26/11/09

Eurythmics - Mais uma Extraordinária Banda dos Anos 80!





Eurythmics - "Savage"

Annie Lennox - "Money Can't Buy It"

Eurythmics - "Thorn In My Side"

Eurythmics - "Thorn in my Side" - (acoustic)


Eurythmics - "When Tomorrow Comes"


Eurythmics - "The Miracle of Love"

GREGORIAN - "THE MIRACLE OF LOVE"

Eurythmics - "There Must Be An Angel" - ('live' on Parkinson)

Eurythmics - "Sweet Dreams"

Eurythmics - "Sweet Dreams" - (1983)

Marilyn Manson - "Sweet Dreams"

Eurythmics - "Here Comes The Rain Again"

Eurythmics - "Here Comes The Rain Again" - (LIVE 1987)

Eurythmics - "Here Comes the Rain Again" - (live)



Eurythmics - "Who's That Girl"

Eurythmics - "Love Is A Stranger"

Eurythmics - "Would I Lie To You"

Eurythmics - "Would I Lie To You?" - (live)



Eurythmics - "I Saved The World Today"

Annie Lennox - "Legend In My Living Room"

Eurythmics - "Ball and Chain"

Eurythmics - "The First Cut"

Eurythmics - "The Walk"

Eurythmics - "Wrap it Up"

«Eurythmics

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Eurythmics
Eurythmics Rock am Ring 1987.jpg
A banda em 1987
Informação geral
Origem Londres, Inglaterra
País Flag of the United Kingdom.svg Reino Unido
Gêneros New Wave
Synthpop
Rock
R&B
Período em atividade 1980 - 1991
1999 - Presente
Gravadoras RCA
Arista Records
Integrantes
Annie Lennox
Dave Stewart
Eurythmics é um duo musical britânico formado em 1980 por Annie Lennox e Dave Stewart e ficou ativo durante toda a década de 80.
"Uma loira platinada e um cérebro pensante que cuida de arranjos, produção e direção artística". Muitos considerariam, assim, a grosso modo, o duo Eurythmics. Mas Annie Lennox e Dave Stewart foram muito mais do que isso. A história dos dois começou ainda nos anos 70 em bandas convencionais de rock, antes de se firmarem como um dos mais interessantes e originais nomes dos anos 80 e 90.
Após comemorar os 25 anos de carreira, a dupla teve todos os seus discos editados de forma remasterizada e com faixas bônus.
Embora nenhum disco ainda esteja programado, o Eurythmics voltou para uma série de apresentações. O que ninguém sabe ainda é se a volta é definitiva ou apenas momentânea.

Índice

[esconder]

[editar] História

O casal trabalhou junto pela primeira vez no grupo The Tourist em 1978, quando também começaram a namorar. Dois anos depois, eles saíram do grupo e terminaram o romance, mas não a parceria profissional. Nasceu o Eurythmics, com visual andrógino e um pop com soul music e rock.
Em 1983, esse "estranho" duo entrou para a história através do Michael Jackson, The Police e David Bowie nas paradas com a gélida e cativante Sweet Dreams (Are Made of This). Ao mundo era apresentado o Eurythmics, formado pela extraordinária cantora Annie Lennox e o talentoso faz-tudo Dave Stewart. O duo teve algumas paradas e voltas e atualmente se encontra em atividade, encantando seus antigos e novos fãs.

[editar] Discografia

[editar] Álbuns de estúdio

[editar] Compilações

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[editar] Ligações externas

[editar] Em inglês

"Eurythmics - The Miracle Of Love
(Música enviada por: Letras de Músicas)

How many sorrows

Do you try to hide

In a world of illusion

That's covering your mind?


I'll show you something good

Oh, I'll show you something good


When you open your mind

You'll discover the sign

That there's something you're longing to find


The miracle of love

Will take away your pain

When the miracle of love

Comes your way again


Cruel is the night

That covers up your fears

Tender is the one

That wipes away your tears


There must be a bitter breeze

To make you sting so viciously

They say the greatest coward

Can hurt the most ferociously


But I'll show you something good

Oh, I'll show you something good


If you open your heart

You can make a start

When your crumbling world falls apart


The miracle of love

Will take away your pain

When the miracle of love

Comes your way again


The miracle of love (must take a miracle)

Will take away your pain (must take a miracle)

When the miracle of love (must take a miracle)

Comes your way again (must take a miracle)


The miracle of love

Will take away your pain

When the miracle of love

Comes your way again


The miracle of love

Will take away your pain

When the miracle of love

Comes your way again


The miracle of love (must take a miracle)

Will take away your pain (must take a miracle)

When the miracle of love (must take a miracle)

Comes your way again (must take a miracle)


The miracle of love (must take a miracle)

Will take away your pain (must take a miracle)

When the miracle of love (must take a miracle)

Comes your way again (must take a miracle)


The miracle of love (must take a miracle)

Will take away your pain (must take a miracle)

When the miracle of love (must take a miracle)

Comes your way again (must take a miracle)"

Amarante - Amigos da biblioteca/museu edita livro do frade Tomás de Santa Teresa!

«AMARANTE: Amigos da biblioteca/museu edita livro do frade Tomás de Santa Teresa
(25-11-2009)

Esta obra descreve com pormenor o estado de destruição em que ficaram muitas localidades desta região após a passagem do Exército Napoleónico em Abril-Maio de 1809 aquando da II Invasão Francesa.
Acaba de ser editado pelo Grupo dos Amigos da Biblioteca/Museu Municipal de Amarante o livro "Viagem Sentimental à Província do Minho", do Frade Tomás de Santa Teresa.
Esta obra descreve com pormenor o estado de destruição em que ficaram muitas localidades desta região após a passagem do Exército Napoleónico em Abril-Maio de 1809 aquando da II Invasão Francesa. Foi escrita poucos meses após os acontecimentos a que se refere e dá-nos também uma ideia do número de vítimas das atrocidades praticadas pelos franceses.
É, por isso, uma obra fundamental para se compreender com exactidão o que então aconteceu e as suas consequências na vida quotidiana da Vila de Amarante mas ainda de várias freguesias dos extintos concelhos de Gestaço, Ovelha, Gouveia de Riba Tâmega, Santa Cruz de Riba Tâmega e ainda outras localidades.
Foi escrita poucos meses após a retirada dos franceses e resultou de uma viagem que o seu autor fez às terras por onde eles passaram.
Será apresentado no próximo dia 5 de Dezembro, às 16:00 horas, na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, em Amarante.» in http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=2684

Liga dos Campeões: F.C. do Porto 0 vs Chelsea 1 - Dragões ficam em 2.º Lugar no Grupo e passam aos oitavos de final!

«Injusto como em Londres

Já tinha sido assim em Londres. Injusto. Mas no Dragão a dose, por excessiva, eleva o grau da maldade que o resultado fez a quem jogou mais e melhor. Incapaz, ainda assim, de provocar grande dano para lá da frustração de uma derrota num jogo de topo que o FC Porto deveria e merecia ter ganho.
Se dúvidas havia quanto ao projecto de jogo do FC Porto, já qualificado para os oitavos-de-final da Champions, um minuto foi tempo de sobra para as desfazer. Aos 52 segundos, muito antes de qualquer ensaio de encaixe, Raul Meireles estava já cara-a-cara com Cech, num lance que deixaria de valer numa decisão equívoca da equipa de arbitragem sueca.
O ajuste estratégico chegou depois, em 15 minutos de ponderação e cálculo, método com que o Chelsea procurava emergir, não conseguindo, no entanto, provocar mais do que uma intervenção atenta de Beto. No extremo oposto, Cech revelar-se-ia decisivo pouco depois, defendendo remate de Belluschi e recarga de Falcao.
Na altura, já o campeão português definia os ritmos e reaproximava o adversário da sua baliza, que não tardaria a estremecer num remate de Belluschi que embateu na trave, enquanto Cech, não podendo fazer mais, se limitava a seguir a trajectória da bola com o olhar.
Mas o resultado, que pouco, ou quase nada, quis ter a ver com o que se passara no relvado, seria selado por Anelka. Indiferente à reacção e à persistência portista, manteve-se inalterável num cabeamento de Rodríguez e, posteriormente, num remate de Hulk.

FICHA DE JOGO

UEFA Champions League, Grupo D, 5ª jornada
25 de Novembro de 2009
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 38.410 espectadores

Árbitro: Jonas Eriksson (Suécia)
Assistentes: Fredrik Nilsson e Mathias Klasenius
4º Árbitro: Martin Ingvarsson

FC PORTO: Beto; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves «cap» e Alvaro Pereira; Fernando, Belluschi e Raul Meireles; Varela, Falcao e Rodríguez
Substituições: Varela por Hulk (60m), Belluschi por Guarín (71m) e Sapunaru por Farías (79m)
Não utilizados: Nuno, Valeri, Maicon e Tomás Costa
Treinador: Jesualdo Ferreira

CHELSEA: Cech; Ivanovic, Ricardo Carvalho, John Terry «cap» e Zhirkov; Mikel; Ballack, Deco, Malouda; Anelka e Drogba
Substituições: Ballack por Essien (68m), Deco por Joe Cole (76m)
Não utilizados: Turnbull, Kalou, Alex e Belletti
Treinador: Carlo Ancelotti

Ao intervalo: 0-0
Marcador: Anelka (69m)
Disciplina: cartão amarelo a Fernando (50m), Ballack (58m) e Raul Meireles (79m)» in site F.C. do Porto.

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Resumo de um Jogo em que o F.C. do Porto jogou bem, mas não chegou para um Chelsea muito forte!

25/11/09

Celorico de Basto: Hoje e Amanhã é a Feira Anual de Santa Catarina nesta Bela Vila de Basto!

«Feira de Santa Catarina

A Feira Anual de Santa Catarina realiza-se nos dias 25 e 26 de Novembro na Vila de Celorico de Basto.
Santa Catarina de Alexandria (festa em 25 de Novembro), nasceu e viveu na Alexandria no início do século IV.
As feiras e romarias tiveram desde os tempos mais remotos grande importância económico-mercantil na comunidade local.
Como refere a obra “Descripção de Basto” «em 1343 creio que já alli era a Vila, (do Castello de Celorico de Basto) porque alli se faziam umas grandes feiras annuaes, que principiavam no ultimo de Janeiro, de que fallão as inquirições de el-rei D. Affonso IV, e é de presumir que fosse então a cabeça do concelho.» e prossegue «Creio, porém, que primeiramente a cabeça do concelho e Villa de Basto era no logar que actualmente se chama Chello, porque o nome, com pequena alteração, é da antiga cidade que já disse havia em Celorico, e também porque alli ha um sitio chamado a Feira, aonde parece que tiveram assento primeiro as feiras do castello, acima ditas, o que indica ter sido cabeça do concelho
A grande Feira Anual de Santa Catarina (Feira Franca de Gado) durante décadas teve grandes concursos pecuários subsidiados pelo Grémio de Lavoura e Câmara Municipal, sendo o dia 25 dedicado ao gado bovino de raça barrosã e maronesa, enquanto o dia 26 era destinado ao gado suíno, sem distinção de raças mas com as secções de varrascos, porcas criadeiras, porcos ou porcas de quatro meses a um ano de idade e porcos gordos.
No largo da feira (onde foi construído o edifício do Palácio da Justiça) foi instalada, em 1955, uma magnifica balança para pesagem do gado.
Dia de feira ou de romaria era, e ainda é, dia de convívio à volta de um copo de vinho verde acompanhado pelas sardinhas grandes a pingar na b’roa de milho.
Não há feira rural, em especial feira de gado, sem o seu lado festivo. Em dia de feira compra-se, vende-se e sabem-se novidades.
A feira anual continua a ser o ponto de encontro por excelência da comunidade.
As colheitas estão feitas, começa a pensar-se no novo ano agrícola, interessa comprar e vender sim, mas também apreciar, comparar, aprender e ensinar nesse grande mostruário que é a feira.
Nos últimos anos o concurso pecuário, das raças frísia, galega, barrosã e maronesa, só para criadores do concelho, realiza-se durante a manhã do dia 26 de Novembro.
Marcam sempre presença as roulotes das farturas, a pista dos carrinhos eléctricos, os carrosséis, tendas e estendais de bugigangas, de tudo se pode comprar nesta feira que actualmente decorre na zona envolvente ao Mercado Municipal.

A Vila, neste momento,
Apresenta um ar festivo,

O seu ambiente é atractivo,

Aumenta o seu movimento;

Pela sua Feira Grande
Que anualmente aqui faz.
- E que vantagens lhe traz,
seu nome mais longe expande.

Abre o curral, tira o gado,
Veste o fato domingueiro,
E ei-lo todo festeiro
Para o local destinado.
- P'ra, na feira, comparecer
Percorre longo percurso
Pois sabe que há um concurso
Por isso... vem concorrer.

Negócios... todos bem feitos;
os vendedores ambulantes
e os locais comerciantes
não s'tavam mal satisfeitos.
- Consta que uns tais «viajantes»
que tiram do bolso a massa
fizeram ali sua praça
sendo os melhores feirantes.

Por Evélio, in Notícias de Basto, 1954» in http://www.celoricodigital.blogspot.com/2006/11/feira-de-santa-catarina.html


«Santa Catarina de Genova – a santa do puro amor.

Santa Catarina de Genova foi uma santa dotada por Deus de excepcionais graças e foi classificada uma das maiores místicas.

Da sua experiência pessoal de purificação nasceu o seu brillante "tratado do purgatório". Foi determinante o seu influxo na vida eclesial do seu tempo, com o movimento do divino amor inspirado por ela, sobre a espiritualidade moderna através da escola francesa dos séculos XVI-XVII que trouxe muita admiração por ela. Morreu consumada pelo fogo devorante do amor na madrugada do dia 15 de setembro de 1510. Foi canonizada no ano 1737 pelo Papa Clemente XII. Pio, no ano 1943, a proclamou "Padroeira dos hospitais italianos".

Aos 12 anos teve a primiera visão do amor de Deus, na qual Jesus dividiu com ela alguns sofrimentos da sua Santa Paixão. Aos 13 anos decediu abraçar a vida religiosa no convento das irmãs de Nossa Senhora das Graças, onde sua irmã Limbania era já uma religiosa. Falou com o diretor da Ordem, mas não aceitavam meninas muito jovens na congregação. Isto causou uma forte ferida no coração de Catarina, mas não perdeu a sua fé no Senhor.

Aos 16 anos se casou com Juliano Adomo; matrimonio não por amor, mas por opportunismo político a qual foi submissa. Os primeiros anos foram tristes e desolados devido ao caráter difícil do marido. Catarina conseguiu superar a crise, depois da visão de Cristo que espalhava sangue e daquele momento ela se dedicou ao exercício da caridade.

Depois, o Nosso Senhor durante uma outra aparição, fez reclinar a cabeça de Catarina no seu peito, dando-lhe a graça de poder ver tudo através dos seus olhos e sentimento através do Seu coração traspassado.

Sempre demonstrou grande reverência e amor pela Eucaristia. Durante a celebração da Santa Missa, o seu espírito permaneceu sempre recolhido, sobretudo recebendo a sagrada comunhão, muitas vezes lhe aconteceu de cair em êxtase e chorando orava Deus de perdoar os seus pecados.

A penitência que Catarina praticou era muito forte, tão forte que o nosso Senhor em uma ocasião lhe ordenou que cessasse de praticar estas mortificações e penitência tão severas e a isto, ela obdeceu.

Catarina morreu no dia 14 de setembro de 1507, dia da Exaltação da Cruz. O seu corpo foi sepultado no hospital onde serviu por mais de 40 anos. Alguns anos mais tarde, foi aberta a sua sepultura, os seus vestidos não apresentavam sinais de decomposição, o seu corpo era intacto, igual ao dia em que foi sepultada.

Jesus revela a Santa Catarina de Genova, o Purgatório e o Inferno.

Através do Divino fogo com a qual foi purificada na vida mortal, ela pode entender o estado das almas do Purgatório. Jesus lhe disse: "A alma é como ouro, deve ser purificada no fogo".

Revelou a ela que como o sol não pode penetrar em uma superfície coberta, assim e ao mesmo modo, também a chama do seu amor não pode penetrar nas almas que blocam o resistem a receber o seu Amor Purficador, porque Ele respeita a liberdade dos homens.

A alma que não deseja ser purificada na vida terrena e não encontra prazer na purificação, deverà sofrer uma purificação mais forte no Purgatório. Porque aqui na terra encontra complacência e consolação no Senhor.

As chamas com as quais a alma é purificada aqui na terra, são as chamas do amor divino, no Purgatório as chamas que queimam e purificam todos os nossos pecados não são chamas do amor divino por isto causam dor, angústia: não existe compaixão. E mesmo que o nosso amor pelo Senhor cresce, não tira nem diminui o tormento que se sente, mesmo quando se percebe os raios do Amor de Deus.» in http://digilander.libero.it/monast/purga/porto/caterina.htm



Amarante - Cineclube de Amarante apresenta "Sacanas Sem Lei", na próxima Sexta-feira às 21H30!

«CineClube de Amarante apresenta: "Sacanas Sem Lei"
Cinema Teixeira de Pascoaes
6ª Feira às 21: 30
Telefone: 255 431 084

Sacanas Sem Lei

Título original: Inglourious Basterds
De: Quentin Tarantino
Com: Brad Pitt, Diane Kruger, Daniel Bruhl, Mike Meyers, Michael Fassbender, Mélanie Laurent, Eli Roth, Christoph Waltz
Género: Drama, Guerra
Classificacao: M/16
ALE/EUA, 2009, Cores, 154 min.
Quentin Tarantino junta-se a Brad Pitt, Diane Kruger, Daniel Bruhl, Christoph Waltz, Mike Meyers, Michael Fassbender e Mélanie Laurent num tributo a "Quel Maledetto Treno Blindato", um filme de guerra italiano, de 1978, realizado por Enzo Castellari e que saiu nos EUA com o título "The Inglorious Bastards".
Durante a II Grande Guerra assistem-se a corajosas lutas: do tenente Aldo Raine (Brad Pitt), conhecido como Aldo, o Apache, especialista nos escalpes e líder dos Sacanas, um grupo de soldados americanos escolhidos para espalhar o terror entre os nazis, eliminando-os com especial requinte; de Bridget von Hammersmark (Diane Kruger), uma famosa actriz alemã que na verdade colabora com a Resistência Francesa; e de Shosanna (Mélanie Laurent), uma rapariga judia sobrevivente ao massacre da sua família que acaba em Paris, a gerir um cinema durante a ocupação dos alemães.
Nessa sala de cinema, durante a grande estreia de "O Orgulho da Nação", um filme de propaganda nazi, em que o próprio Hitler e os principais líderes tinham previsto marcar presença, o grupo dos Sacanas e Shosanna cruzam-se com um objectivo comum: a destruição do III Reich.

«Justiça poética e outros assuntos
Por: Luís Miguel Oliveira (PÚBLICO) em 26 de Agosto de 2009

Ao centrar o filme no poder das imagens e das palavras, Quentin Tarantino dá a "Sacanas sem Lei" uma dimensão que transcende em muito a questão da Segunda Guerra Mundial.
Faríamos mal em acreditar que "Sacanas sem Lei" é o simples filme de aventuras na Segunda Guerra Mundial que a publicidade (alguma, pelo menos) tem querido vender. Tarantino recolhe elementos de múltiplos filmes de aventuras, na Segunda Guerra Mundial e não só (em certos momentos, a memória do "western", como género e como "mundo", é extremamente importante), mas o que faz com eles está bem longe de ser simples ou, sequer, típico. Por outro lado, e isto também é uma razão, esta Segunda Guerra Mundial não é bem a que conhecemos. Ou é a que conhecemos mas com um "twist", o "twist" suficiente para a lançar numa espécie de universo alternativo. Na cena crucial de "Sacanas sem Lei", quando as pilhas de rolos de película de nitrato pegam fogo ao estado-maior do Terceiro Reich, torna-se claro que Tarantino não reconstitui, reinventa, e que o seu filme é um exercício de história alternativa, de história ficcional.
Não necessariamente implausível nos seus pormenores decisivos: a película de nitrato ardia facilmente (como, se por mais nada, o leitor saberá através do "Cinema Paraíso" de Tornatore...) e os nazis gostavam muito de assistir a estreias de gala dos seus filmes de propaganda. Essa cena do incêndio, e como Tarantino não se tem cansado de dizer em entrevistas, reflecte o "poder do cinema" de modo simultaneamente "literal e metafórico". Ora tendo o Terceiro Reich vivido pelo cinema, e sido em parte não negligenciável uma construção para o cinema, que aqui o Terceiro Reich morra pelo cinema é menos um cúmulo absurdista do que um fecho de círculo, tão lógico e inevitável como qualquer outro. Num certo sentido, a Segunda Guerra de Tarantino é uma guerra decidida pelas imagens, combatida com as imagens.
Mais uma vez, o exagero é muito leve: toda a propaganda de qualquer dos lados em conflito sabia-o bem, fosse o lado dos alemães, dos americanos ou dos ingleses (Churchill chegou a comparar um filme, o "Mrs Miniver" de Wyler, a um "bombardeiro"). Elemento essencial da propaganda, consistia numa apropriação da imagem do inimigo, para a desviar, para a tornar na caricatura de si próprio. Em "Sacanas sem Lei" isto é, mais uma vez, "literal e metafórico": tudo se joga pela maneira como se podem controlar, interferir, dominar, as imagens do inimigo. É o que faz Shosanna, a miúda judia que gere o cinema que é o lugar central da acção, quando interpõe, por entre as imagens do filme de propaganda dos nazis, planos de si própria, em estética quase "riefenstahliana", a anunciar aos presentes o que lhes vai acontecer (e o plano em que o ecrã está já a ser consumido pelas chamas mas ainda se vê a imagem da rapariga a gritar algo como "olhem bem para mim, eu sou o rosto da vingança judaica!" é o plano mais absolutamente assombroso de "Sacanas sem Lei"). E é, a outro nível, o que fazem os "Bastardos", o grupo de americanos que dá ao nome ao filme mas tem uma presença quase secundária (em termos de "screen time", pelo menos), com a história das suásticas cravadas nas testas dos nazis que encontram pelo caminho: usar a imagem do inimigo, dominá-la, e utilizá-la contra ele (alguns dos nazis de "Sacanas sem Lei" terão tido mais dificuldade em viver anonimamente na América do Sul, depois da guerra, do que os seus equivalentes da vida real).
Justiça poética, claro, que como sabemos não tem forçosamente a ver nem com "justiça" nem com "poesia". É outra das coisas que liga "Sacanas sem Lei" aos filmes de Tarantino como "Kill Bill" ou "Deathproof"; e a personagem de Shosanna, cuja família é morta na primeira sequência, obviamente se aparenta com as mulheres em missão de vingança desses filmes.
Filme sobre imagens, "Sacanas sem Lei" não é menos um filme sobre palavras. Tarantino, dialoguista genial que chega ao ponto, nas entrevistas, de dizer que se vê como um "escritor" antes de ser ver como um cineasta, constrói praticamente todas as sequências como "peças de conversa", integralmente assentes num delicado equilíbrio do poder decorrente da linguagem e de quem a usa, e de como a usa - não é por acaso que uma das cenas mais prodigiosamente tensas de "Sacanas sem Lei" (a da taberna, com o jogo das adivinhas) decorre sob o signo dos sotaques e das expressões idiomáticas (mesmo quando são apenas gestuais, como descobre o pobre oficial inglês interpretado por Michael Fassbender). E ao centrar o filme, com uma expressão quase teórica, no poder das imagens e das palavras, no poder da linguagem visual e da linguagem falada, Tarantino conquista-lhe uma dimensão fria, "intelectual", nem por isso demasiado subterrânea, que transcende em muito a questão da Segunda Guerra Mundial. É um filme sobre o poder e sobre os instrumentos do poder, que hoje já não são analógicos mas digitais. Como se pega fogo a um monte de ficheiros de computador?
Por: João Lopes (DIÁRIO DE NOTICIAS) em 27 de Agosto de 2009
Picasso, heterodoxia e antinazismo
Com Brad Bitt, Mélanie Laurent e Christoph Waltz (prémio de melhor actor em Cannes), Inglourious Basterds/Sacanas sem Lei é um filme em que Quentin Tarantino põe à prova as fronteiras da história e da dramaturgia clássica.
Dos EUA chegam-nos ecos de algumas polémicas sobre o grau de “verdade” dos factos encenados por Quentin Tarantino em Sacanas sem Lei. Parece-me uma discussão pueril, enredada nas exigências desse “verismo” de telejornal que nos quer reduzir a crianças inertes, para sempre amarradas aos bancos da escola. É mesmo uma discussão que nos faz recuar ao ponto de começarmos a pôr em causa a Guernica de Picasso porque os cavalos não estão muito “parecidos”... Será preciso lembrar que a questão da “aparência” figurativa ou factual não basta para entender o que aconteceu nas artes dos últimos 150 anos?
Sim, é verdade que Quentin Tarantino introduz delirantes derivações na sua “reconstituição” da Segunda Guerra Mundial, nomeadamente no tratamento de uma viagem de Adolf Hitler a Paris. Acontece que ele não está a fazer um tradicional filme de guerra. É mesmo duvidoso que Sacanas sem Lei se possa classificar, apenas, como filme de guerra (quanto mais não seja porque a expressão remete para um género altamente codificado da produção cinematográfica dos anos 40/50). Tal como em Pulp Fiction (1994) ou Jackie Brown (1997), a convocação de mil e uma referências cinéfilas desemboca numa mesma questão, central e obsessiva: o poder devastador das palavras. É verdade: Sacanas sem Lei é, no essencial, um filme de longos e elaboradíssimos diálogos através dos quais compreendemos que a identidade de cada um se está constantemente a decidir através da maior ou menor coincidência do seu corpo com a sua voz. Ou, se preferirem: da sua imagem com as suas palavras. Será preciso acrescentar que, em tempos de banalização digital, estamos perante uma complexa e exuberante celebração da dimensão mais carnal do cinema? Acredito que os mais inquietos se mostrem perturbados com a heterodoxia dos artistas e perguntem: e a ideologia? Essa é fácil: é antinazi.»

"Inglourious Basterds" - [(2009)] - Sacanas Sem Lei: Trailer (Sub/Legenda: PT-PT)

"Sacanas sem Lei" - 3º trailer (leg)

Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto - Curso CEF JARDINAGEM 2009-2010!



Grandes Jardineiros que embora preguiçosos para estudar, são Boas Pessoas!


24/11/09

Amarante - Nota Informativa dos Vereadores do PSD sobre a Votação da Construção do Novo Quartel da GNR.

AMARANTE: PSD absteve-se de votar sobre proposta para a construção do quartel da GNR

«PSD Amarante


Nota informativa à Comunicação Social
Amarante, 19 de Novembro de 2009

A história da construção do novo quartel para a GNR começou há mais de 15 anos, a grande maioria dos quais com maioria Socialista no Executivo Municipal e com um Governo do mesmo Partido.

Em 1998, após vários anos de inércia e indecisão, o Executivo Socialista propôs-se a contrair um empréstimo para a aquisição de um terreno para a GNR, proposta essa aprovada por unanimidade, em reunião da Câmara e também da Assembleia Municipal. Na altura, já se tratava de uma obra urgente, cuja conclusão se previa para 1999. Não aconteceu.

No ano 2000, o Executivo Socialista apresentou uma proposta para a aquisição das instalações da antiga Adega Cooperativa pela quantia de 225.000 contos, proposta esta também aprovada por unanimidade, em reunião da Câmara e da Assembleia Municipal. 

Nessa altura, a respeito deste espaço, o Sr. Presidente da Câmara sustentava, e passamos a citar: “Enquanto não se souber qual o modelo, o mais harmonioso possível, de desenvolvimento futuro desta zona nobre da cidade, é a todos os títulos inconveniente urbanizar-se este espaço e o modo mais eficaz de o evitar é o do Município o adquirir”; assim visando impedir a especulação imobiliária e fazendo crer que iria promover a realização de um estudo de requalificação para toda aquela área. Também não aconteceu.

Entretanto, passaram mais três anos de indecisões, negociações e estudos e, só em 10 de Fevereiro de 2003, é que surge a proposta do Sr. Presidente no sentido de a Câmara manifestar a Sua Excelência o Senhor Ministro da Administração Interna “A sua disponibilidade para que o novo quartel da GNR possa ser instalado na antiga Adega Cooperativa de Amarante, património do município, mediante contrato a celebrar entre a Câmara e o Governo que não implique a cedência do direito de propriedade e em que se preveja que as obras de adaptação do actual edifício, ou a construção dos novos edifícios fiquem a cargo da Administração Central.”

Também esta proposta foi aprovada por unanimidade. No entanto, só passados mais 4 anos sem nada ter sido feito (dois deles com o PS em maioria absoluta na Câmara), é que esta matéria vem novamente à Câmara, através de proposta do Sr. Presidente apresentada na reunião de 29 de Outubro de 2007, com o seguinte teor: “Aprovação da minuta do Protocolo a celebrar entre o Município de Amarante e a Direcção Geral de Infra-estruturas e Equipamentos (DGIE), para a construção do novo Quartel do Destacamento da GNR de Amarante” (nas instalações da antiga Adega Cooperativa). 

Nesta proposta, o Município cedia toda a área da antiga Adega e ficava com o encargo que demolir o edifício. O protocolo previa, designadamente, que o Governo se comprometia a elaborar o projecto, cujo programa devia ter a aceitação da GNR e a iniciar a construção no prazo de dois anos a contar da data da assinatura (notar bem: até dois anos após a assinatura do protocolo e não de imediato como depois se pretendeu fazer crer). Em tal reunião, foi proposto pelo Movimento Amar Amarante o estudo de outros locais, uma vez que o início de construção ainda iria demorar dois anos, não seria por mais 2 ou 3 meses necessários para a escolha do local adequado, que a GNR ou os munícipes sairiam prejudicados. 

Nessa altura, após alguma discussão, nomeadamente sobre a localização para a construção do quartel, um dos então Vereadores do PSD solicitou que o assunto fosse deliberado na próxima reunião de Câmara, solicitação que mereceu deliberação favorável do Executivo.

Na reunião da Câmara de 12.11.2007, a proposta é de novo trazida à discussão. Nesta reunião, é apresentada uma proposta pelo PSD que, em síntese, refere a necessidade e urgência de providenciar à GNR novas instalações, salienta os avanços e recuos deste processo e refere as já citadas palavras do Sr. Presidente quando, em 2000, pretendeu comprar o espaço da antiga Adega Cooperativa. O PSD solicitou ainda, naquela proposta, que o executivo obtenha uma série de informações, tais como: Qual o corpo policial a instalar (nº de efectivos); qual a área necessária; qual o custo de demolição; se existia algum instrumento de planeamento para aquele local. Avança-se também que não seriam necessários mais do que 3.500 m2 para o Quartel.

Devido à falta de tais elementos e esclarecimentos, o PSD rejeitou a proposta do Partido Socialista.

Na reunião da Câmara de 07.04.2008, o Sr. Presidente apresenta nova proposta, com nova minuta de Protocolo, em que refere, nomeadamente: Os custos de demolição do actual edifício serão suportados pela DGIE; haverá uma empreitada única – demolição e construção – e quem lançará a obra a concurso será a Câmara; o Município cede em direito de superfície apenas parte do artigo urbano nº 509, com a área total de 5.250 m2, isto é, de acordo com as reuniões havidas no local, manter-se-á o parque de estacionamento nas traseiras – artigo rústico nº 90 com a área de cerca de 4.950 m2.

Esta nova proposta levou o então Vereador do PSD a congratular-se pela mudança de atitude da Câmara, até porque, no espaço de cerca de cinco meses, devido à rejeição da proposta apresentada pelo Sr. Presidente da Câmara em Novembro de 2007, o PSD contribuiu para poupar ao Município umas centenas de milhares de euros (vejamos: a área cedida passou para metade e deixou de ser a Câmara a suportar o custo demolição do edifício). Contudo, o Vereador do PSD voltou a refazer as questões já referidas anteriormente, que continuaram por esclarecer, acrescentando a necessidade de a Câmara contactar a DGIE no sentido de esta indicar qual a implantação, no espaço à disposição, do edifício e da área para a construção do quartel. Além disso, lembrou que o PSD propôs, para o orçamento de 2008, a realização de um concurso de ideias que envolvia a Adega Cooperativa e que estava ainda por concretizar.

Assim, por tais motivos, o PSD rejeitou novamente a proposta do Sr. Presidente da Câmara.
Abre-se aqui um parêntesis para consignar que o PSD apresentou efectivamente, aquando da negociação para o orçamento de 2008 e no sentido de viabilizar a sua aprovação, várias propostas, entre as quais um concurso de ideias para a requalificação urbanística do Campo da Feira, envolvendo o Largo Sertório de Carvalho, o Bairro Cancela de Abreu, a Av. General Vitorino Laranjeira e a antiga Adega Cooperativa, até ao lugar do Sobreiro. Esta proposta - que vinha, aliás, na sequência da promessa do Dr. Armindo Abreu aquando da aquisição do terreno da antiga Adega, em 2000 - foi aceite pelo Sr. Presidente da Câmara, que a incluiu no orçamento para 2008 e se comprometeu a executá-la. Porém, a verdade é que o Sr. Presidente faltou à sua palavra e não honrou o seu compromisso, tendo inclusivamente excluído esta proposta do orçamento para 2009.

Posteriormente, na reunião da Câmara de 02.06.2008, foi apresentada uma proposta pelo Movimento Amar Amarante, em que se sugerem vários locais alternativos para a construção do quartel da GNR, a qual foi aprovada. Porém, o Sr. Presidente da Câmara também nunca deu execução a esta proposta, numa atitude de pura arbitrariedade e de absoluto desprezo pelas deliberações do Executivo.

De salientar aqui as palavras do então Vereador do PSD proferidas naquela reunião, em que referiu ser insólito que o Sr. Presidente viesse imputar a terceiros a não construção do quartel da GNR, quando durante anos a fio, em consecutivos mandatos com maioria, não conseguiu concretizar tal construção.

Por último, na reunião do Executivo de 01.09.2008, o Sr. Presidente da Câmara, sem nada fazer entretanto, veio apresentar exactamente a mesma proposta que já havia sido rejeitada pela Câmara em Abril daquele ano, o que, para além de constituir uma falta de respeito pelas instituições e pelas regras democráticas, revelava a sua estratégia de culpabilização alheia pela sua própria inabilidade. Nessa altura, é obvio que a então Vereadora (substituta) do PSD rejeitou novamente a proposta, lembrando ao Sr. Presidente que não estavam esclarecidas as questões oportunamente apresentadas pelo PSD e que continuava a faltar o estudo de requalificação urbanística da zona.

Posteriormente e sobretudo durante o período eleitoral, o Sr. Presidente da Câmara aproveitou todas as oportunidades para imputar ao PSD a não construção do quartel da GNR.
O PSD refutou reiteradamente tal acusação, lembrando ao Sr. Presidente que, para que tal construção fosse viabilizada bastaria, tão simplesmente, que ele esclarecesse as questões que lhe foram oportunamente colocadas e, sobretudo, que mandasse fazer um estudo de requalificação da zona em causa (que ele próprio tinha prometido aquando da aquisição da Adega Cooperativa no ano de 2000 e conforme proposta do PSD que ele incluiu e se comprometeu a executar no orçamento para 2008).

Porém, o Sr. Presidente preferiu não honrar a sua palavra e o seu compromisso, antes persistindo, teimosa e arrogantemente, como ainda agora se viu, em nada esclarecer e em não mandar fazer qualquer estudo ou plano, assim demonstrando que nunca esteve verdadeiramente preocupado em construir o quartel para a GNR, mas sim em fazer de tal construção uma arma de arremesso político contra a oposição, com a qual pretendeu angariar dividendos eleitorais.

É por isso que o Sr. Presidente da Câmara volta agora com a mesma proposta, sem nada ter esclarecido ou feito entretanto, tentando prolongar a sua estratégia. Porém, o PSD não vai continuar a alimentar este jogo político do Partido Socialista.

Apesar de lamentar o facto de o Sr. Presidente da Câmara não honrar a sua palavra e os seus compromissos, entende que as instituições e os cidadãos amarantinos não devem ser prejudicados com tal falta de honorabilidade política.

Foi por este motivo que optámos pela abstenção na passada segunda-feira, visando não só impedir que o executivo socialista continue, injustificada e eternamente, a vitimizar-se e a culpabilizar o PSD pela sua própria inércia, mas também dar-lhe a oportunidade de, ao fim de tantos anos, concretizarem finalmente um projecto que, como se viu, só ainda não está concretizado por razões que lhes são total e exclusivamente imputáveis.

Não obstante tal posição, continuamos convictos da necessidade de ser elaborado um estudo de requalificação de toda aquela zona, que permita evitar que se cometam mais erros devido à falta planeamento (como aconteceu com outros investimentos de todos nós bem conhecidos), bem como, usando as palavras do Sr. Presidente, permita o “desenvolvimento harmonioso desta zona nobre da cidade”, onde existem bairros sociais a necessitar de reabilitação urgente (Cancela de Abreu e Chantuada) e instalações escolares e de saúde a exigir uma perspectiva estratégica, integrada e ordenada de desenvolvimento urbano, assente numa mobilidade eficaz.

O Sr. Presidente da Câmara ainda está a tempo de “emendar a mão”, de honrar a sua palavra e o seu compromisso, mandando elaborar aquele simples mas tão necessário estudo. Tudo faremos para que, a bem de Amarante e dos amarantinos, isso venha a acontecer.

Com os nossos melhores cumprimentos,

Os vereadores do PSD»

23/11/09

Rua da Saudade - Bela Forma de Reinventar a Boa Música Portuguesa e Homenagear o Grande Poeta José Carlos Ary dos Santos!


«Chegou esta semana às lojas «Rua da Saudade», disco que recorda a obra de Ary dos Santos 25 anos após a sua morte.
O poeta é celebrado através de 11 canções compostas por Fernando Tordo, Nuno Nazareth Fernandes e Tózé Brito. Mafalda Arnauth, Susana Félix, Viviane e Luanda Cozetti cantam as letras originais de Ary dos Santos.
«Estrela da Tarde», «Cavalo à Solta», «Canção de Madrugar» e «Retalhos» são alguns dos temas incluídos num trabalho produzido por Renato Jr.
Ouve aqui algumas das canções de «Rua da Saudade»» in http://diario.iol.pt/musica/rua-da-saudade-ary-dos-santos-mafalda-arnauth-susana-felix-viviane-luanda-cozetti/1102555-4060.html




Luanda Cozetti - Retalhos - (Rua da Saudade)

Viviane - "Cavalo à Solta" - (Rua da Saudade)

Mafalda Arnauth - "Estrela da Tarde" - (Rua da Saudade)

Susana Félix - "Rua da Saudade" - (Canção de Madrugar)

(Rua da Saudade)

ARY DOS SANTOS (Homenagem )

Ary dos Santos - "Muitos Homens na Prisão" - (1977)

Ary dos Santos - "Tomar Partido"

Ary dos Santos - "A António Saunier"

Ary dos Santos - "A Um Célebre Mulato"

Ary dos Santos - "Poeta Castrado"

Ary dos Santos - "Poeta Castrado"

"Espectáculo de Homenagem a ARY DOS SANTOS - POETA DE CANÇÕES"

OT2 - Gala 16 - (Meedley Ary dos Santos)

(Funeral de Ary dos Santos)


"Poeta Castrado, Não!
Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo   dromedário
fogueira de exibição
teorema   corolário
poema de mão em mão
lãzudo   publicitário
malabarista   cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado   não!

Os que entendem como eu
as linhas com que me escrevo
reconhecem o que é meu
em tudo quanto lhes devo:
ternura  como já disse
sempre que faço um poema;
saudade que   se partisse
me alagaria de pena;
e também uma alegria
uma coragem serena
em renegar a poesia
quando ela nos envenena.

Os que entendem como eu
a força que tem um verso
reconhecem o que é seu
quando lhes mostro o reverso:

Da fome já não se fala
é tão vulgar que nos cansa
mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?

Do frio não reza a história
a morte é branda e letal
mas que dizer da memória
de uma bomba de napalm?

E o resto que pode ser
o poema dia a dia?
Um bisturi a crescer
nas coxas de uma judia;
um filho que vai nascer
parido por asfixia?!
Ah não me venham dizer
que é fonética a poesia!

Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:
Demagogo   mau profeta
falso médico   ladrão
prostituta   proxeneta
espoleta   televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado   não!"

José Carlos Ary dos Santos"