09/04/12

Religião - A Páscoa no Minho é outra coisa... muito melhor!




«Páscoa no Vale do Homem


A tradição impõe-se na quadra pascal, uma das festas com mais simbolismo para o mundo cristão. Enquanto as grandes cidades perdem o sentido tradicional da Páscoa, as aldeias e pequenas vilas ainda mantêm bem acesos os costumes. A crise é esquecida e os mordomos ‘abrem os cordões à bolsa’ para celebrarem a ressurreição de Cristo. O Vale do Homem é um exemplo muito forte de que a Páscoa é uma das manifestações comunitárias mais vincadas do mundo rural, apesar dos inúmeros sacrifícios que implica.


Há 10 anos aparelhar uma cruz custava cerca de 10 contos, mas hoje ronda os 150 a 200 euros. O arranjo da igreja vai para mais de 500 euros e se quiser almoçar no restaurante não existem ementas por menos de 35 euros por pessoa. Os mais requintados podem chamar uma banda musical por cerca de 1000 euros e se não se esquecerem do fogo de artifício a despesa sobe ainda mais.


“Nem quero pensar na despesa que vou ter. São tantas coisas que às vezes até tenho receio de me esquecer de algum aspecto importante”, revela João Dias de Vila Verde, que vai ajudar o sogro com os encargos da Páscoa. “Ele foi escolhido pelo padre, o que já é uma tradição na freguesia.


Durante o ano tem que enfeitar a igreja com flores e tem que estar presente em algumas cerimónias”, explica o jovem de 22 anos. Os custos passam pelo emparelhamento da cruz, o almoço e as roupas para a família. O fogo de artifício também não é esquecido e, como já é tradição, a merenda para a freguesia em casa não fica de fora das despesas.


“É uma festa muito bonita, mas que dá muito trabalho porque tem que ser preparada com alguma antecedência e existem coisas que não podem falhar. O meu pai já tinha sido mordomo, mas já lá vão muitos anos e os custos são cada vez maiores”, sustenta a filha do mordomo, Lúcia Gonçalves.
Também o mordomo Luís Santos, de Amares, confessa que a despesa faz desmotivar, apesar da fé que a cerimónia comporta. “Nunca imaginei que os gastos fossem tão grandes. Se soubesse talvez não me tivesse proposto, mas agora há que seguir em frente que já falta pouco mais de uma semana”, diz, com um sorriso.


O mordomo vai fazer o almoço em casa, mas contratou uma empresa de ‘catering’ para servir, uma vez que não tem tinha muitas pessoas na família com disponibilidade para cozinhar no dia de Páscoa. “Ainda tentei arranjar pessoas para ver se ficava mais barato, mas todas as pessoas dão importância à Páscoa e por isso não estão para ter trabalho nesse dia”, menciona o empresário da construção civil.


A maioria considera que os gastos são muito elevados, mas valem a pena. “Fui mordomo há dois anos e gastei muito dinheiro, mas a festa é tão bonita que vale o investimento”, refere José Antunes, enquanto diz que “as pessoas têm que manter as tradições e o compasso pascal é uma das mais importantes no Minho”. Depois de morar em Lisboa durante três anos e de não celebrar a Páscoa como habitualmente, o professor quis tomar a ‘cruz da responsabilidade’ e pensa em fazê-lo novamente quando os filhos estiverem independentes.


No Vale do Homem a escolha dos mordomos é variável consoante a freguesia. Em certos locais, os mordomos são voluntários, ou seja, propõem-se com um ano de antecedência. Noutros, são escolhidos pelo anterior mordomo ou pelo pároco da freguesia, de forma a existir alternância. As responsabilidades são muitas, como por exemplo, o asseio da igreja, o vestuário, o banquete de Páscoa, o fogo de artifício e o aparelhar da cruz, entre outras que vão surgindo com as novas ‘modas’.




Limpezas da Páscoa


Outra das tradições rurais que já vai perdendo alguns adeptos, mas que continua ainda com bastantes fiéis, sobretudo nas aldeias, é a limpeza da Páscoa. As casas são limpas a fundo para receber o Compasso Pascal. As pessoas começam cerca de 15 dias antes e limpam tudo aquilo que ficou imóvel durante quase um ano.


“Costumo lavar os cortinados e limpar tudo de uma ponta a outra. Tiro janelas e lavo portas para que tudo fique a espelhar quando o Compasso passar cá em casa”, diz Aurora Dias, de 71 anos. Lembra que antigamente também fazia a limpeza por altura da Páscoa, mas que “as coisas estavam muito mais sujas do agora porque sempre vamos limpando qualquer coisita durante o resto do ano”.


Na maioria das aldeias, as pessoas que se dedicam á agricultura dizem que têm pouco tempo para fazer limpeza noutras alturas. Quando falam de limpeza é de uma “arrumação a fundo”, como menciona Rosa Gomes, de 65 anos. Costuma esperar pelas filhas que estão a morar no Porto para as grandes limpezas. “Fica tudo a brilhar para receber Jesus e também o mordomo e o padre que costumam sentar-se para comer qualquer coisa”, advoga a idosa.


Quando as casas precisam de uma pintura nova ou de algum móvel que tenha que ser substituídos os custos elevam-se e podem atingir valores bem pesados. “Tive alguns trabalhos nesta época porque as pessoas querem tudo arrumado e bonito para a Páscoa”, diz o pintor Luís Gonçalves. Alguns fazem mesmo as obras que ficaram por concluir há bastante tempo. “Tive uma marquise para fazer e uma cozinha para pôr azulejo e mosaico novo”, afirma o empreiteiro Celestino Araújo.


Os preços praticados são os mesmos durante todo o ano, mas quem tem que fazer obras de última hora acha que é mais caro. “Eles desde Janeiro a Abril levam mais caro porque têm muito serviço. Ainda no ano passado pintei a casa e comprei mobília nova para a sala e gastei mais 300 euros do que deveria se fosse noutra altura do ano. As pessoas são comodistas e deixam tudo para os últimos tempos”, revela Maria Abrantes, de Vila Verde.




Domingo, segunda ou Pascoela


O dia de receber o Compasso Pascal varia consoante a freguesia. Algumas pessoas recebem ao domingo, outras à segunda-feira e há também aqueles que apenas têm a visita do Compasso no domingo seguinte, conhecido por domingo de pascoela.


No Vale do Homem, a maioria das pessoas ainda abre a porta para beijar Jesus ressuscitado. A tradição vai-se perdendo apenas nas vilas e começa a notar-se menos afluência nos meios rurais, consequência da desertificação das aldeias, principalmente da parte mais interior dos concelhos, que são as mais envelhecidas.


No dia anterior à Páscoa, as pessoas atapetam as ruas e os caminhos com bolotas e flores. No dia do Compasso, apressam-se para beijar a Cruz nas casas dos vizinhos e amigos. É uma multidão de gente que passa de casa em casa. Depois de beijarem a cruz, os proprietários da casa convidam o pároco e os mordomos a sentarem-se, oferecendo-lhes o banquete, com as mais variadas iguarias, sem nunca faltar o pão-de-ló, os doces da romaria e o vinho verde, que tão bem caracteriza esta região.


Por fim, é entregue o "folar" do pároco (actualmente dinheiro num sobrescrito fechado) e outras esmolas para as Almas e o Senhor, não esquecendo, também, o folar do rapaz da campainha e da caldeira.




Tradições que persistem


No Vale do Homem, mais concretamente na freguesia de Fiscal, em Amares, ainda persiste um ritual muito antigo. A freguesia está dividida por um rio, por isso, para que todas as famílias possam beijar a cruz em suas casas, o Compasso tem que atravessar o rio de barco, apesar de já haver lá uma ponte. São poucas as pessoas que se encontram na outra margem do rio Homem, mas mesmo assim estas não são esquecidas pelo mordomo e pároco de Fiscal.




Recolha das Cruzes


A Páscoa é uma festa cristã, onde se celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Trata-se de uma espécie de ritual de passagem da morte para a vida. Assim, além do pároco acorrer às casas para dar a notícia da ressurreição, as pessoas também se deslocam no final do dia à igreja, onde se costuma fazer o “recolher da(s) Cruz(es)”. O som de várias campainhas anuncia este momento e as pessoas cantam, para celebrar. Em Vila Verde, são inúmeras as pessoas que não perdem o ritual.


Em certas freguesias também é costume realizar-se uma missa no fim do Compasso visitar todas as casas. As pessoas rumam à igreja e, em paralelo com o recolher da Cruz, é celebrada a eucaristia.




Jovens preferem férias


Os mais jovens começam a perder o interesse pelas tradições da Quaresma e da quadra pascal. Preferem aproveitar as mini-férias para descansar, a maioria mesmo longe de casa e dos costumes rurais.


Luísa Santos estuda na Universidade do Minho em Guimarães, mas diz que não vem para casa nas férias da Páscoa porque prefere aproveitar para conhecer outras zonas do país e fazer “um programa mais interessante”. Também Marco Soares, de Vila Verde, opta por ir até Espanha durante uma semana para relaxar. “A Páscoa não me diz grande coisa e prefiro aproveitar para estar com os meus amigos e visitar museus e outros locais, menciona o estudante de engenharia civil.


A falta de fé está muitas vezes na origem desta aposta de alguns jovens. “Não vou à missa nem dou valor à religião, por isso a Páscoa não tem o interesse que tem para os cristãos. Prefiro descansar porque o trabalho é muito pesado todo o ano”, explica Lucília Bastos. Há ainda aqueles que se identificam com a religião católica, mas que sentem que “existem outras prioridades e o tempo é tão escasso para gerir tudo”, como André Oliveira.




Procissões da Semana Santa


Tradição religiosa para turistas


A cidade de Braga é um bastião do cristianismo desde os primeiros séculos e mantém desde a Idade Média o seu costume litúrgico, sendo mesmo a terra portuguesa que festeja com maior solenidade a Semana Santa. Toda a cidade se 'veste' com decorações alusivas à quadra pascal e transfigura-se para receber as famosas procissões, sobretudo a da Penitência, que se caracteriza por parar em cada Passo e a Procissão do Senhor Ecce-Homo, precedida pelos conhecidos farricocos.


De realçar ainda a Procissão Teofórica do Enterro que percorre as naves da Catedral com o Santíssimo Sacramento e a Procissão do Enterro do Senhor que encerra o ciclo de procissões da Semana Santa. Segue-se a Páscoa e a visita dos compassos que começam a não ir ao encontro das pessoas em suas casas, mas que recebem as pessoas para a celebração da ressurreição de Cristo nas igrejas da cidade.
As procissões necessitam de muitos figurantes e a comissão organizadora do evento diz que anualmente são necessários perto de 2500 figurantes, entre adultos crianças, sacerdotes e leigos. Nos últimos anos, o grande problema tema sido a falta de 'anjinhos' para integrar as procissões, sobretudo as da noite. Para colmatar o problema, este ano fizeram uma campanha na Internet e nas escolas e os resultados têm sido visíveis.


A cidade de Braga é o símbolo da Páscoa no Minho, mas são várias as localidades que realizam as tradicionais procissões da Semana Santa e que culminam com encenações da morte de Cristo. Ponte da Barca, Viana do Castelo e Barcelos são outras cidades que não se esquecem de festejar a quadra pascal com procissões e representações.




Celebrações atraem turistas


Braga recebe anualmente durante este período cerca de 300 mil turistas, sendo a maioria nacionais, mas também da vizinha Espanha. Os ingleses, alemães e franceses começam também a preferir esta altura do ano para conhecer a cidade e assistir a uma das mais fortes celebrações do ano, a quadra pascal.


Este ano a Região de Turismo Verde Minho lançou a ideia dos hotéis contribuírem anualmente com um valor de cinco euros por quarto para ajudarem a financiar as solenidades da Semana Santa. Mais de metade dos hoteleiros aceitaram, mas a iniciativa não tem sido pacífica.


Alguns empresários hoteleiros consideram que não são os únicos a ganhar dinheiro com a Semana Santa, mas a realidade é que os 12 hotéis da cidade de Braga esgotam os seus 1100 quartos nesta época. Até agora, as solenidades sempre foram pagas pela Região de Turismo, Câmara Municipal, associação Comercial e Cabido da Sé Catedral, mas os gastos são cada vez maiores. Além disso, as dificuldades financeiras obrigaram a comissão a procurar outras fontes de receitas para fazer face a um orçamento de mais de 110 mil euros.


Metade dos hotéis de Braga vai aderir à iniciativa. O cónego Jorge Coutinho, presidente da comissão que organiza as solenidades já disse que “é justo que quem ganha com estas solenidades as ajude a custear, já que, se não houvesse estas majestosas procissões e todas as celebrações da Semana Santa, os hotéis não se encheriam de gente nem os comerciantes aumentariam de forma assinalável a sua facturação”.


Autor: Carla Cerqueira | 2007/04/04 In: Terras do Homem




NOTAS:


BARCOS ARTESANAIS


A tradição manda que sejam quatro os barcos a atravessar o Rio Homem. No mais pequeno vai o fogueteiro, para deitar os foguetes no meio do rio e nos outros vão, num o compasso (pároco e mordomos), e nos dois restantes a banda de música. Porém, nos últimos anos, tem havido lugar para um quinto barco onde a comunicação social pode acompanhar o evento.


BANDA DE MÚSICA


Todos os anos, uma banda de música acompanha o compasso no percurso para a outra margem. Este ano, a honra coube à Banda de Cabreiros, composta por cerca de 50 elementos, que além de tocar no meio do rio, fez questão de interpretar várias músicas durante a caminhada a pé pelo resto da freguesia. Os músicos costumam parar para tocar em frente a cada casa onde entra o compasso.


PADRE E DOIS MORDOMOS


O pároco Joaquim Costa, acompanhado de dois mordomos e de uma vasta comitiva de ajudantes, percorre toda a freguesia, num ambiente muito colorido, animado pelo lançamento de foguetes e pela banda de música, e em que os arcos de flores marcam todo o percurso pelas cerca de 300 casas da freguesia, das quais apenas 20 se situam na outra margem do rio.» in http://www.srcoronado.com/smf/index.php?topic=6492.0







(PÁSCOA DE FISCAL)

Geologia - Investigadores da Universidade de Bristol sugerem que as reservas de ouro e outros metais preciosos presentes na Terra são o resultado do bombardeamento de meteoritos!



«Cientistas sugerem que ouro da Terra veio do espaço


Investigadores da Universidade de Bristol sugerem que as reservas de ouro e outros metais preciosos presentes na Terra são o resultado do bombardeamento de meteoritos. Esta investigação foi publicada na revista Nature.


Durante a formação do nosso planeta o ferro afundou-se para o seu interior originando o núcleo terrestre. Com o ferro foram arrastados a maioria dos metais preciosos da Terra como o ouro e a platina. Os metais preciosos presentes no núcleo davam para cobrir toda a superfície terrestre com uma camada de 4 metros de espessura.


Apesar deste fenómeno, muitos destes metais são surpreendentemente abundantes em partes acessíveis do planeta. Uma teoria avança que os metais preciosos foram transportados para a Terra através de um fluxo de meteoritos que atingiu o planeta após a formação do núcleo.


Para testar esta teoria Matthias Willbold e Tim Elliott da Universidade de Bristol analisaram rochas da Gronelândia com 3.8 mil milhões de anos, recolhidas por Stephen Moorbath, da Universidade de Oxford.


Estas rochas antigas fornecem uma janela única da composição do nosso planeta no período após a formação do núcleo e antes do suposto bombardeamento de meteoritos.


Os investigadores determinaram a composição de tungsténio isotópico destas rochas. O tungsténio (W) é um elemento muito raro e como o ouro e outros metais preciosos deverá ter entrado no núcleo aquando da sua formação.


Os isótopos funcionam como impressões digitais da origem dos materiais. Desta forma, a adição de material proveniente de meteoritos à Terra deixaria uma marca na composição do isótopo de tungsténio.


Willbold observou diferenças entre os isótopos deste elemento presente nas rochas antigas e nas rochas modernas. Esta diferença apesar de pequena é significativa o que fundamenta a teoria de que o excesso de ouro acessível na Terra é consequência de uma intensa chuva de meteoritos.


Posteriormente, processos geológicos formaram os continentes e concentraram os metais preciosos e tungsténio nos depósitos de minério que são explorados atualmente.


“O nosso trabalho mostra que a maioria dos metais preciosos na qual se baseia as nossas economias e muitos dos processos industriais foram adicionados ao nosso planeta quando a Terra foi atingida por (…) meteoritos”, refere Willbold.» in http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Noticias/content/Cientistas-sugerem-que-ouro-da-Terra-veio-do-espaco?bl=1

(Asteroid Impact (HD))

Meteorito Asteroide que impactara en la Tierra en el 2012

METEORITO CHOCARA CON LA TIERRA EN NOV 8 2011

Religião Páscoa - Milhares de tigelinhas iluminaram as Endoenças de Entre-os-Rios!



«Endoenças de Entre-os-Rios a caminho do Guiness


Milhares de tigelinhas iluminaram as Endoenças de Entre-os-Rios. Nem a ameaça de chuva e de frio tirou brilho às Endoenças de Entre-os-Rios que juntou milhares de pessoas, na noite de Quinta-Feira Santa, naquela povoação ribeirinha. As margens dos rios Tâmega e Douro foram iluminadas por cerca de 50 mil tigelinhas de cera que conferiram, mais uma vez, uma beleza ímpar à zona. O próximo passo é candidatar o evento ao livro de recordes mundial, Guinness World Records.» in http://www.jornalaberto.com/index.php?option=com_content&task=view&id=2045&Itemid=11



«50 mil velas iluminam os rios Douro e Tâmega nas Endoenças


Centenas de fiéis participaram esta quinta-feira na procissão das Endoenças em Entre-os-Rios, um evento ímpar na religiosidade local com uma história de mais de 300 anos, dedicado ao Senhor dos Passos e iluminado por 50 mil velinhas.


As margens dos rios Douro e Tâmega ganharam uma luminosidade diferente na noite desta quinta-feira. Cinquenta mil velinhas iluminaram as suas margens para acolher a procissão do Senhor dos Passos que partiu da freguesia de Torrão, Marco de Canavezes, em direção a Entre-os-Rios, no concelho de Penafiel.


Uma multidão de fiéis acompanhou com devoção a passagem dos andores e muitos foram aqueles que em honra do Senhor dos Passos percorreram descalços as ruas do Torrão e de Entre-os-Rios, a pagar as suas promessas num claro sinal de devoção e agradecimento pelas graças concedidas.
Ao longo das ruas, centenas de pessoas, oriundas de diversas freguesias vizinhas mas também de outros concelhos, concentraram-se para assistir a este evento ímpar. Movidos pela fé deixaram-se levar pela emoção do momento, onde os únicos sons que se ouviam eram os da banda de música que acompanhava a procissão.


O evento que, segundo António Guedes, presidente da junta de freguesia de Eja, Entre-os-Rios, atingiu já um estatuto elevado no calendário local e "é já referência quer ao nível de Entre-os-Rios quer também ao nível concelhio, estando já classificado como património cultural concelhio", é realizado pelas juntas de freguesia do Torrão e de Eja, com o apoio das Câmaras Municipais, Marco de Canavezes e Penafiel, respetivamente.


Depois da procissão, os fiéis concentraram-se junto à Capela de S. Sebastião, onde se realizou o "Sermão do Encontro", entre Jesus Cristo e Nossa Senhora das Dores.


Este ano, o evento teve ainda uma vertente ecológica; "houve uma preocupação ambiental e todos os resíduos resultantes das tigelinhas de cera serão encaminhados para reciclagem", referiu o autarca de freguesia.» in http://www.imprensaregional.com.pt/imediato/pagina/edicao/1/1/noticia/2542


(Endoenças Entre os Rios)

(Penafiel Endoenças Entre os Rios)

(ENDOENÇAS EM ENTRE-OS-RIOS - PENAFIEL 2007)

08/04/12

Amarante - Páscoa em São Gonçalo, hoje no Domingo de Páscoa!

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(Ainda constitui um momento de emoções e de encontros, o Dia da Páscoa em Amarante)

Marcelo responde a Seguro. “Vil e miserável” foi o que fizeram aos estatutos do PS




«Marcelo rebelo de Sousa acusa o líder socialista, António José Seguro, de se vitimizar.


Marcelo Rebelo de Sousa reafirma as críticas da semana passada às alterações dos estatutos do PS e devolve as acusações feitas pelo líder socialista António José Seguro.


“É uma violação da transparência, é uma ilegalidade flagrante, é uma coisa anti-estatutária”, acusa o Professor de Direito no seu habitual espaço de comentário, aos domingos, na TVI.


“Não sei se fica outra vez melindrado e ofendidíssimo, mas é claro que António José Seguro vai dizer que este é o segundo acto vil e miserável, mas ele tem de perceber uma coisa: eu sou apenas um mensageiro e, porventura, nessa expressão que eu não subscrevo, vil e miserável é o conteúdo da situação, não sou eu”, sublinha o antigo líder do PSD.


Marcelo Rebelo de Sousa acusa o líder do PS, António José Seguro, que exigiu direito de resposta na TVI, de se vitimizar.


“Acho que António José Seguro, se se quer vitimizar, se quer encontrar um responsável ou um culpado, só encontra um, que foi quem causou esta trapalhice: chama-se António José Seguro”, atira o Professor.


Relativamente à forma como António José Seguro lhe respondeu, "dando a cara", Marcelo Rebelo de Sousa considerou tratar-se de um "erro político". "Fico muito lisonjeado, mas candidato primeiro-ministro só pode entrar em debate com primeiro-ministro", afirmou.


Em relação às suas declarações da semana passada, Rebelo de Sousa reconhece que errou quando disse que as directas do partido na escolha de deputados eram com candidaturas fechadas, mas sublinha que Seguro só tem “meia razão”.


“Ele vem dizer que, por uma questão de princípio, a comissão nacional aprovou candidaturas abertas. Tem razão, mas tem meia razão. Ele tinha proposto fechadas, [mas] recuou na comissão nacional e eu não sabia disso”, argumenta o comentador político.


Marcelo também reconhece que, ao contrário do que disse, o congresso do PS não é no princípio do próximo ano, mas, sublinha, “a questão é saber se é antes ou depois das autárquicas” e isso não foi esclarecido por António José Seguro.


“A questão é saber se o congresso é ou não electivo, isto é, se António Costa, que não pode lançar-se até às autárquicas, tem a oportunidade de ser candidato em 2015 ou não”, argumenta.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=57608


(Zorrinho acusa Marcelo Rebelo de Sousa de ter atentado contra o bom nome de Seguro)

F.C. do Porto Natação - O FC Porto foi o clube mais medalhado nos campeonatos nacionais de seniores e juniores em natação, que decorreram em Coimbra, com 15 títulos nacionais, 15 pratas e 6 bronzes!




«FC PORTO CONQUISTA 15 TÍTULOS NACIONAIS


O FC Porto foi o clube mais medalhado nos campeonatos nacionais de seniores e juniores em natação, que decorreram em Coimbra, com 15 títulos nacionais, 15 pratas e 6 bronzes.


Após esta prova, com dois terços da época já cumpridos, a classificação Taça de Portugal, embora ainda provisória, releva mais uma época de supremacia azul-e-branca na natação nacional, já que o FC Porto lidera com 1421 pontos, seguido do Sporting com 1211.» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Natacao/Noticias/noticianatacao_nattitulosenioresjun_070412_68148.asp

07/04/12

Liga Zon/Sagres: S.C. Braga 0 vs F.C. do Porto 1 - Dragões vencem e convencem na pedreira de Braga!

Hulk resolve (SAPO)


«HULK ABRIU ATALHO PARA O TÍTULO NA PEDREIRA









 Vídeos do jogo




O jogo era decisivo para as contas do título e o Dragão respondeu à altura, como tem acontecido nos duelos com os “grandes” da Liga. Um golo de Hulk, que nunca tinha sequer marcado na Pedreira, foi suficiente para carimbar a vitória (0-1) no terreno do Sporting de Braga e abrir um atalho para o título. Agora só faltam quatro finais: igual número de vitórias é sinónimo de triunfo na Liga.


O encontro foi intenso, especialmente durante a primeira parte, mesmo que nem sempre bem jogado. Os Dragões procuraram travar a circulação de bola do adversário com Moutinho a Lucho a pressionar bem à frente no campo. Houve momentos alternados de domínio e poucas oportunidades de golo, se bem que os três remates mais perigosos tenham sido dos Dragões. Em ambos os momentos, aos 12 e 28 minutos, tratou-se de combinações entre Hulk e Lucho que o argentino concluiu e que o guarda-redes Quim travou.


Só depois, aos 29 minutos, a equipa da casa criou real perigo, com um remate de Lima, na sequência de um contra-ataque, a sair ao lado da baliza portista. Ainda antes do intervalo chegaria a melhor ocasião do primeiro tempo. João Moutinho desmarcou com Hulk, que rematou junto à linha de fundo, de ângulo quase impossível. A bola ia mesmo para a baliza e Quim voltou a evitar o golo.


No arranque do segundo tempo, Varela entrou para o lugar de Kléber, uma substituição que se revelou determinante e que tornou o ataque portista mais imprevisível. O extremo português, que ainda recupera ritmo após a lesão sofrida na recepção ao Feirense, efectuou uma bela exibição, assim como Alex Sandro, que substituiu Alvaro a meio da etapa complementar. Os portistas ainda apanharam um susto quando Hugo Viana, aos 47 minutos, apareceu isolado frente a Helton, rematando por cima. Contudo, excepção feita a um livre apontado pelo mesmo jogador, 12 minutos depois, os bracarenses pouco mais criaram.


O FC Porto tornou-se progressivamente mais perigoso, mantendo a segurança defensiva que lhe permite ser a melhor defesa dos principais campeonatos europeus, a par dos italianos da Juventus (17 golos encaixados). E, aos 55 minutos, James recuperou a bola a meio-campo e serviu Hulk, que, isolado, rematou com o seu pior pé, o direito. A bola parecia que não queria entrar, mas lá ultrapassou a linha de baliza dos bracarenses, dando aos azuis e brancos uma vantagem preciosíssima.


Isto porque a equipa soube gerir os tempos de jogo e guardar a bola, não perdendo a oportunidade para contra-atacar. O melhor exemplo foi um lance aos 73 minutos: Hulk, Varela e James triangularam, com o colombiano a não ser capaz de dar o toque final. Já nos descontos, num lance confuso em que os portistas pressionaram junto à área adversária, Alex Sandro viu o seu remate desviado da baliza por Nuno André Coelho. O apito final soou pouco depois e os futebolistas portistas comemoraram a vitória junto aos adeptos que os acompanharam. Também eles foram incansáveis.


FICHA DE JOGO


SC Braga-FC Porto, 0-1
Liga portuguesa 2011/12, 26.ª jornada
7 de Abril de 2012
Estádio Municipal de Braga
Assistência: 25.971 espectadores


Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria)
Assistentes: João Santos e Luís Marcelino
Quarto árbitro: Vasco Santos


SC BRAGA: Quim; Miguel Lopes, Douglão, Nuno André Coelho e Elderson; Custódio, Hugo Viana e Mossoró; Alan, Lima e Hélder Barbosa.
Substituições: Alan por Paulo César (68m), Hélder Barbosa por Carlão (75m) e Custódio por Nuno Gomes (83m)
Não utilizados: Berni, Ewerton, Ukra e Djamal
Treinador: Leonardo Jardim


FC PORTO: Helton; Sapunaru, Maicon, Otamendi e Alvaro; Defour, João Moutinho e Lucho; Hulk, Kléber e James.
Substituições: Kléber por Varela (46m), Alvaro por Alex Sandro (63m) e James por Rolando (83m)
Não utilizados: Bracali, Djalma, Iturbe e Janko
Treinador: Vítor Pereira


Ao intervalo: 0-0
Marcador: Hulk (55m)
Cartão amarelo: Sapunaru (24m), Defour (36m), Custódio (51m), Alvaro (59m), Hugo Viana (75m) e Varela (90m+3)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futbragafcpcro_070412_68152.asp

(S.C. Braga 0 vs F.C. Porto 1)

(Hulk golo Braga 0-1 FC Porto - relato e música TSF)

(ESPECIAL: HULK DECISIVO NO SP. BRAGA - FC PORTO)

F.C. do Porto Basquetebol: F.C. do Porto Ferpinta 97 vs Barreirense 61 - Os Dragões asseguraram este sábado o primeiro lugar da fase regular da Liga, após bater o Barreirense, no Dragão Caixa!



«EXIBIÇÃO DE LUXO VALE PRIMEIRO LUGAR DA FASE REGULAR


O FC Porto Ferpinta assegurou este sábado o primeiro lugar da fase regular da Liga, após bater, por concludentes 97-61, o Barreirense, no Dragão Caixa. Os azuis e brancos necessitavam de um triunfo na 22.ª e última jornada para garantir o factor casa nos playoffs e conseguiram-no com uma exibição colectiva de grande nível. Nos quartos-de-final, o adversário será o Vitória de Guimarães.


Com uma defesa agressiva e bons índices de eficácia ofensiva, os Dragões só não lideraram o marcador nos primeiros cinco minutos, terminando o primeiro período a vencer por 18-16. No segundo período, os portistas “dispararam”, concedendo apenas cinco pontos ao adversário e apontando 26. O resultado ao intervalo (44-21) não deixava grande margem de recuperação para a equipa do Barreiro.


Na segunda parte, o FC Porto soube gerir o marcador, apesar de alguma reacção do adversário, especialmente no terceiro período (23-23). O último parcial (30-17) voltou a ser favorável aos Dragões, que estiveram assim perto dos 100 pontos.


Num encontro em que se destacou mais o colectivo do que as individualidades, há ainda assim que destacar a prestação de Greg Stempin (MVP, com 16 pontos, oito ressaltos e duas assistências). Carlos Andrade e João Santos (15 e 13 pontos, respectivamente) mantiveram um nível elevado, assim como os jovens João Soares, Diogo Correia e Miguel Maria.


O FC Porto termina a fase regular com 42 pontos, resultantes de 20 vitórias e duas derrotas. Seguem-se Benfica (41), Ovarense (39), Barreirense (36), CAB Madeira (35), Lusitânia (33), Académica (31) e Vitória de Guimarães (31), que será o próximo rival dos portistas, numa eliminatória à melhor de cinco jogos.


A equipa treinada por Moncho López alinhou e marcou da seguinte forma: Reggie Jackson (8), Carlos Andrade (15), João Santos (13), Gregory Stempin (16) e Rob Johnson (10); Diogo Correia (9), João Soares (12), Miguel Miranda (8), David Gomes, Miguel Cardoso (6), José Costa e Nuno Marçal.» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_basfcpbarreirensecro_070412_68144.asp


Basquetebol: FC Porto Ferpinta 97-61 Barreirense (07-04-2012)

Política Nacional - Quem anda a tramar José Seguro, ex-ministros de Sócrates, antigos apoiantes de Francisco Assis, entusiastas de António Costa e um grupo parlamentar que parece ingovernável...

Quem anda a tramar Seguro?
«Quem anda a tramar Seguro?


Quem é quem (clique para saber mais):
Ex-ministros de Sócrates, antigos apoiantes de Francisco Assis, entusiastas de António Costa e um grupo parlamentar que parece ingovernável. As ondas de choque causam brechas na liderança socialista. VEJA QUEM É QUEM e recorde os episódios da crise


Mais de vinte ex-membros do Governo de José Sócrates, entre eles oito ministros, quase todos nostálgicos da governação socialista, e muitos firmemente fiéis "à memória" do ex-primeiro-ministro era, já de si, uma paróquia da qual seria difícil ser pároco. Carlos Zorrinho, líder parlamentar, escolhido pelo secretário-geral do PS eleito há menos de um ano, foi, ele próprio, secretário de Estado da Energia e da Inovação, no último Governo socialista. Mas as pontes com os seus ex-colegas de Governo começaram a ruir na própria semana em que foi eleito líder parlamentar, quando anunciou "um novo PS". Zorrinho tentava esconjurar a herança de Sócrates, mas as suas palavras caíram muito mal no seio do grupo que passava a liderar, e a desconfiança relativamente à atitude de António José Seguro face ao passado recente do partido intensificava-se. No programa Quadratura do Círculo, António Costa saltava em cima de Zorrinho, afirmando, alto e bom som, que "as proclamações de um novo partido não são boas" e dizendo esperar que do congresso que decorrera dias antes não tivesse saído outro partido, diferente do seu... No hemiciclo, o ambiente deteriorava-se, com as críticas a Zorrinho, por não ter reconduzido os vice-presidentes da bancada Sérgio Sousa Pinto e Ana Catarina Mendes.


O fantasma de Sócrates, a verve de António Costa - com tempo de antena semanal na SIC Notícias - e as alegadas falhas na oposição ao Governo, bem como a reiterada rebeldia de um grupo parlamentar que não escolheu e não domina, mantêm António José Seguro acossado, na defensiva e com pouca capacidade de iniciativa. Talvez por isso, o secretário-geral do PS pretendia, esta quarta-feira, 4, dar uma sacudidela, convocando os deputados para uma reunião considerada de "clarificação". Isto depois de uma semana terrível, em que vários deputados se insurgiram contra a abstenção do PS no caso das novas leis laborais e em que o porta-voz do partido, João Ribeiro, no facebook, criticou José Sócrates. Estava o caldo entornado: não só uma voz oficial da direção punha em causa o próprio Governo do PS, como os deputados ainda tinham de engolir a aprovação de leis laborais que qualquer socialista digno desse nome repudia sem hesitações.


Pelo meio, António José Seguro tentava impor, nos estatutos do partido, a obrigação de a disciplina de voto passar a ser determinada pela Comissão Política do PS - proposta que, in extremis, o líder parlamentar conseguiu retirar da agenda estatutária. Mas subsiste uma dúvida, realçada pela ameaça de punição à deputada rebelde Isabel Moreira, que recusou, na sexta-feira, essa disciplina: onde está a promessa de liberdade de voto em matérias que não afetem a governabilidade - leia-se, de que dependa a sobrevivência do Governo? A reforma laboral não é uma dessas matérias...


Episódio 1 - A guerra do Orçamento


Quando António José Seguro se preparava, na discussão da especialidade, para puxar dos galões de ter pressionado o Governo a suavizar os cortes nos subsídios - aumentando o valor dos salários que seriam afetados -, vários deputados criticaram duramente o orçamento, desvalorizando completamente a alegada influência do PS na sua redação final, no que respeita às parcas conquistas que Seguro ia reivindicar... O líder socialista teve de justificar-se, dizendo que muitos portugueses (que não os seus deputados...) lhe agradeceram ter pressionado o Governo para suavizar os cortes, dando, até, o demagógico exemplo da carta que recebeu de uma pensionista...


Episódio 2 - A segunda guerra do Orçamento


Já depois de o Orçamento ter sido aprovado, 17 deputados do PS, liderados por Vitalino Canas e Alberto Costa, juntavam-se a oito deputados do Bloco de Esquerda, para pedir ao Tribunal Constitucional a fiscalização sucessiva da lei orçamental. Entre eles, nomes como os de José Lello, Sérgio Sousa Pinto, Isabel Moreira, Renato Sampaio e ex-governantes como Ana Paula Vitorino, Paulo Campos ou Eduardo Cabrita. Era a desautorização da direção do partido - e da bancada que, pela voz de Carlos Zorrinho, se demarcou da iniciativa. Mas era tarde: o mesmo partido que, em nome da responsabilidade e dos compromissos com a troika, se tinha abstido na votação do Orçamento, era o que permitia, agora, que deputados seus tentassem, na secretaria, inviabilizá-lo. Em privado, Seguro comentou, a propósito: "Se me perguntassem se preferia que estes deputados não fizessem isto, responderia que sim, preferia..."


Episódio 3 - O prefácio de Cavaco


Na própria manhã em que foi conhecido o prefácio de Cavaco Silva ao seu novo volume dos Roteiros, em que o Presidente arrasa José Sócrates, acusando-o de deslealdade, o ex-ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, surgiu nas rádios e nas televisões a retaliar, devolvendo as acusações e dizendo coisas irremediáveis sobre as "deslealdades de Cavaco". Isto sucedia no preciso momento em que Seguro fazia um esforço de aproximação a Belém, aproveitando a boleia de algumas críticas de Cavaco ao Governo de Passos Coelho. É verdade que Carlos Zorrinho também reagiu contra Cavaco - Seguro foi muito discreto... - mas não houve qualquer concertação de posições. De tal forma que Pedro Silva Pereira ressalvou que falava "em nome pessoal".


Episódio 4 - O processo dos juízes


Quando a Associação Sindical de Juízes processou 14 ministros do Governo Sócrates por irregularidades nos gastos de dinheiros públicos, a direção socialista manteve-se impávida e serena, para grande escândalo dos visados e indignação de boa parte do grupo parlamentar. Sérgio Sousa Pinto e Ana Catarina Mendes, sempre eles, exigiram a Seguro que reagisse em defesa dos ministros socialistas. A apatia de Seguro - ou a sua neutralidade colaborante... - adensou o clima de animosidade dos deputados contra a direção.


Episódio 5 - O 'post' no facebook


Nas vésperas de se abster na polémica reforma laboral, o PS tem uma voz oficial a "postar" no facebook que a culpa é de José Sócrates. João Ribeiro, porta-voz do partido, afirma que os compromissos assumidos, no passado, pelo ex-líder obrigam o PS a calar-se. Era a gota de água. José Lello acusou "alguns camaradas" de fazerem mais oposição ao Governo de Sócrates do que ao do PSD/CDS. E vários deputados ameaçaram não engolir a pílula da reforma laboral. O grupo parlamentar parecia entrar em autogestão, com cada um por si: Sérgio Sousa Pinto anunciou que, se as propostas de alteração do PS não forem aceites, votará contra, na votação final. A deputada independente Isabel Moreira votou contra, na primeira votação. E vários deputados exigem contas sobre a promessa de Seguro acerca da liberdade de voto em matérias que não impliquem o derrube do Governo. João Proença, que assinou a reforma laboral, sente-se desautorizado. Mas em entrevista recente à VISÃO, o deputado independente eleito nas listas socialistas, o ex-centrista Basílio Horta, já arrasava o acordo de concertação social, a reforma laboral e a própria UGT...» in http://visao.sapo.pt/quem-anda-a-tramar-seguro=f657541#ixzz1rNjqcqVj


(António José Seguro , o Populista)

Política Energética - O cordão umbilical do Estado português com a barragem moçambicana de Cahora Bassa começa a ser cortado na segunda-feira, com a venda da participação que ainda mantém no empreendimento, assinalando o fim da relação com um símbolo do império colonial!

A barragem de Cahora Bassa fica situada em Moçambique.


«Estado português prestes a cortar relação com antigo símbolo do império


O cordão umbilical do Estado português com a barragem moçambicana de Cahora Bassa começa a ser cortado na segunda-feira, com a venda da participação que ainda mantém no empreendimento, assinalando o fim da relação com um símbolo do império colonial.


Corria o ano de 1956 quando técnicos da Hidroelétrica Portuguesa visitaram pela primeira vez os rápidos de Cahora Bassa, no rio Zambeze, um dos maiores do mundo.


Lá chegados, estes primeiros exploradores registaram o potencial para se produzir energia elétrica. Porém, só dez anos depois, a Hidroelétrica Portuguesa seria contratada para elaborar o projeto de aproveitamento daquela que viria a ser a maior barragem construída por Portugal e um símbolo da pujança do império colonial, em resposta às críticas da comunidade internacional face ao atraso socioeconómico de Moçambique.


O nome Cahora Bassa significa, na língua local, o “trabalho acabou” – era a partir daquele lugar que o rio deixava de ser navegável, explicação que já consta nos documentos do português Gago Coutinho, que, no início do século XX, terá sido dos primeiros a chegar onde supostamente ainda nenhum outro europeu estivera antes.


Situada a poucos quilómetros da vila do Songo, no distrito de Tete, Cahora Bassa começou a ser construída em 1969, com a adjudicação da obra ao consórcio ZAMCO.


Em plena guerra colonial, o mais colossal empreendimento deixado por Portugal em todo o império não deixou de ser visto como instrumento de uma estratégia para impedir a progressão da guerrilha moçambicana para o sul do rio Zambeze.


A barragem foi alvo de ataques e boicotes da resistência moçambicana, mas o perímetro militar em redor do estaleiro de construção impediu maiores danos.


A prioridade da hidroelétrica era fornecer energia a baixos custos à África do Sul, no contexto de um acordo de exclusividade assinado entre Pretória e Lisboa, em 1969, contestado pelos moçambicanos. Atualmente, após sucessivas revisões do contrato para abrir o fornecimento de energia a outros países (Zimbabué, por exemplo), a África do Sul continua a ser o principal consumidor da energia da barragem.


Com o fim da ditadura em Portugal e a independência de Moçambique, foi criada a Hidroelétrica de Cahora Bassa, após um protocolo entre o Estado português e a Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), dois dias antes da proclamação da independência da República Popular de Moçambique, declarada a 25 de junho de 1975.


A barragem acompanhou o caminho dos dois países em direção à democracia desde os primeiros passos, mas Portugal continuou a deter uma participação maioritária durante mais três décadas.


A 29 de março de 2004, Portugal e Moçambique anunciaram o acordo para se encontrar uma solução definitiva para a Hidroelétrica de Cahora Bassa, em que se passasse a maioria do capital para o Estado moçambicano.


As negociações prosseguiram durante três anos. O acordo de reestruturação e transmissão da hidroelétrica foi assinado a 31 de outubro de 2006, mas só um ano depois o governo moçambicano garantiu a Portugal estarem "reunidas as condições" para saldar a dívida de cerca de 530 milhões de euros pela reversão da barragem.


A 27 de novembro de 2007, Moçambique passou a deter 85 por cento do capital e a controlar pela primeira vez o conselho de administração.


O acordo de reversão da barragem foi assinado entre o primeiro-ministro português, José Sócrates, e o presidente da República de Moçambique, Armando Guebuza.


Na megacerimónia que assinalou a mudança, na qual participaram governantes de Portugal, Zimbabué, Zâmbia, Botsuana, África do Sul e Suazilândia, Guebuza colocou na boca do povo o grito “Cahora Bassa é nossa!”, numa alusão à frase dita pelo primeiro Presidente de Moçambique independente, Samora Machel, irritado com o contrato de fornecimento em exclusivo para a África do Sul, sob o regime segregacionista do apartheid – "Cahora Bassa não é nossa".


“Foram 32 anos de avanços e reveses. Foram 32 anos de esperança e frustração”, assinalou Guebuza, no discurso oficial de 2007.


Portugal manteve 15 por cento do capital, mas sob o compromisso de vender cinco por cento quando Maputo solicitasse, em condições de mercado aceitáveis e mediante uma prévia avaliação, e os restantes dez por cento nos termos em que entendesse.


O atual primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, começará a virar a página na visita oficial de dois dias a Moçambique que inicia na segunda-feira, com a transferência prevista de 7,5 por cento dos 15 por cento que Portugal ainda detém. A transmissão dos outros 7,5 por cento deverá efetivar-se no prazo máximo de dois anos.


Agência Lusa» in http://noticias.sapo.pt/economia/artigo/estado-portugues-prestes-a-corta_3234.html


(Construção da Barragem de Cahora Bassa - Part.1)

(Barragem de Cahora-Bassa - A Entrega - TVI - 27-11-2007)

(MOÇAMBIQUE/1964-1974 2ª PARTE)

Religião Páscoa - As celebrações da Semana Santa continuam hoje um pouco por todo o país, com Sábado de Aleluia a ser marcado pelas várias Queima do Judas e pelas vigílias pascais, no dia antes da Páscoa!

"A caminho do calvário", é uma das cenas da representação animada da vida de Cristo, que pode ser vista até domingo, no salão paroquial da Cela, em Alcobaça.

«Sábado marcado pela Queima do Judas e vigílias pascais por todo o país

As celebrações da Semana Santa continuam hoje um pouco por todo o país, com Sábado de Aleluia a ser marcado pelas várias Queima do Judas e pelas vigílias pascais, no dia antes da Páscoa.

"A caminho do calvário", é uma das cenas da representação animada da vida de Cristo, que pode ser vista até domingo, no salão paroquial da Cela, em Alcobaça.

No Sábado Santo, que é o último dia da Semana Santa, também não se celebra a eucaristia – tal como acontece na Sexta-feira Santa – estando marcada para a Sé Patriarcal de Lisboa o Ofício de Leitura e Hora de Laudes, às 10:30 e a Vigília Pascal, 21:30, celebrações presididas pelo Cardeal patriarca de Lisboa, José Policarpo.

Em Castelo de Vide, o dia começa às 10:00, com a Bênção dos cordeiros, na Praça D. Pedro V, seguindo-se a recriação no antigo mercado e a imolação tradicional do borrego. O dia termina às 21:00 com a Vigília Pascal e Aleluia na Igreja Matriz, com a participação do padre Vítor Melícias, seguida da tradicional chocalhada pelas ruas da vila.


Já em Vila do Conde a Queima de Judas desde ano tem como temática de inspiração a vida e a obra do escritor José Régio enquanto nome emblemático da literatura e da poesia portuguesa e espelho das memórias e da identidade das gentes vila condenses, com início do espetáculo marcado paras as 22:30 no Centro de Memória de Vila do Conde e, às 00:00, a leitura do testamento e queima do judas.


Em Tondela, espaço para um espetáculo da queima e rebentamanto do Judas, intitulado "Entrai, que cá se dirá!", promovido pelo Teatro de Rua Trigo Limpo teatro ACERT (Associação Cultural e Recreativa de Tondela), com início marcado para as 23:00 no campo de jogos da Escola EB 1,2.


Em Santa Maria de Feira, a Queima do Judas inicia-se com o julgamento, no Parque de Lazer do Outeiro, seguindo-se o Cortejo até à Praça de S. Miguel, onde é feita a leitura do testamento e a execução da pena.


Já em Serpa prosseguem as Festas do concelho em honra de Nossa Senhora de Guadalupe, com o Sábado de Santo a ser marcado pela Vigília Pascal, estando previsto, a partir da meia-noite, as aleluias e arruada pelas ruas de Serpa.


A norte, mais especificamente em Montalegre, o cortejo da Queima do Judas tem início na Rua Direita, seguindo até ao Terreiro do Açougue, com arranque marcado para as 22:00 no Largo do Município.Em Santa Comba Dão, Viseu, é a Expressart’ – Escola d’Artes do município que promove edição deste ano da Queima do Judas, com início marcado para as 23:00 no Largo do Município de Santa Comba Dão.


As celebrações da Semana Santa em Braga prosseguem com hoje com o Ofício de laudes, na Sé Catedral, às 10:00, estando marcado para as 21:00 a vigília pascal e a procissão da ressurreição, também na Sé Catedral.


Com a tradição da Queima do Judas recuperada em 1995, Palmela tem o início do ritual teatral marcado, no Largo dos Loureiros, com o desfile das associações locais, acompanhadas pela população, a fazer diversas paragens para ditar o destino dos Judas, terminando no Largo de S. João.Agência Lusa» in in http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/sabado-marcado-pela-queima-do-ju_3233.html
(Queima do Judas Constantim, Vila Real)