou no poste e, já aos 36, foi Rui Pedro a enviar a bola por cima da baliza.

O empate ao intervalo castigava a ineficácia dos portistas em frente à baliza e, logo aos 48 minutos, o guarda-redes adversário voltou a fazer uma defesa milagrosa a um remate de Rui Pedro. Aos 56 minutos chegou finalmente o golo: Rui Pedro foi derrubado na área e João Cardoso, na conversão da grande penalidade, não perdoou (1-0). Os azuis e brancos diminuíram o ritmo, mas mantiveram a toda ofensiva e João Cardoso, com duas boas oportunidades (71 e 74m), Tony Djim, completamente isolado (88m) e José Pedro (90+2m) podiam ter aumentado a vantagem portista. O resultado, no entanto, não voltou a sofrer alterações e os Dragões somam agora sete pontos, fruto de duas vitórias e um empate. 

A próxima partida dos Sub-19 será frente ao Moreirense, em Moreira de Cónegos, conta para a quarta jornada da zona Norte do Campeonato Nacional de Juniores A e está agendada para o próximo sábado, às 17h00.

Os Sub-19, orientados por António Folha, alinharam com: Diogo Costa; Fernando, Jorge, Sandro e David; Rui Pires, João Cardoso (cap.) e Moreto (Tony Djim, 68m); Bruno Costa, Rui Pedro (Idrisa, 85m) e Luís Mata (José Pedro, 80m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/sub-19-feirense-zona-norte-230815.aspx


Formação: Sub-19 (zona Norte, 3.ª j.): FC Porto-Feirense, 1-0 (23/08/15)

Amarante Fregim - Capela de São Sebastião e as Alminhas da Igreja, com os azulejos típicos que as Senhoras da Laje mandaram colocar, primas da beata Sílvia Cardoso e tias do Grande Pintor Amadeo de Souza Cardoso.





"Na medida do que derdes 
Vos há-de ser descontado 
Pois Caridade é Fogo 
Que apaga todo o pecado"

F.C. do Porto Andebol: F.C. do Porto 24 vs Valladolid 21 - ​Triunfo dos Dragões sobre o Valladolid na final do Trofeo Concello de O Rosal, na Galiza em Espanha.



«DRAGÕES CONQUISTAM TORNEIO NA GALIZA

​Triunfo sobre o Valladolid (24-21) na final do Trofeo Concello de O Rosal.

​O FC Porto bateu este sábado o Valladolid (24-21), no Pavilhão Municipal de O Rosal, na Galiza, em Espanha, garantindo assim a conquista do Trofeo Concello de O Rosal. Os azuis e brancos, que já haviam vencido o Cangas (26-19) na véspera, conquistaram assim a terceira competição da pré-temporada, depois do Torneio Internacional de Gaia e do Torneio Internacional de Estarreja.

Num encontro em que os heptacampeões nacionais estiveram sempre por cima, António Areia (4 golos), Daymaro Salina (4 golos), Gilberto Duarte (3 golos) e Yoel Cuni Morales (3 golos) cotaram-se como os melhores marcadores do conjunto comandado por Ricardo Costa, que a partir de agora centra atenções na Supertaça de Portugal, agendada para 30 de Agosto, às 15h00, frente ao ABC, no Pavilhão Municipal de Castelo Branco.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Andebol-FC-Porto-final-Trofeo-Concello-de-O-Rosal-22-08.aspx

Liga NOS: Marítimo 1 vs F.C. do Porto 1 - FC Porto empatou a um golo em casa do Marítimo, na segunda jornada da Liga e o Mexicano Herrera marcou o golo portista.



«DRAGÃO NÃO ACABOU COM A MALDIÇÃO

FC Porto empatou a um golo em casa do Marítimo, na segunda jornada da Liga. Herrera marcou o golo portista.

O FC Porto continua sem conseguir dobrar o cabo das tormentas que tem encontrado nos últimos anos quando joga na ilha da Madeira. Este sábado, frente ao Marítimo, somou o primeiro empate na Liga (1-1), na segunda jornada, numa partida em que começou praticamente a perder, chegou ao empate por Herrera ainda na primeira parte (34m) e em que até podia ter ganho não fosse um cabeceamento de Maxi esbarrar na trave no último suspiro do encontro.

Nesta partida, Julen Lopetegui fez duas alterações à equipa que há uma semana se estreou na Liga: mais de seis anos depois, Cissokho voltou a vestir a camisola azul e branca em jogos oficiais para assumir o lugar de defesa no corredor esquerdo que partilhou com Brahimi, que tinha sido suplente frente ao Vitória de Guimarães.

A verdade é que o fantasma da ilha maldita começou a pairar bem cedo, em bom rigor aos cinco minutos, quando Edgar Costa cabeceou com sucesso para inaugurar o marcador, sem hipóteses para Casillas. O Marítimo entrava a ganhar e passava a ter um conforto no marcador que lhe permitia dar corpo à estratégia que trazia para o jogo: meio-campo preenchido, o que dificultava a circulação de bola da equipa portista e que a obrigava muitas vezes a apostar, sem êxito, no jogo directo.

Para além disso, aos Dragões faltava velocidade, qualidade no passe e alguma agressividade na reacção à perda da bola para provocar desequilíbrios ao adversário, nomeadamente nos corredores laterais, onde tem por hábito ser muito forte. Foram 25 minutos em que o FC Porto só por duas vezes conseguiu levar algum perigo à área insular: primeiro num remate cruzado de Brahimi que não passou longe da baliza de Sallin (11m) e depois numa jogada em que Varela, em boa posição, deixou a bola escapar para o guarda-redes francês (17m).

A partir daí, os azuis e brancos cresceram no jogo, em intensidade e em velocidade, passaram a tomar conta das operações e chegaram ao golo num cruzamento de Brahimi para Imbula, que assistiu, de cabeça, para Herrera rematar forte com o pé esquerdo e assinar primeiro golo da época (34m). O Marítimo, nesta altura, só chegava a Casillas de bola parada, sem nunca assustar, mas o empate persistiu até ao intervalo.

Na segunda parte, Lopetegui começou por mexer no xadrez logo aos dez minutos, subtraindo Herrera e Varela e acrescentando Tello e André André. E foi dos pés do médio português que saiu a primeira grande oportunidade de golo neste período, num cruzamento para um remate de Aboubakar a que Salin se opôs de forma brilhante. Estavam decorridos 78 minutos e, até então, a partida foi jogada longe das balizas e somou poucos motivos de interesse: ao FC Porto não saía o último passe e ao Marítimo interessava-lhe o empate.

O rumo dos acontecimentos só se alterou nos últimos momentos do jogo, numa altura em que Osvaldo já tinha entrado para o lugar de Aboubakar. Primeiro foram os verde-rubros a assustar Casillas, num remate de fora da área de Marega (92m), e na jogada seguinte os Dragões responderam num cabeceamento de Maxi que foi devolvido pela face interior da maldita trave para a linha de golo. Logo a seguir, Hugo Miguel apitava para o fim da partida.

Ficha do Jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/Maritimo-FCPorto_1516.aspx


(Dois pontos desperdiçados e Madeira continua a ser "maldita" para o Dragão)

22/08/15

Segunda Liga: F.C. do Porto B 2 vs Oriental 1 - Oriental derrotado em Pedroso em partida da terceira jornada da Segunda Liga com André Silva a voltar a marcar.



«“BÊS” ALCANÇAM SEGUNDA VITÓRIA CONSECUTIVA

Oriental derrotado em Pedroso por 2-1 em partida da terceira jornada da Segunda Liga.

O FC Porto B venceu, este sábado, o Oriental por 2-1 em partida da terceira jornada da Segunda Liga, disputada no Estádio de Pedroso. Os golos da segunda vitória consecutiva dos Dragões foram marcados por Pité (14m), num golaço de fora da área e André Silva (25m, de grande penalidade), tendo Henrique Gomes (18m) feito o único golo da equipa lisboeta. Os comandados de Luís Castro, que ainda desperdiçaram um penálti (André Silva enviou a bola ao poste, aos 50m), somam agora seis pontos na competição em três jogos disputados.

Luís Castro, que fez quatro alterações em relação ao onze inicial da partida com o Santa Clara – Gudiño (convocado para a equipa principal), Chidozie, Rafa e Ruben Macedo deram o lugar a André Caio, Maurício, Pité e Ismael –, assistiu a um bom início de jogo dos portistas, com vontade de atacar e a impor um ritmo elevado nas transições para o ataque. Já após uma excelente oportunidade de Ismael, que rematou por cima (4m), coube a Pité fazer o primeiro golo do desafio, aos 14 minutos, com um remate fantástico bem de fora da área (1-0) que o fez celebrar o 21.º aniversário em grande estilo. O Oriental reagiu e marcou aos 18 minutos, com um golo de Henrique Gomes, mas os “bês” continuaram ao ataque e, aos 25 minutos, após um penálti cometido sobre Francisco Ramos, André Silva marcou o seu quarto golo em três jogos na Segunda Liga e fez o resultado com que se chegou ao intervalo (2-1).

Os portistas entraram a todo o gás na segunda metade: André Silva podia ter marcado novamente aos 50 minutos, mas enviou a bola ao poste na conversão de uma grande penalidade e, apenas quatro minutos depois, foi Ismael a desperdiçar uma excelente situação de contra-ataque, enviando a bola ao lado quando estava isolado. O encontro entrou numa fase de maior luta no meio-campo e diminuíram as ocasiões de perigo junto às balizas, sendo que as várias iniciativas ofensivas do Oriental esbarraram sempre na exibição de elevada qualidade da defesa azul e branca. Francisco Ramos e Fede Varela, já dentro dos últimos cinco minutos, podiam ter feito o 3-1, mas o resultado já não sofreu mais alterações e o FC Porto B alcançou, assim, a primeira vitória em Pedroso de 2015/16.

O FC Porto B tem agora encontro marcado com o Leixões, no Estádio do Mar, em partida referente à quarta jornada da Segunda Liga e que está marcada para a próxima quarta-feira, às 17h00.

FICHA DE JOGO

FC PORTO B-ORIENTAL, 2-1
Segunda Liga, 3.ª jornada
22 de Agosto de 2015
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia

Árbitro: Duarte Oliveira (Braga)
Assistentes: Licínio Vieira e Nuno Fernandes
Quarto árbitro: Carlos Dias

FC PORTO B: Caio; Víctor García, Verdasca, Maurício e Pité; Omar, Francisco Ramos e Graça; Ismael, André Silva e Gleison
Substituições: João Graça por Fede Varela (61m), Ismael por Ruben Macedo (73m) e Gleison por Chidozie (84m)
Não utilizados: João Costa, Rafa, Sérgio Ribeiro e Leonardo 
Treinador: Luís Castro

ORIENTAL: Rafael Veloso; Hugo Grilo, Daniel Almeida (cap.), Amorim e João Pedro; Júlio César, Tiago Mota e Tom; Hugo Firmino, Peter e Henrique Gomes
Substituições: Henrique Gomes por Fernando Santos (46m), Hugo Firmino por Figo (69m) e Júlio César por Valdo (76m)
Não utilizados: Rafael Marques, Edson Silva e André Almeida
Treinador: João Barbosa

Ao intervalo: 2-1
Marcador: Pité (14m), Henrique Gomes (18m) e André Silva (25m, g.p.)
Disciplina: cartão amarelo a João Pedro (24m), Tiago Mota (50m), João Graça (57m), Daniel Almeida (58m) e Gleison (64m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/fcportob-oriental-segunda-liga-220815.aspx

F.C. do Porto Sub-17 Futebol: Padroense 0 vs F.C. do Porto 4 - ​Portistas venceram no Padrão da Légua e seguem invictos no Campeonato Nacional de Juniores B.



«​SUB-17 GOLEIAM NA VISITA AO PADROENSE

​Portistas venceram por 4-0 no Padrão da Légua e seguem invictos no Campeonato Nacional de Juniores B.

A equipa de Sub-17 do FC Porto somou este sábado a segunda vitória em outros tantos jogos na primeira fase do Campeonato Nacional de Juniores B, ao golear por 4-0 o Padroense, equipa de Sub-16 dos Dragões. Paulo Estrela, Kakuba, Mamadu Lamba e Rafael Braga marcaram os golos portistas, que se isolam no comando da classificação com seis pontos, mais dois do que o Leixões, segundo.

No Campo de Treinos do Padroense,o triunfo começou a ser construído logo aos três minutos de jogo, num livre directo cobrado com sucesso por Paulo Estrela, o que deixou o adversário intranquilo, que nunca foi capaz de contrariar a superioridade portista e incomodar verdadeiramente o guarda-redes Mário Évora. Sem grande surpresa, portanto, o FC Porto chegou ao segundo e terceiros golos, apontados por Kakuba (21m) e Mamadu Lamba (39m), e só não foi ao intervalo com uma vantagem maior, dado que nem sempre a eficácia foi a melhor na hora de rematar à baliza.

Na segunda parte, apesar de a vitória estar praticamente garantida, os Sub-17 mantiveram controlo do jogo, não permitindo qualquer remate da equipa adversária. As oportunidades continuaram a suceder-se, mas só uma foi aproveitada, já na parte final da partida, por Rafael Braga (79m), na sequência de um erro da equipa da casa.

Sob o comando técnico de Bino, os Sub-17 alinharam com: Mário Évora; Diogo Dalot, Fábio Borges, Miguel Almeida e Diogo Bessa; João Lameira, Mamadu Lamba e Paulo Estrela (cap.) (Rafael Braga, 57m); Kakuba, Jorge Teixeira (Leandro Cardoso, 52m) e Hélder Silva (José Ventura, 62m).

Depois dos triunfos sobre o Gondomar, na jornada inaugural, e agora sobre o Padroense os portistas deslocam-se ao terreno do Mêda, em jogo marcado para 6 de Setembro.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/sub_17_padroense_fcp_fase1_j2.aspx


Formação: Sub-17 (1.ª fase, 2.ª j.): Padroense-FC Porto, 0-4 (22/08/15)

F.C. do Porto Andebol: F.C. do Porto 26 vs Cangas 19 - Dragões venceram equipa espanhola e apuraram-se para a final do Trofeo Concello de O Rosal, na Galiza.



«HEPTACAMPEÕES BATEM CANGAS E ESTÃO NA FINAL

Dragões venceram equipa espanhola por 26-19 e apuraram-se para a final do Trofeo Concello de O Rosal, na Galiza.

O FC Porto venceu, esta sexta-feira, o Cangas, da Liga ASOBAL, por 26-19 em partida da meia-final do Trofeo Concello de O Rosal, que se está a disputar no Pavilhão Municipal de O Rosal, na Galiza, em Espanha. O melhor marcador dos Dragões foi Daymaro Salina, com quatro golos, num jogo que permitiu aos azuis e brancos apurarem-se para a final do torneio, que se disputa este sábado.

No que foi o quarto desafio dos comandados de Ricardo Costa no mesmo número de dias - e o sexto em apenas oito dias - os portistas alinharam com um sete inicial composto por Alfredo Quintana, Hugo Santos (1), Gilberto Duarte (1), Nuno Roque (2), Daymaro Salina (4), Gustavo Rodrigues (3) e o capitão Ricardo Moreira (2). Yoel Morales (3), Rui Silva (3), Nuno Gonçalves (2), Michal Kasal (2), António Areia (1), Felisberto Landim (1) e Miguel Martins (1) também fizeram funcionar o marcador num encontro em que o treinador dos heptacampeões aproveitou para continuar a trabalhar o entrosamento entre todos os atletas que seguiram viagem.

No sábado, pelas 19h30 (hora de Portugal Continental), os Dragões encontrarão o vencedor da partida entre o Novás e o Valladolid, que se disputa esta noite de sexta-feira.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/andebol-espanha-trofeo-o-rosal-pre-epoca.aspx

Ambiente e Ecologia - Um vulcão de lama situado na ilha Sakhalin, no este da Rússia, tem uma inacreditável parecença a um olho humano gigante.



«UM VULCÃO DE LAMA QUE SE PARECE UM OLHO HUMANO

Um vulcão de lama situado na ilha Sakhalin, no este da Rússia, tem uma inacreditável parecença a um olho humano gigante. A descoberta deste raríssimo fenómeno pertence ao fotógrafio Mikhail Mikhailov, que fotografou o vulcão. “Nunca vi nada assim. Há muitos vulcões de lama no mundo e este é bastante conhecido. Mas nunca vi um vulcão como este”, explicou Mikhailov ao Mail Online.

De cima, o vulcão parece-se como uma pupila, rodeado pela iris castanha da lama. “Foi uma erupção muito forte, a lama estava a sair de um único local e espalhou-se rapidamente. Criou uma vista bela, parece mesmo um olho humano, sobretudo quando estamos num helicóptero. É um fenómeno muito raro”, concluiu o fotógrafo.» in http://greensavers.sapo.pt/2015/08/22/um-vulcao-de-lama-que-se-parece-um-olho-humano-com-fotos/


21/08/15

Amarante Rio Tâmega - A espécie “Pectinatella Magnífica”, vulgarmente designada por “Musgo da água”, não representa um perigo para a saúde pública, garante o município de Amarante.



«Amarante: Musgo nas águas do Tâmega não representa perigo
21/08/2015, 15:35

A espécie “Pectinatella Magnífica”, vulgarmente designada por “Musgo da água”, não representa um perigo para a saúde pública, garante o município de Amarante.

A planta tem aparecido nos últimos dias nas margens de rio Tâmega e a autarquia deslocou-se ao terreno para avaliar e monitorizar o caso.

De acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) o “musgo da água” cresce em “águas doces e paradas, ricas em nutrientes e com temperaturas iguais ou superiores a 20 graus”. O tipo de musgo cresce em colónia maciças, em torno de objetos submersos, como troncos ou rochas. De acordo com informações reveladas pela APA, a substância é composta em 99 por cento por água, e daí ser de textura gelatinosa e pegajosa. A reprodução da espécie é particularmente fértil nos meses de Agosto e Setembro, motivo pelo qual só agora foi avistada.

Segundo a APA o aparecimento da Pectinatella Magnífica é “indicador de boa qualidade da água, uma vez que se trata de um organismo que não tolera poluição”.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/11018

Cidade da Póvoa do Varzim - Na Vila de Aguçadoura, ao longo das suas praias existem casas assim, com painéis de azulejos alusivos à antiga faina do pescador/lavrador.


(Retratos da faina do mar e fora dele, na Vila da Aguçadoura em forma de painel de azulejo)

Poesia - O meu Colega e Amigo, professor Eugénio Mourão, interpela-nos com o Poema em duas línguas: "Saudade"


Foto: a modelo Jhannet Correa



"SAUDADE

Se eu fosse um pintor
E tivesse de desenhar a saudade
Seria uma gaiola sem cor,
Sem grade,
E sem tranca,
Voltada a sul,
E uma bela pomba branca,
Que esvoaça o céu azul,
Ao sol da primavera,
E ao entardecer
Eu fico à espera,
Até ela descer."

Eugénio Mourão


"NOSTALGIA

Si yo fuera un pintor
Y tuve que dibujar el nostalgia
Sería una jaula incoloro,
Sin rejilla,
Y sin cerraduras,
Orientada al sur,
Y una hermosa paloma blanca,
Qué vuela cielo azul,
Sol de primavera que,
Y al atardecer
Sigo esperando,
hasta que ha bajado."

Eugénio Mourão (tradução)


História de Portugal - A 21 de agosto de 1415, uma armada portuguesa de 212 navios e 20 mil homens conquistou a cidade de Ceuta e marcou o início da expansão ultramarina portuguesa e europeia e o nascimento da globalização.


«A globalização foi inventada pelos portugueses há 600 anos

A 21 de agosto de 1415, uma armada portuguesa de 212 navios e 20 mil homens conquistou a cidade de Ceuta e marcou o início da expansão ultramarina portuguesa e europeia e o nascimento da globalização.

Portugal, um pequeno país da periferia da Europa, pobre e com uma população de apenas um milhão de habitantes, decidiu conquistar a 21 de agosto de 1415 a estratégica cidade portuária de Ceuta, situada no reino de Fez, no Magrebe. E iniciou um processo de expansão territorial, marítima, económica, política, militar e religiosa que o levou a afirmar-se como potência mundial e a controlar o comércio global durante mais de 100 anos, através da criação de um império marítimo em rede nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico.

Não há um consenso académico sobre a principal motivação que levou o rei D. João I a tomar a decisão de conquistar Ceuta há 600 anos. Os historiadores apontam uma lista infindável de causas: os três filhos mais velhos do rei – D. Pedro, D. Duarte e D. Henrique – queriam ser armados cavaleiros em teatro de guerra e não num torneio; era preciso acabar com os ataques permanentes de piratas muçulmanos à costa portuguesa, nomeadamente no Algarve; Ceuta era um entreposto comercial estratégico onde afluíam especiarias, tecidos e outras riquezas do Oriente, os cereais de Marrocos e o ouro do Sudão; era uma base naval que dominava o estreito de Gibraltar, porta do Mediterrâneo, e a sua posse representava a continuação natural da reconquista de território aos muçulmanos iniciada na Península Ibérica; a sua ocupação era a primeira etapa do “Plano das Índias” do infante D. Henrique; o domínio do estreito de Gibraltar abria o acesso a novas áreas de pesca e ao comércio de escravos; D. João I e a Casa de Avis precisavam de se afirmar a nível nacional e internacional perante as ameaças de invasão de Castela, e queriam ganhar simpatia e credibilidade junto do Papa e da Cristandade na sua luta contra o Islão; havia uma nobreza feudal desocupada, irrequieta, conflituosa e com ideais religiosos, que podia ser colocada ao serviço do rei com a promessa de cargos públicos, benesses, terras e enriquecimento em África.

O mais provável é que todas estas causas tenham contribuído de algum modo para a invasão da cidade marroquina, sem que nenhuma delas se destacasse. Mas ainda hoje se tiram lições geoestratégicas muito atuais da Expansão e dos Descobrimentos portugueses que inauguraram a Era Moderna, numa altura em que Portugal continua confrontado, tal como há 600 anos, com a mesma questão identitária: qual é o seu lugar na Europa e na globalização?


AS LIÇÕES DOS DESCOBRIMENTOS

No seu livro “As Lições dos Descobrimentos” (Centro Atlântico, 2013), Jorge Nascimento Rodrigues (jornalista do Expresso) e Tessaleno Devezas (professor da Universidade da Beira Interior) defendem precisamente que os portugueses dos século XXI podem basear-se nos dez pontos fortes e diferenciadores dessa época – a que chamam a Matriz das Descobertas – “para traçarem o seu caminho profissional e coletivo”.

Esses pontos, “uma espécie de ADN do ser português”, são: o intento estratégico, a vocação universalista, o comprometimento científico, a gestão do conhecimento, o olhar para “fora da caixa” (out of the box) de modo a ser original e a surpreender, o domínio da informação assimétrica (deter informação superior aos rivais), o incrementalismo (tentativa/erro e correção pragmática), o espírito crítico, a “manha” geoestratégica e o improviso organizacional, isto é, o famoso “desenrascanço”, que hoje pode ser uma vantagem comparativa perante uma economia global em permanente mudança.

Hoje, tal como na época da conquista de Ceuta e das Descobertas, os portugueses têm de apostar naquilo em que são melhores e superar as suas contradições, para que o país possa encontrar um lugar na Europa e na globalização que inventou há 600 anos.

Comecemos pelas qualidades inscritas no nosso ADN, sintetizadas de forma bem esclarecedora pelo economista José Manuel Félix Ribeiro, no seu livro “Portugal, a Economia de uma Nação Rebelde” (Guerra e Paz Editores, 2014): somos uma nação que é um aliado leal, “capaz de lutar pela sua sobrevivência em situações de enorme desproporção de forças e com uma precoce compreensão da importância das alianças” e do relacionamento externo para a sua afirmação; somos também uma nação “que estiola no isolamento”, cujos momentos maiores “coincidiram com um intenso relacionamento com outras civilizações”, traduzindo uma grande capacidade “de fazer circular a informação entre elas”; e estamos abertos às inovações, disponíveis para aprender com o que é estrangeiro e capazes de o transformar no que é nacional.

Mas depois vêm as nossas contradições: somos uma nação marcada por um profundo individualismo e, ao mesmo tempo, “por uma aspiração nunca apagada a realizações coletivas que a engrandeçam perante o mundo”; temos uma grande reserva de gente com ambição, espírito de sacrifício e determinação individual de vencer, “coexistindo com outras matrizes socioculturais que produzem, periodicamente, um medo violento do risco e da diferença”, encontrando no pessimismo a ideologia que oculta esse medo.


HISTÓRIA MEDIEVAL OU HISTÓRIA MODERNA?

Não deixa de ser curioso que alguns historiadores, como António Oliveira Marques ou Luís Filipe Thomaz, defendam a tese de que Ceuta não foi o arranque da Era Moderna da Expansão e das Descobertas portuguesas e europeias, mas antes a continuação da reconquista de território aos muçulmanos. No seu livro “De Ceuta a Timor” (Difel, 1994), Luís Filipe Thomaz conclui que “pelas suas motivações como pelo seu carácter, pela sua continuidade com a Reconquista (processo de expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica) como pela ideologia que a informa, pelo espaço geográfico em que se desenrola, pela base social”, a expansão portuguesa em Marrocos “é muito mais um derradeiro episódio da História Medieval do que o primeiro episódio da História Moderna”.

O historiador argumenta que a aventura marroquina oferecia aos nobres cargos públicos, oportunidades de enriquecerem pela pilhagem ou de receberem do rei, devido às suas proezas, benesses variadas ou mesmo terras, se a conquista territorial se concretizasse. Assim, “é em geral a nobreza que se mostra entusiasta das conquistas em Marrocos, enquanto a classe mercadora se lhe mostra hostil”. Aliás, em certa medida, esta classe foi muito mais vítima do que autora moral da conquista de Ceuta, porque para custear este projeto o rei D. João I apoderou-se de todas as mercadorias e navios disponíveis em Portugal, “explorando durante dois anos por sua própria conta todo o comércio com a Inglaterra e Flandres”.

As motivações não foram, por isso, essencialmente económicas, e põem em causa a tese de que o móbil de conquista teria sido a obtenção de um entreposto comercial, “equiparando a sua função à que seria, volvido um século, a de Malaca ou de Ormuz, peças de uma rede marítima coerente”. De qualquer maneira, Filipe Thomaz reconhece que a posse de Ceuta conferia à navegação de comércio pelo estreito de Gibraltar e às pescas muito maior segurança. “Isso explica que os mercadores de Lisboa e Porto tenham cedido de bom grado os seus navios para transportar tropas para a conquista”.

Alexandra Pelúcia, investigadora da Universidade Nova de Lisboa, adianta mesmo, no seu livro “Corsários e Piratas Portugueses” (A Esfera dos Livros, 2010), que o arranque do processo expansionista português marcado pela conquista de Ceuta em 1415 “foi em parte moldado em função dos interesses ligados ao corso” (assalto autorizado pelos reinos locais a barcos estrangeiros) nos mares da região, porque o domínio da cidade “permitiu a automática substituição dos assaltantes muçulmanos, que costumavam operar a partir dela, por outros portugueses”.» in http://expresso.sapo.pt/sociedade/2015-08-21-A-globalizacao-foi-inventada-pelos-portugueses-ha-600-anos


(Conquista de Ceuta)


(A Conquista de Ceuta D.Joao I - Canal História)


História de Portugal - De D.Dinis à conquista de Ceuta 2 (1248-1415)