03/03/14

Desporto Canoagem - A Federação Portuguesa de Canoagem promove entre hoje, dia 3 de março e o próximo dia 5, um estágio da disciplina de Slalom para os escalões de formação, na Cidade de Amarante.



«FPC promove estágio de Slalom em Amarante

A Federação Portuguesa de Canoagem promove entre hoje, dia 3 de março e o próximo dia 5, um estágio da disciplina de Slalom para os escalões de formação.

Os atletas foram convocados para este estágio de acordo com a criação de um ranking através dos resultados obtidos no Campeonato Nacional e Taça de Portugal 2013 e Taça Ibérica 2014, num total de 8 atletas.

Foi ainda permitido aos clubes desta especialidade sem nenhum atleta apurado através deste ranking, a presença de um atleta acompanhado do seu treinador.

Este estágio realiza-se em Amarante e conta com a supervisão de Manuel Freiria.

Atletas convocados:

K-1 Masculino Infantil
João Cunha - ABravasC
Eduardo Monteiro - ACRDMRadical

K-1 Masculino Cadete
Alexandre Magalhães - ABravasC
Jiale Yu - ADAmarante
José Poças - AmaraoC

K-1 Feminino Infantil
Mariana Pinheiro - ABravasC

K-1 Feminino Cadete
Mara Gomes - DarqueKC

C-1 Masculino - Infantil
José Carvalho - ABravasC 

C-1 Masculino Cadete
António Varejão - ABravasC» in http://www.fpcanoagem.pt/tabid/439/xmmid/1204/xmid/6385/xmview/2/Default.aspx


(Canoagem Slalon Amarante)

Tecnologia - Os drones recém-comprados pela PSP, que estiveram envoltos em polémica, já entraram em acção.



«Drones proliferam sem controlo

Estão na moda - até as polícias estão a render-se ao seu uso para vigiar locais, suspeitos e multidões -, mas ninguém os controla. Os especialistas defendem que é preciso impor limites aos drones e regular um mercado que prolifera em Portugal e além-fronteiras.

Os drones recém-comprados pela PSP, que estiveram envoltos em polémica, já entraram em acção. Ao que o SOL apurou, uma das duas aeronaves não tripuladas foi usada na semana passada para fazer o reconhecimento e captar imagens pormenorizadas de uma área, em Setúbal, onde a Polícia se prepara para fazer uma operação.

Os aparelhos - comprados por 200 mil euros num ajuste directo - já foram testados na área envolvente ao Parque das Nações, na zona da Ota, em Alenquer, e nas imediações da Unidade Especial de Polícia, em Belas (Sintra). A falta de legislação sobre drones “não inibe a possibilidade” de os usar, disse ao SOL fonte oficial da PSP, garantindo que todos os testes e operações - alguns dos quais feitos sobre espaço privado - foram comunicados com antecedência ao Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).

Com capacidade para programar rotas e filmar em tempo real o que se passa no terreno graças a uma multiplicidade de câmaras (incluindo infravermelhos), os aparelhos serão usados sobretudo para monitorizar “operações complexas” e “grandes eventos”, como manifestações e jogos de futebol de risco elevado.

PJ foi pioneira

De resto, a PSP não é a única força de segurança que utiliza a tecnologia drone. A GNR também comprou no ano passado uma destas aeronaves, que irá substituir os tradicionais helicópteros na detecção de incêndios, apoio à investigação de acidentes de viação, buscas e salvamentos e gestão de incidentes táctico-policiais. O aparelho - adquirido por 40 mil euros, através de concurso público - é diferente dos drones da PSP, já que não precisa de uma plataforma para descolar e permite operar a partir de espaços confinados. Dois militares já foram certificados pelo fabricante para poderem operar o drone, que ainda não foi utilizado.

Mas foi a Polícia Judiciária (PJ) a primeira a aderir a esta tecnologia. A Direcção Nacional da PJ não quer revelar pormenores sobre o equipamento, invocando o “dever de reserva”. Mas o SOL sabe que os inspectores recorrem à aeronave sobretudo para vigiar e localizar suspeitos, fazer o reconhecimento de locais que serão alvo de buscas e acompanhar operações em curso (para evitar, por exemplo, a fuga de suspeitos).

O Serviço de Informações de Segurança também não é excepção. A PSP e a GNR recebem com frequência informações dos serviços secretos com base em imagens captadas por drones.

E, por sinal, as forças e serviços de segurança têm liberdade total para usar este dispositivo. Segundo explicou ao SOL fonte oficial do INAC, as operações policiais são consideradas “missões de Estado” e, por inerência, os drones que utilizam são classificados como “aeronaves de Estado”, de acordo com a Convenção de Chicago sobre Aviação Civil Internacional, assinada por Portugal em 1944. Por essa razão alega o INAC que estas operações não precisam do seu aval, mas a verdade é que aquela Convenção determina que cada Estado deve criar regulamentos mesmo para as aeronaves usadas por polícias e militares.

Também o uso de drones por empresas e particulares, desde que seja a “uma altitude que não prejudique a aviação civil” (inferior a 300 metros), também cai fora da jurisdição do INAC, alega fonte do organismo - que nunca foi contactado por nenhum particular ou empresa que se dedique a esta actividade. Mas quem fiscaliza estes limites? “Quem tem essa função é a empresa prestadora de serviços de navegação aérea, a NAV Portugal. Caso ocorra alguma situação, esta empresa comunica ao INAC”. Significa isto que, na prática, qualquer um pode lançar drones sem ser controlado.

'Devia ser um juiz a avaliar'

Especialistas contactados pelo SOL defendem, porém, que é preciso impor limites, mesmo às autoridades.

Lembrando que um drone pode ter acesso a locais muito superiores aos alcançados por uma vigilância clássica, no terreno, o advogado Melo Alves sublinha que o uso deste equipamento deve seguir as mesmas regras aplicadas à captação de imagens e escutas telefónicas. “É indiscutível que para as polícias vigiarem e fotografarem um cidadão suspeito têm de ter autorização judicial. Ora, o drone é um meio oculto de investigação e o seu uso não deve ficar ao critério da Polícia. É o juiz quem deve, em cada caso, ponderar se é ou não proporcional. Passa-se o mesmo com as escutas ou as acções encobertas. Um crime de tráfico de pessoas até permite usar estes meios, mas o juiz pode entender que é desproporcional”.

Fernando Negrão, que preside à Comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, partilha a mesma visão. “Para vigiar suspeitos de um crime de furto simples, por exemplo, justifica-se o uso de drones? Até por questões de custo-benefício, mas sobretudo por razões de proporcionalidade, estes limites devem ser definidos” - defende o ex-director da PJ, lembrando que esta matéria deve servir para questionar e regulamentar questões mais abrangentes, relacionadas com o uso de meios técnicos e electrónicos na investigação criminal. “Não se sabe, regra geral, como são feitas as vigilâncias policiais, a não ser que alguém levante o problema. Num relatório da PJ, não se revela se são feitas dentro de uma viatura, se essa viatura tinha meios electrónicos e quais”.

Quantos às manifestações, Negrão também aconselha cautela. “Não tenho dúvidas de que pode ser muito útil, mas que não sirva para identificar pessoas, grupos ou cartazes, mais uma vez devem ser impostas regras”.

Bruxelas quer impor regras

“Os drones podem ter outro tipo de equipamento, além de câmaras, que pode igualmente pôr em causa a privacidade das pessoas”, avisa Clara Guerra, porta-voz da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), lembrando que, sempre que estiver em causa o tratamento de dados pessoais, como a captação de imagens de pessoas, quem usa drones deve notificar a Comissão - o que nunca aconteceu. Mesmo para detectar incêndios, se forem captadas imagens de civis, a CNPD tem de ser notificada.

Mas não há, em Portugal ou na União Europeia (UE), legislação específica que regule a utilização deste tipo de aparelhos - confirma Clara Guerra, adiantando que este assunto está na ordem do dia nas instâncias europeias e “será analisado, em particular pelo Grupo de Protecção de Dados da UE, no qual a CNPD está representada, e pela própria Comissão Europeia, através da realização de estudos”.

Hoje mesmo, a CNPD e as suas congéneres têm uma reunião, a pedido da Comissão Europeia, para discutir estas matérias.

sonia.graca@sol.pt» in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=100535


(Drones e Robôs da Nova Ordem Mundial)


(Drone On: the Future of UAV Over the US)


(DRONES - Da guerra ao dia a dia conheça as novas funções)

Arte Fotografia - Dia 8 de março, sábado, quando se evoca o Dia Internacional da Mulher, a Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, às 16:00, será inaugurada a exposição de fotografia "Sensibilidades", de Eduardo Teixeira Pinto.



«Literatura e Fotografia na Biblioteca

Dia 8 de março, sábado, quando se evoca o Dia Internacional da Mulher, a Biblioteca Municipal Albano Sardoeira recebe dois eventos.

Às 15:00 terá lugar a apresentação do livro "O Besta Célere", de Regina Sardoeira, por Marinho Pinto, ex-Bastonário da Ordem dos Advogados.

Uma hora depois, às 16:00, será inaugurada a exposição de fotografia "Sensibilidades", de Eduardo Teixeira Pinto.» in http://eduardo-t-pinto-prazerdefotografar.blogspot.pt/2014/03/exposicao-sensibilidades-de-eduardo.html?spref=fb


(Homenagem Eduardo Teixeira Pinto - Fotografo Amarantino)

02/03/14

Liga ZON Sagres: Vitória de Guimarães 2 vs F.C. do Porto 2 - O FC Porto empatou este domingo no terreno do Vitória de Guimarães, num encontro em que chegou a dispor de uma vantagem de dois golos.



«DRAGÕES DESPERDIÇAM DOIS GOLOS DE VANTAGEM

O FC Porto empatou este domingo no terreno do Vitória de Guimarães (2-2), num encontro em que chegou a dispor de uma vantagem de dois golos. A boa primeira parte portista - em que Quaresma e Licá marcaram - foi traída por um golo sofrido nos descontos e depois, no segundo tempo, os vimaranenses chegaram ao empate. Este resultado atrasa ainda mais os Dragões, terceiros classificados, na tabela, estando agora a liderança à distância de nove pontos.

Para além da saída do castigado Mangala (substituído por Abdoulaye, impedido de jogar na Liga Europa), o “onze” portista registou as baixas de Varela e Jackson – que treinaram com limitações após o regresso de Frankfurt – e as entradas de Licá e Ghilas (intervenientes no decisivo lance do 3-3 frente ao Eintracht).

Como é habitual no seu terreno, o Vitória de Guimarães não se apresentou “encolhido”, o que deu ao FC Porto mais espaços para explorar, nomeadamente em ataques rápidos. No entanto, tal não significa que o ataque planeado não se tenha feito sentir e a posse de bola portista foi esmagadora (64 por cento) na primeira parte.

O 0-1 surgiu aos 18 minutos, com Quaresma a converter uma grande penalidade após falta evidente de Douglas sobre Carlos Eduardo. O lance nasce de uma segunda vaga do ataque azul e branco, com Danilo a cruzar na direita pela segunda vez consecutiva, Ghilas a não chegar à bola e Carlos Eduardo a ser derrubado pelo guardião vimaranense, quando procurava chegar ao ressalto.

Nos minutos seguintes, Ghilas teve duas oportunidades soberanas para fazer o segundo golo: aos 20 minutos acertou na “quina” da baliza do Vitória de Guimarães e, aos 24, após cruzamento de Carlos Eduardo, cabeceou ao lado. O avançado argelino, que se estreou como titular do FC Porto em jogos da Liga Portuguesa mostrou precisamente os seus pontos fortes: a resistência ao choque, a persistência e o sentido de oportunidade.

A equipa da casa também chegava junto da baliza de Helton, numa partida aberta, mas os Dragões faziam-no com mais perigo. E foi assim que fizeram o 0-2, aos 41 minutos, com Ghilas a rematar em esforço e Licá a chegar primeiro à bola que Douglas defendeu para a frente. Tudo indicava que o FC Porto chegasse ao intervalo com uma vantagem de dois golos, mas o Vitória teve o mérito de pressionar e, com alguma felicidade, após uma série de pontapés de canto, Maazou fez o 1-2, o que “estragou” os bons primeiros 45 minutos portistas.

O golo modificou a maneira como as equipas olharam no balneário para a segunda parte, com os vimaranenses a recuperarem claramente a confiança. Por seu turno, o FC Porto não mais voltou a pôr em campo o jogo fluído do primeiro tempo. O empate surgiu aos 52 minutos, não porque a equipa da casa tenha exercido especial pressão, mas porque uma falha da defesa portista permitiu a Marco Matias isolar-se pela direita e rematar para o 2-2. Ainda para mais, Helton escorregou no momento do “disparo” do extremo português.

O encontro, quase sempre vibrante, baixou depois de ritmo, com o FC Porto a revelar dificuldade na abordagem a esta nova situação de jogo. No entanto, Paulo Fonseca mexeu no jogo para chegar ao triunfo: entraram Varela, Jackson Martínez – que se juntou a Ghilas no centro do ataque – e Quintero. Do outro lado, Rui Vitória ia mostrando-se satisfeito com o empate e fazendo substituições mais conservadoras.

A formação da casa baixou as linhas mas até dispôs de uma oportunidade soberana para marcar o terceiro golo, com Danilo a cortar em cima da linha de golo um remate de Tomané. Por seu turno, o FC Porto chegou em esforço à área vimaranense e incomodou pouco Douglas, que apenas teve de resolver uma situação perigosa, aos pés de Varela.

Ficha do jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/V.-Guimar%C3%A3es-FC-Porto.aspx



Liga2 Cabovisão: F.C. do Porto B 1 vs Tondela 0 - O FC Porto B recebeu e venceu este domingo o Tondela, no Estádio de Pedroso, em jogo da 32.ª jornada da Segunda Liga, mantendo assim a liderança da competição, com 60 pontos, mais dois do que o Moreirense, segundo classificado.



«FC PORTO B BATE TONDELA E MANTÉM LIDERANÇA
02-03-2014

​O FC Porto B recebeu e venceu este domingo o Tondela (1-0), no Estádio de Pedroso, em jogo da 32.ª jornada da Segunda Liga, mantendo assim a liderança da competição, com 60 pontos, mais dois do que o Moreirense, segundo classificado. Um golo solitário de Gonçalo Paciência (60m) deu o triunfo aos Dragões.

​A chuva e o vento fortes que se fizeram sentir em Pedroso não impediram FC Porto B e Tondela de proporcionar um excelente espectáculo de futebol, ainda que o nulo se tenha arrastado até ao intervalo. Tozé, melhor marcador dos azuis e brancos na prova, teve nos seus pés a melhor oportunidade do primeiro tempo, mas falhou na cara de Ricardo Andrade após um passe longo de Tiago Ferreira (26m).

O FC Porto B reentrou mais pressionante e assumiu definitivamente o domínio do jogo, fazendo adivinhar um golo que chegou aos 69 minutos, por intermédio de Gonçalo Paciência. Num excelente desenho colectivo dos portistas, Leandro lançou Quiño e o lateral colombiano cruzou para a emenda de Gonçalo Paciência, que apontou finalmente o seu primeiro golo na Segunda Liga.

Até final, registo para o cartão vermelho directo exibido a Palmeira, defesa do Tondela, por derrube a Tozé quando este seguia isolado em direcção à baliza de Ricardo Andrade (79m). O guarda-redes Kadú foi substituído por Stefanovic em cima dos 90 minutos, devido a uma lesão que não pareceu grave, e, já em período de compensação, Mikel também recebeu ordem de expulsão, por acumulação de amarelos (90m+4).

FICHA DE JOGO

FC PORTO B-TONDELA, 1-0
Segunda Liga, 32.ª jornada
2 de Março de 2014
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia

Árbitro: Manuel Oliveira (Porto)

FC PORTO B: Kadú; David, Zé António, Tiago Ferreira e Quiño; Mikel, Pedro Moreira (cap.) e Tozé; Ivo, Kayembe e Gonçalo Paciência
Substituições: Ivo por Leandro (59m), Pedro Moreira por Pavlovski (86m) e Kadú por Stefanovic (89m)
Não utilizados: Rafa, Tomás Podstawski, Frederic e André Silva
Treinador: Luís Castro

TONDELA: Ricardo Andrade; Palmeira, Boubacar, Dayvidson e João Vicente; Fábio Pacheco (cap.), Ericson e Tiago Barros; Marco Aurélio, Rafael Batatinha e Lucas Romano
Substituições: Rafael Batatinha por Dally (6m), Ericson por Robson (46m) e Marco Aurélio por Viafara (84m)
Não utilizados: Armando, Pedrosa, Márcio Sousa e Johane
Treinador: Álvaro Magalhães

Ao intervalo: 0-0
Marcador: Gonçalo Paciência (69m)
Disciplina: cartão amarelo a Boubacar (36m), Mikel (56m), Tozé (76m); cartão vermelho a Palmeira (79m) e Mikel (90m+4)» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Goncalo-Paciencia-mantem-FC-Porto-B-na-lideranca.aspx


Futebol - Segunda Liga (32.ª j): FC Porto B-Tondela, 1-0 (02/03/2014)

F.C. do Porto Sub 15 Futebol: F.C. do Porto 6 vs União Micaelense 0 - A formação Sub-15 do FC Porto goleou, neste domingo, no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, o União Micaelense, por chapa 6, em partida da 6.ª jornada da segunda fase (zona Norte) do Campeonato Nacional de Juniores C.



«SUB-15 GOLEIAM E MANTÊM-SE NA LIDERANÇA
02-03-2014

​ Ao intervalo, os Dragões venciam apenas por 1-0, mas a segunda metade revelaria uma equipa portista demolidora.

​O FC Porto já havia vencido o União Micaelense por 4-0, na primeira jornada, e o treinador Bino, na antevisão do jogo, havia pedido determinação na recepção à equipa açoriana. Os atletas responderam como o treinador queria: Diogo Fernandes (30m), João Félix (45m e 68m), Jorge Silva (50m), Hélder Silva (60m) e Jorge Teixeira (62m) marcaram os golos de uma partida em que a equipa demonstrou alguma precipitação durante a primeira parte, compensando com uma segunda metade em que foi mais consistente no meio campo, acrescentando objectividade ao seu jogo. 

Na próxima jornada, agendada para 9 de Março, o FC Porto desloca-se ao terreno do Vitória de Guimarães, o segundo classificado à entrada para esta jornada.

A equipa orientada por Bino alinhou com: Diogo Costa; Diogo Dalot, Diogo Leite, Diogo Bessa e Jorge Silva (cap.); João Lameira (Diogo Queirós, 65m), Diogo Fernandes e Fábio Borges (Leandro Teixeira, 53m); João Rodrigues (Jorge Teixeira, 41m), Hélder Silva e Sérgio Bastos (João Félix, 41m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub15-goleiam-e-mantem-se-na-lideranca.aspx


Formação: Sub15 - Campeonato nacional (6.ª j., 2.ª Fase)

01/03/14

F.C. do Porto Hóquei Patins: F.C. do Porto Fidelidade 9 vs CH Carvalhos 0 - O FC Porto Fidelidade recebeu e venceu este sábado o CH Carvalhos, retomando assim o caminho dos triunfos na 18.ª jornada do Campeonato Nacional.



«GOLEADA NO REGRESSO ÀS VITÓRIAS
01-03-2014

O FC Porto Fidelidade recebeu e venceu este sábado o CH Carvalhos (9-0), retomando assim o caminho dos triunfos na 18.ª jornada do Campeonato Nacional. Caio, Ricardo Barreiros, Hélder Nunes, Jorge Silva e Vítor Hugo foram os marcadores de serviço nos Dragões.

​Mesmo privado de Pedro Moreira, habitual titular, os campeões nacionais não sentiram grandes dificuldades para colocar um ponto final numa série de três partidas consecutivas sem vencer, fazendo-o por números que não deixam margem para grandes dúvidas.

Os primeiros 25 minutos foram de inteiro domínio portista e a goleada começou a construir-se com naturalidade, com cinco jogadores a balançarem as redes contrárias: Caio, Ricardo Barreiros, Hélder Nunes, Jorge Silva e Vítor Hugo. O 5-0 registado ao intervalo permitiu aos Dragões uma gestão mais tranquila no encontro, mas nem por isso as contas se fecharam aqui.

Vítor Hugo completou o “hat-trick” na etapa complementar e assumiu-se como a grande figura portista no encontro, ainda que Caio e Ricardo Barreiros também tenham bisado. O conforto da vantagem azul e branca permitiu a Tó Neves dar mais minutos de competição ao capitão Reinaldo Ventura e ainda lançar Diogo Casanova, jogador da equipa de juniores. Regresso às vitórias com nove golos marcados e zero sofridos. Missão cumprida.

FICHA DE JOGO

FC Porto Fidelidade-CH Carvalhos, 9-0
Campeonato Nacional, 18.ª jornada
1 de Março de 2014
Dragão Caixa

Árbitros: Paulo Santos e Porfírio Fernandes (Porto)

FC PORTO FIDELIDADE: Edo Bosch (g.r.), Hélder Nunes, Ricardo Barreiros, Caio e Jorge Silva
Jogaram ainda: Nélson Filipe (g.r.), Vítor Hugo, Reinaldo Ventura (cap.), Tiago Losna, Diogo Casanova
Treinador: Tó Neves

CH CARVALHOS: Mário Mata (g.r.), João Guimarães, André Matos, Rúben Sousa e Gustavo Vidal
Jogaram ainda: Pedro Costa (g.r.), Bruno Pinto, Sebastião Sousa, Rui Vidal (cap.), Tiago Pimenta
Treinador: Rui Fernandes

Ao intervalo: 5-0
Marcadores: Caio (6m, 34m), Ricardo Barreiros (16m, 38m), Hélder Nunes (19m), Jorge Silva (25m), Vítor Hugo (25m, 41m, 42m)» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Goleada-no-regresso-as-vitorias.aspx

F.C. do Porto Sub 19 Futebol: F.C. do Porto 2 vs Oeiras 0 - A equipa de Sub19 do FC Porto venceu este sábado o Oeiras,em jogo da 3.ª jornada do campeonato nacional de juniores A, Ruben Alves e Francisco Ramos foram os autores dos golos.



«SUB19 BATEM OEIRAS
01-03-2014

A equipa de Sub19 do FC Porto venceu este sábado o Oeiras por 2-0,em jogo da 3.ª jornada do campeonato nacional de juniores A. Ruben Alves e Francisco Ramos foram os autores dos golos.

​Numa partida disputada sob chuva intensa, os jovens do FC Porto adiantaram-se no marcador logo aos oito minutos, com um remate de recarga de Ruben Alves, sem hipóteses de defesa.

O FC Porto dominou toda a primeira parte, podia até ter marcado mais vezes, mas o segundo golo só surgiu na segunda parte, quando Francisco Ramos desviou subtilmente um canto à maneira curta de Vítor Andrade.

Na próxima jornada, marcada para terça-feira, o FC Porto desloca-se ao terreno do Vitória de Guimarães.

O FC Porto alinhou com João Costa, Marcelo, André Ribeiro, Ricardo Tavares, Rafa, Vítor Andrade (cap.), Francisco Ramos, Belinha (Sérgio Ribeiro, 78m), André Silva, Graça (Rui Moreira, 60m) e Ruben Alves (Ruben Macedo, 72m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub-19-batem-Oeiras.aspx


Formação: Sub19 - Campeonato nacional (3.ª j., fase final)

28/02/14

Acidentes - O comandante dos Bombeiros de Celorico de Basto disse à Lusa que o acidente de trabalho que hoje feriu sete trabalhadores terá sido causado pelo excesso de peso numa estrutura metálica que colapsou.



«Acidente que feriu 7 trabalhadores devido a excesso de peso no passadiço

O comandante dos Bombeiros de Celorico de Basto disse à Lusa que o acidente de trabalho que hoje feriu sete trabalhadores terá sido causado pelo excesso de peso numa estrutura metálica que colapsou.

"Sete pessoas, mais as garrafas de gás, mais um porta-paletes, tudo isto contribuiu para que a estrutura colapsasse", afirmou Marinho Gomes.

O acidente ocorreu cerca das 13:40 no pavilhão de uma antiga superfície comercial de Celorico de Basto que está a ser adaptada para ali funcionar um supermercado da cadeia "Pingo Doce".

O comandante explicou que os trabalhadores caíram de uma altura de cerca de cinco metros quando um passadiço metálico cedeu.

Marinho Gomes disse que a estrutura funciona como saída de emergência para os funcionários da superfície comercial.

A Lusa constatou que, no local do acidente, junto da estrutura metálica, se encontravam seis garrafas de gás destinadas, segundo os bombeiros, às operações de soldadura da zona de frio do pavilhão.

Os sete feridos, três dos quais com alguma gravidade, na avaliação dos meios de socorro, foram transportados para o hospital de Guimarães pelas ambulâncias dos bombeiros de Celorico de Basto e de Mondim de Basto.» in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=100432

Arte Poesia - A Poetisa de Amarante, Telões, Professora Anabela Borges, interpela-nos com o Poema: "O tempo cobre a serra".


"O tempo cobre a serra 
e a cidade, 

cobre chãos, 
céus 
e brumas, 
lentidões, searas e ondas, 
rebentinas, 
cercanias 
de alva espuma 

cobre todas as coisas 
o tempo sem idade

O tempo cobre as gentes, 
cobre as árvores 
verticais lumes, 
horizontais sombras

ramos aéreos, covas fundas

cobre todas as coisas 
o tempo sem idade

o tempo, 
heradeira 
cobre a terra e sobe aos céus, 
trepa a serra e a cidade, 
gume azul envenenado, 
aurora, veio dourado, 
breus de cinza, 

o tempo nunca esgotado, 
o tempo sem idade." 

Anabela Borges, Poetisa

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Saúde - Ao todo eram 70 os tumores malignos que lhe foram diagnosticados e os médicos não lhe deram mais do que cinco semanas de vida, com a sentença de morte ditada pelos clínicos fez com que Ian Brooks se voluntariasse para um novo tratamento e doze semanas depois, nem um tumor ficou no seu corpo para contar a história, noticia o Daily Mail.

De 70 tumores malignos passou a ter... nenhum

«Reino Unido De 70 tumores malignos passou a ter... nenhum

Ao todo eram 70 os tumores malignos que lhe foram diagnosticados e os médicos não lhe deram mais do que cinco semanas de vida. A sentença de morte ditada pelos clínicos fez com que Ian Brooks se voluntariasse para um novo tratamento e doze semanas depois, nem um tumor ficou no seu corpo para contar a história, noticia o Daily Mail.

Ian Brooks, de 47 anos, pode ser apelidado de milagre da medicina. Este britânico viu os médicos declarem-lhe uma sentença de morte depois de ter sido afetado por uma doença rara que deu origem a 70 tumores malignos por todo o corpo.

Deram-lhe cinco semanas de vida, mas Ian tem escapado à morte há mais de doze. Segundo o Daily Mail, este homem voluntariou-se para um tratamento inovador da The Christie Hospital, em Manchester, assim que lhe disseram que não iria sobreviver, contudo, nem mesmo os médicos conseguiriam adivinhar o sucesso que o tratamento iria ter.

Brentuximab Vedotin assume-se como coprotagonista desta história de sobrevivência. Este fármaco inovador foi o responsável pelo desaparecimento dos 70 tumores que um cancro raro - Anaplastic Large Cell Lymphoma – lhe tinha provocado em 2008, depois de diagnosticado em 2001.

Este medicamento é administrado a cada três semanas, com uma gota de cada vez deitada num dos braços. Segundo a mesma publicação, o Brentuximab Vedotin atua como uma proteína que adere à superfície das células cancerígenas, largando um medicamento que mata a célula.

Doze semanas depois de dar início ao tratamento, ou seja, após quatro administrações do Brentuximab Vedotin, as mais recentes radiografias de Ian comprovam que o britânico não possui mais qualquer tumor no seu corpo.

Considerado curado, Ian Brooks já foi dispensado deste tratamento.» in http://www.noticiasaominuto.com/mundo/180380/de-70-tumores-malignos-passou-a-ter-nenhum#.UxBtsON_vfk

Liga Europa: Eintracht de Frankfurt 3 vs F.C. do Porto 3 - Num jogo espectacular, em que os Dragões nunca se renderam às adversidades e aos golos sofridos, o FC Porto garantiu a passagem aos oitavos-de-final da Liga Europa, ao empatara 3 bolas no terreno do Eintracht de Frankfurt.



«DRAGÕES COM CRENÇA NOS "OITAVOS" DA LIGA EUROPA
27-02-2014

​Num jogo espectacular, em que os Dragões nunca se renderam às adversidades e aos golos sofridos, o FC Porto garantiu a passagem aos oitavos-de-final da Liga Europa, ao empatar por 3-3 no terreno do Eintracht de Frankfurt. Mangala, com dois cabeceamentos fulminantes, foi o homem do jogo, mas o momento mais heróico da partida foi protagonizado por Ghilas, que marcou o terceiro e último golo dos azuis e brancos, a quatro minutos do fim, permitindo assim aos portistas ultrapassar a eliminatória por golos marcados fora.


Sem se impressionar com um estádio cheio - e com Maicon e Carlos Eduardo como titulares, nos lugares ocupados por Abdoulaye e Josué na recepção de domingo ao Estoril -, o FC Porto realizou meia hora de bom nível. Com personalidade, os Dragões assumiram a necessidade de marcar, jogaram com as linhas subidas e criaram alguns jogadas perigosas em consequência de bons períodos de troca de bola.

No entanto, não surgiu o golo nem houve oportunidades flagrantes para nenhuma das equipas. O Eintracht, em vantagem na eliminatória devido ao empate (2-2) conseguido no Dragão preocupava-se mais em ser uma equipa compacta e em tentar aproveitar contra-ataques ou erros do adversário. Sem fazer muito para o justificar, os alemães acabaram mesmo por marcar aos 37 minutos, num lance em que a bola sobrevoou a área portista e acabou por ir parar aos pés de Aigner para o desvio fatal.

O Eintracht de Frankfurt entrou assim ainda mais confortável no segundo tempo, enquanto o FC Porto sabia que tinha de marcar dois golos. As contas dos portistas ainda se tornaram mais difíceis com o segundo golo da equipa da casa, apontado por Meier: a defesa portista voltou a ter um lapso e permitiu que o Eintracht lançasse a bola para as suas costas, após um livre lateral. O médio alemão só teve de empurrar.

Paulo Fonseca reagiu e o avançado Ghilas entrou em campo para o lugar de Herrera, aos 54 minutos. Quatro minutos depois, o FC Porto marcou e reabriu a eliminatória: Quaresma cruzou na direita e Mangala apareceu de rompante a cabecear para o 2-1. O golo deu novo ânimo a uma equipa que nunca baixou os braços e até o lance em que Varela tirou a bola da linha de golo e evitou o 3-1 para os alemães, aos 61, pareceu indiciar que a sorte tinha mudado.

E de um livre no centro do terreno surgiu mesmo o empate no jogo e na eliminatória: Quaresma tocou para Fernando, que cruzou na direita, e Mangala apareceu de novo imparável a cabecear para o 2-2. Tal como no encontro da primeira mão, a equipa da casa deixava fugir a vantagem de dois golos. Porém, em frente à baliza portista, tudo parecia correr bem ao Eintracht: aos 76 minutos, a bola foi caprichosamente parar aos pés de Meier, que fez o 3-2 num vólei que não deu hipóteses a Helton. O FC Porto voltava a ter de marcar.

Depois de uma recuperação tão desgastante, e num momento emocional difícil devido aos últimos resultados, os Dragões ainda foram encontrar forças para tentar novo empate, que daria o apuramento. Carlos Eduardo cabeceou por cima, em boa posição, aos 84 minutos, mas dois minutos depois, num lance de futebol directo, Licá rematou, Trapp defendeu para a frente e Ghilas foi o mais rápido a chegar ao ressalto e a rematar para o 3-3. O FC Porto merece chegar aos “oitavos” (em que defronta o Nápoles) quanto mais não seja por ter demonstrado um enorme coração. Os azuis e brancos estão em quatro frentes e prometem lutar até à última pinga de suor.

VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2013%20-%202014/dragoes-com-crenca-nos-oitavos-da-liga-europa-2-27-2014.aspx



2014.02.27 (18h00) - Eintracht Frankfurt 3-3 FC Porto

27/02/14

Amarante Família - Saída da Minha Mãe para o seu casamento, pela Mão do Tio Armando do Convento, que foi um verdadeiro Pai para ela!

Casamento 1951
Casa da Aldeia, Gateira, Mancelos, Amarante, Casamento Mãe 1961, Doutor Armando do Convento, Tio de Minha Mãe, um verdadeiro Pai, recebe a noiva, à porta de sua casa!
Foi uma das últimas fotos em vida, do Dr. Armando do Convento de Mancelos.


F.C. do Porto Hóquei Patins: Óquei de Barcelos 3 vs F.C. do Porto Fidelidade 3 - O FC Porto Fidelidade empatou esta noite frente ao Óquei de Barcelos, no Minho, em jogo referente à 17.ª jornada do Campeonato Nacional, no qual os Dragões seguem agora na terceira posição, a três pontos do líder Valongo.



«DRAGÕES EMPATAM EM BARCELOS
26-02-2014

​O FC Porto Fidelidade empatou esta noite frente ao Óquei de Barcelos (3-3), no Minho, em jogo referente à 17.ª jornada do Campeonato Nacional, no qual os Dragões seguem agora na terceira posição, a três pontos do líder Valongo.

​Numa primeira parte marcada pelo equilíbrio, o conjunto orientado por Tó Neves sentiu algumas dificuldades para contrariar a organização defensiva dos barcelenses. À passagem dos 14 minutos, num contra-ataque mortífero, Caio serviu Jorge Silva para o primeiro golo da noite, o único até ao intervalo.

O segundo tempo começou praticamente com o golo do empate do Óquei de Barcelos, por intermédio de José Braga, com apenas 45 segundos decorridos. A reacção portista não se fez esperar e chegou em dose dupla, com Reinaldo Ventura (29m), de grande penalidade, e Ricardo Barreiros (31m), a passe de Caio, a darem uma vantagem de dois golos aos Dragões, diluída por. Porém, Luís Querido (36m) e José Pedro (43m) restabeleceram o empate.

Com 3-3 no marcador e apenas um minuto e 35 segundos para jogar, Ricardo Silva defendeu um livre directo de Reinaldo Ventura e a respectiva recarga, repetindo o feito a somente 14 segundos do final, ao parar uma grande penalidade cobrada pelo capitão portista. O guarda-redes dos minhotos foi absolutamente decisivo para a igualdade final, defendendo o possível e o impossível.

FICHA DE JOGO

Óquei de Barcelos-FC Porto Fidelidade, 3-3
Campeonato Nacional, 17.ª jornada
26 de Fevereiro de 2014
Pavilhão Municipal de Barcelos

Árbitros: Paulo Almeida e António Santos (Aveiro)

ÓQUEI DE BARCELOS: Ricardo Silva (g.r.), Luís Querido (cap.), Hugo Costa, José Pedro e João Marques
Jogaram ainda: José Braga, Pedro Mendes
Treinador: Paulo Freitas

FC PORTO FIDELIDADE: Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira, Ricardo Barreiros, Caio e Jorge Silva
Jogaram ainda: Hélder Nunes, Reinaldo Ventura (cap.) e Vítor Hugo
Treinador: Tó Neves

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Jorge Silva (14m), José Braga (26m), Reinaldo Ventura (29m), Ricardo Barreios (31m), Luís Querido (36m) e José Pedro (43m)» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Drag%C3%B5es-empatam-em-Barcelos.aspx


Hóquei em Patins - Campeonato nacional (17.ª J): Óquei-FC Porto Fidelidade

26/02/14

Música Flamenga - O flamenco teve a sorte de ter o guitarrista, compositor e produtor Paco de Lucía, que morreu esta quarta-feira, aos 66 anos, de enfarte cardíaco



«Paco de Lucía: morreu o guitarrista que universalizou o flamenco
VÍTOR BELANCIANO 26/02/2014 - 08:16

A solo, com o seu sexteto, ou em colaborações, o guitarrista espanhol universalizou o flamenco, recriando-o e mesclando-o com outras sonoridades, mas sem nunca perder de vista a raiz fundadora do género. Paco de Lucía morreu esta quarta-feira aos 66 anos.

Quase todas as grandes famílias musicais têm heróis assim. Alguém que sem perder o contacto com a raiz fundadora de determinada tipologia musical é capaz de expandir o seu leque de influências, acabando por universalizar essa linguagem.

O flamenco teve a sorte de ter o guitarrista, compositor e produtor Paco de Lucía, que morreu esta quarta-feira, aos 66 anos, de enfarte cardíaco. Estava na praia com os filhos, em Cancún, no México, onde tinha uma casa, quando se sentiu indisposto, vindo a morrer a caminho do hospital.

A cultura espanhola perdeu um dos seus pilares. Ele foi esse músico que, sem perder o contacto com a essência, foi capaz de mesclar o flamenco com outras sonoridades, principalmente com o jazz ou a bossa nova, embora os blues, a salsa, a música hindu ou a música árabe também o tenham marcado. Mas não foi apenas porque revestiu exteriormente o flamenco que se tornou imortal. Nunca é apenas por isso.

É também, e talvez ainda mais importante, porque possuía o alento interior, a inspiração, que lhe inflamava a alma, passando essa intensidade para os dedos e a guitarra de seis cordas que dedilhava como ninguém. Em Portugal, onde actuou por diversas vezes (a última das quais em 2007), era vê-lo, sentado, perna traçada, curvado sobre a sua guitarra, ora introspectivo, ora dinâmico e agitado, mas sempre apaixonado.

Até ao seu despontar o flamenco era rude e folclórico. Com ele tornou-se estilizado, elegante e elástico, numa reformulação que lhe atribuiu maior profundidade de campo. Como todos os grandes heróis populares transcendeu fronteiras e estilos. Também tinha, como acontece sempre nestes casos, detractores, que o acusaram de abastardar o flamenco, quando o começou a mesclar com jazz. Ele levava sempre consigo a cultura da Andaluzia e o flamenco, mas o seu olhar tinha dimensão universal. Ao longo dos anos transformou-se no mais internacionalmente reconhecido intérprete do flamenco.

“Nunca perdi a ligação com as raízes na minha música”, afirmou numa entrevista na década de 1990. “O que tentei fazer foi situar-me na tradição e, ao mesmo tempo, procurar noutros territórios, procurar coisas novas para transportar para o flamenco.” Anos mais tarde reafirmaria essa ideia. "Não tenho medo que se perca a essência do flamenco", declarou em Agosto de 2004, depois de receber o Prémio Príncipe das Astúrias, distinção maior das artes e da cultura em Espanha. "Um guitarrista tem de ter mais do que ritmo, tem de ter ar. Ar é fundamental", declarou na mesma entrevista.

Estreou-se em disco com Dos Guitarras Flamencas (1965), em duo com Ricardo Modrego, e desde então a sua discografia nunca mais parou de crescer. Álbuns como Fantasia Flamenca (1969), El Duende Flamenco (1972), Fuente y Caudal (1973), Almoraima (1976), Castro Marin (1981), Siroco (1987), Zyriab (1990) ou Concierto de Aranjuez (1991) acabaram por popularizá-lo, embora o seu grande sucesso transversal tenha sido o tema Entre dos aguas.

Nasceu a 21 de Dezembro de 1947 em Algeciras. Francisco Sánchez Gómez era o seu verdadeiro nome, mas acabou por adoptar o de Paco de Lucía, como homenagem à mãe, Luzia, de origem portuguesa, de Castro Marim, que adoptou o nome de Lucía Gomez. O pai, também guitarrista, tocava de noite nas casas de flamenco e de manhã era vendedor no mercado. Ele era o mais novo de cinco irmãos, sendo três deles (Pepe e Ramón, actuaram ao seu lado) também músicos de flamenco.

Aos 5 anos recebe do pai a sua primeira guitarra e as primeiras lições. Faz parte do duo Chiquitos de Algeciras, no qual acompanhava a voz do irmão Pepe e é na Radio Algeciras que dá o primeiro recital. Em 1959 obtém um prémio no Festival Internacional Flamenco de Jerez de la Frontera. Entretanto a sua família mudou-se para Madrid e ele ingressou na companhia do bailarino José Grego como guitarrista, em 1963. Durante uma digressão conheceu em Nova Iorque os guitarristas Sabicas e Mário Escudero que o incentivam a procurar o seu estilo de tocar.

Em 1965 grava dois álbuns com Ricardo Modrego e, dois anos mais tarde, participa na digressão Festival Flamenco Gitano durante a qual viria a gravar o seu primeiro disco a solo, La Fabulosa Guitarra de Paco de Lucía (1967). Um ano mais tarde acaba por conhecer o vocalista Camaron de La Isla, com quem viria a gravar mais de dez álbuns, até à morte daquele em 1992.

No seu álbum a solo de 1969, Fantasia Flamenca, já está bem definido o estilo fusionista que o caracteriza. Fuente y Caudal, de 1973, é o álbum na qual se inclui a rumba Entre dos aguas, que esteve quase para não ser incluída nesse disco e que o viria a tornar famoso. Em 1977 entra nos domínios do jazz, gravando e actuando ao vivo com John McLaughlin, Al Di Meola e Larry Coryell. Com aqueles virtuosos das seis cordas assombrou plateias de todo o mundo com a sua técnica, o que contribuiu decisivamente para ganhar uma legião de novos admiradores.

Grava com o grupo Dolores, numa homenagem a Manuel de Falla, acabando por Pardo (flauta) e Dantas (percussão) – fundadores dos Dolores – entrarem para o seu sexteto em 1981, na companhia de Carlos Benavent (baixo) e dos seus irmãos Ramon (guitarra) e Pepe (voz). O álbum ao vivo Live One Summer Night, gravado pelo colectivo, é um sucesso e no ano seguinte inicia uma colaboração com o pianista americano de jazz Chick Corea.

Em 1986 acaba por voltar ao formato mais introspectivo da guitarra acústica e o sexteto apenas regressa cinco anos mais tarde. Os álbuns Siroco e Zyriab (na companhia de Chick Corea) consolidam a sua fusão de flamenco, jazz e bossa nova que brilha em grande plano no Concierto de Aranjuez, de Joaquin Rodrigo, gravado em 1991 com a Orquestra de Cadaqués.

Em 1996, 13 anos depois da sua anterior colaboração, grava de novo com John McLaughlin e Al Di Meola o álbum The Guitar Trio, seguido de uma digressão mundial. Dois anos mais tarde gravou um álbum de tributo à sua mãe, Luzia, e deu inicio a uma digressão mundial acompanhado por um sexteto renovado. Em 2004 viria a editar o seu último álbum de estúdio, Cositas Buenas, que veio promover a Portugal.

Distinguido com o Prémio Príncipe das Astúrias das Artes em 2004 e doutor honoris causa pela Universidade de Cádiz e pelo Berklee College of Music, recebeu também um Grammy pelo melhor álbum de flamenco de 2004, o Prémio Nacional de Guitarra de Arte Flamenco, a Medalha de Ouro Mérito das Belas-Artes 1992, o Prémio Pastora e o Prémio da Música 2002.

Nos últimos anos viveu em vários locais, em Espanha (Palma de Maiorca, Toledo), e fora também (Cuba, México), numa mistura de bonomia e isolamento, marcas da sua personalidade reconhecidas pelos que com ele conviviam, e também presentes na forma como olhava para música: qualquer coisa fundada na cultura local da Andaluzia, aprofundada de forma individual, mas expressada de forma comunitária e com um enorme apelo global.» in http://www.publico.pt/cultura/noticia/morreu-o-guitarrista-paco-de-lucia-1626231#/0


Paco de Lucía - "Adagio"


Paco de Lucia - "Entre dos aguas" - (1976)