(Um Monumento recente em Laúndos Póvoa de Varzim, que se destaca na Paisagem, pois está a 204 metros acima do nível médio das águas do mar e que foi mandado erigir por emigrantes locais, fantástico; além disso tem um Moinho de Vento com de 1200 e uma fonte de água maravilhosa)
«História de Laúndos:
A Freguesia de Laúndos aparece referenciada num documento de 1033 com o nome de “Montis Lanutus”. Já em 1400 aparece com a grafia actual.
Tal como outras freguesias, Laúndos chegou a pertencer a Barcelos, mas em 1836 com a reforma administrativa passou a pertencer ao concelho da Póvoa de Varzim.
O vocábulo Laúndos tem mais de uns milhares de anos e um povo que aqui
Laúndos é indubitavelmente um topónimo antigo e como tal deve ser considerado como característica comum à maioria dos seus habitantes. Laúndos sempre esteve ligado ao Monte de S. Félix, no qual viveu um povo castrejo pré-histórico, tendo como prova o par de brincos proto-históricos, encontrados nos restos do castro, com o nome de Arrecadas de Laúndos, em exposição no Museu de Soares dos Reis no Porto.
Os habitantes da freguesia devem-se chamar Laundenses. Contudo, concorde-se que custa mais a pronunciar do que Lanutenses. Esta última forma também é preferida com a intenção de preservar o nome original latino: Lanutus.
A população que habitava o castro de S. Félix dedicava-se à agricultura, pequena indústria e pastorícia (este povo trabalhava em cerâmica, fabricando telhas e diversos vasos, trabalhando também em ouro, e finalmente por necessidade, agricultor-pastor para a sua alimentação e vestuário).
Além de ser um povo preparado para a guerra, povo guerreiro, por necessidade de se defender de povos invasores vindos do nascente, necessidade essa que o levou a erguer muralhas no cimo deste monte, no século V, da nossa era, este povo desceu do castro e foi habitar para as planícies, procedendo ao abate das florestas para as poder cultivar.
Em tempos não muito distantes, em casa as mulheres preparavam e teciam o linho, utilizando material que hoje merece repousar em museus. Até aos finais do século XX, o linho deu lugar ao farrapo e dos teares saíram verdadeiras preciosidades em mantas. É de referir, que muitas casas de lavoura possuíam moinhos manuais apropriados à trituração do milho. Estes moinhos têm desaparecido ao longo do tempo, visto que foram substituídos pela inovação tecnológica.
No entanto, no Monte S. Félix ainda existem 5 exemplares desses moinhos, a maior parte estão transformados em residência de férias. Somente dois estão no seu tamanho original e destes dois, apenas um pode moer. Neste mesmo moinho quando se fizeram os seus alicerces, a pouca profundidade, encontrou – se uma púcara de barro, queimada por fora e gordurenta no interior, debaixo de uma lâmina de xisto negro e assente sobre telha ou tijolo, que ao achador parecia lareira. A púcara guardava o tesouro: um par de arrecadas em ouro (Arrecadas de Laúndos).
As arrecadas de Laúndos foram adquiridas e levadas para um Museu Nacional do Porto, hoje com o nome de Soares dos Reis.
Para finalizar, é importante mencionar que a freguesia no passado era limitada por marcos físicos (pedras), dos quais actualmente ainda existem vestígios.
Fonte: Lopes, Dinis da Silva, Monografia da Freguesia De São Miguel de Laúndos Póvoa de Varzim, editora: Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, 2006» in http://www.jf-laundos.pt/historia.html
«São Félix
História: Enfrentou com coragem as tendências sucessuinistas da Igreja grega, ou seja, o cisma de Acácio. Apoiando o decreto Henótico (unificador) do imperador Zenon, depôs os bispos que se opunham a um acordo entre os monofisitas (doutrina que admitia uma só natureza a Jesus Cristo) e os nestorianos (em que se concebia as duas naturezas em Jesus Cristo: divina e humana).
O Papa protestou e mais tarde se viu obrigado a depor o patriarca são Félix Os monges e o povo apoiavam a São Félix, mas o imperador jogou todo sua responsabilidade para o patriarca.
Acácio rompeu com Roma, raspou o nome do papa das tábuas de mármore que perpetuavam no santo sacrifício da Missa, como que se tentasse tirar toda lembrança do chefe da Igreja.
Foi a primeira separação da Igreja latina da Igreja grega. Essa cisma durou 35 anos, até o ano 518. Félix foi um dos sucessores imediatos de São João Leão Magno no pontificado (483-492).
Oração: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Senhor Jesus, que fizestes uma aliança de paz com São Felix, coroando-o de glória, fortificai-nos, consolai-nos, por intercessão e pelos Méritos desse glorioso mártir. Nós vos rogamos por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
Devoção: A Jesus Cristo, homem e Deus
Padroeiro: Da Igreja em Crisma
Outros Santos: Rosendo, Herculindo (bispo); Leão, Donato, Nicéforo, Abundância, Antonino, Adriano, Hermeto, Eudôxiz, Ciríaca e Exíquio (bispo), Silviardo (abade).» in http://www.santoprotetor.com/sao-felix/
(LAÚNDOS - Monte de S. Félix - Póvoa de Varzim)