30/06/10

Mundial de Futebol 2010 - Oitavos de final: Espanha 1 vs Portugal 0 - Ambas as Equipas apuradas para os oitavos de final, com toda a justiça!


«Sonho espanhol e Villa dominam as manchetes da imprensa espanhola

Fotografias das celebrações de David Villa dominam as manchetes de hoje da imprensa espanhola, em que a frase mais comum é “o sonho espanhol continua”, depois da vitória 1-0 sobre Portugal no Mundial de futebol da África do Sul.
Tanto a imprensa generalista como a desportiva dão destaque ao resultado do encontro, visto por mais de 13 milhões de pessoas, segundo os dados divulgados hoje.
O assunto domina as edições matutinas e os espaços online e comparte primeira página com os dois assuntos que dominam a actualidade em Espanha: a paralisação do Metro de Madrid devido à greve e o rescaldo da decisão do Tribunal Constitucional sobre o Estatuto da Catalunha.
A foto com maior destaque é a de Villa, a celebrar o golo que garantiu a passagem de Espanha aos quartos de final.
“O sonho continua vivo”, escreve o jornal ABC, um título idêntico ao do El Mundo, em que se pode ler “Villa relança sonho de Espanha” e do El Pais: “Espanha começa a sonhar”.
Muitos jornais destacam na sua cobertura do encontro a atuação de Cristiano Ronaldo, que merece menção na primeira página do El periódico (Catalunha), com "Villa elimina Ronaldo”, e em artigos como o do desportivo Marca, com “DV7 merenda um CR7”.
O jornal As recorre a uma só palavra para a selecção espanhola: “Toreros”.
Toda a imprensa refere-se à fraca prestação de Cristiano Ronaldo: “Um decepcionante mundial do jogador mais mediático do Mundo”.
“O torrão mais caro do mundo passou inédito no Mundial, com um golito fortuito no dia do êxtase coreano e um par de remates à trave do seu Tomahawk”, lê-se no El Mundo num artigo intitulado “Surdo-mudo”, em é analisada a prestação do jogador mais caro do Mundo.
Na cobertura da imprensa espanhola destaca-se agora o optimismo que marca o que é, para já, o melhor mundial de sempre da selecção espanhola, que nunca tinha chegado aos quartos de final.» in http://desporto.sapo.pt/mundial2010/artigo/2010/06/30/sonho_espanhol_e_villa_dominam_a.html
-----------------------------------------------------------------------------
Portugal foi eliminado por uma grande equipa e penso que não foi suficiente ambicioso no jogo de ontem, mas no global estou orgulhoso dos nossos rapazes!

España vs Portugal (1-0) Full Highlights & Goal 06.29.2010

26/06/10

Sub-17: FC Porto é bicampeão nacional de juniores B, pela mão do Mister Pedro Emanuel!

«Sub-17: FC Porto é bicampeão nacional de juniores B

O F.C. Porto sagrou-se este sábado bicampeão nacional de juniores B. Os Dragões derrotaram o Sporting por 2-0, na sexta e última jornada da fase final e ultrapassaram os leões na classificação final. Só a vitória interessava, e os golos apontados por Lupeta e Ricardo Alves, aos 65 e 70 minutos, valeram o título.
A formação orientada por Pedro Emanuel inaugurou o marcador por intermédio de Lupeta, num lance de confusão na área leonina. Pouco depois, Ricardo Alves fez o 2-0, com um excelente pontapé.
O FC Porto alinhou com a seguinte equipa: Eloi, Ruben, Hugo, Ferreira, Bragança, Paulo Jorge, Erik Gray (Adriano, 48m), Ricardo Alves (Júlio, 75m), Lupeta, Tó Zé «cap» e Fábio (Catarino, 70m).» in site F.C. do Porto.

Mundial de Futebol 2010 - Grupo G: Portugal 0 vs Brasil 0 - Ambas as Equipas apuradas para os oitavos de final, com toda a justiça!

«Duelo em português dá empate

Portugal confirmou esta tarde a sua vaga nos oitavos-de-final do Mundial 2010 ao empatar 0-0 com o Brasil. Navegadores esperam agora adversário que terão pela frente na Cidade do Cabo, já na próxima terça-feira.
Portugal carimbou hoje a passagem à próxima fase do Mundial 2010 ao empatar sem golos frente ao pentacampeão mundial Brasil. O segundo lugar do grupo G leva os portugueses novamente à cidade do Cabo, onde jogam já no dia 29.
Com o apuramento para os oitavos-de-final praticamente consumado para os dois lados – para o Brasil este jogo servia só mesmo para saber se passava em primeiro ou em segundo lugar do grupo – as duas equipas entraram em campo apostadas em não desperdiçar energias para a próxima fase, mas as investidas de Felipe Melo e consequente resposta dos atletas portugueses deram sal e pimenta a uma primeira parte algo “xoxa” no que toca a futebol.
O Brasil tentava explorar algumas brechas nas costas da defesa portuguesa, mas depois dos dez minutos uma boa iniciativa de Coentrão pela esquerda deu o mote à equipa portuguesa. O lance acabou sem sinais de perigo mas momentos mais tarde o lateral esquerdo voltou a fazer estragos: entregou em Duda e, de primeira, Tiago rematou à entrada da área, com a bola a sair ao lado da baliza de Júlio César.
Foi preciso esperar quase um quarto de hora para ver novamente um lance digno de registo e desta feita mais a sério, com Nilmar a obrigar Eduardo a defesa apertada e a desviar para o poste uma bola que tinha o selo de golo.
O jogo ficou então mais ríspido e a agressividade passou a dominar. Felipe Melo passou a preocupar-se pouco em jogar futebol e no confronto com Pepe há a registar um amarelo para cada. Quem não gostou foi Dunga, que mandou o brasileiro para o balneário ainda não tinha soado o apito para o intervalo.
À beira dos 40’ foi a vez de Luís Fabiano mostrar serviço e na resposta a um cruzamento da direita, o avançado atirou a roçar o poste da baliza portuguesa.
Sem Felipe Melo em campo, a segunda parte começou numa toada mais morna. Quebrou-se a monotonia quando Raul Meireles esteve na cara do golo.
Ronaldo arrancou com a bola e passou toda a defesa brasileira e Lúcio, já em desespero, cortou para o centro da área, onde Raul Meireles não conseguiu encostar para a baliza. A bola saiu ao lado e para além de deixar Júlio César combalido (por ter chocado com Meireles), deixou também os portugueses no Moses Mabhida à beira de um ataque de nervos.
O jogo voltou a entrar num ritmo de “amigável” e com o estádio completamente cheio, a festa fez-se passou a fazer-se mais nas bancadas do que propriamente no relvado. Sucederam-se as substituições numa e noutra equipa e esperou-se pacientemente pelo apito final do árbitro mexicano Benito Archundia.
Com este resultado, as duas vagas nos oitavos vão para os favoritos Portugal e Brasil, sendo que Espanha, Suíça e Chile são os possíveis adversários.» in site http://desporto.sapo.pt/mundial2010/artigo/2010/06/25/duelo_em_portugu_s_d_empate.html
--------------------------------------------------------------------------------------
Portugal nunca perdeu com o Brasil em fases finais do Campeonato do Mundo!

25/06/10

Política Nacional - Os Socialistas Portugueses perderam a vergonha e claramente, temos um Primeiro Ministro que é uma Vergonha Internacional!

«'O BCP foi vítima de bomba atómica', diz Filipe Pinhal
Por Luís Rosa

Filipe Pinhal, ex-presidente do Millennium BCP, quebra o silêncio. Num documento, a que o SOL teve acesso, anexo à sua defesa, o antigo gestor do maior banco privado do país garante que a instituição financeira foi «governamentalizada», num processo que envolveu apoios políticos e a comunicação social.
Filipe Pinhal, ex-presidente do BCP, quebra o silêncio e diz que o banco foi nacionalizado informalmente pelo Governo de José Sócrates, ficando «cativo da influência política e dos circuitos dos grandes negócios – públicos e afins – com passagem obrigatória pelos quatro parceiros da coligação (Governo, Partido Socialista, Caixa Geral de Depósitos e Banco Espírito Santo».
Pinhal não tem dúvidas: o grupo de accionistas liderado por Joe Berardo aliou-se «a figuras proeminentes do PS e a membros do Governo, com destaque para o primeiro-ministro e o ministro da Economia [Manuel Pinho], beneficiando do apoio discreto, e secreto, do presidente do Banco Espírito Santo [Ricardo Salgado]» para «tomarem de assalto o poder no BCP».
O que só aconteceu porque o banco «era um centro económico demasiado grande para permanecer independente e continuar fora das influências do poder político e do seu aliado privilegiado: o poder económico informal».
E assim foi eleita a administração de Santos Ferreira e de Armando Vara, que lideram um banco que, segundo Pinhal, não passa de uma «central de informações e de influência», «sem dono, sem rosto, sem voz e sem rumo», que cedeu «o comando efectivo [do banco]» a Joe Berardo. luis.rosa@sol.pt» in http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=176789
------------------------------------------------------------------------------------
Sócrates, Vara, Pinho, Berardo e quejandos, que grande trupe! Os Xuxalistas Portugueses são uma vergonha a todos os níveis e de socialistas, nada lhes resta, o Deus inspirador desta gente é o dinheiro fácil, a qualquer custo, sem dó nem piedade e quem se meter com eles... leva, dizia um tal Coelho tirado da cartola, que se quadra bem neste grupo da vergonha. João Cravinho que lançou a ideia peregrina das SCUT's, desta vez nada tem a dizer???

Atletismo - Lídia Sousa vence prova de elite da Milha do Dragão!


«Lídia Sousa vence prova de elite da Milha do Dragão

Lídia Sousa, do FC Porto, venceu esta quinta-feira a prova de elite, em femininos, da sexta edição da Milha do Dragão/Vitalis. A atleta dos Dragões teve uma ponta final espectacular, ao ultrapassar as duas rivais que a acompanhavam em cima da recta da meta.

Destaque ainda para a prova de juniores masculinos, em que o FC Porto alcançou o primeiro e terceiro lugares, por intermédio de José Costa (4m27s) e Diego Manjate (4m33s). A Milha do Dragão, que já faz parte da tradição do dia de São João, teve cerca de 500 atletas inscritos e foi seguida por bastante público.

Resultados

Elite Femininos
1. Lídia Sousa (FC Porto), 4m57s
2. Mónica Silva (Maratona CP), 4m58
3. Joana Costa (SC Braga), 4m58

Elite Masculinos
1. Adelino Monteiro (Sporting CP), 4m21s
2. Hélder Santos (Cyclones/Sanitop), 4m22s
3. Ricardo Ribas (GC Conforlimpa), 4m24s» in site F.C. do Porto.

24/06/10

Poesia - O Meu Amigo Poeta Ângelo Ôchoa inunda-nos de Belo com Infâmias e Humanidade!





"Infâmia" - (Poesia escrita e dita por Ângelo Ochôa)

angeloochoa quarteira setúbal faial sol silêncio maquineta mangushi escriba livro aluna santo sprito lapela pomba melros poupas sol lado

Com modorra vai o tempo.

Alvuras tingindo dia.

Preguiçosas ternuras avançando.

-

Alguém grita dentre silêncio;

estores, seco estampido;

a um carro na via algum cão ladra.

-

À sombra do companheiro no roxo ocaso,

caída sobre rugosa terra, descansadinha,

nutres com sonhos meus devaneios turvos,

dás azo à música que soa p’lo ar nublado,

és carne da loucura que me mantém.

-

Algum elo cambiante

espera que se quebre verso?

Som a remexer torpe ouvido?

Melodia não transcrita?

Correnteza extraordinária?

Arrumador de tabacos

na maquineta automática

relata idos com

manguchi independentista.

-

O escriba do olhar abrangente

resolvera acabar letrinhas

e abismar-se.

-

Nas mãos seguro,

o livro a aluna lê,

a resolver-nos.

-

A pomba do Santo ’Spríto

voa-nos da lapela

ao meio-dia em ponto;

linguagens a melros,

poupas

e outras aves sonda,

após regressando.

-

Está cá um encantamento por aqui!

Puxaram p’lo sol todo pra baixo?"


Amarante - Internamento de pediatria no Hospital de S. Gonçalo suspenso a partir do dia 25 !


«Internamento de pediatria no Hospital de S. Gonçalo suspenso a partir do dia 25

Amarante, 23 jun (Lusa) -- O internamento de pediatria no Hospital de S. Gonçalo, em Amarante, vai ser suspenso a partir de 25 de junho, ficando fechado três meses, confirmou hoje à Lusa fonte hospitalar.
A partir desse dia, as crianças com necessidades de internamento que acorrerem à unidade hospitalar de Amarante terão de ser encaminhadas para o Hospital Padre Américo, em Penafiel.
Em contrapartida, segundo a fonte, vai ser melhorado o atendimento na urgência básica de Amarante, entre a 8:00 e as 20:00, para reavaliar com médico da especialidade os casos de urgência pediátrica, o que não acontece atualmentein http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Internamento-de-pediatria-no-Hospital-de-S-Goncalo-suspenso-a-partir-do-dia-25.rtp&article=354769&layout=10&visual=3&tm=8
----------------------------------------------------------------------------------------
E se fechassem Amarante, afinal os amarantinos pagam impostos como todos os Portugueses, mas se quiserem e já que o povo está muito sereno em Amarante, fechem Amarante com cadeados, poupam muito dinheiro... deixem apenas uma enorme barragem para produzir energia para o resto do país e para nos afogarmos em... dizem que é agua!


23/06/10

Amarante - Morreu Hoje o Sr. Luís Alfaiate, o maior portista de Amarante!

Sr. Luís Alfaiate na sua janela exibindo orgulhosamente a bandeira do seu coração.


Nunca mais esquecerei a simpatia do Sr. Luís Alfaiate, portista incondicional e um brincalhão de sempre. Que descanse em Paz num Paraíso Azul, como ele queria... a alegria e orgulho com que mostrava a sua bandeira do F.C. do Porto será para sempre inolvidável! Amarante perde mais uma Figura cuja marca que deixou é indelével!

Guarda - Freguesia de S.º Miguel de Jarmelo, Terra onde nasceu Pero Coelho um dos assassinos de D.ª Inês de Castro!

 


«A HISTÓRIA

“A antiga vila do Jarmelo está implantada sobre dois cerros situados à vista da Guarda a cerca de 12 Km de distância, num local que parece ser eixo de comunicação entre outras, várias antigas fortalezas: Castelo Bom, Castelo Mendo, Castelo Rodrigo, Trancoso, Longroiva, Meda, Almeida, Alfaiates, Sabugal e Vilar Maior.
A vila do Jarmelo data do tempo dos godos. D. Afonso Henriques deu-lhe foral sem data. Foi sede de concelho, suprimido em 1885.
Nasceu no Jarmelo, Pero Coelho, um dos três assassinos de D. Inês de Castro, “que depois de morta foi raínha”, a quem D. Pedro I mandou arrancar o coração a 18 de Janeiro de 1357 na cidade de Santarém.

D. Pedro mandou arrasar a vila nesse mesmo ano pelo que também foi “salgada aos quatro cantos”.
Igreja Matriz - Fonte de Mergulho - Pinoco
Mais tarde, em 1375, D. Fernando mandou-a restaurar, sofrendo as investidas dos castelhanos durante a crise de 1383-85.
Em 1 de Junho de 1510 D. Manuel I deu-lhe foral, curiosamente passado em Santarém.
A vila do Jarmelo tinha antigamente quatro freguesias: Santa Maria, Nª Senhora da Conceição, S. Miguel e S. Pedro.
O local, rochoso, está alcandorado numa elevação que alguns historiadores entendem como sendo parte integrante do planalto da Guarda, a caminho da meseta espanhola, para além do Rio Côa. As ruínas apresentam ainda partes de muralha, alguma com vestígios do antigo passeio da ronda, de origem medieval, mas cuja ancestralidade remonta a temos remotos, quiçá do período neolítico posteriormente enriquecido por épocas e civilizações várias, sobretudo os lusitanos, romanos e pós-nacionalidade portuguesa.

A muralha do Jarmelo está subdividida entre o tipo de monolitos mal aparelhados sobre o Coroamento dos cerros ou outeiros que constituem a antiga povoação e o perímetro murado que envolvia toda a antiga vila.
Embora o interior, degradado e abandonado, afecto ao Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico (IPPAAR), seja povoado por mato selvagem, são ainda perfeitamente visíveis as velhas cisternas, os muros e alicerces de casas, as ruas, a forja, pios eventualmente destinados a bebedouros, fornos e a antiga “pedra de montar”.

Trata-se de um monolito de grandes dimensões que a tradição liga aos amores de D. Pedro e Inês de Castro.
Uma velha tradição da região conta que as donzelas ou noivas teriam de pagar determinado quantitativo (a tença) junto a esta pedra, assemelhada a um monumento rupestre, para que o casamento fosse realizado ou tivesse felicidade.
Acrescenta o povo nas suas lendas que a pedra foi usada por Inês de Castro para subir para a montada.

Nasceu assim a quadra: “Adeus vila do Jarmelo / Adeus pedra de montar / Enquanto o mundo for mundo / Dinheiro hás-de ganhar”.
Jarmelo foi antigo município, extinto na reforma liberal do século passado, mas cuja autoridade municipal está ainda testemunhado no edifício da antiga câmara e cadeia, que ostenta as armas reais, próximo da igreja, de sepulturas antropomórficas de origem medieval, conjunto este implantado fora do perímetro amuralhado, em local onde se realizava a feira, uma das mais antigas instituídas em Portugal.
Muitas das aldeias – em risco de desertificação – ricas em património construído de feição rural, granítico, teriam sido originadas pela dispersão dos habitantes quando a fúria de D. Pedro I amaldiçoou e destruiu a povoação.

A região do Jarmelo foi centro de uma sub-raça de gado vacum a que se apelidou de “jarmelista”.
De pele castanha, corpulenta, era utilizada em todos os povoados circunvizinhos e nesta zona do distrito para o amanho da terra, associada ainda a produção de leite para sustento familiar.
A introdução da mecanização na agricultura e o abandono da terra, associado à drástica redução dos residentes, provocou a inevitável redução dos espécimes existentes.
Para rememorar este animal que em muito e durante séculos participou na “construção” da história de Portugal em terras de Jarmelo”, é realizada desde há já sete anos uma feira dedicada ao Jarmelo e suas ancestrais riquezas que, além do gado bovino “Jarmelista” envolve também as raças “bordaleiras da serra da Estrela” e “caprinos da Serra”.
O velho terreiro fronteiro à velha, silenciosa e enigmática Vila ganha assim, mesmo por um dia, nova vida, arrancando das entranhas rochosas deste púlpito alcandorado frente à serra da Estrela, serra da Marofa ou à Guarda (sede de concelho), símbolos de vida de um passado distante.
Barracas, tendas de vendedores ambulantes, cristãos, ciganos e judeus, enchem o recinto onde se espalham seculares rochas em que foram chumbadas as argolas para “prender pela arreata” os animais – as bestas – carregadas de mercadorias ou para venda.





Texto de: Albino Bárbara e José Domingos, in “Boletim Municipal”



PATRIMÓNIO E TURISMO

Património Arquitectónico e Arqueológico:

Igreja Matriz de São Miguel – Templo de origem românica, de construção muito antiga (1950).
No período barroco foi-lhe construído um altar-mor e laterais de talha ricamente trabalhada. Os seus mortos eram sepultados dentro da igreja, como em todas as outras, até ao Despacho Régio. Tem à vista uma sepultura interior e nas suas paredes existem algumas pedras de votos ou de memórias perpectuadas, devidamente datadas, legadas à igreja.


Capelas: Nª. Srª. das Dores - em Lobatos, Stª. Eufêmia em Mãe de Mingança, Capela de Valdeiras e Ermida de Stª. Eufêmia na Quinta do Silva.

Capelinha de Stª. Cruz – Com um antigo adro. Em tempos teve um fresco referente à crucificação de Cristo.

Casa da Junta – Construção muito antiga.

Calçada Romana – No espaço que divide a freguesia de São Pedro.

Capela de São Miguel
Capela de Stª. Eufêmia - Mãe de Mingança

Casas de Pêro Coelho - Casa antiga e brasonada.

Pedra de Cabeceira da Idade Média, chumbada num palco cimentado junto à sede da Junta. Tem quatro cortes com quatro peixes, que simbolizam a Cruz de Cristo.

Fontes: Fonte do Cró - Águas férreas, Fonte do Chafurdo - Tipo Cisterna e Fonte Romana - Virada a norte, nas traseiras do cemitério.

Cemitério Antigo – do séc. XVIII.


Nichos – Também conhecidos por “Alminhas”. São vários e dispersos.

Cruzeiros - São vários, em vários pontos da localidade.

Forno Comunitário – Fora de portas.

Castro do Jarmelo



FESTAS E ROMARIAS

Festa de São Miguel – A principal, no dia 29 de Setembro por vezes antecipada para a 1ª. Quinzena de Agosto;

Festa de São Miguel – Em meados de Agosto, nos Montes do Jarmelo;

Festa de Sta. Eufêmia - Realiza-se a 16 de Setembro, na Quinta do Silva.


Feiras:

Feira Concurso do Jarmelo – É anual no mês de Junho.



PODER AUTÁRQUICO

Obras Realizadas:

- recuperação do Caminho da Coberta;
- recuperação de parte da sede da Junta;
- calcetamento e alargamento da Calçada de Nª. Srª. dos Aflitos nos Montes; -
- restauro do exterior da Capela de Valdeiras;
- calcetamento do Largo da Capela e Rua do Cabeço em Valdeiras.

Polidesportivo
Capela de Valdeiras
Obras a Realizar:

- execução de uma casa de convívio em Valdeiras;
- execução de uma casa de convívio nos Montes;
- recuperação do Largo da Fonte nos Montes;
- recuperação do Largo Central em Valdeiras.
- incentivar os jovens para a criação de uma Sede de Juventude (onde possam criar actividades culturais e desportivas);
- organizar esforços para que seja criado um Centro de Dia (para satisfazer as necessidades da população mais idosa).



MENSAGEM DO EXECUTIVO

Somos uma terra com pouco desenvolvimento, de índole essencialmente rural e um pouco parada no tempo, mas estão a ser feitos esforços no sentido de colmatar determinadas lacunas, para que a sua visita se torne um momento agradável.

Uma das nossas prioridades é salvar a “vaca jarmelista”, autóctone e fortemente ameaçada de extinção.

Saberemos estar atentos e daremos todo o apoio possível para que tal não aconteça.
Em Junho, visite a XX Edição da nossa feira.» in http://www.saomigueldojarmelo.com/
Casas Típicas



Freguesia de S.º Miguel de Jarmelo, Distrito de Guarda, com muita História e muito que visitar.

Política Nacional - Sócrates arguido em processo judicial!

Sócrates arguido em processo judicial
«Sócrates arguido em processo judicial
por Eva Cabral e Rui Pedro Antunes


A legislação obriga a que a comissão de Ética levante a imunidade parlamentar do Chefe de Governo para que este possa ser julgado pelos tribunais, na qualidade de arguido. Mas esse pedido por ser recusado, até mesmo pelo próprio Sócrates.
Deu entrada na Comissão de Ética da Assembleia da República um pedido de levantamento da imunidade do primeiro-ministro, apurou o DN junto de várias fontes parlamentares. Em causa está um processo judicial em que José Sócrates é arguido, aberto por Manuela Moura Guedes.

Neste caso, o processo deverá estar relacionado com a queixa por difamação, interposta pela jornalista contra o chefe de Governo, depois de este a ter acusado de fazer "jornalismo travestido" na TVI.» in http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1600304

Escola Secundária/3 de Amarante - A Minha Colega e Amiga, Professora Elsa cerqueira, realizou uma oportuna e brilhante interpelação ao Conselho Geral!

«À Exma. Sra. Presidente do Conselho Geral da Escola Secundária de Amarante/3,
Dra. Julieta Freitas


Na sequência da publicação da Resolução do Conselho de Ministros, nº 44/2010, que estabelece as orientações para o reordenamento da rede escolar do ensino básico e secundário, e tendo sido informada na Reunião Geral, realizada no dia 16/06/2010, pelo Director Executivo da Escola Secundária de Amarante/3, Eng. Fernando Sampaio, da fusão/união em curso da Escola Secundária de Amarante/3, com o agrupamento da Escola Básica Integrada do Marão, eu, Maria Elsa da Fonseca Cerqueira, professora do grupo 410 da ESA e membro do Conselho Geral, venho por este meio manifestar, de forma inequívoca, a minha discordância, pelos seguintes motivos:
1. A actual rede escolar não constitui um óbice à extensão da escolaridade obrigatória. De resto, a supra-mencionada resolução não apresenta um único argumento sobre a correlação que estabelece entre a “escolaridade de 12 anos” e a necessidade, que defende, do “reordenamento da rede escolar”. (1º Objectivo da Resolução 44/2010).

2. A promoção do sucesso escolar e o combate ao abandono, surgem como objectivos a serem alcançados mediante esta reorganização da rede escolar (2º Objectivo da Resolução 44/2010). Também aqui, o Conselho de Ministros não fundamenta. Qualquer instituição de ensino, pública ou privada, deve assumir estes objectivos como norteadores da sua acção. E a Escola Secundária de Amarante não é excepção. Estas metas exigem o empenhamento e o esforço sérios de todos os agentes envolvidos: órgão de gestão, estruturas intermédias, professores, encarregados de educação, auxiliares de acção educativa e, obviamente, dos alunos. Constatando que a rede de comunicação inter e intra-departamental carece de ser aperfeiçoada dentro da escola como será quando envolver duas escolas?
Por outro lado, a realidade de uma escola com o nível de ensino secundário é radicalmente diferente de uma escola com níveis de ensino que abrangem o pré-escolar o 1º, 2º e 3º ciclos. Não cometerei o erro de as hierarquizar, sobrepondo um nível de ensino a outro. Creio que todos os níveis de ensino são igualmente importantes e não são comparáveis. No entanto, os conteúdos programáticos, as idades cronológicas e psicológicas dos alunos, bem como as suas expectativas – dado que frequentam cursos de prosseguimento de estudos e/ou cursos de formação profissional – remetem para uma complexidade assaz díspar. Cada ciclo de ensino assume metas, finalidades e exige medidas específicas tendo em conta a sua singularidade. E estas diferenças estão, certamente, consubstanciadas, nos Projectos Educativos de cada uma das duas escolas mencionadas, dado que é este o documento que corporifica as suas linhas estruturadoras de acção. Só ele permite tornar inteligível as suas idiossincrasias.
Teoricamente o mesmo projecto educativo para duas ou mais instituições escolares parece promover a continuidade. (3º Objectivo da Resolução 44/2010). Mas, como bem notou Jean Piaget, o crescimento psicológico, a evolução cognitiva, bem como os níveis e tipos de ensino ministrados e correlativas práticas pedagógicas e expectativas, exigem a mudança e a ruptura. O adolescente já não é uma criança, e o adulto deixou de ser adolescente. E esta ruptura no domínio da evolução psico-cognitiva deverá ser coadjuvada por outras metodologias, pedagogias, conteúdos programáticos e finalidades. Portanto, o terceiro objectivo, elencado na resolução de Conselho de Ministros, “o desenvolvimento de um projecto educativo comum” é redutor.

3. Esta medida centra-se numa visão meramente economicista: racionalizar meios, reduzir cargos (direcção, estruturas intermédias, etc.). Que conhecimentos, práticas e vivências possui o órgão de gestão de um agrupamento - cujos níveis de ensino ministrados abrange do pré-escolar ao 3º ciclo -, da realidade do ensino secundário e da oferta formativa da ESA? E o inverso?
Esta reorganização da rede escolar, promovendo o aumento do número de professores no interior de cada departamento, burocratiza-o. O que obstaculizará, de per si, a promoção do sucesso escolar, que a presente Resolução propugna. É, portanto, uma medida auto-contraditória.

Finalmente, e apesar de ser professora do ensino secundário, não posso deixar de reflectir sobre outra matéria: o encerramento das escolas com menos de 21 alunos. A supracitada Resolução assegura – mais uma vez sem justificar -, que “(…) as escolas de muito pequena dimensão apresentam taxas de insucesso escolar muito superiores à média nacional.” A menos que se apresentem estudos idóneos que fundamentam a veracidade desta asserção, encontramo-nos perante um discurso falacioso. Nenhuma escola de “muito pequena dimensão” conseguiu promover o sucesso dos seus alunos? Comete-se a falácia da generalização apressada. Poderei inverter a questão: todas as escolas de grande dimensão asseguraram o sucesso dos seus alunos? Não creio. E por isso deverão ser encerradas?

Uma escola com vinte alunos é similar a outra com três? Parece, apenas, uma questão numérica, mas não é: as pessoas não são números e não poderão ser coisificadas.

Por um lado, o Projecto Educativo de cada escola tem em conta uma pluralidade de variáveis histórico-sócio-económico-culturais do meio envolvente; por outro, assistir-se-á, doravante, à deslocalização de alunos (não de multinacionais). Paradoxal?

Quanto “às diminutas oportunidades de aprendizagem conjunta (…) e troca de experiências” por parte dos professores que leccionam nessas escolas, gostaria de relembrar três pontos:

a) Nem todas as escolas de grandes dimensões asseguram esse trabalho colaborativo;

b) O Plano Tecnológico da Educação (PTE) não está sob a alçada do Ministério da Educação? Sendo assim, a utilização das TIC não permitirá estabelecer redes de comunicação quer no seio da comunidade docente, quer entre a comunidade discente? Será impossível a “troca de experiências”?

c) O sucesso e a redução do abandono escolares, a formação e realização dos professores, dos alunos, e demais intervenientes jamais se realizarão por mera Resolução Ministerial. Mas boas medidas e decisões tornariam mais fácil - e menos penoso - alcançar estas metas.
A necessidade endogenamente sentida pelo professor em se aperfeiçoar, partilhando saberes e práticas pedagógicas, é uma exigência de quem optou por ser formador/educador e não se compadece com uma escola crescentemente burocratizada, regida por uma lógica de mercado.

É que o universo Educativo escapa à racionalidade instrumentalizada e os seus benefícios mais profundos nunca serão visíveis e sentidos no imediato…

Manifesto o meu profundo desagrado face ao modo como decorreu este processo, que culminou nesta Resolução do Conselho de Ministros sem auscultação prévia dos órgãos de gestão das escolas, sem troca de ideias com os professores e demais agentes de socialização/educação, sem uma reflexão séria sobre as suas consequências pedagógico-educativas e, sobretudo, sem a apresentação de fundamentos credíveis para a tomada de tal decisão.

Pelos motivos expostos, considero-a profundamente autocrática e perniciosa do ponto de vista educativo.

Amarante, 21 de Junho de 2010,
Dra. Elsa Cerqueira»

22/06/10

Fernando Tordo - Um Grande Nome da Música Portuguesa!




Fernando Tordo - "Tourada" - (1973)

Fernando Tordo - "Tourada" - (acústico)

Fernando Tordo & Raquel Tavares - "Tourada"


Fernando Tordo - "Cavalo à Solta" - (Festival RTP 1971)

Fernando Tordo - "Adeus Tristeza"

Fernando Tordo e Hélder Moutinho - "Adeus Tristeza"

Fernando Tordo - "Chegam Palavras"

Fernando Tordo - "Cantiga" - (Festival RTP 1969)

Fernando Tordo - "Canto de Passagem" - (Festival RTP 1984)

«Fernando Tordo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Ir para: navegação, pesquisa

Fernando Travassos Tordo (29 de Março de 1948) é um cantor e compositor português.

Índice

[esconder]

[editar] Biografia

Fernando Tordo começou a cantar aos 16 anos, passou pelos Deltons e pelos Sheiks, em 1968, na sua parte final. onde substituiu Carlos Mendes.
Participou no Festival RTP da Canção de 1969 onde interpretou o tema "Cantiga". Nesse mesmo festival conheceu o poeta Ary dos Santos. Foi um dos vencedores do Prémio Casa da Imprensa como cançonetista e compositor ("pela riqueza harmónica, melódica e rítmica dos trabalhos gravados em disco").
Regressa ao {{Festival RTP da Canção]] em 1970, com "Escrevo às Cidades", e em 1971 com "Cavalo à Solta", uma das suas primeiras composições com o poeta José Carlos Ary dos Santos. Ainda em 1971 é editado o disco "Festival de Camaradagem" com Paulo de Carvalho, Fernando Tordo, Duo Orfeu e José Carlos Ary dos Santos.
Regressa ao Festival RTP da Canção, em 1972, com "Dentro da Manhã" da autoria de Yvette Centeno e José Luis Tinoco. Nesse ano é editado o seu primeiro álbum, "Tocata", com arranjos e direcção de Orquestra de Dennis Farnon. Inclui os temas "Tocata", "Dentro da Manhã", "Canto No Deserto", "Virgens Que Passsais", "Canto Franciscano", "Cavalo À Solta", "Amor Vivo", "Aconteceu Na Primavera", "Vou Inventar Uma Flor", "Sangue Das Palavras" e "Tocata".
Passa a gravar para a editora Tecla. Lança o single "Eu Não Vou Nisso"/"Invenção do Amor". Em 1973 vence o Festival RTP da Canção com a canção "Tourada".
"Portugal Ressuscitado", de Ary dos Santos e Fernando Tordo, (o célebre "Agora/ o povo unido/ nunca mais será vencido") é gravado logo a seguir ao 25 de Abril.
Vence o Prémio Casa da Imprensa de 1974 por "O Emprego"/"A Língua Portuguesa", com música e interpretação de Fernando Tordo, textos de José Carlos Ary dos Santos, orquestração de Pedro Osório e José Calvário: «O Melhor Disco Simples», pela popularidade e «as canções oriundas de um contexto especificamente português - o teatro de revista ("Uma No Cravo Outra Na Ditadura" do teatro ABC.)
Em 1975 é um dos fundadores, juntamente com outros autores, entre os quais Paulo de Carvalho e Carlos Mendes, a primeira editora discográfica independente, "Toma Lá Disco". O primeiro disco é o álbum "Feito Cá Para Nós".
Vence novamente o Festival RTP da Canção, em 1977, desta vez com "Portugal no Coração", na interpretação do grupo Os Amigos, com Paulo de Carvalho, Luísa Basto, Ana Bola, Edmundo Silva e Fernanda Piçarra. Editou nesse ano o álbum "Estamos Vivos". Em 1977 ganha novamente o "Prémio Casa da Imprensa".
Em 1980 lança o disco "Cantigas Cruzadas", o último disco com Ary dos Santos. O afastamento de Ary dos Santos, marca uma nova etapa na sua carreira, passando também a ser autor dos poemas.
Concorre ao primeiro Festival da Canção da Rádio Comercial, realizado em 1981, onde vence com "Conversa Nova". Arrecada ainda os 2º e 4º prémios do certame.
Em 1983 editou o disco "Adeus Tristeza". É distinguido com o prémio para o melhor LP de música ligeira.
Em 1984 participa novamente no Festival RTP da Canção, desta vez com "Canto de Passagem".
Reside nos Açores entre os anos 1982 e 1986. Em 1984 lança o disco "Anticiclone" com orquestrações de François Rauber (antigo colaborador de Jacques Brel) que volta a colaborar no disco "A Ilha do Canto" de 1986.
Em 1988 foi um dos vencedores do Prémio Figueira da Foz, instituídos no âmbito do Prémio Nacional da Música, destinado a financiar diversos projectos discográficos. O prémio permitiu pagar a edição de "Menino Ary dos Santos", um disco com 9 dos 27 poemas do livro "Asas" escrito por José Carlos Ary dos Santos com 15 anos de idade, numa pequena edição de 1000 exemplares, e que Fernando Tordo só conheceu, já no Faial, em 1984.
Fernando Tordo, Carlos Mendes e Paulo de Carvalho, sob a direcção de Pedro Osório, prepararam uma série de quatro espectáculos para serem apresentados no Casino do Estoril. O espectáculo apresentava uma mistura de meia centena de sucessos antigos, temas mais recentes e algumas canções inéditas. O espectáculo foi gravado num duplo álbum que, em 1990, chegou a disco de platina.
Em 1991 volta a contar com a participação de François Rauber.
Cria, escreve e apresenta em 1993 na SIC o programa “Falas tu ou falo eu”. No ano seguinte grava o CD “Só Ficou o Amor Por Ti”, nos famosos estúdios de Abbey Road (Londres).
Em 1995 lança o disco "Lisboa de Feira", tamcém gravado em Londres.
Entre Maio e Junho de 1997 grava, em Barcelona, o disco "Peninsular" com direcção e arranjos do pianista Josep Mas "Kitflus".
Produz e apresenta durante 27 dias consecutivos, no Teatro Nacional D. Maria II, o espectáculo "O calendário". O disco "Calendário" é distribuido com o Diário de Notícias. Cada mês do calendário é acompanhado por pinturas de José Manuel Castanheira. Venceu o Prémio Casa da Imprensa em 1997.
Em 1999 apresenta o programa "Clube Tordo" na CNL. Desloca-se a Timor-Leste em Novembro de 1999 com Jorge Palma e Rui Pinto de Almeida. Desta parceria, resultou uma série documental de três episódios, intitulada "Timor-Leste, a Paz e a Língua Portuguesa". Foi exibida no CNL e posteriormente na RTPi.
A convite do Instituto Camões, o artista apresentou este trabalho em Timor, em 2002, acompanhado pelo maestro João Balula Cid e seus músicos, com quem trabalha desde 2000.
Em Março de 2002 é editado "E No Entanto Ela Move-se", gravado em Barcelona, que inclui temas dedicados aos filmes "Cinema Paraiso" e "O carteiro de Pablo Neruda" e ainda homenagens a George Harrison ("Preciso De Ti") e ao povo de Timor-Leste ("O Timorense"). O disco teve distribuição da editora Universal. As letras datam quase todas do ano 2000 (com excepção de «O Timorense», escrita em Timor em dezembro de 1999). As músicas foram todas compostas em 2001, entre Janeiro e Novembro.
O seu livro "Fantásticas, Fingidas e Mentirosas", cujo título é retirado de uma estrofe d’Os Lusíadas, é editado em Novembro de 2003. O seu primeiro romance foi editado pela editora Sporpress.
"Tributo a los laureados Nobel", um disco em que música alguns dos poemas dos escritores laureados com o máximo galardão das artes e ciências, é editado em 2006 pela Factoria Autor.
Em 2008 lança o livro "Se Não Souberes Copia" e realiza uma digressão nacional com a Stardust Orchestra.
Em 2010 promove um disco com três temas do seu próximo álbum.

[editar] Discografia

[editar] Álbuns

  • Festival da Camaradagem - 1971(com Paulo de Carvalho, Duo Orfeu e José Carlos Ary dos Santos)
  • Tocata (LP, Pergola-Universal, 1972)
  • Feito Cá Para Nós (LP, TLD, 1975)
  • Estamos Vivos! (LP, TLD, 1977)
  • Fazer Futuro (LP, TLD, 1979)
  • Canta Ary
  • Cantigas Cruzadas (LP, Danova, 1980)
  • Sopa de Pedra (LP, Danova, 1982)
  • Adeus Tristeza (LP, Dacapo, 1983)
  • Anticiclone (Lp, Transmédia, 1984)
  • A Ilha do Canto (Lp, Transmédia, 1986)
  • O Menino Ary dos Santos (LP, CBS, 1988)
  • Só Nós Três (Com Carlos Mendes e Paulo de Carvalho) - 1989
  • Boa Nova - com Carlos Mendes - (LP, Tertúlia, 1992)
  • Só Ficou O amor Por Ti (CD, Movieplay, 1994)
  • Lisboa de Feira (com a National Youth Jazz Orchestra) (LP, ed.Autor, 1995)
  • Penisular (CD, 1997)
  • Calendário (CD, ed.Autor/DN, 1997)
  • E no entanto ela move-se (CD, Universal, 2002)
  • Laureados com os Prémios Nobel (2006)

[editar] Singles e Eps

  • Cantiga (EP, Decca, 1969) [Cantiga/That Day/O Pedro/Flor Magoada]
  • Escrevo Às Cidades (Single, Decca, 1970)
  • The Windmills Of Your Mind/Maré Vida (Single, Decca)
  • Bem Querer, Mal Vier/Cantiga de Chegando-se (Single, Decca)
  • Cavalo À Solta/Aconteceu na Primavera (Single, Polygram, 1971)
  • A Time Of Freedom (Single, Polygram)
  • Canto No Deserto - 1972
  • Caballo En Libertad/Canto En El Desierto (Single)
  • Dentro da Manhã/Sangue das Palavras (Single, Philips, 1972)6031013
  • Eu Não Vou Nisso/Invenção do Amor (Single, Tecla, 1973) TE 20053
  • Tourada/Carta de Longe (Single, Tecla, 1973) TE 20060
  • Cai-Cai/Dueto A Uma Voz (Single, Zip-Zip, 197) 30057
  • O Emprego/A Lingua Portuguesa (Single, Zip-Zip, 1974) 30063
  • Fado do Operário Leal/Tango Económico (Single, Zip-Zip, 197) 30068
  • O Café/Uma Rosa, Uma Estrela (Single, Orfeu, 1973/4) ksat 503
  • De Pé Na Revolução/Dia de Haver Revolução [Tordo/Carlos Mendes]
  • Maldita Carestia/O Regresso dos Patrões [Tordo/Carlos Mendes] (Single, TLD)
  • O Caso da Mãozinha Misteriosa (Tld)*Dueto A Uma Corda
  • Portugal no Coração / Cantiga de Namorar(Single, TLD, 1977) TLS 009
  • Balada Para Os Nossos Filhos - Canção do Emigrante ()TLS 014
  • Fado de Alcoentre (EP, TLD, 1978) Fado das Rabanadas/Fado de Alcoentre/Fado Espanhol/Assim, Como Quem Morre - TLD 3001
  • O Trabalho - 1976
  • Fado de Alcoentre/Assim, Como Quem Morre (Single, TLD)SN-2001
  • Carta para um amigo/Mesa para dois/canta canta cavaquinho/carta para uma amiga (TLD)
  • Festa Cá Para Nós (Single, TLD, 1978)
  • Conversa Nova/Jogo da Vida (Single, Danova, 1981) 2917
  • Adeus Tristeza/Dá Para Falar (Single, Dacapo, 1983) SPO 15001
  • Canto de Passagem/O Nome Tanto Faz (Single, Orfeu, 1984)
  • Obama/Amy Winehouse (Single, 2010)

[editar] Outras Compilações

  • O Melhor dos Melhores vol. 76 - Fernando Tordo e Carlos Mendes ()
  • Antologia (LP, Danova, 1982)
  • Os Primeiros Êxitos de Carlos Mendes e Fernando Tordo (Compilação, EMI, 1993)

[editar] Colectâneas

  • Jardim da Bicharada - Jardim da Bicharada (2007) [com Carlos Vidal]

[editar] Curiosidades

Hoje, Fernando Tordo gosta de pintar. Copia pequenas partes de quadros de Picasso, estuda até ao pormenor do segundo a vida de Amadeu de Souza Cardoso e, claro, rabisca as suas folhas brancas. Nos espectáculos de 23 e 24, no Teatro Villaret, em Lisboa, e 26, no Rivoli do Porto. «Vou fazer coisas que nunca tive oportunidade de fazer em espectáculos. Uma delas tem a ver com as canções sobre dois filmes, "O Carteiro de Pablo Neruda" e "Cinema Paraíso".
A partir de 1970 surge como compositor, tornando-se figura destacada no panorama musical nacional. Entre os seus temas mais conhecidos figuram "Cavalo à solta", "Adeus Tristeza", "Invenção do Amor", "Estrela da Tarde" e a "Tourada".
"E no entanto ela move-se" foi uma edição de autor, como, aliás, todos os seus últimos trabalhos desde há mais de dez anos, que só conseguiu ser excepção porque está a ser distribuído pela editora Universal, de Tó Zé Brito. Desde 1994 que os seus trabalhos são pagos do seu próprio bolso e nem apoio para a distribuição e para a promoção consegue das editoras. «Alguém, numa editora, chegou a dizer-me que o meu trabalho "Peninsular" era até muito comercial.
Em cerca de 38 anos de carreira, Tordo editou 28 discos, fez milhares de espectáculos, manteve-se fiel a um estilo e conseguiu sucessos que ainda hoje perduram.
Alguns dos seus temas mais conhecidos são “O café” (Tordo/Ary dos Santos), “Tourada” (Tordo/Ary dos Santos), “Cavalo à solta” (Tordo/Ary dos Santos), “Balada para nossos filhos” (Tordo/Ary dos Santos), “Estrela da tarde” (Tordo/Ary dos Santos), “Novo fado alegre” (Tordo/Ary dos Santos), “Adeus Tristeza” (Tordo), “O rato roeu a rolha” (Tordo), “Açores a cores” ” (Tordo), “O dia do mar” (Tordo), “O meu bairro” (Tordo), “Cinema Paraíso” (Tordo), “Chegam palavras” (Tordo), O homem do jazz” (Tordo) e “Em Timor” (Tordo/João Balula Cid).

[editar] Comentários

"O Festival da Canção marcou-me muito, mas foi num outro tempo, com outros autores e compositores, outra música, outros intérpretes. Participei entre 1969 e 1973, ano em que ganhei com a Tourada. Voltei depois em 1977 com Os Amigos, mas nessa altura já tinha outras características. A RTP faz parte da nossa história, como nós fazemos parte da história da RTP. Foram tempos muito importantes para os intérpretes, os autores e os compositores."

[editar] Ligações externas


"Adeus Tristeza

Na minha vida tive palmas e fracassos
Fui amargura feita notas e compassos
Aconteceu-me estar no palco atrás do pano
Tive a promessa de um contrato por um ano
A entrevista que era boa
E o meu futuro foi aquilo que se viu

Na minha vida tive beijos e empurrões
Esqueci a fome num banquete de ilusões
Não entendi a maior parte dos amores
Só percebi que alguns deixaram muitas dores
Fiz as cantigas que afinal ninguém ouviu
E o meu futuro foi aquilo que se viu

[Refrão:]
Adeus tristeza, até depois
Chamo-te triste por sentir que entre os dois
Não há mais nada pra fazer ou conversar
Chegou a hora de acabar

Na minha vida fiz viagens de ida e volta
Cantei de tudo por ser um cantor à solta
Devagarinho num couplé pra começar
Com muita força no refrão que é popular
Mas outra vez a triste sorte não sorriu
E o meu futuro foi aquilo que se viu

[Refrão]

Na minha vida fui sempre um outro qualquer
Era tão fácil, bastava apenas escolher
Escolher-me a mim, pensei que isso era vaidade
Mas já passou, não sou melhor mas sou verdade
Não ando cá para sofrer mas para viver
E o meu futuro há-de ser o que eu quiser

[Refrão]"


21/06/10

Ambiente - África planeia criar “Grande Muralha Verde” para travar o avanço do Sahara!



«África planeia criar “Grande Muralha Verde” para travar o avanço do Sahara

Trata-se de um projecto apoiado pela União Africana discutido numa reunião entre vários líderes africanos a decorrer no Chade. O cordão verde constituído por árvores resistentes à seca ligaria o Senegal, no Oeste do continente africano ao Djibuti, na África Oriental.

Encontra-se a decorrer por estes dias no Chade um encontro entre 10 líderes africanos que discutem o problema da desertificação. Em cima da mesa está uma proposta que surgiu pela primeira vez há 5 anos e que ainda não avançou sobretudo por falta de verbas.

A ideia, que conta com o apoio da União Africana, é criar uma “Grande Muralha Verde”, um cordão arborizado com 15km de largura e 7775Km de comprimento unindo o Senegal, no Oeste de África, ao Djibuti, na África Oriental, para travar o avanço das areias do deserto do Sahara.

A “Grande Grande Muralha Verde” seria constituída por espécies arbóreas adaptadas à seca e, sempre que possível, nativas dos onze países que atravessaria.

Segundo o sítio web do projecto criado pelo governo senegalês, entusiasta da ideia, as árvores contribuiriam para atrasar a erosão solo, diminuir a velocidade dos ventos, promover a infiltração da água e ao enriquecer os solos, garantir a subsistência das populações locais que dependem da criação de gado e da agricultura.

O governo senegalês, que incentiva as comunidades a plantar árvores já investiu 2 milhões de dólares no projecto que recentemente recebeu um apoio de 119 milhões de dólares da "Global Environmental Facility".