Sara Moreira classificou-se hoje no segundo lugar da Maratona de Praga com um recorde pessoal de 2:24.49 horas, a um minuto da vencedora, a etíope Yebrgual Melese.
A também etíope Hawlay Letebhran completou o pódio, com 2:25.24.
Com esta marca, Sara Moreira, que se estreara em novembro passado nas maratonas com 2:26.00, em Nova Iorque, passou a ser a terceira melhor portuguesa de sempre na distância, a seguir a Rosa Mota, com 2:23.29 em Chicago, em 1985, e a Jéssica Augusto, com 2:24.25 em Londres, o ano passado.
Acompanhada de Pedro Ribeiro, o seu marido e treinador, Sara Moreira passou à meia-maratona em 1:12.15. Já sem essa ajuda, mas integrada no grupo que liderou a prova, a atleta portuguesa fez a segunda metade da prova em 1:12.34.
A vencedora isolou-se nos quilómetros finais para ganhar com um minuto exato de vantagem.
No setor masculino, o vencedor foi o queniano Felix Kandie, com 2:08.32, seguido do compatriota Evans Chebet, com 2:08.50, e do etíope Robi Deribe, com 2:09.05.
O português José Moreira foi 13º, com 2:17.46, e Luís Feiteira desistiu.
«Português André Couto vence 500 km de Fuji O piloto português corre pela Nissan no campeonato japonês de Gran Turismo. O português André Couto, que corre pela Nissan em parceria com o japonês Katsumasa Chiyo, venceu este domingo os 500 quilómetros de Fuji, segunda prova do campeonato japonês de Gran Turismo. No final, André Couto explicou à agência Lusa que a prova "não podia ter corrido melhor", depois de a sua equipa ter conquistado o terceiro lugar da grelha. "Foi muito bom para a nossa equipa (…) Correu tudo muito bem, os pneus (…) funcionaram muito bem e estou muito contente", disse. Depois de na primeira prova do campeonato ter largado da ‘pole position’ e terminado no sétimo posto, a dupla Couto/Katsumasa partiu hoje do terceiro lugar da grelha. Correndo o primeiro setor, André Couto deixou o Nissan na quarta posição, com os primeiros lugares "todos muito juntos". "Fizemos uma boa paragem nas boxes e o Katsumasa conseguiu colocar o carro na primeira posição no seu turno, lugar que conseguimos manter quando fiz o terceiro e último turno da prova", explicou. André Couto dedicou a vitória em Fuji aos portugueses e “à malta de Macau”, que sempre o tem acompanhado.» in http://desporto.sapo.pt/motores/artigo/2015/05/03/portugues-andre-couto-vence-500-km-de-fuji
"ACREDITA Acredita! E não percas tempo com o que não pode ser, Por canteiros anónimos. Vai brincar a viver, Lá em baixo há nomes de flores, Que já foram gente, Num travesseiro de sonhar, Acredita! Tu podes ser uma borboleta, E deitar-te em camas com pétalas de todos os malmequeres do mundo, Antes do último jardim. E se houverem beijos que te magoem, Faz com eles lábios de algodão doce, Junto ao sol."
«CÁTIA PEREIRA É TRICAMPEÃ NACIONAL Diana Fontes e Sara Pinto também se sagraram campeãs no Campeonato Nacional de Boxe Olímpico. Cátia Pereira, atleta do FC Porto, sagrou-se tricampeã nacional em Seniores femininos (+81kg) no Campeonato Nacional de Boxe Olímpico, que decorreu sexta-feira e sábado na Arena de Desportos de Combate do Ginásio Clube de Corroios, em Lisboa. Diana Fontes, também em Seniores femininos (+69kg), e Sara Pinto, em Cadetes femininos (+54kg) também conquistaram o título de campeã nacional. Destaque também para o segundo lugar alcançado pela também atleta azul e branca Anabela Moreira no escalão de Juniores femininos (+54kg).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/boxe-campeonatos-nacionais.aspx
«DRAGON FORCE VENCE NA FIGUEIRA DA FOZ Azuis e brancos bateram Ginásio Figueirense (72-63) e estão em vantagem nas meias-finais dos Play-off da Proliga. O Dragon Force venceu este sábado o Ginásio Figueirense (72-63), na Figueira da Foz, ganhando assim vantagem nas meias-finais dos Play-off da Proliga. Caso os portistas repitam este desfecho na recepção à equipa figueirense, marcada para sábado (9 de Maio), às 21h30, no Dragão Caixa, seguem para a final da competição, na qual poderão defrontar Eléctrico ou Terceira Basket. O encontro começou de feição para os azuis e brancos e a liderança no marcador foi a consequência lógica do maior domínio portista no primeiro período, que se prolongou durante os segundos dez minutos. Ao intervalo, a vantagem dos Dragões era já de 17 pontos (43-26), e chegou a ser de 20 no arranque do terceiro período, mas uma reacção fantásicas dos locais, impulsionados pelo veterano base José Costa, reequilibrou as contas e deixou tudo em aberto até aos minutos finais. O Ginásio Figueirense chegou mesmo a estar na frente (55-53), mas o conjunto comandado por Moncho López também reagiu em força e estabeleceu um parcial de 12-0 que o lançou para a liderança na eliminatória, cimentada num dos mais suados triunfos da temporada, o 23.º consecutivo na prova. Miguel Queiroz (14 pontos e 9 ressaltos) e João Torrie (12 pontos e 9 ressaltos) ficaram muito perto do "duplo-duplo" e foram dois dos quatro jogadores portistas a atingir a casa das dezenas em pontos marcados. No final da partida, Moncho López reconheceu as dificuldades sentidas na Figueira da Foz e garantiu que o objectivo é resolver a eliminatória no segundo jogo. "Foi um jogo muito complicado, apesar de termos estado muito bem na primeira parte. Entrámos mal no terceiro período e esquecemo-nos de defender, mas soubemos rectificar isso nos últimos dez minutos. Acabámos por ser justos vencedores e agora queremos voltar a ganhar no Dragão Caixa, pois sabemos que mais uma vitória nos dará a passagem à final. Esse é o nosso grande objectivo neste momento", afirmou o técnico espanhol na flash interview do Porto Canal. FICHA DE JOGO GINÁSIO FIGUEIRENSE-DRAGON FORCE, 63-72 Proliga, Play-off, Meias-finais, Jogo 1 2 de Maio de 2015 Pavilhão Galamba Marques, na Figueira da Foz Árbitros: Hugo Antunes e Diogo Morais GINÁSIO FIGUEIRENSE: André Lourenço, José Costa (23), Bernardo Neves (3), Joaquim Soares (12), Bruno Costa (13), Daniel Monteiro, Marco Gonçalves (2), Alexandre Nuno, Nuno Bonfim e Pedro Marques (10) Treinador: João Gonçalves DRAGON FORCE: Diogo Brito (2), André Bessa (7), João Grosso (3), Miguel Queiroz (14), Pedro Figueiredo, João Gallina, Ferrán Ventura (13), Pedro Bastos (13), João Torrie (12), António Monteiro (6) e Diogo Araújo (2) Treinador: Moncho López» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Ginasio-Figueirense-Dragon-Force-jogo-1-meias-finais-Play-off-Proliga-14-15.aspx
«SUB-17 EMPATAM NA MADEIRA Nulo frente ao Nacional no arranque da fase final do campeonato. A equipa Sub-17 do FC Porto empatou este sábado no terreno do Nacional (0-0), em jogo a contar para a primeira jornada da fase final do Campeonato Nacional de Juniores B. Com um ponto somado, os azuis e brancos recebem o Benfica na próxima jornada, no Olival. O treinador dos Dragões, Bino, tinha afirmado que estes esperavam “entrar fortes” na fase decisiva da competição, mas as suas aspirações esbarraram num Nacional a defender com um bloco muito baixo, procurando surpreender em contra-ataques rápidos. Mesmo frente a um adversário muito organizado na sua defensiva, o FC Porto logrou criar oportunidades de golo suficientes para construir um triunfo tranquilo, mas a ineficácia portista e a inspiração do guarda-redes madeirense acabaram por contribui decisivamente para o nulo final. Os Sub-17 portistas alinharam com: Diogo Costa (g.r.), Casimiro, Diogo Queirós, Diogo Leite, Bruno Pereira, Rui Pires, Generoso, Madiu Bari (Nuno Carvalho, 75m), Idrisa, Leandro Vieira (Michael Morais, 65m) e Madi Queta (Pedro Pereira, 57m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub-17-empatam-na-Madeira-02-05-15.aspx
«Amarante: Evento AgroTalks pretende refletir sobre os desafios e as oportunidades agroalimentares 01/05/2015, 12:09 O município de Amarante, a Santa Casa da Misericórdia de Amarante, a Dolmen e o projeto TEIA+ promovem a 8 e 9 de maio, no Instituto Empresarial do Tâmega, o AgroTalks, um evento com diversos formatos de debate e informação (conferências, workshops, talks, networking, provas) com o intuito de refletir sobre os desafios e as oportunidades da fileira agroalimentar. Pretende-se com este evento “dar a conhecer de perto casos de sucesso, aprofundar o conhecimento sobre linhas de financiamento, perceber os mecanismos de exportação e internacionalização, assim como adquirir mais competências em áreas de produção, transformação e comercialização”. No final haverá, ainda, a degustação dos produtos de referência da região. Os interessados em participar poderão consultar o programa e inscreverem-se, obrigatoriamente, em www.agrotalks.pt. As inscrições estão limitadas a 150 vagas.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MjoiMTkiO3M6MTA6ImlkX25vdGljaWEiO3M6NToiMTAzNTUiO30=
«Morreu Ben E. King, o cantor de “Stand by me” Lenda da soul tinha 76 anos e morreu de causas naturais. A lenda da soul Ben E. King, conhecida por canções como "Stand by me", morreu na quinta-feira, anunciou hoje o agente. Tinha 76 anos. De acordo com Phil Brown, o cantor norte-americano, natural da Carolina do Norte, faleceu de causas naturais. Ben E. King nasceu em 1938 e foi baptizado com o nome Benjamin Earl Nelson. Aos nove anos, mudou-se com a família para Nova Iorque.
Começou a carreira no final da década de 50, nos grupos "The Five Crowns e The Drifters. No início da década seguinte iniciou a carreira a solo. “Stand by Me”, tema do álbum “Don't Play That Song”, lançado em 1962, catapultou-o para o estrelato e é uma das músicas que resistiu ao teste do tempo. Outros temas que consagraram Ben E. King como uma lenda da soul são “Spanish Harlem” e “Don't Play That Song”. Numa das primeiras reacções à morte do cantor, o músico Gary U.S. Bonds escreveu na rede social Facebook que Ben E. King era "uma das mais doces, gentis e talentosas almas" que teve o "privilégio de conhecer e chamar de meu amigo por mais de 50 anos".» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=186025
(Ben E. King, 'Stand by Me' singer, dead at 76)
Ben E. King - "Stand By Me"
Ben E. King + Juke - "Stand By Me" - (1987)
Ben E King - Eric Clapton & Phil Collins - "Stand By Me" - ( live)
John Lennon - "Stand By Me" - (Live 2011)
Julian Lennon - "Stand By Me" - (Live 2011)
Tracy Chapman - "Stand By Me" - (Live 2011)
U2 - "Stand By Me" - (Live from Rotterdam)
"Stand By Me Ben E. King When the night has come And the land is dark And the moon Is the only light we'll see No, I won't be afraid Oh, I won't Be afraid Just as long As you stand Stand by me So, darlin', darlin' Stand by me Oh, stand by me Oh, stand by me Stand by me If the sky That we look upon Should tumble and fall Or the mountain Should crumble to the sea I won't cry, I won't cry No, I won't shed a tear Just as long As you stand Stand by me And, darlin', darlin' Stand by me Oh, stand by me Woah, stand now Stand by me Stand by me Darlin', darlin' Stand by me Oh, stand by me Oh, stand now Stand by me Stand by me Whenever you're in trouble Won't you stand by me, oh, stand by me Wow, stand by me Oh, stand by me"
(imagem partilhada de A Lua e Eu) "DANÇA DA VIDA Tens a vida! Baila o teu corpo a jeito, Ainda que numa pista desmedida Ao som do teu peito. Não importa que a letra seja errada, Porque não há no mundo outra crença, Fizeste tudo o que podias, não há mais nada. E se alguma dor houver, Faz dela a madrugada de loucura, Até que uma lágrima vença A tua ânsia Embebida, mas que não cura, Quanto de amor se faz em ódio à distância. A noite é uma mulher, E se engana o descontentamento Com uma boca errada, Ao saber-se amarga, de arrependimento, Acerta-a com os olhos de um lembrar, Em alguém com quem feliz, Mas que por triste fado, nunca soube ou quis Dançar."
Aprendi a nadar com o meu pai, na Praia Aurora, mais conhecida popularmente, como Praia dos Poços, pois era um local de captação de águas da então Vila de Amarante, onde foram feitos vários poços no Rio Tâmega e colocada a casa dos motores, para permitir o processo. Pertenço, talvez, à última geração de amarantinos que teve oportunidade de fruir o nosso rio, com uma qualidade das águas minimamente aceitável. Todos os da minha geração que, tal como eu, conheceram o Rio Tâmega nas mesmas circunstâncias, jamais poderão esquecer as memórias daquele tempo maravilhoso.
Nessa altura, não existiam ainda piscinas em Amarante e o rio era o ponto de encontro, concomitantemente, interageracional e interclassista, nas tardes quentes de verão. Amarante foi sempre uma cidade de Invernos húmidos e frios, contrastando com Verões quentes e abafados. E havia zonas belíssimas de afluência de gente às águas do Tâmega: Morleiros, Açudes, Paul, Azenhas, Florestal, Rossio, Arquinho, Campismo, Frariz; mas, o ponto central, era a Praia Aurora ou Praia dos Poços, até porque estava estrategicamente situada ao lado do antigo Parque de Campismo, da então Vila, o que permitia o convívio dos amarantinos com os campistas nacionais e estrangeiros.
Quando nos anos 80 construíram a Barragem do Torrão, a jusante de Amarante, começou o princípio do fim das fabulosas praias fluviais de Amarante, com a eutrofização das águas a acabar com a possibilidade de aproveitamento das praias da parte inferior de cidade e com um impacto ambiental brutal. No inverno, com o adensar dos nevoeiros matinais e no verão com a alteração da cor das águas, de um castanho-escuro para um verde-claro, passando por matizes intermédias de verdes artificiais, conferindo ao Rio Tâmega um aspeto pantanoso e pouco natural.
Em Amarante, apesar da tão propalada rede de esgotos com uma cobertura quase total a nível concelhio, a ETAR de então, não dava uma resposta cabal, nem de longe, nem de perto, fazendo com que uma parte significativa dos esgotos nem sequer fosse tratada, ou, no geral, não fossem corretamente tratados. Prova disso está na recente inauguração da ETAR de Passinhos, em Vila Caiz, Amarante; algo faltava... Os concelhos a montante também continuavam a verter de forma contínua os seus esgotos para a linha de água, diretamente, ou com tratamento deficiente, contribuindo para a intoxicação e para uma alteração artificial do ecossistema do rio.
Com a construção da Barragem de Fridão, o Rio Tâmega em Amarante ficará entre duas grandes paredes, sendo cada vez mais um lameiro de águas verdes, ou escuras, consoante a altura do ano. Muito do encanto que interpelou a mente poética de Teixeira de Pascoaes, passou pela forma como o nosso Rio Tâmega afetou a sua sensibilidade artística; as musas do rio deveriam andar por entre o arvoredo e os nevoeiros do mesmo, afetando o estro das pessoas mais sensíveis e brilhantes.
Muitos poderão considerar que, estas são questões menores, destruir um rio em nome da produção de energia, é um preço justo a pagar, pelo que o mais importante é produzir energia e capital a qualquer custo. Para esses, pouco importa a cultura, a marca indelével que o Rio Tâmega deixou em Amarante, cujo legado nesse domínio é incomensuravelmente maior, do que jamais poderemos imaginar: trata-se da matriz identitária de Amarante que está em causa!
O que interessa é o dinheiro que a produção de energia nos poderá trazer, a paisagem natural que valor tem para os burocratas que nos governam, esse património não é facilmente transacionável, não os satisfaz. Tudo o que não pode ser traduzido em euros de uma maneira fácil e rápida, com cotação positiva nos mercados de capitais, pouco valor tem na sociedade atual, que busca o lucro fácil, sem olhar a meios para atingir os seus fins materiais.
O Rio Tâmega faz parte da imagem telúrica que temos da Cidade de Amarante, trata-se do elemento do nosso património paisagístico e natural, mais importante, aglutinador, ou consensual, na sua omnipresença. Penso que, pelo menos, deveriam ser os amarantinos a decidir a sua alienação, total ou parcial. Uma imposição de morte lenta de um rio que, todo ele se traduz em vida, no seu curso natural, poderá ser considerada como que um atentado à honra, dignidade e património ecológico da população de Amarante.
Claro que aqui, o que mais conta, não são apenas, as nossas recordações daquele rio mágico, que eu e outras pessoas ainda temos marcadas, indelevelmente, na nossa memória. O que nós estamos a preparar para os nossos jovens, como herança natural e paisagística, trata-se do maior atentado patrimonial que Amarante, em termos ambientais, jamais sofreu. Um rio que será emparedado, que nem poderá ser visto nalgumas partes da barragem de Fridão, designadamente, entre a barragem principal e a de bombagem, trata-se do pior de todos os cenários possíveis e imaginários, que nem num qualquer terrível pesadelo poderíamos prever.
As novas gerações serão dilapidadas de um património que, também lhes pertence por direito, mas que nós como permitimos tal dislate, teremos obrigatoriamente que assumir este odioso ónus, para todo o sempre. De pouco nos adiantará invocar a nossa ausência de culpa por falta de eventual acesso à tomada de decisão. Perdemos algo de forma irremediável, jamais nos poderão redimir, independentemente, do grau da nossa culpabilidade, não poderemos alijar a nossa responsabilidade, individual ou coletiva.
Amarante será amputada de uma forma cruel e permanente. O Rio Tâmega não é só de Amarante, em última análise, pertence ao património natural da humanidade. Amarante sempre teve uma ligação, quase umbilical, ao Rio Tâmega. Qualquer postal ou folheto só representa a nossa terra, com alguma verosimilhança, se incluir o nosso rio; afinal, Amarante é conhecida por ser a Princesa do Tâmega.
Quanto a mim, a construção de uma barragem mesmo em cima da cidade de Amarante, constitui-se como um crime com várias vertentes: ambiental, paisagística e humana. O Rio Tâmega tem uma componente humanizante, pois a sua relação com as pessoas foi sempre muito próxima e por isso aglutinadora de interesses e de pontos em comum. De inverno, os nevoeiros do Rio entram-nos pelas carnes até aos ossos e às vezes querem invadir-nos as casas; de verão, as suas águas e as sombras das árvores que o ladeiam, refrescam-nos o corpo e a alma. E saem gaivotas e guigas a passear ao sol, rio abaixo, rio acima… mas, as pessoas agora, querem cortar de vez, com o cordão umbilical de Amarante, abortando águas turvas e pantanosas…» in http://birdmagazine.blogspot.pt/2015/04/entre-paredes-de-lama.html
(Barragem de Fridão - DIREITO DE RESPOSTA - LUIS VAN ZELLER MACEDO)
«Havai vai acolher o maior telescópio do mundo... ou talvez não É um telescópio com mais de trinta metros e que irá custar 1,4 mil milhões de dólares. A construção iniciou-se em março deste ano, mas agora está suspensa. O objetivo era construir o maior telescópio do mundo para estudar as primeiras galáxias. A ideia seria construir esta instalação no topo de Mauna Kea, uma montanha no Havai. O projeto foi para a frente e os trabalhos iniciaram-se em março de 2015, mas agora está tudo suspenso, noticia a Wired. A construção encontra-se suspensa porque o topo da montanha é considerado um local sagrado para as populações locais e os protestos já surgiram de várias formas, como bloqueios nas estradas e campanhas nos media. Por outro lado, os ambientalistas também alegam que esta construção poderá destruir o frágil ecossistema de Mauna Kea. Este telescópio poderia ser usado por investigadores da Califórnia, Japão, China, Canadá e Índia. Espera-se que o aparelho seja 200 vezes mais sensível, 200 vezes mais rápido e capaz de detetar objetos 200 vezes mais ténues do que os modelos atualmente usados. Quando terminar a construção, o telescópio terá 18 andares e ficará instalado num terreno detido pelo estado do Havai e cedido à Universidade local. A construção deverá estar terminada em 2024, no mesmo ano em que termina a instalação do telescópio de 39 metros no Chile, a cargo do European Southern Observatory. Agora o desafio será negociar para se conseguir fazer com que o telescópio possa ser construído ser por em causa a tradição local e o meio ambiente.» in http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/ciencia/2015-04-30-Havai-vai-acolher-o-maior-telescopio-do-mundo.-ou-talvez-nao
(imagem partilhada de A Lua e Eu) "BOCA VAGA Farto enlouquecer! Onde fica a minha razão? É para lá que vou, Casa do meu ser. Amanhã, não sei! Ainda aqui estou, E se um dia não, ficará a vida que me coube, Muita ou pouca, não importa, Porque valeu o que me gastei, Ainda que a deserto soube, Mas permanece. Que a memória a desfaça em desventura, Jamais será esquecida ou morta, Porque nada do que foi por sentir desfalece, Mesmo o que de paixão não tem a mundana Vontade, Ao amor engana. E um dia há de, De tão obsessivamente feliz, Ser oferecido à loucura Que sempre o quis. É isto a vida, a saga De um corpo que fica à beira, Lábios de uma boca vaga, Saciados com poeira."