«Pelourinho de Arnóia
Considerado como Imóvel de Interesse Público Pelo IPPAR - Instituto Português do Património Arquitectónico.
As terras de Arnóia pertenceram ao Mosteiro de São João, aí sediado, e erguido ainda no século X, e o seu castelo será anterior à nacionalidade. Ainda assim, a localidade não teve foral anterior ao documento manuelino, datado de 1520.
Os antigos edifícios da Casa da Câmara e da cadeia comarca foram levantados junto do referido castelo, na antiga Vila de Basto, em cuja proximidade se ergue hoje o Pelourinho.
Em 1719 a sede concelhia passou para o lugar de Freixieiro, hoje Celorico de Basto. A picota encontrava-se em fragmentos em meados do século XX, tendo sido reconstruída na sua presente localização em 1963.
O Pelourinho, muito singelo, levanta-se sobre uma singela plataforma quadrangular com dois degraus, estando o térreo quase totalmente enterrado no solo.
Nela assenta a base da coluna, lisa e circular, semelhante a uma mó de pequenas dimensões. A coluna tem fuste cilíndrico e liso, de secção ligeiramente decrescente em direcção ao topo, rematada em rebordo largo e muito saliente. Sobre ele pousa o remate, constituído por um pequeno ábaco ou tabuleiro quadrangular, encimado por pirâmide quadrada.
O monumento possui uma placa, onde se pode ler:
PICOTA DA VILA DE BASTO. RECONSTRUÍDA PELA COMISSÃO REGIONAL DE TURISMO DA SERRA DO MARÃO NO ANO DE 1963.
A reconstrução do Pelourinho foi feita recorrendo aos fragmentos que foi possível localizar, nomeadamente a base e a coluna. O remate é portanto de factura moderna, datado da intervenção, e foi feito tendo como modelo o Pelourinho de Ermelo, em Mondim de Basto. Assim sendo, não é possível avançar uma cronologia para o monumento, embora esta assuma, pelo menos desde o restauro, feição tardo-quinhentista, ou mesmo seiscentista. http://www.portaldebasto.com/indexo.php?conc=celorico&load=cultura&se=5&es=11&titulo=Pelourinho%20de%20Arn%C3%B3ia
(Extraordinário Património das Terras de Basto)