17/09/14

F.C. do Porto UEFA YOUTH LEAGUE: F.C. do Porto 2 vs Bate Borisov 0 - A equipa Sub-19 do FC Porto venceu na manhã desta quarta-feira o BATE Borisov, por duas bolas sem resposta, no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, em jogo a contar para a jornada inaugural do Grupo H da UEFA Youth League.



«SUB-19 ENTRAM A VENCER NA UEFA YOUTH LEAGUE

Triunfo por 2-0 sobre o BATE Borisov com golos de Ruben Macedo e Leonardo, ambos de grande penalidade.

​A equipa Sub-19 do FC Porto venceu na manhã desta quarta-feira o BATE Borisov (2-0), no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, em jogo a contar para a jornada inaugural do Grupo H da UEFA Youth League. A liderança é actualmente dividida entre os Dragões e o Shakhtar Donetsk, uma vez que os ucranianos venceram em Bilbau pelo mesmo resultado (2-0).

Num jogo quase de sentido único, o conjunto comandado por António Folha ficou a dever a si próprio uma vitória mais folgada, pois construiu inúmeras oportunidades de golo. Face à ineficácia portista no momento de visar a baliza contrária em lances de bola corrida, a vitória consumou-se da marca de grande penalidade. Ruben Macedo (19m) e Leonardo (76m) assumiram a responsabilidade de cobrar os castigos máximos e fizeram-no com sucesso, fixando um 2-0 final que acaba por saber a pouco.

O próximo jogo do FC Porto, referente à segunda jornada do Grupo H da UEFA Youth League, está marcado para 30 de Setembro, frente ao Shakhtar Donetsk, no Estádio Ukrayina, em Lviv.

FICHA DE JOGO

FC Porto-BATE Borisov, 2-0
UEFA Youth League (Grupo H), 1.ª jornada
17 de Setembro de 2014
Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival

Árbitro: Chris Reisch (Luxemburgo)
Assistentes: David Mateus Santos e Daniel Da Costa (Luxemburgo)
Quarto árbitro: João Pinheiro (Portugal)

FC PORTO: João Costa; Fernando, Jorge, Verdasca e Lumor; Fidelis, João Cardoso e Elvis; Sérgio Ribeiro (cap.), Ruben Macedo e Leonardo
Substituições: Elvis por Clever (74m), Leonardo por Luís Mata (79m) e Ruben Macedo por Bruno Costa (84m)
Não utilizados: Filipe Ferreira, Rui Silva, Sandro e Tomás Mota
Treinador: António Folha

BATE BORISOV: Karnitski; Roubut, Bayduk, Pavlovets e Bury; Khanevich, Dzhigero (cap.) e Liakhnovich; Bogush, Petrusevich e Antilevski
Substituições: Liakhnovich por Tsishko (51m) e Antilevski por Ehlis (81m)
Não utilizados: Dziarhai, Filipovich, Buyak, Razmislovich e Bikulau
Treinador: Vitali Rogozhkin

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Ruben Macedo (19m, g.p.), Leonardo (76m, g.p.)
Disciplina: cartão amarelo a Verdasca (5m), Fernando (21m), Pavlovets (57m), Karnitski (76m) e Tsishko (83m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub-19-entram-a-vencer-na-UEFA-Youth-League.aspx



2014.09.17 (11h00) - FC Porto 2-0 BATE (Youth League)

Amarante Fotografia - A Biblioteca Municipal de Miranda do Douro acolhe a exposição de fotografia intitulada “A Criança – sob o olhar de Eduardo Teixeira Pinto”, que estará patente ao público até 31 de Outubro.

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«Fotografias em exposição na Biblioteca de Miranda 

Espólio fotográfico de Eduardo Teixeira Pinto, que faleceu em 2009, divulgado pela família.

Eduardo da Costa Teixeira Pinto nasceu em Amarante, em 1933, e começou a tirar as suas primeiras fotografias profissionais em 1950, tornando-se expositor desde 1953 em vários salões de fotografia nos cinco continentes.

A sua vasta obra, dotada de um olhar poético sobre a realidade, fez de si um dos melhores e mais galardoados fotógrafos portugueses do século XX, com fotografias que abordam diversos temas, com destaque para a Natureza e a figura humana, que tão bem soube conciliar.

Obteve inúmeros prémios em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente o Grande Prémio de Camões (1960), na época, uma das mais altas distinções a nível nacional.

Falecido em Janeiro de 2009, Eduardo Teixeira Pinto deixou um espólio fotográfico de valor incalculável, sendo vontade da família promover a sua divulgação com esta exposição.

Inserido nesse propósito foi publicado um livro, em Dezembro de 2010, Eduardo Teixeira Pinto – a poética da imagem, numa edição com o patrocínio total da empresa Mota Engil, com cerca 230 fotografias de Eduardo Teixeira Pinto.

Em 2013, a família em cooperação com um grupo de amigos, constituiu uma associação cujo o objectivo é promover a salvaguarda, valorização, dinamização e divulgação da obra de Eduardo Teixeira Pinto e promover a constituição do museu da fotografia e imagem Eduardo Teixeira Pinto.» in http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=561&id=20349&idSeccao=4922&Action=noticia#.VBldm5RdWTU


(Exposição: a criança sob o olhar de Eduardo Teixeira Pinto)

16/09/14

Criminalidade - Numa reportagem da RTP, Mário Soares disse que o Governo quis atirar o BES "ao charco" e que arranjou um problema e que quando Ricardo Salgado falar as coisas vão ser "diferentes".



«Soares à RTP: Governo quis atirar o BES “ao charco” e “arrependeu-se”

Numa reportagem da RTP, Mário Soares disse que o Governo quis atirar o BES "ao charco" e que arranjou um problema. E que quando Ricardo Salgado falar as coisas vão ser "diferentes".

“O Governo quis atirar tudo ao charco, por incompetência. E agora arrependeu-se. Não se podia pôr um banco daqueles nesta situação”. A acusação é de Mário Soares e vem com um aviso dirigido ao Governo. Numa reportagem da RTP, que foi para o ar no Telejornal deste sábado, o fundador do PS – principal responsável pelo regresso da família Espírito Santo a Portugal e pela privatização do seu banco, diz que o sarilho causado pela alegada intromissão no BES e no Grupo Espírito Santo (a quem Passos negou uma ajuda, como noticiou em junho o Observador) vai ter seguimento: “Quando ele falar, e vai falar, as coisas vão ficar de outra maneira. Ao princípio era tudo banditismo, mas agora os portugueses já perceberam que não é assim”, alega Soares.

A reportagem tem mais depoimentos, todos eles de pessoas que contactaram diretamente com Salgado nos seus vinte anos de liderança do BES. Muitos eles defendendo Salgado ou, por alternativa, criticando Governo ou o Banco de Portugal pela condução da situação do banco e pela sua divisão em dois. Caso de Miguel Veiga, fundador do PSD, que acusa Carlos Costa de ter feito declarações “irresponsáveis” na noite em que anunciou o fim do BES tal como existia, “sem existir um julgamento”. Nessa noite Carlos Costa falou de responsabilidade criminal da anterior gestão, que levou à sua inviabilidade financeira.

Na mesma reportagem, a RTP falou com Michael de Mello, primo de Ricardo Salgado, que se queixa que as divergências na família e a guerra da sucessão de Salgado tenham saído do núcleo familiar. Michael Espírito Santo Silva de Mello já tinha dado uma entrevista à Sábado no início de setembro, onde dizia não acreditar que o nome da família venha a ser recuperado, acrescentando não estar zangado com o ex-presidente do BES: “Ricardo Salgado é mais prejudicado do que eu. Eu comprei as ações este ano, fui oportunista, às vezes as coisas correm mal. Não o culpabilizo.”

A mesma linha é seguida por Eduardo Catroga, ex-conselheiro de Passos Coelho durante a campanha das últimas legislativas, que diz ter sido a divisão na família que levou ao colapso do grupo e do banco. E que também acredita que é “excessivo” dizer que a culpa da queda de todo o grupo é apenas de Ricardo Salgado.

N.R. Esta notícia foi atualizada após a reportagem ter ido para o ar com mais declarações de Mário Soares.» in http://observador.pt/2014/09/13/soares-rtp-governo-meteu-se-num-grande-sarilho-entrando-em-guerra-com-ricardo-salgado/
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Este Senhor que primeiro ajudou a nacionalizar o Património da Família Espírito Santo e depois, pediu dinheiro ao amigo Francês, Mitterrand, para ajudar a recapitalizar a mesma família, através dos bancos franceses... tem muita moral... veio a correr a defender o grande capital... financiamentos de campanhas... ai se o grande capital "falasse"...

F.C. do Porto História - ​A 16 de Setembro de 1964, o FC Porto batia o Lyon por 3-0 e conseguia o primeiro triunfo na UEFA.



«50 ANOS DE VITÓRIAS EUROPEIAS

​A 16 de Setembro de 1964, o FC Porto batia o Lyon por 3-0 e conseguia o primeiro triunfo na UEFA.

É impossível imaginar, à luz da actual dimensão do FC Porto, vários anos sem vitórias europeias. Mas os primeiros tempos dos Dragões em competições da UEFA foram difíceis: entre a estreia frente ao Athletic Club (que reencontra os Dragões na actual edição da Champions League), em Setembro de 1956, e o primeiro triunfo, no mesmo mês de 1964, passaram oito anos e nove jogos. O encontro com os franceses, que os azuis e brancos venceram por 3-0 (com golos de Custódio Pinto e Carlos Baptista), faz hoje 50 anos, tendo aberto caminho a um percurso em que se incluem agora sete títulos internacionais.

Essa era uma realidade distante da equipa de 1964/65, treinada por Otto Glória e em que se incluíam jogadores como o guarda-redes Américo, o médio Custódio Pinto, o avançado Francisco Nóbrega e o defesa José Rolando, que recordou ao Porto Canal e www.fcporto.pt o encontro que valeu depois aos Dragões a passagem à segunda eliminatória da Taça das Taças (em França, o FC Porto voltou a ganhar, por 1-0). “Fomos superiores, tínhamos jogadores mais rotinados e ganhámos bem. Poderíamos ter ganho por mais se o árbitro não tivesse estragado alguns lances de golo”, recorda.

José Rolando foi titular em ambos os encontros e evocou o espírito do balneário de então: “Éramos quase como irmãos. Todos nos dávamos bem, chorávamos quando as coisas não saíam bem. Íamos para o campo com uma força tremenda para ganhar o jogo”. A mística e o ambiente no estádio, considera o ex-defesa central, não serão muito diferentes; mas o plantel (então com “poucos internacionais”) e as condições de trabalho ficavam a anos-luz do presente.

Actualmente ao serviço do Departamento de scouting, José Rolando foi adaptado pelo treinador José Maria Pedroto a defesa central, quando alinhava maioritariamente como médio, usando a antecipação e a boa leitura de jogo como principais armas. Foi durante vários anos capitão da equipa, ao serviço da qual conquistou a Taça de Portugal, em 1968. “Já na altura dizia: ‘Primeiro está o Porto! Temos de ganhar! O resto é secundário’”, sublinha.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/50-anos-de-vitorias-europeias.aspx

Mundo - Sobre o vale do rio Hunza, na fronteira entre a Índia e o Paquistão, reside uma população que as pessoas conhecem como o “oásis da juventude” - os Hunza - e por mais de um motivo: seus habitantes vivem, em média, 120 anos, quase nunca ficam doentes e sua aparência é sempre jovem.





«Qual é o segredo dos hunza, o povo que não envelhece e vive uma média de 120 anos?

Sobre o vale do rio Hunza, na fronteira entre a Índia e o Paquistão, reside uma população que as pessoas conhecem como o “oásis da juventude” – e por mais de um motivo: seus habitantes vivem, em média, 120 anos, quase nunca ficam doentes e sua aparência é sempre jovem. Em relação às nações vizinhas, os moradores de Hunza se destacam por terem uma fisionomia semelhante a dos europeus, um idioma próprio (o burushaski, diferente de qualquer outro no mundo) e uma religião (a ismaelita) muito peculiar, parecida com a muçulmana.

No entanto, o aspecto mais surpreendente dessa pequena nação é sua capacidade extraordinária de se manter sempre jovem e saudável. Seus habitantes tomam banhos imersos em águas geladas a 15 graus abaixo de zero, praticam esportes até os 100 anos de idade, as mulheres de 40 anos têm a aparência de adolescentes e é comum uma mulher dar à luz aos 65 anos. Durante o verão, as pessoas se alimentam de frutas e verduras cruas, enquanto no inverno, consomem damascos secos, grãos germinados e queijo de ovelha.

Robert McCarrison, um médico escocês, foi o primeiro a analisar e descrever a população do “vale feliz” e destacou o fato de os Hunza consumirem uma dieta com restrição de proteínas. Ele comem, diariamente, uma média de 1.900 calorias, incluindo 50 gramas de proteína, 36 gramas de gordura e 365 gramas de carboidrato. E é precisamente essa dieta especial que, na opinião de McCarrison, permite a notável longevidade desse povo. Ao contrário dos países vizinhos, que compartilham a mesma condição climática, mas não possuem a mesma alimentação, os Hunza não conhecem as doenças e têm uma expectativa de vida duas vezes maior. Os habitantes de Hunza, todavia, não escondem seu segredo: recomendam abertamente uma dieta vegetariana, trabalhar e se movimentar constantemente. Além disso, acrescentam que, entre muitos outros benefícios, o estilo de vida que levam permite estarem sempre de bom humor, sem tensão nem estresse.» in http://seuhistory.com/noticias/qual-e-o-segredo-dos-hunza-o-povo-que-nao-envelhece-e-vive-uma-media-de-120-anos


(Hunza Valley)


(Attabad Lake Hunza Valley By Jalal Marwat)


(Pakistan - Adventure hunza valley)


Política Nacional - Salário dos deputados "não é digno", diz, em entrevista à Renascença, o eurodeputado que quer ser deputado; eis Marinho Pinto, o homem de esquerda que cita Thatcher.



«Marinho Pinto. "Salário de 4.800 euros não permite padrões de vida muito elevados em Lisboa"

Salário dos deputados "não é digno", diz, em entrevista à Renascença, o eurodeputado que quer ser deputado. Eis Marinho Pinto, o homem de esquerda que cita Thatcher.

Os deputados recebem pouco e não devem ganhar menos que os dez salários mínimos do bastonário da Ordem dos Advogados, 4.800 euros líquidos, que ainda assim "não permitem ter padrões de vida muito elevados em Lisboa", afirma Marinho Pinto, o eurodeputado que quer tornar-se deputado em Portugal. 

Em entrevista à Renascença, diz ser um homem de esquerda, mas considera que essas distinções não existem hoje em Portugal. Cita mesmo Margaret Thatcher, figura pouco apreciada à esquerda. 

Marinho denuncia que o Movimento Partido da Terra (MPT), pelo qual foi eleito eurodeputado, está ao serviço dos seus dirigentes e não tem a dimensão nacional de que precisa para concretizar as suas ideias. E diz ser "díficil" fazer "entendimentos políticos" com António Costa, responsável por um "tumulto no PS".

Quanto é que os deputados portugueses devem ganhar? Actualmente, o salário é de 3.515 euros brutos. 
Isso deve ser objecto de uma discussão do país. Mas devem ganhar o suficiente. Em Portugal ganham pouco, é quase cinco vezes menos que um deputado europeu. 

É um salário digno? 
Não. Baixo. Se é esse o ordenado. 

3.515 euros brutos, incluindo despesas de representação. 
Então não é digno. Digo-o perfeitamente. Assim como digo que aquele salário de 18 mil euros [dos eurodeputados] é obsceno, este é indigno. 

Está indexado ao salário do Presidente da República. 
Mas não são só os deputados. Os órgãos de soberania em Portugal são mal remunerados, a começar no Presidente da República e a acabar nos juízes. Deveria haver essa cautela. E não há porque muitos políticos encontram formas, por vezes ilícitas, de suprirem essa deficiência. 

Um deputado não deve ganhar menos que um bastonário? 
Por exemplo, acho que sim. 

O senhor ganhava dez salários mínimos. 
Não sei. Recebia líquido 4.800 euros por mês. 

Acha que é um salário digno para a função de um bastonário? 
Para quem vivia em Lisboa, sim. Acho que não permite grandes coisas. Não permite ter padrões de vida muito elevados em Lisboa, fora de casa, quando deixa de exercer a profissão. Eu ganhava mais quando exercia a profissão, bem mais. Mostrei documentos na campanha eleitoral. As minhas declarações de IRS eram muito superiores quando era um simples advogado e jornalista. 

Um deputado deve ganhar mais que um bastonário da Ordem dos Advogados? 
Não me compete a estar a dizer isto aqui. Não é uma entrevista numa estação de rádio que devo fixar os ordenados dos políticos. O que lhe digo é que o Parlamento português tem que encontrar rapidamente uma remuneração condigna para a função de legislador. Tem que tomar também outras atitudes. Tem que fazer exigências aos deputados. Não se pode ser advogado e deputado ao mesmo tempo. Não se pode utilizar o Parlamento para tráficos de influências. 

Se for eleito, será um deputado em exclusividade? 
Como sou agora. Suspendi a minha inscrição na ordem porque sempre defendi que um deputado, seja no Parlamento Europeu ou na Assembleia da República, não deve exercer a advocacia. 

Se o povo lhe der o voto nas legislativas, ficará os quatro anos? 
Está a pedir-me que vire profeta. 

Há seis meses ninguém pensava que o senhor poderia colocar esta questão. 
Pois não. Fui o primeiro a suspender o mandato? Antes de mim, centenas de políticos interromperam o mandato e parece que só se preocupam comigo. 

O senhor é que falou na questão. 
Por ter anunciado com toda a transparência que ia pedir um novo mandato em vez daquele. Havia lá uma deputada que estava para ir para a Comissão Europeia e ninguém se importou que ao fim de 20 dias deixasse aquilo para que foi eleita e fosse para um cargo de nomeação. Eu vou para um cargo de eleição e submeto-me ao eleitorado. Se o eleitorado achar que eu sou mais útil em Bruxelas, deixa-me estar e não me elege aqui. Se achar que eu sou mais útil cá, elege-me cá. Acha que há coisas mais transparente que isto? 

Ficará no Parlamento Europeu se não for eleito? 
Sempre disse isso. 

O que é que falhou na ligação com o Movimento Partido da Terra? 
Não quero revelar publicamente as causas de uma separação. Sou advogado e sempre aconselhei os meus clientes que se divorciavam. Concluí que, por factos que não quero revelar publicamente a não ser que seja obrigado, não é possível realizar no MPT o projecto político que o país precisa para resolver os problemas nacionais. 

Não é uma divergência ideológica. 
É metodológica. Um partido deve estar ao serviço do povo e do interesse nacional e não dos seus dirigentes. 

Achava que deveria mandar tendo em conta o seu peso eleitoral? 
O mandar era mandarem todos. Pôr o partido ao serviço do povo português e dos seus militantes. A comissão política do MPT são cinco pessoas, todas aqui de Lisboa. Não há um dirigente do Porto, do Algarve ou da Madeira. São todos aqui de Lisboa, à volta da Assembleia Municipal de Lisboa. 

Era isso que teria de mudar? 
Claro. O partido tinha que ser nacional. Tinha que ser aberto aos militantes de todo o país e às necessidades de mudança política em Portugal e não um partido fechado para cinco pessoas. 

Li que ia existir um processo eleitoral interno no MPT. O senhor podia concorrer, em lista, com um conjunto de apoiantes. 
Quando? 

Dentro do MPT. 
Sim, se visse que o partido era viável. Concluí que não é. Até posso estar errado. Não é absolutamente viável. O MPT nunca será um partido nacional. É preciso ser nacional para resolver problemas nacionais, aberto à sociedade e à pluralidade portuguesa. Lisboa não é o mesmo que Trás-os-Montes. O Minho não é o mesmo que os Açores. É preciso ter o contributo de todos e não ser fechado num núcleo. 

O novo partido será isso? 
Tentaremos que seja. O que os homens fazem nunca será perfeito. Tentaremos que evite os erros mais escandalosos que temos criticado nos outros. 

A base será a mesma? Liberdade, justiça e solidariedade? 
Estamos a discutir a declaração de princípios. Vai ser apresentada brevemente, está particamente redigida. Para mim, esses três elementos são os valores matriciais da República. Eu defendo que em política devemos dar um novo conteúdo àquela célebre frase de Margaret Thatcher, nos anos 80: "Back to basics". Voltar às bases da República e do republicanismo. 

O senhor a citar Margaret Thatcher? 
Não estou a citar. Estou a dizer que ela proferiu uma frase que podemos utilizar com um conteúdo progressista e não o reaccionário que ela lhe deu. 

O senhor considera-se um homem de esquerda. 
Sim. 

Será um partido de esquerda? 
Não, não estou preocupado com isso. A geometria política tradicional está, completamente, subvertida. O que é de esquerda ou de direita não faz qualquer sentido em Portugal. Vemos na esquerda atitudes que são de direita e observamos na direita posições que são mais próximas até da esquerda. Os nossos valores são a defesa da liberdade, combater o medo. Em Portugal não há liberdade.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=162222
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Eis o real paradoxo da esquerda Portuguesa... de facto 4800 euros não chegam para ser da esquerda de veludo...

Poesia - O Meu Amigo e Colega, professor Eugénio Mourão, interpela-nos com o Poema: "Chuva da Saudade"


(Fotografia do Professor Eugénio Mourão)

"CHUVA DA SAUDADE

Sinto a saudade lá fora,
Casa da minha infância,
Há uma estranha ânsia,
Aqueles sons d’outrora.

Como canção de embalar,
Tocam teclas no telhado,
Alegra-me estar acordado,
Quando sonho o recordar.

Verão de felicidade,
Um vento de aconchego,
Sopra em desassossego,
Tantos já foram, a idade.

Quarto da minha alma,
E à janela embaciada,
Com vistas para o nada,
A chuva que me acalma."

Eugénio Mourão.

Amarante Mancelos - Casas de Mancelos, casas com estórias, que resistem à passagem inexorável do tempo...

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(Casas com estórias de Mancelos, Amarante)

15/09/14

Poesia - O meu Amigo e Poeta, o Bode Ranhoso do marão, interpela-nos com o Poema: "A ingratidão"

Amarante Saúde - O quadro de médicos do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa vai ser reforçado no próximo ano com 17 clínicos, de várias especialidades, avançou hoje à Lusa o presidente do conselho de administração.



«Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa vai ser reforçado com 17 médicos

Penafiel, 15 set (Lusa) - O quadro de médicos do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa vai ser reforçado no próximo ano com 17 clínicos, de várias especialidades, avançou hoje à Lusa o presidente do conselho de administração.

Carlos Vaz explicou que as vagas vão ser atribuídas pela tutela e dão sequência ao que ocorreu nos últimos dois anos, durante os quais o quadro de clínicos foi reforçado com 30 profissionais.

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, repartido pelos hospitais de Penafiel e Amarante, serve 520.000 habitantes, dos concelhos do Vale do Sousa e do Baixo Tâmega.

Carlos Vaz explicou que as vagas constituem uma mais-valia para a qualidade do serviço prestado aos doentes, em especialidades que apresentavam carências.

Nos últimos dois anos, disse, entraram novos clínicos nas áreas de anestesiologia, ortopedia, cirurgia, medicina interna, neurologia, urologia e oftalmologia.

"Iremos fazer uma cobertura muito mais capaz aos doentes que nos procuram na região", prometeu.

Recordando, por outro lado, as recentes iniciativas que o centro hospitalar organizou para assinalar os 35 anos do Serviço Nacional de Saúde, que abordaram os cuidados de saúde integrados, Carlos Vaz sublinhou o diálogo que se tem estabelecido com os centros de saúde da região.

À Lusa recordou que o resultado mais palpável desse trabalho é o aumento no número de consultas externas realizadas nos dois hospitais.

Para Carlos Vaz, a articulação entre os cuidados de saúde primários e os hospitalares beneficiam os doentes e os profissionais do setor.

As reuniões sectoriais regulares realizadas entre médicos de medicina familiar e os clínicos dos hospitais têm permitido, observou, uma melhor "informação e articulação funcional entre ambas as partes".

"Só com essa discussão e análise é que se consegue atingir o objetivo, que é tratar cada vez mais e melhor os doentes", disse, concluindo:

"Essa articulação tem mais-valias enormes, cria sinergias e é o caminho fundamental para a manutenção e crescimento na modernidade do Serviço Nacional de Saúde.

APM // JGJ

Lusa/fim» in http://portocanal.sapo.pt/noticia/37177/

Rota do Românico do Tâmega e Sousa - A organização internacional National Geographic Society atribuiu à Rota do Românico do Tâmega e Sousa um prémio pelo desenvolvimento gráfico de um mapa e um guia do território.



«National Geographic distingue grafismo da Rota do Românico com prémio anual

Lousada, 15 set (Lusa) - A organização internacional National Geographic Society atribuiu à Rota do Românico do Tâmega e Sousa um prémio pelo desenvolvimento gráfico de um mapa e um guia do território.

Fonte da Rota do Românico revelou hoje que o galardão reporta-se a um trabalho publicado, em agosto de 2013, na versão portuguesa da revista daquela organização internacional.

O prémio foi entregue numa gala anual realizada nos Estados Unidos da América.

O mapa e suplemento da Rota do Românico foram premiados na categoria "melhor grafismo".

Segundo a fonte, "o júri sublinhou a inovação do projeto, a qualidade da ilustração e a limpeza do conceito, capaz de explicar, mesmo a quem não domina a língua portuguesa, o tema do trabalho".

O mapa apresenta, num dos lados, uma ilustração com as diversas fases de construção de uma igreja românica e a riqueza dos elementos da arquitetura românica.

No outro lado, observa-se um mapa do território da Rota do Românico, com a infografia dos 58 monumentos e as diferentes tipologias existentes.

Segundo aquele projeto cultural e turístico com sede do Vale do Sousa, foi a primeira vez que a versão portuguesa da revista foi distinguida com um galardão atribuído pela organização internacional da Nacional Geographic Society.

O projeto da Rota do Românico começou em 1998, envolvendo os seis municípios do Vale do Sousa (Felgueiras, Paços de Ferreira, Lousada, Penafiel, Paredes e Castelo de Paiva) e compreendendo 21 monumentos.

Em 2010, a rota foi estendida aos municípios do Baixo Tâmega (Amarante, Marco de Canaveses, Baião e Celorico de Basto) e do Douro Sul (Cinfães e Resende), o que permitiu alargar o conjunto para 58 monumentos, a maioria dos quais classificados.

APM // JGJ

Criminalidade - A ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues anunciou esta segunda-feira que vai recorrer da condenação a três anos e seis meses de prisão com pena suspensa, por prevaricação de titular de cargo político.



«Condenada. Ex-ministra "muito mal impressionada" com a justiça

Maria de Lurdes Rodrigues diz que foi cometida "uma grande injustiça". Vai recorrer da condenação a três anos e seis meses de prisão com pena suspensa.

A ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues anunciou esta segunda-feira que vai recorrer da condenação a três anos e seis meses de prisão com pena suspensa, por prevaricação de titular de cargo político. 

Foi "cometida uma grande injustiça", disse a ex-ministra de José Sócrates, que saiu do tribunal "muito mal impressionada" com a justiça. 

João Pedroso e João Batista, também condenados neste processo, não quiseram prestar declarações aos jornalistas à saída das Varas Criminais de Lisboa. 

João Pedroso, irmão do antigo ministro socialista Paulo Pedroso, e João da Silva Batista, secretário-geral do Ministério da Educação à data dos factos, foram também condenados a três anos e seis meses de prisão, igualmente com pena suspensa, pelo mesmo crime. 

A arguida Maria José Morgado, que foi chefe de gabinete da antiga ministra, foi absolvida. 

Os arguidos condenados vão ter ainda de pagar indemnizações ao Estado: Maria de Lurdes Rodrigues e João Batista terão de desembolsar 30 mil euros cada um e João Pedroso 40 mil euros. 

Em causa neste processo estava a contratação do jurista e advogado João Pedroso, por ajuste directo, para coordenador um grupo de trabalho responsável pela compilação e sistematização da legislação do Ministério da Educação e que, em 2007, envolveu um segundo contrato no valor de 220 mil euros (mais IVA), que não chegou a ser cumprido pelo irmão de Paulo Pedroso, que teve de devolver parte das verbas pagas pelo Estado. 

O tribunal, presidido pela juíza Helena Suzano, considerou que a adjudicação directa decidida por Maria de Lurdes Rodrigues violou as regras da transparência, da livre concorrência (por falta de concurso público) e da defesa do interesse público.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=162078
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Coitada de Senhora que estive também tão mal impressionado com ela...

Óbitos - Faleceu esta manhã o penafidelense Joaquim António Jorge, antigo jogador e treinador do Futebol Clube de Penafiel, tinha 73 anos.

Imagem Activa

«Faleceu antigo jogador do Penafiel

Joaquim Jorge (18.02.1939 – 14.09.2014) (créditos: foto Futebol Clube de Penafiel)

Faleceu esta manhã o penafidelense Joaquim António Jorge, antigo jogador e treinador do Futebol Clube de Penafiel. Tinha 73 anos. Natural de Maputo, Moçambique, adoptou Penafiel como a sua terra. 

JJ foi futebolista profissional ao serviço do Vitória de Guimarães, do Futebol Clube do Porto e da Selecção Nacional, além de outras equipas. O corpo está em câmara ardente no salão nobre dos Bombeiros de Penafiel e o funeral realiza-se na próxima terça-feira à tarde.» in http://www.jornalaberto.com/index.php?option=com_content&task=view&id=2832&Itemid=1

14/09/14

F.C. do Porto Bilhar: ​O holandês Dick Jaspers (número cinco do Mundo), atleta do FC Porto, venceu, este domingo, a Taça do Mundo de Bilhar às 3 tabelas, frente ao belga Roland Forthomme (número 22 do Mundo), por 40-39.



«DICK JASPERS VENCE TAÇA DO MUNDO

​Final do Dragão Caixa foi extremamente emotiva e terminou com a vitória do portista por 40-39

​O holandês Dick Jaspers (número cinco do Mundo), atleta do FC Porto, venceu, este domingo, a Taça do Mundo de Bilhar às 3 tabelas, frente ao belga Roland Forthomme (número 22 do Mundo), por 40-39.

A jogar "em casa", no Dragão Caixa, o portista conquistou a terceira prova pontuável para o Ranking Mundial do corrente ano, depois de Istambul (Turquia) e Lexor (Egipto), no que foi a sua "primeira grande conquista", conforme referiu em declarações no final do jogo.

Resultados das meias-finais:

Roland Forthomme (Bélgica)-Peter Ceulemans (Bélgica), 40-31
Dick Jaspers (Holanda)-Sung-Won Choi (Coreia do Sul), 40-26

Resultado da final:
Roland Forthomme (Bélgica)-Dick Jaspers (Holanda), 39-40.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Dick-Jaspers-vence-Taca-do-Mundo.aspx


Bilhar: Dick Jaspers vence Taça do Mundo (14/09/14)

Primeira Liga: Vitória de Guimarães 1 vs F.C. do Porto 1: ​Dragões estiveram em vantagem, mas sofreram o empate num castigo máximo discutível e viram um golo limpo anulado.



«UMA QUESTÃO DE PENÁLTIS

​Dragões estiveram em vantagem, mas sofreram o empate num castigo máximo discutível e viram um golo limpo anulado.

Ao sexto jogo oficial na época, o FC Porto não conseguiu vencer pela primeira vez, empatando (1-1) no terreno do Vitória de Guimarães. Jackson colocou os Dragões em vantagem na conversão de um penálti, aos 61 minutos, mas a equipa da casa empatou pouco depois, através de um castigo máximo muito discutível. Para além disso, o dedo do árbitro Paulo Baptista esteve num penállti não assinalado a favor dos Dragões no primeiro tempo e num golo limpo que foi anulado quando o resultado estava em 1-1.

A primeira parte teve poucas oportunidades de golo, mas as melhores foram do FC Porto. Brahimi rematou para defesa de Douglas aos dois minutos e, aos 30, isolou-se perante o guarda-redes, mas não conseguiu rematar com a força e colocação suficientes para abrir o marcador. O "problema" deste lance é que o árbitro Paulo Baptista fez vista grossa a um toque de Defendi nas costas do internacional argelino, o que o terá impedido de rematar em melhores condições. Ficou um penálti por marcar e Quintero, já nos descontos, voltou a obrigar o guardião a uma defesa apertada, na conversão de um livre directo à entrada da área.

Isto não quer dizer que os vimaranenses não tenham incomodado os Dragões, bem pelo contrário. Tiveram menos posse de bola e apresentaram um bloco mais recuado no terreno, mas fizeram da agressividade a sua grande arma e rondaram por vezes a baliza de Fabiano. Do primeiro tempo há ainda a referir uma paragem de cerca de sete minutos devido a problemas nas bancadas. O Estádio D. Afonso Henriques apresentou-se quase cheio, até porque a equipa da casa partilhava com o FC Porto um arranque 100 por cento vitorioso na Liga portuguesa: três vitórias em três jogos.

Os Dragões só beneficiaram de uma grande penalidade à segunda falta sobre Brahimi na grande área vimaranense. Aos 60 minutos, em mais uma das arrancadas com que ao longo do encontro foi deixando adversários para trás, o camisola oito foi travado por Bruno Gaspar. Jackson concluiu a obra do franco-argelino, convertendo o respectivo penálti no 100.º jogo com a camisola dos Dragões, conseguindo assim o seu melhor arranque de sempre numa temporada, com seis golos em seis jogos.

O encontro parecia estar nas mãos do FC Porto, com o Vitória de Guimarães a não conservar a mesma frescura e intensidade do primeiro tempo, mas eis que o mesmo auxiliar que não viu Brahimi ser tocado aos 30 minutos descortinou uma falta de Jackson na grande área sobre André André. No mínimo muito forçado e discutível, o lance permitiu a Bernard empatar a partida aos 69 minutos. Com o sentimento de que o resultado não traduzia o que se passava em campo, os azuis e brancos foram em busca do segundo golo e conseguiram-no mesmo aos 72 minutos, por Brahimi, mas o árbitro auxiliar viu um fora de jogo quando o portista estava em linha.

Aos 84 minutos, Jackson chegou ligeiramente atrasado a um cruzamento de Evandro e perdeu a última possibilidade clara de fazer o 2-1, frente à sua vítima favorita em Portugal (já apontou sete golos ao Vitória de Guimarães). O empate foi mesmo o resultado final, mas o FC Porto mantém a liderança na Liga (dez pontos), a par de Rio Ave, Benfica e Vitória de Guimarães.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2014%20-%202015/uma-questao-de-penaltis-9-14-2014.aspx

Ficha de Jogo:



2014.09.14 (17h00) - V. Guimaraes 1-1 FC Porto