22/08/15

Segunda Liga: F.C. do Porto B 2 vs Oriental 1 - Oriental derrotado em Pedroso em partida da terceira jornada da Segunda Liga com André Silva a voltar a marcar.



«“BÊS” ALCANÇAM SEGUNDA VITÓRIA CONSECUTIVA

Oriental derrotado em Pedroso por 2-1 em partida da terceira jornada da Segunda Liga.

O FC Porto B venceu, este sábado, o Oriental por 2-1 em partida da terceira jornada da Segunda Liga, disputada no Estádio de Pedroso. Os golos da segunda vitória consecutiva dos Dragões foram marcados por Pité (14m), num golaço de fora da área e André Silva (25m, de grande penalidade), tendo Henrique Gomes (18m) feito o único golo da equipa lisboeta. Os comandados de Luís Castro, que ainda desperdiçaram um penálti (André Silva enviou a bola ao poste, aos 50m), somam agora seis pontos na competição em três jogos disputados.

Luís Castro, que fez quatro alterações em relação ao onze inicial da partida com o Santa Clara – Gudiño (convocado para a equipa principal), Chidozie, Rafa e Ruben Macedo deram o lugar a André Caio, Maurício, Pité e Ismael –, assistiu a um bom início de jogo dos portistas, com vontade de atacar e a impor um ritmo elevado nas transições para o ataque. Já após uma excelente oportunidade de Ismael, que rematou por cima (4m), coube a Pité fazer o primeiro golo do desafio, aos 14 minutos, com um remate fantástico bem de fora da área (1-0) que o fez celebrar o 21.º aniversário em grande estilo. O Oriental reagiu e marcou aos 18 minutos, com um golo de Henrique Gomes, mas os “bês” continuaram ao ataque e, aos 25 minutos, após um penálti cometido sobre Francisco Ramos, André Silva marcou o seu quarto golo em três jogos na Segunda Liga e fez o resultado com que se chegou ao intervalo (2-1).

Os portistas entraram a todo o gás na segunda metade: André Silva podia ter marcado novamente aos 50 minutos, mas enviou a bola ao poste na conversão de uma grande penalidade e, apenas quatro minutos depois, foi Ismael a desperdiçar uma excelente situação de contra-ataque, enviando a bola ao lado quando estava isolado. O encontro entrou numa fase de maior luta no meio-campo e diminuíram as ocasiões de perigo junto às balizas, sendo que as várias iniciativas ofensivas do Oriental esbarraram sempre na exibição de elevada qualidade da defesa azul e branca. Francisco Ramos e Fede Varela, já dentro dos últimos cinco minutos, podiam ter feito o 3-1, mas o resultado já não sofreu mais alterações e o FC Porto B alcançou, assim, a primeira vitória em Pedroso de 2015/16.

O FC Porto B tem agora encontro marcado com o Leixões, no Estádio do Mar, em partida referente à quarta jornada da Segunda Liga e que está marcada para a próxima quarta-feira, às 17h00.

FICHA DE JOGO

FC PORTO B-ORIENTAL, 2-1
Segunda Liga, 3.ª jornada
22 de Agosto de 2015
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia

Árbitro: Duarte Oliveira (Braga)
Assistentes: Licínio Vieira e Nuno Fernandes
Quarto árbitro: Carlos Dias

FC PORTO B: Caio; Víctor García, Verdasca, Maurício e Pité; Omar, Francisco Ramos e Graça; Ismael, André Silva e Gleison
Substituições: João Graça por Fede Varela (61m), Ismael por Ruben Macedo (73m) e Gleison por Chidozie (84m)
Não utilizados: João Costa, Rafa, Sérgio Ribeiro e Leonardo 
Treinador: Luís Castro

ORIENTAL: Rafael Veloso; Hugo Grilo, Daniel Almeida (cap.), Amorim e João Pedro; Júlio César, Tiago Mota e Tom; Hugo Firmino, Peter e Henrique Gomes
Substituições: Henrique Gomes por Fernando Santos (46m), Hugo Firmino por Figo (69m) e Júlio César por Valdo (76m)
Não utilizados: Rafael Marques, Edson Silva e André Almeida
Treinador: João Barbosa

Ao intervalo: 2-1
Marcador: Pité (14m), Henrique Gomes (18m) e André Silva (25m, g.p.)
Disciplina: cartão amarelo a João Pedro (24m), Tiago Mota (50m), João Graça (57m), Daniel Almeida (58m) e Gleison (64m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/fcportob-oriental-segunda-liga-220815.aspx

F.C. do Porto Sub-17 Futebol: Padroense 0 vs F.C. do Porto 4 - ​Portistas venceram no Padrão da Légua e seguem invictos no Campeonato Nacional de Juniores B.



«​SUB-17 GOLEIAM NA VISITA AO PADROENSE

​Portistas venceram por 4-0 no Padrão da Légua e seguem invictos no Campeonato Nacional de Juniores B.

A equipa de Sub-17 do FC Porto somou este sábado a segunda vitória em outros tantos jogos na primeira fase do Campeonato Nacional de Juniores B, ao golear por 4-0 o Padroense, equipa de Sub-16 dos Dragões. Paulo Estrela, Kakuba, Mamadu Lamba e Rafael Braga marcaram os golos portistas, que se isolam no comando da classificação com seis pontos, mais dois do que o Leixões, segundo.

No Campo de Treinos do Padroense,o triunfo começou a ser construído logo aos três minutos de jogo, num livre directo cobrado com sucesso por Paulo Estrela, o que deixou o adversário intranquilo, que nunca foi capaz de contrariar a superioridade portista e incomodar verdadeiramente o guarda-redes Mário Évora. Sem grande surpresa, portanto, o FC Porto chegou ao segundo e terceiros golos, apontados por Kakuba (21m) e Mamadu Lamba (39m), e só não foi ao intervalo com uma vantagem maior, dado que nem sempre a eficácia foi a melhor na hora de rematar à baliza.

Na segunda parte, apesar de a vitória estar praticamente garantida, os Sub-17 mantiveram controlo do jogo, não permitindo qualquer remate da equipa adversária. As oportunidades continuaram a suceder-se, mas só uma foi aproveitada, já na parte final da partida, por Rafael Braga (79m), na sequência de um erro da equipa da casa.

Sob o comando técnico de Bino, os Sub-17 alinharam com: Mário Évora; Diogo Dalot, Fábio Borges, Miguel Almeida e Diogo Bessa; João Lameira, Mamadu Lamba e Paulo Estrela (cap.) (Rafael Braga, 57m); Kakuba, Jorge Teixeira (Leandro Cardoso, 52m) e Hélder Silva (José Ventura, 62m).

Depois dos triunfos sobre o Gondomar, na jornada inaugural, e agora sobre o Padroense os portistas deslocam-se ao terreno do Mêda, em jogo marcado para 6 de Setembro.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/sub_17_padroense_fcp_fase1_j2.aspx


Formação: Sub-17 (1.ª fase, 2.ª j.): Padroense-FC Porto, 0-4 (22/08/15)

F.C. do Porto Andebol: F.C. do Porto 26 vs Cangas 19 - Dragões venceram equipa espanhola e apuraram-se para a final do Trofeo Concello de O Rosal, na Galiza.



«HEPTACAMPEÕES BATEM CANGAS E ESTÃO NA FINAL

Dragões venceram equipa espanhola por 26-19 e apuraram-se para a final do Trofeo Concello de O Rosal, na Galiza.

O FC Porto venceu, esta sexta-feira, o Cangas, da Liga ASOBAL, por 26-19 em partida da meia-final do Trofeo Concello de O Rosal, que se está a disputar no Pavilhão Municipal de O Rosal, na Galiza, em Espanha. O melhor marcador dos Dragões foi Daymaro Salina, com quatro golos, num jogo que permitiu aos azuis e brancos apurarem-se para a final do torneio, que se disputa este sábado.

No que foi o quarto desafio dos comandados de Ricardo Costa no mesmo número de dias - e o sexto em apenas oito dias - os portistas alinharam com um sete inicial composto por Alfredo Quintana, Hugo Santos (1), Gilberto Duarte (1), Nuno Roque (2), Daymaro Salina (4), Gustavo Rodrigues (3) e o capitão Ricardo Moreira (2). Yoel Morales (3), Rui Silva (3), Nuno Gonçalves (2), Michal Kasal (2), António Areia (1), Felisberto Landim (1) e Miguel Martins (1) também fizeram funcionar o marcador num encontro em que o treinador dos heptacampeões aproveitou para continuar a trabalhar o entrosamento entre todos os atletas que seguiram viagem.

No sábado, pelas 19h30 (hora de Portugal Continental), os Dragões encontrarão o vencedor da partida entre o Novás e o Valladolid, que se disputa esta noite de sexta-feira.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/andebol-espanha-trofeo-o-rosal-pre-epoca.aspx

Ambiente e Ecologia - Um vulcão de lama situado na ilha Sakhalin, no este da Rússia, tem uma inacreditável parecença a um olho humano gigante.



«UM VULCÃO DE LAMA QUE SE PARECE UM OLHO HUMANO

Um vulcão de lama situado na ilha Sakhalin, no este da Rússia, tem uma inacreditável parecença a um olho humano gigante. A descoberta deste raríssimo fenómeno pertence ao fotógrafio Mikhail Mikhailov, que fotografou o vulcão. “Nunca vi nada assim. Há muitos vulcões de lama no mundo e este é bastante conhecido. Mas nunca vi um vulcão como este”, explicou Mikhailov ao Mail Online.

De cima, o vulcão parece-se como uma pupila, rodeado pela iris castanha da lama. “Foi uma erupção muito forte, a lama estava a sair de um único local e espalhou-se rapidamente. Criou uma vista bela, parece mesmo um olho humano, sobretudo quando estamos num helicóptero. É um fenómeno muito raro”, concluiu o fotógrafo.» in http://greensavers.sapo.pt/2015/08/22/um-vulcao-de-lama-que-se-parece-um-olho-humano-com-fotos/


21/08/15

Amarante Rio Tâmega - A espécie “Pectinatella Magnífica”, vulgarmente designada por “Musgo da água”, não representa um perigo para a saúde pública, garante o município de Amarante.



«Amarante: Musgo nas águas do Tâmega não representa perigo
21/08/2015, 15:35

A espécie “Pectinatella Magnífica”, vulgarmente designada por “Musgo da água”, não representa um perigo para a saúde pública, garante o município de Amarante.

A planta tem aparecido nos últimos dias nas margens de rio Tâmega e a autarquia deslocou-se ao terreno para avaliar e monitorizar o caso.

De acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) o “musgo da água” cresce em “águas doces e paradas, ricas em nutrientes e com temperaturas iguais ou superiores a 20 graus”. O tipo de musgo cresce em colónia maciças, em torno de objetos submersos, como troncos ou rochas. De acordo com informações reveladas pela APA, a substância é composta em 99 por cento por água, e daí ser de textura gelatinosa e pegajosa. A reprodução da espécie é particularmente fértil nos meses de Agosto e Setembro, motivo pelo qual só agora foi avistada.

Segundo a APA o aparecimento da Pectinatella Magnífica é “indicador de boa qualidade da água, uma vez que se trata de um organismo que não tolera poluição”.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/11018

Cidade da Póvoa do Varzim - Na Vila de Aguçadoura, ao longo das suas praias existem casas assim, com painéis de azulejos alusivos à antiga faina do pescador/lavrador.


(Retratos da faina do mar e fora dele, na Vila da Aguçadoura em forma de painel de azulejo)

Poesia - O meu Colega e Amigo, professor Eugénio Mourão, interpela-nos com o Poema em duas línguas: "Saudade"


Foto: a modelo Jhannet Correa



"SAUDADE

Se eu fosse um pintor
E tivesse de desenhar a saudade
Seria uma gaiola sem cor,
Sem grade,
E sem tranca,
Voltada a sul,
E uma bela pomba branca,
Que esvoaça o céu azul,
Ao sol da primavera,
E ao entardecer
Eu fico à espera,
Até ela descer."

Eugénio Mourão


"NOSTALGIA

Si yo fuera un pintor
Y tuve que dibujar el nostalgia
Sería una jaula incoloro,
Sin rejilla,
Y sin cerraduras,
Orientada al sur,
Y una hermosa paloma blanca,
Qué vuela cielo azul,
Sol de primavera que,
Y al atardecer
Sigo esperando,
hasta que ha bajado."

Eugénio Mourão (tradução)


História de Portugal - A 21 de agosto de 1415, uma armada portuguesa de 212 navios e 20 mil homens conquistou a cidade de Ceuta e marcou o início da expansão ultramarina portuguesa e europeia e o nascimento da globalização.


«A globalização foi inventada pelos portugueses há 600 anos

A 21 de agosto de 1415, uma armada portuguesa de 212 navios e 20 mil homens conquistou a cidade de Ceuta e marcou o início da expansão ultramarina portuguesa e europeia e o nascimento da globalização.

Portugal, um pequeno país da periferia da Europa, pobre e com uma população de apenas um milhão de habitantes, decidiu conquistar a 21 de agosto de 1415 a estratégica cidade portuária de Ceuta, situada no reino de Fez, no Magrebe. E iniciou um processo de expansão territorial, marítima, económica, política, militar e religiosa que o levou a afirmar-se como potência mundial e a controlar o comércio global durante mais de 100 anos, através da criação de um império marítimo em rede nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico.

Não há um consenso académico sobre a principal motivação que levou o rei D. João I a tomar a decisão de conquistar Ceuta há 600 anos. Os historiadores apontam uma lista infindável de causas: os três filhos mais velhos do rei – D. Pedro, D. Duarte e D. Henrique – queriam ser armados cavaleiros em teatro de guerra e não num torneio; era preciso acabar com os ataques permanentes de piratas muçulmanos à costa portuguesa, nomeadamente no Algarve; Ceuta era um entreposto comercial estratégico onde afluíam especiarias, tecidos e outras riquezas do Oriente, os cereais de Marrocos e o ouro do Sudão; era uma base naval que dominava o estreito de Gibraltar, porta do Mediterrâneo, e a sua posse representava a continuação natural da reconquista de território aos muçulmanos iniciada na Península Ibérica; a sua ocupação era a primeira etapa do “Plano das Índias” do infante D. Henrique; o domínio do estreito de Gibraltar abria o acesso a novas áreas de pesca e ao comércio de escravos; D. João I e a Casa de Avis precisavam de se afirmar a nível nacional e internacional perante as ameaças de invasão de Castela, e queriam ganhar simpatia e credibilidade junto do Papa e da Cristandade na sua luta contra o Islão; havia uma nobreza feudal desocupada, irrequieta, conflituosa e com ideais religiosos, que podia ser colocada ao serviço do rei com a promessa de cargos públicos, benesses, terras e enriquecimento em África.

O mais provável é que todas estas causas tenham contribuído de algum modo para a invasão da cidade marroquina, sem que nenhuma delas se destacasse. Mas ainda hoje se tiram lições geoestratégicas muito atuais da Expansão e dos Descobrimentos portugueses que inauguraram a Era Moderna, numa altura em que Portugal continua confrontado, tal como há 600 anos, com a mesma questão identitária: qual é o seu lugar na Europa e na globalização?


AS LIÇÕES DOS DESCOBRIMENTOS

No seu livro “As Lições dos Descobrimentos” (Centro Atlântico, 2013), Jorge Nascimento Rodrigues (jornalista do Expresso) e Tessaleno Devezas (professor da Universidade da Beira Interior) defendem precisamente que os portugueses dos século XXI podem basear-se nos dez pontos fortes e diferenciadores dessa época – a que chamam a Matriz das Descobertas – “para traçarem o seu caminho profissional e coletivo”.

Esses pontos, “uma espécie de ADN do ser português”, são: o intento estratégico, a vocação universalista, o comprometimento científico, a gestão do conhecimento, o olhar para “fora da caixa” (out of the box) de modo a ser original e a surpreender, o domínio da informação assimétrica (deter informação superior aos rivais), o incrementalismo (tentativa/erro e correção pragmática), o espírito crítico, a “manha” geoestratégica e o improviso organizacional, isto é, o famoso “desenrascanço”, que hoje pode ser uma vantagem comparativa perante uma economia global em permanente mudança.

Hoje, tal como na época da conquista de Ceuta e das Descobertas, os portugueses têm de apostar naquilo em que são melhores e superar as suas contradições, para que o país possa encontrar um lugar na Europa e na globalização que inventou há 600 anos.

Comecemos pelas qualidades inscritas no nosso ADN, sintetizadas de forma bem esclarecedora pelo economista José Manuel Félix Ribeiro, no seu livro “Portugal, a Economia de uma Nação Rebelde” (Guerra e Paz Editores, 2014): somos uma nação que é um aliado leal, “capaz de lutar pela sua sobrevivência em situações de enorme desproporção de forças e com uma precoce compreensão da importância das alianças” e do relacionamento externo para a sua afirmação; somos também uma nação “que estiola no isolamento”, cujos momentos maiores “coincidiram com um intenso relacionamento com outras civilizações”, traduzindo uma grande capacidade “de fazer circular a informação entre elas”; e estamos abertos às inovações, disponíveis para aprender com o que é estrangeiro e capazes de o transformar no que é nacional.

Mas depois vêm as nossas contradições: somos uma nação marcada por um profundo individualismo e, ao mesmo tempo, “por uma aspiração nunca apagada a realizações coletivas que a engrandeçam perante o mundo”; temos uma grande reserva de gente com ambição, espírito de sacrifício e determinação individual de vencer, “coexistindo com outras matrizes socioculturais que produzem, periodicamente, um medo violento do risco e da diferença”, encontrando no pessimismo a ideologia que oculta esse medo.


HISTÓRIA MEDIEVAL OU HISTÓRIA MODERNA?

Não deixa de ser curioso que alguns historiadores, como António Oliveira Marques ou Luís Filipe Thomaz, defendam a tese de que Ceuta não foi o arranque da Era Moderna da Expansão e das Descobertas portuguesas e europeias, mas antes a continuação da reconquista de território aos muçulmanos. No seu livro “De Ceuta a Timor” (Difel, 1994), Luís Filipe Thomaz conclui que “pelas suas motivações como pelo seu carácter, pela sua continuidade com a Reconquista (processo de expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica) como pela ideologia que a informa, pelo espaço geográfico em que se desenrola, pela base social”, a expansão portuguesa em Marrocos “é muito mais um derradeiro episódio da História Medieval do que o primeiro episódio da História Moderna”.

O historiador argumenta que a aventura marroquina oferecia aos nobres cargos públicos, oportunidades de enriquecerem pela pilhagem ou de receberem do rei, devido às suas proezas, benesses variadas ou mesmo terras, se a conquista territorial se concretizasse. Assim, “é em geral a nobreza que se mostra entusiasta das conquistas em Marrocos, enquanto a classe mercadora se lhe mostra hostil”. Aliás, em certa medida, esta classe foi muito mais vítima do que autora moral da conquista de Ceuta, porque para custear este projeto o rei D. João I apoderou-se de todas as mercadorias e navios disponíveis em Portugal, “explorando durante dois anos por sua própria conta todo o comércio com a Inglaterra e Flandres”.

As motivações não foram, por isso, essencialmente económicas, e põem em causa a tese de que o móbil de conquista teria sido a obtenção de um entreposto comercial, “equiparando a sua função à que seria, volvido um século, a de Malaca ou de Ormuz, peças de uma rede marítima coerente”. De qualquer maneira, Filipe Thomaz reconhece que a posse de Ceuta conferia à navegação de comércio pelo estreito de Gibraltar e às pescas muito maior segurança. “Isso explica que os mercadores de Lisboa e Porto tenham cedido de bom grado os seus navios para transportar tropas para a conquista”.

Alexandra Pelúcia, investigadora da Universidade Nova de Lisboa, adianta mesmo, no seu livro “Corsários e Piratas Portugueses” (A Esfera dos Livros, 2010), que o arranque do processo expansionista português marcado pela conquista de Ceuta em 1415 “foi em parte moldado em função dos interesses ligados ao corso” (assalto autorizado pelos reinos locais a barcos estrangeiros) nos mares da região, porque o domínio da cidade “permitiu a automática substituição dos assaltantes muçulmanos, que costumavam operar a partir dela, por outros portugueses”.» in http://expresso.sapo.pt/sociedade/2015-08-21-A-globalizacao-foi-inventada-pelos-portugueses-ha-600-anos


(Conquista de Ceuta)


(A Conquista de Ceuta D.Joao I - Canal História)


História de Portugal - De D.Dinis à conquista de Ceuta 2 (1248-1415)

Amarante Câmara Municipal - A associação "A Terra dos Homens" tem agora ao dispor mais uma viatura para transporte de utentes, contando com o apoio da Câmara Municipal de Amarante para a compra da mesma.



«Amarante: Associação "A Terra dos Homens" tem nova viatura de transporte de utentes
20/08/2015, 12:37

A associação "A Terra dos Homens" tem agora ao dispor mais uma viatura para transporte de utentes, contando com o apoio da Câmara Municipal de Amarante para a compra da mesma.

José Luís Gaspar, presidente do município referiu que a viatura é “uma mais-valia para uma organização que tem desenvolvido um trabalho de referência, em prol da comunidade. Com este apoio pretende-se ajudar a colmatar uma lacuna desta associação que é o transporte de utentes".

A associação “A Terra dos Homens” é um centro de acolhimento temporário que acolhe crianças em risco dos até aos 12 anos de idade, com uma capacidade para 30 crianças das quais 25 em centro de acolhimento e cinco em unidade de emergência.

O presidente da associação, António Pinto Monteiro elogiou o gesto da autarquia, que “muito contribui para que o trabalho da associação seja desenvolvido de forma mais eficiente, conseguindo dar uma melhor resposta às necessidades dos utentes da organização”.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/11010

20/08/15

Amarante Gatão - Os andores prontos para a Procissão de Domingo, na Capela da Senhora do Vau, em Gatão, bem encostada ao Rio Tâmega...


(Sábado à noite, na véspera do Dia da nossa Senhora do Vau, uma espreitadela aos andores...)


«Gatão (Freguesia)

Gatão é uma das freguesias mais importantes de Amarante. Encostada à sede do concelho, tem uma história muito importante. 

Aqui fica a Casa de Pascoaes, onde viveu durante muitos anos o célebre escritor. 

O povoado fortificado de Ladário, da Idade do Ferro; e uma inscrição romana dedicada a Júpiter, encontrada na Quinta de Pascoais, revelam o povoamento pré-Nacional da freguesia. 

O topónimo Gatão tem uma origem que encontra duas explicações: corrupção da palavra muçulmana Catton (gato); ou o Conde D. Gatão, senhor destas terras nos tempos da Reconquista Cristã. 

Gatão foi vila, integrada nas Terras de Basto.

Entre 26 de Março de 1896 e 25 de Maio de 1902, Gatão teve um território maior do que atualmente, já que Vila Garcia esteve anexa para efeitos administrativos. 

A Igreja Paroquial de S. João de Gatão é um dos imóveis notáveis da freguesia. Está classificada como Monumento Nacional desde 1940 e usufrui de uma Zona de Especial Proteção. 

Construída no século XII, sofreu profundas modificações ao longo dos séculos. É um dos mais importantes templos do românico do concelho. De planta longitudinal, é composta por galilé, nave e capela-mor quadrangular. 

A fachada principal é de frontão pinaculado, o arco da galilé é encimado por um pequeno óculo. O portão de acesso à igreja é oval. 

No interior, dois pares de frestas laterais dão alguma iluminação ao espaço. Sobre o arco triunfal, encontra-se um fresco de inspiração bizantina. Na capela-mor, dois frescos que representam Cristo com a cruz. 

A Casa de Pascoaes é Imóvel de Interesse Público desde 1977. 

Foi construída na primeira metade do século XVII por ordem de João Mendes de Vasconcelos e Queirós. 

Entre 1913 e 1922, viveu aqui o escritor Teixeira de Pascoaes. É um edifício revivalista, maneirista e neoclássico, de planta em U, com capela no topo do braço. As influências da arquitetura francesa são, aqui, evidentes. 

A Capela da Senhora do Vau é um templo seiscentista ou setecentista, de características vernáculas, de planta longitudinal com alpendre. Tanto a nave única como a capela-mor estão dispostas em eixo, com sacristia adossada à capela-mor. O Cruzeiro de Gatão foi edificado em 1673. O pedestal é paralelepipédico, a coluna de secção circular, o remate em cruz latina. O seu processo de classificação foi aberto em 1997. 

A Casa de Tardinhade é um magnífico solar em granito, enquadrado por uma paisagem muito verdejante de cerca de quarenta hectares. Dali, avista-se a serra do Marão e o monte da Senhora da Graça. A parte mais antiga da casa data do século XVII. A casa central, as quatro casas do caseiro e toda a encosta formam um conjunto estético de grande interesse arquitetónico. 

As Alminhas de Gatão, a Estação ferroviária hoje descativada, construída cerca de 1920; e uma pequena Capela no lugar de Pascoaes merecem também o destaque numa freguesia que é famosa, ainda, pela qualidade do seu vinho verde.» in http://retratoserecantos.pt/freguesia.php?id=958

Música Pop/Rock - Morrissey foi entrevistado recentemente pelo apresentador norte-americano Larry King para o seu programa online Larry King Now e falou sobre o facto de sofrer de depressão há anos e sobre o estado da indústria musical, que defende estar totalmente preocupada com o dinheiro e nada interessada nos artistas.



«Morrissey arrasa indústria musical e fala sobre depressão em entrevista a Larry King

Ex-Smiths diz que a indústria é "brutal" e só está interessada em fazer dinheiro fácil. 

Morrissey foi entrevistado recentemente pelo apresentador norte-americano Larry King para o seu programa online Larry King Now e falou sobre o facto de sofrer de depressão há anos e sobre o estado da indústria musical, que defende estar totalmente preocupada com o dinheiro e nada interessada nos artistas. 

"Nunca melhorou... Sofro de depressão há muitos, muitos anos", assume o ex-Smiths, "refiro-me a isto como o cão negro. Não vai embora nunca. É a primeira coisa em que penso quando acordo todos os dias. Não há cura... Penso que faz parte de ser um ser humano sensível". 

Antes de assumir que já lhe passou pela cabeça fazer mal a si próprio, "todos pensamos nisso, mesmo aqueles que erradamente assumem que são felizes", o músico diz que não toma medicação: "já passei por tudo e nada resulta. É um estado de espírito, uma coisa circunstancial".

Questionado sobre a sua relação com a indústria musical, Morrissey começa por dizer: "acho que ninguém gosta dela. Porquê? Porque é muito difícil, muito brutal. Mudou radicalmente nos últimos anos e está apenas preocupada com o marketing, não com as pessoas que cantam ou tocam". 

"Como a música parece estar a morrer e as pessoas encontraram outras coisas para fazer, as grandes editoras querem agarrar o mais que conseguirem o mais rápido que conseguirem", critica o músico, "e, portanto, veem aqueles programas de talentos horríveis, com aquelas crianças pequenas, e assinam contratos com elas. É dinheiro fácil. Tem tudo a ver com marketing"» in http://blitz.sapo.pt/morrissey-arrasa-industria-musical-e-fala-sobre-depressao-em-entrevista-a-larry-king=f97474#ixzz3jGpshbA6


Morrissey - "Tomorrow"


Morrissey - "Glamorous Glue"


Morrissey - "Sing Your Life"


Morrissey - "Istanbul"


Morrissey - "Kiss Me A Lot" (Official Video)


Morrissey - "Irish Blood, English Heart"


Morrissey - "You have killed me" - (Original single) 


Morrissey - "Alma Matters"



Morrissey - "First of the gang to die"


"First of the Gang to Die 
Morrissey

You have never been in love,
Until you've seen the stars,
reflect in the resevoirs

And you have never been in love,
Until you've seen the dawn rise,
behind the home for the blind

We are the pretty petty thieves,
And you're standing on our street..

...where Hector was the first of the gang
with a gun in his hand 
and the first to do time
the first of the gang to die. Oh my.
Where Hector was the first of the gang
with a gun in his hand 
and the first to do time
the first of the gang to die.

You have never been in love,
Until you've seen sunlight form
over smashed human bones

We are the pretty petty thieves,
And you're standing on our street..

...where Hector was the first of the gang
with a gun in his hand 
and the first to do time
the first of the gang to die. Such a silly boy.
Hector was the first of the gang
with a gun in his hand 
and a bullet in his gullet
the first last lad to go under the sod.


And he stole from the rich and the poor 
and the not-very-rich and the very poor
and he stole all hearts away
he stole all hearts away
he stole all hearts away
he stole all hearts away

...."


Vila de Campo Maior - Vila alentejana aguarda por mais de um milhão de visitantes nas Festas do Povo de 2015 e espera que uma “edição memorável” pela “decoração espetacular das ruas” ajude a tornar o evento Património Cultural Imaterial da Humanidade.




«Flores de papel de Campo Maior querem ser reconhecidas pela UNESCO

Vila alentejana aguarda por mais de um milhão de visitantes nas Festas do Povo de 2015 e espera que uma “edição memorável” pela “decoração espetacular das ruas” ajude a tornar o evento Património Cultural Imaterial da Humanidade.

Mais de um milhão de visitantes é esperado nas Festas do Povo de Campo Maior (Portalegre), que arrancam este sábado, apresentando nesta edição 100 ruas “engalanadas” com flores de papel, revela fonte da organização.

Em declarações à agência Lusa feitas esta quinta-feira, o presidente da Associação das Festas do Povo de Campo Maior, João Rosinha, indica que este ano contam com “100 ruas inscritas”, estando ainda envolvidos na organização do evento “cerca de seis mil” voluntários. “Os números são de facto impressionantes e dizem bem a dimensão destas festas. A edição deste ano vai ser memorável e a decoração das ruas vai ser espectacular”, acrescenta.

A poucas horas do arranque de mais uma edição destas festas populares, pelas casas de Campo Maior ainda há quem esteja a trabalhar nas flores de papel, cantando ao mesmo tempo as tradicionais Saias, um género musical típico daquela vila alentejana.

Helena Teixeira nasceu em Lisboa, reside há 13 anos em Campo Maior e em declarações à Lusa assume que vive as festas como se de uma “verdadeira camponesa” se tratasse, dedicando-se a fazer flores de papel para engalanar uma das principais ruas da vila alentejana.

“Eu sou de Lisboa, não sabia fazer nada disto e agora mexo aqui no papel como se fosse uma camponesa. Já sinto esta tradição como minha e tenho muito orgulho”, declara.

A edição deste ano das Festas do Povo de Campo Maior está assegurada, mas no futuro poderá estar em risco, alerta por sua vez Ana Clara Encarnação, de 64 anos, natural da vila e desde sempre uma “apaixonada” pelos trabalhos em redor da criação das flores de papel. “O futuro, eu acho que não está assegurado porque a juventude não quer, nem os mais velhos”, lamenta.

Para dar a conhecer ao mundo esta tradição popular, está a ser preparada a candidatura das Festas do Povo a Património Cultural Imaterial da Humanidade na Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

De acordo com João Rosinha, a edição deste ano das festas, que vão decorrer até ao dia 30 deste mês, servem de “contributo” para a candidatura, esperando o responsável que em 2017 a UNESCO reconheça as festas como uma “maravilha mundial”.

Considerado um evento tradicional único, as Festas do Povo de Campo Maior só se realizam quando a população da vila quer. Contemplam a ornamentação das ruas da vila, sobretudo do centro histórico, com milhares de flores em papel, feitas pela própria população. As Festas do Povo são reconhecidas internacionalmente pela sua originalidade e cariz popular, com os habitantes a prepararem, durante meses, a ornamentação das ruas com flores de papel.

De tradição secular, as Festas do Povo foram realizadas pela última vez em 2011, depois de um interregno de sete anos.

Este ano, pela primeira vez, vão ser cobradas entradas nas festas, custando um bilhete diário quatro euros, sendo o estacionamento gratuito. Os residentes ou os naturais de Campo Maior, bem como familiares até ao segundo grau, trabalhadores no concelho e crianças até aos 10 anos de idade, estão isentos do pagamento de entradas.» in http://expresso.sapo.pt/sociedade/2015-08-20-Flores-de-papel-de-Campo-Maior-querem-ser-reconhecidas-pela-UNESCO


(Festa das Flores em Campo Maior)


(Arruada Festas do Povo de Campo Maior 2015)~


(Reportagem RTP - Festas de Campo Maior de 1972)

19/08/15

Cidade da Povoa do Varzim - Uma Casa Senhorial em Aver-o-mar com data de construção da 1.ª Guerra Mundial.


(Já próximo da Praia de Santo André, quem vem de Norte pela marginal, uma casa senhorial de 1917)


Amarante Bandarte - De 23 a 28 de agosto, Amarante é palco do Bandarte - Festival de Bandas, que pretende privilegiar os novos talentos, valorizando as bandas da cidade, o evento vai sentir-se em vários pontos da cidade e em bares locais.



«Amarante promove festival de valorização das bandas da cidade
19/08/2015, 17:08

De 23 a 28 de agosto, Amarante é palco do Bandarte - Festival de Bandas, que pretende privilegiar os novos talentos, valorizando as bandas da cidade. O evento vai sentir-se em vários pontos da cidade e em bares locais.

De 23 a 26 de agosto, os concertos são nos bares, começam todos às 21h30, mas a partir das 19h30 há happy hours, com a presença de Dj’s.

Nos dias 27 e 28 de agosto, os concertos são ao ar livre e acontecem em três diferentes sítios: Jardim da Alameda Teixeira de Pascoaes; Largo da igreja de S. Pedro e Jardim Amadeo de Souza Cardoso.

A proposta é que bandas com temas originais ajudem a sentir a cidade e também elas sintam Amarante, sendo que a iniciativa assenta em seis conceitos:

- Sente a tua cidade: o conceito é uma experiência/festival que desperta os 5 sentidos

- Toca a tua cidade: seis bandas e seis Dj’s tocam em vários espaços de Amarante

- Cheira a tua cidade: concertos ao ar livre convidam o público a apreciar a brisa do Tâmega

- Vê a tua cidade: o público é convidado a olhar para a cidade como um palco para os novos talentos

- Ouve a tua cidade: bandas de Amarante com temas originais dão-se a conhecer

- Prova a tua cidade: happy hours combinam música com experiências gastronómicas - tapas Bandarte.

Todos os concertos são de entrada livre.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/11008

F.C. do Porto Sub-19 Futebol: Vitória de Guimarães 1 vs F.C. do Porto 1 - ​Igualdade a uma bola na segunda jornada da zona Norte do Campeonato Nacional de Juniores A.



«SUB-19 EMPATAM EM GUIMARÃES

​Igualdade a uma bola na segunda jornada da zona Norte do Campeonato Nacional de Juniores A.

​A equipa Sub-19 do FC Porto empatou esta quarta-feira diante do Vitória de Guimarães (1-1), no Complexo Desportivo Dr. António Pimenta Machado, em Guimarães, em jogo relativo à segunda jornada da zona Norte do Campeonato Nacional de Juniores A.

Num jogo muito disputado e com oportunidades para ambas as partes, foi o FC Porto a adiantar-se no marcador por intermédio de Rui Pedro (na foto), que deu o melhor seguimento a um cruzamento de David Sualehe e apontou o segundo golo da conta pessoal no campeonato (35m). Já na etapa complementar, Bence Biro fez o empate para os vimaranenses e estabeleceu o resultado final (58m). Depois do triunfo sobre o Leixões na jornada inaugural, os azuis e brancos passam agora a somar quatro pontos.

Os Sub-19 portistas, comandados por António Folha, alinharam Fábio Ferreira (g.r.), Fernando, Sandro, Jorge Fernandes, David Sualehe, Rui Pires, João Cardoso (Matheus, 70m), Moreto Cassamá, Bruno Costa, Rui Pedro (Tony Djim, 63m) e Luís Mata (Mesquita, 83m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Vit-Guimaraes-FC-Porto-2a-jorn-CN-Jun-A-15-16.aspx