30/03/09

Quando Jesus quis Ensinar e não conseguiu... devido ao Modelo de Avaliação de Sócrates!

«Parábola do Professor!

«Naquele tempo, Jesus subiu ao monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. Depois, tomando a palavra, ensinou-os dizendo:

Em verdade vos digo, bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles...

Pedro interrompeu: Temos que aprender isso de cor?
André disse: Temos que copiá-lo para o caderno?
Tiago perguntou: Vamos ter teste sobre isso?
Filipe lamentou-se: Não trouxe o papiro-diário.
Bartolomeu quis saber: Temos de tirar apontamentos?
João levantou a mão: -- Posso ir à casa de banho?
Judas exclamou: Para que é que serve isto tudo?
Tomé inquietou-se: Há fórmulas, vamos resolver problemas?
Tadeu reclamou: Mas porque é que não nos dás a sebenta e pronto!?
Mateus queixou-se: eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus presentes, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada, tomou a palavra e dirigiu-se a Ele, dizendo:

Onde está a tua planificação?
Qual é a nomenclatura do teu plano de aula nesta intervenção didáctica mediatizada?
E a avaliação diagnóstica?
E a avaliação institucional?
Quais são as tuas expectativas de sucesso?
Tendes para a abordagem da área em forma globalizada, de modo a permitir o acesso à significação dos contextos, tendo em conta a bipolaridade da transmissão?
Quais são as tuas estratégias conducentes à recuperação dos conhecimentos prévios?
Respondem estes aos interesses e necessidades do grupo de modo a assegurar a significatividade do processo de ensino-aprendizagem?
Incluíste actividades integradoras com fundamento epistemológico produtivo?
E os espaços alternativos das problemáticas curriculares gerais?
Propiciaste espaços de encontro para a coordenação de acções transversais e longitudinais que fomentem os vínculos operativos e cooperativos das áreas concomitantes?
Quais são os conteúdos conceptuais, processuais e atitudinais que respondem aos fundamentos lógico, praxeológico e metodológico constituídos pelos núcleos generativos disciplinares, transdisciplinares, interdisciplinares e metadisciplinares?

Caifás, o pior de todos, disse a Jesus:
Quero ver as avaliações do primeiro, segundo e terceiro períodos e reservo-me o direito de, no final, aumentar as notas dos teus discípulos, para que ao Rei não lhe falhem as previsões de um ensino de qualidade e não se lhe estraguem as estatísticas do sucesso. Serás notificado em devido tempo pela via mais adequada. E vê lá se reprovas alguém! Lembra-te que ainda não és titular e não há quadros de nomeação definitiva.

... E Jesus pediu a reforma antecipada aos trinta e três anos...»

Excelente parábola que me foi enviada por muitos colegas e amigos!»



Natação: As nadadoras do F.C. do Porto passeiam a sua superioridade, mais uma vez!

«Provavelmente os melhores campeonatos de sempre!

Terão sido estes, provavelmente, os melhores Campeonatos Nacionais de sempre para o F.C. Porto! Por entre as emoções fortíssimas não é fácil ser conclusivo, mas prevalece uma certeza: Não haverá melhor registo nos últimos 20 anos. Depois de ter sido Campeão Nacional de Clubes Feminino, o Dragão está de volta ao domínio da natação pura nacional. Os Campeonatos Nacionais de Juniores e Seniores que hoje terminaram, no Estádio Universitário de Lisboa, foram totalmente dominados pelo F.C. Porto Império Bonança, que conseguiu 19 títulos de Campeão Nacional, 12 medalhas de prata, 5 de bronze e 10 recordes nacionais (3 absolutos e 4 sénior femininos e 3 júnior masculino). Todos os 16 nadadores que integraram a equipa do F.C. Porto Império Bonança foram Campeões Nacionais! Apesar da ausência da Olímpica Sara Oliveira, que decidiu «descansar» durante esta época para realizar um estágio profissional nos Açores, a nossa equipa esteve absolutamente imparável, justificando o título deste artigo. O domínio foi tão grande que o F.C. Porto foi mesmo o clube mais medalhado, com um número de insígnias de ouro superior ao somatório do segundo e terceiro classificados. Mais uma demonstração de grande vitalidade!» in site F.C. do Porto.

29/03/09

Censurados - Mais uma Banda Portuguesa que animou a Malta nos idos anos 80!




Censurados - "Censurados"

CENSURADOS - "Coxa"

Censurados - "Clip Tu ó Bófia"

CENSURADOS - "Revolução" - (Rehearsal)

Censurados - "Alecrim"

CENSURADOS - "Sopa"


Censurados feat. Zeca Afonso - "O que faz falta"

Censurados - "Quero Ser Eu"

Censurados - "Não Vales Nada"


Censurados - "Animais"

CENSURADOS - "Animais" - (Rehearsal)

Censurados - "Melhores Dias Virão"

Censurados - "Não"

Censurados - "Enquanto a Noite Cai"

Censurados - "Fui"

Censurados - "É Difícil" - (Official Videoclip)

Censurados - "É Dificil"

Tim - "É Dificil" - (Censurados)

Censurados - "Tentei Dar-te A Mão" - (Vídeo alternativo)

Censurados - "Sentados ao balcão"

Censurados - "Venenosa"

Censurados - "Amigo"

CENSURADOS - "Loucura" - (Rehearsal)

Censurados - "Americano Gordo"

CENSURADOS - "Americano Gordo" - (Rehearsal)

Censurados - "Angústia"

Censurados Com Jorge Palma - "Estou Agarrado a Ti"

CENSURADOS - "Venenosa" & "Não" - (Rehearsal)

Censurados + Xutos & Pontapés - "Remar, remar"


Censurados - "Johnny Guitar"

«Censurados

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Censurados

Origem Lisboa
País Portugal Portugal
Período 1988 - 1999
Gênero(s) Punk Rock
Gravadora(s)
Integrantes João Ribas, Orlando Cohen, Samuel Palitos e Fred Valsassina
Ex-integrantes
Página oficial
Os Censurados nasceram em Lisboa no ano de 1988, pelo antigo vocalista da banda Ku de Judas, João Ribas, juntando-se-lhe Samuel Palitos, Orlando Cohen, o ex-membro dos Peste & Sida e, Fred Valsassina.

Índice

[esconder]


[editar] História

Os Censurados começaram por tocar ao vivo. Muito. As letras, em português, eram simples e directas, refrões fortes que traduziam o sentimento da juventude da era Cavaquista. O primeiro registo em vinil, na compilação "Feedback 001" incluiu os temas Senhores Políticos, Não Vales Nada e Está a andar de Mota (um instrumental). Tu ò Bófia, Não Vales Nada, Angústia, Senhores Políticos eram temas fortíssimos que foram passando de cassete em cassete e eram entoados em coro nos concertos muito antes do lançamento do álbum "Censurados", em 1990. Este disco é um álbum histórico que foi aclamado pela mais importante fanzine dedicada ao Punk e Hardcore na altura, a Maximum Rockn'Roll (EUA) apesar (ou não) das letras em português, o que mostra a qualidade das composições e sobretudo das prestações dos músicos.
Em 1991 editam o 2º álbum "Confusão" e passam o anos seguintes na estrada. Em 1993 sai o "Sopa" com o single de mesmo nome e uma participação de Jorge Palma na música "Estou agarrado a ti". O ano de 1994 é o ano da despedida, mas antes participam no tributo a Zeca Afonso, "Filhos da Madrugada" com a reedição do tema O que faz falta.
Em 1998 a editora "El Tatu" de Tim reedita os álbuns "Censurados" e "Sopa".
Em 1999 os Censurados reaparecem, para rejubilo dos fãns, participando no tributo de Xutos & Pontapés, "XX Anos XX Bandas". Participaram na tourné de promoção desse disco com os Xutos, mas ao contrário do que se esperava os Censurados ficaram por aí, e nunca mais voltam.
Em 2006 é lançado a biografia da banda, "Censurados Até Morrer", escrita por Augusto Figueira e Renato Conteiro.

[editar] Elementos

  • João Ribas (voz, guitarra)
  • Orlando Cohen (guitarra)
  • Fred Valsassina (baixo)
  • Samuel Palitos (bateria)

[editar] Discografia

  • 1990 - Censurados
  • 1991 - Confusão
  • 1993 - Sopa
  • 1999 - Censurados ao Vivo [gravado na Queima das Fitas, em Coimbra em Maio de 1999]

[editar] Participações


[editar] Ver também


[editar] Ligações externas


"Amigo
Censurados

Quantas vezes eu preciso de dizer
se não for por ti nunca mais consegues ver
Se te metes noutra.. noutra igual
tu vais que te vais sair...sair muito mal

Agora ouve o que te digo
para a outra vez chamas-me amigo
Por eu te fazer compreender
mas eu não sei como eu consigo

Ás vezes encontro-te no meio da rua
e tu só dizes que vais fazer umas compras
Cravas-me uns copos...Pedes-me boleia
Tu nem sabes como vais sair...sair dessa teia

Agora sei quais essas compras
se ja não sei por quem me tomas
pois tornou-se tudo tão estranho
verás que ai nunca me engano

Amigoooo
Amigooooooo

Agora ouve o que te digo
para a outra vez chamas-me amigo
Por eu te fazer compreender
mas eu não sei como eu consigo"

Selecção Nacional: Portugal 0 vs Suécia 0 - Nem o Dragão inspirou a Selecção!

«Portugal empata com a Suécia (0-0)
29 de Março de 2009, 04:41

Portugal e Suécia não foram além de um nulo no marcador em jogo a contar para o apuramento do Mundial 2010. Queiroz não colocou Deco e Hugo Almeida no onze titular e apostou em Danny e Tiago na frente de ataque. Bosingwa saiu lesionado num jogo em que a selecção nacional desperdiçou várias oportunidades de golo. Um saldo negativo após 26 remates.

A selecção de Portugal entrou na partida com muita troca de bola e passes em profundidade para a velocidade de Ronaldo e Simão. Bosingwa com diversas arrancadas na direita desequilibrou no ataque português, permitindo maior liberdade de movimentos a Cristiano Ronaldo, mas nem o "melhor do mundo" conseguiu introduzir a bola na baliza nórdica.

Pepe e Raul Meireles pressionavam bem o meio-campo permitindo a Tiago e a Danny trocarem a bola junto da pequena área. Pepe a fazer de pivot estendia a pressão defensiva junto da baliza da Suécia.

Portugal sem uma referência no último terço do terreno não conseguiu materializar em golo a sua superioridade em campo. Bosingwa foi substituído por Rolando no final da primeira parte. O lateral direito lesionou-se na coxa esquerda. Ricardo Carvalho actuou no lado direito o resto do jogo.

Na segunda parte, a Suécia quase marcou por intermédio de Larsson aos 51 minutos, após uma desatenção da defesa de Portugal. O guarda-redes Eduardo esteve seguro e não permitiu que o avançado sueco marcasse o golo.

A meio da segunda parte, Queiroz coloca em campo Deco e Hugo Almeida para desfazer o nulo no marcador. O médio do Chelsea entrou muito bem na partida e teve nos pés duas situações de golo. Portugal a jogar sob pressão tentou marcar mas o jogo acabou sem golos.

No final do jogo Ricardo Carvalho de cabeça quase marcou na sequência de um canto.

Com este resultado Portugal sobe ao terceiro lugar do Grupo 1, com os mesmos pontos que Albânia e Suécia. Dinamarca e Hungria lideram o grupo com 10 pontos cada.

Com a Dinamarca e a Hungria a venceram os respectivos jogos, Portugal precisava de vencer a partida para se adiantar na classificação. Os Dinamarques venceram em Malta por 3-0 enquanto os húngaros foram à Albânia vencer por 1-0.

Equipas titulares



PORTUGAL
– Eduardo; Bosingwa, Ricardo Carvalho, Bruno Alves e Duda; Danny, Pepe e Meireles; Cristiano Ronaldo, Tiago e Simão.



SUÉCIA
– Isaksson; Nilsson, Mellberg, Majstorovic e Johansson; Rasmus Elm, Kallstrom, Svensson e Holmen; Larsson e Elmander.

Carlos Queiroz:«Continuamos a acreditar»

Após o empate frente à Suécia (0-0) no Estádio do Dragão, o seleccionador nacional, Carlos Queiroz, afirmou em conferência de imprensa que ainda é possível atingir o apuramento para o Mundial 2010.

Jogadores portugueses ainda acreditam

Os jogadores da Selecção Nacional mostraram-se insatisfeitos com o resultado mas contentes com o jogo realizado. A Suécia conseguiu o empate mantém-se à frente de Portugal na corrida para o apuramento para África do Sul.
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Salvaram-se os Dragões Raúl Meireles, Bruno Alves e Rolando com excelentes exibições!

Novela FreePort continua com mais um capitulo a envolver o Eng. Sócrates!


Sócrates é "corrupto", diz Smith em DVD @ TVI 2009

Infantário-Creche "O Miúdo" - Exposição dos Trabalhos da Páscoa!





O vento dos últimos dias não deu tréguas aos trabalhos dos miúdos do infantário, mas a maioria lá se vai aguentando em pé. Muito trabalho que os magníficos profissionais desta instituição, Infantário-Creche "O Miúdo", conseguem fazer com a miudagem, cumprindo o seu Tema aglutinador deste ano lectivo: "Actividades Económicas do Concelho de Amarante". E assim se faz Educação em Amarante!

Amarante Religião - Hoje é Dia de S.º Lázaro, em Amarante!

«São Lázaro Discípulo e amigo de Jesus, irmão de Marta e Maria, residentes em Bethany, subúrbio de Jerusalém em Israel. Morreu e foi ressuscitado por Jesus vários dias após a sua morte a pedido de Marta onde Jesus por varias vezes se hospedou e a considerava uma excelente cozinheira. Teria sido a inabalável fé de Marta que teria dito 
"Não tem importância, Jesus vai cura-lo apesar de já estar morto. Vão chama-lo ". Diz a tradição que Lázaro já estava fedendo quando Jesus chegou para salva-lo. Não há dúvida que foi o maior milagre de Jesus. Segundo uma das varias tradições, Lázaro, Marta e Maria vão a França onde ele se torna o primeiro bispo de Marselha antes de ser martirizado. Em outra versão Lázaro e suas irmãs vão para Chipre onde ele se torna bispo de Kition ou Lamaka. As suas supostas relíquias teriam sido transladadas para Constantinopla e varias igrejas e capelas foram erigidas em sua honra na Síria. 
A Basílica de São Lázaro, santo padroeiro de Lanarka, construída em 890 DC era um templo cristão do quinto século no qual existia um sarcófago com a com a inscrição: "Lazarus, o amigo de Cristo". Isto reforça a tradição que ele viveu sua "segunda vida ressuscitado" em Kition, Lanarka. A devoção a Lázaro era muito comum na Igreja antiga. Sua festa é celebrada no dia 17 de dezembro.» in http://www.cademeusanto.com.br/sao_lazaro.htm ------------------------------------------------------------------------------- 
E lá estava o Sr. José da Padaria Pardal, quase sozinho, de ano para ano com cada vez menos gente, a vender os seus doces tradicionais... reflexos da crise?!


Sub-19: F.C. do Porto 3 vs Merelinense 0 - Dragões sempre a Somar na Fase Regular!

«Sub-19: Triunfo mantém cadência de topo

A formação de sub-19 portista somou um novo triunfo no Campeonato Nacional de Juniores A, recebendo e batendo a equipa do Merelinense, 3-0, em encontro da 27ª jornada da competição.
Um golo de Jaroslav, aos 16 minutos de jogo, outro de Alex, aos 86, e ainda outro de Eduardo, aos 90, deram forma à vitória azul e branca na recepção ao Merelinense, que reforça o comando portista no campeonato de sub-19.
Os Dragões lideram tranquilamente a Zona Norte da fase regular, quando estão por disputar três rondas na prova. Na próxima jornada, o F.C. Porto desloca-se ao terreno do Infesta, numa partida agendada para 4 de Abril.

Equipa do F.C. Porto frente ao Merelinense:

Rafael, Bosingwa, Roberto, Zé Pedro, Jaroslav, Dias, Alex, Cardoso, Jakubov, Miguel Galeão e Vitor Bruno

Substituições: Jaroslav por Claro (70m), Cardoso por Eduardo (76m), Miguel Galeão por Júlio Alves (81m)

Suplentes: Ruca, Paulinho, Hugo, Flávio

Marcadores: Jaroslav (16m), Alex (86m) e Eduardo (90m)» in site F.C. do Porto.

28/03/09

Hóquei Patins: F.C. Porto 5 vs Juv. Viana 5 (6-5, após prolongamento) - Dragões passam às Meias Finais da Taça de Portugal!

«Golo de ouro carimba apuramento portista

Um golo de ouro apontado por Ricardo Figueira aos três minutos do prolongamento, garantiu a vitória azul e branca frente à Juventude de Viana, 6-5, e o consequente apuramento portista para os quartos-de-final da Taça de Portugal.
Num encontro marcado pelo equilíbrio, que se fez notar dentro de rinque e no resultado da partida, foi a formação visitante que levou a melhor na primeira parte, chegando ao descanso em vantagem, 3-4, com os Dragões a responderem na segunda metade, dando a volta ao marcador. Os minhotos ainda lograram o empate a cinco golos que obrigou à decisão do jogo no prolongamento.Três minutos decorreram no tempo adicional até Ricardo Figueira decidir o duelo, através de um golo de ouro que carimbou a qualificação azul e branca para a próxima fase da competição. Para além de Figueira, também Reinaldo Ventura, por duas vezes, Caio, Pedro Moreira e Jorge Silva marcaram pela formação orientada por Franklim Pais.
Assegurada a presença portista entre as últimas oito equipas na Taça de Portugal, o F.C. Porto discute agora a revalidação do troféu no reduto do Candelária, numa partida marcada para 4 de Abril, referente aos quartos-de-final da competição.» in site F.C. do Porto.

Política Nacional - O Dr. Pacheco Pereira a analisar a tendência para a propaganda do Eng. Sócrates e seu (des)Governo!



«COISAS DA SÁBADO: O BEM CONTRA A “MALEDICÊNCIA”

(Primeiro e segundo.)

O nosso mago principal é especialista. Vejamos a sua ordem de trabalhos no Parecer para Aparecer. Parecer que se zela dia e noite pelo bem estar do Reino. Parecer que se está a fazer muita coisa boa e nenhuma má. Parecer que todas as “forças vivas” do Reino estão ordeiras atrás do Primeiro-ministro, e que, fora da luz radiosa que emana, só há trevas e danação. Parecer que tudo o que corre mal vem de lá de fora ou dos inimigos de dentro, sem nenhuma responsabilidade própria. Parecer que se o país não tivesse a “crise” que vem de fora, havia 150.000 empregos, crescimento fulgurante, finanças sadias, felicidade social ímpar. Parecer que tudo o que entrava este caminho glorioso é contra o Reino e o seu Povo. Fora de nós não há salvação. Fora de nós o caos. Fora de nós, apenas a intriga, a maledicência, a incompetência, a ignorância, a birra, os pequenos interesses, a confusão.» in Abrupto.
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Excelente análise do Dr. Pacheco Pereira ao carácter propagandístico do Eng. Sócrates e sua comitiva governamental!


27/03/09

Portugal mais uma vez na PlayBoy... boys, boys, boys! Moda Free-Tanga Boys!


Uma tanguinha à Portuguesa, num estilo Socrástico nativo!

Amarante Ansiães - Freguesia de Ansiães em Amarante, lá bem nos altos do Marão!









«A Freguesia

São Paio de Ansiães merece que comecemos por louvar a sua beleza.

De Sant'Anna Dionísio, deixamos o seguinte excerto: "Entra-se na zona florestal. Passa-se pelo vilarejo de Ansiães".

Do granito transita-se para o lombo xistoso do Marão, propriamente dito.

A paisagem começa a ser grandiosa; os horizontes, vastíssimos. Em dado instante descobre-se ao cimo o miradoiro da Boa Vista, sobre o qual se encontra a Pousada de São Gonçalo.

Ansiães dista dezoito quilómetros da sede do concelho.

No sudeste do concelho, já no limite com o de Mesão Frio, é uma das maiores freguesias de Amarante. É delimitada por Aboadela, Várzea e Candemil.» in http://www.amarante.pt/freguesias/ansiaes/

«Igreja Paroquial de Ansiães

Tipologia
 
Igreja de uma nave e capela-mor retangular, ambas com tetos de madeira.
Tem torre sineira adossada pelo lado sul.

Cronologia

 
Fundação da Igreja - admite-se que o corpo atual remonte ao séc. XVIII.
Supõe-se que a torre sineira e o altar-mor terão sido acrescentados no séc. XIX e a sacristia no séc. XX.

Estilo

 
Singela e de parco ornato, tanto no exterior quanto no interior, exceto a torre sineira, um pouco mais elaborada, é predominante o espírito “chão”.

Intervenções

 
A intervenção mais relevante terá sido a construção da torre sineira bem como o altar-mor, no séc. XIX, e o acrescento da sacristia no séc. XX.

Dedicação

 
S. Paio

Descrição

 
Planta longitudinal composta de nave única, capela-mor retangular, torre sineira e sacristia adossadas no lado sul. Volumes articulados com coberturas diferenciadas de 2 águas, no corpo da igreja, e 3 águas na sacristia.

A fachada principal é singela e despida de adorno, sendo dominada pela torre sineira, volumosa e de grossa área de implantação.

O conjunto é rematado por cornija e o vértice da cumeeira é encimado por cruz de granito, sendo os cunhais rematados com pirâmides do mesmo material.
A obra da sacristia adotou um desenho pobre, prescindindo da cornija, bem como das molduras das janelas e cunhais.

O conjunto perde por ter sido removido o reboco, o qual permitiria realçar as molduras, cunhais, cornijas e demais lavores do granito, que desta forma ficam visualmente dissolvidos no irregular aparelho da pedra não trabalhada que constitui as paredes.

O interior é estruturado em nave única, dividida em dois espaços pelo arco triunfal, que é bastante amplo, embora de reduzida proporção face à altura da nave.

Um lambrim de azulejos em azul está aplicado nas paredes laterais.

O teto da nave principal é de três planos, em estafe pintado de branco, o da capela-mor é de volta perfeita, revestido a madeira, sem ornamentos.

A iluminação da capela-mor é feita por um óculo redondo, rasgado para substituir uma janela que foi encoberta pela colocação do altar-mor. A iluminação da nave faz-se por duas janelas laterais de pequena dimensão.

O altar-mor é de feitura recente, ao gosto barroco, com colunas salomónicas e profusão de aplicações de talha simples a dourado. Tem dois nichos, um dos quais tem Stº António com menino, encontrando-se o outro vazio (ocasionalmente?).

A nave apresenta cinco altares laterais, sendo um de granito incrustado, dedicado a Nossa Senhora de Fátima. Dos restantes, todos embutidos, os dois mais próximos do arco triunfal são de fábrica idêntica ao altar-mor, sendo os outros dois de feitura recente, simplesmente revestidos a madeira envernizada e de integração duvidosa. Um daqueles acolhe uma pintura representando o Inferno / Santa Rita e S. Cristóvão, tendo o outro uma representação de Cristo crucificado.
Os mais recentes acolhem uma representação do coração de Cristo e uma Senhora com menino.

O coro, muito singelo, tem acesso pela escada do campanário.
Sob o coro está o batistério, embutido, de apresentação dissonante, por ter sido retirado o reboco da parede que o enquadra.» in http://www.amarante.pt/freguesias/ansiaes/index.php?op=conteudo&lang=pt&id=23

Cidade do Porto - Ponte das Barcas - 200 Anos depois... da grande tragédia!

Porto: o desastre da ponte das barcas numa pintura da época (1809). Autor desconhecido.  

«Porto: a tragédia da ponte das barcas, 200 anos depois
27 de Março de 2009, 12:02

Da tragédia da ponte das barcas, que ocorreu no Porto a 29 de Março de 1809, ficou uma imagem especialmente marcante. É um quadro de autor desconhecido feito por alguém que, enquanto a população aterrorizada fugia às baionetas e aos canhões franceses, se deixou ficar, não se sabe como ou porquê, e pintou o que então acontecia: as tropas napoleónicas que abriam fogo no cais da Ribeira; homens, mulheres e crianças em fuga; os corpos que caíam às aguas. Nesse dia, mais de 4000 mil habitantes da cidade morreram quando a ponte, assente em barcas que ligavam ambas as margens do Douro, colapsou, provavelmente devido ao peso.



Este quadro foi colocado depois onde estivera a ponte, e tornou-se local de romaria popular. Aí eram deixadas velas e dinheiro pelas alminhas – as "Alminhas da Ponte”, agora assinaladas na Ribeira por uma placa evocativa de Teixeira Lopes que continua a ser local de devoção. Quanto ao quadro, pintado depois a óleo, ficou à guarda da capela das Almas (ou das Taipas), na Cordoaria, que passou também a assegurar a gestão do dinheiro deixado nas Alminhas. É uma das imagens escolhidas para a exposição sobre o Porto e as invasões francesas que vai ser inaugurada, no Domingo, na Galeria do Palácio de Cristal.

O desastre da ponte das barcas, de que se comemoram este Domingo 200 anos, marcou a história e a memória dos portuenses. Várias iniciativas assinalam a data. No Sábado é apresentado um concerto coral intitulado “Portugal”, da autoria do cónego Ferreira dos Santos, que recria a tragédia, e que conta com mais de 500 coralistas e duas orquestras. No Domingo, para além da exposição, é inaugurada uma obra escultórica de Souto Moura, que terá uma parte em Gaia e outra no Porto, perto do local onde se encontrava a antiga ponte.

A ponte das barcas era um projeto de engenharia de Carlos Amarante. Era constituída por vinte barcaças ligadas por cabos de aço e, na altura, era a única que permitia atravessar o rio. Quando as tropas francesas do general Soult entraram na cidade, a população, em pânico, tentou a fuga para Gaia, mas a ponte não aguentou. Foi mais tarde refeita, mas só em 1843 foi inaugurada a nova ponte pênsil, que a substituiu.

Pontes semelhantes – assentes em barcas – têm sido utilizadas ao longo da história, devido à sua rapidez de construção, muitas vezes para permitir a passagem de tropas. A do Porto foi a primeira ponte deste género construída em Portugal como solução a mais longo prazo, e podia ser aberta para permitir a passagem do tráfego fluvial. Carlos Amarante foi autor de outras obras célebres da região norte do país, como o Bom Jesus e a igreja do Pópulo, em Braga; a Igreja da Trindade, no Porto; e a reconstrução das muralhas de Valença.

Veja também:
Invasões Francesas
Imagem do Arquivo Fotográfico de Lisboa: uma ponte de barcas sobre o rio Tejo, 1916
» in http://noticias.sapo.pt/info/artigo/986684.html

Dialetos - Crónicas em Mirandês pelo Dr. Amadeu Ferreira!



CRÓNICAS EM MIRANDÊS

«O mirandês é uma língua astur-leonesa, que pertence ao grupo das línguas românicas. Durante séculos foi uma língua de transmissão oral, tendo sido dada a conhecer à comunidade científica e estudada pela primeira vez por José Leite de Vasconcelos, no fim do séc. XIX. Estima-se entre 7 e 10 mil o número atual de falantes, incluindo os que habitam no Concelho de Miranda do Douro, em três aldeias do Concelho de Vimioso e os i/emigrantes. Foi oficialmente reconhecida pela lei nº 7/99, de 29 de Janeiro, aprovada por unanimidade pela Assembleia da República.

Com o objetivo de contribuir para manter viva esta língua, o Centro Nacional de Cultura decidiu destacar semanalmente neste portal as crónicas em mirandês publicadas no jornal Diário de Trás-os-Montes pelo Dr. Amadeu Ferreira, presidente da Associaçon de Lhéngua Mirandesa.

LA ROSQUILHA
Anquanto bestie la xambra nuoba, Antonhico dezie-le a la mai:
- Ah mai, se calha nun bai haber na percion ua rosquilha tan grande cumo la mie.
- Nien acuparanças!
- Pus nó, se fura un cachico mais grande aposque nien cabie na boca de l forno. Yá la puodo meter ne l braço?
- Bá, stá quieto senó nun sou capaç de te peinar.
Cun sue rosquilha ne l braço, Antonhico iba todo rifeiro rue arriba, pula mano de l pai. Assi, podie ir alantre de la percion, cumo ls homes i ls rapazes grandes, an pie ls pendones.
- Mira a ber se al garoto le dá gana de mejar, que hoije yá le besti las calças sien racha.
- Bai-te a tue bida que nós acá mos amanhamos.
Quando chegórun al sagrado, yá ls pendones sbolaixában pul Sagrado i ls andores ampeçában a salir de l’eigreija. San Roque i Santa Bárbela asperában na rue. Era la percion de l folar, la mais lharga de todas i an que nanhun santo quedaba n’eigreija, tirando l Senhor de la Buona Muorte que yá salira Quinta i Sesta Feira Santa.
Antonho miraba ls outros garoticos por baixo la gorra, a medir l’anchura de las rosquilhas. Inda nun bira outra cumo la del. Ls homes que parában a falar cul pai, atentában-lo:
- Ah Antonho, quaije sós tan grande cumo la rosquilha. Astanho yá sei adonde bou a comer l folar.
Antonho ancolhie-se, runseiro, agarrado a la pierna de l pai. Pa l anho inda le bou a pedir a mie bó Ana ua mais grande. I sentie l braço a crecer al modo que pensaba na rosquilha que le iba a pedir a la bó.
La percion habie ampeçado a andar. Antonho iba alantre cul pai, mesmo an pie la carreira de pendones. Nun fura ir agarrado a la mano de l pai i yá haberie dado ua chimpa.
- Tu nun te me pongas a mirar pa las aldragas de l cielo senó inda te bás a caier i a scachar la rosquilha. Apuis bás a ber cumo te çpacho pa tue mai, a cantar la muriana.
Antonho miraba pa l suolo, cun alguns stiercos inda por arrecolher, mas nun aguantaba muito tiempo sien mirar pa ls pendones. Parecie que lo ancandilában. De la parte de trás la percion oubie-se, sumida, la boç de las mulhieres a cantar l Alaluia. L cura dezie algo que nun s’antendie i lhougo las mulhieres tornában cul Alaluia. An pie ls homes iba-se melhor. Falában uns culs outros subre cumo stában a medrar ls panes, ls anxertos i cousas assi. Nesto, quando la percion yá iba nas eiras, bieno ua eiraçada tan fuorte que l pendon mais grande caiu-se al suolo. Lhougo ls homes que íban alantre se fúrun alhá a correr:
- Me cago nesta mocidade d’agora que nien fuorça ten, dixo l tiu que iba a falar cul pai d’Antonho.
- Antonho, agarra-me aqui l gorro que bou a botar tamien ua mano.
Antonhico, só biu l gorro de l pai na mano i ls homes a ajuntá-se al redror d’adonde caíra l pendon. Sien tirar ls uolhos dalhá, deixou-se quedar a ber l pendon chubir, nun sbolaixar que matraqueaba cula batida de l aire. Era l pai que lo asseguraba nas manos, culas piernas stancadas pa ls lados para aguantar melhor l’airaçada. Miu pai lhieba l pendon, ye mais fuorte que todos, pensou. Quando se botou a correr para ir a tener cul pai nien mirou nua poça d’auga, chena de lhama, lhougo delantre del. Dou ua chimpa tan grande que yá só se lhembra de star a chorar al cuolho dun tiu i sien la rosca ne l braço.
- La mie rosquilha, la mie rosquilha, you quiero la mie rosquilha!
Antre dues lhágrimas, biu la rosquilha toda scachada i amboznada ne meio de la lhama. I saltou a çupapos i a cuntapies al tiu que lo traie al cuolho.
- You quiero la mie rosquilha, la mie rosquilha!
L tiu puso-lo ne suolo pus nun aguantaba culs cuntapies.
- Mira, bai-te a tener cun tou pai, senó bai a tue mai que te faga outra.
Yá l pai lo agarraba al cuolho i falaba cul a ber se serenaba:
- Manda-me amolar la rosquilha i ben mas ye cumigo a lhebar l pendon grande.
L pai puso-lo a las scarranchicas i agarrou-se al pendon mais grande:
- Deixa ber, dixo pa l rapaç que lhebaba l pendon. Tu, Antonho, bota-le las manos senó you nun sou capaç de l aguantar. Agarra-lo bien, que el nun há-de fazer caçuada de nós.
Antonhico fui deixando correr las lhágrimas, mas agarrou-se al pendon. Quando mirou pariba i biu cumo sbolaixaba i la bara debelgaba cul aire, fui-se squecendo de la rosquilha. La bara era gorda, mas agarraba-la culas dues manos cun tanta fuorça que yá le dolien. A las scarranchicas de l pai, sentie-se a bolar i tan crecido que subertie porriba de todos. Mirou pa ls rapazes grandes i biu que nanhun lhebaba rosquilha anfilada ne l braço. Tamien cula rosquilha anfilada ne l braço nun dá para agarrar l pendon.
Mal la percion chegou outra beç al Sagrado, asperou que ls santos antráran n’eigreija. Apenas biu la mai, corriu par’eilha, cula xambra nuoba chena de lhama i l carreirones de las lhágrimas secas inda marcados na cara, i dixo-le:
- Ah mai, pa l anho acho que yá nun bou a querer la rosquilha.
I anquanto las mulhieres cantában ls últimos alaluias, Antonho ampalpaba la parte de trás las calças a quedar bien cierto de que yá nun tenien racha cumo las de ls garoticos pequeinhos. A la puorta l’eigreija, l pendon grande sbolaixaba inda cun mais fuorça. Pa l anho, pensou, nien que faga bien aire, bou-le a dezir a miu pai que dambos a dous somos capazes de fazer bida del.» in http://www.e-cultura.pt/DestaquesDisplay.aspx?ID=2565
Dr. Amadeu Ferreira


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